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Homenagem a Wilson Villa, ex-presidente da UPC
Avanço ou retrocesso?
Projeto de implantação das escolas cívico-militares é motivo de debate em todo o Estado
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(Por Manuela Barros - jornalista Revista Assesp)
Muita polêmica girou em torno do projeto que visa transformar algumas escolas públicas em escolas cívico-militares.
As escolas cívico-militares são instituições públicas com gestão mista. A gestão do trabalho didático-pedagógico fica sob a responsabilidade de pedagogos e profissionais da Educação, como em qualquer outra escola comum. Já a gestão escolar e de conduta (educacional) fica sob responsabilidade de militares ou profissionais da área de segurança.
O objetivo deste modelo, segundo o site do Programa, é desenvolver e melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e preparar o aluno para a vida em sociedade, formando cidadãos críticos que atuem com ética, cidadania e guiados por valores.
Não são todos os colégios que poderão aderir a mudança. Eles precisam se enquadrar em alguns critérios como: - estar em situação de vulnerabilidade social e com baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB); - estar localizado na capital do estado ou na respectiva região metropolitana; - oferecer Ensino Fundamental II e/ou Médio e, preferencialmente, que atenda de 500 a 1000 alunos nos dois turnos; - a escola não pode oferecer ensino no período noturno;
- possuir a aprovação da comunidade escolar para a implantação do modelo.
O Ministério da Educação oferece capacitação aos gestores, professores e profissionais da educação da escola interessada, para apresentar os pilares do Programa e para orientar a implantação do modelo.
Neste ponto, muito se questionou sobre a militarização dos estudantes. “Mais de 100 mil alunos com idade entre 9 e 17 anos regidos por manuais militares. Uma verdadeira lavagem cerebral”, afirmou o deputado estadual do Paraná Tadeu Veneri, do PT. Mas, segundo o site do Programa (http://escolacivicomilitar. mec.gov.br), de forma alguma será visada à militarização dos estudantes. “A Escola Cívico-Militar visa contribuir com a qualidade do ensino, além de propiciar aos alunos, professores e funcionários um lugar mais seguro”.
O modelo prevê que o comportamento dos alunos será avaliado e classificado em forma de nota. Segundo a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed), as novidades visam trabalhar condutas disciplinares e resgatar o respeito às autoridades, como a do professor em





sala de aula. 80 milhões. Metade desses re- um tratoraço na educação,
O uso de uniforme específi- cursos, será destinada para a prática covarde e digna das co no padrão militar será obri- compra de novos uniformes/ ditaduras.” Ainda de acordo gatório e o mesmo será ofere- fardas que os alunos deverão com o APP – Sindicato, 86 das cido pelo governo usar. 186 escolas iniciais que aprode cada Estado. As meninas poderão usar cabelos curtos ou longos, “O que está sendo posto são valores da prática da vida Um diferencial do projeto no Estado do Paraná é o aumento da carvaram a mudança têm ensino noturno, o que desrespeita a proposta original do projeto de lei. presos com trança ou rabo de cavalo. Já os meninos devem estar sempre militar, como o controle e o adestramento.” ga horária curricular. Os estudantes passarão a ter uma sexta aula para reEm carta endereçada aos pais e responsáveis, no final de outubro de 2020, o sindicato pediu à comunidade de cabelos curtos forço de português que “não se deixe enganar e bem barbeados. (Hermes Leão) e matemática, e por propagandas oficiais que
A implementa- estudo da Cons- escondem as verdadeiras inção destas regras de compor- tituição Federal bem como tenções da militarização das tamento também está sendo bases de direito, cidadania e escolas”. Na visão do sindimotivo de polêmica. Oposi- educação financeira. cato “o colégio militar é para tores defendem que os estu- A professora de Pós Gradu- formar soldados; a escola dantes passarão por uma pa- ação em Educação da Uni- pública é para formar cidadronização e pela perda da versidade Estadual de Londri- dãos(ãs) humanizados(as), identidade e diversidade que na (UEL), Adriana Regina de livres, plurais, diversos(as) e os definem. Jesus questiona: ““Por que o emancipados(as)”.
Alguns educadores que governo não investe no atual E você, de que lado está? irão passar pela mudança modelo educacional? A mitambém temem sofrer por litarização não é solução. É censura. Hermes Leão, presi- preciso mais prodente do Sindicato dos Tra- fessores e agenbalhadores em Educação tes concursados, Pública do Paraná (APP – Sin- maiores investidicato) define que “o que está mentos em infrasendo posto são valores da estrutura, formaprática da vida militar, como ção docente e o controle e o adestramento”. valorização pro-
O pagamento dos militares fissional”. será feito de acordo com a Hermes Leão, parceria. No caso dos militares presidente do das Forças Armadas, será fei- APP – Sindicato pelo governo federal; e, no to mostra indigcaso dos militares da Seguran- nação ao falar ça Pública, o advento ficará a sobre a suposcargo do estado. ta rapidez com
Segundo o MEC, 15 Estados que o programa e o Distrito Federal aderiram foi instalado no ao programa, que é voluntá- Estado: “Nenhurio. O Paraná foi o Estado que ma entidade mais aderiu ao modelo, com foi consultada. cerca de 216 colégios em 117 O governador cidades. Nessa primeira fase, aproveitou o peo governo estadual prevê um ríodo de pandeinvestimento em torno de R$ mia para passar

Fotos: Arquivo SESP

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BPFron recebe prêmio em Brasília (DF) pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria
(Por Polícia Militar)
OBatalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), representado pelo seu comandante, o tenente-coronel Saulo de Tarso Sanson Silva, foi reconhecido no dia 3 de dezembro de 2019, pelo combate ao contrabando e crimes correlatos, realizado no Conselho Nacional de Combate à Pirataria, no Ministério da Justiça e Segurança Pú- Foto: Divulgação Polícia Militar do Paraná blica em Brasília (DF). O tenente-coronel recebeu das mãos do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, uma homenagem aos Destaques do Ano de 2019 no combate à pirataria e delitos correlatos. O BPFron atua na região de fronteira no oeste e sudoeste do Paraná, com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade em toda a área.


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