Publicação com informação e análise das realidades e aspirações comunitárias
Campinarte Dicas & Fatos NOVEMBRO / 2017
DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA GRATUITA
Um Informativo Digno de Você! MENSAL
Ano XXI - N.º 243 - Duque de Caxias - RJ - Fundado em 27/09/1996 / E-mail - campinarte@gmail.com - Tel.: - Claro (9)9116-5147 (WhatsApp)
Aos consumidores de drogas alvez você já tenha dito ou ouvido a infeliz afirmativa: Se eu uso drogas, o problema é meu, e ninguém tem nada a ver com isso. A droga só a mim prejudica. Se você pensa dessa maneira, gostaríamos de convidá-lo a fazer algumas reflexões a respeito, sob outro ponto de vista. Você já deve ter visto, ao vivo, pela TV ou nos jornais, a triste imagem de uma criança de oito anos de idade ou de um adolescente de doze, com uma metralhadora na mão, a serviço dos traficantes de drogas, não é mesmo? São cenas chocantes e deprimentes, você há de convir... NO ENTANTO, VOCÊ JAMAIS DEVE TER PENSADO QUE, USANDO DROGAS, ESTÁ COLOCANDO O DINHEIRO NA MÃO DO TRAFICANTE PARA QUE ELE COMPRE A ARMA E A COLOQUE NOS OMBROS DESSAS CRIANÇAS. Você já deve ter visto o sórdido espetáculo de uma mãe desesperada, com o coração sangrando e o rosto banhado em pranto, debruçada sobre o cadáver do filho querido que foi morto tentando fazer com que a mercadoria chegasse às suas mãos. Você, que é consumidor, talvez não tenha se dado conta, mas é um dos responsáveis pela violência gerada nesse disputado mercado das drogas. Você, que é usuário de drogas, ainda que seja de vez em quando, está contribuindo com a corrupção nutrida no submundo das drogas, e fomentando a disputa sangrenta pelo consumidor, que enche os bolsos dos poderosos do tráfico, dizimando vidas e matando esperanças. Lamentavelmente, a grande maioria desses consumidores não percebe que o mal que causam está longe de ser um problema seu, como afirmam. Não se dão conta de que seu vício é alimentado com sangue e lágrimas de muitos. Em nome da satisfação de seu egoísmo, o consumidor de drogas deixa um rastro de sangue sem precedentes... E responderá por isso perante as Leis Divinas, sem dúvidas. As mídias noticiaram o assassinato de um jornalista, que foi executado a sangue frio pelos donos do pedaço, que ele invadira, no cumprimento do seu dever de profissional comprometido com a verdade. O povo se manifestou. Houve passeatas, protestos e pedidos de justiça. Muito louvável, não há dúvida. Mas, quantos daqueles que empunharam a bandeira da paz e da justiça não terão contribuído para que aquela execução se realizasse? Quantos executivos que, sentados em suas poltronas de luxo criticam a violência, sem se dar conta de que esta é alimentada pela farta mesada que colocam nas mãos de filhos viciados. Você há de concordar que não haveria esse mercado infame das drogas se não houvesse o consumidor. Quando vemos a cínica expressão de um prisioneiro que comanda o terror de dentro da prisão, temos que admitir que ele age dessa forma porque tem costas quentes, e está seguro de que nada lhe acontecerá. E você, que é consumidor de drogas, está financiando esse mercado bilionário, alimentando esses tiranos cruéis que enriquecem graças a sua frágil vontade de encarar a vida de frente e de mente lúcida. Mas essas não são as únicas desgraças que um viciado provoca. Há aquelas que acontecem dentro do seu próprio lar. Aquelas capazes de dilacerar um coração de mãe ou de pai, de irmão ou de filho, com atitudes inconsequentes e egoístas. SE VOCÊ AINDA NÃO HAVIA PENSADO NESSA QUESTÃO SOB ESSE PONTO DE VISTA, PENSE AGORA. E, se pensar com sinceridade, perceberá que o vício está longe de ser um problema só seu, que só a você prejudica. Faça um balanço urgente e tome a decisão acertada: boicote as drogas. Empobreça esses abutres que se alimentam das vidas dos dependentes descuidados. Se lhe faltarem as forças, busque ajuda de profissionais especializados e confie seu coração àquele que foi e continua sendo o maior Psicoterapeuta de todos os tempos: Jesus Cristo. Seu atendimento é gratuito, basta buscá-lO através da oração. Se as drogas ainda não destruíram por completo o seu senso crítico, reflita agora sobre tudo isso e mude o rumo dos seus passos. Temos certeza de que você conseguirá. Redação do Momento Espírita / Em 5.7.2013.
T
As drogas e a família uso de drogas é um problema de grandes dimensões em todo o mundo. Atinge jovens e adultos, destruindo vidas e desestabilizando famílias e a sociedade. O termo droga é popularmente limitado às drogas ilícitas, mas não podemos esquecer de que o álcool e o cigarro, apesar de vendidos livremente, na maior parte dos países, causam vício de difícil reversão.
O
O assunto hoje ganha visibilidade devido ao grande contingente de usuários e ao grave problema da violência que acompanha o comércio ilícito. É muito comum o discurso de que o usuário de qualquer droga é uma vítima, cuja vontade foi totalmente destruída pela necessidade da substância química. Ora, esta afirmação compara o ser humano a um animal desprovido de raciocínio, de vontade e de autocontrole. Não esqueçamos de que, antes de ser viciado, o indivíduo decidiu experimentar. Depois decidiu repetir a experiência por ter gostado das sensações, do prazer e, nesse momento, fez uma opção consciente. Habitualmente o vício principia em idade jovem. Quase sempre, na qualidade de pais, costumamos negar a realidade, talvez por comodismo, talvez por medo das atitudes a tomar para coibir a continuidade do problema. Com o tempo, quando grandes somas de dinheiro são consumidas, ou quando ocorre violência doméstica, é comum venhamos a nos sentir vítimas. Muitos nos perguntamos a razão da queda de nossos filhos e não descobrimos a causa no seio familiar. No entanto, uma análise profunda do comportamento dos familiares pode revelar causas raramente admitidas. Como nos comportamos perante as leis? Será que respeitamos, sem exceções, as leis do nosso país ou será que desrespeitamos algumas delas com frequência, convivendo naturalmente com ilicitudes? Como nos comportamos perante a violência? Somos coniventes com pequenos atos de violência física ou verbal que ocorrem no ambiente familiar, ou de convívio social? Como nos comportamos diante de vícios morais como a inveja, a ambição, a corrupção? Tentamos livrar-nos de tais hábitos ou entregamo-nos a eles sem lutar por melhora? Como nos comportamos diante de vícios aceitáveis socialmente como o tabagismo e o uso de álcool? Filhos que nos veem fazer uso de álcool ou de cigarro, com a maior naturalidade, não vislumbram problema algum em usá-los, mesmo antes da maioridade, encarando a dependência química como algo normal. Como nos comportamos perante o crescente movimento de legalização do uso de drogas? Concordamos, somos indiferentes ou engajamo-nos em movimentos pacíficos e organizados na direção contrária? Ter filhos é uma verdadeira missão. Poucos de nós, ao decidir abraçar a tarefa, deixamos de lado hábitos errados ou abandonamos o egoísmo de nossos prazeres. Qualquer atitude nossa é percebida pela criança desde os primeiros anos de vida, quando a personalidade do indivíduo se forma e quando as más tendências podem ser corrigidas. Os filhos tendem a agir como seus pais. Se esperamos que nossos filhos sejam indivíduos corretos, dignos e respeitadores das leis, sem vícios morais ou físicos, devemos primar por ser exatamente assim. Reflitamos, portanto: se abraçamos ou desejamos abraçar a tarefa de educar um filho, será que não há nada a mudar, para melhor, em nossas atitudes? Redação do Momento Espírita / Em 09.02.2010.