O paisagismo do Complexo Rochaverá Corporate Towers

O paisagismo do Complexo Rochaverá Corporate Towers Zanardi, Bianca; Universitária; Centro universitário da Belas Artes de São Paulo, Bianca@zanardi.pro

Resumo: Durante a realização de um trabalho, fizemos uma visita ao complexo Rochaverá Corporate Towers, e foi possível notar a forma que o paisagismo consegue mudar o local completamente. Com isso fiz uma analise sobre os jardins e quais as sensações que eles trouxeram, e como isso pode afetar no dia a dia dos trabalhadores desse local.

Palavras chave: Jardins, vistas, paisagismo Abstract: While carrying out some work, I paid a visit to the Rochaverá Corporate Towers complex, and it was possible to notice how the landscaping manages to completely change the place. With that, I analyzed the gardens and what sensations they brought, and how this could affect the daily lives of workers at this place.

Keywords: Garden, views, landscaping

1. Jardim da entrada No jardim da entrada vimos que ele possui um paisagismo mais orgânico que tinham seus acessos rápidos e tinha os caminhos mais para passeios para que as pessoas possam perder mais tempo naqueles locais e se desconectar do mundo por alguns minutos.

Nesses caminhos mais demorados dava para perceber que a vegetação escolhida era mais cheia e volumosa principalmente na altura dos olhos dando ainda mais a sensação de passeio no bosque.

Foi dada muita importância para a escolha de vegetação para que vários efeitos na paisagem em apenas um canteiro é possível ver no mínimo quatro espécies com cores e tamanhos diferentes.

Como o jardim foi construído sobre uma laje, foi utilizada uma técnica na qual eles subiram algumas áreas verdes como se fossem pequenos morrinhos e assim eles conseguiam plantar as arvores de porte grande. Já nas áreas que foram usadas somente forração e arbustos pequenos para não ficar com uma sobre carga na laje eles fizeram uma espécie de suporte com placas de isopor para dar volume e cobriam de terra assim deixavam apenas os buracos de onde iriam as arvores cheios de terra.

Outra coisa que também chamou atenção foi a técnica para lidar com os bancos.

Sendo os bancos que foram projetados para uma longa permanência seriam os bancos com arbustos grandes na parte de traz trazendo mais conforto e privacidade para as pessoas que forem utilizar. E os bancos que foram planejados para ser de pouca permanência foram os bancos sem arbusto atrás. Esses bancos estariam localizados perto dos fumódromos, para que as pessoas não se sintam a vontade naquele espaço e saiam mais rápido.

E para que isso acontecesse a arquiteta responsável pelo projeto teve a idéia de que se as pessoas não tem alguma coisa em suas costa e se sintam protegidas ela vão ficar com uma sensação de desconforto e vão sair logo, sendo assim os bancos que possuem esse arbusto atrás estaria as protegendo, e os que não tem seriam para ela não se sentirem a vontade.

Foto do jardim de entrada - Foto tirada pela autora

Foi visto também que no jardim da entrada possui também uma fonte que fica do lado das escadas, porem ela começa junto com os primeiros degraus porem conforme ela vai descendo ela forma outro desnível assim formando um novo desenho.

Seus degraus possui uma inclinação diferente da escada, sendo inclinada para dentro para que a água possa ficar parada sem escorrer dando um efeito de represa. E também possui um rasgo em baixo no qual foi adicionada uma led, assim a noite ela fica iluminada ganhando um novo efeito.

Espelho da água - Foto tirada pela autora

1. Jardim do edem No jardim do edem, ao chegar lá a primeira coisa que percebemos é que foi uma área pensada para a observação dos prédios pois não possui nenhuma arvore por perto. Sua principal vegetação é composta por grama, arbustos e forração.

Os bancos foram projetados seguindo o desenho do cainho em circular dando a volta no morrinho. E seguiram o mesmo conceito dos bancos do primeiro jardim.

Porem como aquela é uma área que foi projetada para ser de permanecia todos os bancos possuem proteção, e são cercados de arbustos altos.

No projeto original a parte do morrinho era para ser utilizada pelo publico, e seria uma área na qual as pessoas poderiam subir e ficarem deitadas nela e fazerem piqueniques. Porem estava atraindo o publico errado e então eles decidiram mudar o projeto e colocar um tipo de forração diferente, assim as pessoas não poderiam mais súber naquele local. E como eles não queriam mudar todo o projeto não adicionaram nenhuma arvore. E ficou somente o morrinho

Jardim do Edem

Figura 1 Jardim do Edem

Seu maior ponto negativo é que ele possui um caminho de pedras com gramas, sendo assim ele não é um jardim acessível para todos.

1. Jardim espiral Seu nome foi dado por conta da proposta inicial, porem quando começaram a realizar o plantio, viram que não seria possível a execução, e tiveram que refazer todo projeto.

Porem quando o segundo projeto foi entregue gostaram de como ficou. Mas quando ocorreu a primeira chuva, o local ficou alagado e ficou parecendo um pântano. Quando estudaram viram Jardim espiral que o local era o antigo canteiro de obras e por conta da entrada e saída dos caminhões e do peso dos materiais a terra acabou ficando compactada. Por isso não acontecia a drenagem de água e o jardim, acabava alagando.

So que nesse meio tempo o edifício trocou de dono. E quando eles estavam começando a reforma para o novo projeto.observaram que o novo dono gostava de palmeiras e quando entregaram o projeto, acharam que fazer um jardim somente com palmeiras não combinava pois não tinha palmeiras em nenhum outro lugar.

Então decidiram colocar uma arvore que se parecia com palmeiras, e foram plantadas nas mesmas posições que estava no projeto dando um efeito bem parecido com o que já se esperava

2. Jardim de preservação

O jardim de preservação o único jardim do local que não foi construído sobre laje, assim as arvores que foram plantas naquele local poderiam crescer mais.

Porem já existia uma vegetação existente naquele local, na qual são as arvores de eucalipto nas quais são muito altas conseguindo alcançar a quarenta a setenta metros de altura e suas raízes conseguem alcançar de 2,5 a 15 metros de profundidade.

Também possuía mini jardins dentro do jardim principal. Formando áreas que servem paras pessoas possam conversar. E os bancos desses jardins seguem o mesmo conceito dos demais: com arbustos atrás. E a técnica para o piso dessas áreas foram pedriscos. Que davam a sensação de pisar em área, pelo fato de serem tão pequenos. Porem não era acessível.

Considerações finais: Durante todo o percurso pelos jardins é possível ver de forma nítida que cada local foi pensado para que possa passar uma nova sensação, então as pessoas que passam por lá podem ter diferentes reações em cada espaço.

E como nos dias de hoje as áreas verdes estão cada vez se tornado cada vez mais necessárias, esse layout de jardim acaba se tornado muito útil, pois dá para variar as paisagens e aproveitar cada uma delas em dias diferentes.

Referencias:

https://spcorporate.com.br/imoveis/rochavera-corporate-towers

https://www.archdaily.com.br/br/01-87657/rochavera-corporate-towers-aflalo-egasperini-arquitetos