EDIÇÃO 112 - JULHO/AGOSTO DE 2011 - MT|BRASIL - jornalmundial@gmail.com
Em cada irmão eu vejo Cristo Eu estou nas prisões do mundo inteiro Sofrendo humilhações no cativeiro Carrego a mesma cruz em cada esquina Mas ninguém vê, ninguém vê Já bati muitas vezes em sua porta Passo frio de noite, e ninguem se importa Sou criança de creche sem ter carinho Mas ninguém vê, ninguém vê Eu estou no dia-a-dia a seu lado Também pego aquele trem sempre apertado Quando estendo a minha mão pedindo ajuda Ninguém vê, ninguêm vê Pois eu sou filho de Deus E eu acredito nisso O mundo não compreende Em cada irmão eu vejo Cristo Em cada irmão eu vejo Cristo E acredito nisto Você, eu e Jesus Cristo A solução é isso No sacrifício eu vejo Cristo A solução é isso... Cláudio Fontana
H
oje o dia amanheceu com a temperatura muito baixa, 10º C em Cuiabá. Isso para os cuiabanos equivale a zero grau nas regiões sul do país. Lá pelas 5:40 da manhã, fui até a entrada do Grande Templo para espreguiçar um pouco, e me deparei com um homem todo encolhido atrás do portão da entrada, se escondendo do frio. Imaginei que fosse algo passageiro, mas, ao me informar, soube que estava ali já há algumas horas. Tinha aproximadamente 26 anos e aguardava carona para o município de Santo Antônio do Leverger, distante 50 km, onde pretendia iniciar um tratamento contra a dependência de drogas. Não era uma cena comum, até por se dar na área de um templo religioso, para onde muitos se dirigem em busca de apoio para se reerguer física, moral e espiritualmente. Muitos vêm procurar maneiras de conseguir ajuda. Porém, hoje, num frio de 10º C, aquele jovem se achava ali prostrado, encolhido, tentando fugir do vento vestindo apenas uma camisa sem manga. por ser um jovem moreno, o rosto estava pálido pela exposição ao relento.
Diante de tais cenas, muitos ficam sem fazer nada e inventam desculpas para não ajudar: “Não conheço este homem, pode ser um ladrão, um drogado; pode ser qualquer um...”. É exatamente em momentos como estes que Deus está nos testando. É nesta hora que Cristo prova nosso amor.
alguém que não tem onde se proteger do frio, um pobre e miserável pecador à procura de redenção, uma alma que se perdeu do caminho — muitas e lamentáveis vezes não ajudamos. Na hora de provar nosso verdadeiro amor de cristo, nos mostrarmos como cristãos, aí nós falhamos.
Quantas vezes você viu Jesus precisando da sua ajuda, e você não fez nada?
Mas chegará o grande dia quando Cristo irá lhe dizer:
Quando aparece alguém bem vestido, pedindo uma ajuda ou informação logo atendemos, pensando ser alguém importante. Quando aparece alguém num carro novo, pedindo um lugar para passar a noite e se identifica como fulano de tal, alguém de renome, prontamente ajudamos, pois se trata de fulano. Ou até mesmo quando é um pastor ou cantor famoso, de passagem pela cidade, numa turnê de “louvor e adoração”, às vezes até pedimos que esse famoso durma na nossa casa, para ser melhor acomodado. Mas quando se trata de um desconhecido — um indigente,
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“Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. Mateus 25.42-46
Nós ajudamos o jovem que tremia de frio defronte ao nosso portão. Agora, quantas pessoas sem agasalho e famintas estão a sofrer todos os dias à espera da sua ajuda? O que você tem feito? pg. 3 pg. 4 pg. 5 pg. 6 pg. 7 pg. 8 pg. 4
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