Brazilian Magazine - N. 113

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Alerta na mídia social

Instagram,“febre” mundialmente, anuncia mudanças após críticas pelos riscos oferecidos para o público jovem

Pense Bem 11 lições para superar desafios e amadurecer

Artes & Estilo de Vida Let’s Broadway com tempero brasileiro

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• eDITORIAL Direto da redação

Beauty & Fashion

CrOCHÊ Astendências

queprometeminvadir

oVerão 2024 no Brasil

PArA lEr

Toque no título da matéria

Pensando em Nossos Dias

Vamos às urnas no dia 5 de novembro!

Falando com Martha As dificuldades em aceitar a morte

BM in english

Massachusetts launches one of the most comprehensive free community college programs in the country

O presente e o futuro das Boston Public Schools

A diversidade de nossos alunos é nossa maior força. Os alunos se saem melhor quando estão cercados por outras pessoas com experiências de vida, habilidades e culturas diferentes. A Boston Public Schools imagina um distrito onde cada aluno tenha acesso aos serviços de que necessita e às experiências que deseja. Nosso Plano de Educação Inclusiva é nosso roteiro para construir um ambiente imersivo e multicultural, promovendo a conexão em vez da exclusão para os alunos. Mudaremos nossas práticas atuais para que todas as escolas possam fornecer a cada aluno o suporte apropriado e individualizado de que precisam para ter sucesso.

Saiba mais em bostonpublicschools.org/BPSProud

Click na imagem para acessar o website

Direto da Redação

É difícil encontrar alguém que não tenha um telefone à mão e não

esteja checando ou postando fotos e mensagens nas mídias sociais, e se for adolescentes e jovens, aí a empolgação do consumo fica mais séria ainda.

Para os milhões de adolescentes com menos de 18 anos que usam o aplicativo Instagram, a plataforma começou a ficar um pouco diferente, depois de muita preocupação e críticas de pais, educadores e profissionais da saúde. Meta, a empresa dona do Instagram, lançou uma nova versão “teen”, depois de anos sendo criticada pelos riscos oferecidos para o público jovem. Agora, por exemplo, todas as contas dos adolescentes já virão configuradas como privadas. Essa opção já era disponibilizada antes, mas agora se você tem 18 anos ou menos você será forçado a ter uma conta privada querendo ou não. E tem muitas outras mudanças. Nesta edição, a correspondente em Nova

York, Manoela Maia McGovern, que é mãe de dois filhos adolescentes, traz os detalhes das mudanças. Na coluna Falando com Martha, a nossa eterna Miss Brasil e Miss Universo traz um texto reflexivo sobre o medo que temos da morte, algo que cedo ou tarde vai acontecer com todos nós. O jornalista, escritor e colunista Fabiano F. traz em sua coluna Pense Bem 11 lições para superar desafios e amadurecer. As dicas estão imperdíveis! E com a proximidade das eleições americanas, a jornalista Heloísa Galvão explica em sua coluna Pensando em Nossos Dias sobre a importância de todos votarem no dia 5 de novembro. Esta eleição não é só importante para os EUA, mas para todo o mundo. E em Artes & Estilo de Vida, tem entrevista com uma artista brasileira conquistando os palcos de Nova York. E não poderia faltar Beauty & Fashion, com a jornalista Zenita Almeida trazendo as tendências que prometem invadir o Verão 2024 no Brasil. Acompanhe ainda as notícias online no www.brazilianmagazine.net, e nas nossas mídias sociais pelo Facebook, Twitter e Instagram, e na Brazilian Magazine TV no YouTube (www.YouTube. com/BrazilianMagazineTV). And don’t forget to read BM in English!

Marcony Almeida & Mark Puleo

C o -E ditor E s

Co-Editores

Marcony Almeida & Mark Puleo

Repórter Especial em

Nova York - Guest Writer

Manoela Maia

Repórter Especial - Guest Writer

Wilson Smith

Colunistas

Heloísa Galvão

Zenita Almeida

elisa Tristan-Cheever

Martha Vasconcellos

Fabiano F

Projeto gráfico e Direção de Arte

Cícero Rodrigues

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Jornalista e colunista

CrOCHÊ As tendências que prometem invadir o Verão 2024 no Brasil

Fotos: Ilustração

A moda é um ciclo contínuo em suas décadas, e neste verão de 2024 o crochê vem mais forte do que nunca, pelo charme único do feito à mão, marcando o estilo da década de 1990.

O crochê é uma arte que envolve muito mais do que linhas, agulhas, gráficos e pontos. É a união de conhecimento passado de geração em geração somado a técnicas e ferramentas,

o que o leva ao pertencimento a uma cultura de um povo. Democrático e atemporal está longe de ser monótono pela combinação composta por peças atemporais e tendência mais visível as produções incríveis de opções feitas pelas fashionistas.

São peças como tendência mais aceitas por diversas personalidades a exemplo da cantora Anita e Juliete que no verão 2023 desfilaram em praias brasileiras usando peças em crochê. Além de uma arte no handmade, o crohê tem a sua versatilidade, em compor produções que cabe em qualquer clima, mais precisamente no

verão. Seja em vestidos, tops, saias, saídas de praia, maiôs ou biquínis, o crochê garante o frescor necessário para as temperaturas mais altas do verão. Composto de uma paleta de cores vibrantes, textura única em seda ou algodão, além da variedade de cores, á outras produções off-white, dependendo de cada estilo.

Existem outras peças que por vezes são confundidas com o crochê, a exemplo do tricô, que também é feito entre agulhas, linhas e lãs, com a mesma riqueza de identicidade, aproveitado pelos famosos estilistas, que agregam valores de detalhes em suas famosas criações, levando as passarelas dos maiores eventos em moda. O certo é que cada vez mais, a moda do handmade vem florescendo aos olhos do mundo fashion, seja em criações de roupas ou acessórios. Confere aqui abaixo algumas opções.

Pensando em Nossos Dias

Heloísa Galvão

Jornalista e Diretora-Executiva do Grupo Mulher Brasileira

Vamos às urnas no dia 5 de novembro!

Estamos há algumas semanas das eleições presidenciais nos Estados Unidos e há duas semanas do primeiro turno das eleições municipais no Brasil e não consigo deixar de pensar como esses pleitos são importantes, principalmente, para nós imigrantes. Aqui, nos Estados Unidos, os imigrantes são boi de piranha para democratas e republicanos igualmente. No Brasil a questão é a violência desenfreada que caracteriza não apenas a campanha, mas também os debates.

E sta semana eu me animei ouvindo a entrevista da candidata à presidência dos EUA,

do partido Socialismo e Liberação, Claudia de la Cruz. Ela e sua vice-presidente Karina Garcia terão seus nomes na cédula eleitoral em 21 estados e nos outros restantes, os eleitores poderão escrever seu nome e votar na chapa. Em Massachusetts até o momento, as cédulas vão listar além de Harris e Trump, o nome de Jill Stein do Partido Verde, e o de Cornell West, independente, também poderá ser escrito.

Na última coluna, eu escrevi do meu entusiasmo com a entrada da Kamala Harris e Tim Walz na campanha do partido democrata e, nesta coluna manifesto meu entusiasmo com a candidatura dessas duas mulheres que se parecem comigo e com a minha comunidade.

As possibilidades de vitória são quase inexistentes, mas o simbolismo é histórico. Quem não lembra da candidatura do deputado Ulisses Guimarães, do PMDB, em 1985 em plena ditadura? Foi o prenúncio de um futuro livre de repressão.

Não estou defendendo a candidatura de “A” ou “B”. Eu defendo e suplico apenas que todos os eleitores votem. O registro eleitoral

leva menos de cinco minutos e vai até dia 26 de outubro. É da maior importância que eleitores e não eleitores se informem sobre quem vai estar na cédula eleitoral. É irresponsável votar em algum candidato só porque é simpático, bonito, conhecido, tem muita visibilidade ou ocupa um cargo importante.

Se pergunte: Qual a plataforma dessa candidata? Que assuntos considera prioritários, como votou em projetos de lei que nos interessavam aprovar ou enterrar? Lembre-se de que políticos representam todos que moram em seu distrito, não somente quem pode votar. E tente se informar sobre vereadores, deputados e senadores estaduais e federais e prefeitos.

A gente tem a tendência de se preocupar só com quem concorre à presidência, mas quem resolve nossos problemas locais é o vereador, o prefeito, os deputados e os senadores.

Terça-feira, 5 de novembro é um dia importante porque o próximo presidente do país mais importante, mais rico e mais poderoso do mundo, será escolhido. Há uma chance de elegermos uma mulher negra, filha de imigrantes. Se isso acontecer, certamente haverá

uma perspectiva e mudança que esperamos será para melhor em alguns setores. E Massachusetts é um bom exemplo dessa mudança porque há dois anos elegeu cinco mulheres para os cargos mais altos do estado.

Instagram mais seguro para os nossos teens

Aplicativo que é “febre” mundialmente anuncia mudanças após críticas pelos riscos oferecidos para o público jovem

Para os milhões de adolescentes com menos de 18 anos que usam o aplicativo Instagram, a plataforma começou a ficar um pouco diferente. Meta, a empresa dona do Instagram, lançou uma nova versão “teen”, depois de anos sendo criticada pelos riscos oferecidos para o público jovem.

Por exemplo, todas as contas dos adolescentes criadas a partir de agora já virão configuradas como privadas. Essa opção já era disponibilizada antes, mas agora se você tem 18 anos ou menos você será forçado a ter uma conta privada querendo ou não. Adolescentes que têm 16 ou 17 anos têm a opção de mudar manualmente a configuração, mas que têm de 13 a 15 anos, terão uma supervisão parental no aplicativo e a necessidade de receber a permissão dos pais para ter um Instagram menos restrito.

Como mãe de dois, sendo um já adolescente, não posso negar que essa não seja uma das preocupações que mais me atormenta. Já são milhares de casos de bullying, automutilação, abuso sexual, pedofilia, etc., envolvendo os adolescentes e as

redes sociais. Nosso dever, como pais e guardiões, é de orientar sobre os perigos existentes do mundo de hoje. Com certeza esse risco é ainda maior do que o que os nossos pais enfrentaram conosco por conta do surgimento da internet.

No meu caso, tenho um canal de comunicação, até agora, bastante eficiente com os meus filhos. Eles têm abertura para perguntar e contar coisas sobre variados assuntos. Confesso que muitas vezes eles me pegam de surpresa, mas eu finjo naturalidade, tento não ficar com

raiva ou até mesmo rir e respondo. Outras vezes, pergunto de volta ou expresso a minha opinião. O importante é eles não se sentirem criticados ou reprimidos para não ficarem com medo de se comunicar. Afinal, o objetivo na minha forma de criar os meus filhos é sempre querer o melhor para eles.

Para a maioria dos pais, as maiores preocupações sobre segurança na internet são quem pode entrar em contato com eles, o conteúdo que eles estão consumindo e o tempo de uso no aplicativo. A primeira mudança que os adolescentes já podem perceber é que com a configuração privada eles só poderão interagir com as pessoas que eles seguem e são seguidos mutuamente.

Outra novidade é o “sleep mode”, o que significa que entre 22:00h e 07:00 da manhã, o adolescente não receberá notificações neste período de tempo. Mesmo eles ainda podendo usar o aplicativo, se quiserem, a restrição na minha opinião faz com que o aplicativo não fique atraindo o adolescente de volta ao Instagram.

Também também como novidade o limite de uso diário, que é de 60 minutos e o adolescente só conseguirá aumentar se um dos pais der permissão e mudar a configuração. E aí

eu me pergunto como o Instagram saberá se quem está dando a permissão é um dos pais, e não um amigo mais velho maior de idade? Kira Wong, gerente de política de segurança para jovens da Meta, conta que eles não verificam quem é o pai ou mãe do usuário, mas que eles têm outras tecnologias de segurança efetivas, o que faz com que eles saibam se a conta tem um potencial suspeito e diz também que a Meta não permite que os adolescentes supervisionem eles mesmos. E eu vou mais além querendo saber o que acontece se o adolescente abrir uma conta e mentir a idade para mais? Kira diz que já tem um tempo que o Instagram pede a data

de nascimento quando você assina para fazer parte da plataforma, portanto quem tentar mudar essa data será submetido a uma verificação de identidade para ter certeza que o adolescente tem a idade que está afirmando. Mas isso é só no caso da abertura de uma conta existente. Abrindo uma conta nova, a empresa não tem como saber se a idade é verdadeira ou não.

Geralmente nós criamos os nossos filhos para que eles sejam mais bem sucedidos do que nós. E na maioria dos casos é exatamente isso mesmo que acontece. Se você só terminou o segundo grau, o seu filho acaba concluindo o curso superior e por aí vai. Mas recentemente ouvi o psicoterapeuta Leo Fraiman, que entre os vários livros publicados, tem também um curso chamado “educando filhos na era digital”, falando que as crianças de hoje têm o QI inferior aos dos próprios pais. “A gente está contraindo uma dívida impagável e insustentável com as nossas crianças e adolescentes. Ao deixar uma criança 2, 3, 4, 5, 7 horas por dia num telefone, ao deixar a criança na tela, ao deixar a criança no celular na hora de ir para escola. No celular na hora de fazer um passeio. Durante as refeições ficar mexendo no celular. A noite antes de

dormir com o celular, você está assassinando os neurônios dos quais ela vai precisar porque vai ser o único recurso que ela tem. O único recurso! Que mundo o teu filho vai competir? Um mundo mais complexo, mais competitivo, mais conectado, mais exigente? Sim ou não? Que chances ele vai ter?”, finaliza ele.

E eu respondo: nenhuma chance! Vai ser engolido vivo se continuar assim. É uma verdadeira pandemia digital onde em breve teremos clínicas de reabilitação para esses futuros adultos que não irão conseguir interagir com a vida real, mas apenas com o virtual.

A mudança aconteceu no Instagram, mas isso vale para todos os aplicativos, não só o mau uso deles, como também o perigo do vício, dos predadores e a importância de uma vigilância constante dos cuidadores dessas crianças e adolescentes. Em outras palavras, talvez ainda seja fácil para os jovens burlarem essas restrições se eles assinarem um aplicativo, como o Instagram por exemplo, apenas colocando uma data de nascimento falsa, portanto, cabe a nós ficarmos de olhos abertos e prestarmos atenção nos nossos filhos, no comportamento deles é exatamente o

que eles andam consumindo de conteúdo, seja na internet ou não! Como dizem por aqui “brace yourself” mesmo esperando que nunca aconteça o impacto que o ditado se refere, e seja “bem-vindo(a)” à parentalidade na era digital!

Colunista

11 lições para superar desafios e amadurecer

Não existe uma receita que sirva para todos. No entanto, algumas lições que aprendemos ao longo da vida podem servir como exemplo para outras pessoas. Cada ser é único, com trajetórias e aspirações diferentes, mas há pontos comuns em todos nós.

Pensando nisso, para o artigo de hoje, separei 10 dicas de como lidar com desafios comuns na vida adulta. Podem ser questões relacionadas ao trabalho, aos relacionamentos pessoais ou mesmo à maneira como nos tratamos. Adapte cada uma das dicas para sua situação atual e perceba como esse exercício de autoanálise pode ser útil para sua jornada de autoconhecimento.

1 – lEmBrE-SE dE SEr rESIlIEntE.

Se algo ruim acontece, fique atento para não ficar preso naquela energia. Você já superou muitas coisas e pode usar essa experiência para ressignificar os problemas que está vivendo no momento.

2 – nãO dEIxE A CrIAnçA mImAdA APArECEr.

Mesmo na vida adulta, às vezes agimos como uma criança mimada que quer tudo do seu jeito e

no seu tempo. É preciso racionalizar e entender que o mundo não foi feito para nos servir.

3 – CAlE O AdOlESCEntE BIrrEntO.

O que criticamos nos outros pode ser reflexo do que ainda não resolvemos em nós mesmos. Teimosia e falta de flexibilidade revelam um comportamento imaturo que pode prejudicar (e muito) nossas relações pessoais e profissionais.

4 – nãO SE dESESPErE.

VOCÊ já EStEVE PIOr.

Independentemente do problema que está enfrentando no momento, pare, respire e racionalize. Desesperar-se não ajuda em nada a resolvê-lo.

Se parar para pensar, você já enfrentou situações muito piores e sobreviveu.

5 – Não caia na energia e no jogo do outro.

Blindar suas emoções é essencial para não absorver o lixo mental alheio (vale também para o que vemos nas redes sociais). Entenda de vez: preserve sua energia e não seja uma esponja para os problemas que os outros não conseguem resolver e empurram para você.

6 – PESE OS PróS E COntrAS AntES dE fAlAr Ou fAzEr AlgO.

Não combina com um adulto agir por impul-

so. Tudo tem vários lados e diferentes consequências. Perceba se está sendo proativo ou se está simplesmente reagindo, em vez de primeiro analisar o que vai falar ou fazer. Dê uma pausa ou espere o dia seguinte. Seja mais estratégico.

7- tIrE O PESO dAS COISAS, VEjA POr OutrO lAdO.

Infelizmente, nosso cérebro foi treinado para ver o lado ruim e dar mais peso às coisas do que elas realmente têm. Comece a experimentar novas interpretações sobre os fatos. Não existe verdade absoluta, mas sim maneiras de lidar com as situações. Menos drama, mais alegria.

8 – fAçA um POuCO POr dIA. Vá COm CAlmA. Não queira mudar ou resolver tudo hoje. É melhor dar um passo por dia do que tentar correr e já tropeçar no primeiro obstáculo. Ter paciência é fundamental para atingir um objetivo ou mudar um hábito ruim. Mas é preciso persistência. Com um pouquinho por dia, você chega lá!

9 – nãO SE COBrE tAntO.

Você não precisa ser um super-herói que faz tudo perfeito. Em vez de ficar se cobrando e se culpando por algo que não fez ou não está satisfeito, seja mais amável consigo e veja os progres-

sos que tem feito. Eles podem ser pequenos, mas ao valorizá-los, você cresce ainda mais.

10 – EVItE rEClAmAr. SE O fIzEr, lOgO Em SEguIdA AgrAdEçA nA mESmA mEdIdA.

Preste atenção em quantas vezes durante um dia você reclama. Seja em voz alta ou em pensamento, esse ato só piora seu estado mental e prejudica suas ações práticas. Adote a regra: se reclamar, imediatamente agradeça por algo bom em sua vida. Assim, você neutraliza a negatividade.

11 – VIVA O HOjE, rElAxE, ExErCItE O PrAzEr.

Pare de querer controlar o passado ou o futuro. Você nem sabe se estará vivo amanhã. Aproveite o dia de hoje, observando detalhes que passam batido no cotidiano. Exercite o prazer mesmo numa tarefa considerada chata. Faça as coisas com a intenção de amor. Agindo assim, um mundo de possibilidades se abre à sua frente.

Fabiano F. é jornalista e autor de livros de autodesenvolvimento como “Enfrente” e “Agora Vai”. Email: fabianoescritor@gmail.com

Falando com Martha

Psicóloga, com Mestrado nos EUA, e Miss Universo 1968. Última brasileira a ganhar o título de mulher mais bela do mundo.

As dificuldades em aceitar a morte

Não conheço assunto mais difícil para enfrentar do que a MORTE, nem mesmo um divórcio!

Ninguém parece querer conversar sobre a morte. Pensamos, talvez, que ao evitar a conversa, nós escapamos dela. Já escutei de uma amiga, uma grande estudiosa e leitora voraz de assuntos gerais que além de psicóloga, é advogada e professora, que o problema que culminou com a perda e expulsão dos humanos do paraíso, foi a curiosidade de Adão e Eva em saber igual a Deus. Bom, segundo a essa minha amiga, a curiosidade veio da descoberta de que o corpo físico iria morrer, ou sobre a morte. O sentimento da perda é realmente imensurável, incalculável. Sabermos que nunca mais iremos conviver com a pessoa que tanto amamos, é uma dor que não conseguimos calcular!

Nenhum de nós pode escapar dessa realidade. Se temos animais de estimação, por exemplo, sabemos que eles vivem pouco e fatalmente iremos perdê-los em curto prazo. Teremos que conviver com essa realidade. A tristeza e a dor da perda gera um profundo luto. A literatura fala em dois anos, mas para mim o luto da perda do meu companheiro durou cinco anos, sem nenhuma muleta, ou seja, sem nenhum remédio.

Temos que esperar que o luto passe, como passam as marés, as fases da lua, os dias e os anos. A dor foi imensa, tanto que achei que iria morrer junto com ele. Demorei 52 anos para encontrá-lo e de repente fiquei com a vida vazia e sem nenhum sentido.  O mundo desmoronou na minha frente e tudo que construir em 12 anos, em apenas vinte minutos desapareceu. Foi a partir desse ponto que comecei a acreditar em vida após morte, pois o meu companheiro vinha ao meu encontro quando eu estava prestes a despertar, tanto para me consolar quanto para conversar comigo, algumas vezes até me trazendo avisos do que estava para acontecer, em um futuro bem próximo.

Minha mãe dizia e, eu realmente não sei onde ela achou essa citação: “Filhos, melhor não os ter do que os perder”. Ela sabia sobre essa dor, porque perdeu quatro filhos no total, sendo que dois foram resultados de abortos. Dependendo dos rituais religiosos, o sepultamento dos mortos acontece diferentemente.

No Brasil, cuja população em sua maioria é católica, o sepultamento dá-se em torno de 24 horas após morte. Nos Estados Unidos da América, por causa do rigoroso inverno, demora para sepultarmos nossos queridos.

Ao invés de termos um ritual religioso entre lágrimas, faz-se uma festa, celebrando a vida de quem se foi, com amigos, comidas e bebidas, muitas vezes até com músicos tocando. Fotos de diferentes momentos da vida do que morreu são espalhadas pelo local, agradecendo e celebrando a vida que a pessoa viveu, com muita alegria.

Para os judeus, ouvi dizer que é desrespeito mostrar ou exibir o corpo do morto. Lê-se um trecho da Tora e cada pessoa ajuda a cobrir o caixão com um punhado de terra. Os judeus não usam flores nos sepultamentos, mas somente a Estrela de Davi.

Achei em uma pesquisa que fiz pela inter -

net, que no ritual de morte e sepultamento de um individuo praticante do Candomblé, o morto é sepultado de pé no caixão. Tentei checar essa informação com meu amigo José de Ribamar, que é filho da Ialorixá Mae Stella, e ele negou-se a me dar essa informação. Riba até me explicou que no Candomblé o corpo do morto não deve ser cremado, mas enterrado, ou seja, devolvido a terra, de onde veio.

O sepultamento é acompanhado de cânticos. No caso de morte de Ialorixá, ou seja, mãe de Santo. O terreiro deverá ficar sem atividades litúrgicas por um ano. já na Umbanda, o sacerdote faz a purificação do corpo utilizando incenso e água consagrada.

Em seguida, faz uma cruz na testa, garganta peito, plexo, umbigo e nas costas das mãos e pés, com pemba, ou seja, uma espécie de giz, feito de calcário usado principalmente em rituais religiosos, com diferentes formas geométricas, que representam falanges de espíritos ou guias.

No século XIV, era comum os sepultamentos serem feitos em igrejas, exceto para os escravos, que eram enterrados em covas. No hinduísmo, sabemos que o ritual de pas -

sagem da vida para a morte é desprovido de formalidades eclesiásticas, mas focado na liberação entre espírito e corpo físico. Uma das principais crenças está relacionada com a reencarnação do indivíduo.

No Nordeste do Brasil ouvi dizer que se tem o hábito de um discurso antes do sepultamento do indivíduo. Eu pessoalmente não gosto desse hábito, onde em alguns casos o discursante quer mais falar e mostrar sobre si mesmo. Ainda acho pior o hábito de baterem palmas para o defunto, que não mais está ali, para agradecer. Prefiro uma cerimônia simples, bem do jeito dos judeus.

Nos praticantes da religião islâmica, o corpo do morto deve ser enterrado dentro de 24 horas após sua morte. No islamismo não se pode fazer cremação do corpo do falecido e nem velório. A cremação representa uma ofensa a cresça na ressurreição do corpo. O morto deve ser lavado por um muçulmano do mesmo sexo. O corpo é sepultado sem caixão e envolto em tecido branco, enterrado com a cabeça na direção de Meca, local sagrado para o Isla.  Bom, a minha pesquisa sobre a morte em

diferentes religiões foi grande e intensa e quero encerrar por aqui. Acredito que dissertei bastante sobre a morte e seus rituais de passagem, o que muito me ajudou, porque como disse no início, esse é um assunto muito necessário e que ninguém que conheço quer abordar. Que nós e os que ainda estamos vivos, possamos tomar nossas as próprias decisões do que e como queremos o nosso sepultamento, se bem que minha mãe desejou uma banda de pagode durante o seu sepultamento e ninguém pareceu se recorder desse desejo dela. Fiquei em saldo devedor! Faz mal nenhum, pago na próxima encarnação!

let’s Broadway com tempero brasileiro

A brasileira Tatiana Birenbaum mora em Nova York há 11 anos, e além de ser teaching artist, é também cantora, bailarina e atriz. ela sempre gostou de um palco. Quando tinha apenas três anos, cantou “Garota de Ipanema” pela primeira vez no casamento de um primo em frente a aproximadamente 500 pessoas. e a partir daí, começou a fazer dança folclórica Israeli com quatro anos, se juntou a um coral aos seis, ou seja, começou desde pequena e nunca mais parou.

Na verdade, a escolha de seguir carreira artística veio bem mais tarde na vida dela. Em 2010, enquanto cursava a faculdade ela veio para Nova York temporariamente, apenas por um mês para fazer um intensivo em teatro musical e, a partir daí, ela teve a certeza de que era isso que queria fazer da vida. Tatiana terminou a faculdade, se formou em Ciência Sociais pela PUC-SP, e depois de alguns meses decidiu fazer um curso para se especializar na área. Ela sentou para um bate-papo com a Brazilian Magazine.

Brazilian magazine (Bm):

Por que a escolha pela cidade de nova York?

Tatiana Birenbaum - Quando eu vim para NYC a primeira vez eu tive uma sensação de pertencimento, quase como se eu soubesse que esse era o lugar para mim. Aí quando decidi procurar por escolas, foquei principalmente nas opções daqui. Afinal de contas, mesmo que existam milhares de opções, NYC continua sendo o polo do teatro musical do mundo com a Broadway. Bm: Você acha que existe alguma diferença em ser artista aqui e no Brasil?

Tatiana - Para ser sincera, eu realmente comecei a investir na carreira artística full time quando eu me mudei para os Estados Unidos. Mesmo que no Brasil eu tenha participado de grandes produções artísticas e teatrais, eu fazia faculdade em paralelo. Então não sei se consigo comparar muito. O que eu vou dizer é que uma vez artista, sempre artista, não importa o endereço, é uma coisa que vem da alma.

Bm: Sua carreira artística começou no Brasil ou você se mudou para nYC logo após se formar?

Tatiana - Eu trabalhei no Brasil por alguns anos, fiz alguns “gigs” na TV, como a série Destino SP na HBO, fui backing vocal na gravação do DVD do cantor Kabelo, com participação do Toquinho, entre outros projetos. Fiz teatro na “A Hebraica de São Paulo” onde estreei o musical “O Corcunda de Notre Dame”, além de dançar profissionalmente no grupo Carmel de Dança Folclórica Israeli. Mas como me mudei para NYC relativamente cedo, quando tinha apenas 22 anos, eu não só passei a maior parte da minha vida adulta aqui, como também construiu a maior parte do meu portfólio aqui também.

Bm: Quais foram os trabalhos que você considera mais importantes na sua carreira até o momento?

Tatiana - Nossa, são tantos anos que fica difícil listar. Mas acho que alguns projetos principais foram “Grandes Pequeninos Broadway” que eu fiz em parceria com os brasileiros Jair Oliveira e Tania Khalil, em plena pandemia. Também participei do conhecido “Project Runway” para o episódio especial sobre a ex-

posição “A Human”. Nos últimos nove anos, sou a cantora principal do show Let’s Broadway

Showcase Series, passando por diferentes casas de shows em Nova Iorque incluindo o famoso

Don’t Tell MAMA e Rockwood Music Hall.

Bm: Você me falou que canta, dança e atua, ainda tem algum outro talento que você gostaria de adquirir?

Tatiana - Eu acho que como artista existe sempre espaço e oportunidade para aprender novos skills. Por mais que eu me considere uma artista profissional e completa, eu sempre tenho vontade de aprender e fazer mais. Comecei a fazer aulas de circo há uns anos e acabei parando, mas tenho muita vontade de retomar. Outra vontade que eu tenho é explorar o lado de composição de música e escrita de poemas. Fiz isso um pouco em um curso que fiz no ano passado e gostei bastante de ter colocado meus pensamentos e sentimentos em palavras.

Bm: Quais os projetos atuais e futuros?

Tatiana - Eu produzo e me apresento num cabaret mensal chamado Let’s Broadway. O show está em cartaz desde 2015, e a cada mês te-

mos um show com temática diferente com um elenco diferente hoje em dia, temos como base o Sid Gold’s Request Room. Essa semana também comecei ensaios para a nova temporada Yiddish Philharmonic Chorus, onde eu canto como Soprano II. Além disso, sou Dance Captain e coreógrafa associada do grupo de dança Parparim, e temos algumas apresentações alinhadas para os próximos meses.

Bm: Como é morar em nYC?

Sente saudades do Brasil?

Tatiana - A vida em NYC é muito corrida, eu sinto que eu não paro e o tempo passa muito mais rápido do que em qualquer outro lugar do mundo. Sempre tem coisas para fazer, gente para ver, apresentações, audições etc. A vida é muito corrida e ocupada, principalmente quando se segue carreira artística. É preciso aprender a balancear a vida profissional e pessoal, para ter certeza de que você não vai viver para trabalhar. Eu acho que uma vez que você se acostuma com o ritmo e constrói uma comunidade de pessoas queridas, a vida aqui fica mais fácil. Eu sinto falta da minha família, que mora

no Brasil, e de algumas poucas coisas que mesmo tendo acesso aqui não são iguais.

Bm: Alguma situação inusitada, difícil ou engraçada na “Big Apple” para contar?

Tatiana - Como performer você precisa estar preparado para qualquer coisa (risos).

Há uns anos, eu estava fazendo um projeto em parceria com o show “Paramour” do Cirque du Soleil. Estávamos fazendo um evento como Paparazzi dos anos 40 no meio da Times Square em pleno inverno em janeiro. Eu me lembro de a sensação térmica ser -15C e estávamos eu, e um grupo de mais 10 pessoas, vestidos com roupa de época como se fosse verão. Para quem via de fora, ninguém imaginaria o frio que estávamos passando, mas na hora do “vamo ver”, o dia de sensação térmica negativa acabou aquecendo os corações das pessoas que fizeram parte do evento. E no fim, deu tudo certo.

Para saber mais sobre as apresentações dessa artista fantástica e talentosa é só clicar no www.tatianabirenbaum.com e seguir no IG: @tatiana.birenbaum.

massachusetts launches one of the most comprehensive free community college programs in the country

Massachusetts Governor Maura T. Healey, state legislators, local officials and educators celebrated free community college in Massachusetts with the launch of MassEducate. The Governor was joined by Lieutenant Governor Kim Driscoll and legislative leader at MassBay Community College in Framingham to kick off this historic investment in higher education.

Building on the first successful year of Governor Healey’s MassReconnect program, which provides free community college to students 25 and older, MassEducate offers all residents who have not yet earned a bachelor’s degree the opportunity to attend any of the state’s 15 public community colleges and pay no tuition or fees. Massachusetts now has one of the most

accessible, equitable and comprehensive free community college programs in the country for full-time and part-time students, regardless of income. Students and families can learn more about financial aid opportunities and how to apply at Mass.Gov/StudentAid.

“We knew that MassReconnect would be transformative for thousands of students, for our amazing community colleges, and for our economy – and that was only the beginning. This universal free community college program will continue to transform opportunities for students and strengthen our workforce,” said Governor Maura Healey.

MassReconnect and MassEducate are having a significant impact on community college enrollment. Since the implementation of these programs, MassBay has reported 2,672 full-time students currently enrolled for the Fall 2024 semester, a 36.6 percent increase from the Fall 2022 enrollment.

More than 4,500 students statewide received MassReconnect grant awards in the 202324 academic year. These new students drove an eight percent overall enrollment growth across Massachusetts community college, reversing

a decade of decline. Now, the Healey-Driscoll Administration, in partnership with the Legislature, is building on the commitment to make higher education more affordable and accessible, with free community college projected to impact more than 45,000 students this year.

Massachusetts has doubled state spending on financial aid, adding over $200 million in two years. The Fiscal Year 2025 budget designates $392 million to state financial aid, up from $184 million in Fiscal Year 2023. This includes $117.5 million in funding for MassEducate and MassReconnect.

To learn more about free community college, residents can contact their local public community college or go to Mass.Gov/StudentAid. MassEducate and MassReconnect are last dollar financial aid grant awards that are applied to a student’s account after all other state and federal financial aid and grants are applied. All students must complete FAFSA or MFSA, are subject to program guidelines and must maintain eligibility throughout the course of their studies to continue to receive financial aid.

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