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Desde 2009 o número de mulheres que entram na medicina no Brasil é maior que o de homens. entre os profissionais com menos de 29 anos, elas já são maioria. e até 2028, haverá um equilíbrio entre o número de homens e melhores exercendo a profissão. Para o estudo, foram considerados os registros disponíveis em Crms, sociedades médicas, Comissão nacional de residência médica, Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGe) e ministério do Trabalho e emprego (mTe).

• Mulheres médicas representam 39,9% entre cerca de 400 mil profissionais registrados no País; • Em 2010, 7.634 mulheres ingressaram na profissão (antes 6.917 homens);

13 mil

leitos

números

foram desativados entre janeiro de 2010 e julho de 2013 no sUs, segundo levantamento feito pelo conselho Federal de medicina (cFm) baseado em dados do ministério da saúde. Psiquiatria foi a especialidade mais prejudicada, com 7,5 mil vagas a menos

55

milhões de reais

foi o valor do lance feito pela amil no leilão do Hospital santa marina, na capital paulista. Lote inclui imóveis e equipamentos da instituição desativada, e foi vendido para quitar dívida de cerca de 2 mil processos trabalhistas acumulados

10,2%

• Entre médicos com menos de 29 anos, 53,31% eram mulheres em 2012;

de crescimento

• Entre 53 especialidades reconhecidas no Brasil, mulheres predominam em 13, principalmente na atenção básica: pediatria (são 70%), medicina de família e comunidade (54,2%), clínica médica (54,2%) e ginecologia e obstetrícia (51,5%).

levou a produção da indústria brasileira de equipamentos médicos ao patamar de r$ 4,8 bilhões em 2012. apesar do bom resultado, hospitais continuam importando mais e déficit comercial do setor chegou a Us$ 3,7 bilhões

• As áreas em que as mulheres menos estão: cirurgia cardiovascular (10%), neurocirurgia (8,2%), ortopedia (5%) e urologia (1,2%). • Tendência se verifica entre os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): porcentagem de mulheres médicas passou de 28% em 1990 para 38% em 2005.

* Fonte: “A feminização da medicina no Brasil”, de Mário Scheffer e Alex Jones Flores Cassenote, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), publicada na revista Bioética. Endereço: http://migre.me/g0GQq

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profissionais

serão treinados pelo Instituto Israelita de responsabilidade social (IIrs), pertencente ao albert einstein, de acordo com um novo protocolo de socorro a paradas cardiorrespiratórias, conhecida como código azul, na atenção primária de são Paulo

setembro 2013 revistafh.com.br

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