


Lei federal entra em vigor e exige uma carteira de motorista diferente para aqueles que planejam viagens domésticas nos EUA
Turismo
Primavera em Nova York: passeios imperdíveis para crianças e adolescentes
Pensando em Nossos Dias
Estamos aqui e não nos vamos, e se formos, voltaremos!
BM in English
Healey takes additional steps to enhance Emergency Shelter System
Exp E di E nt E
Co-Editores
Marcony Almeida & Mark Puleo
Repórter Especial em
Nova York - Guest Writer
Manoela Maia
Repórter Especial - Guest Writer
Wilson Smith
Colunistas
Heloísa Galvão
Zenita Almeida Fabiano F
Direção de Arte, Ilustrações e Publicidade Cícero Rodrigues
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A campanha para a emissão da carteira de motorista para o imigrante indocumentado em Massachusetts durou quase 20 anos até chegar o grande dia em que os deputados aprovaram a lei. O documento realizou o sonho de muitos, e uma dessas realizações a possibilidade de pegar voos domésticos nos Estados Unidos, caso preferisse não usar o passaporte brasileiro sem ou com o visto vencido. Mas agora em maio, as carteiras de motorista padrão ou carteiras de identidade de Massachusetts que não sejam compatíveis com uma lei federal conhecida como Real ID não serão mais aceitas como identificação para viagens aéreas domésticas ou entrada em prédios federais nos Estados Unidos. Pessoas sem Real IDs precisarão apresentar um passaporte junto com sua carteira de motorista ou carteira de identidade, caso queiram viajar de avião internamente. A matéria especial desta edição traz todos os detalhes.
Na coluna Pensando em Nossos Dias, a jornalista Heloísa Galvão está com a “corda toda” enviando uma mensagem de resistência para nossa comunidade. Em Turismo, a jornalista e correspondente em Nova York, Manoela McGovern, nos brinda com uma dica imperdível sobre a primavera em Nova York com passeios imperdíveis para crianças e adolescentes. Em Artes & Estilo de Vida, nosso correspondente Wilson Smith leva-nos ao mundo da arte do alagoano Diego Barros. Tem ainda Beauty & Fashion, com a jornalista Zenita Almeida que traz um super texto e fotos com a nova forma de ser mulher: resilientes, ousadas e empreendedoras. Esta edição está fantástica! Acompanhe ainda as notícias online no www.brazilianmagazine.net, e nas nossas redes sociais pelo Facebook, Twitter e Instagram, e na Brazilian Magazine TV no YouTube (www.YouTube.com/BrazilianMagazineTV). And don’t forget to read BM in English!
Especial
Vem aí a exigência da Real ID em Massachusetts
Beauty & Fashion
Nova forma de ser mulher
Pensando em Nossos Dias
Estamos aqui e não nos vamos, e se formos, voltaremos!
Turismo
Primavera em Nova York: passeios imperdíveis para crianças e adolescentes
Artes & Estilo de Vida
Diego Barros: A arte como manifesto da existência
BM in English
Healey takes additional steps to enhance Emergency Shelter System
Lei federal entra em vigor e exige uma carteira de motorista diferente para aqueles que planejam viagens domésticas e entrada em prédios públicos federais
Apartir de 7 de maio próximo, as carteiras de motorista padrão ou carteiras de identidade de Massachusetts que não sejam compatíveis com a lei federal conhecida como Real ID não serão mais aceitas como identificação para viagens aéreas domésticas ou entrada em prédios federais e usinas nucleares ao redor dos Estados Unidos. Pessoas sem Real IDs precisarão apresentar um passaporte junto com sua carteira de motorista ou carteira de identidade, caso queiram viajar de avião dentro país.
Alei foi aprovada pelo congresso americano e sancionada pelo então Presidente Bush em maio de 2005, mas até hoje não entrou em vigor porque os estados pediram extensão do prazo de implementação devido aos altos custos gerados pela lei. Todo o sistema de informática da Registry of Motor Vehicle (RMV) teve que ser trocado para se adequar a lei federal.
Os imigrantes indocumentados que têm acesso à carteira de motorista de Massachusetts continuarão com seus documentos, mas não serão mais válidos para embarcar numa aeronave ou num prédio federal que exija indentidade para entrar. A “carteira Real ID” é válida apenas para cidadãos americanos ou imigrantes com Green Card.
Cerca de 3,1 milhões de pessoas em Massachusetts já têm uma carteira de motorista ou carteira de
identidade compatível com a Real ID e a demanda pelo agendamento no RMV para conseguir o documento tem crescido.
“Massachusetts oferece carteiras de motorista e identidades compatíveis com a Real ID desde 2018, e atualmente cerca de 56% das credenciais válidas aqui são compatíveis com a Real ID”, disse a diretora da RMV, Colleen Ogilvie.
“Na realidade, a única diferença entre a carteira normal que o imi -
grante tem acesso ea carteira Real ID é o impedimento de viajar de avião internamente”, disse a advogada de imigração, Liz Cannon. “Fora isso, o documento parece praticamente o mesmo”, acrescenta.
Segundo Ogilvie, mesmo com o número de pessoas que já têm o documento em Massachusetts, o estado fica atrás da maioria dos outros estados americanos em relação ao número de emissões.
“Há outros 26 estados com taxas de pedidos de Real ID mais altas que Massachusetts”, acrescentou.
“Esta tem sido uma longa jornada, onde os requisitos originais foram emitidos em 2005, e alguns estados aprovaram legislação para proibir a emissão de Real IDs, e outros aprovaram leis para exigir apenas a emissão de Real ID, então há alguns estados que estão 98% em conformidade porque eles só emitem Real IDs”, disse ela.
Zenita Almeida Jornalista e colunista
A Mulher vem se destacando cada vez como empreendedoras no mundo dos negócios nas mais diversas áreas, buscando sua superação, e contribuindo de forma substancial no orçamento da família. Segundo pesquisa do Sebrae, em 2023 as mulheres representavam 33,9% dos empreendedores do Brasil, esse índice vem aumentando, e mais recente já somava 45% dos negócios femininos, contribuindo com o orçamento familiar. A pesquisa ainda indica que 54% dos homens empreendem por oportunidade, enquanto 55% das mulheres, por necessidade.
Asmulheres têm investido nos mais diversos tipos de negócios: moda, beleza, estética, gastronomia, decoração, artesanato, turismo, hotelaria, entre outros. Elas buscam cada vez mais algum tipo de negócio que lhe proporcione tempo também para a família. Nesse contexto, surge o mercado da moda com o artesanato, esse tipo de moda que vem se destacando em todo o mundo, compondo as mais famosas grifes internacionais, nos mais tradicionais desfiles de moda entre Paris, Nova York, Estados Unidos e Itália.
Aqui no Brasil a cultura do handmade (trabalhos manuais) vem se destacando nos grandes desfiles internacionais, a exemplo da marca mineira PatBo da estilista Patrícia Bonaldi, natural de Uberlândia, que já possui mais de 85 pontos de venda em todo Brasil e, foi sucesso no último desfile de setembro de 2024, em Nova York, onde desfilou a coleção Primavera/Verão 2025, apresentando o melhor do artesanato brasileiro.
No Nordeste, que é uma região onde se concentra grandes talentos na cultura do feito á mão, homens e mulheres são verdadeiros artesãos da moda, seja no bordado, crochê, macramê, patchwork e pintura em tecido. Aqui abaixo, registramos alguns desses artesãos brasileiros(a) e nordestinos(a) que vem se desbravando no empreendedorismo da moda.
1 - PatBo Moda artesanal da estilista Mineira Patrícia Bonaldi @patbo_brasil
2 - Martha Medeiros – Moda artesanal da estilista de Alagoas com bordados em Renascença @marthamedeirosreal
3 - Rejane Pimentel – Moda artesanal da estilista de Alagoas com tecido em chita customizadas @linhaspontosepanos
4 - Luciana Leite – Moda artesanal da estilista de Alagoas com bordados de linha @mimosdepero
Heloísa Galvão
Jornalista e Diretora-Executiva do Grupo Mulher Brasileira
Se você não acredita que nós estamos vivendo uma preparação para um golpe de estado e que este governo federal é ditatorial, olhe a sua volta novamente. Leia o noticiário, não o da Fox News e de outras mídias de direita extrema, por favor. Em pouco mais de 50 dias de governo, o novo ocupante da Casa Branca já se denominou rei, hostilizou vários chefes de estado, ameaçou anexar países ou parte de territórios que pertencem a países soberanos, denunciou juízes que decidem contra suas ordens executivas e demitiu mais de um terço dos funcionários públicos, inclusive alguns de setores que lidam com emergências climáticas e médicas.
Imaginem o tempo e o dinheiro que estão sendo gastos para rebater as medidas inconstitucionais que o presidente determina. O país não trabalha efetivamente, só tenta apagar os incêndios, como se diz. Não há tranquilidade para se trabalhar. Médicos e cientistas, por exemplo, não conseguem pesquisar porque as verbas foram cortadas.
Enquanto isso, o secretário de saúde faz um vídeo promocional dentro de um MacDonald comendo hamburger e batata frita. Os médicos estão “arrancando os cabelos” fazendo as contas de quantas pessoas mais vão morrer de enfarte, ter colesterol alto e tantas outras doenças causadas pela obesidade.
E nem falamos ainda no terror implantado nas comunidades imigrantes com a caça desembestada pelo governo federal. Segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS), quase 75% das detenções são de imigrantes acusados ou condenados por crimes.
A gente sabe que isso não é verdade porque conhecemos nossa comunidade. E não estou falando só da comunidade brasileira, relatos de outras comunidades imigrantes mostram que muitos dos detidos nunca cometeram crime algum, apenas estão aqui indocumentados, o que não é crime.
O DHS divulgou que nos primeiros 50 dias dessa administração a imigração (ICE) prendeu 33,242 imigrantes. Quantas famílias separadas, quantas crianças deixadas sem o pai ou a mãe. Isso não incomoda a administração, no entanto, porque o objetivo é exatamente criar o pânico, uma grande confusão para dificultar e mesmo
impedir uma reação, uma reflexão. Povo com medo não raciocina. Povo confuso não toma decisão boa, não reage. Sobreviventes de violência doméstica sabem muito bem o que estou dizendo. O ciclo constante da violência leva a pessoa a se sentir culpada, a se esconder com medo, a ter baixa auto-estima e, pior, a naturalizar a violência, até que um dia explode se não morrer antes.
Comunidade brasileira, a única saída é estar muito bem informada e reagir. Não reagir com violência, mas reagir com sabedoria, com calma e com informação. Quando sabemos nossos direitos, ficamos confiantes e tomamos decisões bem informadas. Nós sabemos que não somos criminosas ou criminosos. Sabemos que nosso trabalho honesto é que sustenta a base econômica deste país.
Estamos aqui e não nos vamos, e se formos, voltaremos!
Manoela Maia
Repórter Especial em Nova York
A primavera é uma das melhores estações para explorar Nova York. Com temperaturas agradáveis e a cidade ganhando cores vibrantes, há diversas opções de passeios ao ar livre e atividades culturais para crianças e adolescentes brasileiros que moram aqui ou estão de visita. Se você, como eu, tem um filho de 11 anos e outro adolescente, confira estas sugestões de diversão que servem para toda a família!
1. Central Park: Natureza e Aventura
O Central Park é um ótimo lugar para um passeio em família. Crianças podem se divertir no famoso parquinho Heckscher Playground, enquanto os adolescentes podem curtir um passeio de bicicleta pelo parque. Para os fãs de aventura, a escalada nas pedras do parque, como as perto do Belvedere Castle, é uma opção emocionante.
Custo: Passeio a pé e escalada nas pedras – Grátis | Aluguel de bicicleta – Em média $15 a $25 por hora
2. American Museum of Natural History: Diversão e Aprendizado
Este museu é um clássico que agrada todas as idades. O seu filho mais novo vai adorar a seção de dinossauros e a exposição de espaço sideral, enquanto o adolescente pode explorar as exibições interativas sobre ciência e biologia. O planetário também é um programa imperdível.
Custo: $0 a $28 por pessoa
O museu tem um sistema de “pague o quanto quiser” para residentes de Nova York | Turistas pagam ingresso sugerido: $28 (adulto), $16 (criança 3-12 anos), $22 (estudantes e idosos)
3. Coney Island: Parque de Diversões e Praia
Se o dia estiver bonito, uma ida a Coney Island é uma excelente escolha. O Luna Park tem brinquedos para todas as idades, desde montanhas-russas radicais para os mais velhos até carrosséis para os menores. Depois, dá para aproveitar a praia e saborear o famoso e clássico cachorro-quente do Nathan’s Famous.
Custo: $0 a $70 por pessoa
Entrada na praia – Grátis | Brinquedos do Luna Park – Passe ilimitado: cerca de $70 por pessoa | Cachorro-quente do Nathan’s Famous – $5 a $8
4. Times Square e Lojas Temáticas Adolescentes adoram a energia e as luzes da Times Square! A loja da NBA é imperdível para os fãs de basquete, en-
quanto a Nintendo Store e a Lego Store garantem diversão para todas as idades. Se seu filho curte quadrinhos e cultura geek, vale a pena visitar a Midtown Comics.
Custo: Variável
Passeio na Times Square – Grátis | Compras na NBA Store, Nintendo Store ou Lego Store – Depende do que comprar, mas há itens a partir de $10. 5. Piers no rio Hudson: Esportes e Lazer O Pier 25 e o Pier 26 no Hudson River Park oferecem diversas opções para crianças e adolescentes, como um minigolfe superdivertido e várias quadras para esportes. Para os mais velhos, o Chelsea Piers tem opções como escalada indoor e patinação no gelo.
Custo: $0 a $15 por pessoa
Entrada no Hudson River Park –Grátis | Minigolfe no Pier 25 – $10 por criança e $15 por adulto | Atividades
no Chelsea Piers – Variável, mas escalada indoor custa cerca de $30
6. Passeios de Barco e Estátua da Liberdade
Um passeio de barco pelo Rio Hudson é uma forma emocionante de ver a cidade de outro ângulo. O Staten Island Ferry é gratuito e passa perto da Estátua da Liberdade. Se quiser uma experiência mais interativa, os barcos da Circle Line oferecem passeios com guias que contam curiosidades sobre Nova York.
Custo: $0 a $30 por pessoa
Staten Island Ferry – Grátis | Passeio de barco da Circle Line – $20 a $30 por pessoa | Passeio até a Estátua da Liberdade (Ellis Island) – $24 (adulto) e $12 (criança)
7. Jogos da NBA, MLB e MLS
Se seus filhos são fãs de esportes, a primavera é ótima para assistir a um jogo do New York Knicks ou Brooklyn Nets na NBA. No beisebol, os Yankees e os Mets estão em plena temporada. Para os que gostam de futebol americano, os New York Red Bulls e o New York City FC têm jogos
emocionantes na MLS.
Custo: $25 a $200+ por ingress
NBA – National Basketball Association (Knicks/Nets) – Ingressos a partir de $50, podendo ultrapassar $200 | MLB – Major League Baseball (Yankees/ Mets) – Ingressos a partir de $25 | MLS – Major League Soccer (NY Red Bulls/ NYCFC) – Ingressos a partir de $30
8. The Edge, One World Observatory ou SUMMIT: Mirantes Incríveis
Nova York tem algumas das melhores vistas do mundo, e adolescentes adoram as plataformas de observação modernas e instagramáveis. O The Edge tem um chão de vidro assustadoramente incrivel, o One World Observatory oferece uma experiência interativa sobre a história da cidade, e o SUMMIT One Vanderbilt impressiona com suas salas espelhadas e efeitos visuais.
Custo: $40 a $50 por pessoa
The Edge – $42 (adulto) e $36 (criança) | One World Observatory –$44 (adulto) e $38 (criança) | SUMMIT One Vanderbilt – $45 (adulto) e $39 (criança)
9. Picnics e Passeios de Bicicleta pelos Parques
A primavera é a época perfeita para fazer picnics nos diversos parques de Nova York. Bryant Park, Astoria Park, Van Cortlandt Park, Governors Island e Prospect Park são algumas opções ideais para um dia ao ar livre com crianças e adolescentes. Além disso, passeios de bicicleta pelo Central Park são uma forma divertida e saudável de explorar a cidade enquanto aproveita o clima agradável da estação.
Custo: Gratuito a $25
Entrada nos parques – Grátis | Aluguel de bicicleta – em média $15 a $25 por hora | Comida para picnic – Variável, mas um lanche pode custar cerca de $10 a $20 por pessoa
A primavera é a época perfeita para aproveitar tudo o que a cidade de Nova York tem a oferecer, com opções de lazer para crianças e adolescentes de todas as idades. Seja para brincar ao ar livre, visitar museus, explorar lojas temáticas ou curtir um jogo de esportes, há sempre algo especial para cada membro da família. Aproveite a estação e divirta-se ao máximo!
O artista alagoano transforma vivências, questionamentos e referências em criações disruptivas que dialogam com o universo, a humanidade e a memória
Desde a infância, Diego Barros já traduzia o mundo ao seu redor através do desenho. Aos três anos de idade, seus primeiros traços surgiram de forma espontânea, como uma necessidade instintiva de expressão. No entanto, foi apenas na vida adulta que esse talento ganhou uma nova dimensão, transformando-se em uma jornada profissional e pessoal.O pontapé inicial aconteceu de maneira inesperada no escritório de sua esposa, Kaká Marinho, que na época ainda era sua namorada, Diego encontrou uma parede com tinta tipo lousa e, impulsionado pelo hábito de desenhar, cobriu o espaço com sua arte. A repercussão veio rapidamente quando Kaká postou o resultado na internet, e amigos próximos começaram a fazer
pedidos de ilustrações e pinturas. Esse reconhecimento inicial o levou a criar um perfil no Instagram exclusivamente para divulgar suas criações.
Por trás dessa virada artística, havia também um processo de autodescoberta e superação. Diego enfrentava uma fase difícil marcada pela síndrome do pânico, e pintar se tornou mais do que um ofício: era uma terapia, um refúgio, uma forma de dar ordem ao caos interno. “Desenhar sempre fez parte da minha vida, mas, naquele período, comecei a pintar com mais frequência e a postar no Instagram. O que me motivava era justamente o ato de criar, que funcionava como uma válvula de escape”, relembra. Com o tempo, a arte deixou de ser apenas um instrumento de
cura e passou a ocupar um espaço central em sua existência. “Hoje, eu entendo que vim ao mundo para criar. E criar arte!”
A Mente por Trás das Telas:
Processo Criativo e Influências
Diego Barros construiu um estilo plural, onde elementos simbólicos, mensagens ocultas (easter eggs) e questionamentos existenciais permeiam cada obra. Seu processo criativo é estruturado em três pilares essenciais:
1. Vivências e referências – Filmes, documentários, músicas, notícias e literatura alimentam seu repertório e provocam reflexões sobre a vida, o universo e a humanidade.
2. A visualização da ideia – Muitas de suas criações surgem de forma espontânea, como flashes visuais que ele transfere para seus sketchbooks, onde esboça e escreve detalhes sobre a obra antes de iniciá-la.
3. A imersão na pintura – O momento de criação é quase ritualístico. No início, os ruídos do cotidiano ainda interferem, mas, conforme a pintura avança, Diego mergulha completamente na tela. “Ali já não sou mais eu quem pinta. Algo toma conta”, descreve. Suas referências artísticas transitam por diversos movimentos e nomes icônicos. “Sou um grande leitor e sempre estou pesquisando sobre arte e o contexto histórico de cada período”, explica. Entre suas influências, destacam-se Jean-Michel Basquiat, Andy Warhol, Lucian Freud, Banksy e os brasileiros Osgemeos.
Questionamentos e Narrativas Visuais Mais do que estética, a obra de Diego
Barros carrega um forte teor filosófico e narrativo. Seus trabalhos exploram a existência humana, a memória, a identidade e as múltiplas camadas de percepção da realidade. “Minhas obras são questionamentos, ensinamentos, pontos de vista e exemplos de vida. Sempre haverá uma mensagem ali, seja explícita ou nas entrelinhas.”
Dentro desse conceito, ele incorpora pequenos segredos em suas criações. “Sempre tem um easter egg escondido, uma referência sutil, um detalhe para quem olha com atenção. Quero que o público interaja com a arte e descubra esses códigos”, revela.
Explorações Atuais e Novos Projetos Entre seus projetos recentes, O Astronauta Nu se destaca como uma exposição itinerante que questiona a humanidade, a vida em outros planetas e nossa real importância no universo. “A ideia é provocar reflexões sobre a vastidão do cosmos e o papel insignificante — ou extraordinário — que ocupamos nele”, conta.
Outro grande marco de sua trajetória recente foi a criação do Astrohunny, seu próprio toy art. O desenvolvimento da peça levou quase dois anos, desde a concepção até a prototipagem final, passando por patentes e registros na Biblioteca Nacional. “Sempre quis pintar toys, mas precisava que fosse algo genuinamente meu, com meu DNA e minha história”, destaca.
Além desses projetos individuais, Diego tem planos de aprofundar colaborações com artistas da Ilha do Ferro, um reduto de arte popular em Alagoas. Ele já realizou
uma parceria com o artesão Zé Crente, e uma de suas obras ficou exposta no Bar do Macumba, na própria ilha. A ideia é expandir essa conexão e desenvolver novas criações coletivas, valorizando a riqueza cultural local.
A Arte Como Trabalho e Propósito Para Diego Barros, ser artista é, acima de tudo, um compromisso. “Cada projeto, cada obra, cada exposição eu busco fazer com excelência. Esse é um dos pilares mais importantes para que minha carreira continue crescendo”.
Atualmente, o artista já tem representação fora do Brasil, mas não se apega a rótulos ou métricas de sucesso convencionais. “O fundamental é entender que ser artista é um trabalho. É preciso disciplina, planejamento e uma busca constante por aprimoramento”.
Onde Encontrar e Adquirir as Obras de Diego Barros Diego centraliza a divulgação de seus trabalhos no Instagram @diego.i.am, onde compartilha processos, novidades e criações. No entanto, ele reforça que, embora a presença digital seja essencial, as conexões reais continuam sendo o alicerce do seu trabalho. “O Instagram é um cartão de visitas, mas a arte acontece mesmo no físico. É no contato direto com as pessoas que ela ganha vida.”
Com uma trajetória que une instinto, pesquisa e experimentação, Diego Barros segue expandindo sua arte para novos territórios, sem perder a essência questionadora que marca cada pincelada. Seu caminho, ao que tudo indica, está apenas começando.
Governor Maura Healey took additional steps to enhance safety at state family shelter sites and lower the cost of the system to taxpayers. At Governor Healey’s direction, all adults applying for Emergency Assistance (EA) shelter are required to undergo a CORI check, in addition to SORI and warrant checks. Under new regulations effective earlier this month, individuals will not be eligible for EA if they fail to consent to a CORI check or if they have been convicted of a serious crime, like murder, arson, kidnapping, rape and felonies against children.
In accordance with the supplemental budget recently signed by Governor Healey and recommendations from former Boston Police Commissioner Ed Davis, all families must have their identities and familial relationships fully verified prior to placement.
“These changes will empower our team to keep families, staff and communities safe by enhancing our criminal background check process and disqualifying anyone who has been convicted of a serious crime,” said Governor Healey. “Additionally, we are making real progress when it comes to lowering the cost of this
system to taxpayers – and we are on track to hit all of our goals by the end of the year. Massachusetts is managing this federal problem, but Congress needs to act on meaningful immigration reform instead of making Massachusetts taxpayers foot the bill for their failures.”
In addition to the new CORI regulations, the administration is updating the state’s Emergency Declaration to reflect that the EA system’s capacity is now at 5,800 families, a more than 20 percent reduction from its peak in 2024. This change aligns with the funding provided by the supplemental budget and is a result of the administration’s successful efforts to reduce caseload and cost by tripling the number of families exiting shelter to stable housing each month, diverting more
families from entering shelter in the first place, and closing hotel shelters. The administration is on track to reduce caseload to 4,000 families and close all hotel shelters by the end of the year. Caseload is currently at its lowest point since August 2023, the number of hotel shelters has already been reduced by half and currently 75 percent of families seeking shelter are long-time Massachusetts families.
The administration plans to release further guidance and enact the additional policy provisions from the supplemental budget, including changes to the eligibility process. The administration is also continuing to work with former Boston Police Commissioner Ed Davis and his team to implement recommendations from the Shelter Safety and Security Report.