ASUG NEWS 63 - Ano 15

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REVISTA BIMESTRAL DA ASUG BRASIL • EDIÇÃO 63 • MARÇO ABRIL 2013 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

EVENTO REUNIU MILHARES DE PESSOAS EM TORNO DAS MAIS DE 200 SESSÕES, DEMONSTRAÇÕES DE SOLUÇÕES E ATIVIDADES EXCLUSIVAS

ASUG BRASIL INICIA ASSOCIAÇÃO PARA B1 E A1

PESQUISA MOSTRA INVESTIMENTO EM BIG DATA

Saiba como funcionarão os novos Grupos de Pesquisas e Estudos criados exclusivamente para essas ferramentas

De acordo com o Gartner, o ano de 2013 será marcado pela adoção em larga escala dessa tecnologia



EDITORIAL

SUMÁRIO 04 | ENTREVISTA Diego Dzodan - A SAP Brasil sob um novo comando

Olá! Já estamos no mês de abril e com certeza milhares de negócios já foram gerados por nossos clientes e parceiros. A ASUG quer auxiliar cada vez mais nesses processos e, por isso trazemos nessa edição muitas informações importantes para ajudá-lo cada vez mais. Nas próximas páginas você vai encontrar uma entrevista com o presidente da SAP Brasil, Diego Dzodan. Nela, você vai conhecer quais são as cinco áreas que têm o foco da fornecedora alemã nesse ano de 2013. Na sessão ASUG em Ação, temos a criação dos novos Grupos de Pesquisas e Estudos: o Business One e o Business All-in-One e, seguindo no assunto dos grupos, apresentamos dois novos coordenadores que passam a integrar nosso precioso grupo de voluntários que fazem o pilar Educação da ASUG evoluir tão bem. Na matéria sobre o Mundo SAP, você conhece a nova metodologia de pesquisa que a subsidiária está utilizando. Nessa edição você tem um artigo muito interessante sobre carreira. Uma novidade dessa edição é a nova editoria denominada “Parceiros”. Agora teremos sempre as novidades dos parceiros associados ASUG para que você, cliente, possa conhecer as inovações do setor. Em Educação, temos o Instituto Esperansap, que começa a oferecer academias de B1, fortalecendo assim a mão de obra nessa solução que está crescendo tanto. Você também vai ver como pode ajudar o projeto e fomentar a mão de obra local. Em Atualidades, você acompanha informações do Gartner sobre Big Data. E também trazemos um artigo bem interessante sobre como comprimir dados no SAP.

06 | ASUG EM AÇÃO ASUG Brasil inicia campanha para associar usuários de B1 e A1 08 | MUNDO SAP SAP focada na satisfação do cliente

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09 | CARREIRA A inovação empresarial depende do engajamento das pessoas 1O | PARCEIROS Notas diversas sobre nossos parceiros 12 | MATÉRIA DE CAPA SAP Forum 2013 apresenta novidades 16 | EDUCAÇÃO Instituto Esperansap oferece academias de Business One gratuitamente 18 | ATUALIDADE Pesquisa mostra que 42% dos líderes de TI planejam investir em Big Data no próximo ano

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20 | FERRAMENTAS E SISTEMAS Comprimindo dados do sap no Oracle 11G e ganhando-se até 50% de espaço

EXPEDIENTE ASSOCIAÇÃO DE USUÁRIOS SAP DO BRASIL Rua Azevedo Macedo 20 - 7° Andar V. Mariana - São Paulo SP - 04013-060 0800.164.064 - www.asug.com.br CAPA: Fotos Monica Zanon, também na matéria de capa - ARTIGOS ASSINADOS: São de responsabilidade do(s) respectivo(s) autor(es) e não representam, necessariamente, a opinião desta revista nem da ASUG Brasil. REVISTA ASUG NEWS: publicação bimestral da ASUG Brasil. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. LEIA AS NOSSAS MATÉRIAS TAMBÉM ATRAVÉS DO PORTAL ASUG BRASIL.

DIRETORIA ASUG BRASIL 2012-2014

Como você já notou, nossa matéria de capa é sobre o SAP Forum 2013. Nela você vai ler quais foram os principais anúncios que foram feitos durante o evento. Esperamos que você faça bom proveito e ficamos à disposição para receber suas sugestões pelo e-mail redação@asug.com.br e na nossa fã page no Facebook www.facebook.com/asugnewsbrasil Desejo uma boa leitura e até a próxima edição! SANDRA MARLENE HECK Presidente ASUG Brasil

Presidente SANDRA M. HECK - Artecola Vice-Presidente CLÁUDIO FONTES - Spaipa Diretor Financeiro LUIZ BORDIERI - Schincariol Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento ÁLVARO MARTINS - Petrobras Diretor de Serviços JAIR BUZZO - Rhodia Diretora de Educação LUZIA SARNO - Copersucar Diretor Administrativo RENATO BELINI - Abbott Diretor Associativo RICARDO DE CASTRO - Camargo Corrêa

Diretor de Eventos LORIVAL VERILLO - Klabin Diretor de Comunicação CARLOS MATHEUS - Grupo Jereissati EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL CAROLINA MONTEIRO MTB Nº 43.109 DESIGN E EDITORAÇÃO JMB DESIGN DISTRIBUIÇÃO, COMERCIAL, MARKETING RS RIGHT SUPPORT LTDA www.rscorp.com.br EXECUTIVO DE CONTA ORLANDO FOGAÇA orlando@rscorp.com.br SUGESTÕES, INFORMAÇÕES, CONTATOS www.asug.com.br | redacao@asug.com.br Tel. 0800.164.064


EDUARDO DE SOUSA

ENTREVISTA DIEGO DZODAN

Sua carreira na SAP iniciou em 2004, como diretor da área de Engenharia de Valor e Vendas Competitivas para América Latina. Na sequência, assumiu o cargo de gerente-geral para Colômbia e Equador e, em 2009, se tornou vice-presidente Comercial para Grandes Empresas da SAP Brasil. Nos últimos dois anos, atuou como presidente da SAP México e América Central. Antes de trabalhar na SAP, Dzodan fundou a Certant Inc, consultoria regional focada em integração tecnológica e de negócios e também atuou em diferentes companhias de tecnologia. Leia agora quais são as metas do executivo para os próximos meses.

A SAP BRASIL SOB UM NOVO COMANDO Prestes a completar um ano na presidência da subsidiária brasileira, Diego Dzodan fala com exclusividade para a ASUG News sobre os seus desafios e conquistas

Nascido em Buenos Aires, Argentina, Diego Dzodan é graduado em Contabilidade pela Universidade de Belgrano, Argentina, e pósgraduado em Administração de Empresas pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Com mais de 14 anos de experiência no setor de TI, Dzodan é presidente da SAP Brasil desde julho de 2012 e tem como principal desafio cumprir o plano de crescimento acelerado da empresa.

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ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2013

ASUG News - Como está esse desafio de assumir a presidência da SAP Brasil? DIEGO DZODAN - Está indo muito bem, estamos muito entusiasmados, principalmente com a boa evolução do ecossistema, dos projetos que os nossos clientes estão lançando, do crescimento no volume dos negócios e das expectativas positivas que estamos tendo, em especial para esse ano de 2013. Se olharmos como fechamos o ano de 2012, foi um ano muito bom. Enquanto a economia cresceu 0,9%, a SAP, na receita total da subsidiária, cresceu 20%, então crescer mais de 20 vezes do que a nossa economia sempre é um desafio, a gente está muito animado. E também temos tomado muita relevância dentro da SAP corporativamente. Nós somos claramente uma das dez subsidiárias no mundo e de fato, das dez maiores, somos a segunda que mais cresceu. E isso demonstra como tomamos mais relevância. Do ponto de vista institucional, é importante. Nós estamos muito animados e, do ponto de vista pessoal te diria que estou muito feliz por ter retornado para o Brasil. Aqui claramente é um dos mercados mais sofisticados do mundo e profissionalmente, do ponto de vista de experiência de vida, eu adoro morar em São Paulo, então estou plenamente feliz. ASUG News - Sobre as estratégias da SAP para 2013, você pode falar um pouco de cada uma delas? DZODAN - Entre as principais estratégias nesse


momento, fica resumido em inovação. Isso resume fortemente o foco da SAP como uma estratégia. Primeiro, temos a primeira área que são os aplicativos. É a fortaleza da SAP que temos nos 41 anos de existência. É a capacidade de ser mais eficiente nos processos de uma organização. Continua e vai continuar sendo o coração e a base de nossa estratégia. Uma segunda é a área de inteligência de negócios que quanto mais inteligente é o tipo de conclusão que pode ser tomada a partir da informação disponível, maior é o valor dessa inovação. Estamos colocando muito foco para inovar com coisas diferentes. Terceira área, área de mobilidade, que cobrimos com alguns dos temas também relevantes. A mobilidade é muito relevante porque você precisa fazer a gestão do hardware do aparelho, dos aplicativos que estão rodando lá dentro e a própria criação dos aplicativos. Em quarto lugar, a área de banco de dados e plataforma em memória, HANA é extremamente importante para os nossos clientes. E em quinto lugar a nuvem como um grande habilitador de consumo de tecnologia. Cinco áreas são prioritárias na nossa estratégia. O eixo da inovação da companhia passa pelas cinco. ASUG News - Como está a relação entre a SAP e a ASUG? Como estão trabalhando conjuntamente para passar as melhores práticas para os parceiros e clientes? DZODAN - A ASUG no Brasil tem um dos relacionamentos mais fortes que eu tenho visto com a SAP no mundo. Existe uma sinergia no trabalho da ASUG e no trabalho da SAP que é extremamente produtivo para todos. É muito produtivo para nós, para os clientes, para os nossos parceiros, para o mercado como um todo, como no caso do Instituto Esperansap e, claramente se deriva para negócios bons para a SAP. O Tax Managment Framework (TMF) é um dos melhores exemplos dessa sinergia. A ASUG tem um grupo de líderes extremamente envolvidos na materialização dessa sinergia. O grupo está focado que essa sinergia aconteça não para as empresas que trabalham, mas sim para todos. E esse grupo de líderes da ASUG ajudou no TMF a partir das principais necessidades dos clientes e te garanto, o TMF teve uma aceleração por esse trabalho da ASUG que provavelmente não teria acontecido se não tivéssemos essa colaboração. Então, claramente, desde a identificação da oportunidade, a conceitualização, mobilizar todos os possíveis interessados, a ASUG teve um papel preponderante junto com as áreas envolvidas da SAP.

A gente criou um valor muito positivo para os clientes, para os parceiros e para a SAP. ASUG News: Como a SAP vê a criação dos novos Grupos de Estudos e Pesquisas de Business One e Business All-in-One, voltados para as Pequenas e Médias Empresas? DZODAN - Só para reforçar com um número a relevância desse segmento: 70% de nossos clientes estão dentro dessa categoria de PME. Então claramente é um segmento muito relevante. A gente gosta muito da oportunidade de alavancar, a mesma sinergia que acabamos de falar que existe com a ASUG nas grandes empresas, precisa existir também nesse segmento das pequenas e médias. O desafio que temos, em conjunto, é pensar em oportunidades diferentes para esse segmento e dentro desses grupos temos que endereçar essas questões particulares, porque esse é exatamente o objetivo dos grupos de estudos. Nós estamos muito animados com isso. ASUG News: O Instituto Esperansap está com 40 academias planejadas em 2013, sendo 10 de Business One. Qual é a importância do fomento da mão de obra em SAP? DZODAN - Eu qualificaria esse esforço do Esperansap para qualificar a mão de obra em duas áreas: colocaria uma visão de impacto na nossa comunidade e no nosso ecossistema. Vamos colocar dessas duas formas. O impacto na comunidade é extremamente positivo. A capacitação que o Esperansap entrega claramente muda o patamar de sofisticação tecnológica desses profissionais. Em particular com a estrutura de financiamento que oferece para essas academias, estão dando acesso às pessoas que realmente mais precisam desse treinamento. Quantitativamente você colocou 40 academias multiplicadas por 24 pessoas em cada uma delas, você começa a poder mensurar o impacto que o Esperansap tem, que é expressivo. Agora também tem o impacto no segundo eixo, que é o eixo do ecossistema. A SAP crescendo 21% em software, significa que esse ano teremos pelo menos 21% a mais de projetos do que tínhamos tido anteriormente. Isso tem que ser atendido com mão de obra que executa. O Instituto Esperansap está contribuindo de uma forma muito clara com a necessidade que o mercado já tem. E por isso eu tinha colocado anteriormente que esse projeto é uma demonstração ótima dessa sinergia que existe entre a ASUG e a SAP. MARÇO ABRIL 2013 ASUG NEWS

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ASUG EM AÇÃO

ASUG BRASIL INICIA CAMPANHA PARA ASSOCIAR USUÁRIOS DE B1 E A1 DURANTE O SAP FORUM 2013, DIVERSOS ENCONTROS FORAM REALIZADOS COM O INTUITO DE ENTENDER COMO A ASUG PODE GERAR MAIOR VALOR AOS CLIENTES E PARCEIROS DE BUSINESS ONE E BUSINESS ALL-IN-ONE Um dos desafios do primeiro semestre de 2013 da ASUG Brasil é a consolidação dos Grupos de Pesquisas e Estudos para usuários de Business One (B1) e Business All-in-One (A1). Para dar o primeiro passo para esse projeto, o Diretor Associativo, Ricardo Castro, a Diretora de Educação, Luzia Sarno e o Diretor de Serviços, Jair Ivan Buzzo, se reuniram com clientes e parceiros das ferramentas para ouvir sobre as necessidades existentes, atuais desafios e oportunidades de melhorias, de modo a melhor estruturar os Grupos de Pesquisas e Estudos nessa direção. As reuniões foram acompanhadas pelo executivo da área de Ecossistemas e Canais da SAP Brasil, Fábio Rocha, mostrando o apoio e importância do assunto que a fornecedora alemã enxerga nessas iniciativas. Após os encontros foi confirmada a necessidade

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da criação de dois grupos distintos para o atendimento da demanda gerada pelos usuários. “A ASUG traz um grande valor em propiciar fonte alternativa tanto de conhecimento quanto de contato conosco”, explicou Rocha. Para os parceiros, a participação nos grupos também foi avaliada como muito positiva, já que eles reconhecem a associação não somente para o estreitamento de relações com os seus clientes por meio da troca de experiências de projetos e de conhecimento técnico, como também por ser um veículo de influência na priorização de demandas de funcionalidades e localização da tecnologia SAP para o mercado local. Segundo Luzia Sarno, a próxima etapa é realizar reuniões de trabalho para aprofundar a discussão com clientes e parceiros e criar, o mais rápido possível, os Grupos de Pesquisas e Estudos, sendo que já temos definidos os coordenadores dos mesmos.


BRASIL.NEWS-SAP.COM

ASUG BRASIL TAMBÉM É DESTAQUE NO FÓRUM DO EMPREENDEDOR Nos dias 20 e 21 de março, durante o SAP Forum, empreendedores participaram de um evento chamado Fórum do Empreendedor, no qual puderam obter mais informações sobre como evoluir nos negócios, não somente com a utilização das ferramentas da SAP, mas também com dicas valiosas. A ASUG foi convidada a participar com palestras nos dois dias para falar sobre a associação e apresentar os dois novos grupos de A1 e B1. Cerca de 300 pessoas assistiram o Vice-presidente, Cláudio Fontes, no dia 20, e do Diretor de Serviços, Jair Ivan Buzzo, no dia 21, tecerem explicações sobre como a ASUG trabalha e os seus três pilares: Relacionamento, Influência e Educação.

Alexandre Marcos da Silva é o novo coordenador do Grupo de Pesquisas e Estudos de Gerente de Projetos. Silva tem 20 anos de experiência em Tecnologia da Informação e atuou em empresas como COM, Vivo, Huawei, Camargo Corrêa e DHL Supply Chain. Nessas companhias, gerenciou grandes projetos de TI e Telecom na América Latina e Estados Unidos. Desde 2011, ele atua como gerente Geral de TI do grupo AQCES. O profissional tem MBA em administração e finanças, certificado PMP, ITIL e COBIT. Para o desenvolvimento do grupo, Silva quer promover a disseminação do conhecimento e a troca de experiências sobre gerenciamento de projetos de TI, utilizando produtos SAP. Ele também vai trabalhar para que o grupo colabore na identificação de soluções, acompanhamento de tendências, divulgação de casos de sucesso e compartilhamento das melhores práticas de gerenciamento de projetos. Outro grupo que também ganhou um novo

Alexandre lva Marcos da Si

FOTOS: DIVULGAÇÃO

GRUPOS DE PESQUISAS E ESTUDOS DE GERENTE DE PROJETOS E ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO GANHAM NOVOS COORDENADORES

Darcio Man darano

coordenador foi o de Engenharia e Construção (E&CO). Darcio Mandarano, Gerente de Sistemas Corporativos da Camargo Corrêa, assume o cargo com o objetivo de direcionar as discussões sobre controle de mão de obra, custeio do produto, controle de equipamentos, integração entre planejamento físico, econômico e financeiro e programação de atividades no campo, entre outros assuntos. A intenção é levar cases de participantes, soluções disponíveis da SAP ou de parceiros e, até mesmo, desenhos de processos que poderão, posteriormente, ser enviados à SAP para implementação no produto. Mandarano tem MBA em Gestão de Tecnologia da Informação, certificação em PMP, e atua na Camargo Corrêa desde 2002, passando do cargo de Engenheiro Civil para a atual gerência.

EM BREVE VOCÊ RECEBERÁ CONVITES PARA PARTICIPAR DAS PRÓXIMAS REUNIÕES DESSES GRUPOS, QUE ESTÃO PREPARANDO PAUTAS BEM INTERESSANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DO SEU NEGÓCIO.

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MUNDO SAP

seus clientes, também aderiu à metodologia. O NPS é classificado através de uma pergunta simples. Em uma escala de 0 a 10, o quanto você indicaria nossa empresa para um amigo? E a fórmula é:

DETRATORES

SAP FOCADA

NA SATISFAÇÃO DO CLIENTE FORNECEDORA ALEMÃ APRESENTA PESQUISA DE SATISFAÇÃO COM NOVA METODOLOGIA E RESULTADOS ULTRAPASSAM AS EXPECTATIVAS A SAP sempre utilizou a pesquisa de satisfação como um dos canais para ouvir os clientes com o intuito de captar percepções sobre seus serviços, produtos e sugestões. Desde 2012, a SAP está utilizando a metodologia de pesquisa NPS – Net Promoter Score®, dividindo a pesquisa em dois tipos: Pesquisa de Relacionamento, direcionada a pessoas que decidem ou influenciam no processo de escolha de um fornecedor e a Pesquisa Transacional, para avaliação dos serviços de consultoria, educação e suporte SAP, direcionada a key user, gerente de projeto ou usuário final. As duas pesquisas tem como base a metodologia NPS. São simples, diretas e não levam mais do que cinco minutos para serem concluídas. O Net Promoter Score® é uma métrica desenvolvida por Fred Reichheld, de Boston, EUA, e apresentada em um artigo da Harvard Business Review em 2003 (Revista da Universidade de Harvard – EUA). Tem como objetivo mensurar o grau de satisfação e fidelidade dos clientes de qualquer segmento. Companhias de todos os tamanhos e corporações do mundo inteiro, que são referência em qualidade de produtos e atendimento, utilizam o NPS para medir o quanto seus consumidores/clientes são leais a sua marca. E a SAP, preocupada em ouvir

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NET PROMOTER SCORE

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COM BASE NAS NOTAS DE 0 A 10 OS CLIENTES SERÃO CLASSIFICADOS EM TRÊS FORMAS:

De 0 a 6 – CLIENTES DETRATORES São aqueles que indicam não sentir evolução no seu negócio após a compra do produto ou serviço. Criticam a empresa em público e jamais voltariam a fazer negócio com a mesma, exceto em situações extremas. Entre 7 e 8 – CLIENTES NEUTROS São aqueles que compram somente os produtos e serviços realmente necessários. Não são leais e não são entusiastas da empresa. Entre 9 a 10 – CLIENTES PROMOTORES Passaram a ter uma vida melhor depois do início do relacionamento com a empresa/produto/ serviço/marca. São leais, oferecem feedbacks e são entusiasmados.

O primeiro ano de aplicação da metodologia na SAP mundialmente foi 2012. Sem referência sobre o que seria um NPS ideal para a SAP, a meta definida pelo board da companhia foi contar com a participação mínima de 70% do total de empresas convidadas, já que nos anos anteriores, muitas pessoas deixavam de participar porque a consideravam longa para ser respondida. Por isso, a SAP tinha dois grandes desafios: divulgar a nova pesquisa e incentivar os clientes a participarem. A SAP Brasil superou o objetivo e identificou alguns pontos de melhorias, que estão sendo trabalhados em 2013. Como uma das primeiras ações sobre o resultado da pesquisa, em abril a SAP organiza focus groups para captar mais detalhes sobre temas que apresentaram índice elevado de insatisfação. Com os resultados dos planos de melhoria a SAP espera que, antes do final do terceiro trimestre, os impactos sejam refletidos na pesquisa de relacionamento 2013, que será realizada durante os meses de outubro e novembro.


CARREIRA POR JUSSARA DUTRA

A INOVAÇÃO EMPRESARIAL DEPENDE DO ENGAJAMENTO DAS PESSOAS A PALAVRA INOVAÇÃO – QUE TEM ORIGEM NO TERMO LATINO INNOVATIO – É APLICADA QUANDO ALGO QUE É DESENVOLVIDO POUCO SE PARECE COM OS PADRÕES CONHECIDOS Em tempos de economia globalizada, a capacidade das empresas em inovar não somente representa uma vantagem competitiva; é também fator estratégico para a sustentabilidade do negócio. A essência da inovação é questionar as crenças existentes e desafiar a lógica convencional. A partir desse “pensar diferente” podem surgir ideias que revolucionam o mundo, novos produtos e serviços são criados, muitas empresas nascem e outras se reinventam. Uma questão sempre presente nas discussões sobre inovação é como promover a criatividade, quebrar paradigmas, instigar novos conceitos, sair do círculo da mesmice que desmotiva os colaboradores e favorece a concorrência.

O desafio é construir um clima propício para que as pessoas criem vínculos e escolham engajar-se, comprometer-se com os objetivos da organização. Engajamento implica ter pessoas mobilizadas em prol da realização de uma causa, para que voluntariamente dediquem seus esforços para criar. Afinal, esse não é um processo que se implanta somente com a publicação de um procedimento.

Somos seres racionais. Essa é uma afirmação indiscutível. O que precisamos sempre lembrar é que somos também seres emocionais. O engaja-

mento, que é um processo emocional, está diretamente ligado à capacidade das lideranças de se comunicarem com as equipes, para que estas se sintam capazes de contribuir e participar. Além disso, a empresa precisa comunicar com clareza seus objetivos, já que é muito difícil as pessoas se mobilizarem para uma causa, se não têm clareza a respeito dela. Outro aspecto importante a ser considerado é que a gestão do processo de inovação precisa garantir que o esforço criativo seja canalizado, a análise dos riscos e oportunidades seja realizada de forma eficaz e, principalmente, que a implementação seja cuidadosamente planejada e monitorada. A implementação adequada de uma inovação representa um desafio tão grande quanto a criação do extraordinário. Para incentivar a criatividade, as empresas têm buscado ações de reconhecimento financeiro e não financeiro, tais como: divulgação interna e externa enaltecendo a contribuição, premiação em cerimônias formais com presença de familiares, participação em eventos ou cursos no Brasil e no exterior, aumento no subsídio de benefícios, participação nos resultados do que foi criado, remuneração variável, entre alternativas que mais se ajustam às possibilidades de cada empresa e perfil dos colaboradores. A gestão da inovação continuará sendo um tema recorrente por muitos anos, assim como o foco em gestão de pessoas. Afinal, a longevidade das empresas está diretamente ligada ao desenvolvimento de líderes capazes de promover condições favoráveis para engajar pessoas, para que se sintam felizes no trabalho e motivadas para contribuir com o seu melhor. JUSSARA DUTRA é gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Senior

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PARCEIROS

STEFANINI CONSOLIDA PARCERIA E INVESTE NO CENTRO DE EXCELÊNCIA EM SAP PARCERIA ENTRE AS EMPRESAS CONTA COM MAIS DE 200 PROJETOS IMPLEMENTADOS EM 16 ANOS DE ALIANÇA A Stefanini mantém desde 2011 um Centro de Excelência SAP, localizado em Minas Gerais, que tem como objetivo atender a demanda por essa tecnologia. Atualmente, a área vem se consolidando como

um importante centro de atendimento para todo o Brasil e possui o apoio e suporte de uma equipe altamente especializada e dedicada à tecnologia. “Pretendemos expandir ainda mais nossa atuação, mediante entrada de novos projetos e serviços de sustentação SAP”, afirma Vanessa Prado, Diretora da Stefanini. A Stefanini se destaca em Roll Out SAP e na customização dos processos, além de possuir expertise em PI, BI, Portais, Interfaces com MES, SAP Console, fábrica ABAP e SolMan. Além disso, o Centro de Excelência SAP da Stefanini está alinhado com as mais recentes inovações SAP, como a tecnologia Hana. Vanessa conta que o Centro possui um alinhamento com a área de negócio (CETIMS) responsável por siderurgia, mineração e automação industrial e tem aproximadamente 20 clientes ativos em diversos projetos e serviços de sustentação em SAP. “Além de centros globais de serviços compartilhados e equipes focadas em soluções customizadas, a Stefanini está comprometida em oferecer uma gama completa de serviços de consultoria, que vão desde a otimização e suporte de sistemas SAP até a transformação empresarial do negócio”, finaliza. Como uma das principais parceiras SAP, a Stefanini teve sua aliança reforçada quando adquiriu a norte-americana CXI. A aquisição tornou a empresa certificada na metodologia Run SAP, que visa garantir a melhor utilização e retorno dos investimentos pelos clientes.

O PRODUTO É O PRIMEIRO APLICATIVO FISCAL A OPERAR NA NOVA PLATAFORMA DA SAP PARA ACELERAR O PROCESSAMENTO, EFETUAR CONCILIAÇÕES E SIMULAÇÕES DE FECHAMENTO FISCAL

SONDA IT LANÇA O COMPLY ON HANA 10

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A Sonda IT anunciou, durante o SAP Forum 2013, o lançamento do primeiro aplicativo fiscal baseado na nova plataforma in memory da SAP, o Comply on Hana. A solução de governança e compliance fiscal da integradora, que mantém em seu escopo todos os processos de escrituração fiscal, abrangendo a apuração de impostos diretos e indiretos, assim como a geração de guias e arquivos magnéticos, além de funções de validação de conteúdo e inteligência fiscal, ganha nessa nova versão processos mais dinâmicos e uma base de dados unificada, que


trará mudanças significativas às empresas. A primeira delas é a possibilidade da utilização correta dos dados fiscais, tanto para os relatórios oficiais, quanto para a obtenção de informações gerenciais e de retroalimentação na estratégia de negócio das empresas. A segunda é a capacidade que a área fiscal terá com a geração de análises das operações, o que, consequentemente, definirá modelos de negócios mais inteligentes, otimizando os resultados e a produtividade das companhias devido aos processos mais acelerados do Hana e ao extenso escopo funcional do Comply. A Sonda IT também está trabalhando de forma

HP OFERECE NOVO SERVIÇO PARA BIG DATA

A HP Enterprise Services (ES) anunciou seu novo serviço de análise e gerenciamento de informações (IM&A) desenvolvido para ajudar os clientes a obter rapidamente mais valor dos ativos de Big Data e oferecer suporte a seus esforços para gerar novas oportunidades de receita, aumentar a sua eficiência, reduzir riscos e diminuir seus custos operacionais. Apesar de os executivos reconhecerem a importância de controlar a variedade, a velocidade e o volume de informações, muitos consideram suas organizações incapazes de lidar com os desafios

alinhada com a estratégia e roadmap da solução da SAP para Gestão Tributária em Hana (TMF). A proposta é integrar o Comply à nova base de dados fiscais que estará contida na plataforma Hana para que ele gere todos os relatórios necessários ao cumprimento das obrigações fiscais. Outro benefício disponível com a oferta do TMF é o ganho de performance e integração nativa, que permite às empresas a detecção de erros nos processos antes, durante e depois das transações. O Comply on Hana será posicionado no mercado a partir de três possíveis modelos de oferta: on premise, SaaS e ITO.

associados. De acordo com uma pesquisa global patrocinada pela HP, mais de um em cada dois executivos relataram que suas empresas não estão equipadas com as soluções adequadas para extrair insights do Big Data. Além disso, elas não possuem a experiência nem uma estratégia coesiva para reunir todos os componentes para incorporar conjuntos de dados novos e antigos. Com melhores insights, as empresas podem agir para aprimorar e transformar seus negócios. O HP Big Data Discovery Experience simplifica e acelera o caminho de entrada para que os clientes consigam o valor de suas informações. O serviço fornece um ambiente de detecção escalável onde os clientes podem explorar diferentes tecnologias para experimentar insights obtidos a partir de seus próprios dados. Isso permite que mudem de conceitos de alto nível de Big Data para a realidade de aproveitar e agir com base nas informações. O produto oferece suporte a um caminho rápido e de baixo risco para o aproveitamento de tecnologias de Big Data para inovação e melhores resultados de negócios. Oferecido como um serviço com cientistas de dados e consultores de Big Data, processos facilitados e tecnologias avançadas, ele não requer que os clientes façam um investimento inicial para recursos qualificados, software e hardware. “Uma solução de Big Data é um investimento significativo de tempo e dinheiro para qualquer organização, independentemente do setor”, afirmou Markus Ruff, vice-presidente de análises e gerenciamento de informações da HP Enterprise Services. “A abordagem da HP reúne a parte de negócios e TI desde o início para ajudar os clientes a reduzirem seu tempo para começar uma iniciativa de Big Data e descobrir um novo insight comercial para tomar decisões melhores e mais rápidas”. MARÇO ABRIL 2013 ASUG NEWS

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FOTOS: MONICA ZANON

CAPA

SAP FORUM 2013

APRESENTA NOVIDADES EVENTO REUNIU MILHARES DE PESSOAS EM TORNO DAS MAIS DE 200 SESSÕES, DEMONSTRAÇÕES DE SOLUÇÕES E ATIVIDADES EXCLUSIVAS Durante os dias 19 a 21 de março de 2013, aconteceu a 17ª edição do SAP Forum Brasil. O tema desse ano foi “Transforme o Impossível em Realidade” e pela primeira vez foi realizado no Transamérica Expo Center. “A cada ano o SAP Forum Brasil se consolida como um espaço onde a comunidade de negócios se reúne para debater o que há de mais atual em gestão e sua importância para a evolução do mercado brasileiro”, afirma Diego Dzodan, presidente da SAP Brasil. Mais de 11 mil participantes compareceram nos três dias de evento. Foram mais de 3 mil visitantes únicos nas sessões paralelas. Saiba agora os principais anúncios feitos:

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BUSINESS ONE PARA PME BASEADO EM HANA O anúncio da disponibilidade da nova versão do SAP B1 sobre a plataforma HANA foi feito durante o evento. A solução é a primeira para gestão empresarial que trabalha completamente em um ambiente de computação in-memory e que foi desenvolvida para pequenas e médias empresas. Ela tem total capacidade de expansão, é econômica e conta com funcionalidades analíticas e de gerenciamento de volumes elevados de transações, que permitem a empresas de pequeno e médio porte realizar seus negócios em tempo real. A solução integra as funcionalidades da plataforma HANA com os recursos do B1, contribuindo para fornecer visões no nível empresarial em tempo real, originadas no mesmo sistema encarregado do processamento transacional. Assim, é eliminada a necessidade de mais um reservatório de dados e são reduzidos os custos e a complexidade associados à Tecnologia da Informação. A solução permitirá lidar com níveis inéditos de crescimento do volume de dados, explorando a convergência das informações provenientes de um grande conjunto de dispositivos e equipamentos bem como das redes sociais e corporativas.


clientes e ampliando o ecossistema. Na mesma linha, foram reforçadas as novas rotas de mercado baseadas principalmente em nuvem, que devem ser foco da SAP daqui para frente: Infrastructure Technology Outsourcing (ITO) e Original Equipment Manufacturer (OEM).

Os parceiros comerciais da SAP poderão criar uma nova classe de soluções dirigidas a setores ou mercados geográficos específicos. Espera-se que o produto esteja disponível para venda em todo o mundo por meio de distribuidores VAR (Value Added Reseller, em inglês) que participam do programa SAP PartnerEdge. Além desse anúncio, o evento também contou com uma programação dedicada às PMEs. A gerente de marketing para SMB da SAP Brasil, Marcelle Paiva, afirmou que as iniciativas planejadas, mais que promover a solução SAP Business One, estimularam o empreendedorismo e o profissionalismo entre as pequenas e médias. Um exemplo foi o coaching virtual que foi oferecido aos empreendedores que estiveram no evento. Nos dias 20 e 21, uma sala temática denominada “Desafios do Empreendedor” abrigou aproximadamente 16 palestras, painéis e debates, entre eles a apresentação dos novos Grupos de Pesquisas e Estudos da ASUG Brasil: Business One e Business All-in-One. Além de promover o empreendedorismo profissional nas PMEs, a SAP aproveitou o evento para estimular, no ecossistema das grandes empresas, o fomento profissional na cadeia de relacionamento, cuja abordagem é focada em como otimizar a cadeia de valor, obtendo melhores tempos de resposta, permitindo uma gestão estratégica mais eficiente. Marcelle explica que isso pode ser feito com a apresentação do Business One Network Integration, que proporciona aos fornecedores das grandes empresas um rápido tempo de resposta, otimizando processos na cadeia de suprimentos, fidelizando

A METODOLOGIA DESIGN THINKING Durante o SAP Forum, foi demonstrado na prática o uso da metodologia Design Thinking para a criação de produtos e soluções. A prática já atrai parceiros para o ecossistema SAP. É o caso da MJV, primeira consultoria brasileira a firmar parceria com a fornecedora alemã na área. Como parte da parceria, a MJV está iniciando o processo de treinamento de consultores nos produtos HANA e BI com o objetivo de transformar as soluções inovadoras identificadas em campo. Mas o que é essa metodologia? Embora o nome design seja frequentemente associado à qualidade ou aparência estética de produtos, o design como disciplina tem por objetivo máximo promover bemestar na vida das pessoas. No entanto, é a maneira como o designer percebe as coisas e age sobre elas que chamou a atenção de gestores, abrindo novos caminhos para a inovação empresarial. O designer enxerga como um problema tudo aquilo que prejudica ou impede a experiência e o bem-estar na vida das pessoas. Isso faz com que sua principal tarefa seja identificar problemas e gerar soluções. Ele sabe que para identificar os reais problemas e solucioná-los de maneira mais efetiva, é preciso abordá-los sob diversas perspectivas e ângulos. Assim, prioriza o trabalho colaborativo entre equipes multidisciplinares, que trazem olhares diversos e

SEMPRE HÁ HISTÓRIAS QUE PARECEM IMPOSSÍVEIS, MAS QUE DE UMA FORMA OU DE OUTRA, ALGUÉM PODE TRANSFORMÁ-LAS EM REALIDADE”

MAIS DE 11 MIL PARTICIPANTES COMPARECERAM NOS 3 DIAS DE EVENTO. FORAM MAIS DE 3 MIL VISITANTES ÚNICOS NAS SESSÕES PARALELAS

DIEGO DZODAN, PRESIDENTE DA SAP BRASIL

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CAPA HOJE A TECNOLOGIA ESTÁ VOLTADA ÀS PESSOAS E EM COMO OFERECER RESPOSTAS IMEDIATAS ÀS NECESSIDADES DELAS” PETER MAIER, LÍDER GLOBAL DE DESENVOLVIMENTO DA SAP

oferecem interpretações variadas sobre a questão e, assim, soluções inovadoras. No mais, como o nome já diz, o Design Thinking se refere à maneira do designer de pensar, que utiliza um tipo de raciocínio pouco convencional no meio empresarial, o pensamento abdutivo. Nesse tipo de pensamento, busca-se formular questionamentos através da apreensão ou compreensão dos fenômenos, ou seja, são formuladas perguntas a serem respondidas a partir das informações coletadas durante a observação do universo que permeia o problema. Assim, ao pensar de maneira abdutiva, a solução não é derivada do problema: ela se encaixa nele. PROJETO SAP EXPOENTES A SAP AG e a Endeavor anunciaram a primeira lista de contemplados do SAP Expoentes, projeto lançado no Brasil e na Índia, em novembro de 2012. O objetivo do projeto é colaborar com o crescimento responsável de empresas que geram impacto social, contribuindo assim para a geração de novos empregos e o desenvolvimento econômico e social do país. A seleção foi realizada em conjunto pelas duas companhias e levou em conta a sinergia do negócio com a filosofia e os produtos da SAP, o impacto social da empresa em seu meio e a possibilidade de criar

ATRAVÉS DA EMPATIA E COLOCANDO-SE NO LUGAR DOS OUTROS, A SAP AJUDA A TRANSFORMAR O IMPOSSÍVEL EM REALIDADE” SANJAY POONEN, VICE-PRESIDENTE DE SOLUÇÕES GLOBAIS

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postos de trabalho. Além disso, o modelo do negócio deveria ser sustentável e inovador. Foram avaliadas mais de 500 empresas inscritas no Brasil. Entre elas, apenas 200 passaram pela primeira fase, que analisou as aplicações. Mais tarde, 120 foram avaliadas por uma banca com mentores da Endeavor e 60 avançaram para um novo painel. Finalmente, foram escolhidas as 50 empresas beneficiadas pelo projeto. As empresas serão contempladas com a adesão por três anos à plataforma digital que dá acesso a recursos como mentores, orientações sobre acesso a capital, talentos, ferramentas e outros conteúdos. No fim deste ano, 20 empresas entre as 50 receberão apoio em tecnologia sem custos, para a implantação de um projeto especial ou serviço. “A SAP acredita que o investimento em novos talentos, em empreendedorismo e inovação é a chave para o desenvolvimento da sociedade, para a geração de mais postos de trabalho e para o avanço tecnológico do país. Estamos muito satisfeitos em participar desse projeto com a Endeavor, em escala nacional e global. Acredito que juntos poderemos somar muito para o crescimento dessas empresas”, explica Sandra Vaz, vice-presidente de Vendas para Ecossistema e Canais na SAP Brasil. "Existem 4 milhões de empresas registradas no Brasil, das quais 30 mil têm alto crescimento e são responsáveis por 57% dos empregos no Brasil", destaca Leonardo Frade, diretor de expansão da Endeavor Brasil. "Hoje, a Endeavor Brasil apoia 57 empresas no país. A parceria com a SAP catalisará a rede de empreendedores de alto impacto da Endeavor Brasil, ajudando empresas de mais alto crescimento a terem acesso a capital e mentores, e criando uma nova geração de empresários bem sucedidos", reforça Frade. As empresas escolhidas terão um modelo de negócio comprovadamente bem sucedido, foco na inovação e no impacto social e uma propensão para crescer usando a tecnologia. Certos empreendedores terão acesso a profissionais voluntários com alto potencial, mentores e apoio tecnológico da SAP.



EDUCAÇÃO

INSTITUTO ESPERANSAP OFERECE ACADEMIAS DE BUSINESS ONE GRATUITAMENTE PRIMEIRA ACADEMIA FOI REALIZADA NOS MESES DE FEVEREIRO E MARÇO E CONSOLIDOU O MODELO PARA QUE OUTRAS POSSAM SER REALIZADAS EM DIVERSAS CIDADES NO BRASIL Devido ao grande uso da ferramenta pelas pequenas e médias empresas, o Instituto Esperansap começou a oferecer em 2013 as academias de SAP Business One. O curso, com duração de 100 horas, é um preparatório para a formação de consultores para atuação em projetos de implementação e também para usuários finais. Para um melhor entendimento e aproveitamento do curso, é fundamental que o aluno tenha conhecimentos básicos sobre gestão de negócios e legislação brasileira (contabilidade, finanças, impostos, vendas, compras, inventários, produção, etc.). Para ser admitido na academia, o candidato será submetido a uma prova de conceitos básicos de negócios, mediante a qual ele será avaliado sobre os conteúdos descritos anteriormente. Após o resultado, o

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candidato passará por uma entrevista individual com apresentação de documentos para a posterior aprovação. A academia é composta por duas etapas: 40 horas de aula via e-learning no qual o aluno vai entender os principais processos do módulo e conhecer todos os aspectos de Localização Brasil. As outras 60 horas são presenciais. Na segunda etapa serão abordados os processos de Logística, Finanças e Contabilidade do SAP Business One, configurações e processos de negócios específicos para a localização brasileira. Pedro Patrício, Diretor de Vendas para B1 da SAP Brasil, aprovou a iniciativa do Esperansap. “É muito importante fomentar a mão de obra para as empresas e consultorias de Business One. O mercado está crescendo bastante e pessoas qualificadas nesse produto terão muitas oportunidades no mercado de trabalho”, afirma Patrício. Para o presidente do Instituto Esperansap, Marcos Pasin, ter essa nova academia dentre o leque de cursos já oferecidos pelo projeto é uma grande vitória. “Estávamos trabalhando há meses para conseguir compor esse curso que, com certeza, ajudará ainda mais pessoas a se recolocarem no mercado. Temos a previsão de fazer, apenas nesse ano, 10 academias de B1 em nossa sede e contamos com parcerias de empresas para levar esse módulo também para outras cidades e estados”, explica Pasin.


O curso é um preparatório para a formação de consultores para atuação em projetos de implementação e também para usuários finais

COMO AS EMPRESAS PODEM CONTRIBUIR COM O INSTITUTO ESPERANSAP? Para que se possa aumentar gradativamente o número de academias cedidas, o projeto conta com o apoio de empresas que viabilizam os cursos em qualquer cidade do Brasil. As contribuições podem ser: - Financeira: com a compra de até 4 vagas na academia financiando, assim, o curso para mais 20 alunos de acordo com as regras do programa; - Cessão de espaço: para a realização da academia é necessária uma sala com 25 lugares, computadores com acesso à internet, projetor, telão e quadro branco ou flip-chart durante 4 ou 5 semanas, de acordo com a carga horária diária da academia.

O ESPERANSAP EM NÚMEROS

- Doação de instrutor: a empresa pode ceder um profissional certificado com experiência em ministrar treinamentos, mesmo que internos, por um período de 4 a 5 semanas, dependendo do horário em que a academia será ministrada. COMO CONTRATAR ALUNOS DO INSTITUTO ESPERANSAP? Os currículos dos formados em todas as academias até o momento (B1, HR, MM, SD, CO, PP, FI e ABAP) estão disponíveis para futuras contratações. Para recebê-los, basta entrar em contato por telefone ou e-mail, indicando o módulo de interesse e o perfil necessário. CONTATOS:

contato@esperansap.org.br (11) 2368-4486

2010 - 2 academias concluídas a 2011 - 6 academias concluídas a 2012 - 19 academias concluídas a 2013 - 40 academias previstas a a Cerca de 700 pessoas qualificadas 70% dos alunos recolocados a a Mais de 28 mil pessoas cadastradas no site

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ATUALIDADE

PESQUISA MOSTRA QUE 42% DOS LÍDERES DE TI PLANEJAM INVESTIR EM BIG DATA NO PRÓXIMO ANO DE ACORDO COM O GARTNER, LÍDER MUNDIAL EM PESQUISA E ACONSELHAMENTO, O ANO DE 2013 SERÁ MARCADO PELA ADOÇÃO EM LARGA ESCALA DESSA TECNOLOGIA Uma pesquisa global com líderes de TI mostrou que 42% dos participantes planejam investir nestas tecnologias dentro de um ano. “Agora, as organizações têm mais conhecimento do que é o Big Data e como ele pode transformar o negócio de novas formas. As questões chave mudaram para ‘quais são as estratégias e as habilidades necessárias’ e ‘como podemos medir e ter certeza do retorno do investimento?’. Muitas empresas ainda estão nos estágios iniciais e poucas têm pensado em uma abordagem empresarial ou, ainda, percebido o profundo impacto que Big Data terá em suas infraestruturas, organizações e indústrias”, afirma Donald Feinberg, vice-presidente e analista do Gartner. As empresas estão realizando suas ações de Big Data em uma paisagem tecnológica em rápida mudança, com forças que produzem e demandam novos tipos de dados e de processamento da informação. Elas se voltam ao Big Data por duas razões: necessidade e convicção. As organizações estão conscientes de que essas iniciativas são críticas, pois identificaram oportunidades de negócio óbvias e potenciais, que não podem ser atingidas com as fontes de dados, tecnologias e práticas tradicionais.

“Isto faz com que os líderes de TI e negócio se interessem em estar à frente dos concorrentes, no que se refere ao lançamento das iniciativas de Big Data. Não há com o que se preocupar: ideias e oportunidades, neste momento, são ilimitadas e algumas das maiores vêm da adoção e adaptação de ideias de outras indústrias”, diz Feinberg. Desta forma, será desafia-

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dor deixar de lado o hype ao avaliar tecnologias, abordagens e alternativas de projeto de Big Data. Na expectativa de oportunidades de Big Data, organizações de todos os setores estão coletando e armazenando, provisoriamente, uma quantidade crescente de dados operacionais, públicos, comerciais e sociais. No entanto, na maioria dos setores – especialmente no governo, indústria e educação – combinar estas fontes com “dados obscuros” existentes e subutilizados, como e-mails, multimídia e outros conteúdos corporativos, representa a oportunidade mais imediata de transformar empresas. O Gartner afirma que, por meio da integração e análise de variadas fontes de dados, não apenas individualmente, as empresas conseguem atingir os mais extraordinários insights de negócios, otimização de processos e tomadas de decisão. Embora a maior parte do hype do Big Data seja sobre como lidar com o tamanho e a velocidade dos dados disponíveis, a pesquisa mostra que os ganhos serão obtidos por aqueles que percebem o sentido de ampliar a gama de fontes de dados. Os executivos de TI e negócios regularmente dizem que a informação é um dos maiores ativos de suas empresas. E elas têm gerenciado e implantado a informação de maneira mais efetiva, mas, certamente, não com a mesma disciplina afiada da gestão que é aplicada a seus ativos materiais, financeiros ou outros intangíveis. A aplicação de modelos de avaliação à informação formal permitirá à TI e aos líderes de gestão de informação e negócios tomarem decisões mais distintas sobre a gestão da informação, enriquecimento, segurança, riscos, compras, coleta, uso, troca e venda.



FERRAMENTAS E SISTEMAS HEITOR W. LOURENÇO JR.

NÃO É DE HOJE QUE O ORACLE PERMITE COMPRESSÃO DE DADOS. HÁ MUITO CONSEGUIMOS COMPRIMIR ÍNDICES. USANDO A COMPRESSÃO DE ÍNDICES CORRETAMENTE, CONSEGUE-SE, POR EXEMPLO, CERCA DE 30% DE ECONOMIA NO ESPAÇO, ISTO BASEADO NUM SAP DE 6 TERABYTES QUE TEM 4 TERABYTES DE DADOS E 2 TERABYTES DE ÍNDICES A compressão de dados vem desde a versão 9i, melhorou na 10g e ficou excelente na 11g. Por que isso? Bem, na 10g, os ganhos com compressão eram grandes, porém, todo registro inserido ou atualizado após a compressão não era comprimido. Sendo assim, a compressão de tabelas grandes e que sofriam muitas inserções deveria ser algo feito periodicamente, o que era inviável. Tabelas históricas e mais estáticas podiam beneficiar-se do processo. Agora, a versão 11g do Oracle tem a compressão

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FOR OLTP que significa que, depois da compressão inicial, todo registro inserido ou atualizado é também comprimido. Isso mantém os níveis de uso de disco sempre estáveis e não requer futuras manutenções de compressão. Agora, um lance muito bom do algoritmo de compressão da 11g é o pouquíssimo uso de CPU no processo. Compressão é algo temido por muitos há muito tempo, pois sempre se teve a idéia de se usar mais de 10% de CPU para comprimir-se e descomprimir-se o dado. Porém, o processo 11g difere em:


• O dicionário de compressão é por bloco e não tabela. Este dicionário é basicamente uma lista de caracteres duplicados para o qual os registros apontam e eliminam estes dados do corpo do registro. A maioria dos RDBMS tem este dicionário por tabela ou extent o que leva a se fazer mais IO para acessá-lo. O Oracle 11g o tem no próprio bloco de dados, ou seja, já está na memória. • A maioria dos RDBMS comprime cada registro inserido ou duplicado, aumentando o tempo de execução de cada transação que processa tal registro. No Oracle 11g, por exemplo, tomando-se um bloco vazio onde se insere um registro, este vai descompactado. Assim, vão todas inserções até se atingir o limite PCTFREE, quando o Oracle pega todos registros, em memória, e os comprime. Assim, somente esta última transação sofre um pequeno acréscimo de tempo. Depois, mais inserções descompactadas ocorrem e o processo se repete até que não é mais vantajoso fazer-se compactação.

A versão 11g tem um “advisor” que mostra quanto aproximadamente vai-se ganhar comprimindo uma tabela. Na versão 10g havia um método manual de pegarem-se blocos esparsos da tabela a ser comprimida, criar uma tabela comprimida com eles e comparar-se com a original. Pois bem, a 11g, através do package DBMS_REDEFINITION, faz isso e coloca o percentual de ganho da tabela. Se este for multiplicado pelo tamanho da tabela, temos o quanto se ganha em bytes. Executar este package é bastante interessante pois tem-se o quanto vai-se ganhar e pode-se ver se vale a pena o esforço, downtime, etc. contra o ganho. Criei um script que pega cada tabela SAPR3, executa o package e coloca os resultados em uma tabela de onde se podem tirar dados interessantes totalizados ou por tabela. Na base SAP que rodei de 4 Tbytes (dados somente) levou cerca de 2 horas somente. APRESENTO AQUI O SCRIPT: 1. Criação da tabela que vai receber os resultados para análise posterior create table compression_ratio(tabela varchar2(100),blkcnt_cmp integer,blkcnt_uncmp integer,row_cmp integer, row_uncmp integer,cmp_ratio integer) tablespace psapsr3; create index ix998 on compression_ratio(tabela) tablespace psapsr3;

2. Script que executa o package DBMS_ COMPRESSION para cada tabela SAP set serveroutput on size 300000 declare v_blkcnt_cmp pls_integer; v_blkcnt_uncmp pls_integer; v_row_cmp pls_integer; v_row_uncmp pls_integer; v_cmp_ratio integer; v_comptype_str varchar2(60); contador number := 0; vazio exception; PRAGMA EXCEPTION_INIT(vazio, -20000); begin for c1 in (select segment_name from dba_segments where owner='SAPR3' and segment_type='TABLE' order by bytes desc) loop dbms_compression.get_compression_ratio( scratchtbsname => 'PSAPSR3', ownname => 'SAPR3', tabname => c1.segment_name, partname => NULL, c o m p t y p e = > DBMS_COMPRESSION.COMP_FOR_OLTP, blkcnt_cmp => v_blkcnt_cmp, blkcnt_uncmp => v_blkcnt_uncmp, row_cmp => v_row_cmp, row_uncmp => v_row_uncmp, cmp_ratio => v_cmp_ratio, comptype_str => v_comptype_str); insert into compression_ratio values(c1.segment_name,v_blkcnt_cmp,v_blkcnt_uncm p,v_row_cmp,v_row_uncmp,v_cmp_ratio); end loop; commit; dbms_output.put_line('CONTADOR = '||contador); EXCEPTION ===========> DBMS_COMPRESSION throws several errors on 20000 specially when table has no rows to analyze WHEN vazio THEN contador := contador + 1; end; 3. Atualização da tabela a fim de se colocar o tamanho em blocos de cada tabela para efeito de comparação da compressão. Antes, eu crio uma tabela DUMMY para esta atualização pois, caso contrário, usando-se a DBA_SEGMENTS original do Oracle o processo levará horas pois está view é um join de várias tabelas base alter table compression_ratio add (blocks_tot integer); create table dba_segments_dummy tablespace MARÇO ABRIL 2013 ASUG NEWS

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FERRAMENTAS E SISTEMAS

psapsr3 as select segment_name,blocks from dba_segments where segment_type='TABLE' and owner='SAPR3'; create index ix999 on dba_segments_dummy(segment_name) tablespace psapsr3; update compression_ratio a set blocks_tot = (select blocks from dba_segments_dummy b where a.tabela=b.segment_name); 4. A partir daqui, pode-se extrair uma infinidade de dados para se saber se o banco todo, tabela específica, etc. vai-se beneficiar da compressão. O que tenho visto é que o ganho é de cerca de 50%! Se considerarmos que muitas instalações SAP têm mirror dos dados, standby Oracle e um quality, este ganho multiplica-se por quatro! Além de storage há ganho de performance pois há mais registros por bloco, ou seja, menos IO para se lerem dados em scan, isso mesmo, muitas transações fazem range scans em índices e tabelas. Isso será muito beneficiado depois da compressão. Além disso, pode-se diminuir o tamanho da SGA (especificamente o buffer_cache) uma vez que menos blocos serão lidos. Isso caso memória seja um gargalo no servidor. MÉTODOS PARA COMPRIMIR Há vários métodos. Apresentarei alguns aqui: 1. BRSPACE da SAP – Ele automatiza a compressão de tabelas ou tablespaces inteiras. No final da linha ele usa o DBMS_REDEFINITION da Oracle

4. EXPDP/IMPDP – Exportar e reimportar. Exige downtime. Seja qual for o método, deve-se criar uma tablespace nova (com discos novos) para a qual as tabelas e índices são movidos. Depois, eliminar a tablespace original e liberar seus discos. Se a compressão for feita na mesma tablespace, o espaço liberado ficará dentro do Oracle e não para o sistema operacional, sendo possível reutilização somente com o crescimento da própria base que, dependendo de quanto se liberar, pode levar anos e não se ver o retorno de investimento neste período. COMPRESSÃO DE LOBs Não nos podemos esquecer deles. A SAP usa muitos LOBs (antigos LONG) e alguns têm centenas de gigabytes. Na versão Oracle 11g existe um novo LOB (securefile) que permite uma compressão muito grande. LOBs sempre tiveram performance ruim, mal aproveitamento de espaço e sintaxes bem diferentes na manipulação. Com a 11g há a possibilidade de diminui-los e muito. Num exemplo da TST03, consegui cerca de 1.000 vezes. Os mesmos processos acima podem ser usados para sua compressão. O ALTER TABLE...MOVE tem uma sintaxe que deve incluir o segmento de LOB, caso contrário somente a tabela será movida e comprimida, por exemplo: ALTER TABLE SAPR3."SOFFCONT1" MOVE TABLESPACE PSAPSR3 COMPRESS FOR OLTP LOB ("CLUSTD") STORE AS SECUREFILE (TABLESPACE PSAPSR3 COMPRESS MEDIUM DEDUPLICATE) ; Tenho também um script específico para gerar o MOVE de cada tabela com LOB. O BRSPACE tem opções: 1. long2lob – que converte antigos campo LONGs para LOBs. 2. lob2lob – que converte LOBs para LOBs securefile (os novos que podem ser comprimidos).

2. ALTER TABLE .... MOVE – Pode ser feito online mas os índices ficam invalidados depois, tendo que ser reconstruídos. Para as milhares de tabelas pequenas do SAP, este processo pode ser feito rapidamente e sem impacto. Tenho um script que gera um arquivo de MOVE e REBUILD dos índices, paralelizando para tabelas muito grandes. Posso enviar se houver interessados. O script leva em consideração tabelas com LOB cuja sintaxe é bem diferente

Com isso tudo, as bases Oracle do SAP podem-se beneficiar bastante em uso de disco, memória, CPU. Qualquer interesse, disponho meu e-mail para contatos. Até a próxima!

3. DBMS_REDEFINITION – Da Oracle (usado pelo BRSPACE), que reorganiza a tabela, comprimindo-a, num processo online.

HEITOR W. LOURENÇO JR. Robert Bosch Ltda. Heitor.lourenco@br.bosch.com

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