Novidades Literárias "Read & Stand up" jan 23

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Read & Stand up Levanta-te por uma causa!

As novidades literárias da tua biblioteca

R E Constituïção portuguesa, Viton Araújo e Diego Tórgo

Um manifesto que transforma um símbolo do fascismo em gritos poéticos de liberdade. Inspirados na técnica de blackout poetry, um coletivo de poetas e ilustradores liderado por Viton Araújo e Diego Tórgo aplicou o infame lápis azul sobre as palavras da Constituição fascista de 1933 até que dela se erguessem, apenas, poemas e ilustrações exaltando os valores de Abril: humanidade, liberdade, justiça, igualdade. R E Constituïção assume-se como um projeto artístico e político que desconstrói, distorce e subverte as palavras fascistas, imprimindo-lhes a mesma censura que o Estado Novo exerceu sobre as liberdades dos cidadãos portugueses, até restar apenas a mensagem de Abril.

Aos ombros de gigantes - As grandes obras da física e da astronomia, Coligido e comentado por Stephen Hawking, coordenação científica de Carlos Fiolhais. Nesta obra fascinante, o físico teórico Stephen Hawking clarifica as origens da física e astronomia modernas. A obra inclui não só a perspetiva de Hawking sobre cinco obras pioneiras que revolucionaram a ciência, mas também as suas traduções, dando a conhecer textos de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein. Esta é uma obra incontornável para todos os interessados na forma como a ciência se desenvolve.

Encantada Coimbra - Coletânea de poesia sobre Coimbra, organização de Adosinda Providência Torgal e Madalena Torgal Ferreira

Antologia que reúne poemas de mais de oito dezenas de poetas dos séculos XIX e XX que "cantam" a cidade do Mondego e vão desde Almeida Garrett (nascido no final do séc. XVIII) a Valter Hugo Mãe (n. 1971), passando pelos emblemáticos Afonso Duarte, Miguel Torga e Manuel Alegre. O livro foi organizado por Adosinda Providência Torgal e Madalena Torgal Ferreira, que já haviam feito antologias sobre o Porto e Lisboa.

Patti Smith, She has the power, Ana Müshell Cantora, escritora, fotógrafa… Patti Smith é uma artista multidisciplinar que deixou a sua marca em várias gerações ao redor do mundo. Neste livro, a ilustradora Ana Müshell desvenda com precisão e paixão a trajetória da «madrinha do punk»: desde a sua infância na zona rural de Nova Jersey até a sua estada no boémio Chelsea Hotel em Nova Iorque; desde os seus primeiros recitais aos seus concertos massivos. Esta é uma viagem por personagens, momentos, álbuns, livros e inquietações que fazem parte da história desta lenda viva, uma criadora em permanente diálogo com entes queridos que já não estão, numa luta incansável para tornar o nosso mundo melhor.

Zé Pedro, uma biografia, André Rito e Pedro Lourenço

A vida, alegria, rebeldia e carreira de Zé Pedro, um dos mais importantes nomes do rock português. Do primeiro concerto dos Xutos & Pontapés, onde a banda tocou seis músicas em cinco minutos, ao concerto numa prisão em Macau, à consagração da banda com o disco Circo de Feras... passando pela morte da mãe de Zé Pedro, o afastamento e a reaproximação de e aos Xutos, e o famoso bar Johnny Guitar - episódios contados pelos amigos e família do guitarrista.

António Variações, Fora de tom, Inês F. Santos e Mantraste

«Nos anos 80, António chocava o pequeno mundo que era Lisboa. Parava o trânsito, congelava olhares. Vestia-se de todas as cores contra o cinzentismo nacional. Ele não rimava com o preconceito, desmontava-o. Também aqui era fora. E ser fora é um risco. Sempre foi. Sempre será, enquanto houver humanos que não honram a condição que lhes foi dada ao nascer, que não respeitam o outro. Variações nunca fazia nada para provocar, muito menos para se afirmar: Visto-me assim, diferente e colorido, porque me sinto bem.»

AntónioVariações,umabiografia,BrunoHortaeHelenaSoares

Variaçõeseraumartistaàfrentedoseutempo.Demasiadomodernopara um país cujas aldeias perdidas tinham parado no tempo e não tinham espaço para espíritos inquietos como o seu. Quando conseguiu o que sempresonhou,quandotodosnaruaocumprimentavameasuamúsica explodiu nas rádios, morreu. Demasiado cedo. Contudo, deixou-nos um legado que ainda hoje inspira músicos e artistas. "Viveu sozinho, incompreendido, se é que ele próprio se compreendeu. Exigente e dono da razão, exótico, louco, apontado, foi até ao fim o mesmo miúdo que chegou a Lisboa sem nada, que falava baixinho e tinha vergonha e por issodesejoutantasvezesregressaràorigem: Adeusquemeemboravou/ Voudaquipr’àminhaterra/Queeudestaterranãosou.

Becoming, A minha história para jovens leitores, Michelle

Obama

Michelle Robinson, de origens humildes, tornar-se-ia Michelle Obama, inspiradora e poderosa primeira dama dos Estados Unidos. Com o marido, Barack Obama, seriam a primeira família negra na Casa Branca. Michelle cresceu num apartamento em casa da sua tia-avó, onde partilhava o quarto com o irmão mais velho, Craig. Os pais, Fraser e Marian, inundaram-nos de amor e energia. O pai, que Michelle adorava, ensinou-os a trabalhar arduamente, a cumprir a sua palavra e não esquecer de rir. A mãe ajudou-os a pensar pela própria cabeça, usar a sua voz e não ter medo. Mas a vida não tardou a levá-la para longe da casa da família.

Freddie Mercury, Alfonso Casas

Freddie Mercury nasceu três vezes. A primeira, como Farrokh Bulsara. A segunda, como Freddie. A terceira, como lenda. A intenção deste livro: traçar, de modo literal e metafórico, um retrato do enorme Freddie Mercury. Uma homenagem ao que a sua música e a sua pessoa significaram (e significam) para muitos, incluindo para aqueles que não tenham nascido já fãs dos Queen, mas que o serão quando morrerem.

Uma família de mentirosos, e.lockart Contar esta história será difícil. Na verdade, não sei se a consigo contar sem mentir, mas vou tentar. É que fui uma mentirosa toda a vida, sabem. Não é invulgar na nossa família. O verão chegou e a família Sinclair espera dias de sol e mar, tardes a velejar, jantares extravagantes, festas pela noite dentro… e, quem sabe, primeiros amores, novas experiências, grandes descobertas. Mas este verão será diferente. Uma tragédia vai mudar tudo, revelando quem irá ceder e quem irá defender para sempre as regras do clã. Bem-vindo de volta à família Sinclair. Eles foram sempre mentirosos.

Aquele tempo contigo, Joana Marcús

Quando pensas que uma relação aberta pode ser a melhor escolha… aparece Jack Ross para te trocar as voltas. Jenna Brown acaba de entrar na faculdade. O namorado, que ficou na sua terra natal, deixou claro que tinham uma relação aberta: ambos podiam fazer o que quisessem, desde que, no final, continuassem juntos.

Ora, se era assim… não haveria problema em Jenna se aproximar de Jack, o melhor amigo do namorado da sua companheira de casa, pois não? Paixão tóxica, amor-próprio e amizade formam a mistura perfeita, num romance que já conquistou milhares de corações. O próximo será o teu.

Isto só acontece nos filmes, Holly Bourne

Serenatas românticas, beijos à chuva e declarações de amor épicas... Audrey não quer saber de paixões piegas. A vida dela já tem drama que chegue! Para fugir ao caos que se instalou em casa, arranja um trabalho no cinema local, sem imaginar que é precisamente aqui que vai encontrar um drama chamado Harry. Rosas vermelhas, velas e charme de bad boy, ele vai tentar de tudo para conquistar a descrente Audrey. O livro recebeu excelentes críticas e é um romance sobre romance, um grito feminista aos estereótipos impostos às jovens raparigas e uma leitura absolutamente hilariante.

No final, morrem os dois, Adam Silvera

Sem morte, não há vida. Sem perda, não há amor. Pouco depois da meia-noite, Mateo e Rufus, dois completos estranhos, recebem a notícia de que vão morrer dentro de 24 horas. Neste último dia que lhes resta, ambos anseiam por fazer um amigo. A boa notícia é que existe uma aplicação para isso. Chama-se Último Amigo e, através dela, estes dois jovens encontram-se para uma derradeira e intensa aventura: viver toda uma vida num só dia. Para nos lembrarmos de que todos os dias contam.

Gente ansiosa, Fredrik Backman

Visitar um apartamento que está à venda não costuma ser perigoso. A menos que um ladrão inexperiente tenha decidido assaltar um banco onde não há dinheiro. Quando assim é, tornase inevitável que não haja sequer um plano de fuga, e se acabe com uma data de reféns acidentais: uma analista bancária com ideias suicidas, uma adorável velhinha com motivações pouco transparentes, um casal reformado com uma paixão enorme pelo IKEA, duas recém-casadas, prestes a serem mães, uma agente imobiliária com entusiasmo a mais e talento a menos, e uma pessoa vestida de coelho.

Já sou normal? Sim - Não, Holly Bourne

Evie quer ser normal! Talvez agora que está prestes a deixar a medicação e a voltar às aulas, numa escola onde ninguém sabe do seu pequeno surto, as coisas voltem à normalidade. As relações podem levar qualquer um à loucura, mas para Evie, uma verdadeira bomba-relógio, podem ser catastróficas! Deveria partilhar os seus problemas com as novas amigas, duas feministas em ascensão e com muito para ensinar, mas não quer ficar conhecida como a rapariga que se passou… Até que o peso dos segredos começa a ameaçar a sua busca pela tão desejada «normalidade». Quebrando estigmas sobre a saúde mental, esta é uma história de amor, desgosto e descobertado amor-próprio.

Utopia, Thomas More

Por excelência o livro ficcional que mais contribuiu para a filosofia moderna. A descrição da ilha de Utopia, feita pelo viajante português Rafael Hitlodeu, segue-se a uma conversa entre vários personagens verídicas com quem T. More se cruzou e que discutem a linguagem que enforma a realidade sociopolítica perfeita que se vive na ilha. Obra cimeira do pensamento político, Utopia é um clássico. A palavra acabou por se politizar e adquirir significados distantes do sentido originário: o nome de uma ilha situada em nenhures. Utopia passou a designar, numa aceção positiva, todas as aspirações do Homem, do seu ideal de vida, e todas as visões fantásticas de um futuro de abundância e reconciliação das tensões humanas.

1984, George Orwel e André Carrilho

1984: W. Smith reescreve com mestria o passado. No seu íntimo, rebela-se contra a ordem totalitária que domina a sua vida, que exige obediência absoluta e que o controla através do olho vigilante do Grande Irmão, simbolicamente o líder do Partido. O diário que Smith inicia é decididamente contra as regras, assim como apaixonar-se por Júlia. A distopia é o retrato do nosso futuro?, questiona Francisco Louçã no prefácio desta edição especial, com o traço genial das ilustrações de André Carrilho. A relevância de 1984 prova a vitalidade da escrita de Orwell e a obra permanece como um alerta a preservar.

Política para perplexos, Daniel Innerarity

A perplexidade é própria das sociedades em que o horizonte do possível se abriu tanto que os cálculos acerca do futuro são especialmente incertos. Com a convulsão da crise económica, o mundo voltou a categorizar-se com nitidez entre perdedores e ganhadores, quem manda e quem sofre, ao mesmo tempo que se atribuíam responsabilidades com relativa segurança. Mas a paisagem política encheu-se de uma difusa deceção generalizada. Este mal-estar, quando difuso, provoca perplexidade: irrita-nos um estado de coisas que não pode contar com a nossa aprovação; irrita-nos ainda mais não sabermos identificar esse mal-estar, quem culpar e a quem confiar a mudança.

Chernobyl, A história de uma catástrofe nuclear, Serhii Plokhy

Esta é a história da central nuclear de Chernobyl, desde a sua construção até à sua desativação. A 26 de abril de 1986, às 13:23, um reator da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia soviética, explodiu. Enquanto as autoridades tentavam entender o que havia acontecido, trabalhadores, engenheiros, bombeiros e aqueles que viviam na área foram abandonados ao seu destino. A explosão colocou o mundo à beira da aniquilação nuclear, contaminando mais da metade da Europa com a precipitação radioativa.

O fim dos homens, Christina Sweeney-Baird 2025, um misterioso vírus irrompeu na Escócia - uma doença letal que afeta apenas os homens. Amanda MacLean, a primeira a alertar para a emergência, é ignorada. Quando é levada a sério, já é demasiado tarde. O vírus torna-se global e origina também uma pandemia política. Todas as vítimas são homens. O mundo transforma-se. O que se segue é o relato imersivo das mulheres a quem cabe lidar com as mudanças que a ausência de homens provocou nas sociedades como as conhecemos, desde o universo pessoal - a perda de um companheiro ou de um filho - ao universo social: as alterações laborais, a fertilidade ou o novo conceito de família.

Dona Pura e os camaradas de Abril, Germano Almeida

Depois de ter perdido o dinheiro da bolsa da Gulbenkian a jogar às cartas pela noite dentro, o jovem cabo-verdiano, estudante de Direito, acorda na manhã seguinte, no seu quarto alugado em Campo de Ourique, com a notícia da Revolução.

Sai de casa para a ir ver essa Revolução Libertadora de povos e pátrias: conhece mal Lisboa, corre ruas, praças e avenidas e não vê revolução nenhuma. Mas Revolução houve, e séria, que abalou a vida de quase tanta gente como o número de personagens de que esta história se compõe.

Como

lerliteratura,TerryEagleton

O que torna uma obra literária boa ou má? Qual a liberdade do leitor para interpretá-la? O que distingue o gosto da crítica? Neste livro acessível e divertido, Terry Eagleton aborda estas e outras questões. Como ler literatura é o livro de eleição para estudantes acabados de chegar ao estudo da literatura e para todos os leitores interessados em aprofundar a sua compreensão dos textos e enriquecer a sua experiência de leitura. Numa série de análises brilhantes, Eagleton mostra como se deve ler, prestando a devida atenção ao tom, ao ritmo, à textura, à sintaxe, à alusão, à ambiguidade e a outros aspetos formais das obras literárias.

Fake news - Questiona tudo! Susan Martineau e Vicky Barker

Aprende estratégias para combater as notícias falsas! Usa o teu espírito crítico, só assim conseguirás distinguir verdadeiro de falso. Aprende a pensar por ti próprio e a fazer perguntas sobre tudo o que lês. Somos bombardeados com informação muito útil e interessante, das redes sociais até aos transportes públicos. No entanto, há que aprender a filtrar com critério o que é informação e o que é desinformação. Este manual, simples, assertivo e disruptivo, vai ajudar-te neste combate às notícias falsas! Autoras vencedoras do Blue Peter Book Award.

Vamos ler! Um cânone para o leitor relutante, Eugénio Lisboa

Eugénio Lisboa propõe-nos um pequeno cânone da nossa literatura: 50 livros, 35 autores que todos, sobretudo os relutantes, deviam ler. O autor explica: Entre nós, parece haver o culto, de um snobismo provinciano, da dificuldade, do aborrecido, do opaco, da circunvolução, do arrebicado, do complicado, que confundem com o complexo. Contra esse snobismo e contra a chatice, Eugénio Lisboa defende que A leitura é, para os grandes leitores, um prazer, uma instrução e uma terapêutica não há dúvida de que a grande literatura nos abre grandes e novas perspetivas sobre o mundo em que vivemos: fala-nos de lugares e de pessoas, de ideias e de emoções, de conflitos humanos e de aventuras que nos enriquecem.

Nadar num lago à chuva, George Saunders

Nos últimos vinte anos, George Saunders deu aulas sobre os maiores contistas russos aos seus alunos da Universidade de Syracuse e, neste livro, partilha esses ensinamentos, reunidos ao longo dos anos. Recorrendo a contos de Tchékhov, Turguénev, Tolstói e Gogol explica como funciona a ficção e a razão pela qual ela é mais relevante do que nunca, nestes tempos conturbados .

O eremita viajante, haikus, Matsuo Bashô

O poema haiku é poesia despersonalizada, já quase fora da linguagem comum, nasce no silêncio, atravessa, como um relâmpago, o olhar do contemplador e regressa ao silêncio; e enquanto existiu pareceu durar o tempo de um movimento respiratório. No final da breve leitura, o leitor arrisca-se a ser percorrido por um calafrio que não poupará nenhuma célula do seu corpo; talvez o seu olhar se semicerre e se suspenda no seio de um horizonte para além do horizonte visível; talvez assome ao canto dos seus lábios o movimento de um sorriso somente percetível pelo olhar puro das crianças e dos animais. imóvel contemplo a lua // e os outros pensam // que sou cego

Histórias tradicionais politicamente corretas, James

Finn Garner

Outrora, uns senhores barrigudos de meia idade costumavam reunir-se em clubes elitistas onde, afundados em cadeirões de cabedal exageradamente estofados, entre baforadas de charutos que empestavam o ar, contavam histórias e mexericos. Estas histórias, muitas das quais integraram a consciência social coletiva, refletiam a forma como aqueles homens viam o mundo: eram sexistas, discriminatórias e culturalmente injustas.

O seu nome é Banksy, Francesco Matteuzzi e Marco Maraggi

Banksy é um dos artistas mais famosos do mundo. Graças a ele, a arte urbana tornou-se Arte, com maiúscula. No entanto, também guarda um dos mistérios mais incríveis da história da arte. Uma rapariga e um rapaz, apaixonados pela arte e a arte urbana refazem a história de Banksy, como se fosse um documentário, desde as primeiras obras do artista até aos seus últimos trabalhos. Com uma série de flashbacks e saltos para a frente, são exploradas a carreira artística, as posturas política e social de Banksy e as teorias mais credíveis sobre a sua identidade.

A bomba - Parte I - No princípio era o nada, Alcante e L. F. Bollée e Denis Rodier

É preciso saber. Como um Guerra e Paz da BD! A 6 de agosto de 1945, Hiroxima desaparece pulverizada por uma bomba atómica. Em que contexto foi criada? Como foi tomada a decisão de a lançar? Quais foram os principais atores desta tragédia? O que sofreram as vítimas? O leitor assiste a tudo: das minas de urânio do Katanga até ao Japão, passando pela Alemanha, a Inglaterra, a Noruega, a URSS e os Estados Unidos; dos laboratórios de Los Alamos aos bombardeiros do Pacífico, eis a terrível verdadeira história da bomba atómica! Hoje ainda mais arrepiante. Que alguns parece quererem continuar a escrever…

A Bomba - Parte II - A sombra, Alcante e L. F. Bollée e Denis Rodier

A incrível história da arma mais aterradora jamais criada. Verdadeira saga de 450 páginas, esta novela gráfica familiarizanos com os bastidores e as personagens-chave deste acontecimento histórico, cujo 75.º aniversário se celebrou em 2020. Mas também com os atores essenciais que continuam ignorados: Leó Szilàrd, personagem principal que tudo faz para criar a bomba e para que esta nunca seja usada; Ebb Cade, um operário afroamericano a quem é injetado plutónio para estudar os seus efeitos; Leslie Groves, o general que dirigiu o projeto Manhattan; e, claro, os habitantes da cidade de Hiroxima.

À procura de Anne Frank, Ari Folman e Lena Guberman

Quando uma estranha tempestade se abate sobre Amesterdão e quebra o vidro que protege o diário guardado na Casa de Anne Frank, Kitty (a sua amiga imaginária) irrompe daquelas páginas e vai viver uma aventura em busca de Anne. Acompanhada pelas memórias dos dias passados no anexo secreto, Kitty percorre as ruas da capital holandesa de hoje e, com a ajuda de amigos inesperados, irá descobrir o que foi o Holocausto, o que significou para Anne e o que, por sua vez, o seu diário continua a representar para as crianças de todo o mundo. À procura de Anne Frank é uma história apaixonante, lançada em livro e em filme de animação.

O mundo de Sofia - Vol. 1, Jostein Gaarder; Vincent Zabus e Nicoby

Novela gráfica do bestseller mundial de Jostein G. sobre a história da filosofia . Certo dia, Sofia recebe uma carta com uma pergunta de um misterioso filósofo: Quem és tu? Segue-se outra: De onde vem o mundo? De pergunta em pergunta, Sofia lança-se à descoberta dos filósofos ocidentais, dos pré-socráticos aos pósmodernos, e ao conhecimento de si própria, ao aprender a formular verdadeiras perguntas filosóficas. Carregado de humor e clareza, esta adaptação de O mundo de Sofia, abarca o nascimento da filosofia e percorre a sua história até ao século XVII.

Juntos, Luke Adam

Algumas nuvens negras assomaram ao longe. Vimo-las juntaremse e pensámos Quando virá? Quanto durará?

Uma assustadora tempestade traz uma enorme e súbita mudança. Seguimos um homem e o seu cão através da incerteza que se instala nas suas vidas. Pelos seus olhos, vemos as dificuldades de se apartarem, o turbilhão de emoções com que todos nos podemos identificar, e a perceção de que, unidos pela mesma vontade, podemos superar tempos difíceis, com uma nova perspetiva, maior esperança e clareza acerca do que mais importa na vida.

Cem mitos sem lógica, Sara Sá e Pedro Ferreira

Se julga que tem todas as certezas do mundo em relação ao que o rodeia, pense duas vezes: o chocolate faz borbulhas; as avestruzes escondem a cabeça na areia; não se deve acordar um sonâmbulo… Também acredita nestes mitos? Pois é, a informação que nos rodeia é tanta que nem conseguimos parar para separar aquilo que é mito daquilo que é verdade científica. A jornalista de ciência Sara Sá e o neurocientista Pedro Ferreira mostram como a ciência e a história nem sempre confirmam o senso comum. Afinal, o universo e a cultura são muito mais interessantes e ricos do que parece à primeira vista. Venha surpreender-se!

Argonautas, Maggie Nelson

Através de um relato íntimo e fragmentário, Maggie N. incorpora nas suas experiências perspetivas teóricas de autores como Roland Barthes, Judith Butler, Gilles Deleuze e Ludwig Wittgenstein, esbatendo as fronteiras entre o ensaio e a memória, o político, o filosófico, o estético e o pessoal. No centro deste fluxo está a sua relação amorosa com o artista Harry Dodge, a família que esta união configura e a viagem que empreendem os seus corpos, em permanente devir: Harry submetendo-se às alterações físicas e hormonais de uma transição de género, Maggie engravidando e vivendo as transformações da gravidez. Reflexão crua sobre políticas de identidade, o feminismo e a teoria queer

Elogio da homossexualidade, Luís Alegre

A Idade de Ouro da heterossexualidade está a chegar ao fim, e não faltam razões para celebrar. Sobretudo os heterossexuais, que até agora se limitaram a agir de acordo com um manual de instruções em cuja redação não foram tidos nem achados. Luis

Alegre escreveu um livro feliz, lúcido e mordaz, e, ao mesmo tempo, filosoficamente rigoroso, dando as chaves dessa distância racional de que precisamos para conquistar a felicidade e que constitui um dos poucos pontos de apoio com que podemos contar para construir uma humanidade mais civilizada e livre.

A paciente silenciosa, Alex Michaelides

Alice Berenson é uma pintora britânica, que vive numa casa sublime nos arredores de Londres com o marido, Gabriel, um conhecido fotógrafo de moda. A vida de ambos parece perfeita, mas Alicia matao com cinco tiros e nunca mais diz uma palavra. A sua recusa em falar e explicar a tragédia transforma-se num mistério que prende a imaginação da opinião pública. O preço das suas obras dispara e ela, a paciente silenciosa, é alvo de um mediatismo implacável. Theo Faber, um psicoterapeuta criminal determinado a desvendar as razões misteriosas que motivaram o assassínio, envereda por um caminho tortuoso, numa busca pela verdade que ameaça consumi-lo...

O apelo, Janice Hallett

Caro leitor, em anexo estão os documentos necessários para a resolução deste caso, que começa com a chegada de dois desconhecidos à pacata cidade de Lockwood e termina com uma morte trágica. Alguém já foi condenado pelo assassínio, mas suspeitamos que seja inocente e que haja segredos mais obscuros por revelar. Com a preparação da peça Todos eram meus filhos e o apelo para salvar a vida de uma menina de dois anos, o assassino escondeu-se à vista de todos. No entanto, acreditamos que cometeu erros. Por escrito. As provas estão todas aqui, entre as linhas, à espera de serem descobertas. Aceita o desafio?

La vie de Marie, Marie com Virgínia López

No começo da pandemia, ao publicar vídeos com a minha ovelha de estimação no Tik Tok, a Sol, vi-me ganhar centenas de milhares de seguidores, sem perceber bem como nem porquê. Surpreendi com o meu aspeto desconforme e a minha postura e declarações desassombradas e há dias em que me sinto bonita e amada e outros em que não passo de uma couve-galega. Neste livro sem tabus, falo dos meus traumas, da relação com a família, da depressão, dos distúrbios alimentares, de quando fugi de casa para ir viver nua numa comunidade hippie e até da ingenuidade do meu primeiro beijo...

Matadouro

cinco, Kurt Vonnegut

O absurdo da guerra, Dresden, 1945: escassos meses antes do fim da guerra, a cidade é bombardeada até à destruição total, dezenas de milhares de pessoas mortas numa só noite. Escondido na cave de um matadouro, Billy Pilgrim sobrevive. Com ele embarcamos numa odisseia que atravessa o passado, o presente e o futuro -, como se Pilgrim imitasse o caminho percorrido por qualquer vida destroçada. Kurt Vonnegut escreveu fazendo uso de um olhar e de uma técnica inesperados: ao lado do horror, o riso; ao lado do medo, a ternura; ao lado da indiferença, a esperança. O resultado é uma obra-prima e e um dos mais importantes romances anti bélicos de sempre.

Tu Não sabes o que é a Guerra, Yeva Skalietska

O comovente diário da jovem refugiada ucraniana Yeva Skalietska. A 24 de fevereiro de 2022, a vida de Yeva, de 12 anos, mudou para sempre. A Rússia tinha invadido a Ucrânia, e a sua casa em Kharkiv deixou de ser um porto seguro. Quando se viu forçada a procurar abrigo numa cave húmida e apertada, Yeva decidiu escrever a sua história, uma história que conquistou o coração da nação quando a sua fuga da Ucrânia, com a avó foi destaque no Channel 4 News. Neste livro, Yeva regista a sua jornada de Kharkiv a Dublin, onde se encontra atualmente.

Entrevistas de Nuremberga, Leon Goldensohn

Em 1945/6, durante os julgamentos de Nuremberga, quando os responsáveis nazis foram levados a tribunal, um psiquiatra realizou várias entrevistas com cada um deles, no intuito de perceber quem eram e o que os moveu a cometerem tamanhas atrocidades contra a humanidade. As revelações são surpreendentes, tornando este livro um documento incontornável. Penso que não é nada desportivo matar crianças. É isso que mais me incomoda no extermínio dos judeus. Hermann Göring // Não entendo o que quer dizer com ficar perturbado com estas coisas, porque eu, pessoalmente, não assassinei ninguém. Eu era apenas o diretor do programa de extermínio em Auschwitz. Rudolf Hess (1946).

Nós somos refugiadas, Malala Yousafzai e Liz Welch

As experiências de Malala, nos campos de refugiados, fê-la reconsiderar a sua própria migração forçada - primeiro, ainda criança, no Paquistão; e depois, como ativista internacional que podia viajar para qualquer lugar do mundo, exceto para o país que amava. Malala não só explora a sua própria adaptação a uma nova vida, enquanto anseia pela sua casa, mas também partilha a vida histórias de pessoas que perderam as suas comunidades e, com frequência, o único mundo que alguma vez conheceram. Num tempo de crises migratórias, guerras e conflitos, esta obra serve para nos recordar que cada pessoa atualmente deslocada transporta esperanças e sonhos, e que todas têm direitos humanos universais e direito a um lar seguro.

A nação das plantas, Stefano Mancuso

A nação mais importante e poderosa do mundo é também a menos ouvida e representada: a das plantas. Os anos mais recentes têm visto um assustador aumento da primazia dos interesses financeiros sobre a proteção ambiental - com resultados desastrosos, sobretudo para os mais vulneráveis. Nesta obra fascinante e reveladora, o autor explica como, mais que nosso dever, é nosso interesse zelar pelo continuado bem-estar desta nação… até porque, por muito que achemos que pertencemos a outro reino, a verdade é que estamos nela irrevogavelmente enraizados.

Desafiar estereótipos, Ana Bacalhau e Helena Costa

Livro desenvolvido em coautoria com a cantora Ana Bacalhau, que visa a promoção da igualdade de género e de oportunidades.

Death note III, Tsugumi Ohba e Takeshi Obata

Após uma semana encarcerado e sem memória das suas ações passadas, Light fica convencido da sua inocência. No entanto, L tenciona mantê-lo fechado a sete chaves, sobretudo porque os assassinatos pararam no momento em que ele foi preso. Entretanto, uma nova vaga de homicídios assola o Japão. Mais alguém deitou as mãos a um Death Note e apesar das provas reunidas pela equipa de investigação, L não está mais perto de descobrir quem é o culpado.

Death note IV, Tsugumi Ohba e Takeshi Obata

Depois de uma perseguição a alta velocidade, Light e a equipa de investigação capturam o Kira da Corporação Yotsuba. Light recupera o seu Death Note, bem como todas as memórias associadas ao caderno e os acontecimentos que planeou cuidadosamente, antes de ser preso, encaixam na perfeição, provando a sua incomparável astúcia. Esta vitória incontestada torna-o complacente, e não está preparado para um ataque à sua própria casa, quando Sayu, a sua irmã, é raptada.

O lixo na minha cabeça, Hugo Van Der Ding

De Juliana Saavedra, a psicanalista que deixa os pacientes a bater mal, a Celeste da Encarnação, velha mas moderna, passando pel’ As aventuras da Dra. Messalina, Duas Amigas, Dois Astronautas, Dates From Hell e Esteves & Marina: eis uma seleção altamente criteriosa dos melhores e piores bonecos de um homem que não sabe desenhar, mas por acaso até se safa a mandar umas bocas.

Vamos todos morrer, Hugo Van Der Ding

Joana d'Arc, P. Escobar, M. Antonieta, S.to António, Rosa Parks, Napoleão, Ada Lovelace, Saramago, Lucrécia Bórgia, Jesus Cristo, Sartre, Lady Di, Bob Marley: todos mortos. Não vale a pena esperar outra coisa da vida a não ser o seu fim. Com as suas notas necrológicas, Hugo van der Ding demonstra, todas as manhãs, na rubrica Vamos Todos Morrer da Antena 3 e com este livro, que nem a História tem de ser um relato aborrecido e soporífero dos grandes feitos e acontecimentos, nem o entretenimento tem de ser um atentado a todos os neurónios. Até ao fecho do presente livro, das 141 almas que foram desta para melhor e cujas venturas são aqui descritas, nem uma reclamou do obituário que lhe calhou em sorte.

A minha mãe é a minha filha, Valter Hugo e Evelina de Oliveira

Um conto de uma ternura ímpar, dedicado a todos aqueles que cuidam. A minha mãe é a minha filha. Preciso de lhe dizer que chega de bolo de chocolate, chega de café ou de andar à pressa. Vai engordar e piorar do fígado, vai ficar elétrica e sem conseguir dormir, vai começar a doer-lhe a perna esquerda, os joelhos, os ossos todos. E depois dirá: ui, filho, dói-me aqui e dói-me ali.

A flor e o peixe, Afonso Cruz

Uma fábula poética ilustrada, inspirada em dois contos de José Saramago, pela pena de um dos mais premiados escritores portugueses do nosso tempo. No sopé do monte Lu, nas margens do rio Yangzi, um menino e uma menina encontram-se sem se encontrarem. O menino nasceu numa família em que ninguém ri, o pão se come duro e a janela só deixa passar escuridão. A menina nasceu numa família de dançarinos e gosta de distribuir flores a quem passa. Num peixe que não se deixa apanhar e numa flor cheia de sede, encontram a beleza. Entre a montanha e o rio, descobrirão a complexa teia que conduz o destino.

Vida, lixo zero, Ana Milhazes

Ana Milhazes adorava trabalhar na área das tecnologias de informação e era viciada em compras. Até que começou a não sentir prazer naquilo que fazia, a sentir-se muito cansada e desmotivada. Acabou por adoecer: entrou em burnout e foi-lhe diagnosticada depressão. Nessa altura, decidiu mudar de vida. Neste livro inspirador, e partindo do seu próprio exemplo, Ana Milhazes mostra-nos como podemos ser mais felizes com menos e dá-nos dicas para facilitar e transformar a nossa vida: do consumo sustentável à tecnologia, passando pelos meios de transporte, pela organização e limpeza da casa, pela higiene, o desperdício zero na cozinha e a economia de partilha.

Uma breve história da Terra, Andrew H.Knol

Inicialmente bombardeada por meteoritos, enquanto gases tóxicos eram libertados na atmosfera, a superfície da Terra foi estabilizando, com a formação de continentes, a explosão de vulcões, o degelo e as transformações dramáticas que deram origem a mundos perdidos que só agora estamos a começar a conhecer. Neste processo, surgiu uma espécie que fala, pensa, cria e transforma novamente o planeta onde vivemos. Recorrendo a décadas de trabalho de campo e às últimas descobertas científicas, Knoll descreve a épica história de 4,6 mil milhões de anos. Contextualizando as alterações climáticas, permite-nos um olhar sobre onde estivemos e para onde vamos.

O livro do clima, Greta Thunberg

Por todo o mundo, geofísicos e matemáticos, oceanógrafos e meteorologistas, engenheiros, economistas, psicólogos e filósofos aplicam os seus conhecimentos para desenvolver um entendimento profundo da crise que enfrentamos. Com mais de uma centena de especialistas, Greta Thunberg criou este livro

Denunciando a lavagem verde (greenwashing) com que somos manipulados, considera que, se colocados perante todos os factos, teremos a capacidade de agir. É de todos quantos estão

vivos e de hoje a responsabilidade pelo momento mais decisivo da História da Humanidade.

As lições das árvores, Peter Wohlleben Mesmo face a incêndios descontrolados, fenómenos meteorológicos cataclísmicos e desertificação, as árvores estão à altura da capacidade de destruição humana. Nós é que podemos não estar lá para o ver Peter Wohlleben aborda as questões relacionadas com a sustentabilidade da vida na terrado ponto de vista dos sábios seres que a sustentam. Com novas lições sobre as fascinantes capacidades das árvores, leva-nos a ponderar os reais riscos e consequências da exploração sem limites dos recursos naturais do planeta. Uma leitura fascinante - e que é 100% do nosso interesse A Floresta Pode Salvar-nos… Se a Deixarmos!

A ciência do clima, Steven E. Koonin

Koonin fala de ciência climática e de como esta é diferente daquilo que governos e meios de comunicação nos dizem. «O aumento do nível do mar está a inundar as nossas costas.» «Os furacões e tornados estão a tornar-se mais graves e mais frequentes.» «As alterações climáticas criarão um desastre económico.» Certamente já ouviu tudo isto apresentado como factos. Mas, segundo a ciência, todas estas afirmações são extremamente enganadoras. Meios de comunicação, políticos e outras vozes proeminentes fazem declarações absolutas sobre as alterações climáticas; contudo, o seu discurso é corrompido e perde-se ao longo da cadeia de transmissão e de comunicação.

Defender o futuro, manual para o cidadão consciente, Leila Teixeira

Todos temos direito a viver num planeta saudável e com um ambiente sadio, assim como o dever de o proteger e de lutar para que isso aconteça. Diminuir o consumo e tentar viver com o mínimo desperdício possível são duas das coisas que pode começar a fazer já hoje, mas será que bastam? Aqui vai encontrar dicas simples e práticas para adotar mudanças e comportamentos rumo a um mundo mais sustentável. Aceita o desafio?

Problemas de género, Judith Butler

Vinte e sete anos após a sua publicação original, Gender trouble está finalmente disponível em Portugal. Trata-se de um dos textos mais importantes da teoria feminista, dos estudos de género e da teoria queer. Ao definir o conceito de género como performatividade - isto é, como algo que se constrói e que é, em última análise uma performanceProblemas de género repensou conceitos do feminismo e lançou os alicerces para a teoria queer, revolucionando a linguagem dos ativismos.

A história da Júlia e da sua sombra de menino, Christian Bruel e Anne Bozellec

Diz-me, minha querida, porque não és como toda a gente?

Eu não sou como toda a gente, mamã. Eu sou a Júlia! A Júlia não tem modos. A Júlia não é fácil. Uma verdadeira maria-rapaz, queixam-se os pais. Certa manhã, descobre que tem sombra de menino, mas quem acredita? Gentil Júlia, para ser amada, deve portar-se como as outras meninas. Gentil Júlia, já não sabe quem é. De rótulos não precisa, somente de um abraço. Um álbum de 1976, provocante, revolucionário e atual, que nos convida a ver pessoas e não estereótipos.

Inferior, Angela Saini

As mulheres são mais carinhosas que os homens e os homens mais promíscuos e naturalmente dominantes? Poderá a ciência dar respostas imparciais sobre estas questões? Numa viagem por mentiras e meias-verdades que a ciência divulgou ao longo dos anos, Inferior desafia as preconceções, analisando as permanentes guerras de género na biologia, psicologia e antropologia. A. Saini revela o problema dos preconceitos na investigação e dialoga com cientistas. O resultado é um relato profundo, esclarecedor e fascinante; uma nova visão de ciência na qual as mulheres são incluídas ao invés de excluídas.

Os homens também choram, Nelson Marques

Ricardo M. põe homens a tricotar contra estereótipos. Diogo F. criou o movimento anti-machista Não É Normal. Tiago R. largou a advocacia para promover a igualdade de género. Ângelo F. fundou um abrigo para homens vítimas de violência sexual. Flávio G. e Jonathan I. abriram um espaço de discussão entre homens sobre o papel que têm na sociedade. O judoca Célio D. derruba mitos sobre a masculinidade e a doença mental ,dentro e fora do tatami. Homens cansados do velho guião da masculinidade, ao qual opõem formas mais diversas e inclusivas. Homens que querem convocar outros homens para a luta pela igualdade e o combate à violência de género. E apelar à revolução da masculinidade.

O acontecimento, Annie Ernaux

Em 1963, uma jovem de 23 anos, estudante universitária brilhante, descobre que está grávida. Tomada pela vergonha, consciente de que aquela gravidez representará um falhanço social para si e para a sua família. Quarenta anos mais tarde, as memórias daquele acontecimento continuam presentes, num trauma impossível de ultrapassar e cujas sombras se estendem para além da história individual. Escrito com uma clareza acutilante, sem artifícios, este é um romance poderoso sobre sofrimento, justiça e condição feminina. Escrito em 1999, foi adaptado ao cinema em 2021 por Audrey Diwan, num filme vencedor do Leão de Ouro em Veneza.

Um lugar ao sol, seguido de Uma mulher, Annie Ernaux

Depois do exame para ser professora, o pai de Annie E. morreu. Revisitando a sua vida, repleta de confiança no trabalho árduo e igual dose de sonhos frustrados, complexos de inferioridade e vergonha, uma filha procura preencher o vazio que é seu, traçando em simultâneo um retrato coletivo sobre um tempo, um meio social, uma família. Pouco depois, também a mãe morreu, após uma doença prolongada que lhe arrasou a existência, intelectual e física. Mais uma vez, cabe à filha restaurar, pela palavra, a sua presença na história. Um lugar ao sol, sobre o pai, vencedor do Prémio Renaudot; e Uma mulher, sobre a mãe. Duas peças literárias fulgurantes, onde resplandece a ambivalência dos sentimentos que unem filhos e pais e o impacto da quebra desse elo vital.

Órix e Crex - O último homem, Margaret Atwood

Pode ser que os porcos não voem, mas estão completamente alterados. O mesmo se passa com os lobos e outros animais. Um homem, que em tempos se chamou Jimmy, vive numa árvore, embrulhado no seu lençol e diz chamar-se Homem das Neves. A voz de Órix, a mulher que ele amava, provoca-o e persegue-o. E os Filhos de Crex são agora responsabilidade sua. Como é que o mundo inteiro se desmoronou tão depressa? Com a sua habitual agudeza de espírito e o seu humor negro, Margaret Atwood apresenta-nos um mundo novo, habitado por personagens que não nos deixarão, acabado o último capítulo.

O ano do dilúvio, Margaret Atwood

Os tempos e as espécies estão a mudar rapidamente. Adão, o líder dos Jardineiros - uma seita dedicada à fusão de ciência e religião e à preservação de toda a vida - há muito previu um desastre natural que alterará a Terra como a conhecemos. Os abutres secam as asas ao vento. Cheira a queimado. O dilúvio seco, uma praga criada em laboratório pelo homem, exterminou a humanidade. Mas duas mulheres sobreviveram: Ren, uma dançarina de varão, e Toby que, do alto do seu jardim no terraço, observa e escuta. Está aí mais alguém? Negro, terno, inquietante, violento e hilariante: Margaret Atwood no seu melhor.

Maddaddam, Margaret Atwood

O fenómeno pandémico do dilúvio seco aniquilou a maior parte da população. Toby faz parte de um pequeno grupo de sobreviventes, juntamente com os Filhos de Crex: uma espécie de humanoides, seres gentis e fruto de engenharia biológica, a espécie que herdará este novo planeta - o nosso. À medida que Toby explica a estes curiosos seres a sua origem, o relato converte-se numa luminosa narrativa oral, que fixa o passado da Humanidade e sugere o futuro. Ação, requinte, humor, romance e uma imaginação assombrosa: MaddAddam - ou MarAdão - é o encerrar, comovedor e emocionante, da sua trilogia.

A obscena senhora D e outras histórias, Hilda Hilst

Cultivou uma escrita provocadora e muitas vezes considerada imoral e atentatória dos bons costumes; misturou a ficção mais desabrida com a biografia confessional mais comovente e o lirismo latente: resgatada da marginalidade nos anos recentes, Hilda Hilst tem arrebatado os leitores e a crítica. a sua voz hipnótica não deixa ninguém indiferente. Nestas histórias, escritas ao longo de onze anos, encontramos os temas de uma escritora inquieta e inquietante: o sexo, a insanidade, a relação com o pai, as escolhas da mulher numa sociedade castradora.

O pescoço da girafa, Judith Schalansky

Inge Lohmark professora na Alemanha de Leste, dedicou a sua vida ao ensino da biologia, uma paixão e obsessão. Fiel devota da teoria da evolução, que aplica em qualquer circunstância, vê alunos e colegas como espécimes biológicos, cujo comportamento é previsível à luz desta ciência; e o sistema de educação, um mero reflexo da lei da sobrevivência do mais forte. Com a reunificação, o mundo de Inge está em vias de transformação e, para piorar as coisas, Inge é incapaz de contrariar o despontar de um novo e inesperado sentimento por uma aluna, que perturba a ordem natural da sua existência. Forçada pelo meio ambiente a mudar ou a extinguir-se, a capacidade de adaptação de Inge será posta à prova.

Inventário de algumas perdas, Judith Schalansky Como todos os livros, também este é impelido pelo desejo de deixar que algo sobreviva, de tornar presente o passado, de conjurar o esquecido, dar voz ao que é mudo e chorar o que se A história está repleta de coisas que, desaparecidas, destruídas ou simplesmente esquecidas, se perderam para sempre. Animais, inteiras porções de terra, objetos e construções humanas vivem agora uma espécie de nãoexistência, dependentes de imaginação ou memória para serem resgatados. Doze histórias compõem este inventário, janelas para um mundo perdido, uma forma de, com tanto de realista como de visionário, preencher o vazio.

A lista de leitura, Sara Nischa Adams Mukesh tenta manter as rotinas estabelecidas pela sua mulher, Naina, que faleceu recentemente. Aleisha, a sua neta, trabalha na biblioteca local e, curiosamente, não gosta de ler. Até que encontra um papel amachucado na obra Mataram a cotovia, com uma lista de livros dos quais nunca ouvira falar. Intrigada, decide começar a lê-los. Quando Mukesh vai à biblioteca, numa tentativa de criar laços com a neta, Aleisha recomenda-lhe os títulos da lista. Livro a livro, vão descobrindo a magia da leitura e encontrando novos significados para as suas vidas. Juntos encontram a força para lidar com os desgostos e problemas do dia a dia e reencontram a alegria de viver.

Isto acaba aqui, Colleen Hoover

O que te resta quando o homem dos teus sonhos te magoa? Lily tem 25 anos. Acaba de se mudar para Boston e, no terraço de um edifício, conhece o homem dos seus sonhos: Ryle. Um neurocirurgião. Bonito. Inteligente. Perfeito. Todas as peças começam a encaixar-se. Mas Ryle tem um segredo. Um passado que não conta a ninguém, nem mesmo a Lily. Existe dentro dele um turbilhão que faz Lily recordar-se do seu pai e das coisas que este fazia à sua mãe, mascaradas de amor, e sucedidas por pedidos de desculpa. Será Lily capaz de perceber os sinais antes que seja demasiado tarde? Terá força para interromper o ciclo?

Isto começa aqui, Colleen Hoover

Será assim tão simples começar de novo? Depois do reencontro inesperado, Lily e Atlas não conseguem parar de pensar um no outro nem em tudo por que passaram. Mas uma nova aproximação poderá não ser tão simples como parece. Lily tem de pensar no bem-estar da filha e na reação de Ryle a uma eventual relação com Atlas. Atlas também está ciente das dificuldades. Sabe que Ryle não irá aceitar facilmente a sua presença na vida da ex-mulher e da filha e não tem dúvidas de que os problemas de comportamento dele não terminaram com o fim do casamento. Terão Lily e Atlas força suficiente para enfrentar os obstáculos?

Verity, Colleen Hoover

Lowen Ashleigh, escritora, aceita uma oferta de trabalho irrecusável: terminar os três últimos volumes da série de sucesso de Verity Crawford, uma autora de renome, incapacitada após um terrível acidente. Para poder entrar na cabeça de Verity, Lowen aceita o convite de Jeremy Crawford, marido da autora, e mudase temporariamente para casa deles. No caótico escritório de Verity, encontra a autobiografia inacabada da autora. Ao lê-la, percebe que não se destinava a ser partilhada: são páginas de confissões arrepiantes, incluindo as memórias do dia da morte da filha. Inicialmente, Lowen decide ocultar de Jeremy a existência do manuscrito: por mais dedicado que Jeremy seja à mulher doente, uma verdade tão horrenda faria com que fosse impossível ele continuar a amá-la.

A vingança perfeita - O homicídio perfeito #3, Holly Jackson

A aguardada conclusão de O homicídio perfeito. O desfecho da investigação não sai da cabeça de Pip. Embora habituada a receber ameaças de morte online, há uma pessoa em concreto na qual repara, pois não para de lhe perguntar: Quem te vai procurar quando fores tu a desaparecer? Encontra semelhanças entre o seu perseguidor e um assassino em série que foi apanhado há anos. Será que prenderam o homem certo? Não estará, afinal, solto e... a persegui-la? Quando terminarem esta trilogia, lembrem-se: as boas raparigas nem sempre são bem,

Todas as palavras, Tamara Ireland Stone

Samantha McAllister parece uma típica adolescente. Mas por detrás do seu cabelo esticado e da maquilhagem cuidadosamente aplicada, Sam sofre de transtorno obsessivocompulsivo. A jovem questiona cada passo e decisão que toma. As amigas, que torcem o nariz a tudo, só atrapalham. Mas são as miúdas mais populares na escola e seria uma estupidez deixar de lhes falar. Certo? Entra em cena Caroline, uma verdadeira lufada de ar fresco: com sentido de humor e roupas inacreditáveis, um passado complicado como o de Sam e um clube secreto onde todas as palavras merecem ser ouvidas, o Canto do Poeta.

O mundo à beira de um ataque de nervos, Matt Haig

E se o modo como vivemos estivesse programado para nos deixar infelizes? Toda a sociedade de consumo assenta na ideia de nos criar o desejo de ter o último modelo; somos encorajados a sairmos de nós e a querermos outras vidas: uma receita quase infalível para a infelicidade. Os índices de stresse e ansiedade estão a subir. Estamos cada vez mais ligados uns aos outros e cada vez mais isolados. Como preservar a humanidade numa era tão obsessivamente tecnológica? Como ser feliz quando somos incentivados a cultivar a ansiedade? De que forma nos podemos sentir felizes, humanos e íntegros em pleno século XXI?

Daqui fala o Sam, Dustin Thao

A vida de Julie muda drasticamente quando Sam, o namorado, morre num acidente. Tudo perde o sentido. Julie decide ouvir a sua voz uma última vez e liga para o telemóvel dele, para ouvir a mensagem do voicemail. Sam atende do outro lado. A chamada é curta, mas ouvir a voz dele fá-la apaixonar-se como se fosse a primeira vez. A cada chamada, nos dias que se seguem, torna-se mais difícil deixá-lo ir. Julie vê de perto o sofrimento da família de Sam e pensa contar-lhes, mas isso pode cortar a ligação entre os dois para sempre. O que significa ter mesmo de dizer adeus? Como podemos seguir em frente quando isso implica pôr em risco o que mais amamos?

Biblioteca da meia noite, Matt Haig Entre a vida e a morte, depois de uma vida cheia de desgostos e carregada de remorsos, Nora Seed dá por si numa biblioteca onde o relógio marca sempre a meia-noite e as estantes estão repletas de livros até perder de vista. Cada livro oferece-lhe a hipótese de experimentar outra vida, fazer novas escolhas, corrigir erros, perceber o que teria acontecido se tivesse escolhido um caminho diferente. Possibilidades infinitas e vários horizontes abrem-se à sua frente. Será que algum desses caminhos proporciona uma vida mais perfeita do que aquela que conheceu? Na altura da escolha final, Nora terá de olhar para dentro de si e decidir o que de facto lhe preenche a vida e faz com que valha a pena vivê-la.

Lista de desejos — livros que escolhi — coisas que aprendi...

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