Revista Curta – Edição nº38 – junho/2019

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REVISTA

Mesmo se nada der certo Nossa próxima dia 30 de junho.

Revista curta | edição 38 - Junho/2019 Orientador: Albert Ferreira Edição Geral: Beatriz Valente Projeto Gráfico: Brenda Scota,

Beatriz Valente Reportagem e Redação: Ana Vitó-

ria Messias, Beatriz Valente, Bruno Gabriel, e Enya Chaves Revisão: Mariana Ribeiro Diagramação: Júlia Ennes Crédito imagens: Reprodução (Capa e pag. 2-8)

sessão

CURTA


dicas de

EDITORIAL O mês de junho sempre traz uma tradição do CineCOM: a sessão do Dia dos Namorados e, dessa vez, decidimos trazer para o público um filme divertido, cheio de ação e um romance bem fluido. Em Ritmo de Fuga é uma obra perfeita para ser apreciada ao lado de seu par romântico, juntamente com as cenas de ação e músicas bem escolhidas, a obra nos apresenta um romance épico, daqueles que fazem o coração acelerar e

nos motiva a torcer para o casal principal conseguir seu final feliz em meio ao caos. A Revista Curta de hoje traz matérias e informações para aquecer seu coração nesse dia especial. Apreciem a sessão e cultivem todo tipo de amor possível por aí, principalmente o mais fundamental para a construção de qualquer relação: o amor próprio! Boa sessão!

Ana Vitória Messias

Para nossa edição especial de Dia dos Namorados, trouxemos não um cinéfilo, mas um casal de amantes da sétima arte. Maria Eduarda é natural de Ipatinga (MG), Bernardo é natural de Divinópolis(MG). Os dois cursam história e já namoram há 1 ano. Abaixo, o casal traz seu top 5 filmes favoritos.

Top 5 favoritos 4. A lista de schindler (Steven Spielberg, 1993) 1. The Dreamers (Bernardo Bertolucci, 2003) 2. A Colina Escarlate (Guilhermo Del Toro, 2015) 5. Scarface (Brian De Palma, 1983) 3. O Senhor dos Anéis – O retorno do rei (Peter Jackson, 2003)

playlist

fases do relacionamento Just The Way You Are – Bruno Mars Youth- Troye Sivan Valentine – 5 Seconds of Summer Back to You – Selena Gomez Thank U, Next – Ariana Grande

NESTA EDIÇÃO 3

Ficha Técnica e Sinopse

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As batidas que ditam a história

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Sem pressa, com perfeição

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No tom do amor

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Dicas de cinéfilo, playlist e dicas cinecom

dica cinecom

Trilha sonoras inc´riveis • Na Natureza Selvagem - (2007) • Whiplash: Em Busca da Perfeição - (2014) • As Vantagens de Ser Invisível (2012) • A Princesa e o Sapo - (2009) • O Grande Hotel Budapeste- (2014)

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No tom do amor Baby Driver é uma obra que chama a atenção por estar numa temática muito comum e ainda assim conseguir fugir do convencional ou ir um pouco além do que espera-se do filme. Com alguma influência dos grandes clássicos de Quentin Tarantino e Walter Hill, o filme envolve assalto, fuga e muita ação, mas ainda assim, consegue abordar outras temáticas que no final, se combinam muito bem, tornando o filme uma grande obra. O personagem principal, se chama Baby (Ansel Elgort), um jovem que já traz a primeira quebra de expectativas no início do filme, quando vemos que ele, o motorista prodígio, passa bem longe do que esperaríamos de uma pessoa envolvida em crimes, que é obrigado a viver fugindo da polícia para pagar uma dívida. Apesar de todo esse tom forte e apressado, Baby tem a música como sua principal paixão e força motriz para viver, sendo também uma fuga das marcas do seu passado. Dentre fugas e músicas, em todo esse clima de ação, o filme

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em ritmo de fuga Baby Driver, 2017 Direção: Edgar Wright Roteiro: Edgar Wright Elenco: Ansel Elgort, Kevin Spacey, Lily James, Jon Bernthal, Eiza González, Jon Hamm, Jamie Foxx Nacionalidade: britânico-estadunidense

dá lugar a um romance no estilo “old school”. Baby conhece a garçonete Debora (Lily James), e o que os une é amor pela música. Nesse ritmo intenso, entre estradas, aventuras, fuga e violência, nasce um amor louco, marcante e bonito. Bonito como qualquer forma de amor.

Enya Chaves

Sinopse

O talentoso motorista de fuga Baby confia nas batidas de sua própria trilha sonora para ser o melhor que existe. A música silencia um zumbido que o perturba desde um acidente na infância. Após conhecer a mulher dos seus sonhos, ele reconhece uma oportunidade de se livrar do estilo de vida questionável e recomeçar do zero. Obrigado a trabalhar para um chefão do crime, Baby lida com a música ao mesmo tempo em que um golpe fadado ao fracasso ameaça sua vida, seu amor e sua liberdade.

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As batidas que ditam a história

Muito se diz de um filme pelo diretor, pelo elenco e até mesmo a fotografia, mas nem todo mundo dá valor à trilha sonora. Ela é a grande responsável pelas sensações transmitidas em diversas cenas e traz uma imersão maior do espectador à história. Em Ritmo de Fuga é quase feito especialmente para homenageála, sem transformar o filme em um musical. Edgar Wright conseguiu inseri-la diretamente na trama, superando o clichê vistos no gênero. Com a trilha não-original escolhida antes mesmo do início das gravações, Wright deixa a sensação de o filme ser um grande clipe musical - com a sincronia de cada batida da música com os barulhos da ação

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e perseguição. A história é ditada tanto pelos diálogos dos personagens quanto pelas batidas do que quer que Baby esteja ouvindo em seu iPod. O diretor até colocou as músicas que entrariam no filme em alto som no set de filmagem ou por fones nos ouvidos dos atores - para criar uma conexão maior. A música é presente ao longo de todo o longa, sendo essencial até mesmo para a vida do protagonista, que precisa dela para amenizar o zumbido em seu ouvido derivado de um acidente na infância. Ao som de Spencer Blues Explosion, Bob & Earl, Queen, The Beach Boys e até mesmo Simon & Garfunkel com “Baby Driver”, que dá nome ao filme, Egdar Wright transformou a trilha em uma grande protagonista.

Beatriz Valente

Sem pressa, com perfeição Décadas separaram as ideias iniciais do diretor Edgar Wright para o genial filme Baby Driver. Ele começou a trabalhar em 1995 com a ideia e só conseguiu chegar à conclusão do script em 2011. Porém, o que pouca gente sabe é que o filme quase não existiu (ou existiu) por causa de um clipe. Isso porque Wright dirigiu o clipe Blue Song, da banda Mint Royale. E o clipe em si, é extremamente similar à cena inicial de Baby Driver. Claro que o que vemos no filme de 2017 é uma história mais desenvolvida e trabalhada, mas é extremamente interessante ver como o diretor manteve em mente a ideia. Ele falou em entrevista sobre: “De cara, fiquei puto comigo mesmo. Gastei a ideia de um filme genial com um clipe”, disse que sempre que comparavam sua obra com Drive e Guardian, ele lhes dizia: “ Deixa eu te mostrar esse clipe que fiz

em 2003”. Ainda bem que ele decidiu seguir em frente, né? O que podemos tirar dessa história é que as coisas podem demorar, dar errado de algumas formas e serem mais difíceis que outras, é normal, mas nunca devemos largar os nossos projetos e as nossas vontades. Precisamos continuar nos empenhando para que as coisas deem certo, não é fácil, mas um dia seremos recompensados pelas nossas paixões.

Bruno Gabriel 5


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