ENTREVISTA: Tampatas ajuda animais de rua e o meio ambiente

TUDO
SOBRE O YORKSHIRE
Porque os tutores amam essa raça
O Quincas (capa) faz pose e a tutora conquista o primeiro lugar no concurso de fotografia
ENTREVISTA: Tampatas ajuda animais de rua e o meio ambiente
SOBRE O YORKSHIRE
Porque os tutores amam essa raça
O Quincas (capa) faz pose e a tutora conquista o primeiro lugar no concurso de fotografia
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Você sabe de onde vêm as notícias que recebe? Checa as informações? Antes de compartilhar notícias você consulta se foram publicadas em uma mídia clássica? Disfarçadas, com linguagem alarmante e sem apuração jornalística, elas estão influenciando leitores que não conseguem identificar o que é verdadeiro e o que é falso. Não compartilhe informações sem checar a fonte! Com conteúdo comprovadamente consistente, as revistas produzem reportagens seguras e confiáveis, seja na versão impressa, on-line, no celular ou em vídeo.
Aequipe da revista Mercado Pet está cada vez mais empenhada em compartilhar histórias, serviços, tendências e informação de qualidade aos apaixonados por animais de estimação e profissionais do segmento pet em Goiás.
Para isso, chegamos à terceira edição com uma cara nova, com muito mais frescor no conteúdo e gratidão pelo sucesso que tem se revelado a cada edição! Para julho, muitas novidades! A começar pela nova logomarca da revista, que agora está transbordando amor e alegria!
Outro motivo para festejar é o concurso fotográfico Pet Style, que a revista Mercado Pet preparou em parceria com o Senac Goiás. A vencedora do concurso teve o seu trabalho publicado nas páginas do ensaio fotográfico. Está imperdível!
O charme do Quincas, o Yorkshire que modelou para as fotos também abrilhantou a capa desta publicação, que trouxe muita informação sobre essa raça tão queridinha pelos brasileiros. Também trouxemos histórias de pets que foram encontrados em situação de vulnerabilidade social, mas que tiveram a chance de recomeçar depois que foram adotados por tutores amorosos e responsáveis.
Essas e muitas outras histórias estão nas páginas da Mercado Pet. Aproveite bastante, foi tudo produzido especialmente para você!
ALINNE TELES
jornalista, fotógrafa editora de publicações da revista Mercado Pet sócia na AST Comunicação @alinne.teles revistamercadopet@gmail.com
Regina Célia Menezes (foto) conta sobre como começou o projeto Tampatas em Goiânia. Cerca de 30 animais já foram castrados
FOTO CAPA por Rosana Ferreira
O trabalho da ex-aluna do curso de fotografia do Senac Goiás foi publicado nesta edição. Rosana Ferreira conquistou o primeiro lugar no concurso
fotográfico Pet Style
Revista Mercado Pet realiza concurso fotográfico em parceria com o Senac Goiás. Saiba quem foram os finalistas
Tutores apostam em serviços especializados para lazer e socialização dos pets
12 PET ADOTA TUTOR
Conheça histórias incrivéis de pessoas que resgataram pets em situação de vulnerabilidade e relatam sobre a superioridade dos animais no que refere ao amor
15 IDENTPET
Seu bichinho já pode ter um documento de identidade.
16 PETMIMOS
Já ouviu falar em cerveja para cachorros?!
23 YORKSHIRE
Esse descendente da terra da rainha conquistou o coração dos brasileiros. Saiba mais sobre a raça nesta edição
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Aatenção com a alimentação é muito importante para garantir a saúde do animal de estimação. Muitos tutores de cães estão optando por deixar a ração industrializada de lado e oferecendo a alimentação natural para os pets. No entanto, ainda existem muitos mitos e desinformação sobre como funciona esse tipo de dieta para cães.
Uma confusão muito comum entre os tutores é achar que a comida natural para cachorros é a sobra da família. Não vale abrir a geladeira, ver o que está lá dentro e oferecer para o pet. Também não é só misturar alimentos com a ração, sem a orientação de um profissional especializado em nutrição.
se manter saudável.
Mas afinal, o que é uma alimentação natural e quais as vantagens?! A médica-veterinária Moara Gomes Lopes Alves explica que a dieta natural é produzida a partir de alimentos in natura. “Devido ao fato dos nutrientes não serem processados, eles são melhores absorvidos pelo intestino dos cães e, desta forma, são mais bem aproveitados pelo organismo deles”, explica a médica-veterinária.
Uma dieta natural pode ser feita em casa (com orientação de um profissional da área de nutrição) ou comprada pronta. Em Goiânia, existem lojas especializadas como a GO Pets.
Geralmente a alimentação natural é composta por ingredientes minimamente processados, que não passam por processos industriais como acontece com as rações. É uma alimentação equilibrada que contém os níveis de nutrientes que o animal precisa para
A alimentação natural para cães deve conter basicamente: proteínas (ex.: carne bovina, aves, suínas); carboidratos (ex.: arroz parboilizado, arroz integral, aveia); vegetais (ex.: cenoura, mandioquinha, batata doce, abobrinha, vagem, pimentão); e vísceras (ex.: fígado bovino, rim, pâncreas).
médica-veterinária, com pós-graduação em clínica e cirurgia de animais de pequeno porte; e especialização em alimentação natural para cães.
O GATO BOEING DOUGLAS
(FOTO) FOI ADOTADO PELA
FAMÍLIA DA FONOAUDIÓLO -
GA TELMA PERINI. ELE FOI
ENCONTRADO PELO MARIDO
DELA EM UM CLUBE DE AVIA -
ÇÃO NA REGIÃO METROPO -
LITANA DE GOIÂNIA (GO).
ESSA FOTO FOI TIRADA POU -
COS DIAS DEPOIS DO GATO
CHEGAR A CASA.
FOTO: CEDIDA/TELMA PERINICadavezmaisaspessoastêmacolhidoosanimaisdeestimaçãonafamília.Apesardasinegáveisvantagensdese ter um pet, a decisão envolve planejamento, responsabilidades e até consciência social
Ocrescimento de famílias à procura de um animalzinho movimenta um mercado polêmico que são as “fábricas de filhotes”, um tipo de negócio que tem chamado atenção pelos recorrentes casos de maus-tratos e exploração de animais. Ativistas e movimentos sociais atuam diariamente na defesa dos animais e na conscientização da sociedade.
Dentre as entidades que atuam na defesa dos animais em Goiânia está a Associação Protetora e Amiga dos Animais (Aspaan), que desenvolve ações de cons cientização e eventos de ado ção. Lessandra Maione é presi dente da associação e defende que as pessoas busquem ado tar de forma responsável, ao invés de comprar animais.
“O problema da compra é que não se sabe de onde eles (os
pets) vêm”, já que, segundo ela, são frequentes as denúncias sobre “criadores irregulares, que muitas vezes tratam os animais como objetos lucrativos e não como vidas”, explica.
A adoção de bichinhos é defendida como uma alternativa a este mercado, pois além de coibir o incentivo a esse tipo de negócio, também resolve um grande sofrimento para os pets que buscam por uma família.
Foi assim que o cãozinho Charlie encontrou um lar: sua tutora, Lorena Telles, é administradora em um hospital, em Aparecida de Goiânia. Entre um turno e
outro de trabalho acabava se esbarrando no pequeno Charlie nas mediações do hospital.
“Eu pensei comigo ‘já tive um Yorkshire e tenho um Chihuahua, somente animais de pedigree’. Tem tanto bichinho procurando um lar...” E foi assim que Lorena decidiu que era o momento de adotar.
Apesar de novinho, a administradora conta que “Charlie é um cãozinho de médio porte, um cruzamento entre Basset com outro cachorro ali da região” e seu tamanho era vetado pela convenção do condomínio onde mora.
Foi aí que ela se dedicou a estudar a legislação e brigar pelo direito de ficar com o pet. “Infelizmente o código civil ainda trata os bichinhos como objeto, mas fo i assim que eu consegui que ele não fosse expulso da minha própria casa, brigando com o condomínio e garantindo o meu direito constitucional de ficar com ele”, conclui Lorena.
Quem também optou pela adoção foi o advogado Rafael Costa. Ele adotou o gatinho Salvador Dali durante um evento em um shopping da cidade. Para isso, foi necessário apresentar alguns documentos pessoais, comprovante de endereço e também assinar um termo de compromisso quanto ao tratamento do
animal.
O processo de adoção também conta com um monitoramento periódico de adaptação do gatinho com a casa em que vai viver com a nova família. Rafael conta que “o gatinho foi resgatado de uma oficina automotiva onde sofria diversos maus-tratos. E, apesar do carinho que temos por ele, ainda é bastante medroso e arisco com desconhecidos.”
O bichano divide o novo lar com outro gatinho, resgatado pelo próprio Rafael; uma cadela S.R.D. (Sem Raça Definida) de 7 meses, que também foi adotada; e um filhote de labrador de apenas 3 meses, presente de um amigo.
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Adoção Responsável deve ser feita levando em conta alguns cuidados: primeiramente, deve ser uma decisão de comum acordo entre todos os moradores da casa, já que a chegada de um pet pode exigir adaptações no espaço físico e até mudanças na rotina do lar, afinal, cada pet tem suas necessidades e também personalidade.
Vale estudar também o impacto financeiro de um novo membro na família, pois gastos com ração, cuidados higiênicos, brinquedos e veterinários podem ser altos, mas são fundamentais para felicidade e saúde do seu animalzinho. Além disso, a castração deve ser realizada o mais cedo possível e a vacinação sempre mantida em dia. Garanta que o seu Pet tenha um espaço adequado dentro de casa, protegido e confortável.
Para os passeios sempre guie seu bichinho com coleira e garanta a ele uma plaquinha de identificação. Outra medida importante é registrar seu animal em cartório mais próximo, o “Identipet” pode ser emitido também em Goiânia e serve para ajudar as autoridades a localizar o seu pet.
Para receber o novo membro da família da melhor forma possível é fundamental entender as necessidades de cada bichinho, na dúvida, vale a dica da presidente da Aspaan: “O importante é que as pessoas tenham consciência de que o bichinho não é um objeto, mas sim uma vida, que merece amor e carinho”.
O IDENTIPET é um documento para comprovar a identidade do bicho e ajuda tutores e autoridades em buscas no caso de roubo ou fuga. O documento também pode facilitar na hora de viajar ou até mesmo em disputas judiciais.
Em Goiânia é possível emitir este tipo de documento desde 2017, que é autenticado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, no valor de, aproximadamente, R$ 45,00 e leva cerca de 20 minutos para sua emissão. O documento vale durante toda a vida do animal.
O documento pode ser emitido em cartórios. Em Goiânia, no 1º Cartório de Protesto e Registro oferece esse serviço.
O nome e o sobrenome do pet são de escolha do tutor, que deve preencher um formulário com as informações do animal.
Para o registro de animais silvestres é necessário apresentar também a autorização do Ibama.
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Sem álcool e disponível nos sabores carne e frango, a bebida segue o conceito de petisco líquido para cães. Foi criada pelo Centro de Tecnologia em alimentos e bebidas do SENAI e, segundo o fabricante, desenvolvida especialmente para o paladar de pets. É engarrafada nos mesmos moldes da bebida para humanos e possui formulação a base de malte, que ajuda a hidratar, melhora o funcionamento dos rins, e não contém CO2. Apesar de ser um petisco saboroso, a cerveja é uma opção complementar e não pode substituir a ração. (Fon-
A Pet Dog Alimentos desenvolveu o bolo Pet Dog Muffin para ser oferecido após as refeições ou como demonstração de carinho aos cães. Apresenta três sabores: chocolate (fórmula livre de cacau e açúcar), coco e laranja. (Fonte: petdogalimentos.com.br)
É um mix de petiscos feito especialmente para agradar o paladar dos cães. O fabricante afirma que a fórmula é livre de cacau e açúcar e foi testada por veterinários. O pacote de bombons sortidos contém 100g e os mimos podem ser oferecidos ao cachorro entre as refeições, mas a indicação de consumo diário varia de acordo com o porte do animal: os pequenos devem ingerir até 10 unidades, os médios, 15 unidades e os grandes, até 20 unidades. (Fonte: petz.com.br)
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ENTREVISTA: REGINA CÉLIA MENEZES
THAINARA PEDATELLA
Antes mesmo de completar um ano de atuação em Goiânia, o projeto Tampatas já coleciona sucessos. Mais de 30 animais, entre cães e gatos, foram castrados com o dinheiro da venda de tampas plásticas para a reciclagem. A iniciativa para mobilizar pessoas na coleta do material na região metropolitana foi da Regina Célia Menezes, que buscou inspiração em projetos desenvolvidos em outras regiões do Brasil. De 2018 pra cá, o Tampatas recolheu quase quatro toneladas de plástico que seriam descartadas de forma equivocada na natureza. A cada 500 tampinhas de 2 gramas obtém-se em média 1 quilo de plástico reciclável. Para a castração de uma gata são necessários 130 quilos de tampinhas. Na entrevista para a Mercado
Pet, Regina Célia fala sobre os desafios do projeto Tampatas. Confira!
Como surgiu o projeto Tampatas em Goiânia? Em 2017, eu tive a oportunidade de conhecer um projeto chamado Ecopet Tampas, em Santa Catarina. É um projeto semelhante ao Tampatas, eles recolhem tampinhas e com a venda do material fazem a castração de animais. Ao conhecer essa iniciativa, percebi que minha ajuda aos animais poderia ir muito além da doação de ração. Por isso, no fim de 2018 eu comecei a recolher as tampinhas plásticas. Coincidiu, nesta mesma época, de uma amiga minha resgatar o Scott, um cãozinho que foi abandonado e atropelado. Nós usamos o dinheiro das tampinhas que eu tinha juntado para fazer a castração dele. Depois, foram os gatinhos de uma protetora que eu conheço a luta, ela me pediu o apoio e eu falei: ‘Vamos fazer isso’. Aí eu criei um nome para o projeto, uma logo e redes sociais. Comecei a divulgar e pedir para as pessoas ajudarem na arrecadação das tampinhas. O primeiro ponto de coleta foi uma loja colabo -
rativa no Setor Sul, em Goiânia, que cedeu um lugarzinho para as pessoas deixarem as tampinhas. Antes disso, eu saía de casa em casa recolhendo as tampinhas.
Por que você se identificou com essa causa? Hoje eu sou aposentada, mas trabalhei 30 anos na área da saúde como perita criminal. Vi de perto as dores humanas e dos animais. Nunca consegui passar por um animal precisando de ajuda na rua e ignorar. Não consigo entender a falta de sensibilidade de algumas pessoas para com os animais, já que eles não podem falar e nem se defender, mas transmitem muito amor.
Qual a importância do projeto? O projeto se preocupa com a causa animal e também com o meio ambiente. O plástico leva em média 400 anos para se decompor na natureza. O Tampatas já retirou quase quatro toneladas de plástico da natureza, transformando o que polui, em renda para castrar animais abandonados. A castração é para o controle populacional de animais de rua e também uma questão de saúde pública, eu diria. Os animais abandonados sofrem, causam acidentes de trânsito - principalmente com motociclistas, e continuam perpetuando o ciclo do abandono. Nenhum animalzinho de rua nasceu do asfalto, ele é descendente de um bichinho que já teve um lar um dia. Então,
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quando você castra um animal, você evita que ele continue colocando outras gerações de sofrimento nas ruas.
Como funcionam as demandas de castração? Nós recebemos muitos pedidos pelo direct do Instagram, mas é difícil atender a todos. Então, nós procuramos quem está ao nosso redor e, recentemente, conseguimos atender dois pedidos de castração feitos por meio do Instagram.
Após a coleta das tampinhas, qual o processo até a castração do animalzinho? São mais de 150 pontos de coletas atualmente. Eu passo em todos eles recolhendo as tampinhas à medida que se lota o local destinado para elas. Depois, coloco as tampas plásticas em sacos e ligo para as cooperativas de reciclagens, sempre mediante uma pesquisa de preços. Em média, as cooperativas me pagam R$ 0,90 pelo quilo da tampinha. Como juntamos grande quan -
tidade, eles vão até minha casa para recolher o produto. Com o dinheiro da venda eu faço a doação para o responsável pelo animal beneficiado. A castração é feita em clínicas veterinárias que adotam a campanha social de castração solidária.
Quais tampinhas podem ser recicladas? Nós coletamos qualquer tipo de tampinha plástica, de qualquer tamanho, cor e formato. Podem ser de garrafa pet, de isotônico, de caixa de leite, de caixa de suco, de produtos alimentícios como requeijão, maionese e vários outros, de produtos de higiene pessoal, como de shampoo, creme, de produtos de limpeza, de medicamentos, de suplementos, de caneta, de produtos de maquiagem, de óleo de motor, enfim, independente do formato, cor e tamanho, sendo de plástico, todos os tipos de tampas.
Qualquer estabelecimento
pode ser um ponto de coleta? Basicamente sim. Hoje temos pontos de coleta em Goiânia e algumas cidades vizinhas. São lojas, clínicas veterinárias e supermercados. Para ajudar, basta ter um cantinho no estabelecimento para colocar uma caixa e o banner de sinalização do Tampatas. Para
que uma empresa se torne um ponto de coleta, basta que o responsável entre em contato comigo pelo Instagram (@projetotampatas) para preencher um formulário de participação.
Como funciona o Tampatas nas Escolas? Foi uma campanha que partiu das escolas para conscientizar os alunos sobre os 3R’s da Sustentabilidade: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. E nosso projeto foi convidado a se apresentar e incentivar a coleta de tampinhas para ajudar os animais. Está sendo um sucesso, já participaram colégios municipais e particulares de Goiânia. Uma mãe me falou que o filho, de 6 anos, não pode ver uma tampinha na rua, pega para ‘ajudar os cachorrinhos’.
JOHAN PEDRO
Dono de um pelo especialmente lindo, cheio de energia e com uma carinha fofa. É fácil descrever as características de uma raça que conquista diferentes tipos de família, graças a sua inteligência e grande capacidade de adaptação.
É o caso da Mell, uma yorkshire de apenas 4 meses que vive com a comunicadora Tayara Cristina, em um apartamento no Jardim Goiás, em Goiânia. A pequena Mell exige atenção, é claro, mas com algumas brincadeiras, e bastante carinho, a adaptação aconteceu de forma natural
segundo a tutora. “Nessa fase que ela ainda é filhote tomo muito cuidado, porque é bastante curiosa”, diz Tayara.
Além dos cuidados especiais que todo filhote requer, Tayara conta também que precisou estudar um pouco sobre as características da raça para garantir o bem estar Mell. “Eu busco sempre por rações de boa qualidade e adequadas
para a idade e porte dela”, explica. A tutora conta que estudou sobre a raça e tenta proporcionar o máximo de conforto que a raça precisa. “Já tinha lido que os yorks precisam de cuidados com a temperatura do ambiente e, como a Mell tem muito pelo, percebi que a casa precisa ser bastante arejada, ela é muito calorenta.”
Já Marcelo Martins é tutor de mãe e filha Yorkshire em uma casa na região leste de Goiânia. A pequena Maria Eduarda chegou primeiro. “Foi um presente de Natal, na época eu já queria muito um cão dessa raça porque sempre achei muito bonita. Agora, convivendo com elas, gosto ainda mais da raça: o carinho, o companheirismo, elas são muito carentes da nossa atenção.”
Aos dois anos de idade a Maria Eduarda teve cria e o Marcelo ficou com um filhote, a Maria Clara. Sempre muito cuidados, Marcelo revela que instalou câmeras em pontos estratégico da casa para ficar olho nas cadelinhas enquanto está no trabalho. Além das Yorkshire, o tutor tem outros dois pets, um cachorro da raça Dachshund e uma gata SRD (Sem Raça Definida).
Marcelo conta que toma alguns cuidados específicos com as duas yorkshire. “Eu cuido dos pelos com hidratação periódica. Também fico atento para que elas não pulem de lugares altos, porque podem acabar tendo alguma lesão”, explica.
O médico-veterinário Gustavo Antolini atua há quinze anos na profissão e diz que a Tayara e o Marcelo, tutores de Yorkshire, estão no caminho certo. “É uma raça muito ativa, precisa praticar exercícios com frequência e
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também bastante carinho e atenção dos tutores.” O veterinário também destaca a necessidade de atenção com os pelos, “eles precisam de escovação e penteio periódico, de preferência diariamente”.
Gustavo destaca ainda alguns cuidados no que refere ao temperamento da raça. “Eles têm muita energia, são até teimosos, tendendo a latir com frequência. São famosos também pela valentia, costumam até enfrentar cães de maior porte“, apesar das advertências, ele tranquiliza “eles são bastante inteligentes, com o tutor tendo voz firme para educar os pequenos, são excelentes companheiros”.
A tutora Daniela Rodarte ama o temperamento da Jack, uma Yorkshire de apenas 2 anos, que foi adotada há 8 meses. “Eu fiquei com ela porque uma amiga se divorciou do marido e acabou fazendo a doação.” A Jack agora vive em uma casa com outros 12 pets, entre Malteses, Poodles, Spitz e um casal de Ring Neck. Mesmo com tantos bichinhos na família, Daniela conta que não é trabalhoso e que a Jack é muito independente, mas também carinhosa os outros pets da família.
Quem também esbanja carinho é o Sushi, um Yorkshire resgatado com vários ferimentos, doença do carrapato e outras complicações. Sua tutora, Bruna Reis, conta que estava na época do resgate com muitos ferimentos, desnutrido e, infelizmente, também ficou cego de um olho por conta de uma úlcera mal curada. “A gente cuidou dele com muito amor e carinho e ele está recuperado. Hoje não sabemos viver sem ele por perto. Tive muita sorte de poder adotar o Sushi”, diz Bruna.
ORIGEM
Grã-Bretanha
UTILIZAÇÃO
Companhia PESO
Até 3,2 kg
MOVIMENTAÇÃO
Livre, com boa propulsão.
OLHOS
De tamanho médio, escuros, brilhantes, com expressão inteligente e de inserção frontal. Não proeminentes. Bordas palpebrais escuras.
ORELHAS
Pequenas, em forma de “V”, portadas eretas, sem serem muito afastadas; revestidas de pelagem curta, de cor castanho muito intensa e profunda.
CAUDA
Com pelagem abundante, de coloração mais escura que o restante do corpo, especialmente na extremidade da cauda.
COR
No peito, a pelagem é de um castanho intenso e brilhante. Todos os pelos de cor castanho são mais escuros na raiz que no meio, ficando ainda mais claros nas pontas.
PELAGEM
No tronco, é moderadamente comprido, perfeitamente reto e brilhante; de textura fina e sedosa, nunca lanoso. Pende longo na cabeça, abundante, com mais intensa nas laterais da cabeça, na base das orelhas e no focinho, onde ele deve ser bem longo.
YORKSHIRE na verdade é a uma região da Inglaterra famosa pela criação de animais. Acredita-se que o nome da raça seja justamente uma referência à cidade onde teriam sido realizados os cruzamentos mais conhecidos de Terriers com outras raças que então deram origem ao pequeno Yorkshire Terrier.
O Yorkshire Terrier surgiu em meio à primeira Revolução Industrial, em meados do século 18, sendo o resultado da mistura de outros Terriers, vindos da Escócia, que acompanharam seus donos em busca de emprego em fábricas e moinhos ingleses.
As origens biológicas da raça remetem ao extinto Waterside Terrier, formada por cruzamentos entre o Black-and-Tan English Terrier, o Paisley Terrier e o Clydesdale Terrier. A raça Yorkshire Terrier foi reconhecida oficialmente pelo Kennel Clube Britânico em 1874.
Assim como os seus semelhantes Terriers, o Yorkshire tinha grande importância na cidade e no campo, mesmo sendo o baixinho da família. Ele contribuía com a caça de ratos e insetos, que espalhavam doenças e atacavam os estoques de alimentos. Além disso, sua valentia também era muito útil na caça a pequenos animais como coelhos e esquilos que serviam de reforço na alimentação das famílias.
A expectativa de vida dos Yorkshires varia entre 12 e 16 anos, conforme condições de vida e cuidados que os bichinhos recebem ao longo do tempo. O médico-veterinário Gustavo Antolini, que também é acupunturista veterinário, recomenda “disponibilidade de tempo e planejamento financeiro” e ressalta a importância de consultar um veterinário sempre que necessário.
THAINARA PEDATELLA
Com o objetivo de promover uma experiência que sustente o processo de aprendizagem por meio do diálogo entre a sala de aula e a realidade do mercado de trabalho, o Senac Goiás (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) lançou em parceria com a revista Mercado Pet e com o apoio da Associação Protetora e Amiga
dos Animais (Aspaan), o concurso fotográfico Pet Style para alunos e ex-alunos dos cursos de fotografia do Senac.
Os candidatos tiveram um mês para inscrever as fotos de acordo com o regulamento do concurso, que permitia ensaios fotográficos de animais de estimação de forma geral: gatos, cachorros, aves, peixes e outros animais exóticos. “O Senac busca promover situações de aprendizagem favoráveis à ação dos alunos em soluções criativas, com base no
conhecimento humano acumulado e nas competências em desenvolvimento que estão previstas no plano de curso. E por isso lançou, em parceria com a AST Comunicação, o concurso Pet Style para fomentar o mercado fotográfico do segmento pet, que está em ascensão no estado de Goiás”, explica o coordenador técnico do Senac Goiás Cristiano Souza.
As inscrições para o concurso Pet Style ficaram abertas entre os dias 13 de maio e 12 de junho, e foram feitas no próprio site do Senac. Uma comissão de seleção formada pelas instrutoras dos cursos de fotografias do Senac Goiás, Sabrina Jaime e Joice Chagas; e os sócios da AST Comunicação, a jornalista Alinne Teles e o publicitário e fotógrafo Henrique Gouveia, elegeram os cinco melhores ensaios.
“Para a exposição fotográfica, selecionamos uma foto de cada um dos cinco finalistas”, conta Henrique, que completa: “eleger o trabalho vencedor foi bem difícil já que os inscritos apresentaram um padrão muito elevado de técnica e criatividade”, finaliza o empreendedor Henrique Gouveia.
Como instrutora do curso de fotografia do Senac, Sabrina Jaime conta que buscou incentivar os seus alunos pois percebeu uma demanda importante nesse segmento pet. “Cada dia mais os pets estão sendo vistos como membros das família e, com isso, os serviços direcionados a eles ganham mais espaço no mercado. Aproveitar disso é importante também para conscientizar sobre a desobjetificação desses animais”, conta Sabrina.
As cinco fotos finalistas foram expostas ao público durante um evento realizado no dia 6 de julho, no mirante do Parque Flamboyant, em Goiânia. Foram expostos os trabalhos dos fotógrafos e estudantes de fotografia: Denner Willer Monteiro, Letícia Cruvinel, Marcos de Araújo Furtado, Rosana Ferreira, Ludimila Visconde.
A gerente adjunta da Unidade Elias Bufaiçal do Senac, Erika Lima diz que o concurso alcançou o objetivo de estimular criativamente dos alunos.
“O número de inscrições e fotografias nos surpreenderam e a qualidade das fotografias estão excelentes. Tenho certeza que o concurso foi um sucesso”,diz.
Otrabalho vencedor foi o da ex-aluna do Senac Rosana Ferreira e foi publicado na capa e nas páginas desta edição de julho da revista Mercado Pet. Rosana conta que trabalhou durante muitos anos com seleção de elenco para cinema em São Paulo. Ao voltar para Goiânia, percebeu a necessidade de atualização profissional para o mercado goiano e escolheu a área de fotografia.
“O Senac me passou uma grande credibilidade no conteúdo e seriedade do curso. Adorei a experiência”, comenta ela. Para o concurso Pet Style, Rosana fotografou o seu cachorrinho de estimação, o Quincas. O Yorkshire de 10 anos foi o protagonista do ensaio enviado para o concurso.
“Eu trouxe ele de São Paulo, foi amor à primeira vista. No primeiro dia dele em casa, ele ficou muito doente e teve suspeita de parvovirose e cinomose. Meu coração quase partiu. Eu cuidei dele durante 15 dias dando comida na boca. A partir daí, nós criamos um laço de amor muito grande”, conta.
LUDIMILA VISCONDE é apaixonada por animais e trabalha com pets. “Comecei passeando com cachorrinhos, mas já tive creche e hotel para cachorros e sou protetora. No meu bairro, todos já sabem que se achar um bichinho precisando de ajuda, pode me chamar”, diz. Ela expandiu esse amor por animais pelas lentes das câmeras e investiu em um curso de fotografia. “Eu sei que estar com os animais é o que eu amo fazer, me dá realização. Então eu busquei diversificar os serviços pet que oferecia e resolvi fazer o curso do Senac.
DENNER WILLER MONTEIRO concluiu o curso de fotografia e aproveitou as fotos do ensaio que tirou para o Trabalho de Conclusão de Curso para se inscrever no concurso Pet Style. “Quero que meus trabalhos sejam reconhecidos e que meu nome esteja ainda mais aparente em tudo que envolva a fotografia. Por isso, aproveitei a oportunidade de tirar as fotos da modelo, Andressa com sua cachorrinha Dolly para me inscrever no concurso’, diz.
Farmacêutica e fotógrafa por paixão, a LETÍCIA CRUVINEL resolveu se profissionalizar no hobby e escolheu fazer o curso de fotografia do Senac. “Sempre amei tirar fotos e me encontrei no curso. É minha realização de vida’, comenta. Para o concurso, Letícia aproveitou o amor pelos animais e a grande quantidade de fotos que já tirava deles, para se inscrever. “Fui incentivada pelos professores do Senac a me inscrever”, explica.
FOTO: MARCOS DE ARAÚJO FURTADO
MARCOS DE ARAÚJO FURTADO apostou na diversidade dos bichos, fotografou cachorros em diferentes locais e também uma Arara Canindé. “Fotografei bichos que demonstraram uma representação de amor para mim. A cada dia que passa sinto que melhoro a minha técnica e se torna mais prazerosa a arte de fotografar”, comenta.
Confira mais fotos do concurso Pet Style em: @revistamercadopet
THAINARA PEDATELLA
Cada vez mais os animais domésticos estão presentes nos lares brasileiros e de acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) o gasto mensal com um cachorro ou gato é de R$ 278,21 levando em conta custos com pet shop e veterinário, isso sem contar os
mimos e brinquedos. E agora, os tutores podem adicionar outros itens para essa lista: a creche e o hotel para cachorros.
Esses serviços vieram com o objetivo de aliviar a preocupação dos tutores de onde deixar os bichinhos quando viajam ou quando saem para trabalhar. A Cristina Fernandes é dona do Pippin e da Merry, que por causa da falta de tempo, ficavam muito sozinhos em casa e estavam destruindo os móveis. Pensando nisso, ela procurou uma creche para deixar seus bichinhos enquanto trabalhava.
“Por estarem sozinhos, eles ficavam nervosos e destruíam tudo em casa. Eles começaram a roer as paredes, os pés dos móveis e destruíram dois sofás. Aí eu vi que não podia ficar assim, que eles precisavam de um lugar para
descarregar a energia”, conta ela rindo.
Dentre as responsabilidades de se ter um animalzinho em casa estão dar conforto e momentos de lazer e atenção adequados. Foi pensando nisso que o Rafael Silva Vieira abriu há três anos a Go Dogs. “Eu e meu sócio percebemos que esse segmento pet está em alta e que os donos sempre buscam oferecer o melhor para seus animais, por isso investimos nessa área até então pouco explorada e muito desejada”, conta.
Por ser ainda bebê, ter apenas quatro meses, a labradora Sol vai ficar só uma vez por semana longe de sua tutora. “Essa é a primeira vez dela em um lugar como esse, com todo esse contato com outros animais. Eu achei que ela reagiu até bem. Ela é de uma raça muito brincalhona, de porte grande e que precisa muito espaço. Nós moramos em apartamento então nosso objetivo é melhorar a qualidade de vida dela, dentro das nossas possibilidades”, comenta a Débora Tavares.
As atividades realizadas pelos animais na creche vão desde recreação e piscina até soneca e almoço. Algumas opções em Goiânia oferecem também pacotes com atividades de aventura em contato com a natureza como caminhadas, canicross e boiacross. Tudo pode ser acompanhado pelos tutores pela internet por câmeras instalados em todos os ambientes. A frequência com que o bichinho vai para creche é uma escolha do dono, que pode variar de 1 até 5 vezes por semana. Alguns preferem intercalar os dias e fechar um pacote. A Elaine
de Lima fechou o pacote de cinco dias por semana para o Snoopy. Ela conta que ele mudou completamente e já até aceitou uma irmãzinha em casa. “Ele era muito ciumento e quando nós precisávamos sair de casa sem ele, era um grande sofrimento. Hoje ele aceita bem mais fácil e, inclusive, adotamos uma irmã para ele, e a convivência entre eles é ótima”, conta. A Elaine conheceu a creche e se apaixonou tanto pela área que largou a profissão de contadora para fazer um curso de banho e tosa e se dedicar aos animais. “É isso que eu amo fazer, estar em contato com eles, cuidar deles, dar carinho. Me encontrei e serei muito realizada”, diz emocionada.
O hotel para animais funciona com as mesmas atividades de recreação e exercícios que a creche com a diferença de que os animais do hotel ficam para dormir. Cada um tem sua baia, com cama em um local climatizado, e um plantonista fica à noite toda com eles. O Rafael alerta para uma importante questão: “Cachorro tem que ser cachorro. Brincar, correr, se divertir, e ser amado por seus donos”.
Acadela Manchinha, que morreu após ser espancada por um segurança de um supermercado em Osasco (SP) em novembro de 2018, foi homenageada pela Cervejaria Oktos. A empresa lançou uma cerveja com a estampa da cadelinha na lata, com objetivo de reverter em doações para ONGs todo o lucro da venda dos produtos. Para alavancar a divulgação do produto foi realizado o Pet Day no Parque Marcos Veiga Jardim, em Goiânia, no dia 22 de junho.
Dezenas de famílias participaram do evento ao ar livre. Na programação, shows ao vivo, feira de adoção de animais, arrecadação de ração e apresentação das ONGs beneficiadas. A equipe e o mascotinho da revista Mercado Pet prestigiaram o evento.
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FOTO: HENRIQUE GOUVEIA/ASTCOMUNICAÇÃO
A ASPAAN- Associação Protetora e Amiga dos Animais, é uma associação civil sem fins lucrativos localizada na cidade de Goiânia/GO. Formada por pessoas que dispõem voluntariamente de parte de seu tempo para trabalhar pela causa animal, sem qualquer ajuda governamental. Por serem voluntários, todos tem seus empregos como qualquer outro cidadão e por isso, a ASPAAN depende da colaboração de quem a procura. Mantemos nosso trabalho com recursos próprios e através de doações feitas por simpatizantes a nossa causa. A ASPAAN, encontrou lar para cerca de 4 mil animais ao longo de 12 anos.
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