Edição 509

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24 ESPORTE

17 a 23 de novembro de 2017

Paraná faz mais uma final pelo acesso contra o CRB O Paraná faz mais um jogo decisivo pelo tão sonhado retorno à Série A. O time encara no próximo sábado, o CRB, em Maceió e uma vitória aproxima e muito a equipe paranista de encerrar o calvário na Série B. Martírio, aliás que poderia ter sido diminuído drasticamente na noite da última terça-feira (14/11) diante do já rebaixado Santa Cruz, no estádio Arruda, no Recife. Contudo o empate sem gols com um desempenho fraco aumentou o sofrimento e as dúvidas de acesso da equipe. O Tricolor que pouco ameaçou o goleiro Júlio César e sofreu alguns sustos – que só não se transformaram em pesadelo real por causa de boas defesas de Richard – se manteve dentro do G-4 com 60 pontos e ainda depende das próprias forças para subir, porém viu os seguidores mais próximos se aproximarem perigosamente. Londrina e Oeste com 58 pontos continuam vivos na corrida por um lugar no G-4. “Hoje (terça, 14) não reproduzimos nosso melhor futebol, mas depende somente da gente. Temos que conscientizar que tem que jogar melhor com o

CRB”, disse o zagueiro e capitão do time, Eduardo Brock, reconhecendo a má jornada paranista. “Deixamos muito a desejar, mas depende da gente ainda e vamos melhorar para o próximo jogo”, emendou o goleiro Richard. O clima pré-jogo estava propício para a noite ser bem diferente para o time paranaense. Com três meses de salários atrasados, os jogadores do Santinha ameaçaram não entrar em campo horas antes, mas um acordo às pressas, removeu o elenco da ideia de entregar os pontos para o adversário. E não entregaram mesmo. O Paraná se mostrou ansioso durante a partida e as chances de gol, especialmente no primeiro tempo com finalizações de Róbson foram isoladas. As jogadas aéreas foram bem bloqueadas pela zaga coral. Mesmo com um homem a mais durante quase 30 minutos no segundo tempo, o Paraná não foi eficiente suficiente para matar o jogo. Para o técnico Matheus Costa, o time sentiu a pressão pela (obrigatória) conquista do resultado positivo. “Faltou equilíbrio mental”, sintetizou o treinador.

A SEMANA

Derrota para Ponte afastou Atlético-PR do sonho da Libertadores e aproximou do clima de “fim de feira” Daqui pra frente, o que vier é lucro. Sem correr grandes riscos de descenso e distante do G-7, o Atlético-PR vai entrar em campo nos três jogos que restam para terminar o Brasileiro sem a responsabilidade e pressão de conquistar uma meta concreta. A derrota de 2 a 1 para a Ponte Preta, ameaçada pelo rebaixamento, na última quartafeira (15/11), em Campinas jogou um balde de água fria nas pretensões do time colar nos adversários de cima da tabela que se qualificam para o principal torneio sulamericano na próxima temporada. Com 45 pontos, o Atlético ocupa a modesta 12ª posição, cinco atrás do Flamengo, em sétimo. Contudo, para que essa reta final não tenha ares de “fim de feira” em que a equipe tenha apenas o compromisso de cumprir tabela, o time atleticano

Atlético busca três vitórias nessa reta final “para ver o que dá”

torce para que o G-7 vire G-9. Isso pode ocorrer, caso Flamengo e Grêmio sejam campeões da Sulamericana e da Libertadores, respectivamente. Nesse caso, as chances de o Furacão disputar a Libertadores em 2017 aumenta consideravelmente. Se considerar a atual classificação, da 35ª rodada, o rubro-negro estaria apenas dois pontos distante do nono colocado, hoje o Atlético-MG, com 47 pontos. Após o jogo com a Ponte Preta, o técnico Fabiano Soares que lamentou novamente a falta de calma dos jogadores na

hora de concluir as jogadas, projetou que nos jogos que faltam, contra Vasco da Gama, Avaí e Palmeiras, a equipe precisa somar o maior número de pontos possíveis para ver o que pode ser alcançado. “Sei que temos que ganhar os três jogos e vamos tentar isso, acabar a temporada da melhor maneira possível”, destacou. O zagueiro Thiago Heleno aposta nos jogos em casa para o AtléticoPR conquistar bons resultados que mantenham a esperança de o time ficar entre os sete (ou nove) melhores da Série A ao

fim da temporada. “Enquanto tiver chance, vamos lutar. Sabemos que é difícil, mas a gente tem dois jogos em casa e podemos alcançar nosso objetivo”, afirmou o zagueiro. A delegação rubronegra retornou a Curitiba na manhã da última quinta-feira (16) e já iniciou a preparação para enfrentar o Vasco da Gama. O duelo acontece no domingo (19), às 19h, na Arena da Baixada. Depois o time viaja a Florianópolis para encarar o Avaí e fecha a competição com o Palmeiras, em Curitiba.


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