A Tribuna - Março/Abril de 2015 - Edição 3.907

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BOLETIM INFORMATIVO A TRIBUNA - ÓRGÃO OFICIAL DA ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS

Quinta-feira Santa, Dom Airton celebra Missa. Foto de Carolina Grohmann.

ANO 105 - EDIÇÃO 3.907 - MARÇO/ABRIL 2015

“Somos chamados a viver na alegria e esperança como filhos de Deus”


EXPEDIENTE

São José, modelo de paternidade

Boletim A Tribuna

Publicação do Setor Imprensa da Arquidiocese de Campinas – SP

Arcebispo Metropolitano: Dom Airton José dos Santos Direção: Padre Rodrigo Catini Flaibam Editora-chefe: Bárbara Beraquet (MTb 37.454) Jornalista: Wilson Antonio Cassanti (MTb 32.422) Editora-assistente: Carolina Grohmann (MTb 72.958) Apoio: Cristiane Dourado Giovanna Lima João do Carmo Costa Marcela Rezende Rafaella Cassia

Composição própria Distribuição gratuita Impressão: RIP Editores Gráficos Tiragem: 10 mil exemplares

esta edição, você confere diversas reportagens: a Cáritas Arquidiocesana inaugura novo abrigo, a Festa de São José reúne fiéis na Paróquia dedicada e a Arquidiocese de Campinas tem a satisfação de ter mais dois diáconos transitórios ordenados. Ainda, confira algumas imagens da Quinta-feira Santa, quando, durante a Missa do Crisma e Bênção dos Santos Óleos, o clero da Arquidiocese renovou suas promessas sacerdotais. Boa leitura!

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Foto de Carolina Grohmann

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REDACAO@ ARQUIDIOCESECAMPINAS.COM RUA LUMEN CHRISTI, 02 JARDIM DAS PAINEIRAS 13092-320 CAMPINAS, SP

Equipe Setor Imprensa Confira a versão digital do Boletim A Tribuna, que também está disponível para download em

www.arquidiocesecampinas.com/banca

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Cáritas Arquidiocesana de Campinas inaugura mais um abrigo masculino MARCELA REZENDE E RAFAELLA CASSIA urante a Via Sacra realizada em Roma na Sexta-feira Santa, Papa Francisco fez com que se entregassem 300 envelopes com dinheiro aos sem teto. O gesto do Pontífice, ao lançar o olhar para as pessoas em situação de rua, chama a atenção a uma população que é, muitas vezes, invisível aos olhos da sociedade, mas que a Cáritas Arquidiocesana de Campinas tem atendido com seus projetos. No dia 09 de abril, mais um lar destinado às pessoas em situação de rua da cidade, a Casa dos Amigos de São Francisco de Assis, foi inaugurado. O abrigo é uma parceria com a Prefeitura de Campinas e tem capacidade para atender 21 usuários. As pessoas que chegam até a Casa já passaram por outros serviços de acolhimento, como o Centro Pop, onde é feita triagem e encaminhamento. “Não chegam direto da rua”, explica a coordenadora da Cáritas, Maria José Borelli Mamprin.

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Cônego Álvaro Ambiel durante a aspersão de água benta e, ao lado, Diácono Edgar Del Passo.

A Cáritas de Campinas já administra outros dois abrigos: a Casa Antônio Fernando, abrigo masculino, e a Casa Santa Clara, destinada às mulheres. Ao abrir a terceira casa, o presidente da entidade, Diácono Edgar Del Passo, lembrou da sua missão e dos ensinamentos de Deus. “Eu sou diácono permanente e a função do diácono é servir. Nós estamos a serviço do Senhor, daquilo que Ele propôs, que é servir ao próximo.” Durante a cerimônia, Cônego Álvaro Ambiel, que conduziu a celebração, recordou-se de um termo muito utilizado pelo Papa Francisco: “este novo espaço de acolhimento, com a coordenação da Cáritas e com o apoio da Prefeitura, é uma tentativa de diminuir a ‘globalização da indiferença’”, observou o sacerdote, que, ao final, abençoou os presentes e a casa com aspersão de água benta. A Cáritas é uma entidade internacional que tem como princípio atender os mais necessitados. Sobre o trabalho com os que vivem nas ruas de Campinas, Maria José explica que “embora a entidade tenha uma missão e princípios que são iguais para todo mundo, em cada cidade há um trabalho de acordo com as necessidades do local”.

Fotos de Marcela Rezende BOLETIM A TRIBUNA - MARÇO/ABRIL 2015 - 03


Clero reunido em frente à Catedral Metropolitana, que passa por restauros.

Missa do Crisma e Bênção dos Santos Óleos WILSON CASSANTI Quinta-feira Santa abre solenemente o Trí- mingo 05 de abril. Durante a Ceia, Jesus surpreendeu duo Pascal. É o dia da entrega. “Antes da fes- a todos ao se levantar e lavar os pés de cada um dos ta da Páscoa, Jesus sabia que tinha chegado Apóstolos, mostrando que a autoridade só pode ser a sua hora” (Jo 13,1a). Jesus se entrega à violência entendida como serviço aos outros. Depois da purihumana, será torturado impiedosamente, ficação, Jesus instituiu a Eucaristia, repartincrucificado como um bandido, sepuldo o pão e o vinho, transformados em seu tado às pressas. Ele se entrega livreCorpo e Sangue. Depois da Ceia, Jesus mente para que, com sua morte, tosaiu com seus discípulos e foi para o Depois da dos tenhamos vida em plenitude. outro lado do riacho do Cedron, onde purificação, Em Campinas, a Missa da Quinhavia um jardim. Judas Iscariotes ta-feira Santa, 02 de abril, foi cetambém conhecia este lugar e levou Jesus instituiu lebrada às 09h00, na Catedral uma tropa e alguns guardas dos cheMetropolitana, presidida por Dom fes dos sacerdotes que prenderam Jea Eucaristia Airton José dos Santos, Arcebispo sus e o levaram para Anás, começando, Metropolitano de Campinas, e conceassim, o seu calvário. lebrada por todos os padres da ArquidioA Missa da Quinta-feira não termina com cese, em sinal de unidade do presbitério com a bênção. Depois da Missa, faz-se a transladação o Bispo, sucessor dos Apóstolos. do Santíssimo Sacramento para um altar lateral ou Durante a celebração, riquíssima em simbolismo, para um local apropriado, onde acontece a adoração se realiza a Bênção dos óleos do Batismo e para a Un- ao Santíssimo, conforme costume de cada Comunição dos Enfermos e a Consagração do óleo do Cris- dade. Feita a transladação, procede-se à “desnudação ma. Esses óleos serão usados durante todo o ano na do altar”. Lembrando a prisão de Cristo, sua humiadministração dos sacramentos. Além disso, come- lhação no julgamento diante de Anás, Caifás e Pilamora-se a Instituição do Sacerdócio, com a renova- tos, são tiradas as toalhas, flores do altar, do taberção das promessas sacerdotais. náculo e as imagens. As que não podem ser retiradas, À noite, depois do pôr do sol, foram realizadas devem ser cobertas com pano roxo. Missas em todas as Paróquias da Arquidiocese, reDom Airton presidiu a Missa da Ceia do Senhor e lembrando a última ceia que Jesus tomou com seus do Lava-pés às 19h30, na Catedral Metropolitana. Apóstolos, em preparação à Páscoa, celebrada no do-

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Fotos de Carolina Grohmann

Missa do Crisma e Bênção dos Santos Óleos: Catedral Metropolitana recebeu centenas de fieis. Promessas sacerdotais foram renovadas.

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ARQUIDIOCESE em destaque

Abertura do ano letivo na PUC-Campinas

Ao centro, a reitora da PUC-Campinas, Profª. Drª. Angela de Mendonça Engelbrecht.

Na manhã de sábado, 14 de março, o Arcebispo Metropolitano de Campinas e Grão-Chanceler da PUC-Campinas, Dom Airton José dos Santos presidiu, na Catedral Metropolitana, a Solene Celebração Eucarística da Abertura do Ano Letivo de 2015. A solenidade reafirma a PUC-Campinas como Universidade Católica presente na sociedade e símbolo de uma Igreja Missionária, onde se explicita o diálogo, a fé e a cultura, na realização de seu projeto pedagógico fiel à sua natureza e missão.

“A Universidade Católica, como presença da Igreja na sociedade, busca realizar a prática de Jesus: ‘Eu vim para servir’. Por meio das mediações humanas, socioculturais e científicas, esforça-se para realizar a ação evangelizadora colaborando para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Como comunidade acadêmica, Reitoria, alunos e funcionários iniciamos esta celebração pedindo que Deus nos dê sua bênção e proteção durante o ano”, proclamou o Arcebispo. Ao lado, Dom Gilberto P. Lopes, Arcebispo Emérito, Dom Airton e Padre João Batista Cesário.

Fotos de Álvaro Júnior/PUC-Campinas

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Foto de Carolina Grohmann

Cônego Carlos Menegazzi, falecido em 2014, ao lado do sobrinho, agora nomeado Cônego, Cláudio Menegazzi.

Carmelo elege nova priora

Foto de Carolina Grohmann

“Ser Priora não é honra e não é mérito. É um serviço”. A avaliação é da Irmã Maria Clara da Santa Face de Nossa Senhora das Dores, eleita nova Priora do Carmelo de Campinas. Ela foi escolhida por votação realizada no último dia 11 de fevereiro, na presença do Arcebispo Metropolitano de Campinas, Dom Airton José dos Santos. A eleição é feita a cada três anos para estimular a renovação no Carmelo e também para não desgastar a irmã que assume a responsabilidade. “A Priora deve ser como uma mãe para as demais irmãs, um elo entre todas”, explica.

Padre Cláudio Menegazzi é novo cônego do Cabido Metropolitano Após ter consultado e ouvido as indicações dos Cônegos Catedráticos que constituem o Cabido Metropolitano, o Exmo. Sr. Arcebispo Metropolitano de Campinas, Dom Airton José dos Santos, nomeou o Revdo. Padre Cláudio Zaccaria Menegazzi, Cônego do Cabido Metropolitano de Campinas, no dia 7 de março de 2015, festa litúrgica de Santa Perpétua e Santa Felicidade, Mártires. No último dia 13 de março, em reunião ordinária dos Cônegos do Cabido Metropolitano, o Arcebispo de Campinas o apresentou como novo membro do Cabido, agora Cônego Cláudio Zaccaria Menegazzi, tendo sido a Missa de Posse canônica do Ofício no dia 22 de março na Catedral Metropolitana. Rezemos, para que o Cônego Cláudio seja fortalecido pelo Espírito Santo de Deus, para desempenhar seu novo ofício com amor e dedicação.

Revista São Sebastião Com o intuito de resgatar e preservar a história da comunidade, a paróquia de São Sebastião, em Valinhos (SP), lançou, no dia 20 de março, às 19h00, durante Missa, a revista “São Sebastião, rogai por nós”. Com fotos e entrevistas, a publicação relembra a história da cidade, os 115 anos da paróquia, os 70 anos da construção da matriz e os 20 anos do resgate da Festa de São Sebastião. A revista está disponível na secretária da paróquia aos interessados.

Divulgação BOLETIM A TRIBUNA - MARÇO/ABRIL 2015 - 07


Dia de São José reúne fiéis na Vila Industrial CAROLINA GROHMANN, com o apoio de Giovanna Lima e Marcela Rezende celebração do dia de São José, 19 de março, recebeu cerca de 6 mil pessoas na Paróquia dedicada ao Santo, em Campinas, na Vila Industrial. Foram rezadas cinco missas, sendo a primeira celebrada pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Airton José dos Santos. Após a homilia, Dom Airton perguntou quantos dos fiéis foram batizados com os nomes Maria ou José. “Hoje, até os nomes estão dife-

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rentes. Precisamos recuperar a Fé”, aconselhou e contou que todos os seus seis irmãos têm José ou Maria no nome. Ao fim da missa, lembrou que participar da festa é participar da Igreja. “A Igreja é muito maior do que a gente imagina. Onde estivermos, somos membros da Igreja de Cristo”. A tradição de nomear as crianças com inspiração bíblica, lembrada por Dom Airton, é uma realidade na família de Antônio José Pitton, presente na missa da tarde. A escolha pelo seu nome foi uma promessa da mãe, que desejava um filho homem. “Minha família tem a tradição de batizar com o nome Antônio, mas como sou o quinto filho e único homem, minha mãe escolheu me batizar como Antônio José”, conta. Junto à sua esposa, Gislene Josefa, decidiu batizar os filhos gêmeos de José Pedro e José Felipe para seguir a tradição. “A escolha do nome das crianças é pela devoção que tenho por São José”. Uma pesquisa publicada em 2013 pela ProScore revela que, no Brasil, quase 8 milhões de homens são registrados com José no primeiro nome. A quantidade faz com que o nome masculino seja o mais popular do país, seguido de Antônio, com 3,6 milhões de casos. Já Maria lidera o primeiro lugar das mulheres, com 13,5 milhões brasileiras registradas. Também na missa da tarde, os primeiros bancos foram ocupados por senhoras do grupo da terceira idade da Paróquia, Lírios de São José. Vestidas de cor-de-rosa, as 65 senhoras se dividiram para participar de todas as missas e auxiliar na preparação da festa. Ao lado, a família Pitton. Na página ao lado, interior da igreja de São José e Dona Ivone Scabello, mais abaixo. Fotos de Carolina Grohmann.

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Uma delas, Ivone Scabello, há cinco anos frequenta a Paróquia e entrou para o grupo em janeiro deste ano. “Sempre tive devoção por São José e os meus pais se casaram aqui, na Paróquia São José”, se entusiasma. Durante a homilia da missa da tarde, o Supervisor Provincial dos Missionários do Sagrado Coração, Padre Manoel Ferreira dos Santos Junior, motivou os fiéis a seguirem o exemplo que São José foi. “Muitas vezes, os nossos projetos se diluem e é nesse momento que temos que fazer como São José, que não se abateu e colocou sua vida inteira a serviço do projeto de Deus”. Em seguida, reforçou: “São José é querido, pois representa os anônimos da história. Devemos imitá-lo e amá-lo”. As festividades se encerraram com a quinta e última missa do dia, rezada às 19h, após a procissão.

“Padroeiro dos pais, das famílias’”

São José foi o escolhido para ser pai adotivo do Filho de Deus, ao qual deu amor e ensinou o caminho do trabalho. O Santo é patrono da Igreja Católica e tão grande é sua importância que, no dia de sua Solenidade, 19 de março, não se usa o roxo como cor litúrgica, mesmo estando durante o período da Quaresma, mas sim o branco. São José é padroeiro dos pais, das famílias, dos carpinteiros e de toda Igreja.

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Arquidiocese dá boas-vindas a dois novos diáconos BÁRBARA BERAQUET Arquidiocese de Campinas recebeu dois novos diáconos pelas mãos de Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano, que presidiu a Celebração de Ordenação Diaconal dos seminaristas Adilson José Ribeiro e Fernando Marçola Neves, no sábado 11 de abril, na Oitava de Páscoa. “O sentimento é de alegria, também de expectativa, aguardando a ordenação, com minha família e amigos reunidos aqui. No dia de ontem, já tivemos a nossa profissão de fé e também o juramento de fidelidade. Para mim, é um sentimento de agradecimento a Deus pelo dom da vida, pela vocação e também pela Igreja, em especial a Arquidiocese de Campinas que nos acolhe, eu e o seminarista Fernando”, comentou Adilson, antes de ser ordenado. “Nosso coração está alegre e ansioso por esse momento que nós esperamos por tanto tempo que che-

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Diác. Adilson, D. Airton e Diác. Fernando. Fotos de Kátia Serafim

gasse. Este é o dia que o Senhor fez para nós; finalmente chegou. Pedimos a Deus a graça de corresponder ao chamado que ele nos faz”, disse Fernando. Durante a ordenação, Dom Airton enfatizou que todos os batizados são chamados a evangelizar, cada um a seu modo e onde Deus o colocou. “Deus não quer que nós façamos mais do que aquilo que podemos fazer, mas pede e exige de nós aquilo que devemos fazer”, observou. Sobre o caminho dos seminaristas, o Arcebispo foi incisivo. “A formação do seminarista é um grande desafio, mas também um grande trabalho a ser realizado, o de formar homens capazes de anunciar o Evangelho, não apenas pela sua cultura, pelo seu conhecimento, mas pela sua vida, pelo seu testemunho. Formar homens que possam entregar a vida inteira a serviço do Reino dos Céus, é isso que hoje iremos realizar”, afirmou. Diácono Adilson José Ribeiro nasceu em 20 de novembro de 1975, na cidade de Tietê, (SP). No ano de 2014, foi designado para o estágio de Ano Pastoral na Paróquia Santa Teresinha, em Sumaré, com o Padre Carlos Donizeti da Silva. Ao longo de todo o processo formativo, passou pelas Paróquias São José de Anchieta (Valinhos); São Miguel Arcanjo (Matão); Santa Mônica (Campinas) e Santa Teresinha (Sumaré), onde reside atualmente. Diácono Fernando Marçola Neves nasceu em 22 de dezembro de 1987, em Campinas (SP). No dia 24 de fevereiro de 2013, juntamente com o Diácono Adilson, na Catedral Metropolitana de Campinas, Dom Airton o admitiu entre os candidatos às Ordens Sacras e o instituiu nos ministérios de leitor e de acólito. Desde o dia 04 de fevereiro de 2014, mora na Paróquia Jesus Cristo Libertador, em Campinas, onde cumpre o Ano Pastoral. Realizou estágio pastoral nas seguintes paróquias: em 2006, na Paróquia São João Batista (Campinas); de 2007 a 2008, na Paróquia Sant’Ana (Campinas); de 2009 a 2010, na Paróquia Santa Bárbara (Sumaré); de 2011 a 2012, na Paróquia Santa Clara de Assis (Sumaré); em 2013, na Paróquia Sant’Ana (Sousas). “Queremos agradecer também a Deus, que ele continue inspirando jovens para essa entrega, para esse serviço, para essa dedicação”, exaltou o Arcebispo.

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ARQUIDIOCESE em destaque

Homenagem a Irmã Genô

Dom Oscar Romero Papa Francisco autorizou, em 3 de fevereiro, publicação do decreto que reconhece o martírio de Dom Oscar Romero, antigo arcebispo de El Salvador, onde foi morto a tiro em 1980, às mãos da junta militar que dominava o país, enquanto celebrava uma missa. A decisão, que abre caminho à beatificação do arcebispo, foi divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé, em comunicado. Nascido em 15 de agosto de 1917, em Ciudad Barrios (El Salvador), sua ordenação sacerdotal aconteceu em 1943. De volta ao seu país, o então pároco já demonstrava os sinais da caridade e preferência pelos mais necessitados. Assim como no Brasil e em outros países latino-americanos, El Salvador enfrentava, na década de 1970, um regime ditatorial. Neste contexto, em 1977, Romero foi nomeado arcebispo do país, dois anos antes do golpe militar que deu origem à guerra civil que assolou El Salvador por mais de uma década e fez milhares de vítimas.

Foto: Arquivo

Irmã Geneviève Ouvrard nasceu na França e, aos 20 anos, se mudou para o Canadá, onde ingressou na Congregação das Irmãs de São Paulo de Chartres. Em 1972, adotou o Brasil e ficou conhecida como Irmã Genô. Aqui viveu por 41 anos e dedicou sua vida em missão dos pobres na Pastoral Operária (PO) e nas CEBs da Arquidiocese de Campinas. Em 2013, voltou para Québec, cidade em que morou até sua morte, em 28 de fevereiro de 2015, com 78 anos. Uma das grandes características da Irmã era o amor a Jesus Cristo trabalhador, sabia comunicar e tinha preocupação muito grande com a classe trabalhadora. “Ela tinha uma visão e uma capacidade de entender e se comprometer com a classe trabalhadora”, conta o coordenador da PO, Ricardo Paris. Quem conheceu e conviveu com a Irmã admirava o seu poder de escuta, sua generosidade e sua alegria, o que facilitava sua aproximação com todos, principalmente com os jovens, como afirma sua amiga Lise Roy: “Ela tinha uma atração muito grande com os jovens, entendia suas necessidades, dançava, cantava e fazia folia com eles”. Leia mais em www.arquidiocesecampinas.com.

Dom Helder Câmara

Fotos dos bispos: Wikipedia

No próximo dia 3 de maio, fiéis de toda a Arquidiocese de Olinda e Recife (PE) se encontrarão na Igreja Catedral do Santíssimo Salvador do Mundo, em Olinda, para celebrar a abertura oficial do processo de beatificação de Dom Helder Câmara (1909-1999). A Arquidiocese de Olinda e Recife recebeu autorização do Vaticano e deu início oficial ao processo de beatificação e canonização de Dom Helder. “Será nomeado um tribunal que acompanhará a escuta de todas as testemunhas, pessoas que conheceram, que conviveram com Dom Helder, que podem falar de sua vida, de sua trajetória, de suas virtudes”, explica Jociel Gomes, postulador da causa. Cearense, Dom Helder foi ordenado padre com 22 anos. Passou quase três décadas no Rio de Janeiro. Foi bispo auxiliar e secretário-geral da CNBB. Desembarcou em Pernambuco em 1964, para ser arcebispo de Olinda e Recife. Defendeu presos políticos da época do regime militar, os pobres. Ficou conhecido como Dom da Paz.

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Atos do Governo Arquidiocesano Decretos, atos, provisões ou nomeações assinados por Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano

Chancelaria do Arcebispado Comunicamos que, no dia 13 de janeiro de 2015, a Chancelaria do Arcebispado de Campinas expediu os documentos: 1. Uso de Ordem: Revmo. Pe. Orivaldo Voltolini, SDB, Sacerdote Salesiano, em Campinas; 2. Uso de Ordem: Revmo. Pe. William de Lima, SDB, Sacerdote Salesiano, em Campinas; 3. Uso de Ordem: Revmo. Pe. Cristiano Roberto de Carvalho, SDB, Sacerdote Salesiano, em Campinas. Em 24 de janeiro de 2015: 1. Uso de Ordem: Revmo. Pe. Roni Hernandes, SSP, Sacerdote da Comunidade Paulina, em Campinas. Em 09 de fevereiro de 2015: 1. O Revmo. Padre João Augusto Piazza, nomeado Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Campinas. 2. O Revmo. Padre Geraldo Corrêa, nomeado Pároco da Paróquia Santo Cura D’Ars, em Campinas. 3. O Revmo. Monsenhor Fernando Godoy Moreira, nomeado Pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Campinas. 4. O Revmo. Cônego José Luiz Nogueira de Castro, nomeado Pároco da Paróquia Santa Luzia (no Jardim Campos Eliseos), em Campinas. 5. O Revmo. Padre José Arlindo de Nadai, nomeado Pároco da Paróquia Divino Salvador, em Campinas. 6. O Revmo. Padre Vicente André de Oliveira, C.Ss.R, nomeado Pároco da Paróquia Santo Afonso Maria de Ligório, em Campinas.

7. O Revmo. Padre Ricardo Geraldo de Carvalho, C.Ss.R, nomeado Vigário Paroquial da Paróquia Santo Afonso Maria de Ligório, em Campinas. Em 26 de fevereiro de 2015: 1. Uso de Ordem: Revmo. Padre Arcanjo Valdivino Santos, C.Ss.R, Sacerdote Redentorista, em Campinas. 2. Uso de Ordem: Revmo. Padre Edvaldo Manoel de Araújo, C.Ss.R, Sacerdote Redentorista, em Campinas. 3. O Revmo. Padre Frei Fábio Teixeira dos Santos, OSA, Nomeado Pároco da Paróquia Santo Antonio, em Campinas. 4. O Revmo. Padre Frei Antonino Fernández Fernández, OSA, Nomeado Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antonio, em Campinas. 5. Uso de Ordem: Revmo. Padre José Roberto da Silva Araújo, OMI, Sacerdote Oblatos de Maria Imaculada, em Campinas. 6. Uso de Ordem: Revmo. Padre Lindomar Felix da Silva, OMI, Sacerdote Oblatos de Maria Imaculada, em Campinas. 7. O Revmo. Padre Aurélio Riva, SCJ, Nomeado Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Belo Ramo, em Paulínia. 8. O Revmo. Padre Frei Carlos José Coltri, OFMCap, Nomeado Vigário Paroquial da Paróquia São Francisco de Assis, em Sumaré. Mantenha-se atualizado pelo portal www.arquidiocesecampinas.com/chancelaria (Fechamento desta edição em 14 de abril de 2015)

Rua Lumen Christi, 02 - Jardim das Paineiras 13092-320 - Campinas - SP Telefone (19) 3794.4650 www.arquidiocesecampinas.com

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