Escola Vinde Meninos com Classe nas Arte

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Informativo Trimestral - Distribuição Gratuita Abr. / Mai. / Jun. / 2018 Ano 3 - N.º 10 - Irajá - RJ - Fundado em 01/01/2016

Breve História do Bairro de Marechal Hermes m dos bairros planejados da cidade do Rio de Janeiro, Marechal Hermes tem uma história que se mistura com momentos marcantes do passado do Brasil. Fundado em 1913, Marechal Hermes foi todo projetado, como em outros casos, em torno de uma linha férrea. O Bairro começou a ser construído em 1911. A base da arquitetura é modernista. Dois anos depois, no dia primeiro de maio de 1913, com a presença do então Presidente da República, Hermes da Fonseca, Marechal Hermes foi inaugurado. “Marechal foi o primeiro bairro operário e o terceiro projetado do Brasil. Antes veio a Vila Militar e o Campo dos Afonsos”, conta o historiador Maurício Santos. O responsável pelo desenho do bairro foi o engenheiro Palmyro Serra Pulcheiro. A planta inicial, que passou por mudanças ao longo dos anos, previa ruas largas e arborizadas, com 1350 edificações, entre moradias, escolas, bibliotecas, praças, hospitais, creches e espaços comerciais. Em 1914, com o término do governo de Hermes da Fonseca, a sequência dos projetos para o Bairro foi abandonada. Nesse período, uma parte da imprensa e da sociedade criticava a obra, que na opinião deles, era cara demais e não contava com moradias populares, acessíveis aos operários. Das 1350 edificações somente 165 foram entregues no prazo. Por conta da forte presença de descendentes de portugueses, neste início, o Bairro ficou conhecido como “Portugal Pequeno”. Muitos desses moradores iniciais seriam exhabitantes de residências no Morro do Castelo, demolido na mesma época. Contudo, a prioridade acabou sendo para quem tinha contatos e influência nos órgãos públicos que faziam a distribuição de pessoas para as novas casas erguidas em Marechal. Na década de 1930, durante o governo Getúlio Vargas, os trabalhos no Bairro foram retomados. Após uma intervenção urbana e política no projeto inicial, Marechal Hermes foi, enfim, terminado. Bastante movimentado no campo da gastronomia, sobretudo aos finais de semana, o Bairro tem uma das batatas fritas mais famosas da cidade. Marechal Hermes tem um jardim projetado pelo famoso paisagista Roberto Burle Marx. As ruas, arborizadas como no projeto inicial, possuem algumas casas valorizadas pelo mercado imobiliário. Apesar dos percalços históricos (alguns bem brasileiros), o Bairro seguiu bem ao longo dos tempos.

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RE S P O N S Á V E L T É C N I C A : DRA. VILMA MARTINS DURAÇÃO DO CURSO / 3 MESES ESTÁGIO GARANTIDO NO LAR MÃE RITINHA

Breve História do Bairro de Marechal Hermes (por Felipe Lucena)

Foto Acima: A Estação Ferroviária Foto Abaixo: Rua Carolina Machado, anos 1940 Fonte / diariodorio.com/historia-do-bairro-de-marechal-hermes

Curso de Cuidador de Idosos e Auxiliar de Creche Local / Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes

Terças e Quintas das 18 às 21 hs Sábados das 13 às 18 hs

Rua / Sta. Barbara, nº 6 / Parque Bom Menino / Irajá / WhatsApp 98770-7725 /E-mail: vilmamartins11@hotmail.com


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ESCOLA VINDE MENINOS

FIQUE SABENDO

Trava-Línguas

UM TOQUE DE POESIA

Trava-Línguas são um tipo de parlenda, jogo de palavras que faz parte da literatura popular. O trava-língua é uma frase difícil de recitar em decorrência da semelhança sonora das suas sílabas.

QUANDO ENTRAMOS

NO

CAMINHO

DO

AMOR ETERNO!

EXISTEM PROBLEMAS QUANDO O CAMINHO É O AMOR? EXISTEM BARREIRAS QUANDO O CAMINHO É O AMOR? EXISTEM TRISTEZAS QUANDO O CAMINHO É O AMOR? QUANDO O CAMINHO É O AMOR, VAI TUDO BEM, QUANDO O CAMINHO É O AMOR, HÁ LUZ NO HORIZONTE, NÃO HÁ SECURA NA FONTE, QUANDO O CAMINHO É O AMOR, NA VIDA DA GENTE. QUANDO O CAMINHO É O AMOR, O ESCURO SE FAZ CLARO, QUANDO O CAMINHO É O AMOR, NUNCA ESTAMOS TRISTES, POIS O AMOR DO CAMINHO NÃO NOS DEIXA SOZINHOS, COM ELE, O AMOR, VAMOS, POIS A TUDO RESISTE! QUANDO O CAMINHO É O AMOR, E POR ELE ENTRAMOS, TODOS OS TROPEÇOS VÃO FICANDO PARA TRÁS, QUANDO O CAMINHO É O AMOR, TUDO NOVO SE FAZ, NOVOS HORIZONTES, OLHANDO PARA OS MONTES, SOCORRO NOS TRÁS.

* Num ninho de mafagafos há sete mafagafinhos. Quando a mafagafa gafa, gafam os sete mafagafinhos. * Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem. * A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha. *O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o tempo respondeu ao tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem. *Se percebeste, percebeste. Se não percebeste, faz que percebeste para que eu perceba que tu percebeste. Percebeste? *O Rato roeu a rica roupa do rei de Roma! A rainha raivosa rasgou o resto e depois resolveu remendar! *Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros. * O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar. * Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores. * Olha o sapo dentro do saco. O saco com o sapo dentro. O sapo batendo papo e o papo soltando o vento.

QUANDO O CAMINHO E O AMOR RELUZENTE, QUE ENTRA NA VIDA DA GENTE, TUDO SE FAZ NOVO, POIS O AMOR DO CAMINHO É JESUS! QUE ME DEU A LUZ PARA SEMPRE! CONFIANTE PROSSIGO, NESTE CAMINHO, CAMINHANDO JUNTINHO AO AMOR QUE É JESUS, SEGUINDO A PALAVRA DO VERSO 6, DO CAP. 14 QUE DIZ... EU SOU O CAMINHO E A VERDADE E A VIDA! CAMINHANDO VOU NESTE CAMINHO DE PURA LUZ! NENHUM MAL PODE RESISTIR QUANDO; O CAMINHO É O AMOR! VENHO DE LONGE VENHO DE LONGE E AINDA NÃO CHEGUEI, E NEM SEI QUANDO CHEGAREI, MAS SEI QUE; CAMINHANDO VOU ATÉ CHEGAR, PASSE O TEMPO QUE PASSAR. CAMINHANDO VOU, NO BOM CAMINHO, EMBORA POSSA PARECER APERTADO, POR ELE SEGUIREI AO ENCONTRO DO REI QUE ME AMA... COM AMOR VERDADEIRO, QUE ABRANGENDO, O MUNDO INTEIRO, A MIM INCLUINDO. E O PORTAL, QUE POR ELE SE ABRIU, JÁ PASSEI. E DESTE CAMINHO NÃO VOLTAREI. VENHO DE LONGE AVISTANDO OU CONTEMPLANDO TANTOS QUE COMIGO VIERAM, E POR MIM PASSARAM VOLTANDO. MAS COMO ISTO SE PODE EXPLICAR? É PRECISO CONHECER O AMOR VERDADEIRO AQUELE QUE ABRANGE O MUNDO INTEIRO, E ESTÁ SEMPRE À FRENTE COMO UM FANAL, É SÓ PARA ELE OLHAR E NUNCA SE DESVIARÁ. EM NOSSAS MÃOS COLOCA UMA CARTA ABERTA, OU UM MAPA QUE NOS GUIA PELO CAMINHO, COM ELE APRENDEMOS CADA DIA, AS VOLTAS QUE MUNDO DÁ. PARA ELE JAMAIS VOLTAR, É BOM NESTE CAMINHO ESTAR, ATÉ JESUS VOLTAR! EU VENHO DE LONGE. MARIA DA GLORIA, 23 – 11 – 2017.

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EXPEDIENTE FUNDADO EM 01/01/2016 POR MARIA DA GLORIA F. PACHECO DIAGRAMAÇÃO, FOTOS, ARTE FINAL E PESQUISA: EQUIPE CAMPINARTE E-MAIL: PROJETOVINDEMENINOS@GMAIL.COM BLOG / ESCOLAVINDEMENINOS.BLOGSPOT.COM

RUA STA. BÁRBARA 06 - IRAJÁ - RJ - 99313-4419


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HOMENAGEM

NOVIDADES

EDUCADORA DÉBORA SEABRA RECEBE MEDALHA TIRADENTES

Tailandesa Patcharamon Sawana usa os pés para escrever no quadro negro e ensinar os alunos

Na cerimônia, Detran entregou as primeiras carteiras de identidade para pessoas com deficiência, fruto de lei aprovada na Casa

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m uma sessão solene marcada pela inclusão social, a educadora Débora Araújo Seabra de Moura recebeu, nesta segunda-feira (21/05), a Medalha Tiradentes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), maior honraria da Casa. A história de Débora foi notícia depois que ela se tornou a primeira educadora do Brasil com Síndrome de Down. Este ano, ela voltou a ocupar as páginas dos jornais depois de sofrer comentários preconceituosos em redes sociais feitos pela desembargadora Marília Castro Neves Vieira.“Recebo essa medalha com muito carinho e divido com todas as pessoas com Síndrome de Down do Brasil. Temos muito trabalho pela frente para que a inclusão seja com i maiúsculo”, disse ao receber a honraria solicitada pelo deputado Jânio Mendes (PDT) . “Estou aqui pelo direito de estudar, namorar, dar opiniões. Pelo direito de ser cidadão”, completou a educadora que se mostrou ansiosa para apresentar a Medalha aos alunos e à equipe com quem trabalha. A cerimônia contou com a participação de pesquisadores, gestores públicos e pais de pessoas com deficiência. O deputado Jânio Mendes destacou a importância desses atores contra as desigualdades. “Eles estão na luta para a construção de uma sociedade melhor e inclusiva, que repudia toda e qualquer forma de preconceito e abre janelas para o desenvolvimento”, declarou Mendes.Após ser alvo de ofensas na internet, a professora virou o jogo e viu viralizar a resposta dada à sua agressora. “Eu ensino muita coisa para as crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito pelas outras”, dizia o bilhete escrito à mão. Débora atua há mais de 10 anos na área da educação, é autora do livro “Débora Conta Histórias” (cuja contracapa é assinada pelo escritor João Ubaldo Ribeiro) e realiza palestras no Brasil e no mundo sobre o combate ao preconceito em sala de aula. Depois da repercussão do caso, a desembargadora publicou um novo texto, desta vez pedindo desculpas para Débora e também por ter compartilhado fake news sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada em março. Depoimentos / A mãe da homenageada, Margarida Seabra, foi uma das pessoas que participaram da cerimônia. Além de falar sobre a filha, ela deu um recado aos pais das pessoas com deficiência. “Não desistam nunca da inclusão de seus filhos. As coisas podem não ser como aquela tão sonhada tranquilidade, mas nós vamos conseguir. Com luta, amor e teimosia”, disse. Fernanda Honorato, a primeira repórter com Síndrome de Down do mundo, também veio prestigiar a entrega da medalha à Débora, “grande amiga e parceira que amo de paixão”. “Você, com sua garra, é um grande exemplo para todos nós”, disse à homenageada. “Estamos aqui para ensinar esse povo a não ter preconceitos”, completou sob fortes aplausos da plateia. Documentação especial / Na cerimônia, também foram entregues as primeiras unidades da Carteira de Identificação para Pessoa com Deficiência, cuja emissão foi autorizada pela Lei 7.821/17, também de autoria do deputado Jânio Mendes. O documento, uma maneira de resguardar os portadores, não é obrigatório e é emitido pelo Departamento de Trânsito (DetranRJ). “Hoje, estamos dando o pontapé inicial na execução deste projeto”, declarou André Mônica, vice-presidente do órgão. André explicou que a maior diferença entre as carteiras está nos dizeres “Pessoa com deficiência” sobre a foto do cidadão. Além do documento, ainda poderá ser solicitado um crachá com informações como especificação do tipo de deficiência, contato para emergências, descrição dos remédios de uso contínuo e de tipos de alergia. “Teremos muito trabalho pela frente. Em 2010, o IBGE já mostrava que cerca de 3,9 milhões de habitantes do estado tinham algum tipo de deficiência, quase 25% da nossa população”, disse o vice-presidente do Detran.Vinicius Ferreira, de 25 anos, faz parte desta estatística. Ele possui autismo de grau leve e disse que, agora, a sua documentação está completa. “É uma carteira de identidade mais verdadeira, pois a deficiência faz parte de quem eu sou. Eu tenho muito orgulho de ser assim”, declarou.Para a mãe, Eleonora Lima, a carteira diferenciada é um divisor de águas. “Eu acho que esse documento pode abrir portas para o mercado de trabalho e fazer ele ser mais respeitado. O meu filho é super responsável e tem total condição para isso”, contou. “A pessoa com deficiência tem muita coisa boa para oferecer, basta saber aproveitar”, finalizou orgulhosa. Como solicitar / Para solicitar a carteira, é preciso realizar o agendamento através do site do Detran ou pelos telefones 3460-4040 (para Região Metropolitana) ou 0800-020-4040 (para o interior do estado). O cidadão deverá comparecer ao posto de identificação, levando laudos médicos que comprovem sua condição e também quaisquer tipos de alergias, além de receitas dos medicamentos de uso contínuo. O prazo para a entrega é de 15 dias.

A cada começo de ano, os novos alunos da professora tailandesa Patcharamon Sawana costumam se surpreender em sala de aula. Ela não tem braços e escreve no quadro negro com os dedos do pé. Mas não é só isso que7 impressiona. Patcharamon só começou a cursar a escola quando tinha 20 anos. Durante sua infância, nenhum colégio de sua província queria aceitá-la. Ela só pôde estudar após uma lei permitir o acesso de pessoas com deficiência a escolas comuns. “Ainda me lembro do meu primeiro dia de trabalho. Meus alunos ficaram espantados em me ver usando meu pé para escrever no quadro negro”, diz. Ambiciosa, Patcharamon não parou de estudar – ela acabou de se formar em Direito.

“Hoje, estou fazendo um exame de habilitação que me permitirá trabalhar na profissão”, diz ela. “Quero poder pagar minhas contas sendo advogada para sustentar minha família e ensinar os outros”, acrescenta. Os estudos permitiram expandir os horizontes de Patcharamon. “Não queria que os outros ditassem o que eu poderia ou não poderia fazer porque sou deficiente”, diz. “Quero romper com a norma social que os outros criaram para quem tem algum tipo de deficiência”, conclui.


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DICAS DE LIVROS

Meio Ambiente Inteligência artificial ajuda a proteger primatas da extinção

Fábulas A corrida de sapinhos Monteiro Lobato Era uma vez uma corrida de sapinhos. Eles tinham que subir uma grande ladeira e, do lado havia uma grande multidão, muita gente que vibrava com eles. Começou a competição. A multidão dizia: – Não vão conseguir! Não vão conseguir! Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo. E a multidão a aclamar: – Não vão conseguir! Não vão conseguir! E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranquilo, sem esforço. No final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele. Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO!

Moral: Quando queremos fazer alguma coisa que precise de coragem não devemos escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir. Seja surdo aos apelos negativos.

Malala, a Menina que Queria Ir Para a Escola / No primeiro livro-reportagem destinado ao público infantil, a jornalista Adriana Carranca relata às crianças a história da adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina. Na obra, a repórter traz suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição dos termos mais importantes para entender a vida desta menina tão corajosa.

Clarice Lispector. Para Meninas e Meninos - Volume 3 / Clarice Lispector, uma anti escritora popular do Brasil, que rompeu as regras literárias e abandonou uma vida de princesa para voltar a sua terra. Escrevia contos, novelas e crônicas enquanto seus filhos brincavam ao seu redor, e tinha um cachorro louco que comia cigarros.

Acombinação reconhecimento facial e inteligência artificial já é conhecida entre humanos. A polícia chinesa consegue encontrar qualquer um dos milhões que perambulam pelas grandes cidade do país com a ajuda de câmeras e computadores que combinam os traços dos habitantes com o banco de dados do governo. A tecnologia agora chegou ao mundo animal. Um novo software inventado pela Universidade Estadual de Michigan faz o mesmo com primatas, só que, nesse caso, no lugar de ameaçar a privacidade das pessoas, ajuda a preservar diversas espécies ameaçadas. “A intervenção é necessária para deter e reverter esses declínios populacionais”, disse Anil Jain, professor de ciência da computação e engenharia e autor do estudo. “O reconhecimento facial automatizado é uma maneira de ajudar a combater essas perdas.” Cerca de 60% dos primatas do planeta estão ameaçados de extinção. Do total de 504 espécies já registradas, 300 delas correm risco, incluindo gorilas, macacos, gibões, lêmures, lóris e outros. Apesar de estarem espalhadas por 90 países, dois terços das espécies estão em apenas quatro países: Brasil, Indonésia, Madagascar e República Democrática do Congo. E sofrem com a perda de habitat pelo desmatamento e tráfico ilegal. Para tentar mudar o panorama de intenso declínio das populações, os pesquisadore criaram o PrimNet. O programa usa redes neurais, tecnologia de inteligência artificial que permite desde carros autônomos a robôs para observar e entender nosso mundo. Com eles, biólogos do mundo todo podem baixar um aplicativo para Android, chamado PrimID, e fotografar os primatas que encontram em campo ou são resgatados do tráfico. Com precisão superior a 90%, o cientista consegue sabe pelo aplicativo qual espécie de primata se trata. Para complementar a PrimNet, a equipe de cientistas criou um aplicativo para Android, o PrimID. Pesquisadores da área agora podem tirar uma foto de um macaco dourado, soltá-lo no aplicativo e identificar o primata em questão com um alto grau de confiança. “Planejamos ampliar nossos conjuntos de dados de primatas, desenvolver um detector de faces de primatas e compartilhar nossos esforços por meio de sites de código aberto”, contou Jain. Dessa forma, se um macaco for encontrado capturado, com sua fotografia é possível identificar de onde ele veio e, com os dados coletados, ajudar a focar melhor os esforços para impedir futuros crimes ambientais. (Fonte: Revista Galileu)

O macaco e o gato Monteiro Lobato Simão, o macaco, e Bichano, o gato, moram juntos na mesma casa. E pintam o sete. Um furta coisas, remexe gavetas, esconde tesourinhas, atormenta o papagaio; outra arranha os tapetes, esfiapa as almofadas e bebe o leite das crianças. Mas, apesar de amigos e sócios, o macaco sabe agir com tal maromba que é quem sai ganhando sempre. Foi assim no caso das castanhas. A cozinheira pusera a assar nas brasas umas castanhas e fora à horta colher temperos. Vendo a cozinha vazia, os dois malandros se aproximaram. Disse o macaco: – Amigo Bichano, você que tem uma pata jeitosa, tire as castanhas do fogo. O gato não se fez insistir e com muita arte começou a tirar as castanhas. – Pronto, uma… – Agora aquela lá… Isso. Agora aquela gorducha… Isso. E mais a da esquerda, que estalou… O gato as tirava, mas quem as comia, gulosamente, piscando o olho, era o macaco… De repente, eis que surge a cozinheira, furiosa, de vara na mão. – Espere aí, diabada!… Os dois gatunos sumiram-se aos pinotes. – Boa peça, hem? — disse o macaco lá longe. O gato suspirou: – Para você, que comeu as castanhas. Para mim foi péssima, pois arrisquei o pelo e fiquei em jejum, sem saber que gosto tem uma castanha assada… O BOM-BOCADO NÃO É PARA QUEM O FAZ, É PARA QUEM O COME.


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História Brasileira

FIQUE SABENDO

A REVOLTA DA CACHAÇA

Dia do Cortador de Cana 12 de Agosto OS CORTADORES DE CANA-DE-AÇÚCAR E O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

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cachaça hoje tida como pro duto cultural passou por momentos complicados durante a Revolta da Cachaça, no final de 1660 e começo de 1661, no Rio de Janeiro. O país sofria com a crise do açúcar, motivada pela expulsão dos holandeses das terras brasileiras, em 1654, e os produtores de cana-de-açúcar já não obtiam os mesmos lucros de outrora, além de enfrentarem a alta concorrência. Dessa forma, tiveram que pensar em alternativas para aumentar os seus ganhos, como a intensificação da exploração do produto e aumento do número das plantações. Os portugueses, que tinham a sua própria bebida conhecida como bagaceira, feita a partir do bagaço da uva, não gostaram nada da concorrência e muito menos da divisão de lucros. Desde antes da crise do açúcar, os colonizadores passaram a tomar medidas para diminuir a ameaça da fabricação da aguardente, foi proibido então o consumo da caninha, em 1635. Mas como os soldados não podiam controlar todo o território ou os principais estados produtores, como o Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia, muitos moradores ignoraram as leis. Doze anos depois, os lusitanos criaram a Companhia Geral do Comér-

cio, acreditando que esta seria uma solução ao problema. A empresa tinha controle de quase todos os produtos e claro, de todas as bebidas alcoólicas, mesmo assim a cachaça vinha prosperando e no mesmo ano passou a ser contrabandeada para a Angola. Foi então, como última medida, que os lusitanos resolveram proibir a produção da aguardente e do funcionamento dos alambiques, se alguém fosse pego descumprindo as leis da corte, poderia ser preso e extraditado para a África. Para provar que desta vez falavam sério, os portugueses destruíram muitos alambiques e queimaram os navios que transportavam a cana. No mesmo ano, o então governador do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá e Benevides, visando o enorme lucro gerado em torno da bebida, liberou o consumo e fabricação da cachaça, porém para usufruir deste benefício, a população teria que pagar impostos considerados abusivos. A cobrança fez com que a Companhia Geral do Comércio ficasse furiosa, mas mesmo assim Salvador de Sá continuou com a prática e durante uma viagem a São Paulo, deixou seu tio Tomé Correia de Alvarenga no poder e pediu para que este colocasse soldados nas ruas para cobrar as taxas, o que deixou a população revoltada. Moradores da região de São Gonçalo do Amarante, organizaram um motim e liderados por um importante fazendeiro, Jerônimo Barbalho, deram inicio a revolução. Foram até a Câmara pedir todo o dinheiro de volta e o fim dos impostos, medida que foi logo aceita por Tomé. Porém, os moradores continuavam insatisfeitos, queriam tirar Alvarenga do poder e contavam com o apoio dos soldados. Alvarenga antecipando-se, fugiu e deixou o governo vazio. O cargo foi ocupado por Agostinho Barbalho, eleito pela populaçao e que ao longo dos dias mostrou o seu pouco dom político. Logo foi substituído por seu irmão Jerônimo, um político radical que perseguia e executava jesuítas. Salvador de Sá que acompanhava tudo a distância, pediu reforços e chegando de surpresa ao Rio de Janeiro, retomou ao poder. Montou uma corte marcial, executou revoltosos e concedeu a pena de morte para Jerônimo Barbalho. Através de uma carta, a Coroa portuguesa soube de toda a revolta e do enforcamento do líder, não gostaram da violência e afastaram Salvador do cargo. No mesmo ano, a fabricação da cachaça foi permitida, os alambiques foram reabertos e a cachaça tornou-se símbolo nacional. (Por Cristine Delphino)

dia-a-dia dos cortadores de cana na atualidade pouco difere da realidade dos canaviais na época colonial, fazendo com que haja muita reflexão acerca desse tipo de trabalho. O dia de trabalho começa já de madrugada. Ainda na escuridão, os trabalhadores se levantam, tomam seu café puro e ralo e rumam em direção à praça, ou a algum outro ponto central da “rua”, para aguardar o transporte que os levará para mais um dia de peleja nos canaviais. Esse transporte disponibilizado pelas usinas e pelos fazendeiros, em tese, é precário. São utilizados ônibus velhos e enferrujados, sem condição de uso e sem a mínima segurança para os trabalhadores. Isso quando não são usados os “gaiolões” e “boiadeiros”, caminhões que tem como função o transporte de animais. Não é difícil, em várias regiões do país, esbarrar com esses caminhões nas estradas da zona canavieira, onde se misturam perigosamente trabalhadores, foices, facões e enxadas. Começando o corte pouco antes do sol nascer, esses trabalhadores só param de golpear seus facões contra os talos de cana quando o dia está prestes a terminar numa jornada de trabalho que muitas vezes ultrapassa as doze horas. Toda essa disposição se deve não ao gosto e entusiasmo pelo trabalho, mas sim pela necessidade, a fim de se tentar ter uma vida menos indigna. Os trabalhadores recebem por produção, ou seja, recebem um determinado valor por tonelada de cana cortada. Essa forma de remuneração faz com que os trabalhadores se transformem em escravos de si mesmos. A ânsia em conseguir ganhar um pouco mais por mês, faz com que muitos deles desrespeitem e ultrapassem seus próprios limites. E a conseqüência desse esforço muitas vezes é fatal.

Inúmeras são as condições adversas do trabalho, mas algumas são mais gritantes, a saber: I) ambiente de trabalho precário e insalubre, com elevadas temperaturas, exposição à poeira e à fuligem da cana queimada. Ainda, a ausência de instalações sanitárias, refeitórios; II) como já mencionado acima, o transporte fornecido, mal conservados e conduzidos muitas vezes por motoristas inexperientes, misturando trabalhadores junto aos instrumentos cortantes, expondo-os a perigo; III) não fornecimento dos equipamentos de proteção individual, ou quando fornecidos, inadequados, como por exemplo a não variação de tamanho do equipamento; IV) desrespeito total a diversos direitos trabalhistas, que se dá com a não observância do intervalo para refeição e das pausas para relaxamento e alongamento, pagamento incorreto das horas “in itinere”, não discriminação no atestado de saúde ocupacional dos riscos da atividade dos rurícolas, etc. É perceptível que o desgaste, o processo laboral e a reprodução da força de trabalho empregados no corte da cana-de-açúcar ferem o princípio da dignidade da pessoa humana fazendo com que este tipo de trabalho seja análogo ao trabalho escravo. A saúde do trabalhador deve ser preservada a todo o momento no trabalho, tem que ter um salário digno para subsistir sua família, dentre outros fatores, como assegura o artigo 23 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, “in verbis”: “toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social”.

Nessa vereda, mister se faz mencionar os ensinamentos do ilustre Ingo Wolgang Sarlet que assevera “qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existentes mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e co-responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos. ”A vida, portanto, é o bem maior a ser tutelado em qualquer meio ambiente de trabalho, cabendo a todos os envolvidos fazerem valer seus direitos e também seus deveres para a efetivação da proteção a vida do trabalhador atendendo, de fato, ao princípio da dignidade da pessoa humana. (Fonte / Portal São Francisco)


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Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes

Obras do Salão de Festas

Demos início em abril de 2018, as obras do terceiro piso (cobertura), onde em breve será o nosso salão de festas. Estamos no momento colocando a cobertura, a área total do terceiro piso é de 80 metros quadrados e lá teremos: uma cozinha, mesas, cadeiras, freezer, som, etc. Vamos pintar um lindo painel logo na entrada e já escolhemos (inclusive) o tema que será – uma floresta, detalhe: esse painel contará com a participação de todos alunos da Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes. Essa é a grande novidade da nossa escola!

ESCOLA VINDE MENINOS

Festa de encerramento do Curso de Cuidador de Idosos

Conclusão do Curso de Cuidador de Idosos (com carga horária de 120 horas teóricas e 100 horas práticas, num total de 220 horas) e Auxiliar de Creche (120 teóricas e 60 horas práticas, num total de 180 horas). Cursos ministrados pela Enfermeira Vilma Martins.

PROCESSAMENTO DO EVENTO: I – Inicio: Oração II – Um pequeno relato sobre a escola Vinde Meninos com Classe nas Artes III – Apresentação das alunas IV - Abrir o Livro Santo em: Prov. 4: 18 que diz: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Através desta Mensagem Bíblica eu quero deixar uma lembrança em versos que diz: NUNCA ENVELHEÇA! É melhor crescer antes de envelhecer Buscando a cada dia a Sabedoria para vencer, Assim será gostoso ver o tempo passando, A aurora da vida crescendo, E brilhando, brilhando até ser dia perfeito! Por isto é melhor crescer antes de envelhecer. Com sabedoria viver desde manhã Até ao anoitecer. Nuca esmoreça, cresça. Não envelheça ante de ser sábio E assim cresça e floresça! Ser sábio é ter vida, a idade pouco importa, Importante é não envelhecer, importante é sempre crescer... Por isto, não envelheça, cresça! De Maria da Gloria. Dia: 30 de Junho de 2018.


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COM CLASSE NAS ARTES

Aula sobre a criação de todas as coisas Dia: 09 – 06 – 2018 / 1ª – Aula sobre a criação de todas as coisas:

Décimo Primeiro Aniversário Em 07 / 04 / 2018, Comemoramos o nosso décimo primeiro aniversário com um almoço preparado por alunos e cooperadores da Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes.

Hoje vamos dar inicio a uma nova fase em nossa Escola, nos preparando para sair e levar ensinamentos do livro mais importante que temos em nossas mãos que é: A Bíblia Sagrada, pois ela contém tudo que nós precisamos para sermos felizes. Então vamos começar bem pelo começo, aprendendo como tudo começou, e tenho certeza que todos vocês vão me ajudar, por quê? Porque vocês já sabem de muita coisa. Então vamos lá: 1º - O que significa a palavra Bíblia? Conjunto de livros do Antigo e Novo Testamento. 2º - Que significa Testamento? Aliança, Contrato, Pacto. Quantos livros tem a Bíblia? 66 Livros. Quantos livros tem o Antigo Testamento? 39 Livros E o Novo Testamento? 27 Livros Qual o nome do primeiro Livro da Bíblia? Gênesis. Qual o nome do primeiro homem? Adão O homem foi criado ou feito por Deus? Feito. De que maneira o homem Adão foi feito? Feito do pó da terra, pelas Mãos do Senhor Deus.

Dia: 16 – 06 – 2018 / 2ª – Aula sobre os primeiros Cinco Livros da Bíblia; o Pentateuco: Hoje vamos começar a aprender sobre os cinco primeiros Livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. – O que significa a palavra Penta = Cinco. Vamos agora colocar em nosso flanelógrafo as figuras de sacos de alimentos, pois na verdade em cada livro da Bíblia contém palavras que são alimentos para nossa alma, palavras que nos ensina, aconselha, e nos alegra. Então vamos formar uma Mercearia? Então vamos aprender o significado de cada Livro: Gênesis = O Livro do principio – Mostra toda a criação de Deus, desde a Luz até o homem e os animais que foram feitos no 6º - dia. Êxodo = Saída foi quando o Senhor tirou o seu povo escravizado no Egito. Levitico = Livro da Lei, e é onde aprendemos o que devemos ou não comer. Números = Deus manda Moisés numerar as tribos que saíram do Egito. Deuteronômio = Significa: Segundo a Lei.

Dia: 23 – 06 – 2018 / 3ª – Aula sobre os 12 Livros Históricos da Bíblia: Na aula passada aprendemos sobre o Pentateuco = cinco Livros. Vamos agora colocar em nosso flanelógrafo as figuras das nossas sacas de alimentos, representando os 12 Livros que contam a História do povo de Israel o qual o Senhor Deus escolheu para ser o seu povo, e este povo estava a 430 anos escravizados lá no Egito. Vai de: Josué a Ester.

Dia: 07 – 07 – 2018 / 4ª – Aula sobre os 5 Livros Poéticos da Bíblia: Hoje vamos dando seguimento ao nosso estudo sobre a sequencia dos Livros da Bíblia, falando dos livros Poéticos, que foram escritos por Moisés, são eles: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão.

Dia 14 – 07 – 2018 / 5ª – Aula sobre os 5 Livros dos Profetas Maiores: (Maiores porque seus livros contém muitos capítulos). Vamos crianças dando prosseguimento ao nosso estudo sobre o Antigo Testamento. Pela ordem dos Livros escritos por vários autores. Hoje vamos aprender sobre os cinco Profetas chamados por Deus para levar as mensagens de salvação àquele povo que saiu da escravidão do Egito pelas Mãos Poderosas do Senhor Nosso Deus, usando Moisés, que foi um grande Líder!

O primeiro a ser chamado como profeta foi Isaias. (O livro de Isaias contém 66 capítulos). Isaias, num dia em que ele estava numa reunião de Culto,

ele confessou o seu pecado diante do Senhor dizendo ser um homem impuro de Lábios. Crianças sabem o que isto quer dizer? Que ele falava palavras feias que não agradam ao Senhor, mas ali naquele momento ele se arrependeu e na mesma hora o Senhor o perdoou, vejam como foi esse perdão: Isaias no Templo disse assim: “Então disse eu: Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio dum povo de impuros lábios: e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos! Mas um dos serafins voou para mim trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do Altar com uma tenaz; E com ela tocou a minha boca, e disse; a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado.” (Is. 6: 5, 6). No mesmo instante Isaias se tornou outra pessoa, agora ele estava alegre. Então o Senhor fez uma pergunta a todos os que estavam ali naquele Templo: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.”. E assim Isaias se tornou um grande profeta do Senhor. você sabe o que é ser profeta do Senhor? É sair evangelizando as pessoas, dizendo a todo o mundo que Jesus salva, liberta e nos leva para o lindo Céu que está preparado desde a fundação do mundo. Então os primeiros livros maiores são: 1º - Livro de Isaias com 66 capítulos. 2º - Livro de Jeremias com 52 capítulos. Jeremias foi chamado para profeta ainda menino. “Assim veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei: às nações te dei por profeta. Então disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eis que não sei falar; porque sou uma criança.” (Jr. 1: 6). Então o Senhor lhe respondeu: “Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque aonde quer que eu te enviar, irás, e tudo quanto te mandar dirás.” (Jr. 1: 7). 3º - Livro: Lamentações de Jeremias. Contém 4 capítulos. 4º - Livro do profeta Ezequiel. Contém 48 capítulos. E o 5º - Livro do profeta Daniel que foi chamado pelo Senhor bem novo, quase um menino.

I – Oração / II – Hino da Escola / III – Leitura Bíblica: Prov. 22: 6. / IV – Um breve Histórico da Escola / V – Poesia: “Ter Classe é...

VI – Apresentação da Equipe que trabalhou nesta festa.

Dia: 21 – 07 – 2018 / 6ª – Aula sobre os 12 Livros dos Profetas Menores: (Menores por seus Livros terem menos capítulos). Agora crianças, estamos na última etapa do Antigo Testamento com os 12 Livros proféticos. Vamos apenas citar os seus nomes e capítulos ok? São eles: Oseias 14 cap. - Joel 3 cap. – Amós 9 cap. – Obadias 1 cap. – Jonas 4 cap. Miqueias 7 cap. – Naum 3 cap. – Habacuque 3 cap. – Sofonias 3 cap. – Ageu 2 cap. – Zacarias 14 cap. – Malaquias 4 cap. Assim findamos nosso estudo sobre todos os 39 Livros do Antigo Testamento. Vamos nos preparar para nossa prova.

VII – O Cardápio: Feijão- arroz, salpicão, farofa de cenoura, Filé de frango ao molho de tomate. Sobremesa: Gelatina


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DICAS DE LIVROS

Vamos ao Museu?

Dez motivos para visitar o Museu do Trem Fechado desde 2007, o espaço dedicado às ferrovias e locomotivas do país foi reaberto. Veja o que você vai encontrar por lá

U

Frida Kahlo: para meninas e meninos (Volume 1) / Decidimos nos aventurar e conhecer um pouco sobre grandes mulheres e homens da nossa história. E começamos por uma das muitas mulheres que não se conformaram em fazer o que esperavam delas. Por isto Frida Kahlo é nossa primeira antiprincesa (ou princesa asteca, talvez): uma mulher que mostrou o corpo embora fosse manca, que pintou em uma tela os momentos mais tristes e mais felizes de sua vida, que, apesar de todos os seus sofrimentos físicos, procurou a arte, a alegria e lutou pelo bem do mundo não só para ela, mas também para muitas outras pessoas.

Violeta Parra. Para Meninas e Meninos - Volume 2 / Saímos atrás dos passos de Violeta Parra. Uma caminhante que foi procurar canções nos lugares mais distantes do Chile para que não se perdessem com o passar dos anos. E embarcamos, como em uma máquina do tempo, para viver a aventura de ouvir histórias de avôs e avós, e conhecer a vida de uma artista que sentiu seu povo muito perto do coração.

ma semana depois perder sua atração mais famosa – o Engenhão, interditado pela prefeitura por problemas estruturais na cobertura -, o bairro de Engenho de Dentro recebeu de volta um espaço que merece ser visitado pelos cariocas: o Museu do Trem. Fundado em 1984, o enorme galpão abriga quase 160 anos de história das ferrovias brasileiras e havia sido fechado em 2007, quando sua propriedade foi transferida para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No espaço de 1200 metros quadrados é possível passear entre relíquias como a Baroneza, a primeira locomotiva a circular no país (sim, aquela mesma trazida pelo Barão de Mauá!) e o vagão oficial da presidência na década de 1930, usado pelo então presidente Getúlio Vargas. O acervo do museu conta com mais de mil itens – destes, cerca de 150 peças estão expostas ao público no mesmo terreno onde, no passado, funcionava a sede da Rede Ferroviária Federal. “Aqui acontecia a manutenção das máquinas da Central do Brasil”, explica o historiador Bartolomeu d?El-Rei, servidor do Iphan responsável pelo museu.

Ficou com vontade de voltar no tempo? Listamos abaixo dez relíquias que você vai encontrar por lá. 1 – Baroneza / Originária da Inglaterra, a primeira locomotiva a chegar no Brasil fez sua primeira viagem em 1854. Está exposta com dois vagões, idênticos aos que eram acoplados à máquina original. “Ainda funciona, acredita?”, garante o historiador Bartolomeu dEl-Rei. Ao contrário do que imaginamos, a Baroneza não é tão grande: tem menos de 10 metros de comprimento. 2 – Vagão Imperial / Datado de 1886, um ano antes da queda do Império, foi adaptado para atender ao imperador Dom Pedro II e sua família nas viagens que faziam pelo país. É composto por uma sala com cerca de quinze cadeiras e um toalete. Curiosidade: naquela época, os dejetos do sanitário caíam direto no leito da ferrovia. “A decoração é muito bonita, e conserva os móveis da época, como sofás, jarros usados para lavar as mãos e escarradeiras ao lado das poltronas”, diz o historiador. 3 – Vagão real / A princípio, o carro atendia aos administradores da Central do Brasil. Na década de 20, ele sofreu uma reforma para receber o Rei Alberto da Bélgica, que partiu do Rio em direção a Minas Gerais em 1922 para inspecionar a extração de ouro na Mina Morro Velho, naquele estado. A decoração também conserva os móveis originais da época, o quarto onde ele dormiu, espelhos e toalete com lavatório e vaso sanitário. 4 – Vagão presidencial / Também faz parte do acervo o vagão Estado, criado para atender aos presidentes da República. Muito utilizado por Getúlio Vargas, que chegou ao Rio na década de 30 usando este vagão. “Nele, há uma sala onde eram recebidas as autoridades e onde ele despachava. Também conserva móveis da época”, descreve o historiador. O outro cômodo, uma espécie de suíte, é onde o então presidente dormia durante as viagens. No banheiro presidencial, além de lavatório e sanitário, há também uma banheira e um aquecedor de água. Há ainda um terceiro cômodo, possivelmente de hóspedes, e um banheiro extra para a comitiva de Vargas. 5 – O carro de bombeiros / Um outro carro curioso exposto no museu é este, usado pela equipe da Central do Brasil para apagar incêndios na ferrovia. Puxado por tração animal, não andava pelos trilhos. A data do equipamento é desconhecida. 6 - Placas históricas / A coleção é formada por cerca de 50 peças, feitas em bronze, usadas no passado para a identificação de máquinas. Há placas inclusive de trens mais modernos, que ainda circulam hoje, fazendo passeios turísticos em Minas Gerais, São Paulo, no sul do país ou mesmo no interior do Rio. Fique atento: cada placa traz a numeração da locomotiva e seu país de procedência – boa parte veio dos Estados Unidos e da Inglaterra. 7 – Peças do passado / Além de vagões e máquinas históricas, outros tantos objetos do sistema ferroviário do país estão guardados no museu. Há desde instrumentos de medição (como os teodolitos, uma espécie de binóculo que servia para traçar as linhas férreas no campo sem nenhum desvio, usado em todas as ferrovias do país), bússolas antigas, relógios das locomotivas e até exemplares de telégrafos que ficavam nas estações de trem. 8 - Pequenas máquinas / No passado, o museu contava com um simpático e curto passeio de trem dentro de seu próprio espaço. Há alguns anos, no entanto, com a perda de cerca de 90% de seu espaço físico para a construção do Engenhão, o passeio foi desativado. A pequena locomotiva, no entanto, continua lá em exposição, na entrada do museu. Além dela, há uma outra, nos fundos. 9 – Grandes locomotivas / Duas locomotivas maiores também se encontram no espaço externo do museu. Uma era máquina de serviço, usada para deslocar os vagões da rede ferroviária em manutenção. Já a outra subia e descia a serra de Petrópolis. “O trem conseguia fazer percurso por contar com um sistema de cremalheiras, que possui as rodas normais e, entre elas, rodas dentadas que encaixam nos dentes do trilho e realizam a tração para a subida. Na volta, ela freia, evitando que o trem desça bruscamente”, explica o historiador, acrescentando que o trenzinho do Corcovado ainda conserva esse mesmo tipo de sistema. 10 – A sala do chefe da estação / Um ambiente representa um típico escritório de um chefe de estação do início do século. A decoração antiga conta mesa, cadeira e máquinas de calcular, que mais parecem máquinas de escrever antigas. Dois quepes usados pelos chefes da estação e até um telefone daqueles de manivela completam a decoração. Museu do Trem / Rua Arquias Cordeiro, 1046, Engenho de Dentro / Segunda a sexta, das 10 às 15 horas, com entrada franca / Mais informações e agendamento para visitas escolares pelo tel. 2233-7483.


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Fique Sabendo

Educação

Conheça alguns abolicionistas brasileiros que arregaçaram as mangas e lutaram para libertar os escravos!

Ligações para o CVV agora serão gratuitas em todo país

Dragão do Mar / O cearense Francisco José do Nascimento, conhecido como "Dragão do Mar", foi um dos grandes abolicionistas do nordeste brasileiro. Recusavase a transportar escravos em sua jangada e, em 1881, liderou a greve dos jangadeiros contra a escravidão. No Ceará a escravidão acabou sendo extinta quatro anos antes da Lei Áurea.

Castro Alves / Um dos abolicionistas mais famosos, é célebre por seus poemas engajados, entre os quais, Vozes d’ África e Navio Negreiro. Fundou em 1869 a Sociedade Libertadora 7 de Setembro na Bahia. Atuante, conseguiu alforria para 500 escravos e difundiu a luta em prol dos ideais de liberdade em um jornal chamado “Abolicionista”. Morreu aos 24 anos, em 1871 sem ver a Lei Áurea ser assinada. Francisco de Paula Brito / Tipógrafo, jornalista, editor, tradutor, dramaturgo, letrista, contista e um dos grandes nomes da imprensa brasileira. Publicou “O Homem de Cor”, primeiro jornal antirracista que mais tarde passou a ser chamado de “O Mulato”. Morreu aos 52 anos, 1861, sem ter visto a abolição da escravatura no seu país.

Joaquim Nabuco / Foi um diplomata, jornalista, político abolicionista e um dos criadores da Academia Brasileira de Letras. Em 1880 fundou a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, que contava com a participação de André Rebouças. Entre suas obras voltadas ao tema estão O Abolicionismo (1883) e Escravos (1886). Nabuco também era um fervoroso defensor da total separação entre Estado e Igreja – o tão debatido estado laico.

A

partir do mês de julho, as ligações para o Centro de Valori zação da Vida (CVV), passam a ser de graça, em todo o país. O número de prevenção ao suicídio, 188, pode ser acionado por qualquer pessoa que passa por momentos de crise e precisa de apoio emocional. A gratuidade das ligações vinham se expandindo pelo país desde o ano passado. Agora, os últimos estados que passam a ter o serviço de graça são Bahia, Maranhão, Pará e Paraná. Somente no ano passado, o Centro de Valorização da Vida recebeu 2 milhões de ligações de pessoas pedindo ajuda porque pensavam em tirar a própria vida. Segundo o Ministério da Saúde, o número foi o dobro do registrado em 2016. Além do telefone 188, as pessoas podem buscar ajuda pela internet, no site cvv.org.br ou nos 87 postos de atendimento presencial. O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos que trabalha com prevenção ao suicídio. São 2.400 voluntários que atuam no serviço e foram capacitados em curso específico. Qualquer pessoa pode ligar e todas as chamadas têm sigilo. Os atendentes buscam abordar os cidadãos de forma acolhedora e segura para aliviar a ansiedade e o desespero de quem procura ajuda. Segundo o Ministério da Saúde, a média de suicídios no Brasil, por ano, é de 5,5 habitantes para cada 100 mil, o equivalente a 11mil pessoas. Mas os idosos são os que mais preocupam os órgãos de saúde. A taxa de suicídio nessa faixa etária vem crescendo, principalmente entre os homens e os solteiros.


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FIQUE SABENDO

Saúde é Vital Publicado decreto que autoriza uso do FGTS para compra de próteses / Foi publicado (17/04) no Diário Oficial da União decreto que regulamenta o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de próteses e órteses. Segundo o Ministério do Trabalho, a medida tem como objetivo beneficiar os trabalhadores que precisam de próteses diferentes das que já são cobertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para ter acesso ao recurso, será necessária a apresentação da prescrição e do laudo médico. Para o secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS no Ministério do Trabalho, Bolivar Tarragó, a medida é um avanço para a sociedade. “Já estava prevista essa possibilidade na lei, mas a regulamentação era necessária, tanto para a aplicação, quanto para estabelecer regras no intuito de prevenir fraudes”, disse, em nota. A partir da publicação do decreto, a Caixa Econômica Federal terá um prazo de 120 dias para implementar as medidas necessárias para viabilizar este tipo de saque. “Acreditamos que haverá um esforço para que tudo seja colocado em prática em um prazo menor do que o estabelecido, tendo em vista a relevância para os trabalhadores”, afirmou o secretário. De acordo com o decreto, para ter acesso ao recurso para compra de próteses e órteses, será considerado trabalhador com deficiência aquele que tem impedimento de natureza física ou sensorial que produza efeitos pelo prazo mínimo de dois anos e possa impedir sua participação plena e efetiva na sociedade em condições de igualdade com as demais pessoas.

O FUMO E A DOENÇA PERIODONTAL / Segundo estudos clínicos o cigarro influencia na doença periodontal, pois inúmeros componentes tóxicos do cigarro contribuem para o desenvolvimento e progressão da doença periodontal (gengivite). Alguns destes componentes como a nicotina, favorecem a doença através de efeitos locais – vasoconstricção vascular periférica, diminuição do fluxo sanguíneo gengival, do numero de células de defesa: e de efeitos sistêmicos como alterações vasculares, alterações no sistema imune e modificação na composição salivar – levando a uma maior perda de inserção, diminuição óssea, mobilidade e perda dentária. Existe uma relação entre a quantidade e o tempo de duração do hábito com a severidade da doença.Quanto maior o tempo e a quantidade, maior a perda óssea. Alguns autores relatam que o consumo de mais de dez cigarros por dia já é o suficiente para causar perda óssea. No dia 31 de maio e comemorado o Dia Mundial de Combate ao Fumo. Os números são alarmantes já que temos mais de 30 milhões de fumantes, segundo o Ministério da Saúde, o vício mata 80 mil brasileiros por ano.

A raiz de seu dente sumiu? / A isto chamamos de reabsorção dentária, a raiz de seu dente e destruída por dentro, deixando-o mole a ponto de cair, e acomete uma entre dez pessoas. É difícil saber com absoluta certeza o que detona o problema. Uma forte pancada no rosto pode ser a culpada, mas há outras causas, como o hábito de ranger os dentes, a presença de um siso incluso ou, quem sabe, uma lesão provocada por um aparelho ortodôntico apertado demais. A corrosão começa em torno da raiz avança para sua base e cresce até atingir o centro. Como não faz alarde, a demolição, lenta e implacável, segue em frente até provocar a queda do dente, e pode levar anos. O problema é que a destruição só fica evidente nas imagens de RX quando já é tarde demais. Mas existe um exame de laboratório que identifica a reabsorção precocemente, aumentando as chances de salvar o dente. No entanto se mais da metade da raiz foi afetada, a única saída é remover o dente, a partir daí somente uma prótese pode resolver. Por isto além dos cuidados rotineiros de higiene, só um dentista para checar a arcada dentária inteira. Um lanterninha que provoca o maior barulho / Lá pelos 18 ou 20 anos quando a era das espinhas chega ao fim e cobra-se do jovem uma postura de adulto, o derradeiro dos dentes molares decide romper. Daí a alcunha de siso, que nada mais é que sinônimo de juízo. Apesar do apelido, pode causar problemas. Isso porque nasce quando os outros dentes já estão crescidos e nos devidos lugares. Assim, pode não haver espaço para que de o ar de sua graça. Outras vezes, o siso nem aparece e, já formado, se acomoda dentro do osso. Nos dois casos, abrem-se brechas para problemas. Uma ponta para fora já basta para permitir a entrada de bactérias. Ali elas deflagram de inflamações na gengiva a infecções. Como este dente se localiza lá no final da fileira dentária, é difícil escová-lo, o que o deixa a mercê da placa bacteriana e de cáries. Quando fica escondido, é ainda pior. Um siso incluso pode causar a reabsorção da raiz de outros dentes, ou provocar o que se chama de pericimentite (inflamação do dente ao redor do osso). Se os quatro sisos até os 18 anos não nasceram, deve-se fazer uma radiografia para localizá-los. Às vezes, um ou outro não se formou, mas em geral eles ainda não romperam. Ai recomenda-se a extração. O siso só e deixado quieto se consegue nascer sem causar tormentos. Por isso tem juízo quem ouve o dentista e toma as providências para que esse lanterninha não crie muita encrenca.


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FIQUE SABENDO

Turismo

História da Cidade de Alcântara (Maranhão - Fonte / cidadeshistoricasbrasileiras)

Bairro do Irajá ( História e Curiosidades

Rio de Janeiro)

(Fonte/iraja.jorgerodrigues.com.br)

Q

uando os france ses chegaram à atual cidade de Alcântara, encontraram uma aldeia tupinambá chamada de Tapuitapera (antiga aldeia dos Tapuias, rivais que haviam sido expulsos pelos Tupis). Com a retomada da região pelos portugueses, os índios perderam a proteção oferecida pelos franceses e se tornaram vítimas constantes de violências. Assassinatos, comércio, escravidão e até um surto de varíola, em 1663, que fez dos nativos as suas maiores vítimas, são os principais motivos do desaparecimento dos índios da região.A cidade tornou-se importante ponto de ligação por vias fluviais entre São Luís e Belém e serviu de base para os portugueses na expulsão dos holandeses em São Luís. Logo depois, em 1648, foi elevada a vila de Santo Antônio de Alcântara (esta palavra, de origem árabe, significa A Ponte e remete a uma antiga ponte romana de um sítio nos arredores de Lisboa, cidade de origem do donatário da capitania de Cumã, Antônio Coelho Carvalho). Segundo levantamentos, cerca de 8.000 pessoas circulavam por Alcântara nas épocas de maior movimento, número surpreendente já que sua população se dispersava pelo interior. Na sede foram construídos o pelourinho, a Câmara e igreja. A parte alta da cidade foi reservada para a burocracia, igrejas e casas dos senhores, ficando o comércio mais próximo ao porto.A economia da vila se baseava na plantação e engenhos de cana, cuja produção era levada de barco até São Luís, onde se concentravam o comércio e os serviços. Embora a vila já se firmasse como local preferido para residência dos senhores da região, sua atividade produtora era ainda pequena e desorganizada.Em 1682, com a fundação da Companhia de Comércio do Maranhão, a vila começa a estruturar suas fazendas, que atingiriam o auge a partir de 1755, data da criação da Companhia de Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Arroz, açúcar, gado e algodão - este exportado para o mercado inglês em plena Revolução Industrial - eram os principais produtos da região. Nem epidemias de varíola, em 1799 e cólera, dois anos depois, impediram o súbito crescimento da vila. Dez mil escravos chegaram a trabalhar nas fazendas no auge do período exportador. Números de 1856 indicam a existência de 81 fazendas de cereais, 22 engenhos de açúcar, 24 fazendas de gado e mais de 100 salinas na cidade.Tanta prosperidade econômica criou uma verdadeira aristocracia em Alcântara. As famílias abastadas pautavam-se pelas últimas modas inglesas e francesas, importando produtos e costumes. Uma visita do imperador D. Pedro II, que acabou nunca aparecendo, tornou-se motivo de disputa entre duas poderosas famílias da cidade. Os filhos dos senhores e barões iam estudar na Europa, formando uma elite intelectual que gerou governadores da província do Maranhão e representantes na Câmara e Senado do Império.A educação em Alcântara ficava com os padres mercedários e jesuítas. De calça de casemira e saias de balões, as famílias iam a São Luís desfrutar o intenso circuito cultural da cidade, em especial as peças no teatro União, futuro teatro Arthur Azevedo. Em suas casas, organizavam festas dançantes e saraus.Muitas são as causas apontadas para o declínio econômico em que Alcântara mergulhou no final do séc. XIX, para nunca mais se recuperar: abolição da escravatura, evolução de técnicas agrícolas, exploração excessiva do solo, recuperação do cultivo de algodão nos EUA após a Guerra de Secessão, fim da Companhia Geral de Comércio, lutas pela Independência do Brasil, maior facilidade no transporte da produção de outras áreas do país. Em 1896 a população se reduz a 4.000 habitantes, a Igreja Matriz está fechada e as plantações de algodão quase não existem mais. As áreas das fazendas foram ocupadas pelos ex-escravos, que deram origem a muitos povoados ainda hoje existentes. O patrimônio histórico da cidade sofreu inúmeras baixas, desde o roubo de peças das casas por colecionares e moradores até confisco de peças da igreja pelo governo federal em 1889. Estes saques, aliados a um total descaso pelas construções, significaram a decadência definitiva para a memória de Alcântara.O conjunto de sobrados que sobreviveram ao descaso e ao tempo, alguns com paredes de pedra e cal e ainda com fachadas revestidas por azulejos portugueses, foram tombadas pelo Ipham em 1948 como Patrimônio Nacional.

Origem Do Bairro Irajá Após 113 anos do descobrimento do Brasil e ainda sob a regência de Portugal, o bairro de Irajá teve origem nas sesmarias, doadas pela Coroa Portuguesa aos primitivos colonizadores da terra, transformada mais tarde em fazendas. Dentre os primeiros proprietários das terras foram padre Antonio Martins Loureiro, fundador da Igreja da Candelária que em 02 de abril de 16l3, recebeu grande extensão de terras e Gaspar da Costa, cujo filho, em 30 de dezembro de 1644, instituiu a Paróquia Nossa Senhora da Apresentação de Irajá e também seu primeiro vigário. Matriz confirmada por Alvará de D. João IV em 10 de fevereiro de 1647. Em 1625, o Campo de Irajá, onde existia as sesmarias, foi reconhecido como pertencente a Câmara Municipal.

Significado Da Palavra "Irajá" O significado da palavra "IRAJÁ", segundo Theodoro Sampaio, engenheiro brasileiro contemporâneo, nascido na Bahia, na época, considerado o notável conhecedor brasileiro de assuntos indianistas, autor do Tupi na geografia nacional é, "O MEL BROTA OU SE PRODUZ", assim chamado pelos índios "Muduriás", que habitavam as terras. A palavra IRAJÁ já é tupi-guarani, não dando ênfase a outra qualquer denominação.

Observação: - Nenhuma referência à respeito a palavra Muduriás, foi encontrada pelo autor. O mais aproximado encontrado foi "Manduriais", derivado de "Mandurin", nome dado a uma abelha social meliponídea, que ocorre no Brasil. Produtora de mel de boa qualidade. É também chamada de manduri, mondori e guarapu-miúdo.

Curiosidade: Além de ser nome de um rio no Exterior é também nome de rua no bairro C.Velho em Abreu Lima – Pernambuco e geograficamente é também uma Vila e Distrito pertencentes ao município de Ipu, Estado do Ceará, que na década de 50, já possuía 5.407 habitantes.


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Lei Moral de Deus ou costumes da Assembléia de Deus?

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ara princípio de conver sa não existe mais Igre ja Assembléia de Deus, e para continuidade da conversa, na extinta Assembléia de Deus nunca existiu costumes próprios. Os antigos ensinadores da Palavra de Deus, aqueles homens que eram chamados ao Santo Ministério (pastores) tinham o cuidado sempre de transmitir com veracidade e com grande responsabilidade, à Igreja, as Doutrinas Bíblicas. Para quem não sabe Doutrina é Mandamento, aliás, a Bíblia é de Gênesis a Apocalipse, Mandamentos. (Is. 28: 10). Os incautos que hoje estão à frente de congregações, (não de Igrejas), pois Igreja é todo aquele que segue obedecendo aos Mandamentos da Lei Moral de Deus bem como as regras, os costumes contidos nas Sagradas Letras. Portanto os costumes Antigos todos confirmados no Novo Testamento (1 Cor. capitulos: 10 e 11, são para serem cumpridos. É fácil de entender, pois, foi o próprio Jesus Cristo quem disse: “Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mat. 16: 18). Mas mediante tudo isto, quero abordar um assunto que para os que são apenas crentes, ainda não chegaram a ser Igreja de Jesus, traz grandes revoltas,

e até se aborrecem, é a questão que está escrita em Deuteronômio 22: 5: “ traje de homem em mulheres e traje de mulher em homens”, que, aliás, é um Mandamento da Lei Moral de Deus que vem acompanhado de uma palavra muito significativa que é: ABOMINAÇÃO a todo aquele que não obedecer a este Mandamento. Penso que quando nos deparamos com esta expressão, ou seja, com esta palavra (abominação) devese ter muito Temor, e tremor, pois, tudo quanto Deus abomina, Ele quer longe dele. O que é abominar? É sentir horror, detestar, certamente o Senhor Jesus jamais levará ao Céu no dia do arrebatamento alguém que esteja praticando, ou melhor, em plena desobediência a qualquer um dos Mandamentos da Lei Moral de

Deus, principalmente se este Mandamento conter nele inserido a palavra ABOMINAÇÃO. As mulheres que dizem ter recebido em suas vidas o Santo Evangelho e diz que o segue, não pode de forma alguma ignorar este precioso Mandamento contido em Deuteronômio 22: 5, é coisa muito séria o cuidado do Senhor para com a reputação, a moral, a dignidade, e acima de tudo, a plena felicidade da mulher que faz profissão de seguir o puro Evangelho. Portanto toda mulher deve andar segundo a ordenança de Deus. Ele não pede, nem aceita opiniões, Ele ordena, e ainda diz: obedecer é melhor do que o sacrificar (1 Sam. 15: 22). De nada adianta a mulher se sacrificar em jejuns e orações, aliás, como gostam de orar! Como orar? Se estão em plena desobediência

à Palavra de Deus, de que maneira se pode orar? Para que uma oração seja respondida por Deus, é preciso que a pessoa esteja em plena obediência aos Mandamentos da Lei de Deus, e para ser obediente é preciso conhecer e praticar TODOS os Escritos Sagrados, e não andar ouvindo e praticando os ensinamentos desses falsos pregoeiros que andam por aí nas esquinas, na televisão, nas emissoras de rádio, abolindo o Precioso Antigo Testamento, os falsos pregoeiros só querem a lã e a gordura das ovelhas, (muito dinheiro nos bolsos) quanto ás suas almas que se danem, é assim que eles pensam e agem, pois são MERCENÁRIOS, portanto mulheres cuidado, o Senhor trará tudo a juízo e não se omitirá nem um jota ou um til da Lei Moral de Deus (Mat. 5: 17, 18). Estejam atentas: “Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher: porque qualquer que faz isto abominação é ao Senhor teu Deus”. Deut. 22: 5. Obs. toda a Palavra de Deus foi deixada para toda a HUMANIDADE. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu único filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna" (João 3: 16.)

IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DO SENHOR É A TERRA E TODA A SUA PLENITUDE - SALMO 24 Terças - Culto de Doutrina - 18:30h / Quartas - Culto de Consagração - 09:00h Quintas - Culto de Libertação - 15:00h / Sábados - Evangelização e Culto ao Ar Livre - 19:00h Domingos - Escola Dominical - 09:00h / Culto Público - 18:00h Rua da Associação, 21 - Irajá - Telefone: 99313-4419 - Rio de Janeiro - RJ / E-mail: projetovindemeninos@gmail.com


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