Panorama 2015

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Porto Alegre / RS / Centro Histórico / 90010-050 Fone: (51) 3221.3700 / Fax: (51) 3221.3818 secovi@secovi-rs-agademi.com.br www.secovirsagademi.com.br

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Tv. Francisco de Leonardo Truda, 98 / 9º andar

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO

2015


UVA


VINHO DA SERRA GAÚCHA

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 3


OVINOCULTURA

Da terra. Das mãos. Do suor. De cada canto. Riquezas brotam em meio à tradição e às paisagens que representam o nosso Estado. Esse é o Rio Grande do Sul, lugar que cresce produzindo com olhos voltados para um horizonte futuro e próspero.

4 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO

06

8 CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE

42

2 INTRODUÇÃO

08

8.1 Administração de condomínios

43

3 RECURSOS OFICIAIS PARA AQUISIÇÃO E CONSTRUÇÃO NO BRASIL

10

8.2 Despesas dos condomínios

43

4 DESEMPENHO DO SETOR IMOBILIÁRIO

14

8.3 Inadimplência de pagamentos nas quotas condominiais

44

5 PRODUÇÃO DE IMÓVEIS EM PORTO ALEGRE

16

5.1 Ofertas de imóveis novos 6 SITUAÇÃO HABITACIONAL 6.1Situação da moradia em Porto Alegre 7 MERCADO IMOBILIÁRIO 7.1 Locação de imóveis em Porto Alegre

16 20

8.3.1 Inadimplência – Evolução em 2015 8.4 Distribuição geográfica dos condomínios em Porto Alegre: 2015

44 45

20

9 O MERCADO IMOBILIÁRIO NO CONTEXTO ECONÔMICO DO QUINQUÊNIO 2010/2015

52

22

10 INADIMPLÊNCIA NO BIÊNIO 2014/2015

54

22

11 EMPREGO E DESEMPREGO

56

7.1.1 Ofertas

22

7.1.2 Preços médios por m2 7.1.3 Acumulado do preço por m2 dos imóveis residenciais em Porto Alegre nos últimos 5 anos

25 27

11.1 Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED

56

11.2 Cadastro Geral de Empregados e Desempregados − CAGED

58

12 ESTUDOS ESPECIAIS

62

12.1 Perfil do síndico

62

7.1.4 Aluguéis – Comparativos dos preços de oferta com preços contratados

27

7.1.5 Inadimplência de aluguéis

29

12.2 Estudo sobre a rubrica água nos condomínios residenciais em Porto Alegre

64

30

12.3 Atratividade dos Municípios

67

7.2.1 Comercialização de imóveis novos em Porto Alegre

30

12.4 Rotatividade

81

7.2.2 Comparativo da velocidade de vendas de imóveis novos – 2009 a 2015

30

12.5 Perfil da força de trabalho no Rio Grande do Sul

85

7.2.3 Ofertas de imóveis usados em Porto Alegre

31

7.2 Comercialização de imóveis em Porto Alegre

7.2.4 Arrecadação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre – valores e guias de arrecadação

39

12.6 Monitoramento estatístico do mercado imobiliário de Caxias do Sul

100

13 CONCLUSÕES

102

14 AGRADECIMENTOS

104

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 5


1

APRESENTAÇÃO O ano de 2015 fez reaparecer um fantasma de algo que parecia morto e enterrado há bastante tempo: a inflação. E ela ressurgiu petulante, ocupando espaço sem nenhuma cerimônia. Para a geração recente de brasileiros constitui uma praga e uma provocação a serem enfrentadas e, para tanto, têm de buscar no passado a sua história infame e recuperar ou criar ideias para a convivência e o combate ao flagelo. É onde entram os escritos e os escritores da época. Com eles ficarão sabendo táticas e estratégias que deram certo e também que deram errado. Conhecerão as circunstâncias, os números e o entorno da economia brasileira, que coloriram um quadro com cores soturnas. A luta pela preservação de valores e patrimônios pode ser contada em lances tanto de audácia ou oportunismo quanto de equívocos ou meros erros de avaliação. Enfim, o retrato dos tempos é que vai ajudar a entender melhor. Desde 1990, o SECOVI/RS publica o seu Panorama Imobiliário que vem sendo um documento de qualidade para reflexão e fundamento para quem precisa se amparar nas cifras que compõem o mercado. A copiosa mostra de informes e estudos, quase sempre ampliados a cada ano, espera-se que tenha utilidade para administradores públicos e privados, assim como para o mundo acadêmico, sempre sequioso por dados que permitam análises interessantes. Curioso registrar que, não obstante a importância que é dada às estatísticas na mídia, em livros e uma miríade de obras, espanta

6 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

constatar como elas têm tratamento marginal em organizações cujo processo decisório dispensa tão útil ferramenta. A começar pela singela comparação entre as suas performances e as da indústria, por exemplo. Mas o estimulante vem das novas gerações e da velha guarda de guerra, que não se acomoda e lastreia um novo jeito de administrar com o respaldo da sua valiosa experiência. A coleta do material, que embasa a presente edição, contou, como sempre, com a cooperação de órgãos públicos, entidades congêneres e de empresas, sem os quais nada poderia ser feito. Nosso enfático agradecimento a todos. A assinalar, também, as imagens que embelezam a publicação, exibindo as riquezas características do Estado do Rio Grande do Sul, coroando com seu charme de curiosidade e colorido um árduo trabalho da talentosa equipe que o levou a cabo. Que a presente publicação seja uma homenagem à relevância dos números e sua inteligente interpretação. Moacyr Schukster Presidente


PÊSSEGO

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 7


2

INTRODUÇÃO Em meio a um cenário econômico inconstante, tem-se como ferramenta valiosa a utilização de informações provenientes de análises estatísticas. Esse instrumento pode servir de subsídio na escolha da melhor estratégia de gestão para empresas. De fato, no mundo moderno, estatísticas já são reconhecidas como geradoras de inteligibilidade no momento de uma tomada de decisão.

segundo o IBGE, a situação vivida no final de 2015, em virtude da desaceleração econômica, era de um mercado de trabalho com alta taxa de desemprego, sendo algumas ocupações mais afetadas que outras. Isso também acaba se refletindo no número de dívidas em atraso, o que consequentemente, provoca estreitamento no filtro de concessão de crédito.

Para isso, faz-se necessário a extração de dados que forneçam esse conhecimento mais completo, além de seu tratamento. Através dessas análises, é possível vislumbrar os reflexos que oscilações econômicas podem suscitar no mercado brasileiro.

No setor imobiliário brasileiro, verificou-se um comedimento em relação a anos anteriores, visto tanto nos negócios que envolviam locação quanto comercialização. Como consequência, pode-se citar o expressivo crescimento no volume de ofertas disponíveis para essas duas condições. Ainda, considerando dados do Banco Central do Brasil (BACEN), os últimos 12 meses (Out./2014 a Set./2015), em relação ao período anterior, foram marcados por uma redução de 18,65% nos recursos aplicados na aquisição e construção de imóveis e redução de 23,34% nas unidades para tais finalidades.

Cabe ressaltar que instabilidades econômicas internas também podem ser provenientes do mercado internacional, principalmente da China, que é considerada a locomotiva do crescimento mundial nesse século e nosso principal destino das exportações, e dos Estados Unidos, por ser a principal economia mundial. Esses reflexos podem chegar a países emergentes, como o Brasil, em maior ou menor proporção. Na análise da conjuntura brasileira, destaca-se a piora do desempenho econômico em 2015, com a contínua e progressiva contração do Produto Interno Bruto (PIB) e, com perspectiva de exibir um acumulado do ano negativo. Esse cenário de recessão tem sofrido influência de diversos atores, como a suba da inflação, a elevação das taxas de juros e a desaceleração de crédito, reduzindo o ritmo da produção, o consumo das famílias e proporcionando baixos índices de confiança. Deve-se notar que, pela dinâmica do mercado, há certa cautela dos consumidores quanto a adquirir sua casa própria ou investir no mercado imobiliário. Também, sabe-se que, números positivos no mercado de trabalho são fundamentais para o fortalecimento do mercado interno brasileiro. Porém,

8 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

O Panorama do Mercado Imobiliário, elaborado pelo Sistema SECOVI/RS, aborda as flutuações na conjuntura econômica nacional e analisa, em particular, o setor imobiliário, principalmente, em como se apresenta o segmento na cidade de Porto Alegre. Através de seu Departamento de Economia e Estatística, a entidade possui e fornece, mensalmente, diversas informações para o mercado imobiliário, incluindo indicadores econômicos gerais e setoriais, que são acompanhados e avaliados, possibilitando o conhecimento da evolução das variáveis pertinentes ao segmento. Para a análise das pesquisas do setor imobiliário, faz-se uso de técnica de amostragem, com a intenção de poder verificar seu comportamento e possível reflexo da população estudada. O mercado abrangido pelas entidades compreende a atividade imobiliária exercida em 7.065 empresas, localizadas em 411 municípios


no Estado, área de sua jurisdição, sendo 2.450 em Porto Alegre e 4.615 no interior, cadastradas nas entidades. As empresas atuam na comercialização e locação de imóveis, bem como administram 16.323 dos aproximadamente 25.693 condomínios de sua área de atuação, considerando-se os dados de dezembro de 2015. Dentre as variáveis pesquisadas pelo Departamento de Economia e Estatística, com levantamentos próprios ou de fontes oficiais pertinentes ao mercado imobiliário, podemos destacar: • A inadimplência de aluguéis (Dez./2014 a Nov./2015) de 3,31%; • A inadimplência de condomínios (Dez./2014 a Nov./2015) de 12,13%;

• A velocidade de vendas de imóveis novos em Porto Alegre (Nov./2014 a Out./2015) de 10,11% (Fonte: SINDUSCON-RS); • A velocidade de locação em Porto Alegre (Dez./2014 a Nov./2015) de 12,17%; • A arrecadação do ITBI (R$) em Porto Alegre (Dez./2014 a Nov./2015), que teve variação de -0,71% em relação ao mesmo período do ano anterior, Dez./2013 a Nov./2014 (Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre). Como participantes do esforço, que ora se entrega para a realização desse trabalho, cumpre-nos formular um agradecimento, muito especial, às diversas fontes, que colocaram a disposição os importantes dados aqui expostos. Com satisfação, percebe-se, cada vez mais, a relevância que é emprestada à estatística, inegável baliza para saudáveis processos decisórios.

AGRICULTURA

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 9


GRÁFICO Nº 1 – EVOLUÇÃO DE UNIDADES RESIDENCIAIS FINANCIADAS CONCEDIDAS NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO NO BRASIL – SET./14 A SET./15. 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0

35

25 20 15 10 5

10 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Imóveis Novos

Imóveis Usados

5

15

/1

t./

o.

Se

Ag

5

15

Ju l./

5 /1

./1

Ju n

ai o M

5

15

./1

r./ Ab

15

M ar

5

v./ Fe

4

Ja n. /1

14

z./ 1

De

v./

t./ Ou

./1

14

0

Se t

Analisando o impacto numericamente, segundo o Banco Central do Brasil (BACEN), no Brasil, verificou-se que houve um aumento na concessão de unidades residenciais financiadas, através de recursos provenientes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), em torno de 1% no mês de Set./2015 com relação a Ago./2015. No entanto, se compararmos o mês a Set./2014, percebe-se uma redução de, aproximadamente, 55% de unidades residenciais. No caso de imóveis usados no período, essa redução foi ainda maior, chegando próximo de

Milhares (ref. total)

30

4

Fato impactante para o mercado imobiliário ocorreu em Maio/2015, quando a Caixa Econômica Federal comunicou a redução do limite de financiamento para imóveis usados e a elevação dos juros dos empréstimos para a compra da casa própria. Assim, os financiamentos com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) reduziram o limite do valor total financiado de 80% para 50% do valor do imóvel no Sistema Financeiro de Habitação e de 70% para 40% para imóveis no Sistema Financeiro Imobiliário. Essas alterações afetaram o mercado de imóveis usados. Entretanto, cabe ressaltar que a regra afetou também, embora em menor proporção, os imóveis novos, visto que a prática de utilização de recursos oriundos da comercialização de usados, para a efetuação da compra de unidades novas, foi limitada.

73%. Nas unidades novas, a redução foi de aproximadamente 31%. Essas flutuações podem ser constatadas no gráfico a seguir, principalmente, com relação à redução do financiamento imobiliário para aquisição a partir de Maio/2015, mês que entrou em vigor as mudanças no limite de financiamento, segundo mencionado no parágrafo anterior.

No

Com a desaceleração econômica brasileira, a redução do poder aquisitivo das famílias, as recentes altas da taxa SELIC e o aumento dos resgates em cadernetas de poupança, pode-se notar ao longo de 2015, um maior rigor na concessão de financiamentos bancários.

Milhares (ref. novos e usados)

3

RECURSOS OFICIAIS PARA AQUISIÇÃO E CONSTRUÇÃO NO BRASIL

Total

Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Pode-se verificar o mesmo comportamento também no gráfico a seguir, referente à evolução dos valores dos financiamentos concedidos no âmbito do SFH para imóveis residenciais.


R$ 4.000 R$ 3.500 R$ 3.000 R$ 2.500 R$ 2.000 R$ 1.500 R$ 1.000 R$ 500 R$ 0

R$ 7.000 R$ 5.000 R$ 4.000 R$ 3.000

Milhões

R$ 6.000

R$ 2.000 R$ 1.000 R$ 0

Se t./ Ou 14 t./ No 14 v./ De 14 z./ 1 Ja 4 n. /1 Fe 5 v./ M 15 ar ./ Ab 15 r./ M 15 ai o/ Ju 15 n. /1 Ju 5 l./ Ag 15 o. /1 Se 5 t./ 15

Milhões

GRÁFICO Nº 2 – EVOLUÇÃO DOS VALORES DOS FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS CONCEDIDOS NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO NO BRASIL PARA IMÓVEIS RESIDENCIAIS – SET./14 A SET./15.

Imóveis Novos

Imóveis Usados

Total

Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

No tocante aos investimentos para aquisição e construção de imóveis habitacionais no Brasil (considerando imóveis novos e usados), houve decréscimo de aproximadamente 18,65% em relação ao período anterior. Conforme o BACEN, nos últimos 12 meses (Out./2014 a Set./2015), foram investidos em torno de 92 bilhões de reais, enquanto, no período anterior (Out./2013 a Set./2014), investiuse, aproximadamente, 113 bilhões de reais. Com relação às unidades financiadas, percebe-se que, do período de Out./2012 a Set./2015, o mês de Maio/2015 foi o mês que apresentou a menor quantidade financiada, com 19.965 unidades. Dessa forma, nos 12 meses encerrados em Set./2015, verifica-se que foram financiados em torno de 417 mil imóveis, representando uma redução no volume de aproximadamente 23,34%, com relação à quantidade registrada no período anterior (Out./2013 a Set./2014). Dos recursos aplicados, nos últimos doze meses, 72,8% foram destinados para aquisição de unidades já construídas e o restante, 27,2%, a financiamentos para construção de imóveis, percentual que representa aproximadamente 121 mil unidades. Nos 12 meses fechados em Set./2014, haviam sido destinados 71,3% dos recursos à aquisição e 28,7% à construção de imóveis. Assim, comparando esses dois períodos, constata-se variação nos investimentos de -23,1% para a construção, -16,9% para a aquisição e -18,7% no total dos recursos aplicados para essas duas finalidades.

Em unidades financiadas, os resultados de construção caíram 29,4% em relação ao período imediatamente anterior (Out./2013 a Set./2014), onde para tal finalidade, as unidades financiadas foram em torno de 172 mil. Para aquisição, a redução foi de 20,6%. O Rio Grande do Sul representou 5,9% dos recursos investidos nacionalmente para o período de 12 meses fechados em Set./2015, apresentando uma redução na participação, quando comparado ao período de Out./2013 a Set./2014, na qual obteve 6,1% dos recursos financeiros destinados à aquisição e construção de imóveis. Para o montante dos recursos aplicados, analisando esse mesmo período (Out./2014 a Set./2015), investiu-se em torno de 5,5 bilhões de reais para aquisição e construção de imóveis habitacionais no Estado. Portanto, comparando os dois períodos, houve uma variação no investimento de -32,6% para a construção, -16,4% para a aquisição e -20,7% no total de crédito destinado ao estado gaúcho. Discriminando-se por tipo de utilização dos recursos, observa-se que, no período de Out./2014 a Set./2015, nos financiamentos para aquisição de imóveis, o Rio Grande do Sul participou com 6,3% do montante nacional e para a construção, 5,0%. No entanto, no período anterior, a participação gaúcha havia sido de 6,3% do percentual destinado à aquisição e 5,7% à construção. Analisando os números, verifica-se que houve manutenção na partilha dos recursos federais para a categoria de aquisição no Estado, mas redução na construção de imóveis. Ainda para o Estado, dos recursos aplicados nos 12 meses fechados em Set./2015, a parte direcionada à aquisição de imóveis representou 77,3% e, para construção, 22,7% do total dos valores investidos. Nos 12 meses anteriores (fechados em Set./2014), esse percentual era de 73,3% e 26,7%, respectivamente. Comparando os períodos, em unidades financiadas, o período de Out./2014 a Set./2015, apresentou redução de 6.175 unidades para aquisição e, aproximadamente, 3.808 para construção de imóveis em relação ao período anterior (Out./2015 a Set./2014). Assim, identificou-se uma redução de volume de 26,3%, ou seja, em torno de 10 mil unidades a menos que no mesmo período do ano passado.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 11


CHURRASCO GAÚCHO

Os gráficos e quadro a seguir mostram a destinação dos recursos no período de Out./2007 a Set./2015.

GRÁFICO Nº 4 – EVOLUÇÃO, EM PERÍODOS DE 12 MESES, DE FINANCIAMENTO, EM MILHÕES DE REAIS, OFERECIDOS PARA AQUISIÇÃO, CONSTRUÇÃO E TOTAL NO RIO GRANDE DO SUL – OUT./07 A SET./15.

GRÁFICO Nº 3 – EVOLUÇÃO, EM PERÍODOS DE 12 MESES, DE FINANCIAMENTO, EM MILHÕES DE REAIS, OFERECIDOS PARA AQUISIÇÃO, CONSTRUÇÃO E TOTAL NO BRASIL – OUT./07 A SET./15.

Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

12 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.


QUADRO Nº 1– FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS, POR UNIDADES FINANCIADAS E VALORES, PARA AQUISIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE IMÓVEIS NO BRASIL – OUT./12 A SET./15. PARA AQUISIÇÃO (R$) MÊS

PARA CONSTRUÇÃO (R$)

BRASIL

RS

(%) RS/BRASIL

BRASIL

PARA AQUISIÇÃO (R$)

RS

(%) RS/BRASIL

MÊS

PARA CONSTRUÇÃO (R$)

BRASIL

RS

(%) RS/BRASIL

BRASIL

RS

(%) RS/BRASIL

Out./12

5.174.749.203

331.239.864

6,4

2.402.832.013

66.731.381

2,8

Maio/14

7.314.718.452

447.977.125

6,1

2.374.813.846

207.229.036

8,7

Nov./12

4.815.959.814

288.528.943

6,0

2.887.147.415

37.304.466

1,3

Jun./14

6.419.204.850

427.912.395

6,7

2.700.739.251

180.969.456

6,7

Dez./12

5.390.619.399

315.446.296

5,9

3.468.756.934

221.073.598

6,4

Jul./14

7.190.874.152

462.101.368

6,4

3.217.361.931

107.029.104

3,3

Jan./13

5.017.168.894

299.528.340

6,0

1.676.758.069

84.004.156

5,0

Ago./14

6.798.702.700

394.664.914

5,8

2.361.159.077

181.782.559

7,7

Fev./13

4.219.977.683

242.478.046

5,7

1.590.825.609

189.271.171

11,9

Set./14

7.508.051.335

461.957.364

6,2

2.776.924.474

115.438.099

4,2

Mar./13

5.757.202.999

345.697.031

6,0

2.140.853.602

96.348.959

4,5

TOTAL

80.515.861.933 5.048.027.531

6,3

32.458.636.256 1.836.087.865

5,7

Abr./13

6.386.324.980

375.790.165

5,9

1.921.958.720

65.292.572

3,4

Out./14

7.609.299.610

497.928.459

6,5

2.575.200.955

97.384.623

3,8

Maio/13

6.608.248.471

387.840.105

5,9

3.146.645.902

148.154.771

4,7

Nov./14

6.664.904.673

415.371.723

6,2

2.332.422.061

173.274.876

7,4

Jun./13

7.447.399.779

513.343.275

6,9

3.719.486.367

142.069.126

3,8

Dez./14

7.404.439.148

485.678.324

6,6

3.238.389.357

296.117.009

9,1

Jul./13

7.228.397.677

478.515.847

6,6

2.747.368.933

145.966.042

5,3

Jan./15

7.214.674.129

494.768.061

6,9

1.928.302.386

98.381.214

5,1

Ago./13

7.231.229.911

446.317.939

6,2

3.266.837.875

152.954.503

4,7

Fev./15

4.502.245.959

231.147.094

5,1

1.950.621.243

52.378.736

2,7

Set./13

6.373.347.899

406.319.664

6,4

2.786.816.073

80.245.974

2,9

Mar./15

6.791.534.521

358.049.973

5,3

1.702.468.773

93.992.139

5,5

4,5

Abr./15

7.369.831.748

545.091.505

7,4

1.882.422.153

77.267.586

4,1

TOTAL

71.650.626.709 4.431.045.515

6,2

31.756.287.512 1.429.416.719

Out./13

6.552.782.479

423.343.164

6,5

2.867.335.570

210.936.537

7,4

Maio/15

3.616.613.948

188.623.436

5,2

1.981.550.986

33.124.682

1,7

Nov./13

6.792.054.569

413.610.521

6,1

3.331.904.258

193.292.345

5,8

Jun./15

4.063.960.876

256.063.547

6,3

1.815.599.351

38.232.800

2,1

Dez./13

7.349.602.039

468.445.856

6,4

3.001.931.881

117.821.286

3,9

Jul./15

3.966.853.069

264.638.671

6,7

1.997.689.180

123.728.354

6,2

Jan./14

6.284.997.940

428.883.398

6,8

1.875.310.444

102.375.504

5,5

Ago./15

3.856.744.329

243.393.970

6,3

2.017.766.761

57.151.224

2,8

Fev./14

6.424.081.638

380.971.247

5,9

2.400.242.631

80.747.734

3,4

Set./15

3.869.204.245

240.862.768

6,2

1.550.803.902

95.795.701

6,2

Mar./14

5.534.335.178

340.609.518

6,2

2.724.581.052

127.141.186

4,7

Abr./14

6.346.456.601

397.550.661

6,3

2.826.331.841

211.325.019

7,5

TOTAL

66.930.306.255 4.221.617.531

6,3

24.973.237.108 1.236.828.944

5,0

Fonte: Banco Central do Brasil (BACEN). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 13


PEDRAS PRECIOSAS

4

14 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

DESEMPENHO DO SETOR IMOBILIÁRIO


O desempenho do setor imobiliário nos últimos 12 meses mostra: • Locações de imóveis em Porto Alegre: a oferta média de imóveis para alugar em 2015 apresentou acréscimo de 16,84% em relação a 2014. Em 2013, o estoque médio era de 6.808 unidades; tendo, em 2014, atingido a média de 8.063 ofertas; e em 2015, 9.421 ofertas. Os preços médios por m² dos aluguéis de imóveis residenciais ofertados, no acumulado de 12 meses em 2015, aumentaram 6,06%. • Inadimplência: a análise da inadimplência dos aluguéis, nos 12 meses fechados em Nov./2015, registrou a média de 3,31%. Já nos condomínios, nos 12 meses fechados também em Nov./2015, a média foi de 12,13%. • Velocidade de locações: definida como a relação entre a quantidade de imóveis alugados e ofertados. Houve retração no período de Dez./2014 a Nov./2015, com média de 12,17%, se comparada ao mesmo período do ano anterior (Dez./2013 a Nov./2014), quando apresentou média de 12,57%. • Velocidade de vendas de imóveis novos: indica o movimento do mercado de imóveis novos de Porto Alegre. Essa velocidade teve média de 8,24% no ano de 2013 (Nov./2012 a Out./2013) e, no mesmo período do ano de 2014, teve retração, apresentando média de 8,10%. De Nov./2014 a Out./2015, a velocidade média tornou a subir, atingindo 10,11% (Fonte: SINDUSCON-RS). • Comercialização de imóveis usados: na comparação de 2015 com 2014, observa-se um crescimento de 19,71% na quantidade de imóveis usados para comercialização em Porto Alegre. A média de ofertas mensais em 2014 foi de 9.438 e, em 2015, 11.298. • Condomínio: 25.693 condomínios existentes nos 411 municípios da área de abrangência do SECOVI/RS e da AGADEMI, sendo 16.323, ou seja, 63,53% administrados por empresas especializadas. Porto Alegre tem 13.944 condomínios, dos quais 10.152, ou seja, 72,81% são administrados. Estima-se que aproximadamente 73,42% da população da capital do Rio Grande do Sul vive em condomínio. Esses dados demonstram a importância da Instituição na economia da cidade.

• Recursos para o setor imobiliário: a análise dos recursos aplicados pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), para a aquisição de imóveis, mostra que a participação do Rio Grande do Sul no Brasil foi de 6,3% de Out./2014 a Set./2015, tendo o mesmo percentual apresentado nos 12 meses imediatamente anteriores (Out./2013 a Set./2014). No que se refere aos recursos para construção investidos no Rio Grande do Sul, considerando os mesmos períodos de comparação, em 2015, o percentual foi de 5,0%, sendo que em 2014 havia sido de 5,7%. A seguir, apresentamos um quadro resumo contendo as principais variáveis e indicadores a respeito do desempenho do setor imobiliário, nos anos de 2014 e 2015.

QUADRO Nº 2 – PRINCIPAIS VARIÁVEIS DO SETOR IMOBILIÁRIO DE PORTO ALEGRE E INDICADORES 2014/2015. 2014

2015

Índice de inadimplência de aluguéis (%) (Dez.- Nov.)

Especificações

4,25

3,31

Índice de inadimplência de condomínios (%) (Dez.- Nov.)

14,92

12,13

Índice de inadimplência do comércio (%) (Dez.- Nov.)

13,06

14,12

Cheques s/ fundo (2ª devolução ‰) no Brasil (Dez.- Nov.)

20,36

22,10

Variação das ofertas de imóveis para locação (%) (Jan.- Dez.)

18,43

16,84

Variação das ofertas de imóveis usados para comercialização (%) (Jan.- Dez.)

26,56

19,71

Velocidade de locações (%) (Dez.- Nov.)

12,57

12,17

Velocidade de vendas de imóveis novos (%) (Nov.- Out.)

8,10

10,11

Preços médios por m² dos aluguéis residenciais ( Acumulado %) (Jan.- Dez.)

3,23

6,06

Taxa de desemprego - RMPA - Média (%) (Dez.- Nov.)

5,98

8,06

Recursos para construção/aquisição de imóveis no Brasil (Var.%) (Out.- Set.)

9,25

18,65

Recursos para construção/aquisição de imóveis no RS (Var.%) (Out.- Set.)

17,47

20,71

Participação do RS/BR nos recursos para construção/aquisição (%) (Out.- Set.)

6,09

5,94

IGP-M/FGV (Acumulado %) (Jan.- Dez.)

3,69

10,54

IPC/IEPE (Acumulado %) (Jan.- Dez.)

6,91

12,58

Fonte: DEE SECOVI/RS - AGADEMI; FGV; IEPE/UFRGS; SINDUSCON-RS; Banco Central do Brasil; CDL/POA; SERASA EXPERIAN; FEE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 15


5

PRODUÇÃO DE IMÓVEIS EM PORTO ALEGRE Com base nos dados sobre imóveis novos produzidos em Porto Alegre e ofertados para venda, divulgados na pesquisa sobre o Mercado Imobiliário da CII (Comissão da Indústria Imobiliária) do SINDUSCON-RS, é possível acompanhar a evolução do setor imobiliário na Capital do Estado. O “XVIII Censo do Mercado Imobiliário de Porto Alegre” é uma pesquisa mercadológica, referente ao setor de comercialização, que considera dados recolhidos de Março a Maio/2015, sendo divulgados em Set./2015. 5.1. OFERTAS DE IMÓVEIS NOVOS Conforme a pesquisa do SINDUSCON-RS, identificou-se 321 empreendimentos em 179 empresas, totalizando 6.306 unidades novas em oferta com área total de 627 mil m². Para cada empresa foram cadastrados, em média, 1,79 empreendimentos e ofertadas 35,23 unidades. Notou-se que, em 2015, a participação dos “estágios das obras” sofreu modificação em relação a 2014. As unidades “em obras” que participavam com 78,74% do total em Maio/2014 passaram para 64,70%, em Maio/2015. Em contrapartida, os imóveis considerados “na planta” tiverem acréscimo em seu percentual, passando de 11,93% para 24,94% no mesmo período. Observou-se que as unidades com área privativa pertencentes a faixa de área “mais de 60m² até 80m²” representaram o maior percentual do total ofertado para venda, 28,02%; seguido das unidades de “mais de 45 m² até 60m²”, com 23,68% das 6.306 ofertas. Analisando-se as faixas de preço de ofertas de imóveis novos, verifica-se o valor de maior percentual e incremento com 25,84%, sendo o da faixa de mais de R$ 145.389,60 até R$ 210.007,20.

Os quadros a seguir contêm os resultados do Censo do SINDUSCON-RS. QUADRO Nº 3 – EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA OFERTA DOS IMÓVEIS NOVOS NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS – 2012/2013/2014/2015. Evolução da distribuição da oferta Tipos

2012

2014

2015

%

Unidades

%

Unidades

%

Unidades

%

28

0,33

10

0,12

15

0,24

32

0,51

Apto. JK Apto. 1 Dorm.

275

3,26

316

3,81

352

5,67

424

6,72

Apto. 2 Dorm.

3.773

44,79

3.780

45,59

2.763

44,54

3.419

54,22

Apto. 3 Dorm.

3.470

41,20

3.024

36,47

2.082

33,56

1.655

26,24

Apto. 4 Dorm.

106

1,26

137

1,65

102

1,64

66

1,05

Subtotal

7.652

90,85

7.267

87,65

5.314

85,65

5.596

88,74

Casa 2 Dorm.

53

0,63

52

0,63

87

1,40

54

0,86

Casa 3 Dorm.

192

2,28

250

3,02

315

5,08

273

4,33

Casa 4 Dorm.

24

0,28

24

0,29

17

0,27

15

0,24

Subtotal

269

3,19

326

3,93

419

6,75

342

5,42

Cob. 1 Dorm.

1

0,01

1

0,01

0

0,00

0

0,00

Cob. 2 Dorm.

11

0,13

20

0,24

28

0,45

30

0,48

Cob. 3 Dorm.

28

0,33

43

0,52

44

0,71

37

0,58

Cob. 4 Dorm.

0

0,00

0

0,00

2

0,03

3

0,05

Subtotal

40

0,47

64

0,77

74

1,19

70

1,11

Flats

2

0,02

4

0,05

2

0,03

1

0,02

Salas/Conj.

357

4,24

514

6,20

358

5,77

260

4,12

Lojas

8

0,09

15

0,18

13

0,21

2

0,03

Outros

95

1,13

101

1,22

24

0,39

35

0,56

Total

8.423

100

8.291

100

6.204

100

6.306

100

Fonte: SINDUSCON-RS.

16 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

2013

Unidades


BOVINOCULTURA DE CORTE

QUADRO Nº 4 − EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS IMÓVEIS NOVOS, POR FAIXA DE VALOR – 2012/2013/2014/2015. Histórico da Distribuição por Faixa de Valor Valor em R$

GRÁFICO N° 5 − UNIDADES NOVAS EM OFERTAS À VENDA POR ESTÁGIO DA OBRA EM MAIO/15. 10% 25%

65%

2013

2014

2015

%

Unidades

%

Unidades

%

Unidades

%

até 145.389,60

496

6,59

183

2,41

18

0,32

30

0,51

+ 145.389,60 até 210.007,20

389

5,17

828

10,91

425

7,59

1.508

25,84

+ 210.007,20 até 274.624,80

890

11,82

1.014

13,36

576

10,29

411

7,04

+ 274.624,80 até 355.396,80

1.221

16,22

815

10,74

641

11,45

651

11,16

+ 355.396,80 até 436.168,80

1.395

18,53

982

12,94

800

14,29

702

12,03

+ 436.168,80 até 533.095,20

1.150

15,28

1.231

16,22

1.102

19,69

834

14,29

+ 533.095,20 até 694.639,20

807

10,72

1.028

13,55

863

15,42

748

12,82

+ 694.639,20 até 936.955,20

569

7,56

677

8,92

536

9,58

354

6,07

+ 936.955,20 até 1.260.043,20

222

2,95

263

3,47

199

3,56

210

3,6

+ 1.260.043,20 até 1.663.903,20

182

2,42

216

2,85

129

2,30

83

1,42

acima de 1.663.903,20

207

2,75

352

4,64

308

5,50

304

5,21

Subtotal

7.528

100

7.589

100

5.597

100

5.835

100

Informaram

7.528

89,06

7.589

91,53

5.597

90,22

5.835

92,53

Não Informaram

925

10,94

702

8,47

607

9,78

471

7,47

8.453

100

8.291

100

6.204

100

6.306

100

Total Fonte: SINDUSCON-RS.

2012 Unidades

Fonte: SINDUSCON-RS.

De acordo com o SINDUSCON-RS, a liderança da oferta de apartamentos, ocorreu nos imóveis com 2 dormitórios, sendo mais de 21% na faixa de valor entre R$ 355 mil e R$ 533 mil. Das salas e conjuntos comerciais, 46% estão na faixa de valor entre R$ 436 mil e R$ 533 mil. A notar-se, também, a sensível elevação na oferta de imóveis novos na faixa entre R$ 145 mil e R$ 210 mil. Enquanto, em 2014, tínhamos 425 imóveis (representando 7,59%), nesse ano, o montante é de 1.508 (25,84%).

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 17


QUADRO Nº 5 − HISTÓRICO DAS OFERTAS DE IMÓVEIS NOVOS POR ÁREA PRIVATIVA DAS UNIDADES.

QUADRO Nº 6 − EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE UNIDADES EM OFERTA POR ESTÁGIO DA OBRA. Estágio da Construção

Histórico de Ofertas por Área Privativa de Unidades Área privativa

2012

2013

2014

Ano

2015

Concluídas

Em Obra

Na Planta

Total

Unidades

%

Unidades

%

Unidades

%

Unidades

2003

983

18,99

3.513

67,86

681

13,15

5.177

23,68

2004

1.185

18,45

4.083

63,58

1.154

17,97

6.422

28,02

2005

1.367

21,09

4.186

64,58

929

14,33

6.482

528

8,37

2006

1.484

27,51

2.848

52,79

1.063

19,70

5.395

4,88

315

5,00

2007

1.215

22,16

3.013

54,95

1.255

22,89

5.483

3,53

113

1,79

2008

841

12,73

3.511

53,16

2.253

34,11

6.605

192

3,09

130

2,06

2009

652

10,39

4.165

66,39

1.457

23,22

6.274

166

2,68

164

2,60

2010

407

7,17

3.475

61,19

1.797

31,64

5.679

433

6,59

5.139

78,18

1.001

15,23

6.573

664

7,88

4.237

50,30

3.522

41,81

8.423

Unidades

%

Unidades

%

Unidades

%

Unidades

%

até 45 m²

884

10,50

993

11,98

799

12,88

1654

26,23

+ de 45 até 60 m²

2.105

24,99

2.178

26,27

1.426

22,99

1.493

+ de 60 até 80 m²

3.100

36,80

2.679

32,31

2.100

33,85

1.767

+ de 80 até 100 m²

1.038

12,32

1.045

12,60

833

13,43

+ de 100 até 120 m²

337

4,00

400

4,82

303

+ de 120 até 150 m²

368

4,37

408

4,92

219

+ de 150 até 200 m²

168

1,99

148

1,79

+ de 200 até 250 m²

111

1,32

193

2,33

+ de 250 até 300 m²

41

0,49

82

0,99

59

0,95

79

1,25

2011

+ de 300 até 400 m²

57

0,68

24

0,29

26

0,42

19

0,30

2012

+ de 400 até 500 m²

10

0,12

16

0,19

11

0,18

16

0,25

2013

531

6,40

5.726

69,06

2.034

24,53

8.291

579

9,33

4.885

78,74

740

11,93

6.204

653

10,36

4.080

64,70

1.573

24,94

6.306

+ de 500 m²

19

0,23

6

0,07

6

0,10

6

0,10

2014

Não Informado m²

185

2,20

119

1,44

64

1,03

22

0,35

2015

8.453

100

8.291

100

6.204

100

6.306

100

Total Fonte: SINDUSCON-RS.

18 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Fonte: SINDUSCON-RS.


Em comparação com o ano anterior, ocorreu um acréscimo de 1,64% no total de unidades ofertadas para venda. O percentual do estágio “em obra” teve uma retração na sua participação, passando de 78,74% em Maio/2014 para 64,70% em Maio/2015. O estágio “na planta” teve acréscimo em seu percentual, passando de 11,93% para 24,94% no mesmo período, indicando aumento nas aprovações e início de obras. O estágio “concluídas” teve um acréscimo de 9,33% para 10,36%.

GRÁFICO N° 6 − EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE UNIDADES EM OFERTAS POR ESTÁGIO DA OBRA – PERÍODO DE 2005 A 2015.

O desempenho do setor imobiliário apresentou mudanças significativas, exemplificando, a diminuição de aproximadamente 16% no volume de imóveis em obra e o aumento de quase 113% de imóveis na planta. Fonte: SINDUSCON-RS.

SOJA

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 19


6

SITUAÇÃO HABITACIONAL 6.1. SITUAÇÃO DA MORADIA EM PORTO ALEGRE Estima-se que a população residente em Porto Alegre seja de 1.476.867 pessoas, ocupando a décima posição dentre os municípios brasileiros, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em primeiro de julho de 2015.

QUADRO Nº 7 − VARIÁVEIS DO SETOR HABITACIONAL EM PORTO ALEGRE E RMPA – 2015. Discriminação População residente – POA** Taxa de crescimento anual da população de POA 2000/2010 (%)**** Número de domicílios particulares permanentes – POA*

A situação da moradia na Capital gaúcha, atualizando para o ano de 2015, registrou a existência de 537.098 domicílios particulares permanentes, dos quais 90.173, ou seja, 16,79% são de domicílios alugados. Estima-se que 213.950 moradores residam em domicílios alugados (14,49%) com média de 2,37 moradores por domicílio, conforme o Censo 2010. Aproximadamente, 13,79% da população de Porto Alegre residem em aglomerados subnormais, o que seria em torno de 203.706 moradores, distribuídos em 59.138 domicílios. Por esse critério, em 2015, a média dos moradores residentes em aglomerados subnormais seria de 3,44 por domicílio, sendo superior à média de 2,75 moradores por domicílio, verificada na cidade formal, segundo o Censo 2010. Segundo o IBGE, estima-se que a população residente em 2015 na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) era de 4.179.197 moradores (dados extraídos da estimativa da população para 2015). O quadro a seguir, expõe a situação atualizada do setor habitacional em Porto Alegre e Região Metropolitana, em 2015.

20 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

2015 1.476.867 0,35 537.098

Nº de domicílios alugados − POA*

90.173

Nº de moradores em domicílios alugados – POA*

213.950

Nº de moradores por domicílios – POA*** Nº de moradores por domicílios alugados – POA***

2,75 2,37

Moradores em aglomerados subnormais – POA*

203.706

Déficit habitacional aparente (projetado) – POA*

59.138

População residente RMPA** Taxa de crescimento da RMPA 2000/2010 (%)****

4.179.197 0,79

Fonte: IBGE (Estimativa da população em 2015 e Censo 2000/2010); | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Projeções com base na estimativa da população em 2015 – IBGE. | **Fonte: IBGE (Estimativa da população em 1° de julho de 2015). | ***Fonte: IBGE / Censo 2010. | ****Fonte: IBGE / Censos 2000 e 2010. Obs.: Definição de Aglomerado Subnormal: cada conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e densa.

Em decorrência da crise político-econômica que assola o Brasil, para o próximo ano, um dos maiores programas habitacionais de grande impacto social e orçamentário, o Minha Casa Minha Vida, deverá sofrer novos ajustes de acordo com o cenário econômico do País. A adequação à disponibilidade orçamentária indica que poderão ocorrer investimentos de menores proporções durante esse período de flutuação.


BERGAMOTA

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 21


7

MERCADO IMOBILIÁRIO

7.1. LOCAÇÃO DE IMÓVEIS EM PORTO ALEGRE 7.1.1. Ofertas Nossas pesquisas são feitas por amostragem, as quais, nos últimos 12 meses (Jan./2015 a Dez./2015), registraram estoque médio de 9.421 unidades ofertadas para locação, considerando todos os tipos de imóveis. Quando comparada ao período anterior (2014), a amostra total de imóveis disponíveis em 2015 foi superior em 16,84%. Nos últimos 12 meses, o mês que apresentou maior quantidade amostral para locação em Porto Alegre foi Dez./2015, com 10.747 unidades. Na análise detalhada das variações mensais do período (Jan./2015 a Dez./2015), as maiores positivas ocorreram em Nov./2015 com 3,98% e em Set./2015 com 3,71%. As variações negativas aconteceram em Março e Maio/2015 com -1,96% e -0,53%, respectivamente. Comparando a média mensal dos estoques dos imóveis para fins residenciais de Jan./2015 a Dez./2015, com a média dos estoques de imóveis de Jan./2014 a Dez./2014, verificou-se um aumento de 15,45%. O comparativo em períodos iguais dos anos 2014 e 2013 apresentou aumento de 16,32%. No mês de Dez./2015, segundo dados amostrais, estavam disponíveis para locação, em Porto Alegre, 5.373 imóveis residenciais. As ofertas para fins comerciais registraram aumento de 19,22%, comparando-se os estoques médios de Jan./2015 a Dez./2015, com o ano anterior (Jan./2014 a Dez./2014). Observa-se que, em igual período de 2014 e

22 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

2013 (janeiro a dezembro), ocorreu acréscimo, em média, de 20,34%. No mês de Dez./2015, segundo dados amostrais, estavam disponíveis para locação em Porto Alegre, 4.952 imóveis comerciais.

QUADRO Nº 8 − EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE IMÓVEIS OFERTADOS PARA LOCAÇÃO, POR TIPO, EM PORTO ALEGRE – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015. TIPOS

RESIDENCIAL

Meses

N.º

Var.%

N.º

COMERCIAL Var.%

N.º

OUTROS TIPOS Var.%

N.º

TOTAL Var.%

Jan./15

4.361

2,23

3.985

2,28

381

4,67

8.727

2,36

Fev./15

4.327

-0,78

4.290

7,65

348

-8,66

8.965

2,73

Mar./15

4.207

-2,77

4.251

-0,91

331

-4,89

8.789

-1,96

Abr./15

4.294

2,07

4.288

0,87

340

2,72

8.922

1,51

Maio/15

4.467

4,03

4.014

-6,39

394

15,88

8.875

-0,53

Jun./15

4.546

1,77

4.173

3,96

398

1,02

9.117

2,73

Jul./15

4.684

3,04

4.286

2,71

335

-15,83

9.305

2,06

Ago./15

4.762

1,67

4.290

0,09

355

5,97

9.407

1,10

Set./15

4.889

2,67

4.475

4,31

392

10,42

9.756

3,71

Out./15

5.043

3,15

4.604

2,88

377

-3,83

10.024

2,75

Nov./15

5.404

7,16

4.604

0,00

415

10,08

10.423

3,98

Dez./15

5.373

-0,57

4.952

7,56

422

1,69

10.747

3,11

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Obs.: Residenciais: Apartamentos, casas, coberturas, mobiliados e semimobiliados; Comerciais: Salas/Conjuntos, casa para comércio, lojas, prédios, pavilhões/depósitos; Outros tipos: Garagens/boxes, terrenos, peças, chácara/sítios, outros.


MAPA 1 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO TOTAL DE OFERTAS DE IMÓVEIS PARA LOCAÇÃO EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.

GRÁFICO Nº 7 − EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE IMÓVEIS OFERTADOS PARA LOCAÇÃO, POR TIPO, EM PORTO ALEGRE – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015. 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000

RESIDENCIAL

15

15

z./

De

15

v./

t./

Ou

No

15 t./

5

COMERCIAL

Se

15

5

/1 o.

Ag

l./

Ju

15

/1

n.

Ju

5

15

o/

ai

M

r./

./1

ar

Ab

M

5 /1

v./

n.

Fe

Ja

15

0

OUTROS TIPOS

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

O geoprocessamento, conforme o mapa, mostra a distribuição espacial por bairro, das unidades ofertadas para aluguel, em Porto Alegre, no mês de Dez./2015. A faixa de maior concentração de ofertas encontra-se nos seguintes bairros: Centro Histórico, Petrópolis, Menino Deus, Sarandi, Floresta, Moinhos de Vento, Passo D’Areia, Partenon, Rio Branco, Tristeza, Auxiliadora, Cidade Baixa, Santana, Cristal, São Geraldo e Higienópolis, representando 58,85% da distribuição em Porto Alegre.

Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 23


ARROZ

QUADRO Nº 9 − VARIAÇÃO PERCENTUAL MÉDIA DE CADA ANO (JANEIRO A DEZEMBRO) EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR DO NÚMERO DE IMÓVEIS OFERTADOS PARA LOCAÇÃO, POR TIPOS, EM PORTO ALEGRE − 2011 A 2015.

Mês

%

Mês

%

Mês

%

Mês

%

Mês

%

VARIAÇÃO % DA MÉDIA ANUAL

Dez./10

30,79

Dez./11

39,19

Dez./12

13,89

Dez./13

10,02

Dez./14

11,87

Jan./11

35,71

Jan./12

26,73

Jan./13

18,96

Jan./14

15,61

Jan./15

11,50

QUADRO Nº 10 − EVOLUÇÃO % DA VELOCIDADE DE LOCAÇÕES EM PORTO ALEGRE – DEZ./10 A NOV./15.

TIPOS

2011

2012

2013

2014

2015

Residencial

-9,37

28,69

21,99

16,32

15,45

Fev./11

42,58

Fev./12

30,78

Fev./13

19,37

Fev./14

16,02

Fev./15

14,69

38,34

Mar./12

27,49

Mar./13

20,11

Mar./14

13,01

Mar./15

14,76

Comercial

1,98

22,43

15,56

20,34

19,22

Mar./11

Outros Tipos

-20,38

-9,42

23,24

24,18

8,17

Abr./11

33,25

Abr./12

23,70

Abr./13

19,52

Abr./14

11,26

Abr./15

12,60

Total

-5,18

23,73

19,09

18,43

16,84

Maio/11

34,16

Maio/12

23,50

Maio/13

16,08

Maio/14

12,54

Maio/15

12,18

Jun./11

37,57

Jun./12

19,12

Jun./13

15,22

Jun./14

10,40

Jun./15

11,72

Jul./11

30,70

Jul./12

23,65

Jul./13

18,03

Jul./14

11,92

Jul./15

13,09

Ago./11

30,09

Ago./12

22,53

Ago./13

16,79

Ago./14

12,96

Ago./15

13,23

Set./11

28,57

Set./12

17,19

Set./13

14,77

Set./14

11,52

Set./15

8,98

Out./11

21,83

Out./12

16,70

Out./13

16,11

Out./14

12,29

Out./15

10,89

Nov./11

21,61

Nov./12

18,21

Nov./13

12,50

Nov./14

13,29

Nov./15

10,57

Média

32,10

Média

24,07

Média

16,78

Média

12,57

Média

12,17

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Observando o quadro, nota-se que embora o aumento amostral de 2015 em relação a 2014 tenha sido percentualmente elevado (16,84%), ainda ficou aquém do aumento apurado para essa mesma comparação (ano versus ano anterior) em 2014, 2013 e 2012. A maior variação de estoque nos últimos doze meses (Jan./2015 a Dez./2015) ocorreu nos imóveis “comerciais” com 19,22%, percentual pouco inferior ao apresentado no ano anterior (20,34%). No que tange os residenciais, o aumento de 15,45% encontrado em 2015, também ficou abaixo do percentual apresentado em 2014 com relação a 2013, que era de 16,32%.

24 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.


IEPE (Índice de Preço ao Consumidor/UFRGS) variaram 10,54% e 12,58%, respectivamente. O quadro, a seguir, mostra a evolução percentual acumulada dos preços médios de alguns tipos de imóveis e a variação média mensal acumulada dos residenciais e comerciais, comparada com variáveis econômicas. QUADRO Nº 11 − EVOLUÇÃO DO PREÇO MÉDIO POR M², EM PORTO ALEGRE, DOS IMÓVEIS PARA LOCAÇÃO E DAS VARIÁVEIS ECONÔMICAS – JANEIRO A DEZEMBRO EM 2011/2012/2013/2014/2015. GRÁFICO Nº 8 – EVOLUÇÃO DO PERCENTUAL (%) DA VELOCIDADE DE LOCAÇÕES EM PORTO ALEGRE – DEZ./10 A NOV./15.

PREÇOS MÉDIOS ALUGUÉIS/ VARIÁVEIS

2011

2012

2013

2014

2015

Aluguéis Residenciais – Acumulado 12 meses (preço m²)

21,13

7,30

11,88

3,23

6,06

Apartamentos: JK

11,89

4,99

27,18

0,11

1,63

1 Dormitório

22,13

4,87

11,60

5,10

7,07

2 Dormitórios

19,09

12,18

11,76

1,47

7,42

Casas: 2 Dormitórios

6,82

7,18

17,68

16,55

4,58

3 Dormitórios

26,67

6,03

7,10

12,64

1,36

Salas/Conjuntos

48,46

15,08

5,15

19,57

-1,86

Lojas

25,15

20,62

6,11

11,58

-0,82

IGP-M/FGV

5,10

7,82

5,51

3,69

10,54

IPC/IEPE

6,63

6,98

8,56

6,91

12,58

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Fonte: DEE SECOVI/RS - AGADEMI; FGV; IEPE/UFRGS. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Analisando a série, nota-se tendência decrescente da velocidade de locações. Aumento no estoque ofertado e/ou a retração da economia do país e do mercado de trabalho, podem justificar o fenômeno.

Embora em 2015 os preços médios por m², dos aluguéis residenciais ofertados, tenham sido superiores ao acumulado de 2014, percebe-se que o percentual em 12 meses (6,06%) não acompanhou integralmente a inflação, ficando aquém do IGP-M/FGV, por exemplo, que é considerado o principal índice utilizado no reajuste de aluguéis (10,54%).

7.1.2. Preços médios por m² Em 2015, viu-se um mercado de locações comedido, pressionado principalmente pelo aumento de ofertas, diminuição do ritmo da economia, elevação do desemprego e pela queda na ocupação. Os últimos 12 meses (Jan./2015 a Dez./2015) registraram um aumento de 2,63% no preço médio do imóvel e de 6,06% no preço por m². No mesmo período, os indicadores IGP-M/FGV (Índice Geral de Preços-Mercado) e IPC/

Preços médios por m² dos imóveis residenciais nos bairros de Porto Alegre em Dez./2015 Em Dez./2015, os bairros de Porto Alegre que tiveram maior preço de metro quadrado para locação de residenciais foram: Três Figueiras, Bela Vista, Mont’Serrat, Moinhos de Vento e Boa Vista. Segue abaixo, a lista completa de bairros que devido a amostragem, puderam ser analisados.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 25


QUADRO Nº 12 – COMPARATIVO: LOCAÇÃO POR M2 (IMÓVEIS RESIDENCIAIS) PARA OS MESES DE DEZ./15 E DEZ./14 - RANKING PELO PREÇO DO M2.

Bairro

Dez./14

Dez./15

Dez./14

Dez./15

Residencial

Residencial

Residencial

Residencial

Média m2

(R$)

Quantidade amostral

39,45

22

44,23

30,77

100

Quantidade amostral

Média m2

Três Figueiras

20

Bela Vista

80

Bairro

Média m2

(R$)

Quantidade amostral

20,63

32

19,81

19,28

26

19,53

Quantidade amostral

Média m2

Ipanema

18

29,78

Jardim Carvalho

25

(R$)

(R$)

Mont’Serrat

59

25,57

59

27,63

Azenha

29

18,43

42

19,46

Moinhos de Vento

79

27,96

76

26,13

Sarandi

77

16,57

93

19,34

Boa Vista

47

23,78

68

26,04

Cristal

51

18,62

67

19,26

Auxiliadora

43

20,90

58

25,91

Floresta

43

18,69

52

19,10

Passo D’Areia

100

22,77

164

25,65

Jardim Lindóia

23

18,96

23

18,54

Petrópolis

211

24,32

247

24,95

Camaquã

28

19,20

39

18,49

Higienópolis

56

25,18

77

24,61

Cristo Redentor

80

18,84

70

18,48

Santana

55

21,92

117

24,31

Santa Tereza

23

19,03

23

18,47

Rio Branco

80

23,31

109

24,08

Vila Ipiranga

71

18,10

100

18,42

Cidade Baixa

74

22,81

104

23,63

Jardim Itu-Sabará

50

16,75

113

18,39

Bom Fim

23

25,21

30

23,30

São Sebastião

12

17,10

18

18,33

Menino Deus

81

22,41

168

23,19

Santo Antônio

18

19,21

23

18,15

Jardim do Salso

13

21,16

27

22,47

Cavalhada

31

18,48

49

17,76

Jardim Botânico

30

22,87

67

22,44

Bom Jesus

11

19,08

13

17,63

Praia de Belas

11

26,44

15

21,93

Teresópolis

29

19,16

33

17,58

Centro Histórico

199

21,75

285

21,84

Glória

13

16,08

18

17,55

Independência

48

25,34

43

21,55

Vila Assunção

14

20,93

23

16,80

Chácara das Pedras

26

22,42

48

21,51

Humaitá

23

15,98

32

16,22

Santa Cecília

15

19,78

14

21,37

Protásio Alves

35

16,02

70

15,93

Partenon

76

20,97

124

21,19

Rubem Berta

14

13,25

32

15,38

Tristeza

29

21,27

91

21,12

Vila Jardim

24

18,43

22

15,38

São João

37

20,78

34

20,75

Nonoai

11

16,70

10

14,86

São Geraldo

12

12,17

25

20,61

Vila Nova

18

14,53

21

13,59

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

26 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


7.1.3. Acumulado do preço por m² dos imóveis residenciais em Porto Alegre nos últimos 5 anos Nos preços médios por m² dos últimos 60 meses (Jan./2011 a Dez./2015), os imóveis residenciais para locação tiveram uma variação acumulada de 59,22%, enquanto a inflação do período pelo IGP-M/FGV, considerado o principal índice no reajustamento de aluguéis, foi de 37,03%.

GRÁFICO Nº 9 – ACUMULADO (VALORIZAÇÃO) EM SESSENTA MESES (5 ANOS), DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS POR METRO QUADRADO (R$/M²), DOS IMÓVEIS RESIDENCIAIS OFERTADOS PARA LOCAÇÃO EM PORTO ALEGRE COMPARADO COM O IGP-M (FGV) DO PERÍODO.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI e FGV. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

7.1.4. Aluguéis – Comparativos dos preços de oferta com preços contratados Os tipos de imóveis residenciais, com maior frequência de oferta, são os apartamentos de um e dois dormitórios. Por essa razão, foram selecionados para efeito de comparação dos valores dos aluguéis contratados e ofertados. O período analisado foi de Jan./2014 a Nov./2015, com objetivo de avaliar o comportamento evolutivo de ofertas e contratos do segmento residencial.

QUADRO Nº 13 − COMPARATIVO DOS PREÇOS MÉDIOS DE OFERTA E DE ALUGUÉIS CONTRATADOS DE APARTAMENTOS 1 DORMITÓRIO, EM PORTO ALEGRE – JAN./14 A NOV./15. Aluguéis (R$) Oferta (estoque)

Contratados

Aluguéis contratados/ ofertados (%)

Jan./14

776,88

786,01

1,18

Fev./14

775,25

815,10

5,14

Mar./14

825,69

807,27

-2,23

Abr./14

829,76

795,49

-4,13

Maio/14

855,14

770,28

-9,92

Jun./14

841,70

778,69

-7,49

Jul./14

823,36

776,00

-5,75

Ago./14

835,25

761,15

-8,87

Período

Set./14

847,22

852,95

0,68

Out./14

848,46

790,21

-6,87

Nov./14

856,02

846,20

-1,15

Dez./14

861,10

915,76

6,35

Jan./15

852,51

834,44

-2,12

Fev./15

859,39

915,38

6,52

Mar./15

869,25

918,01

5,61

Abr./15

861,12

855,73

-0,63

Maio/15

852,24

853,15

0,11

Jun./15

842,18

860,83

2,21

Jul./15

866,90

824,33

-4,91

Ago./15

896,08

874,04

-2,46

Set./15

898,12

870,58

-3,07

Out./15

908,20

886,02

-2,44

Nov./15

869,82

869,76

-0,01

Média Dez./14-Nov./15

869,74

873,17

0,39

Var.(%) Nov./15-Nov./14

1,61%

2,78%

-

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 27


QUADRO Nº 14 − COMPARATIVO DOS PREÇOS MÉDIOS DE OFERTA E DE ALUGUÉIS CONTRATADOS DE APARTAMENTOS 2 DORMITÓRIOS, EM PORTO ALEGRE – JAN./14 A NOV./15. Período A média referente aos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015) dos aluguéis ofertados para apartamentos de 1 dormitório foi de R$ 869,74 e a média dos contratos novos alugados no mesmo período foi de R$ 873,17. Os preços médios dos últimos 12 meses dos aluguéis, contratados para apartamento de 1 dormitório, foram 0,39% superiores aos ofertados no mesmo período. Essa mínima diferença, por ser positiva, pode ser atribuída ao descompasso entre as fases de oferta e fechamento da locação.

GRÁFICO Nº 10 − COMPARATIVO DOS PREÇOS MÉDIOS CONTRATADOS E OFERTADOS, DE APARTAMENTOS DE 1 DORMITÓRIO, EM PORTO ALEGRE – JAN./14 A NOV./15.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Aluguéis contratados/ ofertados (%)

Oferta (estoque)

Contratados

Jan./14

1.246,64

1.159,16

-7,02

Fev./14

1.241,56

1.090,19

-12,19

Mar./14

1.223,37

1.144,41

-6,45

Abr./14

1.250,56

1.232,40

-1,45

Maio/14

1.255,01

1.185,43

-5,54

Jun./14

1.280,17

1.110,74

-13,23

Jul./14

1.264,41

1.138,05

-9,99

Ago./14

1.266,61

1.188,21

-6,19

Set./14

1.251,40

1.216,47

-2,79

Out./14

1.235,86

1.179,94

-4,52

Nov./14

1.245,43

1.056,00

-15,21

Dez./14

1.262,53

1.138,33

-9,84

Jan./15

1.278,38

1.184,32

-7,36

Fev./15

1.267,90

1.317,93

3,95

Mar./15

1.267,07

1.234,04

-2,61

Abr./15

1.288,29

1.127,86

-12,45

Maio/15

1.299,71

1.272,55

-2,09

Jun./15

1.273,37

1.262,63

-0,84

Jul./15

1.300,61

1.118,33

-14,01

Ago./15

1.303,13

1.130,58

-13,24

Set./15

1.284,08

1.188,10

-7,47

Out./15

1.294,14

1.243,17

-3,94

Nov./15

1.278,68

1.140,96

-10,77

Média Dez./14-Nov./15

1.283,16

1.196,57

-6,75

Var.(%) Nov./15-Nov./14

2,67%

8,05%

-

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

28 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Aluguéis (R$)


Nos apartamentos de 2 dormitórios, a média de 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015) dos aluguéis contratados foi 6,75% inferior a média dos ofertados no período. Os preços médios dos últimos 12 meses para aluguéis ofertados foram de R$ 1.283,16 e dos aluguéis contratados, de R$ 1.196,57. Os preços dos apartamentos alugados (contratos novos) de 1 e 2 dormitório(s) no mês de Nov./2015 oscilaram em 2,78% e 8,05%, respectivamente, quando comparados com o mesmo mês do ano anterior. Já o IGP-M/FGV, nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), atingiu o percentual de 10,69%.

GRÁFICO Nº 11 − COMPARATIVO DOS PREÇOS MÉDIOS CONTRATADOS E OFERTADOS, DE APARTAMENTOS DE 2 DORMITÓRIOS, EM PORTO ALEGRE – JAN./14 A NOV./15.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

7.1.5. Inadimplência de aluguéis Considera-se inadimplência o não pagamento do aluguel a partir de um dia após o seu vencimento.

ano a partir de 2010, a inadimplência de aluguéis apresentou flutuação. O período de Dez./2010 a Nov./2011 apresentou menor inadimplência (3,71%) se comparado ao mesmo período do ano anterior (4,24%). No entanto, em 2012, houve novamente suba, chegando a 4,27% (Dez./2011 a Nov./2012) e, em 2013, aumentou ainda mais, atingindo o percentual médio de inadimplência de 4,41% (Dez./2012 a Nov./2013). Já de Dez./2013 a Nov./2014, houve uma leve redução ficando em 4,25%. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), a inadimplência tornou a cair chegando a 3,31%.

GRÁFICO Nº 12 − EVOLUÇÃO % DO ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA NOS ALUGUÉIS − COM E SEM AÇÃO JUDICIAL DE DESPEJO EM PORTO ALEGRE − 2010 A 2015.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Analisando de forma mais detalhada, mensalmente, verifica-se que os índices de inadimplências, de Ago./2015 a Nov./2015, foram mais elevados que os apresentados nos mesmos meses do ano anterior. Esse comportamento poder estar associado à instabilidade políticoeconômico, que se acentuou no segundo semestre de 2015.

No mercado de locações, incluindo imóveis residenciais, comerciais e outros e, considerando o período de dezembro a novembro, de cada

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 29


GRÁFICO Nº 13 − EVOLUÇÃO % DO ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA NOS ALUGUÉIS – AGOSTO A NOVEMBRO DE 2014 E DE 2015.

GRÁFICO Nº 14 − EVOLUÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS NOVOS EM PORTO ALEGRE NOS ÚLTIMOS 12 MESES – NOV./14 A OUT./15.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Fonte: SINDUSCON-RS. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Os inquilinos com processos em ação de despejo representaram, em média, 0,67%, e aqueles sem ação, 2,64% no período Dez./2014 a Nov./2015.

7.2.2. Comparativo da velocidade de vendas de imóveis novos – 2009 a 2015

Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), o índice mais elevado foi, em Nov./2015, com 3,63%, e o menor foi, em Jan./2015, com 2,77%.

A análise da comercialização de imóveis novos, em Porto Alegre, é apresentada a seguir com base nos dados da velocidade de vendas e estoques, apurados e divulgados na pesquisa mensal do SINDUSCON-RS.

7.2. COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS EM PORTO ALEGRE

Nos últimos 12 meses (Nov./2014 a Out./2015), conforme os dados do SINDUSCON-RS, foram comercializados 4.374 imóveis em Porto Alegre. O mês de Dez./2014 foi onde ocorreu as maiores vendas, com 683 unidades, sendo “salas/ conjuntos” o tipo mais comercializado no mês, com 344 unidades (50,37%).

A velocidade de venda dos imóveis novos, no período de Nov./2014 a Out./2015, foi de 10,11% e apresentou um aumento de 2,01 pontos percentuais se comparada aos 12 meses imediatamente anteriores (Nov./2013 a Out./2014), quando foi de 8,10%. Acredita-se que uma redução considerável no estoque, ou seja, no volume de ofertas de imóveis novos disponíveis, tenha contribuído para o aumento da velocidade média de venda no último período.

Com 2.819 unidades, os apartamentos de 2 e 3 dormitórios representaram 64,45% do total vendido nos últimos 12 meses.

O quadro a seguir mostra a velocidade de venda de imóveis novos, mês a mês, em Porto Alegre, de Nov./2009 a Out./2015.

7.2.1. Comercialização de imóveis novos em Porto Alegre

Na categoria “comerciais”, foram vendidas nos últimos 12 meses (Nov./2014 a Out./2015) 925 salas/conjuntos. Desse total, 49,62% foram comercializadas entre os meses de julho a outubro.

30 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


QUADRO Nº 15 − EVOLUÇÃO % DA VELOCIDADE DE VENDA DE IMÓVEIS NOVOS EM PORTO ALEGRE − NOV./09 A OUT./15. Meses

%

Meses

%

Meses

%

Meses

%

Meses

%

Meses

%

Nov./09

21,63

Nov./10

10,34

Nov./11

8,13

Nov./12

8,42

Nov./13

4,89

Nov./14

6,81

Dez./09

17,45

Dez./10

19,18

Dez./11

8,69

Dez./12

5,35

Dez./13

8,06

Dez./14

16,00

Jan./10

11,77

Jan./11

7,36

Jan./12

5,51

Jan./13

3,91

Jan./14

5,68

Jan./15

5,29

Fev./10

15,96

Fev./11

9,45

Fev./12

4,29

Fev./13

6,09

Fev./14

16,11

Fev./15

4,10

Mar./10

12,53

Mar./11

9,31

Mar./12

8,44

Mar./13

14,04

Mar./14

6,71

Mar./15

17,11

Abr./10

12,78

Abr./11

8,42

Abr./12

11,71

Abr./13

11,05

Abr./14

12,75

Abr./15

10,36

Maio/10

18,72

Maio/11

9,98

Maio/12

12,57*

Maio/13

7,77

Maio/14

7,02

Maio/15

8,17

Jun./10

13,70

Jun./11

8,23

Jun./12

10,66*

Jun./13

9,74

Jun./14

6,45

Jun./15

7,71

Jul./10

11,63

Jul./11

8,19

Jul./12

6,30

Jul./13

5,47

Jul./14

6,44

Jul./15

17,16

Ago./10

11,81

Ago./11

7,68

Ago./12

4,78

Ago./13

12,74

Ago./14

9,66

Ago./15

7,19

Set./10

10,33

Set./11

16,3

Set./12

4,73

Set./13

6,85

Set./14

6,88

Set./15

14,55

Out./10

9,16

Out./11

8,08

Out./12

8,24

Out./13

7,42

Out./14

6,49

Out./15

6,86

Média

13,96

Média

10,21

Média

7,84

Média

8,24

Média

8,10

Média

10,11

*Dado alterado por parte do informante. Fonte: SINDUSCON-RS. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

GRÁFICO Nº 15 – VELOCIDADE DE VENDA DE IMÓVEIS NOVOS EM PORTO ALEGRE – NOV./09 A OUT./15 – (%).

Fonte: SINDUSCON-RS. Nota: Velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

7.2.3. Ofertas de imóveis usados em Porto Alegre Percebe-se que o Brasil vem apresentando, nos últimos anos, mudanças significativas de cenário em alguns segmentos econômicos. Nesse período, no mercado de imóveis, por exemplo, um motivo em especial chama a atenção: o elevado aumento no número de imóveis em oferta. Dentre os produtos executados e analisados pelo Departamento de Economia e Estatística, está a pesquisa sobre as ofertas e os preços de imóveis usados para comercialização em Porto Alegre. Esse estudo objetiva a realização de um levantamento sistemático e a identificação de possíveis características desse mercado e/ou de suas repercussões econômicas.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 31


As análises seguem a técnica da amostragem e estão disponíveis por tipo de imóvel, finalidade, preços médios e bairros de Porto Alegre. Os dados expostos nos quadros a seguir referem-se às ofertas para comercialização de imóveis usados, no período de Jan./2015 a Dez./2015.

GRÁFICO Nº 16 − OFERTAS PARA COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS USADOS EM PORTO ALEGRE – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015.

QUADRO Nº 16 – OFERTAS PARA COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS USADOS EM PORTO ALEGRE – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015. TIPOS

RESIDENCIAL

COMERCIAL

OUTROS FINS

TOTAL

Jan./15

8.787

722

988

10.497

Fev./15

8.698

693

986

10.377

Mar./15

8.571

733

998

10.302

Abr./15

8.487

732

969

10.188

Maio/15

9.238

835

1.098

11.171

Jun./15

9.350

824

1.137

11.311

Jul./15

9.470

846

1.115

11.431

Ago./15

9.637

854

1.153

11.644

Set./15

9.869

875

1.164

11.908

Out./15

9.943

892

1.188

12.023

Nov./15

10.161

887

1.187

12.235

Dez./15

10.317

929

1.242

12.488

Média 12 meses

9.377

819

1.102

11.298

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

32 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

No período de Jan./2015 a Dez./2015, a média 12 meses foi de 11.298 unidades ofertadas, apresentando crescimento de 19,71% em relação à média do período imediatamente anterior (Jan./2014 a Dez./2014), quando foi de 9.438 ofertas. O mês que apresentou o maior número de ofertas foi o mês de Dez./2015, com 12.488 unidades, e o mês de menor oferta foi Abr./2015, com 10.188 unidades. O resultado configura uma expansão considerável no estoque e também, no contexto da dinâmica do mercado de imóveis usados.


QUADRO Nº 17 – OFERTAS PARA COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS USADOS EM PORTO ALEGRE, MÊS A MÊS – JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015. TIPOS

Jan./15

Fev./15

Mar./15

Abr./15

Maio/15

Jun./15

Jul./15

Ago./15

Set./15

Out./15

Nov./15

Dez./15

RESIDENCIAIS

8.787

8.698

8.571

8.487

9.238

9.350

9.470

9.637

9.869

9.943

10.161

10.317

Jk

143

133

134

128

127

122

145

161

158

160

154

162

Apartamento 1 dormitório

996

953

949

938

988

982

976

994

1.000

987

1.034

1.037

Apartamento 2 dormitórios

2.473

2.496

2.406

2.353

2.572

2.640

2.624

2.684

2.727

2.738

2.801

2.831

Apartamento 3 dormitórios

1.686

1.680

1.637

1.643

1.743

1.759

1.799

1.822

1.887

1.914

1.973

1.989

Apartamento 4 dormitórios

83

86

93

88

87

76

79

83

90

90

99

96

Apartamento 5 dormitórios

3

4

5

5

5

6

6

6

10

9

8

8

Casa 1 dormitório

22

17

17

20

22

22

23

20

22

26

23

24

Casa 2 dormitórios

355

344

341

341

369

390

394

392

399

407

427

426

Casa 3 dormitórios

1.171

1.184

1.191

1.215

1.351

1.372

1.391

1.413

1.444

1.446

1.447

1.464

Casa 4 dormitórios

482

487

489

474

537

549

549

546

560

578

585

603

Casa 5 dormitórios

118

124

117

111

131

128

129

129

133

128

126

131

Cobertura 1 dormitório

37

35

39

35

41

46

49

47

46

41

39

40

Cobertura 2 dormitórios

157

152

144

144

155

167

174

173

185

191

196

199

Cobertura 3 dormitórios

239

216

225

215

232

227

235

246

264

268

259

268

Cobertura 4 dormitórios

42

30

39

35

38

35

36

39

38

39

41

40

Cobertura 5 dormitórios

4

6

6

7

4

5

4

4

5

4

4

5

Mobiliados

287

276

277

274

311

308

331

323

325

341

342

369

Semimobiliados

489

475

462

461

525

516

526

555

576

576

603

625

COMERCIAIS

722

693

733

732

835

824

846

854

875

892

887

929

Casa para comércio

41

33

34

40

38

36

45

41

43

48

45

42

Loja

84

84

94

92

107

111

111

111

130

125

123

135

Sala/Conjunto

418

406

418

407

486

467

475

481

487

494

493

524

Sala mobiliada

7

10

8

9

11

11

15

15

13

20

15

14

Pavilhão/Depósito

49

45

49

60

60

62

59

64

60

57

57

58

Prédio

123

115

130

124

133

137

141

142

142

148

154

156

OUTROS TIPOS

988

986

998

969

1.098

1.137

1.115

1.153

1.164

1.188

1.187

1.242

Garagem/Box

36

32

34

36

43

43

33

38

31

54

57

68

Chácara/Sítio

36

32

35

32

39

33

31

31

35

31

29

30

Terreno

811

819

829

818

911

942

936

954

952

971

972

1.013

Flat

12

13

13

11

12

12

11

14

19

17

18

17

Outros

93

90

87

72

93

107

104

116

127

115

111

114

TOTAL

10.497

10.377

10.302

10.188

11.171

11.311

11.431

11.644

11.908

12.023

12.235

12.488

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 33


Analisando as ofertas de imóveis residenciais, constatouse que esses representaram, em Dez./2015, cerca de 82,62% do total, destacando-se os apartamentos de 2 dormitórios, que chegaram a 22,67% do segmento. Seguem-se os de 3 dormitórios com 15,93%.

MAPA 2 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO TOTAL DE OFERTAS DE IMÓVEIS USADOS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.

Os imóveis comerciais, com participação de 7,44% do total em 2015 (dezembro), se mantiveram em um patamar considerado estável em relação a 2014, onde havia sido de 6,84%. Nessa categoria, o destaque pela participação pertence às salas/conjuntos, com 56,40% do segmento.

GRÁFICO Nº 17 − PARTICIPAÇÃO NAS OFERTAS DE IMÓVEIS USADOS PARA VENDA, EM PORTO ALEGRE, EM DEZ./15.

7,44%

9,95%

Residenciais 82,62%

Comerciais Outros

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

O mapa, a seguir, visualiza a distribuição espacial dos imóveis disponíveis para venda, segundo os bairros da cidade. Constata-se que apenas em dez bairros (Centro Histórico, Petrópolis, Menino Deus, Sarandi, Cristal, Passo D’ Areia, Tristeza, Jardim Itu-Sabará, Protásio Alves e Partenon) encontram-se 39,42% das ofertas. Esses bairros, segundo a amostra, têm pouco mais de um terço das ofertas disponíveis para comercialização de imóveis usados da cidade de Porto Alegre. A maioria dos demais bairros forma um conjunto rarefeito de locais com reduzida oferta de imóveis usados.

34 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEM.


Os quadros a seguir informam os preços de ofertas para comercialização de imóveis usados.

QUADRO Nº 18 – CONTINUAÇÃO Tipos

QUADRO Nº 18 – OFERTAS DE IMÓVEIS USADOS PARA VENDA, EM PORTO ALEGRE, SEGUNDO OS TIPOS E PREÇOS MÉDIOS MENSAIS – DEZ./15. Tipos

N.º Ofertas Total

Transfer. **

Preço (R$) * Mínimo

Máximo

Médio

JK

162

117.000,00

180.000,00

145.462,81

Ap. 01 Dormitório

1.037

129.000,00

269.000,00

186.041,27

Ap. 02 Dormitórios

2.831

154.000,00

438.000,00

268.037,22

1

Ap. 03 Dormitórios

1.989

209.000,00

902.000,00

469.376,71

Ap. 04 Dormitórios

96

230.000,00

1.750.000,00

766.379,49

Ap. 05 Dormitórios

8

***

***

***

Casa 01 Dormitório

24

110.000,00

480.000,00

238.611,11

Casa 02 Dormitórios

426

145.000,00

600.000,00

324.131,99

Casa 03 Dormitórios

1.464

260.000,00

1.190.000,00

614.023,53

Casa 04 Dormitórios

603

370.000,00

1.700.000,00

908.024,26

Casa 05 Dormitórios

131

200.000,00

2.200.000,00

943.267,52

Cobertura 01 Dormitório

40

265.000,00

580.000,00

380.872,73

Cobertura 02 Dormitórios

199

329.000,00

800.000,00

520.349,66

Cobertura 03 Dormitórios

268

440.000,00

1.590.000,00

885.260,38

Cobertura 04 Dormitórios

40

550.000,00

1.885.000,00

1.152.703,70

Cobertura 05 Dormitórios

5

***

***

***

Mobiliados

369

125.000,00

1.200.000,00

458.652,23

Semimobiliados

625

135.000,00

975.000,00

435.445,40

Casa para Comércio

42

585.000,00

1.600.000,00

1.078.419,35

Loja

135

55.000,00

1.800.000,00

522.261,91

Sala/Conjunto

524

29.000,00

640.000,00

242.979,84

Sala mobiliada

14

***

***

***

Pavilhão/Depósito

58

495.000,00

2.130.000,00

1.098.372,09

Prédio

156

220.000,00

4.500.000,00

1.674.978,72

Garagem/Box

68

35.000,00

56.000,00

45.586,96

175.000,00

1.100.000,00

507.857,14

39.000,00

3.240.000,00

817.531,32

Chácara/Sítio

30

Terrenos ****

1.013

1

1

N.º Ofertas Total

Transfer. **

Mínimo 335.000,00

450.000,00

407.384,62

150.000,00

1.500.000,00

662.966,84

Flat

17

Tipo Indefinido

114

1

12.488

4

TOTAL

Preço (R$) * Máximo

Médio

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. (*) Não incluem transferências. (**) Incluídas no total de ofertas. (***) Amostra reduzida e/ou grande dispersão nos preços. (****) Não incluem loteamentos.

Considerando-se os preços em geral, observou-se evolução percentual diferenciada entre os diversos tipos de imóveis em oferta para venda. Conforme o comparativo entre os preços, de Dez./2014 e Dez./2015, nos imóveis residenciais, o preço médio do metro quadrado (m²) dos apartamentos de 2 dormitórios por área privativa registrou alta de 4,20%; os de 3 dormitórios subiram 4,50%; e as casas de 4 dormitórios variaram 10,17%. Nos imóveis comerciais, comparando-se Dez./2014 e Dez./2015, as salas/ conjuntos tiveram retração de 3,63% no valor do m² por área privativa.

GRÁFICO Nº 18 − PREÇO MÉDIO DO M² DAS OFERTAS DE IMÓVEIS USADOS PARA VENDA, EM PORTO ALEGRE, EM DEZ./14 E DEZ./15 E SUA RESPECTIVA VARIAÇÃO (%).

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 35


QUADRO Nº 19 – OFERTAS PARA VENDA DE IMÓVEIS USADOS, R$/M² POR ÁREA PRIVATIVA, EM PORTO ALEGRE, MÊS A MÊS – DEZ./14 A DEZ./15. *Valor médio em R$/m² TIPOS

Dez./14

Jan./15

Fev./15

Mar./15

Abr./15

Maio/15

Jun./15

Jul./15

Ago./15

Set./15

Out./15

Nov./15

Dez./15

Apto 1 dorm.

4.257,55

4.274,00

4.394,94

4.387,16

4.447,25

4.424,13

4.405,73

4.423,90

4.394,92

4.404,12

4.413,49

4.438,77

4.412,50

Apto 2 dorm.

4.074,34

4.086,94

4.122,50

4.127,91

4.156,41

4.186,15

4.212,98

4.241,91

4.239,80

4.258,52

4.246,00

4.248,35

4.245,48

Apto 3 dorm.

4.599,82

4.651,06

4.663,80

4.665,31

4.759,97

4.716,93

4.720,54

4.798,55

4.802,36

4.796,40

4.774,79

4.800,95

4.806,76

Casa 3 dorm.

3.514,55

3.523,39

3.563,11

3.576,52

3.594,77

3.586,63

3.646,22

3.645,10

3.662,80

3.650,66

3.643,54

3.679,77

3.666,88

Casa 4 dorm.

3.328,54

3.374,11

3.485,41

3.509,90

3.558,09

3.583,46

3.602,03

3.577,23

3.595,15

3.616,01

3.596,99

3.666,31

3.666,91

Cobert. 3 dorm.

4.402,03

4.242,75

4.205,31

4.311,66

4.304,52

4.348,09

4.358,91

4.400,26

4.311,19

4.431,28

4.422,74

4.439,31

4.506,59

Loja

4.454,82

4.629,69

4.244,79

4.118,60

5.373,31

4.969,76

5.176,93

5.184,47

5.037,59

4.692,55

4.835,00

5.110,28

5.396,88

Sala/Conjunto

5.460,47

5.174,93

5.412,41

5.327,57

5.287,37

5.361,77

5.265,75

5.246,29

5.153,82

5.230,50

5.282,83

5.181,88

5.262,09

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Somente os tipos com amostragem representativa.

Rentabilidade dos imóveis Para o cálculo da rentabilidade, os tipos escolhidos foram os apartamentos de 01, 02 e 03 dormitórios. A escolha deveu-se a eles apresentarem padrões de construção e preço de oferta mais homogêneos, possibilitando assim, uma maior consistência ao índice. A rentabilidade imobiliária mede o quanto o aluguel rende em relação ao preço de mercado do imóvel. GRÁFICO Nº 19 − COMPARATIVO ENTRE A AMOSTRAGEM DE OFERTAS PARA LOCAÇÃO E VENDA DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS POR ÁREA PRIVATIVA – RENTABILIDADE IMOBILIÁRIA – JAN./15 A DEZ./15.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

36 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


MACELA

Analisando o quadro ao lado, verifica-se que a maior média mensal na relação entre o preço de oferta de locações e de vendas, ocorreu no tipo apartamento de 2 dormitórios, com 0,49%. Nos doze meses para o tipo, o acumulado foi de 6,06%. O Índice de Rentabilidade de um investimento serve como ferramenta para se determinar sua viabilidade, além de facilitar a comparação com outros investimentos em outros mercados. Análise do m² pela área total Os imóveis residenciais usados (representados por JK e apartamentos de 01, 02 e 03 dormitórios) ofertados para venda no mês de Dez./2015, no cálculo feito por área total, atingiram uma variação média de -0,13% no valor do metro quadrado (m²). O total acumulado nos últimos doze meses foi de

5,94%, enquanto, o INCC-M/FGV (Índice Nacional de Custo da ConstruçãoMercado), no mesmo período, variou 7,22%. Dados provenientes das pesquisas do SECOVI/RS demonstram que o preço médio dos imóveis residenciais, por área total para comercialização de usados, aumentou 57,04% no período de Jan./2011 a Dez./2015 (cinco anos), enquanto o INCC-M/FGV, segundo seus números índices, variou 42,66%. Os preços médios por metro quadrado dos residenciais usados variaram 73,11% no mesmo período. Média de preço do m² para comercialização de imóveis residenciais por bairro Em Dez./2015, os bairros que tiveram maior preço do m² para comercialização de imóveis residenciais foram: Moinhos de Vento, Boa Vista, Bela Vista, Praia de Belas e Mont’Serrat.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 37


QUADRO Nº 20 – COMPARATIVO: COMERCIALIZAÇÃO POR M2 (IMÓVEIS RESIDENCIAIS) PARA OS MESES DE DEZ./14 E DEZ./15 RANKING PELO PREÇO DO M2.

Bairro

Dez./14

Dez./15

Dez./14

Dez./15

Residencial

Residencial

Residencial

Residencial

Quantidade amostral

Média m²(R$)

Quantidade amostral

Bairro

Média m²(R$)

Quantidade amostral

Média m²(R$)

Quantidade amostral

Média m²(R$)

Moinhos de Vento

74

4.257,19

100

4.715,01

Floresta

117

3.179,75

150

3.336,55

Boa Vista

51

4.451,42

86

4.648,38

Tristeza

175

3.181,06

228

3.316,39

Bela Vista

102

4.214,52

141

4.571,68

Agronomia

16

3.315,68

31

3.263,93

Praia de Belas

34

4.080,05

40

4.426,36

Partenon

172

3.227,13

206

3.262,24

Mont’Serrat

76

4.413,56

84

4.336,96

Santo Antônio

44

3.108,74

63

3.225,94

Independência

47

3.952,12

59

4.224,95

Vila Assunção

32

3.106,08

45

3.145,18

Três Figueiras

18

4.012,43

37

4.202,39

São Sebastião

52

2.905,66

77

3.125,33

Auxiliadora

94

4.044,63

113

4.180,54

São Geraldo

39

3.036,62

39

3.123,56

Cidade Baixa

111

3.891,45

174

4.128,61

Glória

38

2.753,49

45

3.049,10

Menino Deus

310

3.976,60

382

4.069,89

Bom Jesus

32

2.558,91

29

3.041,21

Jardim Botânico

99

3.708,84

111

3.952,21

Jardim Isabel

13

2.572,18

10

3.010,13

Petrópolis

352

3.746,68

500

3.938,52

Sarandi

202

2.873,68

290

2.944,97

Passo D’Areia

168

3.594,67

268

3.928,75

Camaquã

51

3.003,49

69

2.930,88

Rio Branco

162

3.818,59

198

3.925,25

Jardim do Salso

47

2.654,88

69

2.902,06

Jardim Lindóia

74

3.697,73

93

3.880,28

Cavalhada

113

2.897,79

164

2.900,99

Bom Fim

87

3.618,84

122

3.862,13

Santa Tereza

43

2.777,12

67

2.900,38

Santana

142

3.642,16

181

3.775,40

Jardim Carvalho

26

2.979,49

43

2.880,44

Higienópolis

114

3.686,52

136

3.775,03

Humaitá

52

2.857,55

80

2.845,57

Centro Histórico

355

3.646,26

435

3.739,30

Navegantes

18

2.583,18

17

2.815,11

Chácara das Pedras

46

3.563,20

70

3.738,93

Medianeira

36

2.881,25

76

2.811,37

Azenha

56

3.440,86

67

3.615,89

Espírito Santo

23

2.402,18

32

2.762,76

Farroupilha

24

3.504,31

43

3.591,79

Protásio Alves

93

2.499,97

223

2.742,41

Vila Ipiranga

116

3.313,64

168

3.572,32

Vila Jardim

26

2.851,67

40

2.696,89

Cristo Redentor

115

3.351,28

151

3.511,81

Vila Nova

57

2.732,15

113

2.694,82

São João

62

3.198,27

111

3.461,36

Nonoai

65

2.548,11

92

2.661,00

Jardim Itu-Sabará

170

3.075,44

231

3.366,95

Teresópolis

70

2.866,12

93

2.610,39

Cristal

196

3.168,42

272

3.362,64

Ipanema

100

2.810,44

110

2.538,55

Santa Cecília

31

3.477,51

32

3.360,74

Hípica

22

2.487,11

78

2.450,17

38 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


QUADRO Nº 20 – CONTINUAÇÃO

Bairro

Dez./14

Dez./15

Residencial

Residencial

Quantidade amostral

Média m²(R$)

Quantidade amostral

Média m²(R$)

Rubem Berta

127

2.222,90

145

2.328,81

Aberta dos Morros

76

2.633,19

111

2.295,14

Passo das Pedras

13

2.368,11

31

2.097,29

Guarujá

28

2.425,68

43

2.082,05

Restinga

22

2.264,54

24

1.980,36

Belém Novo

18

2.115,19

39

1.931,70

São José

10

2.853,50

17

1.883,89

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Nota: Os demais bairros não tiveram dados suficientes estatisticamente para o cálculo da média nos dois períodos. Obs: Para os residenciais consideram-se: apartamentos, casas, coberturas, mobiliados e semimobiliados.

Na análise anual (Jan. a Nov.), o total arrecadado pelo pagamento das guias do ITBI em 2015 foi de R$ 220.389.264,53, enquanto, no mesmo período de 2014, o montante arrecadado havia sido R$ 225.086.564,31. Assim, os onze meses de 2015 registraram um decréscimo de 2,09% em relação ao mesmo período de 2014. O valor médio de cada guia, nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), foi de R$ 6.608,49. Nos 12 meses imediatamente anteriores (Dez./2013 a Nov./2014), esse valor havia sido de R$ 6.432,89. Assim, o valor médio atual calculado é 2,73% maior que o encontrado no período anterior.

GRÁFICO Nº 20 – EVOLUÇÃO TOTAL ANUAL DA ARRECADAÇÃO NOMINAL DO ITBI DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, DE DEZ./10 A NOV./15. R$ 300.000.000,00 R$ 250.000.000,00

7.2.4. Arrecadação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre – Valores e Guias de Arrecadação

R$ 200.000.000,00 R$ 150.000.000,00 R$ 100.000.000,00 R$ 50.000.000,00 R$ -

O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é um tributo que incide diretamente sobre os negócios imobiliários de competência municipal. Constitui-se em uma importante variável para o acompanhamento da comercialização de imóveis e, por esse motivo, é monitorado, mensalmente, pelo SECOVI/RS e pela AGADEMI, por meio do Departamento de Pesquisas, com informações obtidas na Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Porto Alegre (SMF-PMPA). Analisando o desempenho da arrecadação nominal mensal para o período de 12 meses fechados em Nov./2015, verifica-se que foram arrecadados R$ 242.928.096,58, determinando um decréscimo de 0,71% na comparação com o mesmo período do ano anterior (Dez./2013 a Nov./2014), quando foram arrecadados R$ 244.668.388,31.

1

z./

De

1

./1

ov

N 0a

1

z./

De

2

./1

ov

N 1a

1

z./

De

3

./1

ov

N 2a

1

z./

De

4

./1

ov

N 3a

1

z./

De

5

./1

ov

N 4a

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Na análise referente às quantidades de guias do imposto, os últimos doze meses (Dez./2014 a Nov./2015) totalizaram 36.760 guias. No período anterior (Dez./2013 a Nov./2014), esse total havia sido de 38.034 guias. Essas 1.274 guias a menos no período recente representaram um decréscimo de 3,35%. No ano, acumulou-se, para 2015 (Jan. a Nov.), um total de 33.458 guias. Essa quantidade foi inferior, ao mesmo período de 2014, em 4,31%.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 39


O comportamento da quantidade de guias, nos últimos 60 meses (Dez./2010 a Nov./2015) agrupado de doze em doze meses, pode ser observado no gráfico a seguir. Nele, nota-se uma clara redução para as quantidades nos últimos dois períodos.

GRÁFICO Nº 21 – EVOLUÇÃO DO TOTAL ANUAL DO NÚMERO DE GUIAS DO ITBI DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DE DEZ./10 A NOV./15.

40000 39000 38000 37000 36000 35000

11

10

z./

De

12

11

z./

De

o aN

13

12

z./

De

o aN

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

40 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

14

v./

v./

v./

v./

o aN

13

z./

De

o aN

15

v./

14

z./

De

o aN


MAÇÃ

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 41


PEDRAS PRECIOSAS

8

42 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE


8.1. ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS A administração de condomínios tem destacada relevância nas atividades acompanhadas pelo SECOVI/RS – AGADEMI. Em Dez./2015, os registros nas entidades eram de 25.693 condomínios, sendo 13.944 em Porto Alegre e 11.749 no interior, abrangendo os 411 municípios de jurisdição do SECOVI/RS. Na cidade de Porto Alegre, especula-se que 13.944 condomínios possuam 394.348 economias. Essas seriam ocupadas por aproximadamente 1.084.345 pessoas, ou seja, 73,42% da população da Capital. Dos 25.693 condomínios da jurisdição do SECOVI/RS − AGADEMI, 16.323 são administrados por empresas do setor, representando 63,53%. Em Porto Alegre, dos 13.944 condomínios, 72,81% são administrados por empresas do setor, ou seja, 10.152 condomínios. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), na atividade de Condomínios Prediais em Porto Alegre, eram 13.410 assalariados com carteira assinada até Nov./2015. Já para o Rio Grande do Sul, no mesmo período, eram 22.877 empregados e, para o Brasil, eram 568.693 assalariados. 8.2. DESPESAS DOS CONDOMÍNIOS O condomínio tem administração organizada com base no orçamento e, normalmente, em um estatuto onde se estabelecem as regras de convivência, observância das leis e o bom relacionamento entre os condôminos. A partir de amostras de demonstrativos de despesas de condomínios da cidade de Porto Alegre, o Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/ RS - AGADEMI analisou um conjunto de informações distribuídas em 11 rubricas. Os resultados são apresentados na forma de índices e percentuais colaborando, principalmente, com síndicos e administradores, quanto ao gerenciamento dos recursos utilizados ao longo do mês. Avaliando a estrutura dos gastos no mês de Nov./2015, observa-se que os percentuais de participação de cada rubrica, no total de despesas, foram semelhantes à média dos doze meses fechados no mesmo período (Nov./2015).

Destaca-se a rubrica “Pessoal” que apresentou os maiores gastos, 26,82% nos 12 meses e 26,62% no mês de Nov./2015. A rubrica “Obras” teve participação média de 18,35% nos últimos 12 meses e em Nov./2015 representou 19,33% das despesas.

QUADRO Nº 21 – MÉDIA DE PARTICIPAÇÃO ACUMULADA (%) 12 MESES E PARTICIPAÇÃO (%) NOV./15, POR RUBRICA, NAS DESPESAS DOS CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE. Rubricas 1.Pessoal

Média % de participação 12 meses*

Participação Nov./2015

26,82

26,62

2.Gás/Combustíveis

2,73

3,22

3.Água

10,21

10,09

4.Luz

3,80

4,20

5.Limpeza/Higiene

1,39

1,29

6.Elevadores

3,81

3,55

7.Seguros

0,80

0,87

8. Conservação

5,08

5,27

9. Obras

18,35

19,33

10. Diversos

14,21

13,23

11. Segurança

12,80

12,33

100,00

100,00

TOTAL DE DESPESAS Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. * 12 meses: Dez./14 a Nov./15.

Observando a variação total de despesas, verifica-se que, nos doze meses (Dez./2014 a Nov./2015), acumulou 12,26%, sendo o principal destaque positivo no mês de Dez./2014, com 5,67%, seguido dos meses de Jun./2015 e Jan./2015, com 4,07% e 3,47%, respectivamente. A maior variação negativa ocorreu no mês de Mar./2015, com -4,27%. Analisando somente 2015, observa-se um acumulado de 6,23%. Acredita-se que o elevado índice de inflação contribuiu para uma variação positiva maior para o ano nas despesas condominiais, quando comparada com o mesmo período do ano passado (1,25%).

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 43


A apuração das variações das despesas de condomínios, a fim de não ter efeitos sazonais, é calculada através de média móvel. QUADRO Nº 22 – VARIAÇÃO MENSAL (%) TOTAL DE DESPESAS, DEZ./14 A NOV./15, EM PORTO ALEGRE. Meses

Variação Mensal (%)

Dez./14

5,67

Jan./15

3,47

Fev./15

-0,98

Mar./15

-4,27

Abr./15

-0,35

Maio/15

3,00

Jun./15

4,07

Para o ano de 2015, observou-se que os percentuais de inadimplência apresentaram flutuação entre os meses. A média do primeiro semestre (Dez./2014 a Maio/2015) foi 11,94% e a do segundo semestre (Jun./2015 a Nov./2015), 12,33%. No período analisado, o mês de maior índice de inadimplência foi Set./2015 com 13,08% e o menor, Abr./2015 com 11,29%. Na pesquisa, os condomínios são organizados conforme o período de inadimplência. O quadro abaixo apresenta os percentuais de atraso pesquisados em três intervalos de tempo, referentes aos períodos 2014/2015.

QUADRO Nº 23 – PERCENTUAL (%) DE INADIMPLÊNCIA NOS CONDOMÍNIOS POR PERÍODO DE ATRASO EM PORTO ALEGRE – NOV./2014/2015. Período de atraso

2014* (%)

2015* (%)

5,54

4,72

1,85

1,65

Jul./15

0,32

Até 29 dias

Ago./15

0,39

De 30 a 60 dias

Set./15

-0,58

Mais de 60 dias

5,32

5,76

Out./15

-0,75

TOTAL

12,71

12,13

Nov./15

2,05

% 12 Meses Dez./14 a Nov./15

12,26

% 2015 (Jan.-Nov.)

6,23

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Na análise individual por rubrica, nos últimos 12 meses fechados em Nov./2015, o destaque foi para a rubrica Luz, que cresceu segundo a pesquisa 59,76%. Esse resultado é condizente com o Ata nº 195 do Comitê de Política Monetária (COPOM), datada de Nov./2015 onde, para esse ano, projeta-se variação para a Luz em 52,3%. Segundo o Comitê, as projeções se baseiam em modelos de determinação endógena de preços administrados, que consideram, entre outras variáveis, componentes sazonais, inflação de preços livres e inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP). 8.3. INADIMPLÊNCIA DE PAGAMENTOS NAS QUOTAS CONDOMINIAIS 8.3.1. Inadimplência – Evolução em 2015 A pesquisa mensal do SECOVI/RS, por amostragem representativa, sobre atrasos nos pagamentos das quotas condominiais, realizada no período de Dez./2014 a Nov./2015, apresentou média de inadimplência total de 12,13%.

44 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. * Média ponderada por tipo de imóvel.

Comparando os períodos para o mês de novembro, percebe-se que houve um aumento na inadimplência para aqueles que se encontram na categoria de “mais de 60 dias” em relação ao período anterior, de 0,44 ponto percentual. Já o quadro a seguir apresenta os percentuais, segundo a situação do condômino, para os períodos Nov./2014/2015.

QUADRO Nº 24 – PERCENTUAL (%) DE ATRASO NO PAGAMENTO DAS TAXAS CONDOMINIAIS EM PORTO ALEGRE – NOV./2014/2015. Situação do condômino Com ação judicial

2014* (%)

2015* (%)

0,37

0,40

Sem ação judicial

12,34

11,73

TOTAL

12,71

12,13

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. * Média ponderada por tipo de imóvel.


Os resultados, em 2015, mostraram que 0,40% dos atrasos possuíam ações judiciais de cobrança, verificando-se um aumento em relação ao ano anterior. 8.4. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE: 2015 Considerando a relevância do tema condomínios, o SECOVI/RS e a

AGADEMI prosseguiram com a técnica de geoprocessamento para conhecer a distribuição geográfica dos condomínios. Dos 13.944 condomínios de Porto Alegre, 9.544 (68,45%) são do tipo residencial, 552 (3,96%) são do tipo comercial, 897 (6,43%) são condomínios mistos e 2.951 (21,16%) não tiveram seu tipo informado. A seguir o quadro e os mapas, por bairro, referentes a Dez./2015.

QUADRO Nº 25 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15. Bairros

Nº. Condomínios Nº. Condomínios Nº. Condomínios (Residencial) (Comercial) (Mistos)

Nº. Condomínios (Total)*

Bairros

Nº. Condomínios Nº. Condomínios Nº. Condomínios (Residencial) (Comercial) (Mistos)

Nº. Condomínios (Total)*

Petrópolis

1.013

60

36

1.444

Jardim Itu-Sabará

112

0

7

199

Centro Histórico

705

113

134

1.067

Vila Ipiranga

124

0

12

190

Rio Branco

574

42

41

804

Santo Antônio

130

0

17

178

Menino Deus

577

22

39

781

Protásio Alves

127

2

6

167

Santana

469

8

42

614

Cristal

113

5

5

159

Auxiliadora

287

30

14

443

Rubem Berta

97

2

7

154

Cidade Baixa

313

14

56

429

Sarandi

91

8

16

154

Floresta

260

39

54

418

Boa Vista

94

8

4

152

Mont’Serrat

287

6

6

409

São Sebastião

117

0

1

135

Passo D’areia

235

16

24

383

Jardim Lindoia

75

1

2

128

São João

248

13

31

374

Medianeira

91

1

10

124

Bela Vista

239

2

4

366

Cavalhada

69

4

10

119

Partenon

248

4

23

361

Santa Tereza

65

1

4

95

Moinhos de Vento

240

36

8

338

Chácara das Pedras

51

2

4

94

Bom Fim

267

10

13

321

Teresópolis

54

4

9

90

Azenha

207

12

48

311

Navegantes

46

9

18

86

Jardim Botânico

200

5

7

283

Camaquã

58

2

1

83

Higienópolis

207

6

3

282

Bom Jesus

57

2

6

80

Cristo Redentor

177

8

22

263

Praia de Belas

58

4

3

79

Independência

186

8

16

235

Ipanema

38

1

3

68

São Geraldo

123

10

56

233

Jardim do Salso

59

0

0

66

Tristeza

106

5

9

208

Restinga

51

1

2

66

Santa Cecília

158

4

17

205

Nonoai

38

4

6

64

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 45


QUADRO Nº 25 – CONTINUAÇÃO Bairros

Nº. Condomínios Nº. Condomínios Nº. Condomínios (Residencial) (Comercial) (Mistos)

Nº. Condomínios (Total)*

Bairros

Nº. Condomínios Nº. Condomínios Nº. Condomínios (Residencial) (Comercial) (Mistos)

Nº. Condomínios (Total)*

Três Figueiras

37

3

3

63

Pedra Redonda

5

0

0

9

Jardim São Pedro

39

1

7

59

Espírito Santo

3

2

0

8

Vila Jardim

34

2

6

52

Passo das Pedras

3

1

1

8

Glória

30

0

3

45

Chapéu do Sol

3

0

0

7

Santa Maria Goretti

30

2

6

42

Vila Conceição

2

0

0

7

Humaitá

25

0

4

41

Belém Novo

1

1

0

6

3

0

0

4

Vila Nova

25

0

1

41

Lomba do Pinheiro

Farroupilha

31

3

1

40

Belém Velho

1

0

1

3

Vila Assunção

20

0

0

30

Cascata

1

1

0

3

São José

20

0

2

29

Marcílio Dias

1

0

0

3

Aberta dos Morros

9

2

1

23

Farrapos

2

0

0

2

Jardim Carvalho

18

0

1

22

Anchieta

0

0

1

1

Cel. Aparício Borges

14

0

0

19

Arquipélago

1

0

0

1

Vila João Pessoa

13

0

0

19

Lami

1

0

0

1

Agronomia

6

0

1

14

Mário Quintana

0

0

0

1

Guarujá

9

0

1

14

Serraria

0

0

0

1

Hípica

5

0

1

12

Jardim Floresta

11

0

0

12

Total

9.544

552

897

13.944

Fonte: TI SECOVI/RS - AGADEMI. *O número de condomínios totais é superior à soma dos tipos, pois nem todos os condomínios tiveram seu tipo informado.

46 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


MAPA 3 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO TOTAL DE CONDOMÍNIOS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.

Examinando a distribuição geográfica do mapa do total dos condomínios em Porto Alegre, referentes à Dez./2015, constatase que, entre as faixas de distribuição, a maior concentração está na de 400 a 1.500 condomínios, sendo que 45,96% estão localizados nos bairros Petrópolis, Centro Histórico, Rio Branco, Menino Deus, Santana, Auxiliadora, Cidade Baixa, Floresta e Mont’Serrat. Classificando-se os condomínios quantitativamente, quanto à localização, por bairro, verifica-se que acima de 200, representam 75,82% (10.572). São eles: Petrópolis, Centro Histórico, Rio Branco, Menino Deus, Santana, Auxiliadora, Cidade Baixa, Floresta, Mont’Serrat, Passo D’Areia, São João, Bela Vista, Partenon, Moinhos de Vento, Bom Fim, Azenha, Jardim Botânico, Higienópolis, Cristo Redentor, Independência, São Geraldo, Tristeza e Santa Cecília.

Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 47


MAPA 4 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.

Dos 13.944 condomínios totais existentes em Porto Alegre, 9.544 são residenciais, representando 68,45%. Por apresentarem grande percentual dos condomínios totais, os condomínios residenciais possuem distribuição geográfica semelhante. Verifica-se forte concentração, 49,79%, na faixa entre 250 a 1.050, que estão localizados nos bairros Petrópolis, Centro Histórico, Menino Deus, Rio Branco, Santana, Cidade Baixa, Auxiliadora, Mont’Serrat, Bom Fim e Floresta.

Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

48 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


MAPA 5 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS COMERCIAIS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.

Porto Alegre tem 13.944 condomínios, 552 deles são sabidamente comerciais e representam 3,96%. Eles se distribuem, mais fortemente, no Centro Histórico, com 20,47%. Outros 41,49% espalham-se pelos bairros Petrópolis, Rio Branco, Floresta, Moinhos de Vento, Auxiliadora e Menino Deus. O percentual restante se dispersa por outros bairros.

Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 49


MAPA 6 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONDOMÍNIOS MISTOS EM PORTO ALEGRE – EM DEZ./15.

Dos 13.944 condomínios totais existentes em Porto Alegre, 897 são mistos, representando 6,43%. Nessa categoria, verificase forte concentração no bairro Centro Histórico, com 14,94% do total. Já 33,11% estão distribuídos entre os bairros: Cidade Baixa, São Geraldo, Floresta, Azenha, Santana e Rio Branco (faixa de 40 a 79) e outros 19,51%, distribuídos entre bairros da faixa de 20 a 39 condomínios, dos quais se destacam os bairros Menino Deus, Petrópolis, São João, Passo D’areia, Partenon e Cristo Redentor.

Fonte: TI e DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

50 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


EQUINOCULTURA

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 51


9

O MERCADO IMOBILIÁRIO NO CONTEXTO ECONÔMICO DO QUINQUÊNIO 2010/2015

O Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/RS – AGADEMI elabora, mensalmente, pesquisas sobre o mercado imobiliário de Porto Alegre. Essas análises são realizadas com o intuito de proporcionar maior conhecimento aos empresários do ramo sobre o comportamento de variáveis pertinentes ao segmento. Ainda, simultaneamente, acompanha e avalia diversos indicadores econômicos, além de realizar estudos envolvendo comparativos macroeconômicos em níveis nacionais e regionais, avaliações do comportamento do mercado e também possíveis reflexos do cenário econômico (internacional e nacional) sobre ele.

MILHO

52 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

No quinquênio, iniciando a análise pelo âmbito internacional, mais precisamente pelos Estados Unidos, nos últimos anos, pode-se notar uma surpreendente recuperação da economia americana, vinda de um cenário difícil depois da quebra do banco Lehman Brothers (2008), fato que foi agravado pela alta no índice de desemprego, para um cenário positivo, inclusive com boas projeções para o PIB do país e para a geração de empregos. O PIB americano, em 2014, registrou 2,4% de crescimento e, para 2015, já se prevê 2,6%, segundo o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) de Out./2015.


Da mesma forma, a Zona do Euro também vem se recuperando. Segundo o Banco Central Europeu (Dez./2015), em termos de médias anuais, o crescimento real do PIB, em 2015, deverá ter elevação substancial quando comparado com o resultado de 2014 (de 0,9% em 2014 para 1,5% em 2015). Outro país importante por sua economia é a China, que vem apresentando redução de crescimento econômico, com um avanço mais fraco de investimento. Os resultados do PIB chinês, que em sua história já ultrapassaram os dois dígitos, nos últimos anos vem sofrendo arrefecimento. Em 2014, o PIB chinês apresentou um crescimento de 7,3% frente a 7,7% de 2013 e, conforme o relatório do FMI, a expectativa é que seja um pouco menor em 2015 (6,8%). Embora muitos países devam ser prejudicados pela desaceleração chinesa, inclusive o Brasil, a Índia mostra-se menos exposta a influência do cenário vivenciado pelo país vizinho e a perspectiva para o próximo ano é de que sua economia se mantenha forte. Dessa maneira, há expectativa de que o PIB indiano deva aumentar acima das taxas de outras grandes economias do mercado emergente. Ainda, de acordo com o relatório do FMI, alguns países da América Latina e do Oriente Leste apresentaram piora do desempenho econômico, com um quadro recessivo em 2015. Pode-se citar, como exemplo, o Brasil. A economia brasileira, que já vinha demonstrando tendência de queda em 2014 (PIB de 0,1%), apresentou um cenário de maior dificuldade em 2015, com rebaixamento na “nota de crédito” do país (classificação de risco), perda do dinamismo nos setores industrial e de serviços, elevação da inflação e do desemprego. De um resultado excelente em 2010 (crescimento do PIB em 7,5%), atualmente, a previsão do FMI para o PIB brasileiro de 2015 é de -3,0% (relatório de outubro de 2015). Em virtude dessa queda de dinamismo na economia, houve restrições dos financiamentos e redução no poder de compra das famílias. O setor imobiliário também sentiu os reflexos dessa mudança na conjuntura econômica, fazendo com que o comportamento dos preços para venda sofresse interferências. A Capital Gaúcha acompanhou o comportamento nacional e o mercado imobiliário de Porto Alegre apresentou, em 2015, o menor resultado de lançamentos imobiliários dos últimos cinco anos. Conforme o SINDUSCON-RS, pelos seus Censos, o número de empreendimentos desenvolvidos na cidade, em 2010, foi de 342, passando para 354 em 2011, seguido de 333 em 2012 e de 361 em 2013. Em 2014 houve queda, registrando 351 empreendimentos e, em 2015 foi ainda menor, com 321.

GRÁFICO Nº 22 – NÚMERO DE EMPREENDIMENTOS EM PORTO ALEGRE DE 2010 A 2015.

Fonte: SINDUSCON-RS.

Mirando as vendas nos últimos 5 anos, na Capital gaúcha, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA) emitiu 193.604 guias de ITBI, representando a quantidade de transações feitas de Nov./2010 a Out./2015. No mesmo período, o SINDUSCON-RS levantou a venda de 23.356 imóveis novos. Portanto, considerando que está se trabalhando com médias, apesar de se saber que o imóvel novo vendido acaba sendo escriturado de 2 a 3 anos posteriormente a data da venda, obtêm-se as seguintes conclusões: • A média anual de guias emitidas, nos últimos 60 meses até Out./2015, foi de 38.721. A média mensal foi de 3.227 guias (Fonte: PMPA); • A arrecadação total do ITBI, nesse período, foi de R$ 1.116.928.680,05 (Fonte: PMPA); • A média anual, em reais, foi de R$ 223.385.736,01 e a mensal foi de R$ 18.615.478,00, sendo o valor médio da guia de R$ 5.769,14 (Fonte: PMPA); • Na quantidade de guias geradas no período (Nov./2010 até Out./2015), pode-se concluir que, aproximadamente, 12,06% foram de imóveis novos/ lançamentos (estimativa SECOVI/RS).

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 53


10

INADIMPLÊNCIA NO BIÊNIO 2014/2015

Em 2015, no município de Porto Alegre, houve redução do percentual médio de inadimplência de aluguéis (da média de 4,25% em 2014 para 3,31% em 2015) e de condomínios (da média de 14,92% em 2014 para 12,13% em 2015). As comparações citadas referem-se ao período de Dez./2014 a Nov./2015 versus o mesmo período do ano anterior, Dez./2013 a Nov./2014. Esses resultados corroboram com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada em Set./2015. Lá é citado que, diante da atual conjuntura econômica, os brasileiros estão priorizando o pagamento do plano de saúde e aluguel/quota condominial (serviços considerados essenciais) e postergando o pagamento de outras dívidas, como empréstimos e cartões de crédito, por exemplo. No mesmo período, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL Porto Alegre), a inadimplência no comércio da Capital aumentou, passando de, em média, 13,58% em 2014, para 14,12% em 2015. Esse comportamento também foi identificado pela SERASA EXPERIAN para o indicador de cheques sem fundo no Brasil, passando de 20,36%, em média no ano de 2014, para 22,10% em 2015. Com o aumento da inadimplência e a redução do poder de compra dos brasileiros, o comércio varejista em 2015 apresentou recuo de vendas em torno de 11,08%, quando comparado a 2014, sendo, em nove anos, o primeiro resultado negativo do indicador, segundo dados do IBGE e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS). Para a inadimplência do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a comparação com os demais resultados ficou impossibilitada, em função das informações mais atuais estarem ainda em período de apuração. Nos últimos 12 meses disponíveis (Out./2014 a Set./2015), a média da inadimplência do SFH foi 2,52%, enquanto no período anterior (Out./2013 a Set./2014) era de 2,13%.

54 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

PINHÃO


O quadro permite a análise detalhada, mês a mês, das variações de indicadores específicos do ramo imobiliário ou a ele relacionado, nos últimos 24 meses. QUADRO Nº 26 – EVOLUÇÃO DE VARIÁVEIS DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM PORTO ALEGRE, INADIMPLÊNCIA DO SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL E CHEQUE SEM FUNDO NO BRASIL – DEZ./13 A NOV./15. Taxa de Desemprego (POA)

Velocidade de Locações (POA)

Velocidade de Vendas Imóveis Novos (POA)

Inadimplência de Condomínios (POA)

Inadimplência de Aluguéis (POA)

Inadimplência do Comércio (POA)

Dez./13

6,1

10,02

8,06

12,83

4,65

Jan./14

5,7

15,61

5,68

14,71

4,84

Fev./14

5,6

16,02

16,11

15,10

Mar./14

6,0

13,01

6,71

Abr./14

6,1

11,26

12,75

Maio/14

6,2

12,54

7,02

Jun./14

5,7

10,40

6,45

Meses

ITBI (POA)1

Inadimplência do SFH (RS)

Cheques sem fundo2 (BR)

12,2

-1,87

2,60

19,09

12,2

17,98

2,59

21,09

5,07

12,5

-33,32

2,49

19,85

16,60

5,61

15,9

14,16

2,67

22,11

16,55

5,61

15,4

10,30

2,64

21,34

16,51

5,63

13,0

0,87

2,58

21,67

15,90

4,11

7,9

-10,75

2,45

19,21

Jul./14

5,7

11,92

6,44

15,80

3,47

14,0

24,13

2,44

22,36

Ago./14

5,9

12,96

9,66

14,84

3,07

12,7

-5,13

2,38

20,22

Set./14

6,0

11,52

6,88

14,65

2,98

13,4

17,18

2,34

18,36

Out./14

6,5

12,29

6,49

12,88

2,87

13,2

-5,78

2,32

19,66

Nov./14

6,3

13,29

6,81

12,71

3,11

14,3

3,55

2,20

19,31

Dez./14

6,1

11,87

16,00

12,71

2,89

13,8

-4,14

2,05

19,44

Jan./15

5,8

11,50

5,29

12,60

2,77

14,3

-8,61

2,06

20,63

Fev./15

5,7

14,69

4,10

12,14

3,26

12,6

-26,50

2,26

21,91

Mar./15

6,2

14,76

17,11

11,56

3,19

17,1

29,16

2,20

23,23

Abr./15

7,1

12,60

10,36

11,29

3,53

15,2

-2,42

2,16

22,56

Maio/15

7,8

12,18

8,17

11,35

3,43

14,1

13,60

2,20

22,94

Jun.15

8,5

11,72

7,71

11,62

3,40

13,6

-3,49

2,05

20,20

Jul./15

9,4

13,09

17,16

12,23

3,03

13,7

13,52

2,12

22,90

Ago./15

9,7

13,23

7,19

11,91

3,55

14,1

-14,64

2,11

21,11

Set./15

10,1

8,98

14,55

13,08

3,45

13,5

-2,51

2,12

22,12

Out./15

10,1

10,89

6,86

12,98

3,59

13,6

-0,67

*

22,01

Nov./15

10,2

10,57

*

12,13

3,63

13,8

2,02

*

26,11

Fonte: FEE, SECOVI/RS-AGADEMI, SERASA EXPERIAN, CDL/POA, Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA), BACEN, DEE SINDUSCON-RS. ¹Arrecadação. | ²Compensado por mil. Elaboraçao: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Dados em apuração.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 55


11

EMPREGO E DESEMPREGO

O nível de empregabilidade é um dos principais termômetros no que cerne o cenário econômico mundial. Para tanto, foram utilizados os dados sobre o emprego e o desemprego de dois dos principais órgãos produtores de informações e de estatísticas públicas (Fundação de Economia e Estatística - FEE e Ministério do Trabalho e Emprego), visando acompanhar e analisar o comportamento do mercado de trabalho no ano de 2015 (fechado no mês de novembro) em comparação com período anterior. 11.1. PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO – PED O Informe PED é uma publicação mensal divulgada pela Fundação de Economia e Estatística, órgão do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com informações e análises sobre o mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre, destacando-se o desemprego e o nível de ocupação de rendimentos. Foram analisados os períodos de Dez./2013 a Nov./2014 e Dez./2014 a Nov./2015. As informações permitiram avaliar que a taxa média de desemprego no primeiro período era de 5,98%, elevando-se para 8,06% nos últimos 12 meses. Ainda constata-se que a mais alta taxa de desemprego foi em Nov./2015, apresentando 10,2% e a mais baixa foi em Fev./2014, quando apresentou 5,6%.

QUADRO N° 27 – EVOLUÇÃO DO EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE – DEZ./13 A NOV./15. Meses

Número de Desempregados (*)

Taxa De Desemprego (%)

Dez./13

116

1.900

6,1

Jan./14

108

1.891

5,7

Fev./14

106

1.893

5,6

Mar./14

112

1.873

6,0

Abr./14

114

1.875

6,1

Maio/14

114

1.844

6,2

Jun./14

104

1.832

5,7

Jul./14

104

1.818

5,7

Ago./14

108

1.832

5,9

Set./14

110

1.839

6,0

Out./14

120

1.850

6,5

Nov./14

117

1.856

6,3

Média

111

1.859

5,98

Dez./14

113

1.845

6,1

Jan./15

106

1.836

5,8

Fev./15

106

1.852

5,7

Mar./15

115

1.851

6,2

Abr./15

134

1.894

7,1

Maio/15

148

1.896

7,8

Jun./15

163

1.912

8,5

Jul./15

179

1.904

9,4

Ago./15

184

1.897

9,7

Set./15

190

1.882

10,1

Out./15

188

1.866

10,1

Nov./15

189

1.849

10,2

Média

151

1.874

8,06

*Números absolutos - estimativa em 1.000 pessoas. Fonte: FEE. Elaboraçao: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

56 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

População Economicamente Ativa (*)


INDÚSTRIA METALÚRGICA

QUADRO Nº 28 – RELAÇÃO ENTRE PEA (POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA) E A ESTIMATIVA DE POPULAÇÃO DA RMPA (REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE) – DEZ./13 A NOV./15. Meses

População Economicamente Ativa*

PEA/RMPA

Dez./13

1.900

50%

Jan./14

1.891

49%

Fev./14

1.893

49%

Mar./14

1.873

49%

Abr./14

1.875

49%

Maio/14

1.844

48%

Jun./14

1.832

48%

Jul./14

1.818

47%

Ago./14

1.832

48%

Set./14

1.839

48%

Out./14

1.850

48%

Nov./14

1.856

48%

Dez./14

1.845

48%

Jan./15

1.836

48%

Fev./15

1.852

48%

Mar./15

1.851

48%

Abr./15

1.894

49%

Maio/15

1.896

50%

Jun./15

1.912

50%

Jul./15

1.904

50%

Ago./15

1.897

50%

Set./15

1.882

49%

Out./15

1.866

49%

Nov./15

1.849

48%

População RMPA 2015*

3.830

-

*População em Nov./2015- números absolutos - estimativa em 1.000 pessoas. Fonte: FEE. Elaboraçao: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 57


GRÁFICO Nº 23 – ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PEA (POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA) E A POPULAÇÃO ESTIMADA (NOV./15) PARA A RMPA – REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE – DEZ./13 A NOV./15.

55% 54% 53% 52% 51% 50% 49% 48% 47% 46% 45%

13 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 z./ an./ ev./ ar./ br./ aio/ un./ ul./ go./ et./ ut./ ov./ ez./ an./ ev./ ar./ br./ aio/ un./ ul./ go./ et./ ut./ ov./ e J A S O N J A S O N J D J F M A M J D J F M A M PEA/RMPA

Fonte: FEE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

11.2. CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS − CAGED No Brasil, uma das principais referências disponíveis sobre “postos de trabalho” é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse cadastro, criado pelo Governo Federal, determina que qualquer admissão ou desligamento de empregado sob o regime de CLT deve ser informado dentro dos prazos estabelecidos. Como base de cálculo para as informações que envolvem o estoque de empregados, a data de referência é 31/12/2013. A seguir seguem os resultados e análises gerais. Todas as atividades (dados gerais) Em Nov./2015, conforme o CAGED, houve uma redução de 130.629 empregos formais celetistas, determinando uma retração de 0,32% em

58 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

relação ao estoque de assalariados do mês anterior. Trata-se do pior saldo para o mês de novembro considerando a série analisada desde o ano 2004. A perda de postos de trabalho, em Nov./2015, foi oriunda da declaração de 1.179.079 admissões e de 1.309.708 desligamentos. Analisando, mais especificamente, o resultado em relação ao mesmo mês do ano anterior, para a quantidade de postos de trabalho, o cenário apresentava-se melhor ano passado, visto que, em Nov./2014, houve um crescimento de 8.381 empregos. No acumulado do ano de 2015 (janeiro a novembro), segundo dados do CAGED, o saldo de empregos ajustado foi negativo chegando a uma perda de 945.363 postos de trabalho, tendo uma variação de -2,29% em relação ao estoque do início do ano ajustado. Já nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), a redução atingiu 1.527.463 empregos formais, o que equivale a uma variação de -3,66% em relação ao estoque do mesmo mês um ano atrás ajustado.


Saldo (Admitidos - Demitidos)

GRÁFICO Nº 24 − EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO – BRASIL – NOV./13 A NOV./15.

400.000 300.000 200.000 100.000 0 -100.000 -200.000 -300.000 -400.000 -500.000 -600.000

260.823 123.785 47.486 -130.629

- 449.444 -555.508

3

./1

v No

4

./1

n Ja

M

4

4

/1

./1

ar

M

aio

4

./1

l Ju

4

./1

t Se

4

./1

v No

5

./1

n Ja

M

5

5

/1

./1

ar

aio

M

5

./1

l Ju

5

./1

t Se

5

./1

v No

Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

No Rio Grande do Sul, também no mês de Nov./2015, ocorreu uma redução de 2.467 postos de trabalho, determinando uma variação de -0,09% em relação ao estoque do mês anterior, segundo o CAGED. Essa redução do saldo de empregos foi determinada pela declaração de 85.688 admissões e 88.155 desligamentos. No acumulado do ano, ocorreu redução de 2,27% no nível de emprego, equivalente ao decréscimo de 60.915 postos de trabalho, considerando a série ajustada. Já nos últimos 12 meses fechados em Nov./2015, considerando também um ajuste na série, houve uma diminuição de 99.735 postos de trabalho, representando um decréscimo de 3,67%. Enquanto isso, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no mês de Nov./2015, ocorreu uma retração de 4.750 postos de trabalho, registrando redução de 0,41% em relação ao estoque do mês anterior. Essa queda foi ocasionada pela declaração de 38.370 admissões e 43.120 desligamentos.

Atividades Imobiliárias e Condomínios Avaliando também de forma mais específica o segmento imobiliário e de condomínios, apurou-se os respectivos resultados do nível de emprego em 3 níveis geográficos: Brasil, Rio Grande do Sul e Porto Alegre. No que concerne aos dados, que envolvem o segmento imobiliário, agrupou-se as atividades conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE): CNAE 68.102: Atividades Imobiliárias de Imóveis Próprios; CNAE 68.218: Intermediação na Compra, Venda e Aluguel de Imóveis; CNAE 68.226: Gestão e Administração da Propriedade Imobiliária. Já nas atividades que englobam os condomínios, o CNAE utilizado foi o 81.125, referente a Condomínios Prediais. A seguir apresenta-se os resultados e análises para os dois setores caracterizados.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 59


GRÁFICO Nº 25 − COMPARATIVO DA TAXA DE VARIAÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO ACUMULADA NOS ÚLTIMOS 12 MESES − DEZ./14 A NOV./15.

30,83% tinham entre 30 e 39 anos (faixa etária com maior percentual); 43,87% possuíam ensino médio completo; e apresentavam média salarial de R$ 1.136,92.

GRÁFICO Nº 26 − COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL, NO BRASIL - NOV./13 A NOV./15. 2.000

1.624

1.000

Saldo

1.690 1.111

1.049

885

769

550

650

523

806

0 -217

-461

-1.000

-196

-449

-702

-825

-903

-2.000 -2.297

-3.000

Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

No Brasil, em Nov./2015, ocorreu uma retração de 0,14% nos postos de trabalho das atividades imobiliárias. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), no segmento, ocorreu uma redução de 1,17% nos postos de trabalho, se comparado ao estoque do mesmo período do ano anterior. Já no acumulado do ano, a variação foi de 0,44% em relação ao estoque do início do ano. As admissões nas atividades imobiliárias, ocorridas de Jan./2015 a Nov./2015, caracterizaram-se por: 57,16% das pessoas eram do sexo masculino; 27,86% tinham entre 18 e 24 anos (faixa etária com maior percentual), seguida da faixa etária de 30 a 39 anos com 27,78%; 51,69% possuíam ensino médio completo; e apresentavam média salarial de R$ 1.307,01. Já nos condomínios, em Nov./2015, houve uma variação de 0,11% nos postos em relação ao estoque do mês anterior. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), houve um pequeno crescimento atingindo o nível de 0,37% na taxa de emprego, se comparado ao estoque do mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a variação foi de 0,30% em relação ao estoque do início do ano. As admissões nos condomínios, ocorridas de Jan./2015 a Nov./2015, tiveram a seguinte distribuição: 72,40% das pessoas eram do sexo masculino;

60 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

v./

13

No

/

n.

Ja

14

14

/

./

ar

M

14

aio

l./

14

Ju

M

Se

t./

14

14

v./

No

Atividades Imobiliárias

5

/1

n.

Ja

5

5

/1

./1

ar

M

aio

M

15

l./

Ju

15

t./

Se

15

v./

No

Condomínios

Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

No Rio Grande do Sul, em Nov./2015, houve aumento de 0,28% no nível de emprego para o segmento relacionado às atividades imobiliárias. Do mesmo modo, nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), ocorreu uma queda de 0,55% nos postos de trabalho, considerando o estoque em Nov./2014. Já no acumulado do ano, a variação foi de -0,14% em relação ao estoque do início do ano. Já analisando as admissões, nas atividades imobiliárias, de Jan./2015 a Nov./2015, verificou-se que: 58,41% das pessoas eram do sexo feminino; 30,75% dos empregados tinham entre 18 e 24 anos (faixa com maior percentual); 54,80% possuíam ensino médio completo; e, referente ao rendimento mensal, apresentavam média salarial de R$ 1.228,15. Nos condomínios, em Nov./2015, houve aumento de 0,03% em relação ao estoque de funcionários do mês anterior no Rio Grande do Sul. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), houve um decréscimo de 0,51% no nível de emprego, considerando o estoque em Nov./2014. No acumulado do ano, a variação foi de -0,64% em relação ao estoque do início do ano.


No período (Jan./2015 a Nov./2015), as admissões, nos condomínios, caracterizaram-se por: 53,46% das pessoas eram do sexo masculino; 28,42% tinham entre 30 e 39 anos e 24,49% tinham entre 40 e 49 anos; em torno de 40,41% possuíam ensino médio completo; e apresentavam média salarial de R$ 940,07.

GRÁFICO Nº 27 − COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL, NO RIO GRANDE DO SUL − NOV./13 A NOV./15.

Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

As admissões, nos condomínios, no período (Jan./2015 a Nov./2015) foram provenientes de: 56,48% das pessoas eram do sexo masculino; 28,62% tinham entre 30 e 39 anos, seguido das pessoas entre 40 e 49 anos com 25,65%; com relação ao grau de instrução, 37,92% possuíam ensino médio completo, enquanto 23,08% tinham apenas o ensino fundamental completo; e apresentavam média salarial de R$ 935,87.

GRÁFICO Nº 28 − COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL, EM PORTO ALEGRE - NOV./13 A NOV./15.

Fonte: CAGED. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

No segmento de atividades imobiliárias, em Porto Alegre, houve um aumento de 0,29% no mês de Nov./2015, com base no estoque anterior. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), ocorreu uma redução de 1,59% nos postos de trabalho considerando o estoque em Nov./2014. No acumulado do ano, a variação foi de -1,15% em relação ao estoque do início do ano. No período (Jan./2015 a Nov./2015), as admissões, nas atividades imobiliárias, foram de: 61,66% das pessoas eram do sexo feminino; 30,14% tinham entre 30 e 39 anos, enquanto 26,45% tinham entre 18 e 24 anos; 54,41% possuíam ensino médio completo; e apresentavam média salarial de R$ 1.373,58. No segmento de condomínios, em Porto Alegre, houve um aumento de 0,19% no mês de Nov./2015, com base no estoque anterior. Nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), ocorreu uma redução de 0,78% nos postos de trabalho considerando o estoque em Nov./2014. No acumulado do ano, a variação foi de -0,61% em relação ao estoque do início do ano.

INDÚSTRIA CALÇADISTA

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 61


12

ESTUDOS ESPECIAIS

O Departamento de Economia Estatística do Sistema SECOVI/RS (DEE) acompanha o segmento imobiliário e o faz, na maior parte das vezes, com a técnica de amostragem. Além do copioso detalhamento, que compõe o

presente Panorama, o DEE realiza estudos particulares sempre que fenômenos se destacam ao longo dos levantamentos e análises convencionais. Nosso leitor vai encontrar a seguir os que foram preparados para a corrente edição.

12.1. PERFIL DO SÍNDICO

ENQUETE PARA SÍNDICOS

PERFIL DOS PARTICIPANTES

A enquete para os síndicos foi realizada com o objetivo de conhecer o perfil do síndico, os seus respectivos interesses e as características dos condomínios. A aplicação do questionário ocorreu no 18º Encontro Gaúcho de Condomínios, realizado em Porto Alegre, e resultou em 224 respostas. IDADE

SEXO

ESTADO CIVIL

56,2% dos pesquisados têm mais de 50 anos.

A maioria dos participantes da pesquisa ( 54,5% ) são mulheres.

52,0% dos participantes são casados.

ESCOLARIDADE *

OCUPAÇÕES PRINCIPAIS *

* Múltipla escolha | 25,6% dos participantes têm nível superior completo.

* Múltipla escolha | Dos participantes da pesquisa, 21,9% são aposentados.

62 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


SOBRE O SÍNDICO CONDIÇÃO DO SÍNDICO

REMUNERADO

67,9% dos pesquisados são moradores.

62,8% dos síndicos pesquisados são remunerados.

ISENÇÃO DE QUOTA

SOBRE O CONDOMÍNIO ASSESSORIA

USO DE TECNOLOGIA EM CONDOMÍNIO *

EXPERIÊNCIA COMO SÍNDICO

90,3% possuem assessoria de empresa imobiliária. FALTA PROFISSIONAL *

* Múltipla escolha 68,0% utilizam sensores e 75,1% usam câmeras. PROBLEMAS NO CONDOMÍNIO *

62,4% dos síndicos pesquisados não possuem isenção de quota.

QUAIS SERVIÇOS VOCÊ CONHECE *

28,8% possuem até 02 anos e 32,1% de 03 a 05 anos de experiência. * Múltipla escolha A maioria, (57,9%) identificou como necessidade os pequenos reparos. * Múltipla escolha A maioria dos problemas (64,1%) é relacionado ao comportamento.

* Múltipla escolha | Dos participantes pesquisados, 69,8% conhecem o encontro de condomínio e 85,7% a revista Espaço Imóvel.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 63


12.2. ESTUDO SOBRE A RUBRICA ÁGUA NOS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS EM PORTO ALEGRE A água é um recurso de importância ecológica, pois mantém a vida em nosso planeta, além de ser essencial para o desenvolvimento econômico e social. O fantasma da escassez da água passou a ser, cada vez mais, presente e a rondar os governos, que tentam agilizar projetos para evitar um possível desabastecimento nas grandes cidades e áreas rurais, a exemplo da situação enfrentada, recentemente, pelo Estado de São Paulo e pela região nordeste do País. Dessa forma, em virtude desses períodos de seca vivenciados, que requerem medidas para gestão da água, essa questão nos fez pensar em um estudo que verificasse como se encontram os condomínios residenciais na Capital gaúcha a esse respeito, ou seja, compreender como tem se mostrado essa relação nos gastos dos condomínios. Assim, o Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/RSAGADEMI, utilizando-se da sua série de dados da pesquisa “Despesas de Condomínios em Porto Alegre”, realizou um estudo analisando o

comportamento da rubrica “água” nas despesas gerais dos condomínios residenciais porto-alegrenses. A pesquisa, acima citada, e utilizada como referência no estudo é realizada mensalmente. Os dados coletados são oriundos de uma amostra e avaliados conforme demonstrativo de despesas dos condomínios participantes da pesquisa. A seguir, apresentamos os dados referentes à representatividade da rubrica “água” na totalidade de despesas dos condomínios residenciais que compõem a amostra, bem como o volume investido nos últimos cinco anos e o comportamento de outras rubricas, no período, que também fazem uso da água. No que tange à participação da rubrica “água”, verifica-se que, no período de Jan./2010 a Nov./2015, a representatividade mensal dessa despesa nos condomínios residenciais oscilou entre 9,91% e 13,07%. Realizando uma comparação da participação da rubrica “água” no mês de Nov./2015 (resultado mais recente da série) em relação ao mesmo mês, em 1 e 5 anos atrás, nota-se que houve decrescimento.

GRÁFICO Nº 29 – PARTICIPAÇÃO MÉDIA MENSAL DA RUBRICA ÁGUA NO PERÍODO (EM MESES) − JAN./10 A NOV./15.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Nota: Dados amostrais.

64 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


GRÁFICO Nº 31 – DESPESA TOTAL (EM MIL REAIS) DA RUBRICA ÁGUA (EM ANOS)*. Essa redução de representatividade da rubrica foi de 0,51 ponto percentual em um ano, passando de 10,85% em Nov./2014 para 10,34% em Nov./2015. Quando se analisa os últimos 5 anos, comparação atual com Nov./2010, onde a participação era de 11,58%, a diferença atinge -1,24 ponto percentual.

GRÁFICO Nº 30 – PARTICIPAÇÃO MÉDIA ANUAL DA RUBRICA ÁGUA – PERÍODO DE 2009 A 2014*.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Dados amostrais.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. *Dados amostrais.

Analisando a participação média anual das despesas com água desde o ano de 2009 (participação nas despesas de 12,4%), percebemos que, de uma forma geral, houve uma progressiva redução. No início da série, entre os anos de 2009 e 2011, houve um decrescimento na participação média anual da rubrica. No ano de 2012, houve um pequeno aumento, após retomou o movimento de queda, chegando ao ano de 2014 com 10,7%, apresentando a menor representatividade da rubrica “água” no período analisado. Apresentamos a seguir no estudo, o total gasto (em mil R$) pelos condomínios residenciais participantes da pesquisa com a rubrica “água” no período de 2009 a 2014.

Conforme o gráfico acima, percebe-se que os gastos com a rubrica “água” apresentaram um crescimento no período analisado. Assim, considerando as informações amostrais disponíveis, no ano de 2009, foram aplicados R$ 745.170,04 em recurso hídrico. Já em 2014, esse gasto foi de R$ 930.658,27. Esse crescimento se supõe devido aos ajustes tarifários realizados anualmente, visto que quando se verifica a participação da rubrica no total das despesas, tem-se uma contração da sua representatividade. Considerando os valores monetários, na análise de cinco anos, os gastos com a rubrica “água” foram elevados em 24,89%. No mesmo período, os reajustes da tarifa básica da água cresceram 30,69%. Como os gastos não acompanharam os reajustes, pode-se dizer que já vêm ocorrendo uma maior conscientização dos condôminos com essa rubrica, pois se pode compreender que diminuiu o consumo em metros cúbicos. Cabe salientar que a variação acumulada do IGP-M/FGV no mesmo período foi de 38,00% e do IPCA/IBGE, 34,54%. No estudo, também apresentamos o comportamento de duas rubricas que utilizam o recurso de água para o seu desenvolvimento (conservação e limpeza/higiene), verificando, assim, a representatividade das rubricas na totalidade de despesas dos condomínios residenciais.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 65


GRÁFICO Nº 32 – PARTICIPAÇÃO MÉDIA ANUAL DA RUBRICA CONSERVAÇÃO – PERÍODO DE 2009 A 2014*.

Da mesma maneira, analisou-se a rubrica “limpeza/higiene” para o período de 2009 a 2014, conforme gráfico anterior. Apesar de ter ocorrido um aumento de 0,1% da representatividade dessa rubrica, quando se compara o ano 2014 com 2013, verifica-se que nos últimos anos, na maior parte do período, constata-se uma redução. Ao realizar uma análise para cinco anos, percebe-se que houve uma redução de 0,6 ponto percentual da representatividade dessa rubrica no total dos gastos condominiais. De uma forma geral, percebe-se que vem ocorrendo uma redução da participação da rubrica “água” e de outras rubricas associadas à água em relação ao total de gastos dos condomínios residenciais nesses últimos anos.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. | *Dados amostrais.

Dessa forma, agora analisando a rubrica “conservação” e considerando o mesmo período, também se percebe um comportamento similar ao da rubrica “água”. A representatividade da rubrica, conforme gráfico acima, teve uma redução de 0,4 ponto percentual em um ano, passando de 6,0% em 2013 para 5,6% em 2014. Já em cinco anos, essa queda foi um pouco maior, atingindo -1,4 ponto percentual; sendo que, em 2009, apresentou a maior representatividade do período analisado (6,9%). A seguir é analisado o comportamento da rubrica “limpeza/higiene”, que também utiliza o recurso hídrico, quanto a sua representatividade na totalidade de despesas dos condomínios no período de 2009 a 2014. GRÁFICO Nº 33 – PARTICIPAÇÃO MÉDIA ANUAL DA RUBRICA LIMPEZA/ HIGIENE – PERÍODO DE 2009 A 2014*.

É evidente a necessidade da gestão da água diante dos diversos acontecimentos atuais, por isso, nesse momento, faz-se muito importante uma maior conscientização do uso do recurso hídrico, seja através da redução do seu uso ou através da utilização de tecnologias sustentáveis. Assim, fazer uso de medida, como o controle de pontos de vazamentos nos condomínios residenciais, podendo ser uma opção para atenuar sua participação no total de gastos do condomínio. Outra abordagem seria utilizar formas mais sustentáveis, que propiciem a reutilização de água captada, seja oriunda do nosso meio ambiente ou da nossa própria produção (como, por exemplo, no ar condicionado), que são alternativas para minimizar o dano ao meio ambiente. Dessa forma, todas essas medidas podem acabar se refletindo nas taxas condominiais, contribuindo para a redução de sua participação nas despesas totais e nos gastos futuros com essa rubrica. Por isso, faz-se ainda mais relevante o engajamento e o envolvimento dos condôminos. A utilização dos recursos tecnológicos, a participação e conscientização dos moradores, ambas utilizadas em conjunto, propiciarão que os objetivos, no quesito recurso hídrico, sejam ainda mais eficientes e satisfatórios.

Fonte: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. | *Dados amostrais.

66 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Nota Técnica: Eventuais divergências nas informações do estudo para dados ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos.


12.3. ATRATIVIDADE DOS MUNICÍPIOS Com a mudança na conjuntura econômica brasileira, inflação alta e retrações do Produto Interno Bruto, com emitente quadro de recessão, uma busca por alternativas vantajosas, nesse cenário nebuloso, faz-se necessária. Nesse contexto, o segmento imobiliário apresenta-se como uma possibilidade interessante para aqueles que pretendem realizar negócios e/ ou investimentos lucrativos para o futuro. Com esse objetivo, o Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/RS - AGADEMI desenvolveu um estudo para o Estado do Rio Grande do Sul, identificando municípios que possuem potencial para investimento imobiliário. Cabe salientar que a inspiração, para o desenvolvimento desse estudo, surgiu de um levantamento realizado pela consultoria Prospecta Inteligência Imobiliária e divulgado pela revista Exame.com em 2015. De forma diferente do que habitualmente é praticado para avaliar o mercado imobiliário, onde os dados referentes às ofertas e preços (valor do metro quadrado) são as principais fontes de referência, esse estudo busca observar o mercado pela ótica da demanda para, assim, identificar oportunidades de investimento. Um dos motivos pela escolha da demanda é justificado pelo fato que é dela a decisão de compra. Inicialmente, no estudo, incluímos todos os municípios do Rio Grande do Sul, visando uma análise global do cenário do Estado. Com relação às variáveis utilizadas nesse trabalho, selecionamos um conjunto de informações sociodemográficas e econômicas, as quais julgamos importantes, no âmbito do estudo, visando, dessa forma, auxiliar numa análise mais elaborada quanto à atratividade de um município ou região. Fazendo o uso de técnicas e critérios estatísticos, eliminamos algumas variáveis que se apresentaram pouco explicativas e relevantes, bem como, mensuramos aquelas que deveriam permanecer no estudo e seus respectivos ponderadores para a construção do indicador de potencial imobiliário para o Estado. Ainda, as variáveis foram agrupadas conforme sua similaridade de comportamento nos municípios, determinando a importância de cada grupo. Esse agrupamento tem por objetivo reunir as informações desconectadas num primeiro momento, mas que logo no processo seguinte,

juntas, se complementem, determinando resultados satisfatórios para o cálculo do indicador. A seguir, descrevemos as 15 variáveis que foram utilizadas para o desenvolvimento do indicador: área da cidade; taxa de urbanização; população com faixa etária entre 20 e 49 anos; PIB; habitantes com ensino fundamental completo e médio incompleto; habitantes com ensino médio completo e superior incompleto; habitantes com ensino superior completo; empregos formais; renda per capita; domicílios na condição de próprio e quitado; domicílios na condição de déficit (alugados ou cedidos); IDH-M; renda domiciliar; migrantes de data fixa; empresas atuantes. As fontes utilizadas para o estudo contemplam instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – 2010, Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – 2010 e Fundação de Economia e Estatística (FEE) – 2012. Além do indicador de potencial imobiliário, determinamos através da quantidade de domicílios por faixa de renda de cada município, um nível para o tipo de investimento (alto, médio e baixo) quanto ao respectivo padrão de imóveis. A seguir, apresentar-se-á os resultados das cidades com os melhores índices quanto as suas potencialidades para novos empreendimentos e para o tipo de padrão de imóvel nessas localidades, destacando as 30 primeiras na tabela subsequente e as demais em anexo. Nesse ranking, optamos pela retirada da cidade de Porto Alegre, por ser a única cidade com mais de um milhão de habitantes o que, de certa forma, deturpa uma comparação com os demais municípios em função da grandeza de suas informações. Além disso, também por já ser uma localidade aquecida e alvo dos investidores, apresentando potencialidade forte para todos os padrões de imóveis. Então, como o objetivo principal da pesquisa foi verificar locais para investimentos de imóveis menos visados e que apresentem potencialidade, além de combinar isso com a capacidade financeira do indivíduo, optou-se em não mencionar o município de Porto Alegre.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 67


TABELA Nº1 – ATRATIVIDADE DOS MUNICÍPIOS PARA INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS NO RIO GRANDE DO SUL: RANKING DOS 30 PRIMEIROS. POSIÇÃO

CIDADE E POTENCIALIDADE

ÍNDICE

Cidade: CAXIAS DO SUL CAXIAS DO SUL CANOAS

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,999998

Cidade: CANOAS 2º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,998474

Cidade: PELOTAS 3º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,991868

Cidade: SANTA MARIA 4º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,989809

Cidade: NOVO HAMBURGO 5º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,980692

Cidade: GRAVATAÍ NOVO HAMBURGO SÃO LEOPOLDO

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,978234

Cidade: SÃO LEOPOLDO 7º

68 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,964091


TABELA Nº1 – CONTINUAÇÃO POSIÇÃO

CIDADE E POTENCIALIDADE

ÍNDICE

Cidade: PASSO FUNDO 8º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,959331

Cidade: VIAMÃO 9º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FRACO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

PASSO FUNDO VIAMÃO

0,948299

Cidade: RIO GRANDE 10º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,944682

Cidade: ALVORADA 11º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FRACO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,890745

Cidade: BENTO GONÇALVES 12º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,879568

Cidade: SANTA CRUZ DO SUL 13º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,866928

Cidade: CACHOEIRINHA 14º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

BENTO GONÇALVES SANTA CRUZ DO SUL

0,854407

Cidade: SAPUCAIA DO SUL 15º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FRACO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,824953

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 69


TABELA Nº1 – CONTINUAÇÃO POSIÇÃO

CIDADE E POTENCIALIDADE

ÍNDICE

Cidade: ERECHIM 16º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,823644

Cidade: URUGUAIANA ERECHIM LAJEADO

17º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,801874

Cidade: LAJEADO 18º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,784769

Cidade: BAGÉ 19º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,777693

Cidade: IJUÍ 20º

IJUÍ

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,753515

Cidade: ESTEIO 21º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,750730

Cidade: GUAÍBA 22º

70 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FRACO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,738353


TABELA Nº1 – CONTINUAÇÃO POSIÇÃO

CIDADE E POTENCIALIDADE

ÍNDICE

Cidade: FARROUPILHA 23º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,732997

Cidade: SANTO ÂNGELO 24º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,721093 FARROUPILHA SANTO ÂNGELO

Cidade: SANTA ROSA 25º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,720176

Cidade: CACHOEIRA DO SUL 26º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FRACO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

MÉDIO

0,699270

Cidade: ALEGRETE 27º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FRACO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

MÉDIO

0,692821

Cidade: SAPIRANGA 28º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FRACO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

MÉDIO

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,689105

SAPIRANGA

Cidade: CAMPO BOM 29º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FRACO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,687254

Cidade: SANTANA DO LIVRAMENTO 30º

Potencial para investir em imóveis de alto padrão:

FRACO

Potencial para investir em imóveis médio padrão:

FORTE

Potencial para investir em imóveis baixo padrão:

FORTE

0,683488

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 71


BUTIÁ

Analisando as localidades apresentadas na tabela, mesmo sob esse cenário de crescimento baixo e inflação em elevação, percebe-se que há indicativo de demanda latente, principalmente, quando se verifica a proporção de domicílios na condição de déficit, a capacidade financeira dos indivíduos, o nível de instrução e outros. Conforme o estudo, constata-se que também nas cidades menos visadas pelos investidores atualmente há potencial de procura e não somente nas localidades com mercado imobiliário já aquecido. No entanto, precisamos compreender que esse estudo possui certas limitações. Como bem sabemos, o segmento imobiliário acompanha a conjuntura econômica do ambiente, ou seja, caso ocorra um fato ou algum tipo de modificação no cenário econômico, possivelmente o setor imobiliário também será impactado. Ainda, salientamos que as variáveis utilizadas nesse estudo possuem uma defasagem temporal em relação aos dias de hoje. Esse fato é decorrente do volume de etapas necessárias para a elaboração e divulgação das informações utilizadas. Contudo, apesar de não fazer parte do estudo, os dados relacionados a ofertas e valores dos imóveis (preço/m²), combinados com as características socioeconômicas e demográficas dos municípios (demanda), poderiam gerar um estudo mais aprofundado e complexo para segmento. O desafio seria a obtenção de fontes de dados que disponibilizassem tais informações de tamanha riqueza e importância para o cenário imobiliário.

Nota Técnica: Eventuais divergências, nas informações do estudo para dados ou variações percentuais, são provenientes de arredondamentos.

72 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


ANEXO Ranking

Municípios (495)

1 2

Padrão do Imóvel

Índice

Ranking

Municípios (495)

Alto

Médio

Baixo

Caxias do Sul

FORTE

FORTE

FORTE

0,999998

31

Canoas

FORTE

FORTE

FORTE

0,998474

32

Padrão do Imóvel

Índice

Alto

Médio

Baixo

Montenegro

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,679280

Cruz Alta

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,673481

3

Pelotas

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,991868

33

Carazinho

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,665681

4

Santa Maria

FORTE

FORTE

FORTE

0,989809

34

Venâncio Aires

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,649289

5

Novo Hamburgo

FORTE

FORTE

FORTE

0,980692

35

Vacaria

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,647440

6

Gravataí

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,978234

36

Garibaldi

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,646553

7

São Leopoldo

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,964091

37

Marau

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,637086

8

Passo Fundo

FORTE

FORTE

FORTE

0,959331

38

São Borja

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,634155

9

Viamão

FRACO

FORTE

FORTE

0,948299

39

Carlos Barbosa

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,632600

10

Rio Grande

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,944682

40

Taquara

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,627415

11

Alvorada

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,890745

41

Capão da Canoa

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,625076

12

Bento Gonçalves

FORTE

FORTE

FORTE

0,879568

42

Santiago

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,623916

13

Santa Cruz do Sul

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,866928

43

Estância Velha

FRACO

FORTE

FORTE

0,622265

14

Cachoeirinha

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,854407

44

Gramado

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,617215

15

Sapucaia do Sul

FRACO

FORTE

FORTE

0,824953

45

São Gabriel

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,614269

16

Erechim

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,823644

46

Panambi

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,611136

17

Uruguaiana

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,801874

47

Osório

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,610498

18

Lajeado

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,784769

48

Estrela

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,606173

19

Bagé

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,777693

49

Camaquã

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,602298

20

Ijuí

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,753515

50

Parobé

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,597107

21

Esteio

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,750730

51

Canela

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,592696

22

Guaíba

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,738353

52

Dois Irmãos

FRACO

FORTE

FORTE

0,591346

23

Farroupilha

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,732997

53

Flores da Cunha

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,591018

24

Santo Ângelo

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,721093

54

Torres

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,588610

25

Santa Rosa

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,720176

55

Charqueadas

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,584016

26

Cachoeira do Sul

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,699270

56

Veranópolis

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,582135

27

Alegrete

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,692821

57

Tramandaí

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,581746

28

Sapiranga

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,689105

58

Nova Prata

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,581439

29

Campo Bom

FRACO

FORTE

FORTE

0,687254

59

Ivoti

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,579698

30

Santana do Livramento

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,683488

60

Teutônia

FRACO

FORTE

FORTE

0,578030

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 73


ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking

Municípios (495)

61 62

Padrão do Imóvel

Índice

Ranking

Municípios (495)

Alto

Médio

Baixo

Igrejinha

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,577690

91

Guaporé

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,576928

92

Padrão do Imóvel

Índice

Alto

Médio

Baixo

Santa Vitória do Palmar

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,527841

São Sebastião do Caí

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,526181

63

Triunfo

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,575485

93

Taquari

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,521476

64

Frederico Westphalen

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,571553

94

Nova Santa Rita

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,521469

65

Sarandi

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,562305

95

Antônio Prado

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,518383

66

Imbé

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,560820

96

Nova Araçá

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,516002

67

Ibirubá

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,560734

97

Caçapava do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,515702

68

Eldorado do Sul

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,559230

98

Nova Bassano

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,515459

69

Dom Pedrito

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,557711

99

Jaguarão

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,514143

70

Nova Petrópolis

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,557156

100

Ipiranga do Sul

FORTE

FORTE

FRACO

0,512730

71

Horizontina

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,555204

101

Rio Pardo

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,512625

72

São Luiz Gonzaga

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,553624

102

Sananduva

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,511991

73

Tapejara

FRACO

FORTE

FORTE

0,552123

103

Guabiju

FORTE

FORTE

MÉDIO

0,511812

74

São Marcos

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,552024

104

Getúlio Vargas

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,511010

75

Encantado

FRACO

FORTE

FORTE

0,551345

105

Cerro Largo

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,510824

76

Palmeira das Missões

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,549761

106

Feliz

FRACO

FORTE

FORTE

0,510083

77

Não-Me-Toque

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,548807

107

Xangri-lá

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,509667

78

Santo Antônio da Patrulha

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,546236

108

Casca

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,509248

79

Portão

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,545880

109

Vera Cruz

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,509173

80

Rosário do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,544299

110

Três Arroios

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,507564

81

Três de Maio

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,544295

111

Capivari do Sul

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,507472

82

Três Passos

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,542502

112

Canguçu

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,506985

83

Itaqui

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,541941

113

Paraí

FRACO

FORTE

FORTE

0,506438

84

Arroio do Meio

FRACO

FORTE

FORTE

0,541348

114

Selbach

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,506103

85

Lagoa Vermelha

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,534722

115

Bom Princípio

FRACO

FORTE

FORTE

0,505624

86

Três Coroas

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,533214

116

Espumoso

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,504554

87

Serafina Corrêa

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,530719

117

Água Santa

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,503534

88

Nova Bréscia

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,530376

118

Aratiba

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,501534

89

Soledade

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,528855

119

Santo Augusto

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,500053

90

São Lourenço do Sul

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,528692

120

Tupanciretã

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,499527

74 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking

Municípios (495)

121

Padrão do Imóvel

Índice

Ranking

Municípios (495)

Alto

Médio

Baixo

Vista Alegre do Prata

FORTE

FORTE

MÉDIO

0,499400

151

122

Vila Maria

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,498187

123

Júlio de Castilhos

FRACO

FRACO

MÉDIO

124

São Jerônimo

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

125

Westfalia

FORTE

FORTE

MÉDIO

Padrão do Imóvel

Índice

Alto

Médio

Baixo

Bom Retiro do Sul

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,479504

152

Chapada

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,479437

0,496580

153

São Francisco de Paula

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,479220

0,495945

154

Salvador do Sul

FRACO

FORTE

FORTE

0,478771

0,495119

155

Colinas

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,478601

126

São Sepé

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,493774

156

Cruzeiro do Sul

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,478589

127

Quinze de Novembro

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,490160

157

Barão

FRACO

FORTE

FORTE

0,478551

128

Tapera

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,489887

158

Agudo

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,478444

129

Sobradinho

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,488544

159

Vale Real

FRACO

FORTE

FORTE

0,477917

130

Montauri

FORTE

FORTE

MÉDIO

0,488019

160

Victor Graeff

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,477819

131

Cidreira

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,487888

161

Catuípe

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,477177

132

Augusto Pestana

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,487528

162

Giruá

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,475843

133

Santo Cristo

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,486664

163

Santo Antônio do Palma

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,475829

134

Boa Vista do Buricá

MÉDIO

MÉDIO

FORTE

0,486380

164

São José do Ouro

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,475285

135

Fortaleza dos Valos

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,485209

165

Lagoa dos Três Cantos

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,475146

136

Nova Hartz

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,484198

166

Campinas do Sul

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,474849

137

Quaraí

FRACO

FRACO

FRACO

0,483044

167

Butiá

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,473503

138

Nova Roma do Sul

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,482997

168

Coronel Barros

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,473272

139

Itaara

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,482608

169

Dois Lajeados

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,473001

140

Roca Sales

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,481970

170

Nova Palma

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,472998

141

Fagundes Varela

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,481883

171

Colorado

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,472865

142

Ajuricaba

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,481849

172

Ibiaçá

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,472493

143

Rondinha

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,481738

173

Morro Reuter

FRACO

FORTE

FORTE

0,471813

144

Candelária

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,481084

174

São Valentim do Sul

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,470074

145

São Domingos do Sul

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,480827

175

Harmonia

FRACO

FORTE

FORTE

0,467901

146

Rolante

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,480505

176

Nova Candelária

FRACO

FORTE

MÉDIO

0,467389

147

Arroio do Sal

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,480445

177

Tapes

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,467141

148

Estação

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,480125

178

Ronda Alta

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,467089

149

Picada Café

FRACO

FORTE

FORTE

0,480099

179

Coqueiros do Sul

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,466813

150

Muçum

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,479613

180

Constantina

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,466604

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 75


ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking

Municípios (495)

181 182

Padrão do Imóvel

Índice

Ranking

Municípios (495)

Alto

Médio

Baixo

Imigrante

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,465985

211

União da Serra

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,465555

183

Tupandi

FRACO

FORTE

FORTE

184

Palmares do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

185

São Vendelino

FRACO

FORTE

FORTE

186

São Pedro do Butiá

MÉDIO

MÉDIO

187

Tucunduva

FRACO

MÉDIO

188

Cotiporã

FRACO

189

Santa Clara do Sul

FRACO

190

Santa Bárbara do Sul

FRACO

191

Sertão

MÉDIO

192

Balneário Pinhal

FRACO

193

São Pedro do Sul

194

Saldanha Marinho

195

Padrão do Imóvel

Índice

Alto

Médio

Baixo

Tuparendi

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,457930

212

Barão de Cotegipe

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,457918

0,465442

213

Mariano Moro

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,457824

0,465416

214

Gaurama

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,457788

0,465294

215

Tenente Portela

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,456906

MÉDIO

0,465226

216

Nova Alvorada

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,456494

MÉDIO

0,465194

217

Ibiraiaras

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,456492

FORTE

FORTE

0,464955

218

São José do Sul

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,456196

FORTE

FORTE

0,464941

219

Jaguari

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,455949

MÉDIO

MÉDIO

0,464793

220

São Jorge

FRACO

FORTE

FORTE

0,455580

MÉDIO

MÉDIO

0,463785

221

Nicolau Vergueiro

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,455474

FRACO

MÉDIO

0,463735

222

Nonoai

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,455354

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,463009

223

Protásio Alves

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,455326

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,462839

224

Bozano

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,455227

Nova Pádua

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,462611

225

Restinga Seca

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,454982

196

Encruzilhada do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,462558

226

Arroio Grande

FRACO

FRACO

FRACO

0,454923

197

Capão do Leão

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,462276

227

Faxinal do Soturno

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,454870

198

Três Cachoeiras

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,462265

228

Salto do Jacuí

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,454346

199

Ipê

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,461624

229

Santa Tereza

FRACO

FORTE

FORTE

0,454247

200

Vista Gaúcha

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,461051

230

Anta Gorda

FRACO

FORTE

FORTE

0,453954

201

Camargo

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,461045

231

Presidente Lucena

FRACO

FORTE

FORTE

0,453695

202

Condor

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,460949

232

Humaitá

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,453185

203

Vista Alegre

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,460677

233

São Pedro da Serra

FRACO

FORTE

FORTE

0,453170

204

Arroio dos Ratos

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,460543

234

São Martinho

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,453144

205

Barra Funda

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,459780

235

Taquaruçu do Sul

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,453063

206

Nova Boa Vista

FRACO

FORTE

FORTE

0,459678

236

São João do Polêsine

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,452959

207

Rodeio Bonito

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,459079

237

Santa Cecília do Sul

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,451941

208

Pejuçara

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,458927

238

Nova Esperança do Sul

FRACO

FRACO

FORTE

0,451843

209

Cacequi

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,458664

239

Capitão

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,451572

210

Ilópolis

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,457997

240

Minas do Leão

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,450740

76 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking

Municípios (495)

241

Padrão do Imóvel

Índice

Ranking

Municípios (495)

Alto

Médio

Baixo

São Francisco de Assis

FRACO

FRACO

FRACO

0,450705

271

242

Monte Belo do Sul

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,450382

243

David Canabarro

FRACO

MÉDIO

FORTE

244

Lindolfo Collor

FRACO

FRACO

FORTE

245

Crissiumal

FRACO

FRACO

Padrão do Imóvel

Índice

Alto

Médio

Baixo

Vespasiano Correa

FRACO

FORTE

FORTE

0,439786

272

Nova Ramada

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,439392

0,449080

273

Mostardas

FRACO

FRACO

FRACO

0,439300

0,448710

274

Putinga

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,439161

MÉDIO

0,448308

275

Mato Leitão

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,439132

246

Boa Vista do Sul

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,448139

276

Candiota

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,438987

247

Alto Alegre

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,446687

277

Glorinha

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,438636

248

Novo Xingu

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,446599

278

Vila Lângaro

MÉDIO

FORTE

MÉDIO

0,438601

249

Piratini

FRACO

FRACO

FRACO

0,446038

279

Chuí

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,438263

250

Marcelino Ramos

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,445548

280

Miraguaí

FRACO

FRACO

FRACO

0,438246

251

Guarani das Missões

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,445473

281

Chiapetta

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,438241

252

Vanini

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,445048

282

Santa Maria do Herval

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,437758

253

Arvorezinha

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,445018

283

São Vicente do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,437702

254

Seberi

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,444907

284

Jacutinga

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,436939

255

Barra do Ribeiro

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,444656

285

Engenho Velho

MÉDIO

MÉDIO

FRACO

0,436538

256

Silveira Martins

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,444653

286

São José do Norte

FRACO

FRACO

FRACO

0,436494

257

Pouso Novo

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,444491

287

Sede Nova

FRACO

FRACO

FRACO

0,435648

258

Coronel Pilar

MÉDIO

FORTE

FORTE

0,444010

288

Linha Nova

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,435640

259

Arroio do Tigre

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,443698

289

Independência

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,435572

260

Poço das Antas

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,443606

290

Herval

FRACO

FRACO

FRACO

0,435469

261

Vila Flores

FRACO

FORTE

FORTE

0,443542

291

Porto Xavier

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,435319

262

Bom Jesus

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,442608

292

Alto Feliz

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,435103

263

Pareci Novo

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,442186

293

Terra de Areia

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,435091

264

São Valentim

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,441930

294

São José do Inhacorá

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,435061

265

Relvado

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,441569

295

Mato Castelhano

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,434125

266

Pinheiro Machado

FRACO

FRACO

FRACO

0,441322

296

Marques de Souza

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,433829

267

Doutor Ricardo

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

0,441002

297

Cândido Godói

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,433609

268

São José do Hortêncio

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,440719

298

Ciríaco

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,433540

269

Severiano de Almeida

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,440447

299

Palmitinho

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,433139

270

Três Palmeiras

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,440127

300

Barracão

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,433058

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 77


ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking

Municípios (495)

301 302

Padrão do Imóvel

Índice

Ranking

Municípios (495)

Alto

Médio

Baixo

Salvador das Missões

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,432730

331

Almirante Tamandaré do Sul

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,432714

332

303

Caibaté

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,432436

304

André da Rocha

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,432211

305

Travesseiro

FRACO

FORTE

FORTE

306

Canudos do Vale

MÉDIO

MÉDIO

307

Santo Antônio do Planalto

FRACO

FRACO

308

Fazenda Vilanova

FRACO

309

Araricá

310 311 312

Padrão do Imóvel

Índice

Alto

Médio

Baixo

Boqueirão do Leão

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,425851

Muliterno

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,425680

333

Ernestina

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,425594

334

Morro Redondo

FRACO

FRACO

FRACO

0,425520

0,431887

335

Entre Rios do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,425185

MÉDIO

0,431839

336

Doutor Maurício Cardoso

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,424871

MÉDIO

0,431551

337

Sertão Santana

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,424248

FRACO

FORTE

0,431157

338

Campestre da Serra

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,424217

FRACO

FRACO

FORTE

0,430763

339

Arambaré

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,424200

Tio Hugo

FRACO

FRACO

FORTE

0,430680

340

Carlos Gomes

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,423707

Brochier

FRACO

FRACO

FORTE

0,430659

341

Planalto

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,423510

Cambará do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,430339

342

Entre-Ijuís

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,423352

313

Pedro Osório

FRACO

FRACO

FRACO

0,430152

343

Pontão

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,423130

314

Lavras do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,429840

344

Maratá

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,422936

315

General Câmara

FRACO

FRACO

FRACO

0,429401

345

Boa Vista do Incra

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,421945

316

Paim Filho

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,428987

346

Caiçara

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,421901

317

Pantano Grande

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,428513

347

Alegria

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,421864

318

Santo Antônio das Missões

FRACO

FRACO

FRACO

0,428057

348

Manoel Viana

FRACO

FRACO

FRACO

0,421653

319

Campina das Missões

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,427919

349

Maximiliano de Almeida

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,421542

320

Paverama

FRACO

FRACO

FORTE

0,427890

350

São João da Urtiga

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,421473

321

Viadutos

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,427679

351

Pinhal

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,421431

322

Erebango

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,427441

352

Passo do Sobrado

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,421330

323

Paulo Bento

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,427437

353

Morrinhos do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,421252

324

Capela de Santana

FRACO

FRACO

FORTE

0,427432

354

Áurea

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,420971

325

Machadinho

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,427131

355

Campos Borges

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,420934

326

Ponte Preta

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,427093

356

Iraí

FRACO

FRACO

FRACO

0,420920

327

Gentil

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,427081

357

Erval Grande

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,420868

328

Campo Novo

FRACO

FRACO

FRACO

0,427041

358

Novo Barreiro

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,419808

329

Dona Francisca

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,426633

359

Ivorá

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,419607

330

Coxilha

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,426350

360

Jóia

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,418670

78 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking

Municípios (495)

361 362

Padrão do Imóvel

Índice

Ranking

Municípios (495)

Alto

Médio

Baixo

Pinheirinho do Vale

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,418587

391

Arroio do Padre

MÉDIO

MÉDIO

FRACO

0,418317

392

363

Roque Gonzales

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,418317

364

Barra do Guarita

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,417898

365

Mormaço

FRACO

FRACO

MÉDIO

366

Ametista do Sul

FRACO

FRACO

367

Forquetinha

FRACO

MÉDIO

368

Bom Progresso

FRACO

369

Muitos Capões

370 371

Padrão do Imóvel

Índice

Alto

Médio

Baixo

Boa Vista do Cadeado

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,409562

Centenário

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,409497

393

Formigueiro

FRACO

FRACO

FRACO

0,409425

394

Mato Queimado

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,408062

0,417811

395

São Paulo das Missões

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,407920

MÉDIO

0,417231

396

Fontoura Xavier

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,407052

FORTE

0,416694

397

Erval Seco

FRACO

FRACO

FRACO

0,406843

FRACO

MÉDIO

0,416600

398

Barros Cassal

FRACO

FRACO

FRACO

0,406439

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,415984

399

Alpestre

FRACO

FRACO

FRACO

0,406188

Cruzaltense

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,415953

400

Quatro Irmãos

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,405940

Aceguá

FRACO

FRACO

FRACO

0,415552

401

Estrela Velha

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,404784

372

São Miguel das Missões

FRACO

FRACO

FRACO

0,415500

402

São José dos Ausentes

FRACO

FRACO

FRACO

0,404117

373

Bossoroca

FRACO

FRACO

FRACO

0,415148

403

Senador Salgado Filho

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,403411

374

Progresso

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,415585

404

Itatiba do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,402418

375

Caseiros

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,414397

405

Pinhal Grande

FRACO

FRACO

FRACO

0,402005

376

São José do Herval

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,414052

406

Barra do Quaraí

FRACO

FRACO

FRACO

0,401498

377

Riozinho

FRACO

FRACO

FORTE

0,413708

407

Braga

FRACO

FRACO

FRACO

0,400623

378

Paraíso do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,413699

408

Liberato Salzano

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,400502

379

Eugênio de Castro

FRACO

FRACO

FRACO

0,413514

409

Ubiretama

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,399938

380

Barra do Rio Azul

FRACO

MÉDIO

FORTE

0,413261

410

Cerro Grande do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,399847

381

Porto Lucena

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,412707

411

Maçambará

FRACO

FRACO

FRACO

0,399494

382

Trindade do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,411531

412

Coqueiro Baixo

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,399076

383

Coronel Bicaco

FRACO

FRACO

FRACO

0,411407

413

Alecrim

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,398496

384

Cristal

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,411183

414

Sinimbu

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,397716

385

Esmeralda

FRACO

FRACO

FRACO

0,411045

415

Mariana Pimentel

FRACO

FRACO

FRACO

0,397194

386

Maquiné

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,410771

416

Ibirapuitã

FRACO

FRACO

FRACO

0,396968

387

Tabaí

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,410192

417

Porto Mauá

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,396752

388

Santo Expedito do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,410011

418

Novo Cabrais

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,396717

389

Tavares

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,409758

419

Cacique Doble

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,396588

390

Tiradentes do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,409644

420

Jacuizinho

FRACO

FRACO

FRACO

0,396435

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 79


ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking

Municípios (495)

421 422

Padrão do Imóvel

Índice

Ranking

Municípios (495)

Alto

Médio

Baixo

Dom Pedro de Alcântara

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,396245

451

Mata

FRACO

FRACO

FRACO

0,395952

423

Charrua

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

424

São Nicolau

FRACO

FRACO

FRACO

425

Santa Margarida do Sul

FRACO

FRACO

426

Hulha Negra

FRACO

427

Cerrito

FRACO

428

Boa Vista das Missões

429

Padrão do Imóvel

Índice

Alto

Médio

Baixo

Faxinalzinho

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,386963

452

Quevedos

FRACO

FRACO

FRACO

0,386586

0,395918

453

Gramado dos Loureiros

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,386489

0,395868

454

Sagrada Família

FRACO

FRACO

FRACO

0,385596

FRACO

0,395056

455

Cerro Branco

FRACO

FRACO

FRACO

0,385510

FRACO

FRACO

0,394941

456

Dilermando de Aguiar

FRACO

FRACO

FRACO

0,384473

FRACO

FRACO

0,394685

457

Tunas

FRACO

FRACO

FRACO

0,384094

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,394640

458

Santana da Boa Vista

FRACO

FRACO

FRACO

0,384025

Tupanci do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,394563

459

Capão do Cipó

FRACO

FRACO

FRACO

0,383689

430

Segredo

FRACO

FRACO

FRACO

0,394437

460

São Valério do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,382785

431

Itapuca

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,394232

461

Porto Vera Cruz

FRACO

FRACO

FRACO

0,382620

432

Derrubadas

FRACO

FRACO

FRACO

0,393641

462

Pirapó

FRACO

FRACO

FRACO

0,382487

433

Ibarama

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,393325

463

São Martinho da Serra

FRACO

FRACO

FRACO

0,382065

434

Inhacorá

FRACO

FRACO

FRACO

0,393180

464

Caraá

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,382010

435

Vale do Sol

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,392728

465

Esperança do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,381851

436

Floriano Peixoto

FRACO

MÉDIO

MÉDIO

0,392110

466

Itati

FRACO

FRACO

FRACO

0,380831

437

Novo Machado

FRACO

FRACO

FRACO

0,391396

467

Vicente Dutra

FRACO

FRACO

FRACO

0,380522

438

Vila Nova do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,390993

468

Amaral Ferrador

FRACO

FRACO

FRACO

0,379970

439

Novo Tiradentes

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,390719

469

Jaboticaba

FRACO

FRACO

FRACO

0,379653

440

Itacurubi

FRACO

FRACO

FRACO

0,390589

470

Jaquirana

FRACO

FRACO

FRACO

0,379451

441

Turuçu

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,390449

471

Dom Feliciano

FRACO

FRACO

FRACO

0,378530

442

Lagoa Bonita do Sul

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,389525

472

Vale Verde

FRACO

FRACO

FRACO

0,378185

443

Dois Irmãos das Missões

FRACO

FRACO

FRACO

0,389213

473

São José das Missões

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,378164

444

Cerro Grande

FRACO

FRACO

FRACO

0,388918

474

São Pedro das Missões

FRACO

FRACO

FRACO

0,376567

445

Sério

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,388880

475

Pedras Altas

FRACO

FRACO

FRACO

0,376086

446

Sete de Setembro

FRACO

FRACO

FRACO

0,388707

476

Rio dos Índios

FRACO

FRACO

FRACO

0,375964

447

Sentinela do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,388276

477

Gramado Xavier

FRACO

FRACO

FRACO

0,375911

448

Garruchos

FRACO

FRACO

FRACO

0,388121

478

Monte Alegre dos Campos

FRACO

FRACO

FRACO

0,375818

449

Rolador

FRACO

FRACO

FRACO

0,387690

479

Vitória das Missões

FRACO

FRACO

FRACO

0,375631

450

Toropi

FRACO

FRACO

FRACO

0,387320

480

Lagoão

FRACO

FRACO

FRACO

0,375400

80 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


ANEXO - CONTINUAÇÃO Ranking

Municípios (495)

481 482

GRÁFICO Nº 34 – TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA NO EMPREGO (EM ANOS) - ANO 2012.

Padrão do Imóvel

Índice

Alto

Médio

Baixo

Cristal do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,374751

Unistalda

FRACO

FRACO

FRACO

0,373933

483

Redentora

FRACO

FRACO

FRACO

0,373819

484

Três Forquilhas

FRACO

FRACO

FRACO

0,373310

485

Pinhal da Serra

FRACO

FRACO

FRACO

0,372211

486

Capão Bonito do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,371857

487

Herveiras

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,369210

488

Mampituba

FRACO

FRACO

FRACO

0,368749

489

Dezesseis de Novembro

FRACO

FRACO

FRACO

0,367800

490

Chuvisca

FRACO

FRACO

MÉDIO

0,367247

491

Jari

FRACO

FRACO

FRACO

0,366833

492

Barão do Triunfo

FRACO

FRACO

FRACO

0,365065

493

Passa Sete

FRACO

FRACO

FRACO

0,365032

494

Benjamin Constant do Sul

FRACO

FRACO

FRACO

0,353501

495

Lajeado do Bugre

FRACO

FRACO

FRACO

0,351416

Fonte: “Rotatividade Setorial, dados e diretrizes para a ação sindical” – DIEESE (2014). Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Observando o nível de empregabilidade, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), sobre as declarações enviadas pelos estabelecimentos ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), identifica-se que a quantidade de desligamentos efetuados nos últimos anos ocorreu em velocidade superior ao acréscimo no estoque de funcionários. Na comparação entre os anos de 2006 e 2014, no Brasil, houve um crescimento no estoque de funcionários de aproximadamente 41%. Enquanto isso, no mesmo período, a quantidade de desligamentos superou os 70%.

12.4. ROTATIVIDADE No cenário internacional, os indicadores relacionados à empregabilidade ocupam sempre um lugar de destaque. Esse assunto, de fato, requer uma profunda reflexão, por parte dos analistas, tanto em relação ao retrato socioeconômico atual, quanto às tendências. Entre alguns resultados, que envolvem o nível de emprego, um em especial merece atenção: a rotatividade no trabalho. Segundo o estudo, “Rotatividade Setorial, dados e diretrizes para a ação sindical”, do DIEESE (que serviu como referência e fonte, assim como, o Ministério do Trabalho e Emprego), em média, o tempo de permanência no emprego no Brasil, em 2012, era de cinco anos e, se hipoteticamente, os funcionários públicos fossem excluídos da composição do cálculo, esse tempo seria de apenas três anos. Essa média pode ser considerada baixa quando comparada a outros países, conforme demonstra o gráfico a seguir.

GRÁFICO Nº 35 – COMPARAÇÃO DO CRESCIMENTO DO ESTOQUE E DESLIGAMENTOS EM 2006 E 2014. Desligamentos (em milhões)

Estoque (em milhões)

26,5

49,6 35,2 41,0 %

Ano 2006

Ano 2014

15,5

Ano 2006

70,7 %

Ano 2014

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

O entendimento de rotatividade pode ser considerado como um fenômeno complexo, em função da heterogeneidade setorial do

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 81


mercado. O cálculo, de uma forma geral, é determinado pela relação entre os desligamentos efetuados e o estoque em um período determinado. Para elucidar as diferenças setoriais, além dos dados gerais do Brasil, apresentamos os resultados dos setores sob representação do Sistema SECOVI/RS – AGADEMI: as atividades imobiliárias e os condomínios. Contextualizando, esse estudo possui dados provenientes da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), onde consta que em atividades imobiliárias estão as atividades de gestores de propriedade imobiliária como as de: proprietários de imóveis, agentes e corretores imobiliários, que atuam nas atividades de compra, venda e aluguel de imóveis e outros serviços relacionados como a avaliação de imóveis para qualquer finalidade. Compreende também as atividades de administração de condomínios, shopping centers e outros imóveis. Para condomínios, estão inclusos os condomínios prediais, residenciais e comerciais e as atividades de prestação de serviços em condomínios prediais por empregados contratados pelo condomínio. Brasil: Todas as atividades No Brasil, em 2014, agregando todos os segmentos, o índice geral de rotatividade ficou em torno de 53,5%. Considerando o período de permanência de menos de um ano nos empregos, os reflexos da rotatividade ficam ainda mais evidentes. Quando se observa o total dos empregados desligados, conclui-se que 64,3% ficaram menos de um ano em seus postos de trabalho. Analisando os desligamentos em menos de seis meses, esse percentual fica em torno de 43,8%.

GRÁFICO Nº 36 – COMPARAÇÃO, NO BRASIL, DA ROTATIVIDADE EM 2014 PARA TODAS AS ATIVIDADES E ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS.

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Brasil: Condomínios Nos condomínios, a rotatividade ficou em 32,5%. No entanto, para permanência no emprego de até um ano, a rotatividade atingiu 56,4% de empregados desligados e, para menos de seis meses, esse percentual ficou em 38,5%.

GRÁFICO Nº 37 – COMPARAÇÃO, NO BRASIL, DA ROTATIVIDADE EM 2014 PARA TODAS AS ATIVIDADES E CONDOMÍNIOS.

Brasil: Atividades Imobiliárias Nas atividades imobiliárias, a rotatividade em 2014, ficou em 61,5%. Com relação à permanência no emprego por até um ano dos empregados desse setor, o percentual chegou a 62,6%. Já para menos de seis meses, a rotatividade ficou em 39,6%.

82 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.


Porto Alegre: Todas as atividades

Rio Grande do Sul: Todas as atividades No Estado do Rio Grande do Sul, em 2014, considerando todas as atividades, a rotatividade beirava os 56,6%. Dos empregados desligados, 65,7% ficaram menos de um ano em seus postos de trabalho. Para os desligamentos com período de trabalho menor que seis meses, a rotatividade chegou a 46,8%.

Analisando a Capital do Estado, considerando todas as atividades, a rotatividade atingiu 53% no ano de 2014. Para o tempo de permanência de até um ano nos postos, a rotatividade ficou em torno de 67% e, para menos de seis meses, 49,2%.

GRÁFICO Nº 38 – DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE PERMANÊNCIA (EM MESES) PARA OS DESLIGADOS EM 2014, NO RIO GRANDE DO SUL, PARA TODAS AS ATIVIDADES.

GRÁFICO Nº 39 – DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE PERMANÊNCIA (EM MESES) PARA OS DESLIGADOS EM 2014, EM PORTO ALEGRE, PARA TODAS AS ATIVIDADES. 36,0%

33,4% 19,0%

15,1%

13,3%

6,7%

é

At

2,9

s se

e

m

3,0

a

5,9

s se

e

m

1,9

6,0

a1

s se

e

m

3,9

,0

12

a2

s se

e

m

5,9

,0

24

17,7%

13,2%

a3

5,9%

s se

e

m

9,9

,0

36

a5

s se

e

m

9,9

3,7%

2,3%

0,5%

s se

ais

o çã

e

m

1

,0 60

a1

1

,0 20

u

m

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o es

m

m

Se

ca ifi

s las

c

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Rio Grande do Sul: Atividades Imobiliárias Em 2014, a rotatividade nas atividades imobiliárias, foi em torno de 57,0% no Estado gaúcho. Considerando a permanência no emprego de até um ano entre os empregados desse segmento, o percentual atingiu 61,6%. Já para os desligamentos com permanência menor que seis meses, a rotatividade atingiu 39,9%.

é

At

2,9

es

es

m

3,0

a

5,9

s se

e

m

1,9

6,0

a1

13,7%

s se

e

m

3,9

,0

12

a2

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m

5,9

,0

24

a3

6,3%

5,7%

s se

s se

e

m

9,9

,0

36

e

m

a5

9,9

3,5%

3,2%

s se

ais

e

m

1

,0 60

a1

1

,0 20

u

m

es

o es

m

0,7%

m

Se

o

çã

ca

ifi ss

cla

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Porto Alegre: Atividades Imobiliárias Nas atividades imobiliárias, percebe-se que Porto Alegre segue o mesmo comportamento do Rio Grande do Sul no que diz respeito ao tempo de permanência nas empresas por até um ano. Em torno de 60% dos empregados desligados nas atividades imobiliárias, na Capital, ficaram por até um ano em seus postos. Já nos desligamentos em menos de seis meses, esse percentual foi aproximadamente de 37,4%.

Rio Grande do Sul: Condomínios Porto Alegre: Condomínios A rotatividade, nos condomínios em 2014, atingiu 41,6% no Rio Grande do Sul. Entretanto, nos desligamentos em menos de um ano, esse percentual chegou a 62,0% e 46,9% para menos de seis meses.

Na Capital gaúcha, a rotatividade, nos condomínios, mostrouse menor que no âmbito estadual, sendo 44,7%. Entretanto,

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 83


aproximadamente 64% dos funcionários desligados permaneceram na empresa até um ano, percentual levemente inferior ao resultado geral da capital (em torno de 67%). Análise geral Observando as informações apresentadas, percebe-se que, mesmo com uma série de modificações e ajustes realizados nas leis trabalhistas, o nível de rotatividade no período estudado é considerado elevado. É evidente que não é possível generalizar para todos os segmentos, mas, de uma forma geral, os

números apresentados comprovam um tempo reduzido de permanência dos colaboradores nos postos de trabalho. O assunto rotatividade de pessoal gera certa atenção, já que, o capital humano é considerado o principal alicerce das organizações. Utilizando seu conhecimento, experiência, capacidade e habilidade, as pessoas tornam-se as principais condutoras das instituições para seus almejados resultados. Assim, mesmo tendo um sistema de gestão estruturado, onde se minimiza os reflexos da troca de funcionários, uma alta rotatividade não é um ponto considerado positivo para organizações.

FIGURA N° 1 – TEMPO DE EMPREGO – DESLIGAMENTOS EM MENOS DE UM ANO NOS POSTOS.

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

84 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


Segundo o DIEESE, impactos importantes podem ser apontados quando há constantes movimentos na cadeia empregatícia, tais como: a) Impacto nas empresas: fora os encargos financeiros, existe todo o processo de seleção e treinamento que envolve horas dos colaboradores. Normalmente, esse custo acaba sendo repassado ao valor final do produto/serviço oferecido; b) Impacto para os trabalhadores: além do fato de estar sem emprego, terão que usufruir de produtos/serviços com preços mais elevados; c) Impacto no Governo Federal: mesmo com a aprovação de novas regras, que dificultam a obtenção do Seguro Desemprego, os custos são elevados com relação ao pagamento do benefício. Em uma análise específica nos segmentos de atividades imobiliárias e de condomínios, pode-se perceber os reflexos do atual cenário brasileiro. No imobiliário, a conjuntura de dificuldades e de incertezas econômicas tem provocado redução de investimentos, ocasionando insegurança econômica no sistema financeiro e, por conseguinte, a restrição do montante de crédito, principalmente, aos destinados para financiamentos imobiliários de imóveis usados. Essa restrição de crédito para as famílias e também o desemprego postergam a aquisição/mudança de imóvel ou a própria locação de outro imóvel com mais recursos. O desemprego ainda acarreta outras preocupações: a falta de renda e/ou um menor poder de compra que podem gerar uma maior inadimplência nos aluguéis e nas cotas condominiais; e a possibilidade dos condomínios reduzirem seu quadro de pessoal com o intuito de minimizar custos. De uma forma geral, essa elevação da taxa de desocupação tem ocasionado intranquilidade nas próprias famílias, fazendo com que as pessoas valorizem mais as possibilidades de emprego oferecidas pelo mercado. Por outro lado, cabe ressaltar que, no momento, com a crise econômica enfrentada, os empresários também encontram dificuldades em manter seu quadro funcional.

12.5. PERFIL DA FORÇA DE TRABALHO NO RIO GRANDE DO SUL Ter um levantamento sobre o perfil da população é de suma importância para conhecer suas condições socioeconômicas e, assim, elaborar projetos e medidas voltadas às suas necessidades. O procedimento usado para analisar os aspectos populacionais na sua totalidade ocorre por meio de estatísticas. Alguns órgãos são responsáveis pela divulgação e acompanhamento de determinados assuntos. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por exemplo, é a principal referência quando a questão é nível de empregabilidade e seus desdobramentos. Sabe-se que o mercado de trabalho estando aquecido e tendo uma população com recursos para consumo, todos os setores são beneficiados e a economia transcorre em ritmo favorável. Da mesma maneira, a recíproca é verdadeira, ou seja, se houve dificuldades econômicas vindas de fatores exógenos (não previstos), as empresas começam a enfrentar dificuldades e o mercado de trabalho tende a desaquecer. O Secovi, através de seu Departamento de Economia e Estatística e utilizando os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgado pelo MTE, analisou o perfil de seus representados e seu comportamento no decorrer do tempo. Pelo dado oficial e através de variáveis como escolaridade, tempo de empresa, gênero, número de funcionários e salários médios, pode-se apurar as características presentes nas atividades imobiliárias e condomínios nos últimos anos. Para uma análise específica do segmento, foram desagregadas do dado geral divulgado pelo órgão, informações referentes às imobiliárias (capítulo 1) e aos condomínios (capítulo 2) no período de 2006 a 2014, no Estado do Rio Grande do Sul. As atividades também são analisadas por mesorregiões, conforme mapa a seguir.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 85


MAPA 7: MESORREGIÕES EXISTENTES NO RIO GRANDE DO SUL.

CAPÍTULO 1: ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Escolaridade Na variável escolaridade, o nível de instrução dos funcionários nas atividades imobiliárias no período de 2006 a 2014, teve um aumento considerável. A faixa de maior percentual continua a mesma, prevalecendo o ensino médio completo. Em 2006, 42% dos colaboradores possuíam ensino médio completo, sendo que, em 2014, esse percentual chegou a aproximadamente 52%. Esse aumento é considerado como um fator positivo, pois indica um avanço nas escolaridades que antecedem essa faixa. Em um agrupamento de faixas, em 2006, 38% possuíam até ensino médio incompleto (de analfabeto a ensino médio incompleto), tendo diferença de mais de 14 pontos percentuais em comparação a 2014, onde nessa faixa de escolaridade estavam 24% dos colaboradores. Essa diferença foi acrescida na escolaridade das faixas subsequentes, ou seja, enquanto, em 2006, 62% dos funcionários possuíam grau de instrução de médio completo a doutorado; em 2014, esse percentual se elevou, chegando a 76%.

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

86 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


GRÁFICO Nº 40 – ESCOLARIDADE DOS COLABORADORES DAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS – PERÍODO DE 2006 A 2014.

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Em uma análise por mesorregiões, nota-se que houve pequenas alterações da participação percentual entre 2006 e 2014, porém, ainda há uma maior concentração de colaboradores com ensino médio completo. Houve um aumento considerável das faixas ensino superior incompleto e completo na maioria das regiões, com destaque para a região Sudeste Rio-Grandense que nessas faixas, em 2006, possuía 11% dos funcionários e, em 2014, esse percentual elevou-se para 25%.

GRÁFICO Nº 41 – TEMPO DE PERMANÊNCIA MÉDIO (EM ANOS) DOS COLABORADORES DAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS EM SEUS POSTOS – PERÍODO DE 2006 A 2014. Atividades Imobiliárias 5 4

4,41

4,32

3,95

3

Tempo de permanência no emprego

3,57 3,88

3,51

3,36

3,38

3,31

2 1

Com relação ao tempo de vínculo/permanência no local trabalho, em média de anos, os funcionários das atividades imobiliárias vêm permanecendo menos tempo em seus postos. Em 2006, tínhamos uma média de 4,41 anos de permanência na ocupação, chegando, em 2014, a 3,38 anos, indicando uma maior rotatividade.

0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 87


Em uma análise por mesorregiões, a Sudoeste Rio-Grandense, que, em 2006, tinha 6,11 anos em média, o maior valor desse período; no ano de 2014, passou a 3,47 anos em média, demonstrando aumento da rotatividade na localidade e sendo a terceira localidade com mais anos de permanência no último ano. Já a mesorregião Metropolitana de Porto Alegre apresentou comportamento inverso, visto que ocupava a terceira posição de maior valor em 2006 (4,48) e passou, em 2014, para a primeira posição com 4,32 anos em média; apesar disso, verifica-se que houve pouca alteração comparando os períodos. O Noroeste Rio-Grandense, em 2006, apresentava 3,38 anos em média e passou a 2,73 anos em média, continuando na última posição, dentre as mesorregiões da atividade, onde há o menor tempo de permanência médio do funcionário.

GRÁFICO Nº 42 – PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DE HOMENS E MULHERES NOS POSTOS DE TRABALHO NAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS – PERÍODO DE 2006 A 2014. Atividades Imobiliárias 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

60%

57%

2006

2007

2008

2009 Homens

2010

2011

2012

2013

2014

Mulheres

Fonte: RAIS – MTE. | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

QUADRO Nº 29 – TEMPO MÉDIO, EM ANOS, DE PERMANÊNCIA DOS COLABORADORES DAS IMOBILIÁRIAS NO EMPREGO POR MESORREGIÕES – PERÍODO DE 2006 A 2014. Atividades Imobiliárias

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

2013

2014

Noroeste Rio-Grandense

3,38

2,94

2,58

2,79

2,69

2,78

2,71

2,63

2,73

Nordeste Rio-Grandense

3,62

3,05

2,92

3,00

2,91

2,89

2,79

3,09

3,71

Centro Ocidental Rio-Grandense

4,00

3,96

3,10

3,89

3,40

3,26

3,38

3,33

3,41

Centro Oriental Rio-Grandense

5,09

5,59

5,10

3,83

3,34

3,35

3,17

3,07

3,05

Metropolitana de Porto Alegre

4,48

4,55

4,23

4,36

4,09

4,35

4,26

4,22

4,32

Sudoeste Rio-Grandense

6,11

5,83

5,93

5,49

5,03

4,89

3,68

4,12

3,47

Sudeste Rio-Grandense

4,17

4,29

3,81

3,81

3,11

3,49

3,21

3,09

2,97

Rio Grande do Sul

4,41

4,32

3,95

3,88

3,51

3,57

3,31

3,36

3,38

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Nas mesorregiões, além de haver uma maior concentração de mulheres como funcionárias, ainda houve um aumento dessa proporção em 4 das 7 mesorregiões no período analisado. Na mesorregião Nordeste Rio-Grandense, o percentual de participação feminina permaneceu em 66%. As exceções foram a Noroeste Rio-Grandense e a Sudoeste Rio-Grandense, que mostraram queda de participação, porém, ainda nelas prevalece o gênero feminino com 65% e 51%, respectivamente. Número de funcionários Analisando o número de funcionários, percebe-se um crescimento constante ao longo dos anos e um percentual expressivo entre os períodos de 2006 e 2014, chegando a 88,98%. GRÁFICO Nº 43 – NÚMERO DE COLABORADORES NAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS – PERÍODO DE 2006 A 2014.

Sexo do trabalhador Sobre a variável sexo do trabalhador, nas atividades imobiliárias, a predominância do sexo feminino se mantém ao longo dos anos. Em 2006, 57% dos colaboradores eram mulheres, chegando a 60% em 2014. Fonte: RAIS – MTE. | Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

88 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


Na comparação entre períodos, o maior acréscimo no número de colaboradores ocorreu na mesorregião Noroeste Rio-Grandense (249%), passando de 186 funcionários em 2006 para 649 em 2014. Em comparação a 2006, a Metropolitana de Porto Alegre foi a que menos fez contratações das localidades, tendo em 2014 um quadro funcional aproximadamente 67% maior. Salário médio Segundo o gráfico abaixo, percebe-se que houve um crescente aumento, ao longo dos anos, dos salários médios nas atividades imobiliárias. O salário médio dos colaboradores na atividade em 2006 era de R$ 621,63, chegando a 2014 em uma média salarial de R$ 1.350,47.

penúltima posição (2006) para a terceira em 2014 (R$ 1.287,37). No entanto, algumas localidades não demonstraram alternância durante esses períodos. A mesorregião Sudoeste Rio-Grandense permaneceu como sendo a com o menor salário médio, em 2014 foi de R$ 1.072,05. Do mesmo modo, como esperado, a Metropolitana de Porto Alegre continuou com a maior média salarial, principalmente, devido a estar inclusa nela a Capital e seu entorno, com R$ 2.025,84 em 2014.

GRÁFICO Nº 45 – SALÁRIO MÉDIO DOS COLABORADORES DAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS POR MESORREGIÕES – PERÍODO DE 2006 A 2014. Atividades Imobiliárias 2.500 2.000

R$

Na análise por mesorregiões, a Metropolitana de Porto Alegre, em 2006, possuía 75% dos colaboradores em imobiliárias de todo o Rio Grande do Sul. Em 2014, esse percentual caiu para 66%.

1.500 1.000

GRÁFICO Nº 44 – SALÁRIO MÉDIO ANUAL NAS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS – PERÍODO DE 2006 A 2014.

500 0

2006

2007

2008

2009

Noroeste Rio-Grandense Centro Ocidental Rio-Grandense Metropolitana de Porto Alegre Sudeste Rio-Grandense

2010

2011

2012

2013

2014

Nordeste Rio-Grandense Centro Oriental Rio-Grandense Sudoeste Rio-Grandense

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

CAPÍTULO 2: CONDOMÍNIOS Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Analisando as sete mesorregiões, verifica-se que houve modificação das posições de algumas localidades ao longo dos anos (2006 a 2014), considerando a ordem decrescente dos salários médios. A Noroeste Rio-Grandense teve uma pequena mudança, passando da quinta colocação (2006) para a penúltima em 2014 (R$1.167,63). A Centro Oriental Rio-Grandense também apresentou queda, pois saiu da terceira colocação (2006) para a quinta em 2014 (R$ 1.182,93). Já a Sudeste Rio-Grandense, em um movimento inverso, ascendeu, pois partiu da

Escolaridade O nível de escolaridade dos funcionários em condomínios vem aumentando. Porém, ainda nota-se que, na atividade, prevalece grau de instrução escolar baixo. Em 2006, 81% dos colaboradores estavam do grau de analfabeto ao ensino médio incompleto. Em 2014, esse percentual reduziu, chegando a 66%, sendo compensado pelo aumento do percentual nas faixas subsequentes. Pela análise, em 2006, da faixa ensino médio completo a doutorado estavam 19% dos colaboradores, enquanto, em 2014, esse percentual chegou a 34%.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 89


GRÁFICO Nº 46 – ESCOLARIDADE DOS COLABORADORES DOS CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Quanto às mesorregiões, há diferenças quanto ao nível de escolaridade quando se compara 2014 a 2006. Em 2006, as faixas com maior percentual eram: 6ª a 9ª fundamental e fundamental completo. Em 2014, as faixas com maior percentual nas mesorregiões eram ensino fundamental completo e ensino médio completo, exceto na Centro Oriental Rio-Grandense que, assim como em 2006, prevalecia a faixa 6ª a 9ª fundamental.

GRÁFICO Nº 47 – TEMPO DE PERMANÊNCIA MÉDIO (EM ANOS) DOS COLABORADORES DE CONDOMÍNIOS EM SEUS POSTOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.

Tempo de permanência no emprego Com relação ao tempo de vínculo/permanência no local trabalho, em anos, dos funcionários dos condomínios, pode-se perceber que houve um aumento gradual médio entre o período analisado. Em 2006, o tempo médio de permanência dos colaboradores de condomínios no Rio Grande do Sul era de 5,10 anos, chegando a 2014 com 6,28 anos em média.

90 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.


BATATA-DOCE

Verificando as mesorregiões, observa-se que a mesorregião Sudeste Rio-Grandense, a qual, em 2006, apresentava 5,92 anos de tempo médio, passou a 7,82 anos em 2014, exibindo o maior tempo médio de permanência no emprego nesse ano. Já a Nordeste Rio-Grandense, que, em 2006, mostrava-se na última posição, com 3,95 anos; em 2014, teve uma considerável suba, com 5,90 anos em média. No último ano, a mesorregião que possuía uma maior rotatividade de pessoal foi a Centro Oriental Rio-Grandense (4,43 anos).

QUADRO Nº 30 –TEMPO MÉDIO, EM ANOS, DE PERMANÊNCIA DOS COLABORADORES DE CONDOMÍNIOS NO EMPREGO POR MESORREGIÕES – 2006 A 2014. Condomínios

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Noroeste Rio-Grandense

4,33

4,35

4,19

4,48

4,45

4,55

4,59

4,71

4,87

Nordeste Rio-Grandense

3,95

4,46

4,62

4,91

5,12

5,37

5,48

5,80

5,90

Centro Ocidental Rio-Grandense

5,77

6,27

6,80

6,31

6,50

6,77

6,46

6,68

7,15

Centro Oriental Rio-Grandense

4,34

4,73

4,91

5,57

5,23

5,42

5,28

4,64

4,43

Metropolitana de Porto Alegre

4,98

5,14

5,18

5,35

5,43

5,61

5,74

5,95

6,09

Sudoeste Rio-Grandense

6,39

6,84

7,28

7,13

6,98

6,79

7,49

7,43

7,69

Sudeste Rio-Grandense

5,92

6,11

6,25

6,47

6,82

7,10

7,29

7,34

7,82

Rio Grande do Sul

5,10

5,41

5,61

5,75

5,79

5,94

6,05

6,08

6,28

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 91


Sexo do trabalhador Sobre a variável sexo do trabalhador, na atividade de condomínios prevalece o sexo masculino. No entanto, apesar dos homens ainda serem a maioria, a participação do sexo masculino vem, pouco a pouco, diminuindo frente ao feminino, como se pode observar no gráfico a seguir.

MAPA 8 – PREDOMINÂNCIA DOS GÊNEROS NOS CONDOMÍNIOS NAS MESORREGIÕES EM 2014.

GRÁFICO Nº 48 – PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DE HOMENS E MULHERES NOS POSTOS DE TRABALHO NOS CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Nas mesorregiões, houve um aumento do número de mulheres (funcionárias) em relação aos homens em quase todas as regiões. A Noroeste Rio-Grandense foi a única mesorregião que modificou seu perfil. Nela, em 2006, a maioria dos colaboradores era do sexo masculino, enquanto, que a maioria correspondia a mulheres em 2014. Nas mesorregiões Metropolitana de Porto Alegre, Sudoeste Rio-Grandense, Sudeste Rio-Grandense e Centro Ocidental RioGrandense, apesar do aumento percentual do sexo feminino, ainda apresentam uma proporção maior de funcionários homens (mapa 8). O decréscimo de participação das mulheres de 2006 a 2014, ocorreu em apenas uma mesorregião, a Centro Ocidental Rio-Grandense, com queda de 4 pontos percentuais, cuja localidade é a que apresentou o maior percentual de funcionários homens (80%) no último ano.

92 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.


Número de funcionários

salarial em 2006 era de R$ 554,79. Em 2014, essa média passou para R$ 1.141,19.

Em análise ao quadro funcional dos condomínios, verifica-se que em 09 anos, o número de colaboradores cresceu apenas 1,24%, ficando praticamente estável em relação a 2006 (+281 funcionários).

GRÁFICO Nº 50 – SALÁRIO MÉDIO ANUAL NOS CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.

GRÁFICO Nº 49 – NÚMERO DE COLABORADORES EM CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014. 23.600 23.400 23.200 23.000 22.800 22.600 22.400 22.200 22.000 21.800

23.483

23.436 23.250

23.159

22.853

22.709

22.572

22.415

22.402

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI. 2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Nº funcionários ativos dos Condomínios

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

De 2006 a 2014, o total de colaboradores em condomínios da Metropolitana de Porto Alegre oscilou sua participação entre 73% e 74% do total do Rio Grande do Sul. Ainda nas mesorregiões, o maior aumento no quadro funcional dos condomínios ocorreu no Centro Oriental Rio-Grandense com pouco mais de 34%, seguido do Noroeste Rio-Grandense com aproximadamente 21%. No Sudoeste Rio-Grandense, esse aumento foi em torno de 3%. Na Metropolitana de Porto Alegre, em 2014, praticamente ficou estável em relação a 2006 (0,51%). Em contrapartida, as mesorregiões Nordeste Rio-Grandense, Centro Ocidental Rio-Grandense e Sudeste Rio-Grandense tiveram perda de colaboradores, em torno de 12%, 5% e 2%, respectivamente.

Nas mesorregiões, a atividade de condomínios apresentou algumas modificações de posicionamento em relação aos salários médios entre 2006 e 2014. As localidades Noroeste Rio-Grandense e Sudoeste RioGrandense mostraram inversão de posição, passando da sexta e quinta colocação (considerando quanto maior a posição, mais baixo é o salário médio) para quinta e sexta, respectivamente. A mesma alternância de posição houve para as mesorregiões Centro Ocidental Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre, que, em 2006, encontravam-se em segunda e em primeira colocação, no entanto, em 2014, passaram para primeira (R$ 1.377,79) e segunda (R$ 1.366,21), respectivamente. Já a Sudeste Rio-Grandense e a Nordeste Rio-Grandense não modificaram suas posições no período analisado e exibiriam, em 2014, salário médio de R$ 1.153,57 e R$ 1.135,96, nessa ordem. Da mesma forma, permaneceu, como a mesorregião com o menor salário médio, a Centro Oriental Rio-Grandense, apresentando R$ 919,25 no último ano.

Salário médio Conforme demonstrado no gráfico a seguir, o salário médio dos condomínios teve tendência crescente ao longo dos anos. A média

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 93


BASALTO

GRÁFICO Nº 51 – SALÁRIO MÉDIO DOS COLABORADORES EM CONDOMÍNIOS – PERÍODO DE 2006 A 2014.

• Os condomínios, por sua vez, possuem uma menor rotatividade de seus colaboradores. O tempo de permanência médio no emprego na atividade aproxima-se do dobro do tempo das atividades imobiliárias.

Condomínios 1.500

R$

1.000 500 0

2006

2007

2008

2009

2010

Noroeste Rio-Grandense Centro Ocidental Rio-Grandense Metropolitana de Porto Alegre Sudeste Rio-Grandense

2011

2012

2013

2014

Nordeste Rio-Grandense Centro Oriental Rio-Grandense Sudoeste Rio-Grandense

Fonte: RAIS – MTE. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Apêndice 1 • Percebe-se que tanto nas atividades imobiliárias quanto nos condomínios vêm ocorrendo um aumento no nível de escolaridade. Porém, na análise das atividades, as imobiliárias possuem percentualmente colaboradores com maior grau de instrução que os condomínios.

• Na classificação por sexo do trabalhador, nota-se uma maior inserção das mulheres no mercado de trabalho das atividades ao longo dos anos. Nas atividades imobiliárias, o sexo feminino é predominante em todas as mesorregiões nos dois períodos analisados (2006 a 2014). Nos condomínios, vem ganhando espaço, aumentando sua participação. Inclusive na mesorregião Noroeste RioGrandense, houve predominância percentual do sexo feminino, posição que era ocupada em 2006 pelo sexo masculino. • O quadro funcional das atividades imobiliárias, em 2014, teve expressivo aumento em relação a 2006 (+88,98%), demonstrando uma expansão da atividade. Já nos condomínios, o quadro funcional praticamente ficou estável, com acréscimo de apenas 1,24% em relação a 2006. • Os salários médios das atividades tiveram comportamento crescente e contínuo. Apesar de ainda apresentar diferença salarial entre homens e mulheres, nos condomínios, os salários das funcionárias do sexo feminino tiveram maior elevação percentual na maioria das regiões. Já nas atividades imobiliárias, os salários médios do sexo masculino foram preponderantes.

Nota Técnica: Eventuais divergências, nas informações do estudo para dados ou variações percentuais, são provenientes de arredondamentos.

94 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


1. Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre* Porto Alegre

Camaquã

Gramado-Canela

Montenegro

Osório

São Jerônimo

Alvorada

Arambaré

Canela

Alto Feliz

Arroio do Sal

Arroio dos Ratos

Araricá

Barra do Ribeiro

Dois Irmãos

Barão

Balneário Pinhal

Barão do Triunfo

Cachoeirinha

Camaquã

Gramado

Bom Princípio

Capão da Canoa

Butiá

Campo Bom

Cerro Grande do Sul

Igrejinha

Brochier

Capivari do Sul

Charqueadas

Canoas

Chuvisca

Ivoti

Capela de Santana

Caraá

General Câmara

Eldorado do Sul

Dom Feliciano

Lindolfo Collor

Feliz

Cidreira

Minas do Leão

Estância Velha

Sentinela do Sul

Morro Reuter

Harmonia

Dom Pedro de Alcântara

São Jerônimo

Esteio

Tapes

Nova Petrópolis

Linha Nova

Imbé

Triunfo

Glorinha

Picada Café

Maratá

Itati

Vale Verde

Gravataí

Presidente Lucena

Montenegro

Mampituba

Guaíba

Riozinho

Pareci Novo

Maquiné

Mariana Pimentel

Rolante

Poço das Antas

Morrinhos do Sul

Nova Hartz

Santa Maria do Herval

Portão

Mostardas

Nova Santa Rita

Taquara

Salvador do Sul

Osório

Novo Hamburgo

Três Coroas

São José do Hortêncio

Palmares do Sul

São José do Sul

Santo Antônio da Patrulha

Parobé Porto Alegre

São Pedro da Serra

Tavares

São Leopoldo

São Sebastião do Caí

Terra de Areia

Sapiranga

São Vendelino

Torres

Sapucaia do Sul

Tupandi

Tramandaí

Sertão Santana

Vale Real

Três Cachoeiras

Viamão

Três Forquilhas Xangri-lá

* É formada pela união de 98 municípios agrupados em seis microrregiões.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 95


4. Mesorregião do Nordeste Rio-Grandense*

2. Mesorregião do Sudeste Rio-Grandense* Jaguarão

Litoral Lagunar

Pelotas

Serras de Sudeste

Arroio Grande

Chuí

Arroio do Padre

Amaral Ferrador

Herval

Rio Grande

Canguçu

Caçapava do Sul

Jaguarão

Santa Vitória do Palmar

Capão do Leão

Candiota

Pedras Altas

São José do Norte

Cerrito

Encruzilhada do Sul

Cristal

Pinheiro Machado

Morro Redondo

Piratini

Pedro Osório

Santana da Boa Vista

Pelotas São Lourenço do Sul Turuçu *É formada pela união de 25 municípios agrupados em quatro microrregiões.

3. Mesorregião do Centro Ocidental Rio-Grandense*

Caxias do Sul

Guaporé

Antônio Prado

André da Rocha

Bom Jesus

Bento Gonçalves

Anta Gorda

Cambará do Sul

Boa Vista do Sul

Arvorezinha

Campestre da Serra

Carlos Barbosa

Dois Lajeados

Capão Bonito do Sul

Caxias do Sul

Guabiju

Esmeralda

Coronel Pilar

Guaporé

Ipê

Cotiporã

Ilópolis

Jaquirana

Fagundes Varela

Itapuca

Lagoa Vermelha

Farroupilha

Montauri

Monte Alegre dos Campos

Flores da Cunha

Nova Alvorada

Muitos Capões

Garibaldi

Nova Araçá

Pinhal da Serra

Monte Belo do Sul

Nova Bassano

São Francisco de Paula

Nova Pádua

Nova Prata

São José dos Ausentes

Nova Roma do Sul

Paraí

Vacaria

Pinto Bandeira

Protásio Alves

Santa Tereza

Putinga

Restinga Seca

Santa Maria

Santiago

Agudo

Cacequi

Capão do Cipó

São Marcos

São Jorge São Valentim do Sul Serafina Corrêa

Dona Francisca

Dilermando de Aguiar

Itacurubi

Veranópolis

Faxinal do Soturno

Itaara

Jari

Vila Flores

Formigueiro

Jaguari

Júlio de Castilhos

Nova Prata

Ivorá

Mata

Pinhal Grande

Nova Palma

Nova Esperança do Sul

Quevedos

Restinga Seca

Santa Maria

Santiago

São João do Polêsine

São Martinho da Serra

Tupanciretã

Silveira Martins

São Pedro do Sul

Unistalda

São Sepé São Vicente do Sul Toropi Vila Nova do Sul

Vacaria

União da Serra Vista Alegre do Prata

*É formada pela união de 54 municípios da Serra Gaúcha agrupados em três microrregiões.

5. Mesorregião do Sudoeste Rio-Grandense* Campanha Central

Campanha Meridional

Campanha Ocidental

Rosário do Sul

Aceguá

Alegrete

Santa Margarida do Sul

Bagé

Barra do Quaraí

Santana do Livramento

Dom Pedrito

Manoel Viana

São Gabriel

Hulha Negra

Quaraí

Lavras do Sul

São Borja

*É formada pela união de 31 municípios agrupados em três microrregiões.

São Francisco de Assis Uruguaiana *É formada pela união de 19 municípios agrupados em três microrregiões.

96 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


LEITE

6. Mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense* Cachoeira do Sul

Lajeado-Estrela

Santa Cruz do Sul

Cachoeira do Sul

Arroio do Meio

Arroio do Tigre

Cerro Branco

Bom Retiro do Sul

Candelária

Novo Cabrais

Boqueirão do Leão

Estrela Velha

Pantano Grande

Canudos do Vale

Gramado Xavier

Paraíso do Sul

Capitão

Herveiras

Passo do Sobrado

Colinas

Ibarama

Rio Pardo

Coqueiro Baixo

Lagoa Bonita do Sul

Cruzeiro do Sul

Mato Leitão

Doutor Ricardo

Passa Sete

Encantado

Santa Cruz do Sul

Estrela

Segredo

Fazenda Vilanova

Sinimbu

Forquetinha

Sobradinho

Imigrante

Vale do Sol

Lajeado

Venâncio Aires

Marques de Souza

Vera Cruz

Muçum Nova Bréscia Paverama Pouso Novo Progresso Relvado Roca Sales Santa Clara do Sul Sério Tabaí Taquari Teutônia Travesseiro Vespasiano Corrêa Westfália *É formada pela união de 54 municípios agrupados em três microrregiões.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 97


7. Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense* Carazinho

Cerro Largo

Cruz Alta

Erechim

Frederico Westphalen

Almirante Tamandaré do Sul

Caibaté

Alto Alegre

Aratiba

Alpestre

Barra Funda

Campina das Missões

Boa Vista do Cadeado

Áurea

Ametista do Sul

Boa Vista das Missões

Cerro Largo

Boa Vista do Incra

Barão de Cotegipe

Caiçara

Carazinho

Guarani das Missões

Campos Borges

Barra do Rio Azul

Constantina

Cerro Grande

Mato Queimado

Cruz Alta

Benjamin Constant do Sul

Cristal do Sul

Chapada

Porto Xavier

Espumoso

Campinas do Sul

Dois Irmãos das Missões

Coqueiros do Sul

Roque Gonzales

Fortaleza dos Valos

Carlos Gomes

Engenho Velho

Jaboticaba

Salvador das Missões

Ibirubá

Centenário

Erval Seco

Lajeado do Bugre

São Paulo das Missões

Jacuizinho

Cruzaltense

Frederico Westphalen

Nova Boa Vista

São Pedro do Butiá

Jóia

Entre Rios do Sul

Gramado dos Loureiros

Novo Barreiro

Sete de Setembro

Quinze de Novembro

Erebango

Iraí

Palmeira das Missões

Saldanha Marinho

Erechim

Liberato Salzano

Pinhal

Salto do Jacuí

Erval Grande

Nonoai

Sagrada Família

Santa Bárbara do Sul

Estação

Novo Tiradentes

Santo Antônio do Planalto

Faxinalzinho

Novo Xingu

São José das Missões

Floriano Peixoto

Palmitinho

São Pedro das Missões

Gaurama

Pinheirinho do Vale

Sarandi

Getúlio Vargas

Planalto

Ipiranga do Sul

Rio dos Índios

Itatiba do Sul

Rodeio Bonito

Jacutinga

Rondinha

Marcelino Ramos

Seberi

Mariano Moro

Taquaruçu do Sul

Paulo Bento

Três Palmeiras

Ponte Preta

Trindade do Sul

Quatro Irmãos

Vicente Dutra

São Valentim

Vista Alegre

Severiano de Almeida Três Arroios Viadutos *É formada pela união de 216 municípios agrupados em treze microrregiões.

98 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015


7. Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense* (Continuação) Ijuí

Não-Me-Toque

Passo Fundo

Sananduva

Santa Rosa

Santo Ângelo

Soledade

Três Passos

Ajuricaba

Colorado

Água Santa

Barracão

Alecrim

Bossoroca

Barros Cassal

Barra do Guarita

Alegria

Lagoa dos Três Cantos

Camargo

Cacique Doble

Cândido Godói

Catuípe

Fontoura Xavier

Boa Vista do Buricá

Augusto Pestana

Não-Me-Toque

Casca

Ibiaçá

Independência

Dezesseis de Novembro

Ibirapuitã

Bom Progresso

Bozano

Selbach

Caseiros

Machadinho

Novo Machado

Entre-Ijuís

Lagoão

Braga

Chiapetta

Tapera

Charrua

Maximiliano de Almeida

Porto Lucena

Eugênio de Castro

Mormaço

Campo Novo

Condor

Tio Hugo

Ciríaco

Paim Filho

Porto Mauá

Giruá

São José do Herval

Crissiumal

Coronel Barros

Victor Graeff

Coxilha

Sananduva

Porto Vera Cruz

Pirapó

Soledade

Derrubadas

Coronel Bicaco

David Canabarro

Santo Expedito do Sul

Santa Rosa

Rolador

Tunas

Doutor Maurício Cardoso

Ijuí

Ernestina

São João da Urtiga

Santo Cristo

Santo Ângelo

Esperança do Sul

Inhacorá

Gentil

São José do Ouro

São José do Inhacorá

Santo Antônio das Missões

Horizontina

Nova Ramada

Ibiraiaras

Tupanci do Sul

Três de Maio

São Luiz Gonzaga

Humaitá

Panambi

Marau

Tucunduva

São Miguel das Missões

Miraguaí

Pejuçara

Mato Castelhano

Tuparendi

São Nicolau

Nova Candelária

Santo Augusto

Muliterno

Senador Salgado Filho

Redentora

São Valério do Sul

Nicolau Vergueiro

Ubiretama

São Martinho

Passo Fundo

Vitória das Missões

Sede Nova

Pontão

Tenente Portela

Ronda Alta

Tiradentes do Sul

Santa Cecília do Sul

Três Passos

Santo Antônio do Palma

Vista Gaúcha

São Domingos do Sul Sertão Tapejara Vanini Vila Lângaro Vila Maria *É formada pela união de 216 municípios agrupados em treze microrregiões.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 99


GRÁFICO Nº 52 – QUANTIDADE DE GUIAS EMITIDAS E GUIAS PAGAS – JAN./15 A SET./15. 12.6. MONITORAMENTO ESTATÍSTICO DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE CAXIAS DO SUL Como já citado nesse Panorama, o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é um tributo que incide diretamente sobre os negócios imobiliários de competência municipal. Em 2015, além de Porto Alegre, o SECOVI/RS - AGADEMI, através do seu Departamento de Economia e Estatística, passou também a monitorar mensalmente o mercado de Caxias do Sul, com informações obtidas na Secretaria Municipal da Fazenda do Município. O ITBI é uma variável importante no acompanhamento da comercialização de imóveis, pois dimensiona o mercado imobiliário e proporciona, juntamente com outros dados, o acompanhamento do déficit habitacional da localidade, podendo servir de indicador do ritmo da economia municipal e indiretamente do desenvolvimento dos negócios conexos ao setor. A quantidade de guias serve como subsídio para se conhecer a intenção de realizar escritura de compra e venda (guias emitidas) e cotejá-las com aquelas efetivamente pagas. Além disso, a pesquisa auxilia na compreensão de alguns cenários socioeconômicos e suas variações, além de dar transparência ao setor e trazer ganhos à sociedade.

2.100

1.600

1.100

600 Jan./15

Fev./15 Mar./15 Abr./15 Maio/15 Jun./15

Nº de guias emitidas

Ago./15 Set./15

Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Caxias do Sul. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

O maior valor médio por guia emitida ocorreu no mês de Set./2015 (R$ 3.773,80), ao passo que, o maior valor mensal médio por guia paga ocorreu em Fev./2015 (R$ 3.150,46).

GRÁFICO Nº 53 – VALOR MÉDIO MENSAL POR GUIAS EMITIDAS E PAGAS – JAN./15 A SET./15.

Na análise dos nove primeiros meses de 2015 (período analisado), apurou-se que Março foi o mês em que mais foram pagas guias referentes ao ITBI em Caxias do Sul e também o único onde a quantidade de guias pagas foi superior à quantidade de guias emitidas.

Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Caxias do Sul. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

100 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Jul./15

Nº de guias pagas


CEBOLA

GRÁFICO Nº 54 – VALOR MÉDIO POR GUIAS EMITIDAS E PAGAS – ANO 2015 (ATÉ SETEMBRO).

GRÁFICO Nº 55 – QUANTIDADE DE GUIAS DO ITBI PAGAS EM CAXIAS DO SUL – ANO 2015 (ATÉ SETEMBRO). Guias pagas em 2015 até setembro

O valor médio por cada guia paga nos primeiros nove meses de 2015 (total de 12.399 guias) foi de R$ 2.871,86. Já o valor médio de cada guia emitida, para o mesmo período, foi de R$ 2.876,09 (total de 14.589 guias).

15.000

14.589 12.399

13.000 11.000 9.000 7.000 5.000

Total Nº de guias emitidas

Nº de guias pagas

Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Caxias do Sul. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Considerações Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Caxias do Sul. Elaboração: DEE SECOVI/RS – AGADEMI.

Intenção X Concretização das compras e vendas Pelas guias do ITBI emitidas, cotejadas com as efetivamente pagas, constatase que 15,01% delas não foram pagas, o que significa que dos negócios entabulados, 84,99% acabaram por se concretizar no período.

Ante o exposto, podemos dizer que o mercado caxiense tem uma dimensão média de aproximadamente 1.378 negócios imobiliários por mês. Cabe ressaltar que o Departamento de Economia e Estatística do SECOVI/RS continuará acompanhando o mercado imobiliário caxiense, através das guias do ITBI, fazendo análises para os próximos períodos, assim como, procurará ampliar as informações à medida que as empresas do município puderem nos oferecer os dados necessários.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 101


TRIGO

13

102 | PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

CONCLUSÕES


Considerando os resultados apresentados nesse “Panorama do Mercado Imobiliário” referente ao ano de 2015, destacamos: 13.1 – O estoque total de imóveis para locação apresentou um crescimento de 16,84%, em média, no ano de 2015 (Jan. a Dez.) em relação ao ano de 2014. Analisando o mesmo período, os imóveis para fins residenciais tiveram uma elevação de 15,45%, enquanto os imóveis comerciais aumentaram o estoque em 19,22%. 13.2 − Os preços médios por m² dos aluguéis residenciais ofertados no ano de 2015 (Jan. a Dez.) cresceram, em média, 6,06%. Esse resultado foi inferior ao IGP-M/FGV acumulado no mesmo período (10,54%). 13.3 − A inadimplência no pagamento dos aluguéis, nos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), foi 3,31% em média, sendo 0,67% com ações de cobrança e 2,64% sem ação. O mês de Nov./2015 apresentou o maior percentual dos últimos 17 meses da série com 3,63%. 13.4 − A velocidade média de locações, dos últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015), foi de 12,17% e, novamente, apresentou uma desaceleração em relação às médias apresentadas em períodos anteriores. No período Dez./2013 a Nov./2014, a média foi de 12,57%; de Dez./2012 a Nov./2013 foi de 16,78%; e de Dez./2011 a Nov./2012 havia sido 24,07%. 13.5 – Nos imóveis novos, a velocidade média de vendas, nos últimos 12 meses (Nov./2014 a Out./2015), foi de 10,11%, enquanto, que, no mesmo período do ano anterior (Nov./2013 a Out./2014), havia sido 8,10%. Nos 12 meses mais recentes, destacou-se o mês de julho com 17,16% (maior percentual), enquanto, em fevereiro foi de 4,10% (Fonte: SINDUSCON-RS). 13.6 − Nos financiamentos, no âmbito da aquisição de imóveis, o Estado do Rio Grande do Sul, entre Out./2014 a Set./2015, teve destinado 6,3% dos recursos para a aquisição de imóveis. Já nos financiamentos para a construção,

o Rio Grande do Sul recebeu em torno de 5,0%. No total dos financiamentos (agregando os recursos de aquisição e construção), o Rio Grande do Sul teve destinado 5,9% dos recursos aplicados para o setor no país. 13.7 – Na comercialização de imóveis usados em Porto Alegre, utilizando a técnica de amostragem, foram ofertadas em Dez./2015 um total de 12.488 unidades, enquanto, que a média no período de 12 meses (Jan./2015 a Dez./2015) foi de 11.298 unidades. Já a média mensal, no período Jan./2014 a Dez./2014, havia sido de 9.438 unidades, determinando um crescimento de 19,71% entre 2015 e 2014. Para os preços do m2 por área privativa, comparando os valores de Dez./2015 e Dez./2014, o preço médio dos apartamentos de 2 dormitórios (tipo de imóvel com a maior quantidade de ofertas) registrou uma elevação de 4,20%, enquanto, os de 3 dormitórios (o segundo tipo com maior quantidade de ofertas) variaram 4,50%. 13.8 − As despesas condominiais, apuradas por pesquisa mensal em Porto Alegre, mostraram aumento de 12,26%, considerando-se os últimos 12 meses (Dez./2014 a Nov./2015). 13.9 − A inadimplência no pagamento das quotas condominiais, em Porto Alegre, no mês de Nov./2015, considerando-se atraso mínimo de um dia, atingiu 12,13% na média ponderada por tipo de imóvel das economias pesquisadas. Com ação judicial de cobrança em Nov./2015, estavam 0,40% das economias incluídas na pesquisa, enquanto, em Nov./2014 era de 0,37%. 13.10 – Segundo o IBGE, no ano de 2015, estima-se que a população residente de Porto Alegre seja de 1.476.867. Também é estimado em torno de 90.173 imóveis alugados, sendo ocupados por, aproximadamente, 213.950 inquilinos. Projetando-se o percentual de déficit habitacional aparente no ano 2015, estima-se que seja próximo a 59.138 unidades, pelo critério das pessoas residentes (estimativa do SECOVI/RS com base nas informações divulgadas pelo IBGE no CENSO 2010 e na estimativa de população em 2015).

Nota Técnica: Eventuais divergências, nas informações do Panorama de 2015, para dados ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos.

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 103


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AGRADECIMENTOS A elaboração deste Panorama só pode ser concretizada devido à valiosa contribuição de diversos órgãos e instituições, a quem manifestamos nosso reconhecimento. Assim como, agradecemos também a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para execução desse trabalho. Em especial, à direção e colaboradores das imobiliárias, aliados permanentes na busca e fornecimento de dados fundamentais às pesquisas. Nossa gratidão se estende à: Secretaria Municipal da Fazenda da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Secretaria Municipal da Fazenda da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, Núcleo de Pesquisa Econômica Aplicada do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE) da UFRGS, SINDUSCON-RS e Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre, cujo profissionalismo e paciência encantaram a toda nossa equipe.

SECOVI/RS – AGADEMI

Consultoria: Scatter Consultoria em Estatística Sociedade Simples Ltda.

COORDENAÇÃO DE GESTÃO

Estatístico responsável:

Carolina Cioccari Lannes Alves

Alexandre Vitoria Monguilhott – CONRE 4ª região - 8982

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA

COORDENAÇÃO DE MARKETING

Lucineli Jeremias da Silva Martins – Economista – CORECON/RS – 7942

Maria Angélica Schroder Garcia

Alessandra Analu Moreira da Silva – Estatística – CONRE 4ª região – 10165 Luís Gustavo Raimundo Ávila Carlos Alberto dos Santos Vasconcellos Alexandro Guerra Felber João Pedro Stimamiglio

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Porto Alegre, 11 de janeiro de 2016.


BOVINOCULTURA DE LEITE

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015 | 105


DIRETORIAS SECOVI/RS – AGADEMI GESTÃO 2014/2018 PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES DO TRABALHO

Moacyr Schukster

Jane Z. Simões Pires

1º VICE-PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

Gaspar Fiorini

João Comerlato Neto

VICE-PRESIDENTE DE CONDOMÍNIOS

VICE-PRESIDENTE

Simone Camargo

Walter Antonio Scuccimarra Marichal

VICE-PRESIDENTE DE COMERCIALIZAÇÃO

VICE-PRESIDENTE

Gilberto Cabeda

Marcelo Luiz Mignone Callegaro

VICE-PRESIDENTE DE LOCAÇÕES

VICE-PRESIDENTE

Leandro Rossi de Moraes Hilbk

Véra Lucia Hahn

VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO

SUPERINTENDENTE

Flávio Roberto Stefani

Helena Terezinha do Amaral Gomes

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Engenho de Ideias

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UVA


Porto Alegre / RS / Centro Histórico / 90010-050 Fone: (51) 3221.3700 / Fax: (51) 3221.3818 secovi@secovi-rs-agademi.com.br www.secovirsagademi.com.br

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO 2015

Tv. Francisco de Leonardo Truda, 98 / 9º andar

PANORAMA DO MERCADO IMOBILIÁRIO

2015


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