Folheto Read & Stand Up: Levanta-te por uma causa

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Read & Stand up –

Levanta-te por uma causa!




Destemidas, Mulheres que só fazem o que querem de Pénélope Bagieu Cientistas, atrizes ou ativistas, estas mulheres são destemidas, ousadas, decididas, e lutaram pelos seus sonhos. Este livro apresenta a biografia de 15 mulheres excecionais que triunfaram perante a adversidade. Pénélope Bagieu mostra-nos aqui mulheres de ideais, épocas, idades e mundos muito distintos, que foram capazes de ir para além das convenções e preconceitos sociais. Elas desejaram ser independentes, viajar, ser úteis, estudar, trabalhar, chegar ao poder de um país, ou simplesmente... salvar um farol!

As Feministas também usam soutien: Textos de mulheres e homens que não têm medo da igualdade Merda. Porra. Feminismo. Apenas duas destas palavras são feias. Pista: nenhuma começa pela letra F. No entanto, em pleno século XXI, Feminismo continua a soar a asneira, a coisa feia, a capricho, a ódio e a preconceito. Uma palavra que soa a machismo, mas ao contrário, e que, porém, nada tem que ver com isso. Feminismo é liberdade. Feminismo é um direito humano. 26 pessoas - mulheres e homens - que não têm medo de se assumir feministas (nem de dizer asneiras) escreveram e desenharam sobre o tema, alguns com histórias pessoais, outros com pequenas reflexões, outros com poemas e canções e odes. Com este livro, queremos, de uma vez por todas, igualdade de direitos.

Billie Eilish: de E-Girl a It-Girl - A mais completa biografia da icónica estrela Pop de Adrian Besley Billie Eilish é um fenómeno. Com apenas dezoito anos e uma personalidade desafiadora, a cantora americana foi a artista mais nova a vencer os Grammy em 2020: Álbum do Ano, Gravação do Ano, Canção do Ano e Artista Revelação. Autora de hits que resistem a qualquer categorização, reescreveu as regras da música pop, lançando temas ecléticos sobre depressão, imagem corporal, pensamentos suicidas ou mudanças climáticas e gravando vídeos de música deliberadamente estranhos. Acompanha a vida, o talento a filosofia e a incrível carreira desta estrela em ascensão que simboliza a geração Z.


Todos Devemos Ser Feministas de Chimamanda Ngozi Adichie "Peço-vos que sonhem e planeiem um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens e mulheres mais felizes, mais fiéis a si mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos de criar as nossas filhas de uma maneira diferente. Também precisamos de criar os nossos filhos de uma maneira diferente." Neste ensaio pessoal - adaptado de uma conferência TED Chimamanda Ngozi Adichie apresenta uma definição única do feminismo no século XXI. A escritora parte da sua experiência pessoal para defender a inclusão e a consciência nesta admirável exploração sobre o que significa ser mulher nos dias de hoje. Um desafio lançado a mulheres e homens, porque todos devemos ser feministas.

Mulheres que escrevem, vivem perigosamente de Stefan Bollmann Desde a Antiguidade clássica até aos nossos dias, o papel da mulher que escreve tem permanecido na sombra de um cânone intelectual, marcado por padrões masculinos. Se olharmos para o percurso das mulheres que procuraram a liberdade na escrita, depressa nos apercebemos das dificuldades que tiveram de enfrentar. O preço a pagar foi muitas vezes o ostracismo intelectual e social. Neste livro, Stefan Bollmann, autor do best-seller Mulheres que Leem são Perigosas, debruça-se sobre um conjunto de autoras invulgares e de forte personalidade que apresentam uma característica comum: a crença perseverante na importância existencial da escrita. Não basta querer ser escritora, é preciso sê-lo sem medo de transpor os limites.

Margarida Espantada de Rodrigo Guedes de Carvalho É um livro sobre família. Sobre irmãos. É sobre violência doméstica e doença mental. É um efeito dominó sobre a dor. A literatura é um jogo do avesso. Os bons romances são sempre sobre amor, e os melhores são os que fingem que não são. Não devemos recear livros duros. As histórias que mais nos prendem trazem uma catarse que nos carrega as mágoas, personagens que apresentam as suas semelhanças connosco. Gosto da ficção que é número arriscado de circo, com fogo e espadas, que nos faz chegar muito perto da queimadura que não vamos realmente sentir. Mas reconhecemos.


Greta Thunberg - uma historia incrível de Valentina Giannella Greta tornou-se uma inspiração para milhões de crianças, jovens e, até, adultos. A mensagem era clara: A nossa casa está a arder e não podemos esperar mais para agir! Neste livro, vais encontrar informação sobre o estado atual do planeta, as consequências das alterações climáticas, o que é que os governos podem fazer para as deter e conhecer os fundamentos em que se baseia o aviso sério de Greta e dos cientistas: É preciso agir, não daqui a dez anos, mas já! Contém também ideias essenciais sobre aquilo que podes fazer para lutares, com preparação e determinação, seguindo os valores que norteiam a construção de uma nova Nação Verde: ciência, justiça e compromisso!

Abelhas e homens: e se as abelhas desaparecessem? De há três anos a esta parte as abelhas andam a morrer em todo o mundo. Embora as causas ainda continuem a ser um mistério, uma coisa é clara: está em causa algo mais do que a simples morte de uns quantos insetos e bem mais do que apenas uma questão de mel. Em busca de respostas, o filme embarca numa viagem para encontrar as pessoas cujas vidas dependem das abelhas: de um apicultor suíço que vive nos Alpes até aos gigantescos pomares de amendoeiras na Califórnia, passando por um investigador do cérebro das abelhas em Berlim, uma comerciante de pólen na China e as abelhas assassinas do deserto do Arizona. O filme fala-nos das suas vidas. E das nossas.

Não há planeta B: Dicas e truques para um ambiente sustentável de Carmen Lima Está nas nossas mãos ajudar a mudar o rumo do Planeta. E se é verdade que as grandes mudanças conjunturais são fundamentais para garantir a continuidade da espécie humana, igualmente importantes são as medidas adotadas por cada um de nós. Reduzir o consumo de recursos, aumentar a eficiência energética e o recurso a energias renováveis, optar por sistemas de mobilidade suave ou adotar a política dos 5R na gestão dos nossos resíduos urbanos são pequenos gestos que nos tornam mais responsáveis em termos ambientais. Mas, para reduzir a pegada ambiental, o mais importante é estarmos preparados para pensar, comprar e até comer de forma diferente. Porque todos os pequenos gestos são importantes, como a produção deste livro em papel reciclado.


50 ideias para te livrares do plástico: descobre como eliminar o plástico, reduzir o lixo e salvar o mundo de Isabel Thomas O nosso planeta corre perigo e precisa da tua ajuda! A boa notícia é que há montes de maneiras fáceis de participares e fazeres a diferença! Desde dispensares as palhinhas e banires a purpurina a nomeares-te chefe de reciclagem, entre outras. Ajudares a salvar o planeta não é tão difícil como parece. Neste livro, fácil de consultar e cheio de ilustrações, vais encontrar 50 ideias para arregaçares as mangas e começares a livrar o planeta do lixo. Assume o controlo do teu futuro! Torna-te um Eco guerreiro em vez de um Eco problema e ajuda a libertar o mundo do Plástico! (este livro foi adquirido em 19/20 com verba do 10min@Ler+)

Plasticus Maritimus, uma espécie invasora de Ana Pêgo e Isabel Minhós No sentido de alertar para as consequências da espécie invasora “Plasticus Maritimus” na vida do planeta, Ana Pêgo iniciou um projeto de sensibilização para um uso mais sensato dos plásticos. Inspirado no referido projeto, este livro contém informação sobre a relação entre o plástico e os oceanos. Inclui também um guia para preparar idas à praia. O objetivo é também motivar para a mudança. É que, diariamente, mil toneladas de plástico vão parar aos oceanos, o equivalente a um camião cheio de plástico. Urge mudar mentalidades e hábitos. (este livro foi adquirido em 19/20 com verba do 10min@Ler+)

As Plantas e os Portugueses de Luís Mendonça de Carvalho Este ensaio apresenta tradições culturais portuguesas ligadas às plantas (simbologia, romarias, artesanato, lendas, culinária, literatura, música, arquitetura), assim como informação sobre a nossa flora autóctone, árvores monumentais, parques, jardins e proteção da natureza.


50 Grandes Discursos da História de Manuel Robalo e Miguel Mata

As páginas deste livro estão cheias de palavras de poder - palavras de grandes líderes, de homens e mulheres que tiveram uma paixão e uma causa e que, para o bem ou para o mal, mudaram o mundo. São palavras que ecoam na nossa memória coletiva e que, sob a forma de discurso, agitaram corações, moveram paixões e ódios, ergueram ideias, derrubaram barreiras e conduziram povos e nações a novas fronteiras. Foram armas de destruição maciça, provocando caos e anarquia, mas foram também origem de criação e progresso na longa caminhada que empreendemos há muitos anos. Melhor do que qualquer manual de estudo, são as palavras ditas dos grandes líderes que nos revelam os triunfos e as crises dos povos, a sua alma, os seus atos, as suas angústias e os seus sonhos Compreendendo as suas palavras, 21 lições para o séc. XXI de Yuval Noah Harari Qual o verdadeiro significado dos eventos que hoje testemunhamos e como poderemos lidar com eles à escala individual? Que desafios e escolhas se nos deparam? O que poderemos legar ou ensinar aos nossos filhos? Algumas das questões procuram dar resposta/incluem o significado da ascensão de Trump, se Deus estará ou não de regresso ao nosso mundo, se o nacionalismo pode ser a resposta a problemas como o aquecimento global. O livro está dividido em 5 partes (O Desafio Tecnológico, o Desafio da Política, Desespero e Esperança, Verdade, Resiliência), cada uma delas com questões dedicadas a temas específicos, no total de 21 lições para o século XXI.

Faça-se ouvir - Domine o discurso em qualquer situação de Esteves Rei As pernas tremem quando tem de falar em público? As ideias não passam corretamente numa reunião? A voz vacila quando tem de apresentar um projeto? Saiba, então, que faz parte dos 75% da população que se estima sentirem algum tipo de ansiedade ou nervosismo durante uma situação dessas. Admira-se? Através de histórias reais e de situações concretas, apresenta as melhores estratégias para dominar as principais situações de comunicação perante uma plateia, um pequeno grupo ou mesmo uma só pessoa. Conhecendo as principais dificuldades que afetam os desafios da comunicação, o leitor estará mais apto a enfrentá-los, fazendo-se ouvir de uma forma assertiva e eficaz.


A Utilidade do Inútil - Manifesto de Nuccio Ordine A utilidade do inútil é um manifesto que reúne citações e reflexões que Nuccio Ordine foi armazenando ao longo da sua vasta experiência como professor e investigador. Este livro rejeita a ditadura do lucro e do utilitarismo, que invadiu o nosso quotidiano, e propõe uma profunda reflexão sobre a importância daqueles conhecimentos que, aparentemente, não produzem benefícios materiais numa sociedade global em que só é considerado útil aquilo que é passível de ser transformado em rendimento monetário ou num outro tipo de compensação material e quantificável. A utilidade do inútil é um manifesto atual e desafiador que apela à luta contra a corrupção causada pelo dinheiro e pelo poder. A Arte subtil de saber dizer que se F*da de Mark Manson Durante décadas convenceram-nos de que o pensamento positivo era a chave para uma vida rica e feliz. Mas esses dias chegaram ao fim. Que se f*da o pensamento positivo! Mark Manson acredita que a sociedade está contaminada por grandes doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo. Recorrendo a um estilo brutalmente honesto, Manson aconselha-nos a conhecer os nossos limites e a aceitá-los, pois no momento em que reconhecemos os nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a enfrentar as verdades dolorosas e a focar-nos no que realmente importa. Recheado de humor e experiências de vida, A Arte subtil de saber dizer que se F*da é o soco no estômago que as novas gerações precisam para não se perderem num mundo cada vez mais fútil.

O que é o Populismo? de Jan-Werner Müller Donald Trump, Beppe Grillo, Marine Le Pen e Nicolás Maduro - os populistas estão em alta no mundo inteiro. Mas, exactamente, o que é o populismo? São populistas todos os críticos de Wall Street e da União Europeia? E qual é a diferença entre o populismo de direita e o de esquerda? Os movimentos populistas propõem governos mais próximos do povo ou são uma ameaça à democracia? E já agora: quem é «o povo» que se menciona tanto? E quem pode falar em seu nome? Estas questões nunca foram tão prementes como na atualidade.


Rapariga, Mulher, Outra de Bernardine Evaristo As doze personagens centrais deste romance a várias vozes levam vidas muito diferentes. Quase todas elas mulheres, negras e, de uma maneira ou de outra, resultado do legado do império colonial britânico. As suas histórias, a das suas famílias, amigos e amantes, compõem um retrato multifacetado e realista dos nossos dias, de uma sociedade multicultural que se confronta com a herança do seu passado e luta contra as contradições do presente. Um romance atual, brilhantemente escrito, que repensa as questões de identidade, género e classe com o pano de fundo do colonialismo, da emigração e da diáspora. Afinal as Feministas até gostam de Homens de Patrícia Motta Veiga A grande maioria das mulheres deste lado do mundo trabalha fora de casa, contribui para o orçamento doméstico e para a economia nacional, protege a sua família tanto como o homem, viaja, pode, em teoria, conquistar eleições e administrações, caminha sozinha por onde tiver que ser e já ninguém se atreve a contrariar a sua liberdade, mas é incontestável que para terem tudo o que os homens têm - dinheiro, poder, direitos - lhes falta algo muito importante: serem um. Da questão do piropo, ao aborto, passando por temas como a desigualdade salarial, a educação dos mais novos, sem esquecer assuntos como o sexo, os machistas e as feminazis...Sem gritos, palavras de ordem, ódios, puxões de cabelos nem mitos de soutiens queimados. Porque afinal as feministas não são histéricas, nem malamadas…. E, até gostam de homens…

As coisas que os Homens me explicam de Rebecca Solnit Conjunto de textos em que a desigualdade de género é analisada através de diferentes manifestações de violência contra as mulheres, facilmente observáveis mas quase sempre desvalorizadas pela sociedade em geral. Começando pelo tratamento condescendente até ao silenciamento das mulheres: a descredibilização, a exploração, a agressão física, a violência, a morte. Solnit começa por contar um episódio cómico, em que um homem lhe explica um livro que não leu e que foi ela que o escrevera. Este episódio deu origem a um texto postado no blogue «TomDispatch» e teve uma repercussão enorme. Foi assim cunhada a palavra mansplain para a situação em que os homens explicam às mulheres coisas que elas sabem e que eles não sabem, chegando a ser considerada a palavra do ano em 2013.


O Poder de Naomi Alderman E se, um dia, as raparigas ganhassem subitamente o estranho poder de infligir dor excruciante e morte? De magoar, torturar e matar? Quando o mundo se depara com esse estranho fenómeno, a sociedade tal como a conhecemos desmorona e os papéis são invertidos. Ser mulher torna-se sinónimo de poder e força, ao passo que os homens passam a ter medo de andar na rua, sozinhos à noite. Ao narrar as histórias de várias protagonistas, de múltiplas origens e estatutos diferentes, Naomi Alderman constrói um romance extraordinário que explora os efeitos devastadores desta reviravolta da natureza, o seu impacto na sociedade e a forma como expõe as desigualdades do mundo contemporâneo.

Vox de Christina Dalcher Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades lhes pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos as preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.» Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que as mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até as crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória. A Vegetariana de Han Kang Uma combinação fascinante de beleza e horror. Ela era absolutamente normal. Não era bonita, mas também não era feia. Fazia as coisas sem entusiasmo de maior, mas também nunca reclamava. Deixava o marido viver a sua vida sem sobressaltos, como ele sempre gostara. Até ao dia em que teve um sonho terrível e decidiu tornar-se vegetariana. E esse seu ato de renúncia à carne que, a princípio, ninguém aceitou ou compreendeu - acabou por desencadear reações extremadas da parte da sua família. A violência do sonho aliada à violência do real só tornou as coisas piores; e então, além de querer ser vegetariana, ela quis ser puramente vegetal e transformar-se numa árvore. Talvez uma árvore sofra menos do que um ser humano. Este é um livro admirável sobre sexo e violência - erótico, comovente, incrivelmente corajoso e provocador, original e poético.


Racismo no país dos brancos costumes de Joana Gorjão Henriques

Histórias reais do Portugal racista que ainda vive no mito do não-racismo. Um homem quer alugar uma casa, mas assim que diz o seu nome africano deixa de receber respostas. Uma avó da Cova da Moura é atirada ao chão por um polícia quando pergunta pelo neto. Uma mulher negra com formação superior vai ao hospital e perguntam-lhe se sabe ler as placas informativas. Por causa da cor da pele. Tudo isto acontece em Portugal, a portugueses negros, e é contado na primeira pessoa no livro Neste livro, que dá continuidade à investigação de Racismo em Português. Assim se completa o retrato de um país que em 1982 deixou de atribuir a nacionalidade portuguesa aos filhos de imigrantes nascidos em Portugal, e onde ainda há quem encontre listas de escravos, nos baús dos avós, entre outros brandos - brancos - costumes. Sei porque canta o pássaro na gaiola de Maya Angelou Grandioso livro de memórias, uma poética viagem de libertação e um glorioso bater de asas num mundo opressivo. Este relato inspirador da infância e da juventude da autora, nos anos 30 e 40, devolve-nos o olhar de uma extraordinária criança sobre a violência inexplicável do mundo dos adultos e a crueldade do racismo, na procura da dignidade em tempos adversos. Do Arkansas rural às cidades da Califórnia, Maya Angelou traça neste livro um tocante retrato da comunidade negra dos Estados Unidos, durante a segregação, e de uma consciência que, incapaz de se resignar, desperta rumo à emancipação. Um clássico americano que marcou gerações e que conserva toda a sua atualidade. O Ódio que semeias de Angie Thomas Starr tem 16 anos e move-se entre dois mundos: o seu bairro periférico e problemático, habitado por negros como ela, e a escola que frequenta numa elegante zona residencial de brancos. O frágil equilíbrio entre estas duas realidades é quebrado quando Starr se torna a única testemunha do disparo fatal de um polícia contra Khalil, o seu melhor amigo. A partir daí, pairam sobre Starr ameaças de morte: tudo o que ela disser acerca do crime que presenciou pode ser usado a seu favor por uns, mas sobretudo como arma por outros. Um poderoso romance juvenil, inspirado pelo movimento Black Lives Matter e pela luta contra a discriminação e a violência.


Refugiado de Alan Gratz Três crianças diferentes. Uma missão em comum: FUGIR! JOSEF é um rapaz judeu que vive na Alemanha nazi, na década de 1930. Com a crescente ameaça dos campos de concentração, ele e a sua família embarcam num navio rumo ao outro lado do mundo… ISABEL é uma rapariga cubana em 1994. Com motins e distúrbios a proliferarem no seu país, ela e a sua família partem num bote, esperando encontrar segurança na América… MAHMOUD é um rapaz sírio em 2015. Com a sua pátria dilacerada pela violência e destruição, ele e a sua família encetam uma longa viagem em direção à Europa… Estas 3 crianças protagonizam angustiantes viagens em busca de refúgio. Vão todas deparar-se com perigos inimagináveis - desde afogamentos a bombardeamentos e traições. Mas há sempre a esperança do amanhã. Também os brancos sabem dançar de Kalaf Epalanga O músico e escritor Kalaf Epalanga, membro da banda Buraka Som Sistema, dirige-se de autocarro da cidade sueca de Gotemburgo para Oslo, a capital da Noruega, onde vai atuar nessa noite num festival. Como não tem um passaporte válido para mostrar é detido por tentativa de imigração ilegal e conduzido à esquadra da polícia para interrogatório. Aflito perante a iminência de perder o concerto, interroga-se: como vou explicar a estes polícias noruegueses que, apesar do meu aspeto pouco comum por estas paragens não sou mais que um pacífico músico angolano em digressão? Trata-se na realidade de uma obra de auto-ficção, cultivada por tantos escritores europeus mas relativamente rara entre nós. E o mundo que nos mostra - de Luanda a Kristiansund, de Beirute ao Rio de Janeiro, sem esquecer a sua amada Lisboa - é uma autêntica revelação. Essa dama bate bué! de Yara Monteiro Vitória nasceu em Angola, mas foi criada pelos avós em Portugal. Para ser, talvez, uma «boa esposa». Marca-a um trauma que não ultrapassou: nunca conheceu a mãe, uma revolucionária angolana. A poucos meses do seu casamento, foge para Angola. À procura da mãe e da sua identidade também, sexual até. Chega a uma Luanda do começo do século XXI, caótica, de flagrantes contrastes sociais, aguarela em que tragédia e comédia roçam ombros. É no Huambo, numa Angola mágica e mística, que vai descobrir novas pistas, ao conhecer Juliana Tijamba, que fez a guerra civil com a mãe, um encontro que desperta todos os fantasmas de Vitória. Um romance contemporâneo, urbano e feminino.


Discursos de Mark Twain Pode ser mais conhecido por ter escrito as aventuras de Tom Sawyer e Huckleberry Finn, mas, no seu tempo, sempre que Mark Twain falava em público era um acontecimento. E um acontecimento muito divertido. Feriados nacionais, aniversários, banquetes de homenagem, cerimónias de graduação, festas de pequenas associações ou grandes eventos de solidariedade - Mark Twain foi convidado para falar em todas estas ocasiões, e aqui, numa recolha de mais de quatro décadas de discursos, prova-se que conseguiu ser sempre memorável. Falou de cigarros, chapéus, bilhar, poesia, impostos e direitos das mulheres, fez brindes de celebração e ofendeu alguns celebrados, mas, acima de tudo, divertiu-se e fez rir. Felizmente, ainda faz.

Os Cadernos de Pickwick de Charles Dickens O livro que Fernando Pessoa lamentava já ter lido, por não poder voltar a lê-lo novamente. Os Cadernos de Pickwick, de Dickens na coleção de humor coordenada por Ricardo de Araújo Pereira para a Tinta-da-China. «Foram [...] as suas virtudes cómicas que garantiram a Pickwick um lugar perpétuo no Olimpo literário. Qualquer leitor, a sós com o seu exemplar, na mesa de café ou no banco de jardim, está sujeito ao simpático embaraço de incorrer numa gargalhada menos medida.» Francisco Luís Parreira, Público

Um, ninguém e cem mil de Luigi Pirandello A revelação inesperada de que o seu nariz, ligeiramente torto, pende para o lado direito, leva Vitangelo Moscarda, pai de família e banqueiro influente, aos limites da obsessão. A banal constatação da sua pequena imperfeição física provocará em Gengè comportamentos cada vez mais estranhos para os que o rodeiam, levando-o progressivamente à loucura e à quase bancarrota financeira. Humorístico e profundamente irónico, Um, ninguém e cem mil, foi o último romance publicado por Luigi Pirandello, Prémio Nobel de Literatura, e é considerado pela crítica como um dos pontos mais altos de toda a sua obra, onde o autor resume e aprofunda todo o seu universo, que marcou de forma original a literatura do século XX.


O Hipopótamo de Deus - Quando as perguntas que trazemos valem mais do que as respostas provisórias que encontramos de José Tolentino Mendonça Um dos passos mais belos da Bíblia tem a ver com um hipopótamo. E não é propriamente um divertimento teológico, pois surge numa obra que explora muito seriamente a experiência do Mal. Falo do Livro de Job, claro. O que primeiro nos surge ali é o protesto de Job contra o Mal que se abate inexplicavelmente sobre a sua história, protesto que se estende até Deus. Mas depois vem o momento em que Deus se propõe interrogá-lo. Deus desafia-o a olhar de frente para… um hipopótamo. O método de Deus neste singular encontro com Job é abrir a medida do seu olhar, rasgá-lo imensamente a tudo o que é grande, a tudo o que não tem resposta, mostrando-lhe que se o Mal é um enigma que nos cala, o Bem é um mistério ainda maior.

Quem disser o contrário é porque tem razão de Mário de Carvalho Ser escritor. O texto ficcional. Dilemas, enigmas e perplexidades do ofício. No vale das contrariedades. Nada do que parece é. O «assertivismo» é um charlatanismo. A valsa dança-se aos pares: escrita e leitura, autor e leitor, personagem e ação, causalidade e verosimilhança, contar e mostrar, o dentro e o fora, a superfície e o fundo. O bico-de-obra do primeiro livro. Por onde começar? Com que começar? Com quem começar? A manutenção do interesse. Não há regra sem senão; não há bela sem razão. Ou o oposto. Riscos, cautelas e relutâncias.

Siddhartha - Um poema indiano de Hermann Hesse Nascido na Índia, no século VI a.C., filho de um brâmane, Siddhartha passa a infância e a juventude isolado das misérias do mundo, gozando uma existência calma e contemplativa. A certa altura, porém, abdica da vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento eram regra. Em páginas de rara beleza, Siddhartha descreve sensações e impressões como raramente se consegue. Lê-lo é deixar-se fluir como o rio onde Siddhartha aprende que o importante é saber escutar com perfeição. Este romance de Hermann Hesse tornou-se a obra mais famosa deste Prémio Nobel da Literatura e um dos livros mais vendidos de sempre. Nunca perdendo a atualidade, continua a fascinar o público jovem sendo leitura de cabeceira há já várias gerações.


Histórias de Cronópios e de Famas de Julio Cortázar A história do livro dá vida a três tipos de personagens: os cronópios, que são os personagens que não atribuem importância exagerada às coisas; os famas, que são totalmente o contrário dos cronópios; e as esperanças, que são as preguiçosas, desanimadas e sedentárias. «Os famas são os que embalsamam e catalogam as recordações, que bebem à colherada a virtude com o único propósito de se reconhecerem cheios de vícios, aqueles que, se têm tosse, deitam abaixo um eucalipto em vez de comprarem os rebuçados peitorais Dr. Bayard. Os cronópios são aqueles que ao lavar os dentes à janela espremem todo o conteúdo do tubo só para verem esvoaçar grinaldas de pasta dentífrica cor-de-rosa (...) quando se deparam com uma tartaruga, desenham-lhe uma andorinha. (...) A criação mais feliz e absoluta de Cortázar.» Italo Calvino Da falta de Liberdade de Expressão de Joshua Wong Joshua Wong fez história aos 14 anos quando, perante o silêncio e a impassividade dos adultos, organizou o primeiro protesto estudantil em Hong Kong contra a Educação Nacional - e venceu. Desde então, Wong esteve à frente do Movimento dos Guarda-Chuvas, fundou um partido político (Demosisto) e uniu a comunidade internacional em torno dos protestos contra a nova lei de extradições para a China, nos quais 2 milhões de pessoas (mais de ¼ da população de Hong Kong) participaram. Graças ao seu ativismo, que atraiu a atenção do mundo, foi indicado para o Prémio Nobel da Paz e preso inúmeras vezes. Este livro conta-nos como Wong encontrou o ativismo, colige as cartas que escreveu enquanto prisioneiro político da República Popular da China e encerra com um apelo global à união e à ação, em defesa dos valores democráticos. Os Portugueses - De onde vimos, o que somos, para onde vamos de Manuel Sobrinho Simões A Europa é uma península da Ásia. A Ibéria é a península na ponta da Europa. Nós, Portugal e Galiza, estamos no extremo mais ocidental dessa península. Pelas leis da genética populacional, deveríamos ser mais homogéneos, mais monótonos em termos genéticos do que os outros povos europeus. E não somos. Pelo contrário. Somos de uma extraordinária diversidade genética porque incorporámos, ao longo de séculos, judeus e berberes vindos de Espanha e do norte de África, porque nos misturámos com árabes, porque tivemos escravatura de povos da África subsariana no nosso país e nas colónias, com uma grande expressão e durante centenas de anos. E também porque fomos através do mar para África, Ásia e América do Sul e de lá voltámos com filhos e, sobretudo, com filhas. Graças a nós e às nossas circunstâncias, temos todos os ingredientes, dos genéticos e ambientais aos socioculturais e tecnológicos, para aproveitar, pela positiva, os tempos difíceis que se vivem na Europa e no mundo.


Perto do Coração Selvagem de Clarice Lispector “Perto do coração selvagem” é um dos primeiros romances de Clarice Lispector; romance inovador e renovado, que quebra com a ordem cronológica de início-meio-fim. Deve-se ler a obra com um olhar e atitude usada na ciência da anatomia: utilizar o bisturi para dissecar e a pinça para estudar e entender os vários personagens como órgãos autónomos, que em momentos se entrelaçam por estranhas ligações, e onde a personagem Joana é o cérebro da trama.

O Deus das moscas de William Golding Um avião despenha-se numa ilha deserta, e os únicos sobreviventes são um grupo de rapazes. Inicialmente, desfrutando da liberdade total e festejando a ausência de adultos, unem forças, cooperando na procura de alimentos, na construção de abrigos e na manutenção de sinais de fogo. A supervisioná-los está Ralph, um jovem ponderado, e o seu amigo gorducho e esperto, Piggy. Apesar de Ralph tentar impor a ordem e delegar responsabilidades, muitos dos rapazes preferem celebrar a ausência de adultos nadando, brincando ou caçando a grande população de porcos selvagens que habita a ilha. O mais feroz adversário de Ralph é Jack, o líder dos caçadores, que consegue arrastar consigo a maioria dos rapazes. No entanto, à medida que o tempo passa, o frágil sentido de ordem desmorona-se.

Os Homens que salvavam Livros de David E. Fishman Esta é a história quase inacreditável de um grupo de poetas e intelectuais residentes no gueto de Vilna - a Jerusalém da Lituânia que arriscaram a vida para resgatarem milhares de livros e manuscritos apreendidos por nazis e soviéticos. É um relato de heroísmo e resistência, amizade e amor, de verdadeira devoção à literatura e à arte, baseado em documentos judaicos, alemães e soviéticos, incluindo diários, cartas, memórias e entrevistas do autor a vários intervenientes nessa arriscada operação. Uma narrativa épica à escala humana de um episódio pouco conhecido dos dias mais negros da Segunda Guerra Mundial, da autoria de um escritor de coragem, rigor, estilo e alcance excecionais.


A época das rosas de Chloé Wary As Rosas de Rosigny são uma equipa de futebol feminino de um bairro dos subúrbios. As Rosas são unidas, cheias de garra e talento, e esta época pretendem qualificar-se para o campeonato nacional feminino. No entanto, um corte nos subsídios leva a diretora a retirá-las da qualificação e a apostar tudo na equipa masculina. Abalada com a injustiça, Barbara, a capitã de equipa, decide agir. Mas nem tudo é simples e, para Barbara, são muitos os desafios em campo: a mãe, os estudos e, nas entrelinhas, o seu papel no clube, na cidade, no mundo. Para Barbara é este o momento de reconhecer prioridades e defender as suas convicções. É isso que está em jogo.

Desvio de Ana Pessoa e Bernardo Carvalho É verão. Os pais foram de férias. Os amigos também. A namorada pediu-lhe um tempo. Miguel tem a casa só para si. Vê televisão, joga computador, lê o livro de código. O mundo parece suspenso no meio do calor. «Tudo o que quero é que nada aconteça. Que tudo permaneça como está. O planeta muito quieto. Com a sua lei da gravidade, as suas regras de trânsito.» Onde irá dar este desvio?

Joker de Brian Azzarello (Autor) Lee Bermejo (Ilustração) Joker é uma novela gráfica de Brian Azzarello e ilustrada por Lee Bermejo. Esta história em quadrinhos foi publicada em 2008, coincidindo com a estreia do filme “O Cavaleiro das Trevas” de Christopher Nolan Uma saga completa do Joker, que inclui duas das mais importantes e aclamadas histórias do príncipe palhaço do crime! "Joker é um verdadeiro feito literário, que merece tomar o seu lugar ao lado de piada mortal, de Alan Moore."



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