Boletim A Tribuna - Maio/Junho de 2017 - Edição 3.917

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BOLETIM INFORMATIVO A TRIBUNA - ÓRGÃO OFICIAL DA ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS

Foto: Maurício Aoki

ANO 106 - EDIÇÃO 3.917 - MAIO/JUNHO DE 2017

“Eucaristia: Alimento para a Missão”

Solenidade de Corpus Christi


Devoção que atravessa o tempo Boletim A Tribuna

Publicação do Setor Imprensa da Arquidiocese de Campinas – SP

Arcebispo Metropolitano: Dom Airton José dos Santos Direção: Padre Renato de Moura Petrocco Editora-chefe: Bárbara Beraquet (MTb 37.454) Jornalista: Wilson Antonio Cassanti (MTb 32.422) Apoio: Padre Antônio Alves (PASCOM) Monsenhor Rafael Capelato (Vigário Geral) João do Carmo Costa Giullia Sampaio Thais Helena Bento Arte e Diagramação: Bárbara Beraquet

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á cem anos, em 1917, devotos da Arquidiocese de Campinas saíam em procissão da Catedral até a Estação da Paulista, pegando um trem especial até São Paulo. De lá, partiriam para Aparecida do Norte, para celebrar os 200 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba. Viagem longa à época, feita no dia 08 de dezembro, envolveu cerca de 300 pessoas, acompanhadas, entre outros, do Bispo diocesano Dom João Nery. Após a Romaria, “O Mensageiro”, jornal da Arquidiocese atualmente convertido em nossa “A Tribuna”, publicava sobre a peregrinação ao Santuário, valorizando as pessoas que se desprenderam dos compromissos e ocupações para participarem: “Uma romaria não é somente grande manifestação de fé, real demonstração de piedade, perfeita homenagem de veneração e afeto, a Deus e aos seus Santos, como tambem um ato de verdadeiro sacrifício e de sincera penitência”. No dia 27 de maio de 2017, 15 mil fiéis de nossa Arquidiocese repetiam o gesto, como você confere nas páginas 4 e 5 desta edição.

Equipe Setor Imprensa Confira a versão digital do Boletim A Tribuna, que também está disponível para download em

www.arquidiocesecampinas.com/banca

Composição própria Distribuição gratuita Impressão: RIP Editores Gráficos Tiragem: 10 mil exemplares WWW.ARQUIDIOCESECAMPINAS.COM

REDACAO@ ARQUIDIOCESECAMPINAS.COM RUA IRMÃ SERAFINA, 88 BOSQUE 13026-066 CAMPINAS, SP

02 - JANEIRO/FEVEREIRO 2017 - BOLETIM A TRIBUNA

Foto de Maurício Aoki

EXPEDIENTE


Dia de Oração pela Santificação do Clero Celebração na Paróquia Santo Cura D’Ars marcou a data Foto de Padre Antonio Alves

BÁRBARA BERAQUET

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m momento de orar pela Santificação do Clero, mas também de reservar um tempo para a partilha entre irmãos: ao longo do ano, diversos encontros têm atualizado a formação teológico-pastoral dos sacerdotes e diáconos, ao mesmo tempo em que enriquecem e fortalecem sua espiritualidade e, na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, 23 de junho último, a Paróquia Santo Cura D’Ars recebeu o Arcebispo Metropolitano, Dom Airton José dos Santos, presbíteros e diáconos para este momento orante. “É um momento também de pedir, a todos os fiéis, para que rezem pelos padres. Rezem para que sejam fiéis e firmes no Ministério que desempenham nas paróquias, nas comunidades e em toda a Arquidiocese. Também pelos seminaristas, pelos candidatos que vão chegando e que desejam entregar a sua vida toda ao ministério presbiteral”, lembrou o Arcebispo. Na mesma ocasião, celebraram-se os 61 anos de vida de Dom Airton.

Fotos de Bárbara Beraquet e Giullia Sampaio/ Setor Imprensa

Paróquia Santo Cura D’Ars acolheu padres e diáconos para momento orante em celebração ao Dia de Oração pela Santificação do Clero. Dom Airton presidiu a celebração.

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Peregrinação ao Santuário de Aparecida Arquidiocese celebrou os 300 anos do encontro da imagem THAIS HELENA BENTO

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om muita fé, em espírito de unidade, e alegria, a Arquidiocese de Campinas se dirigiu em romaria ao Santuário Nacional, para celebrar os 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba do Sul, em 1717. Reuniram-se 336 ônibus, 107 padres, 15 diáconos e pelo menos 15 mil fiéis para essa grande festa. Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano de Campinas, presidiu a missa das 10h30 com a presença de Monsenhor Rafael Capelato, Cônego Cláudio Zaccaria Menegazzi, Padre José Eduardo Meschiatti e outros. Durante a homilia, Dom Airton agradeceu a todos presentes e comentou sobre a peregrinação feita em 1917, comemorando os 200 anos do encontro da imagem, na qual 300 pessoas seguiram de trem em visita ao Santuário. Ao final da

celebração, todos se dirigiram à Tribuna para louvar Nossa Senhora e agradecer Nossa Mãe. O Arcebispo lembrou sobre a situação política do Brasil e comentou que devemos manter a esperança e, assim como Jesus e Maria, podemos vencer o mal. Ele também falou: “O significado, dentro da Jornada Missionária e de toda animação missionária que fizemos, é de sair de nós mesmos, vir ao Santuário de Aparecida, agradecer as bênçãos de Nossa Senhora e nos comprometermos a voltar e continuar o trabalho missionário que não termina, não pára (…) nós somos missionários e devemos continuar a fazer a missão”. O Coro Arquidiocesano esteve presente nesse momento histórico para a Arquidiocese de Campinas e Clayton Dias, regente, declarou que sente muita emoção e que lembrará daqui a 50 anos dessa data. Padre José Eduardo Meschiatti também se emocionou e observou que foi possível sentir a vibração e alegria das pessoas. Para Monsenhor Rafael Ca-

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ki Foto de Maurício Ao pelato, o principal sentido do momento foi a comunhão de toda a Arquidiocese e, a partir dela, a missão que devemos desenvolver. Dom Airton, com alegria, deixou uma mensagem para a peregrinação a Aparecida, que certamente será realizada daqui a 100 anos, quando os 400 anos da aparição da imagem se completarão: “A mensagem é para todos nós, do passado, e aqueles que virão no futuro: não percam a esperança, que é Jesus Cristo – Ele é o Caminho, Ele que nos leva à Deus. Não importa o tempo, se hoje, se daqui a mil anos, nós todos, Filhos e Filhas de Deus, podemos confiar Nele, porque não decepciona nenhum de nós e a intercessão de Nossa Senhora Aparecida para nós é verdadeira, é certa, é segura. Também para aqueles que virão no futuro: mantenham viva a chama da fé!”. Peregrinação reuniu pelo menos 15 mil fiéis da Arquidiocese de Campinas.

Foto de Thais Helena Bento/ Setor Imprensa

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ARQUIDIOCESE Fotos: CNBB SUL 1

em destaque

Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB Teve início em 6 de junho a Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende as dioceses do estado de São Paulo. O encontro estendeu-se até o dia 8, em Aparecida (SP). Cerca de 130 participantes, entre bispos, padres coordenadores diocesanos de pastoral, padres subsecretários das Sub-Regiões Pastorais e representantes dos Organismos vinculados à CNBB Regional Sul 1, estiveram presentes. A Celebração de Abertura foi presidida pelo Presidente do Regional Sul 1 da CNBB, nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Airton José dos Santos, na Capela Externa do Hotel. Padre José Eduardo Meschiatti, Coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Campinas, também participou do encontro. O tema central da Assembleia foi: “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade: Sal da terra e luz do mundo”; o ano do laicato de 2018; a recepção e as implicações para as dioceses do Regional Sul 1.

Celebração Eucarística em comemoração aos 76 Anos da PUC-Campinas A PUC-Campinas celebrou 76 anos de existência, mais precisamente em 7 de junho, quando a Universidade iniciou sua trajetória, no ano de 1941, com a implantação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, prioritariamente voltada à formação de professores. O aniversário foi marcado por uma intensa programação, que se estendeu ao longo de todo o mês de junho. No dia 9, pela manhã, Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano e Grão-Chanceler da Universidade, presidiu a solene celebração eucarística em comemoração ao aniversário, no Auditório Dom Gilberto, Campus I. Fotos: Álvaro Jr./PUC-Campinas

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II Simpósio Anual da Associação dos Médicos Católicos de Campinas A Associação dos Médicos Católicos de Campinas (AMCC) realizou o II Simpósio Anual, nos dias 21 e 22 de junho, na Igreja Sagrada Família, em Campinas. Com o tema “Cuidados Paliativos: Uma Abordagem Multiprofissional e Pastoral”, o simpósio começou com celebração eucarística e palestra sobre a valorização do corpo, com Padre Emerson Ginetti. No segundo dia de atividades, houve mesa-redonda sob a coordenação da médica geriatra Fátima Maria Aparecida Ferreira Bastos. A discussão também contou com a presença da enfermeira Ana Maria Silva Marques de Brito e a assistente social Denise Cintra Lorca, do Hospital da PUC-Campinas, e a psicóloga Juely Helena Rocito Bento. Fotos gentilmente cedidas pelo Padre Cláudio Wilson Muller/ Assessor da AMCC

Transferência Provisória do Templo Votivo para a Catedral Metropolitana Local de adoração pública de Jesus Cristo, na Hóstia Santa, o Templo Votivo do Santíssimo Sacramento, inaugurado em 1967 e que se situa no centro de Campinas, será temporariamente transferido para a Catedral Metropolitana, na mesma região, para que sejam feitas algumas reformas. O Templo Votivo estará na Catedral Metropolitana, seu local de nascimento e onde esteve por 25 anos antes de ocupar o templo próprio, de 19 de junho deste ano até 26 de novembro de 2017, quando será dada a reabertura na Solenidade de Cristo Rei e em comemoração ao Cinquentenário. A programação na Catedral permanece a mesma: • Exposição do Santíssimo Sacramento, após a Missa das 07h00; • Vésperas e bênção do Santíssimo Sacramento, às 17h00; • Aos domingos, exposição do Santíssimo Sacramento, após a Missa das 07h30 e adoração até as 11h00. A Catedral está localizada à Praça José Bonifácio, S/N, Campinas.

Falece Irmã Miria Irmã Miria Therezinha Kolling faleceu, aos 77 anos, no dia 5 de maio, de problemas cardíacos. Irmã Miria era uma das mais conhecidas e reconhecidas compositoras de música litúrgica e religiosa do país.

Divulgação

109 anos da Diocese de Campinas A Diocese de Campinas comemorou 109 anos de criação no último dia 7 de junho. Criada em 1908, teve como primeiro bispo Dom João Batista Correia Nery. A Diocese de São Paulo tornou-se Arquidiocese e foram anexadas a ela seis dioceses: Diocese de Curitiba, desanexada da província eclesiástica de São Sebastião do Rio de Janeiro, e as cinco novas Dioceses de Taubaté, Botucatu, São Carlos, Ribeirão Preto e Campinas. A necessidade surgiu em virtude do crescimento da cidade e do desenvolvimento das próprias atividades eclesiásticas; e se tornou realidade pelo Decreto Consistorial “Dioecesium nimiam amplitudinem”, de S.S. o Papa Pio X, com o qual criava a nova Província Eclesiástica de São Paulo.

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Solenidade de Corpus Christi DA REDAÇÃO

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Celebração de Corpus Christi recorda a Instituição da Eucaristia, na Quinta-feira Santa, quando Jesus, sabendo que iria ser entregue à morte, quis comer a Páscoa com seus apóstolos. Durante a ceia, Jesus tomou o Pão e o Vinho, os abençoou e deu aos seus discípulos, selando definitivamente a aliança de Deus com a humanidade atra-

vés do seu corpo que seria entregue e do seu sangue que seria derramado. É um convite à manifestação da fé e devoção pública ao Santíssimo Sacramento, sinal de unidade, vínculo de caridade. Este ano, a Igreja Católica celebrou a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo – Corpus Christi no dia 15 de junho. Em todas as cidades da Arquidiocese de Campinas houve Missa, com o tema “Eucaristia: Alimento para a Missão”. Em Campinas, Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano, presidiu Celebração Eucarística às 16h00, na Praça da Catedral, em frente à Catedral Metropolitana. Após a Missa, houve Procissão pelas ruas Conceição e Barão de Jaguara, até a Basílica Nossa Senhora do Carmo. Cerca de cinco mil fiéis estiveram presentes à celebração. O surgimento de um dia especial para festejar a presença viva de Jesus Ressuscitado na Eucaristia remonta ao ano de 1208, na Diocese de Liègé (atualmente a Bélgica), quando a monja Agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, observando a lua cheia, viu uma mancha escura e recebeu a revelação de Cristo de que aquela mancha era a ausência no calendário de uma festa especial em honra da eucaristia. Recebeu, também, o encargo de promover essa festa. Somente em 1240, o Bispo de Liègé, Roberto, promulgou um decreto estabelecendo a festa em sua diocese, para ser celebrada no segundo domingo depois de Pentecostes. Em 1251 o delegado papal Cardeal Hugues de Saint-Cher inaugurou a festa em Liègé. Daí em diante, a festa passou a ser celebrada na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes. Em 1264, o Papa Urbano IV estendeu a celebração a toda a Igreja. A festa só encontrou lugar seguro no calendário, tornando-se uma das mais populares, 50 anos depois, quando o Papa Clemente V confirmou o decreto de seu predecessor e João XXII o publicou em 1317. A prática das procissões vem do ano de 1279, em Colônia, imediatamente seguida por outras igrejas. A hóstia consagrada era levada pelas ruas e campos, uma homenagem pública a Cristo presente no sacramento.

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Corpus Christi: cerca de 5 mil fiéis participaram da celebração. Fotos de Maurício Aoki

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Colégio Sagrado Coração de Jesus

Festas juninas Paróquias e comunidades em festa para celebrar Santo Antônio, São João e São Pedro DA REDAÇÃO

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s paróquias e comunidades da Arquidiocese de Campinas mantêm a tradição das quermesses para festejar Santo Antônio, São João Batista e São Pedro: são as esperadas Festas Juninas, muito celebradas em todos os cantos do país. A Igreja comemora, no dia 13 do mês, Santo Antônio; no dia 24, São João Batista, e no dia 29, São Pedro (a data é dedicada à Solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos), homenageados nessas ocasiões, tradição trazida pelos europeus no período colonial, em comemoração aos resultados da agricultura. As festas ocorrem nas paróquias ou nas residências, e aí se faz a reza do Terço, a fogueira e levanta-se o mastro com as bandeiras dos três santos. Chamadas também de “arraiás”, forma caipira para arraial, local onde eram realizadas, as festividades juninas ofertam no cardápio alimentos ligados ao folclore brasileiro e feitos com colheita da época, como o milho cozido e em outras apresentações, doces à base de amendoim, bebidas para aquecer, como quentão, vinho e chocolate quentes – já que o clima

mais gelado do Inverno tropical pede esses pequenos confortos. Se por um lado temos forte no imaginário popular a imagem das bandeirolas, das “quadrilhas”, danças típicas e brincadeiras para as crianças, e em sua memória afetiva estão presentes o aroma e sabor das delícias e comilanças dos arraiás, por outro temos uma forte comunidade de fé que, na liturgia, faz memória de homens que se destacaram no caminho do Evangelho. São essas comunidades que, ano após ano, com o envolvimento de todos, fazem acontecer esses momentos marcados pela alegria, harmonia e pela presença da família. Cada paróquia ou comunidade que prepara sua festa junina convida para um gesto cristão, ao chamar para o banquete – de alimentos e de espiritualidae, a todos, indistintamente. Na mesma época, coincidem as festas de muitos padroeiros nas paróquias, comemoradas, além de programação litúrgica, com as características dos festejos juninos. Assim é, por exemplo, com as comemorações pelo dia de Nossa Senhora de Fátima, em 13 de maio, de Santa Rita, no dia 22 de maio, e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em 27 de junho, especialmente marcadas pela devoção popular. Santo Antônio, comemorado no dia 13 de junho, tem apelo popular como “santo casaParóquia São Pedro, em Campinas, realiza festa desde o início de junho. Foto gentilmente cedida pela paróquia. Acima, imagem de São Pedro. No topo, imagem de São João Batista.

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menteiro”, o que pode ser explicado por sua associação à família. Nascido em Portugal, em 1195, como Fernando Bulhões, Santo Antônio foi um frade franciscano que passou a maior parte da vida em Pádua, Itália. Além de muito ligado às questões da família, Santo Antônio tinha grande conhecimento teológico e capacidade intelectual, sendo responsável pela formação dos frades, e era especialmente dedicado aos pobres, de onde vem o costume da distribuição de pães em sua data comemorativa. São João Batista, primo de Jesus e quem o batizou, é conhecido popularmente como o protetor dos casados e dos doentes. Foi ele que se alegrou com a chegada do Messias, ainda no ventre de sua mãe, Isabel, quando esta recebeu a visita de Maria em sua casa (Lc 1,39-43). Foi ele quem apontou Jesus, proclamando-o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1,29). São Pedro, nascido com o nome de Simão, foi chamado de Cefas (pedra, em aramaico) por Jesus, por sua liderança. É considerado o primeiro papa da Igreja, e, segundo a tradição católica, leva em sua mão a chave para a porta do céu. Entre o povo, é dada a responsabilidade a ele de fazer chover – ou parar de chover. Foi um pescador de homens e o primeiro a professar a fé no Cristo. ‘Eu sei que tu és o Messias, o filho do Deus vivo’ (Mt 16,16). A religiosidade popular se expressa nas festas juninas de uma forma simples e alegre, muito familiar, marcada pela alegria da confraternização. Mesmo quando não se pode contar com nada muito elaborado, e atender as exigências de um mundo em que o mercado dita modismos a um custo muitas vezes aquém do bolso, é certo que, se houver um grupo de fiéis disposto a fazer memória dos santos, cada um se achegará com um prato de doce ou de salgado, feito em casa, para que todos partilhem dessa mesa. “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei entre vós” (Mt 18,20)

No alto, foto cedida pela Paróquia Santo Antônio, em Campinas. No dia do Santo, cerca de 8 mil pessoas passaram pela igreja, foram distribuídos 60 mil pãezinhos bentos. O bolo de Santo Antônio, feito tradicionalmente, este ano teve 170 metros. Ao centro, imagem de Santo Antônio. Acima, foto cedida pela Paróquia Santo Antônio de Monte Mor. A Arquidiocese tem seis paróquias dedicadas ao Santos: Paróquia Santo Antônio em Campinas, Monte Mor e Indaiatuba, São João Batista, em Campinas, e São Pedro, em Campinas e Sumaré.

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Atos do Governo Arquidiocesano Decretos, atos, provisões ou nomeações assinados por Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano

Chancelaria do Arcebispado Comunicamos que a Chancelaria do Arcebispado de Campinas expediu os seguintes documentos:

Em 22 de junho de 2017

MO. Pe. JOSÉ GABRIEL MARIANO, C.SS.R, para a Paróquia Santo Afonso Maria de Ligório, em Campinas. 2. PROVISÃO DE VIGÁRIO PAROQUIAL AO REV. MO. Pe. MACIEL PINHEIRO, C.SS.R, para a Paróquia Santo Afonso Maria de Ligório, em Campinas.

1. PROVISÃO DE PÁROCO DO REV.MO. Pe. CARLOS JOSÉ NASCIMENTO, para a Paróquia Nossa 3. PROVISÃO CONCEDENDO-LHE O USO DE ORSenhora de Guadalupe – Santuário Arquidiocesa- DEM AO REV.MO. Pe. LAUDENI RAMOS BARBOSA, C.S.C, no território da Arquidiocese de Campinas. no, em Campinas. 2. PROVISÃO DE PÁROCO DO REV.MO. Pe. MAR- Em 29 de junho de 2017 COS SERGIO DA SILVA, SDB, para a Paróquia Dom 1. INDULTO DE EXCLAUSTRAÇÃO DEFINITIVA AO Bosco, em Campinas. IRMÃO MATEUS DA POBREZA DE JESUS CRUCIFI3. PROVISÃO DE VIGÁRIO PAROQUIAL DO REV. CADO, que por este documento está desvinculado MO. Pe. ANTONIO MARCOS CAMARGO, para a dos votos emitidos no Instituto dos Filhos da PobreParóquia Nossa Senhora de Guadalupe – Santuá- za e do Santíssimo Sacramento. rio Arquidiocesano, em Campinas. Mantenha-se atualizado pelo portal www.arquidiocesecampinas.com/chancelaria

Em 26 de junho de 2017

(Fechamento desta edição em 29 de junho de 2017)

1. PROVISÃO DE VIGÁRIO PAROQUIAL AO REV.

Rua Irmã Serafina, 88 - Bosque 13026-066 - Campinas - SP Telefone (19) 3519.3050 www.arquidiocesecampinas.com

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