Campinarte Dicas e Fatos - Edição - 239 - Jul / 2017

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Campinarte

Dicas Dicas && Fatos Fatos

Editorial

Campinarte Animal

Eleição é farsa – e qualquer um que a defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado!

DICAS, FATOS E FOTOS / LEIA, COMENTE E EECOMENDE

sse sistema eleitoral está falido e qualquer um que o defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado. Qualquer um que venha com aquele velho discurso de que “o povo precisa aprender a escolher seus candidatos” pode ser considerado no mínimo malintencionado. Esse sistema político está falido e bota tempo nisso, portanto, qualquer um que o defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado. As urnas eletrônicas não são confiáveis, qualquer um que as defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado. No atual sistema o voto só serve para o eleito, quando que para o eleitor vem tudo na base do contagotas (quando vem) e qualquer um que o defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado. Todo aquele que vive criticando o atual sistema e continua votando, apoiando candidaturas ou até mesmo se candidatando, pode, sim, ser considerado, no mínimo, mal-intencionado! Se não é boa a atual situação na educação, saúde, economia, segurança, etc., precisamos entender que tudo isso são os efeitos de uma crise moral e qualquer um que negue tal fato pode, sim, ser considerado no mínimo, mal-intencionado!

E

Huayrãn Ribeiro

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TENHO CARA DE PALHAÇO?

Os animais, nossos irmãos uando nascem, despertam a atenção e o carinho dos humanos. São engraçadinhos, frágeis, tão pequenos. Cãezinhos de raças diversas são requisitados pelas crianças que desejam fazer deles seu brinquedo. E assim, eles são levados para casa. Por vezes, adquiridos a alto preço, pelo pedigree, pela pureza da raça. Enquanto pequenos, tudo é levado à conta de peraltices próprias de quem está descobrindo o mundo ao seu redor. A criança o leva para todo lugar, e o cãozinho a segue, sempre fiel. Não é raro que durmam juntos e, à mesa, o animalzinho fica ao lado, aguardando os bocados que o pequerrucho lhe passa à boca. Brincam juntos no jardim, no interior da casa, nas piscinas. A criança nem sempre é suficientemente cuidadosa e por vezes, pisa na cauda do cão, puxa-lhe as orelhas, aperta-o em demasia. O animal solta um latido meio sufocado, dizendo da dor que sentiu, mas continua fiel, nem pensando em revidar a agressão, mesmo involuntária. Pulam, saltam, correm um atrás do outro, enquanto as horas vão somando os dias... Cresce o animal. Agora, já não é tão engraçadinho assim. Ele solta pêlo por todo lugar e, porque ninguém lhe ensinou o que ele podia e o que não podia fazer, é castigado porque arranhou o sofá da sala. Porque mordeu o chinelo recém comprado. Porque rasgou a bola, com os dentes. E, até mesmo, porque as suas necessidades fisiológicas foram feitas em lugares inapropriados. A criança também cresce. Os interesses mudam. E, um dia, o animal que vivia em uma família, rodeado por todos, dentro de casa, gozando da confiança doméstica, se vê colocado no quintal. Mas, como faz buracos, traz terra para o piso da garagem, ele é preso a uma coleira e uma corda. Ao menos fosse em lugar confortável. Contudo, por vezes, fica exposto ao sol, à chuva, ao vento. Preso. Suas pernas desejam correr, pular. Sua cauda abana a cada barulho significativo, seu bem conhecido, que os ouvidos registram: o carro chegando; a algazarra das crianças vindo da escola; o barulho da bola quicando no muro, no chão, na mão, no muro... Quando as luzes se acendem na casa, ele olha e fica aguardando que alguém se lembre dele, outra vez. Finalmente, chega um dia em que ele é colocado no carro da família. Vai alegre. A viagem é longa, por estradas que não acabam nunca. Então, o veículo estaciona. Ele corre para fora, esperando que alguém o chame, que corra atrás dele. Mas, logo percebe que o carro fecha as portas de novo e arranca, perdendo-se na poeira da estrada. Ele corre, tenta alcançar. Por que eles não param? Por que o esqueceram? Indesejável, foi abandonado. A partir daí, sua vida será um peregrinar pelas estradas, pelas ruas, à cata de comida, água, um lugar para morar. Cachorro sem dono. Não chegue perto. Ele pode morder. Não toque nele. Deve estar doente. Veja como está magro. Cachorro de ninguém. Seus dias acabarão logo mais, sob as rodas de um automóvel, ou por enfermidade ou tristeza. * * * Pensemos, olhando nossos animais de estimação, como os estamos tratando. São seres vivos: têm fome, sede. Sentem cansaço, calor, frio. Sobretudo precisam de afeto, de atenção. Os animais estão sob a guarda e proteção dos homens. Assim dispôs a Lei Divina: que servissem ao homem e o homem, de sua vez, os protegesse e amparasse. Não percamos de vista este dever para com nossos irmãos inferiores, os animais. Redação do Momento Espírita. Em 20.05.2008. ..:: Momento Espírita ::..

Q

Um velho transtorno de Volta à Sta. Cruz da Serra ponto de ôni bus que fica enfrente ao Shopping Família em Santa Cruz da Serra tem servido (principalmente nos finais de semana e feriados) de estacionamento, prejudicando usuários do transporte coletivo. Os coletivos são obrigados a parar fora da baia (à vezes em fila dupla) causando uma série de transtornos naquela localidade. Era a mesma coisa no passado, até que um belo dia, o governo anterior resolveu fazer uma alteração: o ponto de ônibus ficaria mais adiante enfrente a um supermercado próximo ao sinal. Muito bem, o atual governo alterou novamente a localização do tal ponto de ônibus trazendo-o de volta a sua antiga localização, enfrente ao Shopping Família, só que junto com o ponto de ônibus vieram também velhos transtornos que sempre aporrinharam a população de Santa Cruz da Serra e bairros vizinhos. Resumo: muda pra lá, muda pra cá e continua tudo como antes, o povo que se dane!

O

Será que eles pensam realmente que todo mundo tem cara de palhaço, assim como eu?

Huayrãn Ribeiro


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