Jornal do dia 20/04/2011

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ATOS E FATOS

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VACINAÇÃO

Reunião define estratégia da Campanha contra a Influenza Traçar estratégias de mobilização e divulgação da 13ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi a finalidade da reunião realizada, ontem (19), no auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM). Participaram técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e das prefeituras de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, e representantes das associações de saúde da Ilha de São Luís. "É importante que as pessoas inseridas nos grupos de imunização procurem os postos de saúde logo que as vacinas estejam disponíveis para evitar que venham a contrair alguma enfermidade e acabem por perder o prazo", alerta o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, Alberto Carneiro. A campanha de vacinação acontecerá de segunda-feira (25) a 13 de maio, tendo 30 de abril como o Dia de Mobilização Nacional. O superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES, Henrique Jorge dos Santos, explicou que nesta campanha, além dos idosos com 60 anos ou mais de idade, os trabalhadores de saúde das unidades que fazem atendimento contra a Influenza, às gestantes e aos povos indígenas, a vacinação será ampliada para as crianças na faixa etária de seis meses a dois anos de idade. "Além de ampliarmos a faixa etária, a outra novidade é que na Influenza foi incluído o vírus H1N1, o

Alberto Carneiro fala que torna a vacina muito mais ampla e eficaz", informou ele. Para a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza está prevista distribuição de cerca de 32,7 milhões de doses da vacina, sendo que no Maranhão a estimativa é de 1.018.690 doses que serão distribuídas da seguinte forma: trabalhadores de saúde (82.772 doses), indígenas (30.815 doses), gestantes (131.199 doses), crianças 6 meses a dois anos (192.452 doses), idosos com 60 anos ou mais (494.775 doses) e a população em geral (932.013 doses). Cabe ressaltar que o

da importância da imunização conta a Influenza total geral de doses prevê um olhos e ao nariz. percentual de acréscimo de A chefe do Departamento cerca de 10% para os ajus- de Controle das Doenças Imutes necessários. nopreveníveis da SES, Maria A Influenza é uma infecção Helena Almeida, diz que apeviral que afeta o sistema res- sar de ser considerada por piratório, mais precisamente muitos como uma doença o nariz, a garganta e os brôn- benigna, a influenza é capaz quios. O contágio ocorre de de causar efeitos devastadoforma direta, por meio das res na população. "O seu consecreções das vias respirató- trole exige uma vigilância quarias da pessoa contaminada lificada, somada às ações de ao falar, tossir ou espirrar ou imunizações anuais, direciode forma indireta, pelas mãos, nadas especificamente aos que após o contato com as grupos de maior vulnerabilidasuperfícies recém-contamina- de, que incluem os idosos, das por secreções respirató- crianças, povos indígenas, trarias podem levar o agente in- balhadores de saúde e gesfeccioso direto à boca, aos tantes", declarou ela.

São Luís-MA, Quarta-feira, 20 de Abril de 2011

Hospital Nina Rodrigues comemora a Páscoa com pacientes

Familiares e funcionários do HNR assistem pacientes encenando a Via Sacra Como parte do processo de ticipantes a importância da inressocialização de seus paci- tegração de todos, principalentes, o Hospital Nina Rodri- mente dos familiares, no acomgues (HNR) realizou, ontem panhamento e na vivência das (19), uma atividade recreativa atividades desenvolvidas no proe cultural em comemoração à cesso de ressocialização", Páscoa. O ponto alto do even- esclareceu a diretora. Entre os 15 integrantes que to foi a apresentação de uma adaptação da Via Sacra, en- participaram da adaptação da cenada por pacientes que par- Via Sacra, destaque para o ticipam da oficina de artes e paciente Antônio Carlos Mencompõem o grupo de dança e des, 41 anos. Atendido pelo Caps Bacelar Viana, ele está teatro da unidade. Segundo a diretora da uni- em tratamento há cerca de dade, Oscarina Melonio do três anos, devido a envolvimenNascimento, além da reflexão to com álcool e drogas. Antônio Carlos, que intersobre a Quaresma e a Páscoa, o evento realizado no au- pretou o papel de Jesus na ditório do hospital teve o obje- peça, disse que foi uma fortivo de promover um momen- ma de demonstrar ao público to de confraternização entre a sua força na luta pela recuos pacientes atendidos pelo peração da dignidade. "A PásNina Rodrigues, pelo Centro coa fala de renascimento, e de Atenção Psicossocial teatro é vida!", definiu. Ao final do evento houve (Caps) Bacelar Viana (instalado no hospital), de familia- distribuição de cestinhas reres dos internos e profissio- cheadas de doces e chocolates, confeccionadas pelos nais que atuam na unidade. "Nesta confraternização próprios pacientes nas oficiqueremos demonstrar aos par- nas de artes manuais.

Defensoria obtém manutenção de moradores em área vizinha ao Cadeião Os moradores da Rua São Domingos, Vila Cabral Miranda, nas proximidades do Centro de Detenção Provisória (CDP), em Pedrinhas, não terão mais seus imóveis demolidos. A decisão foi do Tribunal de Justiça do Estado, em julgamento realizado na semana passada. O caso se iniciou quando em 7 de dezembro do ano passado, as famílias receberam a notificação da Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação de São Luís (Semurh) e, no dia seguinte, procuraram a Defensoria Pública do Estado (DPE), por meio do defensor Dario André Cutrim Castro, que estava de plantão no feriado de 8 de dezembro. Na época, a notificação da Semurh concedeu prazo de 48 horas para demolição de todas as construções localizadas dentro do espaço de 15 metros para o muro da unidade prisional. A Defensoria Pública ingressou com ação de manutenção de posse com pedido de liminar, para impedir a demolição das construções, inclusive casas, e manter a comunidade na área, doada pelo Governo do Estado no final da década de 90. O Tribunal de Justiça do

Estado, na semana passada, manteve decisão concedida no plantão judiciário pelo juiz Edilson Caridade, que determinou ao Município de São Luís que se abstenha de demolir os imóveis dos moradores da Rua São Domingos, em Pedrinhas. Para o TJMA, a decisão do juiz plantonista, que suspendeu a execução do ato administrativo da Semurh, é legal e se mostrava imprescindível para evitar o perecimento do direito à moradia das famílias, que já habitavam o local antes da implantação do CDP, ocorrida em abril de 2008. O defensor Alberto Guilherme Tavares, titular do Núcleo de Moradia e Defesa Fundiária e que agora acompanha o caso, informou que a Defensoria Publica, logo após a ameaça de despejo das famílias, ingressou com uma ação judicial, pedindo o descolamento dos limites dos quintais das casas da Rua São Domingos do muro do CDP, com o recuo deste para dentro da área interna da unidade prisional. Também requereu a indenização dos danos causados aos moradores da Vila Cabral Miranda, após a instalação da cadeia no local.


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