Informativo ASTCERJ nº22 (2019)

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Boletim Informativo da Associação dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro www.astcerj.org.br – Junho de 2019

Festa inesquecível Encontro de Corais é o pontapé inicial das comemorações dos 35 anos da ASTCERJ Saiba mais nas págs. 6 e 7

editorial palavra do presidente

35 anos de história Nossa Associação completa 35 anos em 2019 com muita história para contar e, acima de tudo, muitos benefícios assegurados aos associados. Muitos talvez não saibam, mas a ASTCERJ nasceu em 1984 com a finalidade de administrar os benefícios de saúde dos servidores do Tribunal, já naquela época preocupados com o futuro. De lá para cá, assumimos inúmeras atribuições, valorizando nosso objetivo principal: a qualidade de vida dos nossos associados.

Nessa perspectiva, criamos eventos destinados aos aposentados e pensionistas do tribunal, para os quais as reuniões promovidas pela ASTCERJ são uma forma de reencontrar amigos de longa data.

Ações específicas para as crianças, passeios culturais que contam a história da nossa cidade, atividades esportivas para aqueles dispostos a manter a boa forma: tudo voltado para a qualidade de vida e bem-estar dos nossos associados.

Nesta edição, você vai conferir o Encontro de Corais na Ilha Fiscal, evento que abriu as festividades em comemoração aos 35 anos de nossa ASTCERJ. O Coral do TCE reuniu os corais Sofá Sueco e Coro da Ladeira para o evento, organizado pela

ASTCERJ num dos lugares mais bonitos do Rio de Janeiro.

Também abordamos o Dia da Mulher, em que preparamos vários encontros e atividades.

Começamos com um Dia da Beleza no Salão Lú Lopes & Coiffeur, seguimos com um chá da tarde inesquecível na belíssima Casa de Artes e Cultura Julieta de Serpa e concluímos com uma importante roda de conversa sobre o papel da mulher na atualidade, realizada no Espaço Multiuso da Biblioteca Sergio Cavalieri Filho.

Além destes eventos, preparamos um calendário especial para este 35º aniversário da nossa associação. Confira-o na revista e não perca tempo: entre em contato conosco e confirme presença. Vamos celebrar juntos esse marco e começar nossa preparação para os próximos 35 anos.

Ainda nesta edição, não deixe de conferir nossas indicações de bem-estar: entrevistamos a Dra. Tânia Guerreiro sobre a importância dos exercícios de memória para garantir uma terceira idade saudável e apresentamos as atividades de Dança Contemporânea e Alongamento, ministradas pela professora Stela Guz. Boa leitura!

José Carlos Gomes Soares Presidente

Associação dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Praça da República, 70 / 14º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20211-351 • Site: www.astcerj.org.br • E-mail: faleconosco@astcerj.org.br • Facebook: facebook.com/astcerj • Instagram: instagram.com/astcerj

Boletim Informativo da ASTCERJ Presidente: José Carlos Gomes Soares Vice-presidente: Robson de Oliveira Aguiar

Coordenação Editorial e Diagramação: Editora Multimídia

Tiragem: 1.200 exemplares

A ASTCERJ é filiada à FASP (Federação das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos do RJ) e à FENASTC (Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil – www.fenastc.org.br).

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atividades

Redescobrindo o corpo Atividades de dança contemporânea e alongamento trazem bem-estar e expressão corporal para os praticantes A dança é uma das atividades mais completas que se pode praticar. Ela é tanto um exercício aeróbico quanto mental, incitando a criatividade e interações sociais. E os associados da ASTCERJ podem aproveitar estes benefícios com as aulas de dança contemporânea ministradas pela professora Stela Guz (confira os dias e horários abaixo).

“A dança contemporânea atua em vários aspectos, desde a questão física e do redescobrimento do corpo até o nosso ato de criar. É nesse momento que entra o lúdico também, já que você trabalha a expressão”, explica Stela. “É por isso que também trabalhamos a expressão escrita em nossas aulas, já que a dança e a escrita são formas que uma pessoa pode encontrar para expressar suas emoções.

Além desta jornada de autodescobrimento, a professora também lembra que os benefícios ao corpo e à mente trazidos pela dança e pela expressão também se estendem aos relacionamentos entre os funcionários do TCE. “Muitas vezes, a interação entre companheiros

de trabalho fica muito restrita à rotina, a vida pessoal e relacionamentos mais profundos acabam ficando de lado. A aula torna-se uma forma de chegar a outro campo, o campo humano, que aproxima muito mais as pessoas”.

Alongamento O dia-a-dia de longas horas sentado em frente a um computador e hábitos ruins de postura eventualmente custam um preço. E é justamente para atenuar os problemas de saúde que estes hábitos podem causar que a Associação também oferece aulas de alongamento. A professora Stela ministra a atividade e aborda alguns dos seus benefícios. “É importante fortalecer o aluno, e não apenas alongar. Por isso praticamos um alongamento consciente com fortalecimento muscular com base em pilates solo. Além de mitigar o desgaste natural da nossa coluna, a atividade também é um trabalho de consciência corporal”, ressalta. “Esse tipo de conhecimento faz com que o praticante evite lesões e consiga exercer tarefas do cotidiano de forma menos estressante para o corpo”.

A dança contemporânea no auditório do TCE

O alongamento no Espaço Multiuso

Às segundas, das 17h às 18h30

Às segundas e quartas, das 11h50 às 12h50

Para mais informações sobre as atividades disponíveis para os associados da ASTCERJ, entre em contato

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bem-estar

Viver mais com qualidade de vida Como viver mais e com saúde? Como usufruir da aposentadoria com qualidade de vida? O tema da longevidade tomou conta do noticiário e das pesquisas aqui no Brasil onde até então se acreditava ser um país só de jovens. Segundo o IBGE, a população de idosos atingirá a marca de 32 milhões de pessoas, com 60 anos ou mais, por volta de 2025. Mas, afinal, é possível chegar à terceira idade com boa saúde física e mental? Com a memória tinindo? Com disposição para as atividades do dia-a-dia?

A resposta é sim. A ciência tem comprovado que é possível otimizar o desempenho cognitivo seguindo um estilo de vida saudável. E para isso, é preciso manter a mente alerta, curiosa e serena para aprender sempre coisas novas e fazer boas escolhas. Quem afirma é a médica geriatra Tânia Guerreiro, pioneira no país em geriatra preventiva, especialista em Gerontologia e fundadora da Oficina da Memória. No ano passado, Tânia foi convidada pela ASTCERJ para realizar uma apresentação na Confraternização dos Aposentados.

Como manter a sua memória ativa?

A manutenção de uma boa memória na terceira idade é fruto de um conjunto de boas práticas recomendado a todos.

Quanto mais cedo uma pessoa adotar esse comportamento, maiores são as chances de um envelhecimento com menos problemas de memória.

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A boa alimentação aliada aos exercícios físicos e check-up anual são fatores básicos para garantir o bem-estar em todas as idades, e os cuidados com a mente são essenciais nesse contexto, traduzindo-se em autonomia de vida, confiança nos próprios atos e pensamentos.

Viver com qualidade é ter força e disposição para acordar todas as manhãs e vencer os desafios, ter sonhos e realizá-los.

“Sabemos que o exercício físico favorece a velocidade com que a informação é processada no nosso cérebro. Tem impacto importante na produção de novos neurônios no hipocampo, uma área fundamental para a formação de novas memórias. Mas é preciso ir além, exercitando a mente para a manutenção de sua vitalidade e de sua capacidade de aprendizado”, destaca a especialista, doutora em Biociências.

Manter o peso ideal, cultivar o bom humor, encontrar com os amigos, viver no presente e dormir bem são algumas dicas de prevenção que a doutora Tânia recomenda aos seus alunos, homens e mulheres, na Oficina da

Consumir menos açúcar Além de estar ligado a uma série de doenças crônicas, o consumo excessivo de açúcar também contribui para o declínio cognitivo.

Memória, que funciona há 27 anos na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 647 - Sala 307 (2255-3719). “Às vezes, a pessoa passa todo aquele período de trabalho sonhando com o dia da aposentadoria, pensando que vai ser uma carta de alforria. Nos primeiros dois, três meses é só empolgação. A pessoa viaja, tem tempo livre, dorme até mais tarde. Mas, passado esse período, o vazio começa a tomar conta, surge a dúvida sobre o futuro,” avalia a médica.

“Aos 50, 60 e 70 anos, temos que ter consciência de que precisamos dedicar mais tempo a nós mesmos. Precisamos desafiar a mente, buscar algum tipo de trabalho, como o voluntário ou artístico, aprender um idioma novo ou um instrumento musical”, sugere a médica.

Longo processo Outro ponto importante é saber que não existem medicamentos milagrosos capazes de, por si só, recuperar a memória. O que a ciência e a experiência nos revelam é que o conjunto de exercícios cognitivos associados a um estilo de vida saudável consistem na melhor terapia, segundo a especialista. Tânia Guerreiro desenvolve vários cursos e grupos para trabalhar novas experiências cognitivas na Oficina.

“Os remédios existentes atuam de modo muito restrito e seu uso depende de avaliação médica”, pontua.

O primeiro módulo oferecido na Oficina da Memória, “Mente Aberta”, é um curso intensivo de cinco dias, seguidos ou intercalados, conforme as

A médica geriatra Tânia Guerreiro é pioneira no país em geriatria preventiva, especialista em Gerontologia e fundadora da Oficina da Memória

características do grupo. É o primeiro passo para quebrar preconceitos com foco na capacidade de aprendizagem. Ao longo dos diversos cursos oferecidos, os alunos passam a compreender porque a memória falha e começam a agir diferente para que essa falha não aconteça mais, com técnicas que vão aprendendo nos encontros.

A juventude não é eterna e quanto antes começar a se cuidar melhor. “Acredito que a pessoa tenha que se preparar para um novo período, refletindo sobre aquilo que a motiva na vida. Na medida em que deixamos de ter medo em relação ao futuro e começamos a confiar mais nas nossas capacidades, a vida passa a ser mais colorida”, conclui a especialista.

Dormir bem

Treine seu cérebro

Pratique exercícios físicos

Sono de boa qualidade e por tempo suficiente está diretamente ligado à boa memória em todas as idades. O tempo pode variar, mas especialistas recomendam de sete a nove horas diárias de sono.

Palavras cruzadas, jogos e aplicativos de celulares são elementos ligados à boa memória.

Em geral, atividades de exercício cerebral são importantes aliados da memória no longo prazo.

Exercícios físicos trazem benefícios incríveis para todo o seu corpo, inclusive o cérebro. Pesquisas indicam que a prática ajuda a desenvolver a memória em pessoas de todas as idades.

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capa

Coral de emoções Encontro de Corais abre as comemorações dos 35 anos da ASTCERJ na Ilha Fiscal Há 35 anos, um grupo de funcionários do Tribunal de Contas disposto a congregar servidores ativos e inativos da instituição, além da criação e administração de benefícios médicos, uniu-se para fundar a ASTCERJ. Em 2019, a Associação preparou-se especialmente para celebrar esta história e iniciar as comemorações em grande estilo: um Encontro de Corais realizado na Ilha Fiscal, no dia 13 de abril.

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O evento reuniu os corais Sofá Sueco e Coro da Ladeira, além do Coral do TCE. A comemoração foi seguida ainda por um jantar requintado ao som da Orquestra Tabajara com a Baía de Guanabara como pano de fundo.

O presidente da ASTCERJ, José Carlos Gomes Soares, celebrou a história da associação e agradeceu aos funcionários pela realização do evento.

A apresentação dos corais do TCE, Sofá Sueco e Coro da Ladeira, assim como a Orquestra Tabajara, foram as principais atrações da noite

“Alcançamos esse marco histórico de 35 anos com muitas conquistas para os associados e história para contar. Realizar este evento aqui foi um grande desafio logístico e a dedicação da equipe da Associação foi essencial para esta comemoração acontecer”, afirmou José Carlos.

“Agora é hora de comemorarmos esses 35 anos e planejar os próximos 35”.

Ao som dos corais O Encontro de Corais levou um espetáculo aos associados e valorizou uma prática que transita entre a arte e a qualidade de vida. De acordo com Christian Bizzoto, regente substituto do Coral do TCE, a atividade busca incentivar o convívio social com uma pegada artística.

“Nos corais de empresas ou entes públicos, a prática se torna uma forma de socialização muito forte. Você tem ali desde alguém da alta liderança até um funcionário recémchegado que muitas vezes teriam dificuldade em interagir por conta do cotidiano. E essas pessoas precisam trabalhar juntas para produzir essa arte, que também tem esse aspecto de qualidade de vida. A prática de atividades lúdicas é uma forma de liberar a criatividade ou apaziguar o estresse de uma pessoa que trabalha sob pressão”, explica.

Christian também celebrou o evento como uma forma de valorizar a arte. “Quem não pertence ao meio musical acaba não sabendo tanto dos eventos, esses encontros e apresentações ficam muito restritos aos praticantes. Mas eventos

como esse, em um lugar como a Ilha Fiscal, são importantíssimos. Eles ajudam a valorizar a arte, divulgá-la e atrair novos praticantes”.

Regente do Coro da Ladeira, André Protásio também exaltou a realização do evento na Ilha Fiscal. “Mesmo sendo carioca, é a minha primeira vez aqui. Quando avisamos aos integrantes do coral onde seria o evento, todos se empolgaram muito e já chegaram aqui maravilhados”, garantiu.

O desafio de cantar ao ar livre foi lembrado pelo cantor Rafael Menezes, do Sofá Sueco. “Nós que praticamos o canto sabemos como é complicado cantar ao ar livre, mas muito do nervosismo reduziu quando chegamos aqui, fizemos os testes e nos familiarizamos com o lugar”.

O presidente da ASTCERJ, José Carlos Gomes Soares, celebrou ao lado dos associados e parabenizou a equipe responsável pela realização do evento

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Dia da Mulher

Elas merecem!

No mês em que o Dia Internacional da Mulher é celebrado, ASTCERJ prepara um calendário especial para celebrar a luta feminina Ano após ano, as mulheres de todo mundo têm conseguido aumentar a sua participação no mundo do trabalho, sua representação política e seus direitos. E é justamente para celebrar a sua luta e suas conquistas que a ASTCERJ comemora o Dia da Mulher, no mesmo mês em que é celebrada a data internacional, 8 de março.

Em 2019, a Associação preparou um calendário especial para a data: foram três dias de comemoração. No dia 13 de março foi realizado o Dia da Beleza, em que as associadas foram convidadas para o Salão Lú Lopes & Coiffeur, onde puderam escolher serviços como manicure, pedicure, escova e design de sobrancelhas.

No dia seguinte à sessão de cuidados pessoais, foi a vez de um chá da tarde na elegante Casa de Artes e Cultura Julieta de Serpa (saiba mais sobre o local no box) no Flamengo. O palacete recebeu cerca de 100 associadas que, além do clima de descontração, também desfrutaram do tradicional chá da tarde local seguido de um sorteio de brindes.

Para a associada Terezinha Teixeira Pereira de Carvalho, a data é uma forma importante de celebrar e relembrar a busca por igualdade. “Não é uma questão de competição entre homem e mulher, é uma questão de respeito para os dois lados, de igualdade de direitos”, ressalta.

Além de celebrar as conquistas e a luta feminina nas últimas décadas, o evento também é uma excelente oportunidade de aproveitar o clima de descontração com colegas de longa data.

“Esse tipo de socialização nos faz sentir mais vivos”, afirma Marinéia de Siqueira Rodrigues Pereira. Aposentada, ela conta que os eventos da ASTCERJ são sua principal forma de contato com velhos amigos do Tribunal. “É bom você rever o amigo com quem você não encontra há tanto tempo. É diferente, por exemplo, de visitar alguém no Tribunal, já que lá eles estão trabalhando e temos a sensação de estar trabalhando. Aqui, nós podemos conversar, colocar o papo em dia e matar a saudade”.

A Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa Curiosamente, o local escolhido pela ASTCERJ para celebrar o Dia da Mulher foi construído em homenagem a uma mulher. Filho de uma importante família de comerciantes da cidade, Demócrito Lartigau Seabra quis dar de presente à esposa Maria José a mais bela casa do Rio de Janeiro. Para isso, contratou um arquiteto francês e trouxe da Europa todas as peças de acabamento.

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Dia da Mulher

O papel da mulher

na atualidade No último dia da série de eventos que comemorou o Dia da Mulher, a ASTCERJ organizou uma roda de conversa no Espaço Multiuso da Biblioteca Sergio Cavalieri Filho. Com o tema “O papel da mulher na atualidade”, a conversa reuniu diferentes pontos de vista sobre os desafios que as mulheres enfrentam.

A atividade foi mediada Gecilda Esteves, funcionária do TCE-RJ, pesquisadora e exsubsecretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado do Rio de Janeiro. Além de fazer a mediação, ela também falou sobre os desafios de ser uma mulher em posição de liderança.

O debate contou também com a participação da coordenadora de projetos no Instituto Avon, Mafoane Odara, a pesquisadora e analista da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro Renata Kessler Miltersteiner, a professora dos cursos de mestrado e doutorado em Ciências Contábeis da UFRJ Fernanda Filgueiras Sauerbronn, a representante da Columbia University, Laura Nora, a pesquisadora e funcionária do TCE-RJ Paula Nazareth, e a personal trainer Larissa Aguirres.

“Muitas vezes o ambiente de trabalho exige da mulher que chega a cargos de liderança um processo de masculinização, algo que eu mesma me percebia fazendo em alguns momentos. Além de ser mulher, eu também era a única pessoa negra na cúpula do governo à época, a única Silva”, expôs Gecilda.

“O que precisamos aprender e disseminar é que empoderamento não é tomar o poder, mas dar às mulheres a possibilidade de ter voz em ambientes em que os homens também estão inseridos, de ter igualdade de fala nessas situações”.

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Filha de pais ativistas, Mafoane Odara se dedica a ações contra a discriminação racial e de gênero.

Ela reforçou que o desequilíbrio na balança de poder entre homens e mulheres se apresenta de diversas formas e é perpetuado pelo estado.

“Hoje há estudos que indicam que, no momento do parto, as mulheres negras recebem menos anestesia do que as brancas quando atendidas no SUS. No próprio funcionalismo público, onde há uma equidade e valorização técnica, quem chega às funções de chefia ainda são os homens”, ressaltou.

Renata Kessler Miltersteiner corroborou com a visão de Mafoane. “Realizei uma pesquisa sobre o perfil de liderança no governo do estado e percebemos que não havia nenhuma mulher acima do cargo de subsecretário. Isso porque hoje há mais mulheres do que homens no serviço público, mas a presença delas na liderança ainda é mínima”.

Rompendo a barreira do preconceito Professora dos cursos de mestrado e doutorado na UFRJ, Fernanda Filgueiras Sauerbronn afirmou que, para ultrapassar a barreira imposta pelo preconceito de gênero, as mulheres devem se capacitar e saber se posicionar no mercado de trabalho e em ambientes de poder.

“O espaço de conhecimento sempre foi negado às mulheres, por isso agora devemos dar às mulheres não apenas a possibilidade de frequentá-los, mas também de aprender a se projetar no ambiente de trabalho e ocupar posições-chave. É nítido que o corpo feminino incomoda em espaços de liderança”, ressalta.

eventos

Não perca os próximos eventos dos 35 anos da ASTCERJ! Neste ano, a ASTCERJ está comemorando seus 35 anos em grande estilo. Após o inesquecível Encontro de Corais na Ilha Fiscal, preparamos uma série de eventos para que este ano permaneça na nossa memória para sempre.

Fique ligado nas próximas atividades.

Contamos com a sua presença!

15/08 Confraternização dos Aposentados e Pensionistas na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa

21/09 Dia Mundial da Limpeza da Terra na Praia de Copacabana

12/10 Festa de Aniversário de 35 anos no Sitio Lajedo

14 a 20/10 Olimpíadas dos Tribunais de Contas em Manaus