Informativo do Cabanga Iate Clube de Pernambuco Nº 28 - ANO 3 - SET/2014
VELEJADORES DO CABANGA APROVADOS NO VESTIBULAR DA UFPE apresentou ao Cabanga naquela época e até hoje estou lá. Agora que passei no vestibular, pretendo voltar aos treinos com força total nesse segundo semestre. Eu e minha dupla (Edival Júnior) já estamos focando no NorteNordeste de Snipe, que será realizado em Maceió, em novembro deste ano”, disse ele. Yuri começou a carreira de velejador um pouco mais tarde que o colega Mateus. Aos 12 anos, se mudou para o Recife – antes ele morava em Maracaípe – e conheceu o Cabanga Iate Clube. Foi nesse momento que o então préadolescente começou a amadurecer pessoalmente. “É verdade que a vela consome muito a sua rotina. Mas, se você se organizar direitinho, dá para velejar e estudar. É até melhor, porque o esporte te ajuda a ter mais foco e mais responsabilidade com certas coisas. Foi positivo para mim”,
Fotos: Divulgação
C
onciliar trabalho e estudo nunca foi uma tarefa das mais fáceis. E, com atividades esportivas, a situação não é diferente. É preciso saber a dosagem certa para que uma coisa não atrapalhe a outra. Os pernambucanos Mateus Pinheiro (19), Yuri Reithler (18) e Avelar Loureiro (17) são os maiores exemplos de que essa conciliação é, sim, possível. Os jovens velejadores do Cabanga Iate Clube de Pernambuco estudaram bastante e recentemente foram aprovados no vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o curso de engenharia. Ao contrário do que parece, os atletas do Cabanga Iate Clube não precisaram abandonar o barco para ingressar em uma das melhores universidades do país. A paixão pela vela falou alto, como explica Mateus. “A concorrência nesse curso é realmente muito grande, por isso precisei diminuir minha frequência lá no clube para focar nos estudos. Mas são duas coisas que podem ser conciliadas tranquilamente. Velejar nessa época foi muito bom para desopilar e esquecer o estresse do vestibular.” Mateus começou no esporte logo aos 7 anos de idade, quando foi incentivado por sua mãe, que velejou por hobby durante a juventude. “Ela me
Mateus Pinheiro, em primeiro plano
Velejador Avelar Loureiro
Yuri Reithler também não precisou parar de competir
avaliou. O esforço temporário valeu a pena. De acordo com Avelar, o terceiro dos mais novos universitários, agora é a hora de voltar as atenções para o mar. “Já retornei aos exercícios, a correr e a treinar. Vou voltar a mesma frequência de antes e focar na Refeno”, disse o atleta do Cabanga.