Cinturao Negro Revista Portugues 305 Fevereiro parte 1 2016

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O que acontece quando duas pessoas praticam ChiSao? Qual é o sentido da sua prática e quais os objectivos? Neste 3º DVD, "Chi Sao desde a base até o nível avançado", Sifu Salvador Sánchez aborda o aspecto talvez mais importante do sistema Wing Chun, o Chi-Sao, a própria alma do sistema, que lhe dota de umas características completamente diferentes dos outros, e proporciona grandes virtudes ao praticante. Este trabalho trata alguns aspectos em princípio muito básicos, mas que conforme vamos aprofundando neles, nos parecem surpreendentes. É um rasgo muito claro da cultura tradicional chinesa, o que é muito óbvio à primeira vista, encerra uma segunda ou terceira leitura, que de certeza modificará a nossa maneira de ver, a prática e a compreensão. Analizamos como praticar o Chi Sao mediante os nossos “drills” de trabalho e como aplicar esses drills, essa habilidade, em um sparring, vinculando alguns conceitos, talvez não tão ligados ao Kung Fu tradicional, tais como bio-mecânica, estruturas, conhecimentos de física, etc..., a fim de obter melhores resultados na prática.

REF.: • DVD/TAOWS3

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“O tempo é o melhor autor: sempre encontra um final perfeito” Charles Chaplin

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ue o tempo passa veloz ou lento, mas que passa, é uma experiência que todos temos. O tempo nos dimensiona tanto ou mais, que o próprio espaço; nos tira e nos dá, sem nada fazer, porque a sua dimensão é tão abstracta como desconcertante. Por vezes olhamos para trás e nos parece que a vida nos escapou entre os dedos, como grãos de areia em um dia de vento. No entanto, outras vezes, observando as mudanças vividas, nos parece que nos aconteceram milhares de coisas, em montes de tempo. Enganos da mente? Extraordinárias neuronais em fuga? Sinceramente, não me interessa. O que quero assinalar, compartilhar, é esse fenómeno que por mais que o vivamos cada um de maneira diferente, nos faz iguais a todos: O fugaz que é a vida! Se preenchermos os milhares de instantes que concatenados um atrás de outro, a maior parte das vezes desapercebidos, é a isso o que chamamos vida. O que foi, já não existe, mas perdura na memória, por vezes e para muitos, um ancora tirana, obsoleto cofre de assinaladas penas e alegrias, sem mais poder que aquele que lhe dermos. O que é, se esmiúça e se mistura, a maior parte das vezes, nos ramos que ocultam o bosque. Poucos são os momentos na vida, em que assistimos e protagonizamos a nossa consciência de ser e viver esse instante preciso. Como chegam, nos abandonam, da mesma maneira que quando nos esforçamos em tomar o comando no meio de um vívido sonho… Qualquer pequena coisa nos perde. O futuro, segredo profundo que os mais avezados nas práticas ocultas e até os seres mais ignorantes tratamos de descodificar, é o império onde habita uma só certeza, a finitude. Em cada passo, oculto, o destino nos apressa; em cada passo, oculto, o livre arbítrio se impõe, sábio ou ignorante, com seus limitados mas determinantes desígnios. Escolhemos, optamos por um caminho, quando realmente o que fazemos é desistir de milhões deles e fazendo-o, a pedra no lago não faz ondas mas sim tsunamis que reverberam batendo nos confins do infinito; assim, afinal, causa e efeito se misturam, criando uma sensação de continuidade, que não é senão mais outro engano convidado para perturbar a nossa lucidez. O tempo é o maior dos enganos e a mais imperativa das realidades que nos enquadram. Tão inevitável como inacessível, tão perecedouro como eterno; tempus fugit, o tempo passa veloz, foge, se desvanece, porque a sua

“Me interessa o futuro porque é o lugar onde vou passar o resto da minha vida” Woody Allen

realidade dimensional é imaterial e através dela, até o mais comum dos mortais experimenta o confronto com o transcendente. É essa caducidade que nos obriga, nos persuade, nos leva a cumprir os destinos. Aquilo que é eterno em nós, não é o que nos imprime o selo de continuidade, a categoria de indivíduos, as peculiaridades às quais nos aferramos. O eterno, o espírito que anima a nossa natureza primeira e derradeira, se define indefinível, porque ainda mais subtil que o próprio tempo, possui vestimentas muito mais finas; o espírito, como a água, se côa nesse filtro do tempo; o que ali ficar, não é o essencial. O tempo mais do que nada, é o cenário da nossa obra. Os lugares mudam, os personagens se misturam e confundem no decorrer das cenas, até o próprio libreto, sujeito a mudanças, correcções, coisas modificadas e improvisações, muta mutandis, é revisto e revisável. Mas, ah, o tempo! Nada escapa à sua acção neste plano. Toureiro de vaidades, exterminador de objectivos, magarefe de importâncias pessoais, o tempo é desapiedado executor de todo vestígio de particularidade. Vara de medir de cada coisa e ser, Cronos devora seus filhos sem excepção, que todos dele somos! Sublime monstro, divino verdugo, é em seu patíbulo onde tudo adquire medida justa, onde piedoso por vezes, a dor termina, onde as certezas se diluem. O tempo não passa, nós passamos por ele. Farrapos do nosso ser deixamos em cada encontro, esculpidos por seus golpes, por vezes, polidos em suas tempestades de areia, outras, sempre a força da sua dimensão nos dá forma, nos modela e no último momento, nos finaliza. Mas sem o sua colaboração, o que mudaria? Ao caminho da consciência ninguém se inscreve voluntário, porque as “cenouras” têm mais partidários que o “pau”. É um rei com má fama, mas só ele oferece a oportunidade da mudança. Seus desígnios, longe de serem cruéis, são grandiosos, porque o mau também se rende ao seu poder. Tudo o que começa, acaba. O que é importante em tudo isto? Cada um responde a esta questão a seu modo, mas nenhum podemos ignorar a pergunta. Este é o seu poder, este é o seu mandato.


Alfredo Tucci ĂŠ Director Gerente de BUDO INTERNATIONAL PUBLISHING CO. e-mail: budo@budointernational.com

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Krav Maga RED, Conceito e Pedagogia Este DVD foi concebido como apoio aos professores do grupo KMRED e também vai dirigido àqueles que desejam aprender mais sobre a nossa maneira de ver a autodefesa KMRED à maneira 'Krav Maga'. Não se trata de aplicar a ideia R.E.D. Investigação, Evolução, Desenvolvimento, só ao conteúdo técnico da nossa disciplina, como também à pedagogia que utilizamos para ensinar. A palavra chave das nossas investigações é a “Simplificação”, tanto no plano técnico como pedagógico.




"ESPÍRITU KMRED" Somos acima de todo combatentes Temos a nossa PRÓPRIA IDENTIDADE TÉCNICA e se adapta a nós. Não "plagiamos" os "outros". Aceitamos a crítica porque "o ego" não tem lugar no mundo da defesa pessoal. Ajustamos os conceitos de trabalho para evoluir no sentido do interesse dos conteúdos e especialmente os interesses daqueles que forem utilizar as nossas Bases e Princípios para se defenderem. Para nós, o "Método KMRED" não é um Negócio, é uma paixão, um estilo de vida. Para escolher as nossas opções técnicas, analisamos, vimos centos de horas de vídeos reais, vídeos de versões em situações realistas, para finalmente os pôr à prova no "crash test". Não somos uma federação nova nem uma outra entidade que tenta fazer surf na onda do "Krav Maga e da autodefesa", pensando nos ganhos que isto poderia ter, somos um GRUPO. A nossa maneira de ver é AUTÊNTICA e a compartilhamos com todo aquele ou aquela que tenha uma MENTALIDADE REALMENTE ABERTA.

"Para nós, o KRAV MAGA RED, ou melhor dito por outras palavras: o "Método KMRED" não é um negócio, é uma paixão, um estilo de vida" "Juntamos os conceitos de trabalho para evoluir no interesse dos conteúdos e especialmente os interesses daqueles que forem a utilizar as nossas Bases e Princípios para se defenderem”




A IDEIA PRINCIPAL, o conceito dos "3 a 5 DIAS” Na nossa pesquisa, voltamos ao conceito próprio de um "Close Combat". A primeira ideia do Close Combat é pôr à disposição dos 'profissionais' um método operativo de combate, para sobreviver ou salvar vidas. Para isso, temos de ter em consideração a noção do tempo. De facto, de quanto dispõe o profissional para formar-se, originalmente, de 15 dias a 3 meses para os mais afortunados. De repente surge uma pergunta... Dá tempo para aprender “muitas” técnicas?... Especialmente, quando sabemos que em momentos de estresse, a restituição técnica resulta muito complicada... Além disto, para que esta ‘técnica’ seja eficaz, não é necessário praticá-la durante muito tempo para a controlar?... Assim sendo, nos prestamos a um exercício que pode parecer simples, mas que resulta ser complexo e muito rico em ensinanças.


A ideia é dizermos a um grupo de pessoas de perfis diferentes, para dar-lhes a máxima possibilidade de super vivência numa luta de rua, incluindo noções de defesas contra pontapés, golpes, agarres e estrangulamentos, em ataques com elementos contundentes ou mesmo ataques com faca. E AÍ... já não nos resta outra solução que voltar ao ESSENCIAL!!!!!!! -Um número de técnicas ultra reduzido -Bases e princípios -Um acondicionamento Mental -Desenvolver a 'agressividade natural', a parte 'animal' que está em nós.

"A nossa maneira de ver é AUTÉNTICA e a compartilhamos com todo aquele ou aquela que tiver uma MENTALIDADE REALMENTE ABERTA”



"Aceitamos a crĂ­tica porque" o ego" nĂŁo tem lugar no mundo da defesa pessoal"


As Bases do KMRED: ESTABILIDADE, DESLOCAMENTO, PROTECÇÃO e RESPOSTA... Uma triste REALIDADE... Hoje, as disciplinas de auto-defesa, como o Krav Maga, enfrentam três problemas principais. -O primeiro é que as novas gerações de praticantes estão numa perpetua procura da 'novidade' e quando lhes pedem para repetirem varias vezes a mesma técnica, todos e cada dia, (como o pugilista do "Boxe Inglês" que repete seu “leque” de golpes com apenas 6 golpes à sua

disposição), estes se cansam e se decantam por outra disciplina mais "lúdica". -O segundo é que, com a entrada de disciplinas de Defesa Pessoal e Close Combat nas federações desportivas, como por exemplo, o Krav Maga na França, que é gerido pela Federação Francesa de Karate, o conteúdo destes métodos de combate (que até então eram criados e reservados para os ambientes profissionais) tomam uma dimensão "desportiva" e "estética", cada vez mais enfrentada com os princípios de simplificação e eficiência. -O terceiro, que está em relação directa com os outros dois, reside no facto de que a necessidade das federações, os clubes e outras estructuras, para acolherem o maior número possível de licenciados (licenciados=dinheiro...), os leve a desenvolver programas


de formação muito densos, que se correspondem a progressões copiadas das artes marciais (cinto, etc.). Isto, com o único propósito de eliminar o aspecto 'aborrecido' da repetição de só umas poucas técnicas, a fim de conservar seus licenciados... De facto, os licenciados passam de cinto para cinto, descobrindo inúmeras técnicas que lhes dão a sensação de dominar o universo da "defesa pessoal" e de poder enfrentar-se a todas as agressões "da rua". O principal problema desta focalização de um sistema anti-agressão, como o Krav Maga, é que o afastamos do seu propósito primeiro e principal, a EFICÁCIA. Não esqueçamos que os praticantes de defesa pessoal andam à procura de soluções para se

enfrentarem a situações muito diversas, mas que à diferença dos entusiastas das Artes Marciais e dos Desportos de Combate, não passará 20 anos numa sala, para desenvolver as suas habilidades e que a "agressão" pode acontecer "amanhã" e o nosso programa se baseia nesta necessidade.

QUESTIONAR as FORMAÇÕES, é QUESTIONAR os FORMADORES Existe uma outra questão de fundo... M u i t o frequentemente, a l g u m a s



“As novas gerações de praticantes estão numa perpetua procura da 'novidade' e quando lhes pedem repetir muitas vezes a mesma técnica todos os dias. (como o pugilista do Boxe Inglês, que repete o seu leu leque de golpes com apenas seis golpes à sua disposição) os praticantes se cansam e se decantam por outra disciplina mais lúdica"



disciplinas têm como origem uma ou duas pessoas que em seu momento tiveram um ponto de vista novo, e estas são as referências para os seus "sucessores". Compreendemos esta atitude porque as 'Artes Marciais' nos têm acompanhado durante toda a nossa vida… Que uma arte marcial conserve a sua dimensão original, é mais que legítimo, mas que um método destinado a “sobreviver” permaneça congelado em princípios antiquados em nome do fundador e de seus descendentes, é absurdo. Quando falamos em 'defesa própria', temos de ter em consideração os problemas dos nossos dias e a fulgurante evolução dos métodos de combate, com a chegada do MMA. Na actualidade e particularmente no Krav Maga, se faz referência a alguns 'especialistas' que em nome de sua notoriedade e até com o risco de perderem sua credibilidade, preferem permanecer no 'mundo' que controlam, em vez de aceitar se esfumarem em benefício do conteúdo... Amanhã, talvez nós mesmos seremos considerados como "criadores", mas uma cosa é certa e é que a pior

falta de respeito que nos poderiam mostrar os nossos "herdeiros" seria continuar ensinando a cópia exacta do que nós criamos, enquanto que o contexto, a situação, a vida e as necessidades tenham mudado... Isto… porque não é pelo nome que se devem recordar as pessoas mas sim pelo conceito R.E.D., Investigação, Evolução e Desenvolvimento… Um pequeno comentário à maneira de conclusão... O nosso trabalho nos tem levado a conhecer muitas pessoas que em várias ocasiões, nos têm perguntado: "¿Por que ainda chamam a isto Krav Maga?” Nós respondemos: “É verdade, o nosso conteúdo difere significativamente do programa do fundador do Krav Maga, mas compartilhamos a mesma mentalidade com a qual ele o concebeu e não negamos as nossas origens 'técnicas', apesar do que a cada dia se observa mais no “planeta” Krav Maga. Há dias em que preferimos chamarnos só KMRED, para marcar a nossa diferença. O nosso lema: "Entre Ser ou Parecer, escolhemos Aluno um dia, Aluno sempre”

"Entre Ser ou Parecer, escolhemos: aluno um dia, aluno sempre"











Wushu O FANZIQUAN CONTEMPORANEO Fanziquan (Literalmente Punhos de Boxe giratórios / rotatórios), é um estilo de Arte Marcial tradicional, original da região Nordeste da China, que oferece uma ampla gama de técnicas de batimento rápidas e contundentes. Devido à sua longa história, o Fanziquan tem sido conhecido por muitos nomes, como: Bashanfan (oito voltas intermitentes), Bafana (Escola das oito voltas), Fanquan (Boxe giratório) e mais. O estilo, assim como vários de seus principais movimentos, foi recriado pelo general anti-japonês Qi Jiguang, da dinastia Ming (1368-1644), em um dos seus ensaios denominado "Novo Livro de Disciplinas eficazes", o que indica que o Fanziquan estava bem estabelecido faz mais de 400 anos. Como o estilo se expandiu por diferentes geografias durante a dinastia Qing (1644-1911), se dividiu em muitos ramais e sub-estilos diferentes. Portanto, até hoje, podemos ver, por toda a China, as marcas dos estilos tradicionais, combinados com o Fanziquan.

A EVOLUÇÃO ATÉ A ERA REPUBLICANA Para compreender as origens do Fanziquan moderno, é imprescindível visitar a história das famílias de Artes Marciais Ma Tongbei, porque essa é a principal fonte sobre a qual foi criado o Fanziquan moderno. Tem a sua origem na província de Hebei. As Artes Marciais Tongbei não são só um estilo de Artes Marciais, mas sim um esforço para amalgamar os melhores elementos e os princípios de vários estilos fundados por Pan Wenxue. Estes princípios e conhecimentos foram transmitidos a Li Yunbiao, um Mestre de renome que foi conhecido como "a Andorinha de Braço

Texto: Emilio Alpanseque Fotos: Benjamin Tang


Wushu de Ferro", o qual, por sua vez, o transmitiu a Huang Lin Biao, entre cujos sucessores se incluem os afamados Mestres Ma Fengtu e Ma Yingtu. Voltando a Fanziquan. Se diceDiz-se que o estilo se originou a partir do Han Luma do Hebei, que depois passou à família de Duan. Por sua vez, a Família Duan o transmitiu a Xu Zhaoxiong, da região Noreste, que depois so passou a Hao Mingjiu e Cheng Dongge. Foi durante os inícios da época republicana (de 1991 até 1949), quando Ma Fengtu e Ma Yingtu foram capazes de intercambiar técnicas com Hao e Cheng Dongge Mingjiu, durante um longo período de tempo e como resultado, o estilo do Fanziquan se tornou uma parte integral das Artes Marciais Tongbei. Durante esses intercâmbios entre amigos, é praticado e reorganizado pelos mestres Ma, a partir de oito movimentos básicos, que poderiam ser praticados de maneira independente ou em linha, incluindo rotinas que duravam até o dobro de tempo.

A ERA DO WUSHU CONTEMPORÂNEO Após a fundação da República Popular da China (1949), houve um esforço por resgatar e incluir estilos tradicionais, como parte dos eventos de Wushu moder no, para demonstrações e competições. Cada província tem suas próprias especialidades: a Mantis Religiosa veio de Shandong, o Pau do Macaco veio de Sichuan, e assim sucessivamente. Posteriormente, a Associação de Wushu viria a ter atletas e treinadores que viajavam por todo o país, para fazer um intercâmbio efectivo de técnicas e rotinas. O Fanziquan moderno se desenvolveu em Shaanxi, baseado principalmente nos últimos trabalhos de Wushu do Grão




Wushu Mestre Ma Xianda, que é o herdeiro das Artes Marciais de Ma Tongbei, que aprendeu directamente de seu pai e de seu tio Ma Fengtu Ma Yingtu, desde muito jovem. Com o Grão Mestre Ma, os movimentos incluídos na "nova" rotina Fanziquan, não podiam ter sido mais tradicionais. De facto, desde os inícios dos anos 60, combinou os principais movimentos de duas rotinas tradicionais, numa só rotina, disposto a satisfazer alguns dos novos regulamentos da estrutura da competição moderna de Wushu: como o limite de tempo, o uso do solo na competição, etc. Então, ele e vários de seus estudantes viajaram por todo o país para fazer a difusão desta importante parte do seu notável legado, o ensino da rotina a todas as principais equipas provinciais e treinadores. Dentro da categoria denominada "Outros estilos de Boxe Grupo 2", o Fanziquan se tornou um elemento da competição oficial dos Campeonatos Nacionais de Wushu, na China, junto com os estilos Piguaquan e Tongbeiquan. Devemos dizer que entre os principais representantes do Fanziquan, durante esta primeira época da competição moderna Wushu, especialmente antes de finalizar a Revolução Cultural (1966-1976), estavam os famosos Mestres Bai Wenxiang, actual vice-presidente da Associação Shaanxi Wushu, e Gao Xi'an, ambos discípulos directos das famílias das Artes Marciais Ma Tongbei. Por outra parte, no final dos anos 70 apareceu o jovem Jet Li, sem dúvida o mais famoso atleta do Wushu, que se tornou uma estrela de cinema internacional e é bem sabido que o Fanziquan era uma das suas especialidades, as quais têm sido expostas em muitas cenas de todo o mundo e em partes de alguns de seus filmes.

TÁCTICAS E CONTEÚDO TÉCNICO A essência do Fanziquan está captada no antigo nome de Bashanfan, que faz referência a rotações ou voltas súbitas e contínuas dos punhos para cima, em baixo, esquerda e direita, que se executam tão rapidamente como relâmpagos e se podem aplicar em oito variações específicas, diante, atrás, acima, em baixo, esquerda, direita, centro e técnicas duplas. À diferença de outros estilos do Norte, famosos pelas técnicas de longa distância, pontapés e saltos, o Fanziquan insiste em técnicas de batimento de curto alcance, que empregam braços, cotovelos, ombros e ancas, com um menor número de técnicas de perna. Esta característica marca o estilo como Boxe Curto e faz com que seja mais útil no combate corpo a corpo. Jabs, directos, uppercuts, ganchos, punhos invertidos e outras técnicas de braço, se utilizam em combinação com jogos de pernas ágeis, para ter uma distância surpreendente e óptima com o oponente e incomodar com pressão constante. As três posições principais de Fanziquan são a posição do cavalo, a posição do meio-cavalo, também conhecida como 40-60 e a posição unicórnio, proporcionando equilíbrio sólido, sem sacrificar a mobilidade, posto que os pés não estão “ancorados” ao solo por completo. Os poucos pontapés do sistema se treinam normalmente por cima, mas se lançam por debaixo do joelho na aplicação. Se utilizam principalmente para varrimentos combinados com agarres e sujeições com os braços e as ancas. Só há um pontapé alto, o "pontapé de unhas", um golpe em linha recta, que realiza uma acção de pisadela desde o centro do corpo, por regra geral dirigida à garganta rival. A teoria do combate tradicional do Fanziquan é agressiva e implacável. Não há momentos de calma na batalha. É preciso aproximar-se a uma velocidade enorme e esmagar o oponente. Por último, os membros da família Ma praticam Fanziquan com seu método distintivo da execução de


Wushu força, frequentemente denominados Energia Tongbei, que se desenvolveu organicamente mediante a mistura de vários dos elementos mais importantes dos seus diferentes estilos, como o de longo alcance e a flexibilidade da Tantui e Piguaquan, a velocidade e os varrimentos de Chuojiao, os métodos de curto alcance e a potência de batimento do Bajiquan, junto com o próprio punho relâmpago do Fanziquan e seus métodos de batimento.

O FANZIQUAN DE HOJE O Fanziquan Contemporâneo continua sendo amplamente praticado na China e em todo o mundo, chegando a ser muito visto nos concursos e demonstrações de Wushu. Durante os últimos 30 anos, a rotina rítmica que o famoso atleta Shaanxi Chu Fenglian usara na década dos 80, só foi objecto de mudanças na forma ou destaques. Quando comparado com o estilo tradicional, há muitos movimentos exagerados e algumas adições, para destacar certas características do estilo ou até mesmo as capacidades físicas dos intérpretes. No que diz respeito ao Fanziquan tradicional, há vários ramais tradicionais do estilo, que ainda se praticam na China e em alguns outros países, incluindo o da Família Ma Tongbei Fanziquan, liderado pelo Mestre Ma Yue, que é o filho do GM Ma Xianda e o guarda de sexta geração da Família Ma Tongbei de Artes Marciais. Cada linhagem do estilo pode ter suas próprias características regionais e qualidades únicas, mas todos compartilham os mesmos princípios, com “golpes tão densos como os pingos da chuva e tão rápidos como uma rajada de fogos artificiais!” Agradecimentos: O autor deseja agradecer ao Mestre Ma Yue, guarda da Sexta Geração da família de Ma Tongbei de Artes Marciais, seu seguimento e sua contribuição a este artigo.

Uma página do "Novo Livro de Disciplinas Eficazes", que ilustra o movimento de abertura do Fanziquan, chamado posição "Bandeiras e Tambores". Reorganizar bandeiras e tambores é uma expressão que significa reagrupar-se após um golpe, preparar-se para uma nova batalha.





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“Talvez uma das melhores representações de assuntos Marciais em Teatro” Magnífica representação no teatro “A Rambleta” de Valência (Espanha) de “Os Shizen, o povo de Tengu”, um espectáculo audio-visual justamente integrado no ano dual Espanha-Japão, uma grande iniciativa da embaixada do Japão na Espanha e que festeja o estabelecimento de relações entre ambos países. O espectáculo criado para a ocasião, formava parte também da festa pública pela graduação na escola Kaze no Ryu, de 6 novos Shidoshi, ou Joho, tal como se diz en Shizengo. Um documentário sobre esta representação, está sendo produzido com seu making off, back stage, entrevistas, etc. e que incluirá grande parte do espectáculo, para que todos os interessados na cultura Shizen de todo o mundo, que não puderam assistir, possam gozar do mesmo. “O povo de Tengu” foi pensado como uma presentação ao público da tradição Shizen, situando-a histórica e culturalmente e destacando os seus dois aspectos mais interessantes: por um lado, a sua tradição Marcial, o Bugei, e por outro lado, a sua cultura espiritual, o e-bunto.


Novo

“A magia, o encanto, o sabor do que é autêntico. A força de uma cultura e um povo, e seus costumes”

Seis novos Shidoshi festejaram a sua graduação de acordo com a tradição Shizen, com todas as suas cerimónias, com os ritos e as velhas danças em volta da fogueira, o tiro cerimonial e em companhia de seus seres mais queridos. Com, generosidade e abundância festejaram e honraram todos os mundos visíveis e invisíveis, à antiga maneira do poderoso povo de Tengu, numa noite mágica e inesquecível. Quem disse que não ficavam cosas autênticas? Festa de graduação dos novos Joho (Shidoshi) da linhagem de Kawa, escola Kaze no Ryu Ogawa Ha, dirigida por Shidoshi Jordan Augusto Oliveira.





Brazilian Jiu Jitsu

VACIRCA BROTHERS JIUJITSU A História Vacirca - Segunda Parte © 2015/2016 Franco Vacirca, Sandra Gehriger-Nagel No Outono avançado de 1989, entrei em contacto por primeira vez, com os Gracies e o seu Brazilian Jiu-Jitsu, pós ter sido convidado por Sifu Paul Vunak, o fundador do Sistema Progressivo de Luta (PFS: Pr ogr essive Fighting System), a um curso privado com Rickson Gracie. Ainda que o fundador do JeetKune-Do, o legendário Bruce Lee, se tivesse dedicado intensivamente ao combate, estas técnicas para mim não tinham prioridade. Mas isto iria mudar com este curso especial. O ambiente de treino simples, familiar e respeitoso com o Mestr e Rickson, me motivou logo para treinar com ele e outr os familiar es dos Gracies e seus primos, os Machado, e dar uma oportunidade ao Brazilian JiuJitsu.


Brazilian Jiu Jitsu uando mei irmão Demétrio e eu abrimos as portas da nova Vacirca-Academy of Marcial Arts (VAMA) na Rua Eisfeld, em Zúrich-Oerlikon, a 16 de Julho de 1995, o Gracie JiuJitsu já era uma parte muito importante do nosso programa de ensino. O JKD-Grappling foi pouco a pouco tomando o lugar do Brazilian Jiu-Jitsu. Disto resultou um novo programa de treino na nossa Academia de Artes Marciais; na distância próxima focalizávamos o Boxe Thai de Ajarn Chai Sirisute, na distância média o “Trapping”, usávamos o programa PFS/JKD e no solo o Brazilian JiuJitsu. No âmbito da luta com armas, ficávamos fiéis ao Kali-Eskrima filipino, de Guru Dan Inosanto. Numa área grande, de 150 metros quadrados, solidamente coberta de colchões de Judo, oferecíamos uma variedade de aulas para homens e mulheres. Não tivemos de esperar muito para vir um pai da vizinhança, com seu filho e perguntou se podia incluir no treino, o seu filho Gazmend Amiti. Assim, o pequeno Gazmend não só foi a primeira criança que aceitei na nossa academia, foi também o aluno mais jovem do Brazilian Jiu-Jitsu, em geral. A Vacirca-Academy se desenvolveria em pouco tempo passando a ser a primeira base para o Brazilian Jiu-Jitsu na Europa. Através de várias actuações na televisão, entrevistas de rádio, artigos em jornais e revistas técnicas internacionais, aumentava o interesse pela nossa academia em Zúrich. Tanto assim, que em breve começamos a organizar seminários próprios de Jiu-Jitsu, no estrangeiro. O grau de notoriedade aumentou ainda mais quando a nossa equipa suíça de BJJ de quatro pessoas (Nikos Bachzetsis, Martin Hardmeier, meu imão Demétrio e eu) regressamos do primeiro Mundial no Rio de Janeiro, em Janeiro de 1996, com uma medalha de prata e outra de bronze e dois quartos lugares, todos na categoria de cinturão negro. A Federação Mundial do BJJ (IBJJF) também nos reconheceu oficialmente como portadores de cinturão negro e me nomearam representante na Suíça, para este desporto; também me convidaram para representar a Suíça como membro fundador da Federação Mundial de Brazilian Jiu-Jitsu. Quando chegamos ao Rio de Janeiro, via Madrid, a nossa equipa se alojava em um hotel em Copacabana, que se chamava “Ouro Verde”. O dono do hotel era um suíço que esteve no Equador muito tempo e depois se instalou no Rio de Janeiro. Nós procurávamos perto dali, um lugar para treinar. Me informei e encontrei um Dojo que não ficava longe do treinarmos só nós, com algumas colchões, mas não foi assim. Uma

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Vacirca Bros


Brazilian Jiu Jitsu manhã andando na rua, vi diversas pessoas jovens vestindo quimonos, que entravam em um edifício. A maioria delas levavam os seus cintos na mão. Pelas cores (amarelo, laranja e verde) pensava que eram alunos de karate ou judocas, mas não era assim. Entramos e no terceiro andar havia um centro de treino simples, com um área de tatame bastante grande. Logo se nos aproximou uma senhora e meu irmão Demétrio, que era o que melhor sabia falar português por seu trabalho na IBERIA, assumiu o papel de tradutor. A recepcionista nos deu as boas-vindas e nos disse que podíamos treinar ali umas horas por dia, durante a nossa estadia no Rio. Mas também nos disse que teríamos de falar com o dono, Mestre Augusto Cordeiro, que também era um conhecedor de Jiu-Jitsu. Nesse momento não conhecia mais ninguém excepto a família Gracie. Pensava que os Gracies eram os únicos e os primeiros que sabiam fazer este estilo e que quase tinham o monopólio do Jiu-Jitsu nesse país. Disse a essa senhora amável que gostaríamos de treinar no Dojo nessa mesma noite y se achava que seria possível e ela respondeu com um “claro que sim, não há nenhum problema”. Nessa noite fomos os “quatro mosqueteiros” com os nossos quimonos brancos, à Academia Augusto Cordeiro, para o nosso primeiro treino comum no Rio de Janeiro. Chegamos e a recepcionista nos mostrou onde estava o vestiário e nos disse que aguardássemos um momento, porque o Mestre Cordeiro e o Professor Georghino (George Júnior) queriam dar-nos as boas-vindas. Mestre Cordeiro nos abraçou como se fossemos bons amigos de toda a vida, que não se tinham visto por muito tempo. O professor Georghino, era um pouco mais distante, porque não sabia o que fazíamos no seu tatame. Nos apresentamos e dizemos que só queríamos treinar juntos. Professor Georghino disse que não era problema mas que também poderíamos treinar com ele e seus alunos. Agradecemos o convite mas procuramos um lugar onde estávamos a sós.

“Me convidara Sifu Paul Vunak, o fundador do Sistema Progressivo de Luta (PFS: Progressive Fighting System), a um curso privado com Rickson Gracie”


Vacirca Bros


Brazilian Jiu Jitsu A aula começou após os alunos terem formado um círculo e se saudarem. Com os Gracie, en Los Ángeles nunca tinha visto isso com o circulo e disse ao meu irmão que queria fazer assim também na nossa escola. Os exercícios de aquecimento, eram muito especiais porque os Gracies en Loa Ángeles não faziam nenhum exercício de aquecimento, excepto por vezes “drills” de hupa ou elbow-escapes. Eles logo passavam às técnicas de auto-defesa em pé. Mas ali não, o que me surpreendeu muito. Era uma forma que conhecia mais do Judo japonês. Pensei que possivelmente era assim porque em Los Ángeles as dependências de treino eram muito pequenas e não era possível. Em um momento me vieram milhares de pensamentos. O Professor Georghino era aluno de primeiro nível do Mestre Cordeiro, mas também treinava com Mestre Carlson Gracie, que tinha a sua escola não muito longe dali. Georghino olhava para nós o tempo todo até que se nos aproximou e perguntou se podíamos explicar-lhe e ensinar-lhe algumas coisas, o que para nós foi espectacular. Desta maneira, treinávamos nos dias seguintes com o professor Georghino, na Academia Augusto Cordeiro, como preparação para o Mundial. Devo dizer, sem falta, que se não tivéssemos feito o seu treino duro, nunca teríamos voltado para casa com o resultado que conseguimos. Menos de um ano depois, fui ao Rio de Janeiro para visitar o professor Georghino, mas quando lá cheguei me disseram que estava ausente do Rio de Janeiro por assuntos familiares e assim tive de adiar esta visita. Durante esta viagem de treino, visitei também o Mestre Sylvio Behring, que conhecemos como equipa suíça durante o Mundial e ofereci-lhe dar um seminário de Brazilian Jiu-Jitsu, em Zúrich. Durante esta viagem também aproveitei a ocasião de treinar na escola dos Gracie, em Humaitá e assim conheci o Grão Mestre Hélio Gracie, que me falou da sua história e filosofia. Durante a conversa perguntei a ele onde poderia continuar a minha formação de Jiu-Jitsu e ele me disse,? “Aqui no Rio, com meus filhos e em Los Ángeles com meu filho Rorion, ou em São Paulo com o professor Pedro (Hemetério)”. Já que até esse momento treinara no Rio de Janeiro e em Los Ángeles, queria ir a São Paulo e conhecer o Mestre Pedro Hemetério. Se intensificou este desejo quando nos visitou Mestre Waldomiro Perez Júnior, o fundador da CIA, paulista e aluno de Marcelo Behring de São Paulo, em Zúrich. Professor Júnior era o primeiro que nos mostrava seu caminho de formação, o que também fazia sentido para nós; disto surgiu uma cooperação longa e muito próxima e uma amizade profunda. Franco Vacirca www.vacircajiujitsu.ch

“No Outono avançado de 1989, entrei em contacto por primeira vez com os Gracies e o seu Brazilian Jiu-Jitsu”


Vacirca Bros “Essa noite fomos os “quatro mosqueteiros” com os nossos quimonos brancos, à Academia Augusto Cordeiro, para o nosso primeiro treino comum, no Rio de Janeiro”




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Weng Chun Kung Fu em Zhaoqing, China Uma viagem procurando o último Grão Mestre chinês da antiga geração, Taam Pui Chyun (1917-2014) Após uma década inteira procurando encontrar o último Grão Mestre do Weng Chun ainda vivo na China, finalmente o encontrei em 2012, com a ajuda de uma senhora chinesa, a través de uma página web chinesa de um seu aluno, Sifu Leung Wai e devido a isto, logo de seguida viajei a Zhaoqing, na China. O G r ã o M e s t r e Ta a m chamava a su ar te “Baan Chung Wing Chun/Red Boat W ing Chun”, mas por facilidade, utilizaremos o nome Weng Chun.


Potos: Andreas Hoffmann, Budo International, Text0: Andreas Hoffmann, Christoph FuĂ&#x;


a cidade de Zhaoqing, na província do Sul, Guangdong, há uma cidade vizinha de Foshan que dantes era um centro de Weng Chun e de todas as artes de Shaolin do Sul. Eu próprio ali aprendera com o Grão Mestre Pak Cheung e durante aquele tempo, visitei a povoação da família Tang. Zhaoqing, que também é importante para a nossa filosofia Shaolin, Chan, ou Zen, porque antigamente, o famoso sexto patriarca Hui Neng lá residia e foi onde plantou uma cerejeira no templo Mei’an. Em chegando a Zhaoqing, o meu primeiro destino foi o bonito mosteiro Budista de mulheres, e ali, debaixo da magnífica cerejeira Hui Neng, agradeci a Bodhidharma e a todos os nossos antepassados, por nos terem passado estas maravilhosas artes de Shaolin . Depois, fui recebido pelo aluno do Grão Mestre Taam Pui Chyun, Grão Mestre Leung Wai Choi, em sua casa e mais uma vez fiquei surpreso pela cordialidade especial com que as famílias do Kung Fu recebem na China os estrangeiros. Ele me mostrou a sua casa, me apresentou a sua família e me demostrou, e deixou demostrar aos seus alunos, partes do seu programa de Weng Chun. Naquela primeira noite, já me convidaram a uma festa de aniversário de um dos seus alunos, onde não só se festejava como também se falava de muito de assuntos profissionais. O Kung Fu pode ser fácil se simplesmente trocamos ideias, se nos respeitamos mutuamente e festejamos a nossa arte.

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Nos dias que se seguiram, o Grão Mestre Leung Wai Choi me ensinou as finezas do seu programa e destacou acima de tudo, as dezasseis palavras, as quais são a instrução mais importante do nosso antecedente Fung Siu Ching, para esta escola do Weng Chun. Também visitamos juntos a escola da sua filha e de um aluno seu e gostei de ver uma família Kung Fu tão dedicada e exemplar em Zhaoqing. Todos se mostravam contentes por me conhecer e apresentavam as suas capacidades. O Grão Mestre Leung Wai Choi era muito cuidadoso com os seus métodos de ensino e me parecia interessante que o seu programa de combate de Weng Chung, incluísse também muitas técnicas de alavanca e de empurrar. No dia seguinte chegou o momento do encontro com o membro mais idoso da família Weng Chun, o Grão Mestre Taam Pui Chyun, que dedicara 83 dos seus 96 anos de idade, aos estudos do Weng Chung. O Grão Mestre Leung Wai Choi e seu filho, que também era o meu tradutor, me foram buscar ao hotel logo de manhã e nos dirigimos a um outro

bairro de Zhaoqing. Lá conheci Taam Pui Chyun, de 96 anos de idade, que me convidou a ir com ele à sua casa. Passamos por um boneco de madeira no corredor e nos levou ao salão e em primeiro lugar nos ofereceu um chá. O Grão Mestre Taam Pui Chyun me agradava muito com a sua franqueza, a sua cordialidade, a sua alegria pela minha visita e a sua paixão pelo Weng Chun. Eu levara alguns dos meus livros e fotografias e mostrei ao Grão Mestre Taam Pui Chyun imagens e filmes de seus irmãos no Weng Chun, o Grão Mestre Pak Cheung e o Grão Mestre Tang Yick. Ele se mostrou muito comovido e me contou muitas histórias e acontecimentos dos seus irmãos, do seu Sifu Tang Suen e dos seus Sigong Fung Siu Ching, factos que ele pessoalmente tinha vivido. Eu tinha muitas perguntas acerca dos antecedentes e finalmente podia perguntar a alguém que aprendera pessoalmente com o Grão Mestre Tang Shui, que conhecia Fung Siu Ching por informações de testemunhas presenciais e histórias pessoalmente contadas.



Weng Chun Eu quase que não me atrevia perguntar-lhe se podia filmar, mas ele gostou da ideia e insistiu que filmasse todas as formas e exercícios, que também me ensinou. Seguidamente, convidei todos os presentes para um almoço em um restaurante das vizinhanças e o Grão Mestre Taam Pui Chyun continuou contando mais e mais histórias do Weng Chun, enriquecidas por algumas demonstrações práticas. Ainda no restaurante, passamos em revista os Wing Chun Kuen e os Siong Kung e me deram conselhos valiosos para

a realização e aplicação destas formas. Até então eu não sabia, por exemplo, que os Siong Kung pertencem a uma série de formas próprias. Também foi muito instrutivo conhecer os exercícios do Weng Chun Qigong desta linha. O Grão Mestre Tang Suen legou o seu boneco de madeira e um pau comprido do Weng Chun, a seu aluno Taam Pui Chyun e o Grão Mestre Leung Wai Choi ainda conserva ambas coisas. Era um sentimento especial e uma honra enorme poder praticar com estas ferramentas históricas. Me mostraram



também um livro escrito à mão, com formas e exercícios do Grão Mestre Fing Siu Ching e do Grão Mestre Tang Suen. Um tesoiro! O tempo voava, como fácil de imaginar! Eu também apresentei o Weng Chun que aprendera em Hong Kong do Grão Mestre Wai Yan e em Foshan do Grão Mestre Pak Cheung. Contei ao idoso Mestre como agora se ensina o Weng Chung em todo o mundo e que também no Ocidente as pessoas estão muito interessadas e desejam aprender em profundidade. Isto foi muito do agrado de todos. Estou muito agradecido ao Grão Mestre Taam Pui Chyun e ao Grão Mestre Leung Wai Choi por me terem recebido desta maneira, por me terem ensinado o seu Weng Chung, que pude filmar e por terem respondido a todas as minhas perguntas. Desafortunadamente, o Grão Mestre Taam Pui Chyun faleceu em 2014 e com ele também desapareceu esta velha geração do Weng Chun. Taam Pui Chyun era o último desta geração na China, assim como o Grão Mestre Wai Yan era o último desta geração em Hong Kong. Tive uma oportunidade única de poder conhecer e treinar o Weng Chun de Hong Kong e também o Weng Chun da China. Vou continuar o projecto do meu professor Wai Yan de Dai Duk Lan, de conservar e transmitir por todo o mundo o Weng Chun e toda a sua riqueza. Através dos estudos das diferentes linhas do Weng Chung, com os últimos Grandes Mestres, assim como pelo treino e o ensino quotidiano, conheci o fio condutor que une todas as vias do Weng Chun. É este fio o condutor que passamos a mestres e alunos da nossa Associação Internacional do Weng Chun, em Bamberg.



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WT Universe




WT Universe WTU Wing Tsun Wing Tsun Asiático + Associação Europeia Devido aos princípios do WTU, o WTU Wing Tsun é o Primeiro Círculo (Círculo Esotérico) do WTU. As áreas do WTU são: LUTA, ASSOCIAÇÃO, SAÚDE, EXERCÍCIO, FORÇAS. Cada uma destas áreas se desenvolvem com a ajuda dos três princípios potenciais Wing Tsun da natureza humana. As áreas não têm divisões, mas cada lição inclui aspectos de várias destas áreas. As matérias tratadas são tratadas em profundidade nos seminários de nível especial ou em aulas especiais. Forças WTU é como se denomina o nosso programa para as forças de segurança. Uma selecção de opções especiais para esta área, se ensinam exclusivamente em cursos ou seminários, por petição. Existem as seguintes opções: • seminários de 2 dias ou • cursos com 10 unidades. ¡Não vendemos técnicas - nós desenvolvemos habilidades!





Em exclusiva, o DVD do Mestre Marco Morabito, acerca da defesa pessoal com mãos nuas, e a apresentação preliminar do Krav Maga Israelita Survial System. Las técnicas e o método que constitui o sistema, se ilustram sem segredos, de maneira clara, transparente e facilmente compreensível. Uma ocasião única para nos aproximarmos até o coração da defesa israelita e melhorar os nossos conhecimentos sobre a matéria. O autor é um dos grandes expoentes mundiais em defesa pessoal e conta em seu haver com experiência no âmbito militar e empresas de segurança; galardoado por várias nações, convidado a dar cursos e seminários em todo o mundo, desde o Japão aos E.E.A., a Polónia, a Espanha, Cabo Verde, Alemanha, Israel, França e Rússia, se tornou porta-voz internacional de diferentes sistemas de combate e defesa pessoal pouco conhecidos, ainda que extremamente efectivos. Morabito desenvolve uma pesquisa contínua, sem nunca parar na procura incansável de adquirir novos conhecimentos e nunca deixar de fazer perguntas. Krav Maga Israelita Survial System não é uma disciplina o um conjunto de regras rígidas, mas sim um método, um processo em evolução contínua e constante. Isto fá-lo adaptável a qualquer situação e circunstância, permeável a qualquer mudança e proporciona a capacidade de fazer um estudo dos erros e da sua experiência uma oportunidade para melhorar.

REF.: • KMISS-1

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Jeet Kune Do O TREINO EM JKD Mesmo que apenas consigam ter uma nova perspectiva do treino, terão conseguido um elemento crítico do meu ensino! Não nos enganemos, se não treinarmos não obtemos resultado algum e se não gostarem de treinar, o mais provável é que o não façam... Poucos de nós temos que utilizar estas habilidades com regularidade. Portanto, faz sentido dizer que é difícil encontrar a motivação adequada para o treino, mas temos de o fazer! Não i m p o r t a c o m o , m a s a p e s a r d e t u d o d e v e m o s t r e i n a r, a responsabilidade do nosso crescimento e da nossa capacidade só se encontra dentro de nós! Se não melhoramos ou se nos sentimos impotentes em um confronto, a responsabilidade é só nossa. Eu recomendo assumirmos as nossas responsabilidades. Se virmos que a nossa formação tem falhos, temos de tratar de dar-lhes solução, porque ninguém o vai fazer por nós. O conceito mais importante do treino é a progressão. treino deve seguir uma progressão de maneira lógica e coerente, sem nunca deixar de ter em vista o objectivo final. Consideremos um jab, executemo-lo na sua progressão. Primeiro temos que aprender a técnica, treiná-la no vazio ou em frente de um espelho, para poder corrigi-la, e depois passar a praticá-la no saco; o saco desenvolve potência e ensina o corpo a alinhar-se após um golpe. Do saco passemos ao treino com manopla ou luvas de coordenação; agora se trata de detectar um objectivo em movimento ao qual temos de adaptar-nos continuadamente. Depois destes exercícios individuais, passamos a praticar com um parceiro. Começamos com um exercício de intercâmbio, com pouco ou nenhum contacto, aumentando gradualmente o contacto, mas mantendo os parâmetros claramente definidos. No seguimento começamos a fazer um pouco de sparring, para avaliarmos as nossas ferramentas contra instrumentos específicos. Começar com jab contra jab; na sequência passar a jab contra jab e directo; jab e jab contra jab-directo-gancho; jab contra todos os golpes de punho; jab contra todos os pontapés; jab contra socos e pontapés, etc.. A lista é infindável... Trata-se de ir passando gradualmente ao combate livre. Fazendo isto reduzimos os traumas ao mínimo e evitamos adquirir maus hábitos.

O


Sifu Alessandro Colonnese

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Jeet Kune Do


Sifu Alessandro Colonnese Outro aspecto fundamental é sabermos sempre o que estamos tratando de desenvolver fazendo um exercício específico: É o timing? É a resistência à dor ou é a sensibilidade? Se o não soubermos, não nos beneficiamos plenamente desse exercício. Pensem que o treino, por muito realista que seja, nunca será combate! Nunca! Assim sendo, não tratem de fazer do treino uma luta realista. temos de o analisar absolutamente em termos de distância: Distância de pontapés Distância de golpes de punho Distância de agarre Distância de luta

No entanto, são poucos os sistemas que insistem em mais de uma ou duas distâncias; em alguns casos podem conter três, como o Muay Thai, mas são excepções e não a regra. No JKD se treinam as diferentes distâncias de combate. Isto é muito importante porque é precisamente neste processo onde descobrimos a saudável lição das distâncias de combate. Independentemente da habilidade que possamos ter numa determinada distância, se o oponente nos levar a uma distância na que não nos movimentamos bem, a nossa habilidade não nos serve de nada; podemos ser capazes de dar um tiro na pata a uma mosca a um quilómetro de distância com o nosso M16, mas se o adversário nos estiver atacando desde muitas milhas de distância, com artilharia pesada, as consequências são óbvias. Ou seja, ter a ferramenta adequada, no momento adequado e parar o seu objectivo específico, esta é a exigência para o êxito numa grande batalha.

A FADIGA

A fadiga é outro factor determinante, analisado pela psicologia do confronto. Quando nos sentimos muito cansados, até a acção mais simples parece muito difícil de realizar. Durante o combate, a fadiga se produz muito rapidamente, um factor que se faz difícil de tratar. Todos nós sabemos que alcançando os mais altos níveis de fadiga que um corpo pode tolerar (privação do sono), se produzem efeitos nocivos não só fisicamente, como também alucinações e alterações de ordem mental. Treinar para resistir e continuar operativo nos momentos de fadiga profunda e prolongada é uma das metas que as escolas militares e de artes marciais se esforçam por alcançar. No adestramento de alguns Corpos Especiais está prevista a privação do sono a través de alarmas frequentes durante a noite, reduzindo o tempo de descanso dos alunos a três horas por noite. As escolas de Artes Marciais em geral praticam seminários intensivos de vários dias de duração, durante os quais se aumenta significativamente o nível de fadiga física com que se tem de lutar. Um forte aumento da fadiga pode derrubar as barreiras psíquicas defensivas e

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Jeet Kune Do desencadear reacções emocionais inesperadas. A finalidade deste tipo de treino é adestrar os alunos a manter em harmonia funcional seu corpo e sua mente, enfrentando rigorosamente e até o fim, o processo completo do treino. Só no fim do treino se compreende a importância de ter aprendido a não nos afundarmos e a não nos aniquilarmos frente aos próprios limites, mas sim fixarmo-nos uma meta e persegui-la utilizando plenamente os próprios recursos mentais e físicos. Só assim os alunos poderão enfrentar-se até o fim, a todas as dificuldades de um confronto sangrento. O meu propósito era dar a ideia correcta da fadiga, em um contexto de combate real, onde o aspecto psicológico do confronto desempenha um papel importante. Treinar sem ter em consideração desenvolver as capacidades mentais, a través da motivação, da força


Sifu Alessandro Colonnese de vontade e da programação dos objectivos, é um grave erro. As Artes Guerreiras têm antes de tudo, a necessidade de uma função educativa do corpo e da mente, a través de um adestramento baseado na psicologia do confronto, que ajude a decifrar e compreender os bloqueios mentais que levamos dentro de nós desde o início, porque nunca ninguém nos explicou qual é a verdadeira natureza do ser humano. O conselho que posso dar é que tratem de encontrar um bom professor técnico, que possa seguir passo por passo a vossa evolução e forneça a informação correcta dos princípios regentes de qualquer disciplina marcial.

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Jeet Kune Do 1 - Defesa e cotovelada vertical. 2 - Defesa e golpe de cotovelo horizontal. 3 - Exercício de sensibilidade do Kali com a mão nua - atar desatar. 4 - Exercício de sensibilidade do Kali com a mão nua - atar desatar.

1. - Exercício de sensibilidade táctil CHI SAO. 2. - Exercício de bloqueio de asa activa. 3 - Controlo do braço e do punho com o dorso da mão. 4 - Bloqueio e ataque de punho vertical simultâneo. 5 - Defesa e ataque de punho vertical simultâneo.

Exercício de sensibilidade


Sifu Alessandro Colonnese A DISTÂNCIA DE AGARRE

Esta é a situação de combate antes de acabar no chão e se conhece também como curta distância ou distância do clinch. É geralmente utilizada por todos os especialistas nos sistemas de luta de agarres (Grapplers), que conseguem fechar a distância, para entrar em estreito contacto com o adversário e levá-lo ao chão, procurando finalizá-lo. É a distância mais combativa de todas e por isso o nosso objectivo é chegar a ela, com o fim de aplicar as técnicas mais eficazes de agarre, extrapoladas do Wing Chun e do Chinna. Há três maneiras para magoar o adversário a esta distância e as três são tremendamente eficazes. Cada técnica tem o potencial para finalizar de imediato o encontro por KO. A estratégia é bater directamente no adversário com uma arma natural, posto que o nosso corpo tem muitos instrumentos de guerra, todos utilizáveis e acessíveis, e a esta distância podemos lançar uma incrível quantidade de pressão sobre o nosso oponente. A táctica necessária é apanhar o inimigo e tratar de lhe deslocar uma articulação ou bater-lhe com os cotovelos, com a cabeça ou com os joelhos.

A maioria das pessoas não pode lutar com uma articulação deslocada, especialmente o cotovelo. Uma das estratégias mais importantes no Combate real é utilizar o meio a nosso favor, para neutralizar o adversário a través de acções repetidas, fazendo uso do chão e outras estratégias que podem ser muito úteis. Não conheço ninguém que seja capaz de encaixar uma cabeçada contra um chão de cimento armado, ou similar. Tudo pode servir p a r a v e n c e r n o c o n f r o n t o c o n t r a u m a g r e s s o r. S e soubermos ser eficazes em qualquer meio, estaremos numa melhor posição para fazermos valer os nossos termos de combate. Nesta distância fazemos uso das técnicas utilizadas por quatro sistemas ou métodos de combate conhecidos: Boxe Tailandês, Grappling, Wing Chun e Kali. Distância de agarre: 1. Pak sao / lop sao 2. Pak sao / pak sao 3. Straight blast 4. Cabeçadas, joelhadas, cotoveladas

6 - Defesa e golpe de corte à garganta. 7 - Defesa e ataque com os dedos aos olhos.

1 - Controlo dos braços na defesa. 2 - Segundo controlo dos braços.

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Jeet Kune Do

Exercício de Punhos Concatenados

1 - Posição de partida. 2 - Controlo do braço e punho vertical. 3 - Duplo controlo do braço e punho vertical.

"O JKD surgiu essencialmente da filosofia taoista, ainda que muito influenciado pelo positivismo científico ocidental"


Sifu Alessandro Colonnese BRUCE LEE, ARTISTA MARCIAL E FILÓSOFO

Falar do Jeet Kune Do é tarefa difícil, mas uma coisa é certa, não existe nenhuma Arte Marcial ou sistema de combate que tenha causado tanta polémica alterando toda a comunidade marcial. Se usaram rios de tinta e apesar de terem passado mais de quarenta anos desde a morte do seu criador, continua sendo o sistema de combate que tem interessado e interessa a uma multidão de pessoas. Poucos sabem que Bruce Lee, depois de ter criado um arte completa de combate, tecnicamente quase perfeita, nova e compassada com os tempos, dotou seu estilo-não estilo de princípios e conceitos filosóficos relativos à tradição da antiga arte do Kung Fu. Se inspirou em muitas correntes filosóficas, como o Confucionismo, o Budismo Chan, o Taoismo. É precisamente o Taoismo em que se inspirou o marco filosófico do Jeet Kune Do, que se baseia no individualismo, a procura da auto-liberação, o antiautoritarismo, valores que, com a maior honestidade, tratou de introduzir nas Artes Marciais através do seu projecto denominado Jeet Kune Do. E por isso foi muito crítico pelos tradicionalistas, denunciando a sua hierarquização das escolas, a rigidez, e a sua uniformidade. Assim, o JKD se baseou essencialmente na filosofia taoista, ainda que estava muito influenciado pelo positivismo científico ocidental (que se está no conceito científico do treino) e o sentido prático norte-americano, sobre a base da investigação da eficácia e da economia de movimento. Uma máxima que caracteriza e identifica a filosofia taoista do JKD é: "Usar a Não Forma como Forma, ter a Não Limitação como Limitação". É uma típica sentença taoista que brinca com as contradições, com os opostos, o Yin e o Yang e os paradoxos, que encerra tudo em um mundo de sabedoria. Recordando que os taoistas puros eram essencialmente individualistas e liberais, o que se transparenta da primeira parte da máxima de Bruce Lee, posto que quando fala de Não Forma, se refere ao facto de não ter relação com nenhuma instituição ou sistema

fixo, codificado, previamente posto em ordem e portanto, a nenhum estilo ou sistema de combate, pois a liberação e a plena evolução pessoal estão determinadas somente pela pessoa, por quanto cada indivíduo é diferente e irrepetível. Enquanto que na segunda parte da máxima Bruce postula que não há necessidade de deixar-se limitar pelas tradições, prejuízos, ritos, dogmas e tudo quanto pode ocasionar a cristalização de um sistema. Muitos não conhecem o Bruce Lee filósofo, mas é precisamente este aspecto o que fez do JKD um sistema verdadeiramente especial. O meu encontro com Patrick Strong (aluno de primeira geração de Bruce Lee, conhecido como “The Lord of the Speed” - O Senhor da Velocidade, além de melhorar minhas habilidades técnicas, foi para mim de grande utilidade porque me fez conhecer em profundidade o aspecto filosófico do Jeet Kune Do, para mim então desconhecido, mostrando-me que profundo tinha sido o trabalho que Bruce Lee fez a nível interno; não foi por acaso que aprendeu de seu pai Tai Chi (Arte do Grande Punho Supremo) que o iniciou no estudo dos textos alquimistas clássicos, até chegar a um profundo conhecimento do funcionamento do corpo humano em termos de energia (união de corpo e mente), tanto assim, uma das suas máximas filosóficas que mais chama a atenção é a constante referência ao elemento água. "Sê água, meu amigo" - "Gosto da água", acostumava a dizer, para destacar o elemento água que na realidade das coisas representa os fundamentos e a natureza do Kung Fu tradicional, do qual Bruce Lee extraiu grande parte do seu conhecimento filosófico marcial. Conceitos e princípios como afundar-se, flutuar, submergir-se e voltar a surgir como o fluir de um rio até o mar, combater sem combater, trabalhar intencionalmente sem intenção, a mente não-mente, o princípio do vazio Wu Wuei, o esvaziar a chávena, etc. Como podem ver, a sua propensão à filosofia oriental foi uma peça importante na construção do seu ecléctico sistema de combate, e são poucas as pessoas que têm tido esta informação. Tive a sorte e o prazer de conhecer, estudar e aprofundar nestes conhecimentos com Patrick Strong, o qual aprendeu directamente de Bruce este aspecto, que acredito seja o mais desconhecido no mundo do JKD, mas na minha opinião, o mais importante.

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Jeet Kune Do O JKD, meus amigos, não é mais que um reagrupamento de elementos e princípios extrapolados principalmente do Kung Fu, e acima de tudo do estilo de Wing Chun de Yip Man. Alguns elementos foram também procurados em diferentes disciplinas, como o Taiji, o Tang Lang, a Esgrima Ocidental, etc. Há uma máxima do Tao Te Ching, o evangelho do Taoismo, que acostumava recitar: "Quando está vivo, o homem é flexível, mole; quando está morto é inflexível, rígido. Também todas as criaturas vivas, a erva e as árvores, são maleáveis e flexíveis e mortas são secas e se desmoronam. O rigor inflexível é a companheira da morte e a doçura flexível é a companheira da vida. Os soldados inflexíveis não conseguem a vitória; a árvore mais rígida é a que está mais pronta para o machado. Os fortes e poderosos caem dos seus assentos; e os humildes e submissos se elevam por cima de todos eles". A maneira de mover-se e usar o próprio corpo no Kung Fu, está estreitamente relacionada com o movimento da mente, "Mente que se move, corpo que pensa", é o sentido profundo do processo interno utilizado no Jeet Kune Do. A referência do Yin e do Yang, princípios universais taoistas, que Bruce Lee extrapolou do Taiji e estudou a fundo com o pai, acompanhá-lo ia durante toda a sua vida, dando-lhe a energia adequada para fazer frente ao percurso da sua breve mas tortuosa e problemática vida. O princípio Yang (representado pelo branco) é o positivo, o dia, o céu, o sol, a luz, o calor, etc., enquanto que o princípio yin é a negatividade, a noite, a escuridão, o frio, e assim sucessivamente. Bruce Lee compreendeu perfeitamente como o corpo era regulado e mantido em equilíbrio por estas leis universais e podia utilizá-las sabiamente. E aqui volta a ressurgir o elemento água, que para o desenvolvimento de JKD de Bruce Lee foi crítico, a água, meus amigos, é o fenómeno natural que mais se aproxima ao Wu Wei. Nada é mais débil que a água, mas quando ataca alguma coisa dura e que opõe resistência, então nada pode resistir-se a ela e nada mudará seu percurso. Estes versículos nos explicam a natureza da água, que sendo tão ligeira, não se pode apanhar, se a cortamos não a ferimos, se lhe batemos não podemos magoá-la, se a separarmos nunca se dividirá; não tem uma forma própria e específica, mas se amolda a seus contentores; se manifesta poderosa e impetuosa como as cataratas do Niágara, para depois jazer tranquila em um tanque. Na minha opinião, o elemento dominante do universo, sem dúvida é a água. "Na interceptação, defende-te, controla e ataca ao mesmo tempo, fazendo do teu corpo um tsunami imparável."


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O Mestre Shaolin Shi Yanti é monge da 34ª geração do Templo Shaolin de Songshan e discípulo directo do Venerável Abade Shi Yong Xin. Neste primeiro trabalho para Budo International, ele nos apresenta Luohan Shibashou, uma das formas básicas de mão nua mais antigas e representativas do Templo Shaolin. Segundo o livro “Shaolin Quan Pu”, na Dinastia Sui, os monges guerreiros de Shaolin desenvolveram uma série de movimentos simples, escolhidos de acordo com as “18 Estátuas de Luohan”, daquí o nome de Luohan Shi Ba Shou (18 mãos de Luohan). O estilo deste Taolu é especial e em seus movimentos contínuos, se apreciam nitidamente combinações de movimentos reais e irreais, de defesa e contraataque, e grande variedade de movimentos ocultos. As principais técnicas de mão neste Taolu, são as de palma e sua aprendizagem exige uma muito boa agilidade e coordenação, assim como o domínio das posições Xubu, Dingbu, Gongbu e Mabu, e suas características.

REF.: • DVD/YANTI-1

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A Coluna do Keysi

"A experiência não é o que nos sucede, a experiência é o que fazemos com o que nos sucede" Cinturón Negro: Para ti, o que é o Jeysi? João José: Todos me chamam Juanjo e sou instrutor de Keysi em Madrid. Se estás à espera que te fale de um método de defesa pessoal e de um infinito número de técnicas destinadas à defesa pessoal, isso não seria nem chegar à superfície do que o Keysi é para mim. Comecei a praticar Artes Marciais com cinco anos. Hoje tenho 31 anos e não deixo de aprender a cada dia, coisas novas. Se queres uma definição do que o Keysi é para mim, só poderia definí-lo que é como a “Família”. É natural agora estares perplexo e pensando: COMO É UMA DEFESA PESSOAL SE PODE DEFINIR COMO “FAMÍLIA”? Quando com cinco anos comecei a treinar Artes Marciais, o mestre era praticamente inalcanzável, não se podia falar com ele porque era superior a nós por jerarquia e categoria. De facto, até o meu professor tinha de pedir licença para poder dirigir-se ao “mestre”. Adoro a filosofia em das Artes Marciais mas, na minha humilde opinião, a maioria estão constituidas

por regras e jerarquias. São sistemas desenhados para um Tatame e um campeonato. C.N.: Em que se parece o Keysi a uma arte Marcial? J.J.: Absolutamente em nada, começando por não dispormos de regras, posto que o escenário é a vida real, onde o rival pode ser mais de um e onde não há um árbitro para nos dizer o que é legal ou ilegal. Não treinamos contra um só adversário mas sim contra vários à vez, não dispomos de um filtro de idade, peso ou altura. Não dispomos de golpes ilegais, não temos técnicas proibidas. C.N.: Qual o motivo para isso? J.J.: Porque si um atacante empunhar uma pistola, não podemos dizer-lhe simplesmente “não dispares, por favor”. Afinal isso vai ser decisão do assaltante. Mas a decisão de lutar pela nossa vida é só nossa. Se ainda te não convenci, pensa nisto: Se deres de cara com um tigre, diz ao tigre para não te comer porque tu és vegetariano... Não disponerrmos de normas não quer dizer que façamos o que quizermos… Nos inculcam tantos valores como normas desconhecemos. Um dia, perguntei a Justo Diéguez: Por que lutas? E ele me respondeu:

O KEYSI E O VALOR DOS NOSSOS ERROS


A Coluna do Keysi


Para não lutar! É uma resposta contraditória, mas não carente de sentido. Faz sentido e como acabo de dizer, perguntei directamente a ele. Não se precisa de um “salvoconduto”, uma licença especial…, podemos aproximar-nos dele e perguntar-lhe o que quizermos. Ao longo da minha vida aprendi Boxe, Kick Boxing, Kung Fu, Jeet Kune Do, Full Contact. Sempre procuro aprender mais, evoluir e ampliar mais a minha maneira de pensar, ainda que sempre encontrei barreiras. As

barreras são limitações, uma limitação pode ser uma regra ou um determinado número de técnicas. C.N.: O que acontece quando aprendes todas as técnicas de um sistema? J.J.: Geralmente, depois de aprender tudo, só nos resta praticar, praticar e praticar sempre, para que seja uma coisa natural em nós. Eu sempre desejei aprender mais e com o Keysi, não necessito mudar de método. C.N.: E?isso porquê? J.J.: Simplesmente porque nunca acaba, está inacabado e isso só quer dizer que nunca deixarei de aprender, sempre serei um discípulo e sempre me convidam a a perguntar, apresentar as minhas dúvidas e a criar meus próprios desafios. C.N.: E onde está a família dentro disto? J.J.: Nós não competimos, mas temos seminários de Keysi, onde treinamos instrutores de todo o mundo. Não usamos cintos de cores, mas também temos graduações. Em um seminário, um companheiro poderá ser um “Master instructor” ou um “Dima I”, mas ambos realizamos o mesmo trabalho, as mesmas horas e tudo o que eu não saiba, ele me ensinará e tudo o que eu souber, a ele ensinarei. Somos



A Coluna do Keysi “todos” iguais. Se eu cair ao chão, me ajudam a levantar-me e se ele cair, não lhe faltarão mãos para ajudá-lo a levantar-se. Quando acabamos de treinar, podem ter passado 8 horas e os meus colegas foram um Belga, um Norueguês, um Alemão, um Italiano, um Português… Nada importa o idioma, a idade, a condição física, a altura… Tudo é indiferente! Só nos pedem treinar e que gozemos… Quando acabamos o treino, não nos separamos. Vamos jantar, fazemos turismo, visitamos uma praia, um porto, um monumento, passeamos num parque, No teu carro?, No meu? No año passado acabei visitando uma praia com um checoesloveno, um noruegês, um nicaraguense e um espanhol e foi um dos momentos mais divertidos da minha vida! C.N.: Cómo é a figura do teu Grão Mestre? J.J.: Sendo honesto contigo e comigo, eu não tenho só um mestre. Tive a fortuna de poder desenvolverme no Keysi treinando seis meses em Múrcia, onde os meus mestres foram Fernando Gómez e o próprio Justo Diéguez. Seis meses em que treinamos noite e dia! Em que conheci a família de ambos mestres, em me sentí como em casa, estando longe da minha. Fui recebido e protegido onde eu era eu e não mais um, porque para ellos sou Juanjo e os meus colegas são cada um chamados por seu nome e não por um número de afiliado. Agora podes compreender o motivo do Keysi ser para mim uma “Família” e se perguntares a outro instrutor, vais escutar a mesma resposta! O Keysi me abriu a mentalidade de uma maneira que não eu não podia nem imaginar e só posso estar agradecido a todos. Nunca render-se!

O KEYSI E O VALOR DOS NOSSOS ERROS



A Coluna do Keysi






RAÚL GUTIÉRREZ LÓPEZ, 9º DAN Kosho-Ryu Kenpo y 10º DanFu-Shih Kenpo www.raulgutierrezfushihkenpo.com www.feamsuska.com rgutkenpo@hotmail.com Teléfono: (0034) 670818199 Sensei Luis Vidaechea Benito Cinturón Negro 3º Dan Fu Shih Kenpo Delegado FEAM en Castilla y León Templo Segoviano de Fu-Shih Kenpo Pabellón Pedro Delgado - Segovia Tel.: 622 263 860 mailto: sensei.luis@cylam.es http://www.cylam.es/ Maestro Peter Grusdat, 8º Dan Wing Tsun Director General Departamento de Wing Tsun FEAM wtacademycanarias.com/es/sifu-grusdat Facebook: Sifu Peter Grusdat Email: inf@wtacademycanarias.com Las Palmas de Gran Canaria - ESPAÑA Teléfono: (00 34) 618 455 858 - 637 344 082 Informate de nuestros Cursos de Formación de Monitores Para ejercer a nivel nacional e internacional Avalados por FEAM CLUBE ESCOLA DE DEFENSA PERSOAL José Rodríguez López Fundador Hand Krav Fu System Instructor Nacional Defensa Personal Policial IPSA Escuela Defensa Personal y Policial de As Pontes Lg Petouto - Ribadeume 15320 As Pontes, A Coruña Tel: 670 770 004 escuela@handkravfu.es - www.handkravfu.es Maestro José Domingos Cinturón Negro 3º Dan “Sandan” Fu-Shih Kenpo 1º Dan Kosho-Ryu Kenpo Representante de FEAM y la “International Fu-Shih Kenpo Portugal”. Entrenador de Lucha Libre, Musculación y Cultura. Física y Fitness – Preparador Físico, Socorrista de Emergencia Médica www.facebook.com/jose.domingos.37 <http://www.facebook.com/jose.domingos.37> jomanegos@gmail.com Tel: 00351 965713463.Dojo: XL GYM Avda. 25 de Abril nª 45, 1675 -185 Pontinha, Portugal ESCUELA DE ARTES MARCIALES KWANG GAE DO Felipe Alves Aniceto 2º Dan Tae Kwon Do Y Kick Boxing Representante Feam En Aragon Gimnasio Alfinden Tlf:649 601 709 Kwanggaedo@Gmail.Com Kwanggaedo.Wix.Com/Kwangaedo-Eam Facebook//Kwang Gae Do Maestro Martín Luna Director internacional Krav Maga Kapap FEAM Instructor policial/militar IPSA Seguridad y escoltas /vip protección Representante IPSA y FEAM Canarias Maestro Cinturón Negro 5º dan Fu-Shih Kenpo Instructor kick Boxing / K-1/Full Contact Tel: 671 51 27 46.martin75kenpo@hotmail.com


Martín García Muñoz Maestro Internacional 7º DAN Instructor Internacional Policial, IPSA Instructor Internacional Tae-Kwon-Do ITF Vicepresidente Federación Andaluza de Tae-Kwon-Do ITF Representante FEAM e IPSA para GRANADA, ANDALUCÍA. Gimnasio Triunfo (Granada) Teléfono: 607832851opencleanmotril@hotmail.com Maestro Antonio Guerrero Torres C.N. 5º Dan Fu-Shih Kenpo Representante “Asociación Fu-Shih Kenpo”, AFK para Andalucía Teléfono: 678 449 585 Email: afkenpo@gmail.com Per Snilsberg: Consejero Personal, Patrocinador y Promotor FEAM, IPSA e International Fu-Shih Kenpo Association, IFSKA. c/ Løytnantsveien 8b, 7056 Ranheim - Norway. Tel: +47 930 09 006 – post@fiskeper.no Sensei Mario P. del Fresno C.N. 3er Dan Fu-Shih Kenpo Representante F.E.A.M. Madrid Centro Entrenamiento Profesional Box Everlast www.boxeverlast.es Club de artes marciales 78 www.artesmarciales78.com Gimnasio In Time MMA. www.intimemmamadrid.es Teléfono: 658 016 688 mario.fushihkenpo@gmail.com Frode Strom, Sifu en 3 estilos diversos de Kung-Fu Representante Oficial Fu-Shih Kenpo en Drammen, Noruega. Frode Strøm Fu-Shih Kenpo Drammen Tollbugata 98 3041 Drammen (+47) 90942428 Frodestrom1969@gmail.com Instructor Krzysztof Adamczyk Instructor Nacional para Polonia y Noruega. Grinnisvegen 611 ,7236 Hovin i Gauldal ,Noruega fushihkenponorge@gmail.com 0047 92520150 fushihkenpopolska@gmail.com 0048 783474760


Hwa Rang Do


HWA RANG DO®: QUANDO O FIZERES, FÁ-LO AO 100% (DECLARAÇÃO da MISSÃO DA ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DO HWA RANG DO ®) Um legado de lealtad, de Procura incansável da verdade, de Fortalecimento de vidas, de Serviço à humanidade.


Q

uando se pratica Hwa Rang Do®, um dos conceitos mais importantes é: "Quando se faz alguma coisa, faz-se ao 100%!". "Nós treinamos para elevar ao máximo o potencial

humano!". É um estilo de vida, uma forma de vida que se obtém no dojang (ginásio) e rapidamente se utiliza na vida do dia-a-dia. Se pode aplicar o mesmo princípio nas aplicações realistas de auto-defesa, mas é importante compreender as consequências desta ideia. Se lutamos contra alguém na rua, sem regras, só para sobreviver, e essa pessoa acaba ferida, é terrível! Mas, se lutando nessa situação lhe infringirmos muito dano, isso não é melhor que o caso precedente. Dar tudo, ao 100%, defender-se é bom, mas temos de controlar as acções e seus possíveis resultados. Nem é preciso dizer que a melhor opção é evitar conflitos, dominar a situação crítica com o pensamento, com uma estratégia estudada e óptima. O Grão Mestre Taejoon Lee nos disse: "Uma vez uma pessoa me pediu que lutasse porque queria ver a minha capacidade. Era um homem corpulento e forte. Perguntei qual o tipo de experiência tinha em Artes Marciais e ele me disse não estar interessado nessa matéria. Então, eu propus um acordo: se eu era capaz de derribá-lo com uma só técnica, não teríamos que lutar. Se assim não fosse, eu deixaria que ele me batesse, sem me defender… Obviamente, eu o derribei com uma chave simples e elementar e ele foi capaz de perceber o que lhe estava acontecendo. Depois, nos fizemos amigos e ninguém acabou ferido… Nada é melhor na vida que a inteligência estratégica! Acerca do autor: Instrutor chefe de Hwa Rang Do®, o Tenente coronel da Polícia Militar Italiana (Carabinieri) e engenheiro, Marco Mattiucci é o chefe do ramal italiano da Associação Mundial de Hwa Rang Do® e um dos principais discípulos do Grão Mestre Taejoon Lee. http://www.hwarangdo.com http://www.hwarangdo.it http://www.hwarangdo.nl http://www.hwarangdo.lu http://taejoonlee.com http://cyberdojang.com


Hwa Rang Do

“…Uma vez, uma pessoa me pediu que lutasse porque queria ver a minha capacidade. Era um homem grande e forte. Perguntei a ele o tipo de experiência tinha em Artes Marciais e ele respondeu não estar interessado nessa matéria”

“Eu propus um acordo: Se eu era capaz de derribá-lo com uma só técnica, não teríamos de lutar. Caso contrário, eu deixaria que me batesse sem me defender. Obviamente, eu o derribei com uma chave elementar, sem ele perceber o que lhe estava acontecendo. Depois, nos fizemos amigos e ninguém acabou ferido…”





Los grandes Maestros lo son no solo en virtud de sus conocimientos, también claro está de una trayectoria y en mi humilde opinión, desde luego, de una personalidad, de un carácter. Rene Latosa lo es y vuelve justamente a nuestras portadas, muchos años después de aquel primer encuentro, porque reúne todas estas cualidades. Gozoso reencuentro debo añadir, pues lo fue. Corto pero sabroso y suficiente para comprender como todo lo que uno había esbozado hace años, en aquella primera ocasión estaba ahí, maduro, firme y gentil a la vez. La razón de su viaje: Un nuevo video que verá la luz en breve. Una mañana de trabajo impecable, una grabación fluida y agradable, para un video que a buen seguro, hará las delicias de todos los amantes de las Artes filipinas. El Latosa Escrima, un estilo que un Maestro amigo de Wing Tsun definió con elógios como “anti espectacular”, donde la eficacia campa a sus anchas, marcando la diferencia. Contamos con la inestimable asistencia de su alumno Sifu Markus Goettel, al que agradecemos su gentileza y ayuda.

REF.: • LAT-3

Todos los DVD’s producidos por Budo International se realizan en soporte DVD-5, formato MPEG-2 multiplexado (nunca VCD, DivX, o similares), y la impresión de las carátulas sigue las más estrictas exigencias de calidad (tipo de papel e impresión). Asimismo ninguno de nuestros productos es comercializado a través de portales de subastas online. Si este DVD no cumple estos requisitos, y/o la carátula y la serigrafía no coinciden con la que aquí mostramos, se trata de una copia pirata.











REF.: • DVD/SERAK-1 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.







José Manuel Reyes Pérez, 7ºDan de Hapkido pela World Hapkido Federation (WHF), membro da Junta Directiva da WHF, Director Internacional para a Europa Ocidental e Presidente da Federação Espanhola de Hapkido (FEH), nos apresenta no eu primeiro DVD, um completo tratado acerca das técnicas que fazem grande esta Arte Marcial tradicional Coreana, mediante o legado que lhe transmitiu directamente o Grão Mestre Kwang Sik Myung, 10ºDan de Hapkido. O Hapkido é a Arte da Defesa Pessoal Dinâmica por excelência, onde se conjugam velocidade e fluidez, junto com a preparação física, a técnica, a respiração, a meditação e o cultivo da energia interna. Uma arte que contempla uma grande variedade de técnicas com e sem armas, combina defesas e ataques, entre as quais se incluem técnicas de perna, joelho, punho, cotovelo, projecções, estrangulamentos e acima de tudo, as técnicas de luxação. Neste trabalho, o Mestre Reyes nos mostra os exercícios de respiração Danjon Hop, os ataques com o braço Gonkiok Sul, as técnicas de perna duplas e triplas Jok Sul, a defesa pessoal Ho Shin Sul, as técnicas de ataque e defesa com pau curto Dan Bong e a defesa contra faca. Um completo trabalho sobre uma Arte, o Hapkido, o caminho para harmonizar a energia, cuja prática ajuda a melhorar em grande medida, a nossa saúde, tanto física como mental, proporcionando ao praticante vitalidade, energia, autoconfiança, carácter e personalidade.

REF.: • DVD/FEH-1

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A cada ano, todos os alunos da KUNG FU SCHULE MARTIN SEWER esperam especialmente um determinado evento do calendário da escola, o anual Evento MEGA. Tanto os alunos da escola como o comité de organização de cada ano, conseguem organizar cada vez melhor, este "encontro da elite" no Hotel Crowne Plaza.



Kung Fu


P

or primeira vez na história do Evento MEGA, começou na parte da tarde, com convites a interessantíssimos seminários. Às 15.00 horas chegaram numerosos convidados, que vestindo quimonos de Kung Fu, esperaram expectantes os iminentes seminários. Especialistas das diferentes disciplinas da nossa arte, ofereceram aos alunos uma visão do nosso eficiente sistema de combate, como as técnicas de "Kam Na", respostas do Hung Gar ao Grappling ou as técnicas de "Chat Sing Lin Wan Kuen". Para os convidados é completamente gratuito, um valioso valor impagável e outro passo na direcção à Expo, que derivará do Evento MEGA. Perfeitamente organizado pelos participantes e bem assinalado pelo hotel o caminho para os duches,

vestiários e guarda-roupas, estamos preparados para estes eventos de hoje. Horas depois durante o aperitivo, nos encontraremos de novo. Após a chegada dos convidados, se abrem as portas e podemos entrar na sala de festas, passando pela passarela das fotos, onde os convidados importantes e seus acompanhantes, são captados numa fotografia. Quando todos os convidados já estão sentados em seus respectivos lugares, aparece no cenário o Grão Mestre Martin Sewer, entre grandes aplausos e para anunciar uma grande novidade: o Seminário MEGA do 30 de Janeiro de 2016, no qual, seu Mestre, lenda viva do Kung Fu, o Dr. Chiu Chi Ling, vem à Suíça para nos ministrar lições. Todos os participantes mostram alegria por esta novidade e a possibilidade de poder inscrever-se nesse mesmo dia,


Kung Fu para participar no seminário. Não é frequente poder aprender da máxima autoridade no estilo e de alguém tão reconhecido. Os acontecimentos se sucedem um após outro. À extraordinária notícia segue-se uma apresentação informativa acerca o anfitrião desse dia: a KUNG FU SCHULE MARTIN SEWER. Resumindo: podemos testemunhar principalmente uma coisa, que a escola tem trabalhado e conseguido, alcançou todas as metas propostas no ano passado, entre elas, a formação de uma canteira e a expansão das artes marciais, apresentando também as ambiciosas metas propostas para 2016. Pouco depois, segue-se a cerimónia tradicional com o Grão Mestre Martin Sewer, onde todos os convidados e alunos felicitaram pessoalmente e entregaram o seu Lai Si (dinheiro da sorte), para estranheza de algumas caras novas de entre o público… Depois da cerimónia, anuncia Martin Sewer que a quantia do dinheiro recebido


(alguns milhares de francos) ele o dobra da sua algibeira e o oferece como donativo! Convidados entre o público com experiência, sabem que o Grão Mestre Martin Sewer repete este gesto a cada ano, no Evento MEGA. A seguir, formamos fileiras para o opulento bufete e os convidados gozaram de um estupendo jantar. Depois se continuou com os seguintes pontos do programa. Todos sabem que um êxito tão extraordinário como o da KUNG FU SCHULE MARTIN SEWER, não depende só dos instrutores, mas também dos ajudantes de treino, dos aspirantes, treinadores e árbitros. Precisamente estes foram chamados ao cenário e foram condecorados y sempre muito aplaudidos. Neste momento do programa, é a vez das condecorações para os alunos do ano de todas as escolas, onde foi honrado o aluno do ano 2015, que



demonstrara o rendimento mais extraordinário. Seguidamente, foram condecorados os treinadores de aspirantes, que com grande entrega e carinho apoiam os instrutores nas lições. Não podiam ficar sem menção os êxitos nos torneios e se pediu a participantes e vencedores dos torneios realizados, para subirem ao cenário. Foram especialmente aplaudidos aqueles que no campeonato mundial na Argentina e na Alemanha, alcançaram grandes êxitos e têm subido a numerosos pódios. Depois de este grande momento e do último aplauso, aumentou a tensão dos espectadores. Apesar de que anteriormente se terem aventurado a descobrir um magnífico bufete de doces, a maioria sabia que se seguiria o legendário “Black Belt Show”! E assim foi. Logo após ter finalizado o magnífico jantar, expectante o público, incluídos os empregados do hotel, prepararam seus telemóveis e as câmaras de vídeo para filmar o que estava por chegar! Acompanhado de uma música imponente e perfeitamente apropriada, a elite, todos os portadores de Cinturão Negro, mostram seus conhecimentos em um espectáculo que durante 40 minutos impressionou o público com cada cena. Se explicou a história profunda e básica, se mostraram truques e o verdadeiro Shaolin Kung Fu da KUNG FU SCHULE MARTIN SEWER. Se encerrou o espectáculo com um imenso aplauso que o público ofereceu aos portadores de Cinturão Negro que estavam no cenário e se chegou à conclusão de que mais uma vez se conseguira, mais uma vez se tinha superado o show do ano precedente. Depois que todos se foram tranquilizando lentamente e os portadores de Cinturão Negro terem mudado de roupa, entramos no último ponto do programa. Durante o tempo todo, os convidados escreveram em um papel as perguntas que queriam fazer ao Grão Mestre Martin Sever e que durante o espectáculo dos Cintos Pretos foram recolhidos. Naturalmente, o Grão Mestre Martin Sewer se ofereceu de muito bom grado, a responder às perguntas dos convidados e alunos. A última pergunta ele respondeu muito seriamente quando disse: "É muito importante que nos unamos em dias como este. Naturalmente, festejamos também o meu aniversário, intercambiamos opiniões, aprendemos uns dos outros e gozamos de uma noite estupenda. De isto é do que se trata. Eu pessoalmente, já estou desejando que chegue o evento do ano que vem".



“O que dá a beleza ao deserto é que em alguma parte, esconde um poço de água” Antoine de Saint-Exupery “O que sabemos é um pingo de água; o que ignoramos é o oceano” Isaac Newton Fluir não quer dizer ser descuidado; a água o não é. Não deixa canto sem cobrir, a tudo chega! Dizem os Asturianos que a água tem “um focinho muito fino”. Sem presa, adaptando-se às circunstâncias, a água é a metáfora da persistência e da adaptabilidade extremas. O paradigma da mydança na forma, sem transformar a essência. O água cataliza a vida, sem ela, a terra seca e fica ermo, o fogo sem controlador, tudo inunda e o ar, transformado em tormenta de areia, não pode levar a fertilidade das nuves, nem a força das mudanças. Até o metal é torneado com seu uso nas forjas! A água nos conforta, nos limpa, nos abençoa. Molhados nos rios do momento, nadamos, lutamos, naufragamos. Fluir, adaptarse às barreiras, correr para baixo, não se opôr a nada, a água é a perfeita analogía da humildade, da adaptação e do não conflicto. A água vence sem objectivo; seguindo a sua natureza, rodeia qualquer obstáculo e nos ensina a como vencer, mas com sabedoria, sem desgaste, sem perder de vista o objectivo. O que é uma rocha no caminho? O que é uma montanha? Até quando não há saída, ela se filtra ou se evapora. Nada detém o seu destino. O río da vida me deixou nas minhas margens estos textos, que hoje compartilho como livro. E digo que “deichou”, porque toda autoría é quando menos confusa, pois todos devemos àqueles nos precederam, aos que nos inspiraram e inspiram, as flutuantes nuvens do inconsciente colectivo e até, quem sabe!, os espíritus e consciencias que nos rodeiam. Não tenho nada que ensinar, porque nada sei, pero a quem quizer escutar as minhas palavras, lhe deixo aquí sinceras reflexões, sentidas, cada día mais sentidas e menos pensadas, porque o pensamento nos engana vendo o que quer ver e dele aprendi a suspeitar.














Sempre tendo como pano de fundo o Ochikara, “a Grande Força” (denominada e-bunto na antiga língua dos Shizen), a sabedoria secreta dos antigos xamãs japoneses, os Miryoku, o autor leva a um mundo de reflexões genuínas, capazes de ao mesmo tempo mexer com o coração e com a cabeça do leitor, situando-nos perante o abismo do invisível, como a verdadeira última fronteira da consciência pessoal e colectiva. O espiritual, não como religião mas como o estudo do invisível, foi a maneira dos Miryoku se aproximarem do mistério, no marco de uma cultura tão rica como desconhecida, ao estudo da qual se tem dedicado intensamente o autor. Alfredo Tucci, director da Editora Budo International e autor de grande número de trabalhos acerca do caminho do guerreiro nos últimos 30 anos, nos oferece um conjunto de pensamentos extraordinários e profundos, que podem ser lidos indistintamente, sem um ordenamento determinado. Cada um deles nos abre uma janela pela qual contemplar os mais variados assuntos, desde um ângulo insuspeito, salpicado de humor por vezes, de contundência e grandiosidade outras, nos situa ante assuntos eternos, com a visão de quem acaba de chegar e não comunga com os lugares comuns nos que todos estão de acordo. Podemos afirmar com certeza que nenhum leitor ficará indiferente perante este livro, tal é a força e a intensidade de seu conteúdo. Dizer isto já é dizer muito em um mundo cheio de manjedouras grupais, de ideologias interessadas e de manipuladores, e em suma, de interesses espúrios e mediocridade. É pois um texto para almas grandes e pessoas inteligentes, prontas para ver a vida e o mistério com a liberdade das mentes mais inquietas e que procuram o oculto, sem dogmas, sem morais passageiras, sem subterfúgios.





PRIMEIRO ENCONTRO INTERNATIONAL COM OS MESTRES DE BUDO Queridos apaixonados pelo BUDO, este evento vai ser uma ocasião única para conhecer pessoalmente Mestres de todo o mundo e para enriquecer a cultura e a fraternidade entre artes, estilos e homens. Uma grande festa de novo formato, onde compartilhar, através dos seminários, as infinitas técnicas das Artes Marciais, onde poder intercambiar opiniões e conhecer pessoalmente aquelas personalidades que escrevem e se fizeram famosas nas páginas da nossa Revista. Actualmente editada em 7 idiomas (Espanhol, Inglês, Italiano, Português, Alemão, Francês e Chinês) e que em breve o será em mais (já confirmada em Novembro a edição em língua Turca), a Revista vai apoiar com todo o seu potencial por meio das redes e contactos, a excelente iniciativa do respeitado Mestre Sifu Paolo Cangelosi. Os estudantes que irão formar parte de um grupo específico, devem contactar com seu Mestre para as reservas. Aqueles que simplesmente queiram assistir e

formar parte de tudo isso, seja nos seminários, seja no Jantar de Gala, podem fazer a inscrição directamente. Todos são bem-vindos sob a bandeira do respeito, da fraternidade marcial e da cooperação. O evento constará em duas jornadas: SÁBADO 16 E DOMINGO 17 DE ABRIL DE 2016, EM ROMA-ITÁLIA O programa será subdividido em Seminários e Noite de Gala.

Detalhes: SEMINÁRIOS: Cada mestre convidado compartilhará suas próprias técnicas; o tempo à sua disposição poderá variar, dependendo do número de mestres participantes.


HORARIO DOS SEMINÁRIOS: SÁBADO 16 DE ABRIL, DAS 10,30 às 13,30 DOMINGO 17 DE ABRIL, DAS 10,30 às 13,30 CUSTO DOS SEMINARIOS PARA OS ALUNOS: 1 DIA 30 € 2 DIAS 40 € É importante que todos os Mestres que se unirem à iniciativa do nosso evento, confirmem a sua participação e se virão sozinhos ou com seus alunos, antes do fim do mês de Novembro. Em um segundo passo, antes do dia 28 de Fevereiro, devem enviar uma lista detalhada dos seus alunos, com nomes e apelidos, com um adianto de 20 Euros por aluno. A liquidação do seminário se efectuará directamente no dia do stage.

NOITE DE GALA SÁBADO 16 de Abril, às 20,30h Aperitivo e ceia bufete. Durante a Gala serão entregues os diplomas de participação a todos os alunos. Os Mestres serão premiados com o Diploma de “Director”, do Budo Master Council, reconhecido a nível mundial e com o aval da assinatura dos mestres mais famosos do mundo. Por sua parte, todos os alunos receberão uma certidão de assistência, afirmando que fizeram parte do encontro e assinado por todos nós. Uma Photocall estará disponível o tempo todo, no mesmo lugar da Gala, onde se farão fotografias com todos os membros da direcção, amigos, estudantes, etc… Testemunhos fotográficos aparecerão na Revista Cinturão Negro e Budo International, que já nessa altura será traduzida a 10 idiomas, com um artigo extraordinário que tratará amplamente todo o evento e seus participantes, destacando a presença de cada Mestre.


Todos os Mestres, conforme forem confirmando a sua assistência à Gala, serão também incluídos nas páginas publicitárias do evento, tanto na Revista como em toda a nossa network. Alguns exemplos desta publicidade estão inseridos no final deste documento, mostrando alguns dos Mestres cuja assistência já foi confirmada e que hão-de vir de todas as partes do Mundo. CUSTO DA NOITE DA CEIA DE GALA 80 € Dado que o objectivo do encontro não é pecuniário, mas sim cultivar a amizade e a cooperação, foi estabelecido um preço muito acessível. Para a reserva da noite de GALA, cada mestre deve mandar uma lista com o nome e apelidos e uma quota de 80€ por cada convidado, antes do dia 28 de Fevereiro de 2016. Os participantes que vierem pela sua conta, poderão fazer a sua inscrição directamente. Considerando a grande participação a nível mundial, aconselhamos não demorar em mandar as listas, posto que o número de reservas é limitado.

PARA O PAGAMENTO DAS QUOTAS DE RESERVA: BANCO POPOLARE GENOVA AG.3 IBAN: IT90 X050 3401 4030 0000 0000 824 SWIFT: BAPPIT21Q60 PARA AS LISTAS DE RESERVA DOS STAGES E DA NOITE DE GALA, MANDAR TUDO PARA: budo.masters1@gmail.com

OS SEMINÁRIOS E A NOITE DE GALA SERÃO REALIZADOS NO: CENTRO SPORTIVO FONTE MERAVIGLIOSA VIA ROBERTO FERRUZZI 110/112 (ZONA EUR) ROMA – ITALIA (AMPLO ESTACIONAMENTO GRATUITO)


HOTEL Para a per noita em Roma, nos juntaremos em convenção no: HOTEL SHANGRI A CORSETTI VIALE ALGERIA 141 00144 ROMA (ZONA EUR) ITALY TEL. +39 06 5916441 FAX. +39 06 5413813 email: info@shangrilacorsetti.it CUSTE DAS HABITAÇÕES: SIMPLES 60€€ DUPLA 85€€ PEQUENO ALMOÇO INCLUIDO Para fazer a reserva, contactar directamente com o hotel, identificando-se como participante na convenção, usando a contra-senha: BUDO MASTERS.

Reservamos um número limitado de quartos; se aconselha fazer a reserva antes do dia 15 de Março de 2016 (queremos avisar que para aqueles que chegarem tarde demais, não será fácil encontrar alojamento em Roma, posto se festejar o ano Jubilar). Para todos aqueles que se alojarem no Hotel Corsetti, vai haver à sua disposição um autocarro pullman para transportar as pessoas do nosso grupo “Budo Masters”, até o lugar dos seminários e na noite de Gala. O nosso director Alfredo Tucci, teve a gentileza de pôr à disposição da organização, a través de seu e-mail pessoal budo@budointernational.com, para que todos os amigos não italianos que tiverem alguma pergunta acerca do evento e não quis deixar passar a ocasião de nos dedicar umas palavras: “Queridos irmãos no Budo, é um prazer para mim, apoiar a grande ideia do Mestre Cangelosi. Muitos já conhecem os participantes deste encontro através das nossas páginas e do seu extraordinário trabalho como Instrutores e Mestres. Agora vão poder conhecê-los pessoalmente, formando parte de um evento único em seu género, fotografar-se com eles e ter ocasião de aprender com os melhores, levando depois para casa,


uma grande experiência como Artistas marciais e como pessoas, junto a um diploma assinado por todos os mestres, que de certeza vai presidir a vossa história pessoal como budokas. A minha avó dizia que “Todo se contagia, menos a beleza…” Venham então e formam parte da grandeza! Alfredo Tucci Director de Budo International Publishing Co. Exemplos das certidões que serão entregues e sobre as quais estamos trabalhando. Logicamente, os respectivos nomes serão inscritos quando confirmarem a sua assistência. A primeira é a certificação para alunos e a segunda a dos Mestres.








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