RELIT, vol. 5, n. 3 (2011)

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Revista de Literatura dos Transportes, vol. 5, n. 3 (2011)

Tabela 2 - Resultados de modelos de regressão para Custo Unitário de Leasing no MPB entre 1999 e 2007 considerando custo de depreciação ----------------------------------------------------------Variable | Modelo_1_1 Modelo_2_1 Modelo_3_1 -------------+--------------------------------------------rusd | -105.3703 1178.4590* rucinsur | 1.5687** 1.5078** rucdeprec | -0.2208 -0.0207 -0.2114 asize | 25.0544*** 20.3207*** 25.0491*** avstl | 0.6055*** 0.7920* 0.6069*** efairc | -102.9374* -179.0975 -102.0828* trend | -729.5232*** -334.9947 -680.4120*** dlib | 1919.2337** 749.0408 1706.4694*** dsegdom | 742.8437 1439.1717 748.8510 _cons | 2890.1842** -2.58e+03 2391.7027*** -------------+--------------------------------------------r2 | 0.5338 0.1563 0.5336 r2_a | 0.5178 0.1308 0.5194 ----------------------------------------------------------legend: * p<.1; ** p<.05; *** p<.01

Observando a Tabela 2, pode-se inferir que, apesar de os coeficientes da variável custo unitário de depreciação apresentarem o sinal esperado nos três modelos, eles não apresentam significância estatística e fazem com que os modelos originais tenham ajustes piores à massa de dados. Como exemplo, pode-se citar o modelo 3, que possui R2 ajustado igual a 0,5986 quando a variável custo unitário de depreciação não é considerada e igual a 0,5194 quando se considera essa variável no modelo. Uma possível explicação para isso é o fato de o custo unitário de seguro já captar a depreciação das aeronaves, uma vez que é um porcentagem do preço de mercado das mesmas. Por esse motivo, a variável custo unitário de depreciação foi descartada do modelo. Uma grande limitação dos modelos apresentados na Tabela 1 e na Tabela 2 é a não consideração dos efeitos fixos de aeronave e companhia aérea. É razoável afirmar que, aeronaves de modelos distintos, mesmo com custo de seguro, capacidade média, eficiência voada e etapa média voada iguais tenham custos unitários de leasing diferentes. Além disso, mesmo aeronaves de um mesmo modelo e com as características acima descritas iguais, mas pertencentes à companhias aéreas distintas, possuem custos distintos. Os efeitos fixos tendem a capturar aspectos não-observados nos modelos anteriormente propostos. A Tabela 3 apresenta uma comparação entre três modelos originados a partir do modelo 3. Foram considerados, respectivamente, efeitos fixos de companhia aérea, efeitos fixos de

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