Em 1911, Carolina Beatriz Ângelo deu um importante passo na luta pelos direitos das mulheres, ao conseguir votar nas eleições gerais. A sua participação nas eleições foi possível devido a uma interpretação inovadora da legislação da época, que concedia o direito ao voto, a quem tivesse mais de 21 anos, soubesse ler e escrever e fosse chefe de família, não especificando o género.
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onumentos construídos há milénios localizam-se ao longo do fértil vale do rio Nilo. A civilização egípcia é uma das mais antigas e duradouras da História.
a rádio infanta d. mafalda
Este ano iniciamos a rádio escola numa nova localização, a biblioteca.
convidamos os nossos alunos a participar na rádio escola, ainda em fase de montagem em novo espaço.
a adesão dos alunos a este projeto multidisciplinar foi supreendente.
d esafiamos inicialmente, os alunos a participar num teatro radiofónico com personagens e vozes que os alunos encarnaram.
foram múltiplos os projetos que os alunos abraçaram no clube da rádio escola. Queres participar?
QUEM É AFINAL O ZÉ POVINHO?
Figura emblemática e representativa de Portugal criada por Rafael Bordalo Pinheiro em 1875 pág. 3
+++ exclusivo +++
portugal na primeira guerra mundial
O SOLDADO MILHÕES
Existem personalidades que se tornam eternas na história não apenas pelas suas ações, mas pela forma singular como representam um momento, uma causa ou um símbolo.
Cecil John Rhodes nasceu a 5 de julho de 1853 em Bishop's Stortford, na Inglaterra. Foi um magnata da mineração e político britânico na África do Sul que serviu como primeiro-ministro da Colónia do Cabo de 1890 a 1896. Dedicou muito esforço para realizar o seu projeto de uma linha férrea do Cabo ao Cairo através do território britânico.
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O que era o OSTRACISMO na Grécia Antiga?
na página 6
GAZETA № 1
CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO FOI PIONEIRA
cecil rhodes
uma Breve Biografia
RA´DIO ESCOLA - MAIS DO QUE UM PROJETO
A RÁDIO ESCOLA É UM PROJETO MULTIDISCIPLINAR
no primeiro episódio do teatro radiofónico os alunos assumiram as personagens pré-históricas da família Aurora. Uma família que luta contra as adversidades da Pré-História com coragem e valentia. O Pai Grok, a mãe Maia, o filho Guga, a filha Anya e avó Runa contam-nos no primeiro episódio a história de uma Chama Misteriosa. O primeiro e o segundo episódio já podem ser ouvidos.
podes ainda encontrar mais duas categorias de programas. A categoria Escutar a História e a categoria PodLivros. Nesta categoria PodLivros, no âmbito da disciplina de Português, os alunos desenvolveram um Podcast sobre livros: "Podlivros", que se tornou uma ferramenta de divulgação e dinamização do concurso "Miúdos a Votos".
Jean-Andoche Junot nasceu em 1771 e faleceu em 1813. Foi um general francês destacado durante as Guerras Napoleônicas. Iniciou a sua carreira na Revolução Francesa e tornou-se um fiel militar de Napoleão Bonaparte. Participoudas campanhas da Itália e do Egito e, em 1807, foi nomeado Duque de Abrantes, liderando a primeira invasão francesa de Portugal. Após o fracasso na Convenção de Sintra, a sua posição foi abalada. Conhecido
TODOS PODEM PARTICIPAR
n a categoria Escutar a História desafiamos dois alunos a falar sobre História e Ciência. No primeiro episódio podes encontrar dois alunos a conversar sobre a importante descoberta arqueológica de Atapuerca. São quase 5 minutos de conversa sobre Ciência e História. Não percas a visualização deste episódio com vídeo!
convidamos todos a participar no clube Rádio Escola, independentemente do ciclo e projeto. De certeza que tens um projeto para a rádio escola!
a forma mais simples de participares é dizeres ao teu professor que queres participar na Rádio Escola. São todos bem vindos!
pelo seu comportamento explosivo e exagerado, enfrentou problemas de saúde mental nos últimos anos, agravados por ferimentos em combate, e morreu em 1813.
A declaração de guerra da França a Portugal em 1807, foi motivada principalmente pela recusa portuguesa
COMO POSSO OUVIR? NO SPOTIFY https://spoti.fi/4jj1JNd
COMO POSSO OUVIR? NO BLOGSPOT
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"... É UMA GRANDE FALHA de etiqueta quando os dedos estão sujos e gordurosos, colocá-los na boca para os lamber ou limpá-los na roupa. SERÁ MAIS DECENTE USAR A TOALHA."ERASMO (TRATADO DE BOAS MANEIRAS, 1530)
"SEGUINDO A LUZ DO SOL, DEIXÁMOS O VELHO MUNDO. INSCRIÇÃO NAS CARAVELAS DE COLOMBO.
"A EXPLORAÇÃO É A VERDADEIRA ESSÊNCIA DO ESPÍRITO HUMANO. FRANK BORMAN.
em aderir ao Bloqueio Continental, decretado por Napoleão em 1806. Este bloqueio queria enfraquecer economicamente o Reino Unido, proibindo as nações europeias de comercializar com os britânicos.
Portugal resistiu ao Bloqueio devido à sua dependência económica do comércio britânico, o que Napoleão viu como traição.
A posição estratégica do país na Península Ibérica levou o imperador francês a invadi-lo para punir a sua aliança com a Inglaterra, controlar os portos e reforçar a sua influência, com
o apoio inicial da Espanha pelo Tratado de Fontainebleau.
Afuga da Família Real Portuguesa para o Brasil, ocorre em 1807, com apoio britânico, garantindo a continuidade da monarquia portuguesa. Essa mudança transformou o Brasil no centro do Império Português, trazendo avanços administrativos e económicos, mas também criando as bases para a sua independência em 1822.
A fuga preservou a soberania portuguesa, embora tenha desgastado o seu prestígio na Europa.
Ana Rodrigues nº 2, 9ºI
JUNOT ENTRA EM PORTUGAL
RÁDIO ESCOLA EM AÇÃO
QUEM É AFINAL O ZÉ POVINHO?
Figura emblemática e representativa de Portugal criada por Rafael Bordalo Pinheiro em 1875
O“Zé Povinho” é uma das personagens mais emblemáticas e representativas de Portugal. O "zé povinho" foi criado pelo caricaturista e ilustrador Rafael Bordalo Pinheiro em1875.
Asua história remonta ao final do século XIX, sendo uma figura simbólica do povo português e do seu quotidiano, com as suas características de simplicidade, humildade e uma certa dose de ironia.
Esta personagem surgiu no contexto de uma época de grandes transformações em Portugal, no meio de um período de instabilidade política e social, em que o povo enfrentava desafios como a pobreza, a falta de direitos e as dificuldades de uma nação em crise. O “Zé Povinho” é frequentemente retratado com uma série de características físicas e comportamentais que o tornam um símbolo do Homem comum da classe trabalhadora.
Ele é, normalmente, desenhado com uma aparência simples e irónica, usando roupas populares da época, como o chapéu, a camisa de manga curta e calças largas. O seu
EU ACHO QUE DEVE
EXISTIR MERCADO MUNDIAL APENAS PARA CINCO COMPUTADORES
THOMAS J. WATSON, PRESIDENTE DA IBM 1943
frederick taylor
Frederick Taylor nasceu a 20 de março de 1856, em Filadélfia, EUA. Desde jovem, trabalhou em fábricas e estudou engenharia mecânica, o que o levou a desenvolver novas formas de organizar o trabalho. Taylor acreditava que as empresas poderiam aumentar a produtividade e reduzir os custos se aplicassem métodos científicos ao modo como o trabalho era feito. A sua principal experiência foi na Midvale Steel Company.
rosto reflete um pouco a dureza da vida de um trabalhador, mas também da sua perspicácia e resistência.
a principal característica do "Zé Povinho" é a sua postura crítica e irónica face às adversidades da vida e da sociedade, frequentemente simbolizando a luta do povo contra as injustiças e a exploração das classes mais poderosas.
o “Zé Povinho” continua a ser uma figura importante na cultura portuguesa, sendo muitas vezes usado em campanhas políticas, memes e até em produtos culturais, como livros e filmes.
a sua popularidade não se
limita a uma única época, mas reflete a relação constante entre o povo e as estruturas de poder. Ele também pode ser visto como um modelo que transcende o contexto de Portugal, representando o povo comum, que, apesar da sua humildade, possui uma forte identidade e uma voz capaz de criticar e resistir.
Zé Povinho, portanto, permanece uma parte vital da história e da cultura portuguesa até aos dias de hoje.
fonte Fundação Rafael Bordalo Pinheiro http://www.fundacaobordalopinheiro.pt/
Inês Fonseca nº7, Lara Pinto nº10,
AS PRIMEIRAS MOEDAS ERAM PESADAS EM VEZ DE CONTADAS
A PALAVRA LATINA EXPENDERE
SIGNIFICA "PESAR", DE ONDE SURGIRAM AS PALAVRAS "GASTAR" E "DESPESA"
Em 1911, publicou a sua obra mais importante, "Princípios de Administração Científica", na qual apresentou as suas ideias. Ele sugeriu que as empresas deveriam planear o trabalho de forma científica, dividir claramente as tarefas entre gestores e operários, e treinar os trabalhadores para realizarem o trabalho da maneira mais eficiente possível. Taylor também propôs sistemas de pagamento com base no desempenho, como forma de motivar os operários a serem mais produtivos. Apesar de ter sido uma revolução na gestão das empresas, o trabalho de Taylor também gerou críticas. Muitos consideravam que ele desumanizava o trabalho, tratando os operários como
peças de uma máquina e não tendo em conta as suas necessidades. Mesmo assim, as suas ideias influenciaram profundamente a administração moderna e ajudaram a desenvolver áreas como a engenharia industrial e os estudos sobre eficiência organizacional, que ainda são usados nas empresas de hoje. Frederick Taylor morreu em 1915, mas o seu legado perdura na forma como as empresas organizam e planeiam o trabalho.
Entrou no comércio de diamantes em 1871, quando tinha 18 anos. Nas duas décadas seguintes, ganhou um monopólio quase completo do mercado mundial de diamantes.
A sua empresa de diamantes De Beers, formada em 1888, mantém a sua proeminência no século XXI, com 44% de todo o mercado mundial de diamantes.
E m 1890, tornou-se primeiro-ministro inglês. Durante o seu tempo como primeiro-ministro, Rhodes usou o seu poder político para proibir a propriedade de terras aos negros africanos. Depois de supervisionar a formação da Rodésia durante o início da década de 1890, foi forçado a renunciar em 1896 após um desastroso ataque à República Sul-Africana de Paul Kruger.
Acarreira de Rhodes nunca se recuperou e agravam-se os problemas cardíacos. Morreu a 26 de março de 1902 e foi enterrado no que hoje é o Zimbabué.
Com o fortalecimento dos movimentos internacionais contra o racismo, o legado de Rhodes é uma questão de debate até hoje.
Os críticos citam o seu confisco de terras da população indígena negra da Colónia do Cabo e falsas alegações de que sítios arqueológicos do sul da África, como o Grande Zimbabué, foram construídos por civilizações europeias. Ficou ainda associado ao darwinismo social, uma teoria que procurou articular a Seleção Natural de Darwin com as sociedades humanas.
Diego Ribeiro nº3, Manuel Ferreira nº14, 9ºI
Primeira caricatura do "Zé Povinho" em "A Lanterna Mágica" (1875)
CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
Carolina Beatriz Ângelo foi pioneira na história do feminismo em Portugal
Nasceu em 1878, em Lisboa, e foi uma das primeiras mulheres a exercer, em Portugal, a profissão de médica. Com uma ilustre formação académica, formou-se em Medicina na Universidade de Lisboa, no início do século XX, uma época em que o acesso das mulheres às universidades era bastante limitado. Porém, a sua persistência e inteligência permitiram-lhe ultrapassar os obstáculos da sociedade patriarcal da época. A sua luta pela igualdade de género não se limitava apenas á área da medicina, mas abrangia também várias áreas da vida pública, nomeadamente a área dos direitos civis das mulheres.
JOÃO FRANCO
Foi uma das primeiras a defender o sufrágio feminino, tendo contribuído na luta por este direito, o qual viria a ser conquistado em Portugal apenas em 1931, embora, com a sua morte em 1911, não lhe foi possível viver essa conquista. A sua participação não se limitou ao campo político, tendo também fundado várias associações e organizações femininas com diferentes objetivos. Carolina era uma grande defensora da educação das mulheres, acreditando que a cultura e o conhecimento eram fundamentais para a emancipação feminina. As ideias de Beatriz foram essenciais na influência das gerações futuras.
em 1911, deu um importante passo na luta pelos direitos das mulheres, ao conseguir votar nas eleições gerais. A sua participação nas eleições foi possível devido a uma interpretação inovadora da legislação da época, que concedia o direito ao voto, a quem tivesse mais de 21 anos, soubesse ler e escrever e fosse chefe de família, não especificando o género. Este episódio ficou marcado na história. A sua morte precoce, em 1911, limitou o impacto do seu feito, porém a sua coragem e determinação
deixaram um legado importante. A partir daí, Carolina passou a ser uma inspiração nas seguintes gerações de mulheres que continuaram a sua luta pela igualdade e justiça.
Segunda página do artigo "Estão eleitas as constituintes: A eleição em Lisboa", publicado na revista semanal «Illustração Portugueza» (com o Jornal «O Século»), N.º 276, página 12 (714), Lisboa, 5 de junho de 1911
Laura Pereira nº 11, 9ºI Matilde Gouveia nº 16, 9ºI
João Franco foi um político português, chefe do Conselho de Ministros durante o reinado de D. Carlos I. João Franco estudou Direito na Universidade de Coimbra e começou a sua carreira política no Partido Regenerador, mas, devido a brigas internas criou o seu próprio movimento político, o Partido Regenerador-Liberal. Em 1906, João Franco subiu ao poder e tomou ações autoritárias.
Tentou fazer mudanças para deixar o estado mais forte e resolver problemas de dinheiro mas a censura da imprensa e o encerramento do Parlamento causaram muita oposição tanto de republicanos quanto de monárquicos. O seu governo ficou conhecido como a Ditadura de João Franco.
A crescente insatisfação popular e os conflitos internos enfraqueceram a monarquia, e o governo de João Franco foi diretamente associado ao regicídio de D. Carlos I e do príncipe herdeiro Luís Filipe, em 1908, evento que agravou ainda mais a crise da monarquia e abriu caminho para a Revolução Republicana de 1910. O legado de João Franco é controverso: por um lado, é visto como um reformador que tentou modernizar o país, mas, por outro, é lembrado pelo enorme autoritarismo do seu governo e pelo papel que desempenhou no colapso da monarquia em Portugal.
Os gregos eram politeístas e atribuíam formas e atitudes humanas aos seus deuses. Uma das coisas que os distinguia dos humanos era a imortalidade e os poderes sobrenaturais. Os gregos também prestavam homenagem aos heróis. As histórias que os Gregos criavam sobre deuses e heróis são consideradas mitos. O s mais célebres jogos gregos foram os jogos Olímpicos, que se realizavam de quatro em quatro anos, na cidade de Olímpia, em homenagem a Zeus.
As mulheres não podiam assistir a estes jogos.
O nascimento da História como ciência remonta ao século XIX, quando os historiadores começaram a adotar métodos mais rigorosos e sistemáticos para o estudo do passado. Antes disso, os relatos históricos eram frequentemente influenciados por mitos, lendas e interpretações subjetivas. A literatura grega deixou importantes obras, algumas ligadas ao Teatro, outras à Poesia. Destacam-se as de Homero.
Na História, destacou-se Heródoto, considerado o pai da História, por ter sido dos primeiros a preocupar-se em relatar acontecimentos do passado. O espírito científico nasceu com os gregos, que deram os primeiros passos na formulação de leis para tentar explicar o funcionamento da Natureza e dos seres humanos. Fontes: www.infopedia.pt/ pt.wikipedia.org/ Escola Virtual
Mariana Duarte nº11 7ºF
Rafaela Pereira nº19 7ºF
JOÃO FRANCO
Busto de Alexandre, O Grande
CONTRIBUTOS DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA
O Egito é um país que liga o nordeste da África ao Oriente Médio
Monumentos construídos há milénios de anos atrás localizam-se ao longo do fértil vale do rio Nilo. A civilização egípcia é uma das mais antigas e duradouras da História. Esta civilização teve uma enorme influência em diversas áreas do conhecimento, tais como: tecnologia, arquitetura, engenharia, matemática, geometria, medicina, astronomia, escrita, religião, arte, agricultura, governo e administração. A arquitetura egípcia destaca-se pelos seus monumentos e durabilidade das suas construções.
Aconstrução das pirâmides, especialmente a Grande Pirâmide de Gizé, é uma das maiores realizações da engenharia e arquitetura antiga.
Utilizavam princípios geométricos para medir terras, construir pirâmides e templos e até mesmo para calcular áreas de campos agrícolas e de construções.
Os egípcios ficaram conhecidos pelos seus avanços na Medicina, desenvolvendo tratamentos para diversas doenças e lesões, nos quais usavam medicamentos à base de plantas.
Tinham conhecimentos sobre Anatomia Humana, especialmente devido à prática de cirúrgias e da mumificação, que exigiam uma compreensão detalhada do corpo.
Este povo criou um calendário solar de 365 dias, baseado nas observações do ciclo da Estrela Sírios. Esse calendário foi fundamental para a Agricultura, pois indicava os melhores períodos para a plantação e colheita. Os egípcios cultivaram o papiro, uma planta que ao ser processada, originava uma forma primitiva de papel. O uso do papiro revolucionou a escrita e o registo de informações na Antiguidade.
Areligião era muito importante para o povo egípcio. A religião egípcia era o politeísmo (acreditavam em vários deuses). A prática de mumificar os mortos e preparálos para a vida após a morte relaciona-se com o facto de os egípcios acreditarem na continuidade da sua existência além da morte física. Os egípcios desenvolveram pinturas e esculturas que representavam deuses, faraós, cenas da vida quotidiana e rituais religiosos.
Aarte egípcia era caracterizada pela simetria, pelo uso de cores vibrantes e pela convenção de mostrar figuras em perfis e posturas rígidas. O faraó era considerado uma divindade viva, responsável pela ordem e pelo bem-estar do povo.
Esse conceito de governo centralizado numa figura única teve grande influência noutros impérios e sistemas monárquicos.
INFELIZMENTE MATA TODOS OS SEUS ALUNOS. HECTOR BERLIOZ
a sociedade ateniense
A estrutura da sociedade ateniense era composta por cidadãos: Homens livres atenienses, que constituiam o grupo mais privilegiado. Tinham direitos políticos, como o voto e a participação na Assembleia, onde as decisões importantes eram tomadas. Os cidadãos eram filhos de pais atenienses e, normalmente, passavam por um processo de educação e treino militar. Os Metecos eram estrangeiros livres que viviam em Atenas, mas não tinham direitos políticos. Muitos metecos eram comerciantes ou artesãos que contribuíam economicamente para a cidade. Os escravos eram uma parte fundamental da economia ateniense. Eram prisioneiros de guerra, pessoas endividadas ou filhos de escravos, e não tinham liberdade. Desempenhavam diversas funções, desde o trabalho doméstico até funções em minas e agricultura, além de auxiliarem na administração pública ou mesmo como educadores de filhos de famílias ricas. Esperava-se das mulheres atenienses que cuidassem do lar, da casa e dos filhos, especialmente os rapazes, que seriam educados para se tornarem cidadãos e soldados. Embora não tivessem uma vida pública ativa, algumas mulheres de classes mais altas possuíam mais liberdade, podendo participar de cultos religiosos e festas como as "Panateneias", por exemplo. As Mulheres atenienses (cidadãs) não tinham direitos políticos, e a sua principal função era cuidar da casa e da família, além de cuidar dos filhos.
Rafael Castro, nº 18 7ºF Fontes:gdtdg www.infopedia.pt/ pt.wikipedia.org/
A Civilização Helénica
Os gregos antigos acreditavam em deuses, também conhecidos como deuses do Olimpo. Seres divinos que os gregos acreditavam habitar no Monte Olimpo. Os principais deuses incluem: Zeus, deus dos céus e pai dos deuses; Hera, deusa do casamento e rainha dos deuses; Poseidon, deus dos mares; Atena, deusa da sabedoria; Deméter, deusa da agricultura, e muitos outros. Zeus era retratado com um raio, que era símbolo do seu poder sobre o céu.
Hera é filha de Cronos e Réia, e a sua identidade como deusa é caracterizada pelo seu papel de irmã, rainha dos deuses e esposa de Zeus. Hera era frequentemente representada com uma coroa, uma romã (símbolo de fertilidade e morte) e, mais tarde, um pavão (símbolo de orgulho e beleza).
Apesar de ser esposa de Zeus, Hera é frequentemente retratada como uma figura independente e poderosa, que pode exercer influência sobre os deuses e sobre o próprio Zeus.
Poseidon era filho de Cronos e Réia, assim como Zeus, Hera e Hades. Após a derrota dos titãs e gigantes, Poseidon recebeu o domínio sobre os mares e rios. Existem muitos mitos sobre Poseidon, incluindo a sua rivalidade com Atena, a sua vingança contra Ulisses e a criação de Pégaso, o cavalo alado.
Atena era conhecida pela sua inteligência, sabedoria e capacidade de discernimento. Era uma deusa poderosa e influente, capaz de interferir nos destinos de mortais e
PORTUGAL NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL O SOLDADO MILHÕES
Uma imagem e a história do Soldado Milhões. Um português apanhado na desgraça do tempo da grande guerra
- Ariana Ferreira, nº 1 9ºH
AO SOLDADO MILHÕES
Existem personalidades que se tornam eternas na história não apenas pelas suas ações, mas pela forma singular como representam um momento, uma causa ou um símbolo. Um desses personagens é o Soldado Milhões, um nome que deve ser refletido nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial e nos corações dos portugueses. A guerra é adaptada por inumeráveis vidas e faces anónimas. No entanto, há aqueles que se destacam, como o Soldado Milhões, e cuja memória permanece viva para sempre.
Aníbal Milhais, o seu nome real, era um homem simples, originário de Trás-os-Montes, que nasceu dia 9 de julho de 1895, e veio a falecer dia 3 de junho de 1970. No entanto, foi nas trincheiras, longe do seu lar, que se tornou o herói que a nação necessitava, sem jamais solicitar ser mais do que ele realmente era: um soldado. Um dos seus acontecimentos mais marcantes aconteceu em 1917, após a perda dos seus companheiros de combate, ele, sozinho, armado com uma metralhadora, enfrentou uma unidade completa do exército adversário até acabar as munições, aguentando o inimigo. Milhões, o seu apelido, não é apenas uma homenagem ao seu ato heroico, mas também uma prova da grandeza de quem ultrapassou o simples viver e lutou por algo maior: a sua terra e a sua honra.
tualmente, quase um século depois, o nome de Aníbal Milhais ainda é associado à coragem e à dedicação. No entanto, a sua verdadeira grandeza não está somente na batalha que venceu ou na distinção que conquistou. Ela está no exemplo que ele nos deixou, que, mesmo diante das adversidades mais difíceis, uma pessoa é capaz de superar as condições que a envolvem. Por meio da sua ação e do seu valor, pode deixar um legado inesquecível na história. Por todas essas razões, o Soldado não é apenas um herói de guerra, mas um símbolo que sempre vai representar a luta pela dignidade, resistência e esperança. Que a sua lembrança não se apague, e que a sua trajetória persista a inspirar gerações que, em tempos de grandes desafios, possam inspirar-se nele e compreender que, mesmo em batalhas solitárias, nunca estamos isolados quando batalhamos por um objetivo maior.
O ostracismo é uma prática social que remonta à Antiguidade, quando, na Grécia Antiga, ocorria uma votação para exilar temporariamente um cidadão de Atenas. Embora a origem do ostracismo seja histórica, a prática continua a manifestar-se de diversas formas, desde a exclusão social até situações comuns do dia-a-dia como o cancelamento nas redes sociais. O Ostracismo era um dos limites da Democracia Ateniense. O ostracismo era uma punição grave na qual, o cidadão era votado pelos cidadãos para ser banido de Atenas por um período de 10 anos por ser considerado ameaça à democracia, desconfiando-se da sua lealdade e honestidade.
O Ostracismo foi criado por Clístenes, o Pai da Democracia. Clístenes era um político e legislador ateniense. Elaborou medidas políticas que permitiram, mais tarde, a democracia em Atenas, com a defesa de igualdade de direitos políticos para todos os cidadãos.
Os cidadãos reuniam-se na assembleia (Eclésia), uma vez por ano, para votarem o ostracismo. Cada cidadão escrevia numa peça de cerâmica, chamada óstraco, o nome de quem queria condenar. Os Arcontes contavam inicialmente o número total de óstracos para que fossem empilhados. As peças eram separadas por nomes, e quem recebesse a maioria dos votos, era então exilado por 10 anos, ainda com o direito de desfrutar da renda da sua propriedade. O resultado da votação era proclamado na Eclésia e o nomeado deveria deixar a cidade em dez dias, ausentando-se durante dez anos. Segundo Aristóteles, o ostracismo foi integrado na democracia ateniense no século VI a.C. e posto em prática pela primeira vez em 488 a 487 a.C., para impedir a participação de ex-tiranos nas eleições e implantar, assim, a verdadeira democracia.
Cimón foi um cidadão ateniense de destaque, aliado da oligarquia. Ele foi um dos principais defensores da aliança com Esparta e adversário dos interesses democráticos de Atenas, que estavam em ascensão na época. Em 461 a.C., Cimón foi condenado ao ostracismo devido a sua oposição a algumas políticas progressistas de Atenas, que buscavam a maior inclusão dos cidadãos no governo.
Desde os primórdios, os rituais funerários fazem parte da vida do Homem
Desde os primórdios, os rituais funerários fazem parte da vida do homem e para os antigos egípcios, existia algo além do nascimento, vida e morte. Os antigos egípcios acreditavam que a morte seria um estágio de mudança para outra existência, acreditavam na imortalidade.
Grande parte da vida social egípcia era voltada à construção de templos religiosos, túmulos, estátuas, pinturas e gravuras que relatavam a passagem desta vida para a outra, a eterna. Os egípcios acreditavam que cada pessoa tinha um corpo físico e o lado espiritual que continuava a existir depois da morte. Por essa razão desenvolveram, ao longo do tempo, variadas técnicas de mumificação capazes de preservar um cadáver por muito tempo. A crença no retorno à vida aconteceu em todas as camadas sociais no Egito, mas os faraós, nobres e ricos tinham condições financeiras para construir sarcófagos bem fechados e grandes túmulos que garantiram a proteção dos corpos até aos nossos dias. Para se compreender o sentido das práticas funerárias dos antigos egípcios é necessário o conhecimento sobre o mito que forneceu os principais elementos da crença na ressurreição e na imortalidade.
O mito de Osirís e na vida após a morte
Aprincipal crença que sustenta o comportamento egípcio perante a morte vem do mito de Osíris, o homem-deus que viveu como todos os homens, foi um herói, teve morte violenta e injusta, foi mumificado e ressuscitou dos mortos, alcançando a vida eterna. Portanto, se Osíris viveu, morreu e ressuscitou, então o egípcio poderia seguir o mesmo caminho e também obter a vida Eterna. Assim, como feito com o deus Osíris, o corpo devia ser conservado após a morte, sem ele seria impossível alcançar a imortalidade. Os rituais funerários de mumificação visavam garantir os meios materiais necessários para o acesso à ressurreição (ter uma vida eterna).
OProcesso de Mumificação. O processo de mumificação que conhecemos é baseado em papiros que descrevem como o corpo deveria ser ungido, enfaixado e protegido com amuletos e fórmulas mágicas. O processo de mumificação do corpo era realizado por profissionais. Após serem retirados os órgãos do cadáver, o corpo era desidratado com sal. Depois, diversas substâncias eram introduzidas no corpo para evitar a deterioração dos tecidos. Os órgãos eram colocados em quatro recipientes funerários. Na etapa final, o morto era enfaixado com faixas de algodão, linho ou cânhamo e coberto por uma resina (cola) que impedia a contaminação pelo ar. Terminada a mumificação, o falecido era colocado num sarcófago. Esses sarcófagos, possuíam várias inscrições e tinham papiros colocados junto do falecido de modo a identificar o morto, para este não ser esquecido. A perda da sua memória e das lembranças como indivíduo significava uma “segunda morte” tão temida pelos antigos egípcios.
OSepultamento do Morto. Para conduzir a múmia até à sua morada eterna, era realizado um cortejo fúnebre. O transporte era geralmente feito em embarcações pelo Nilo. No local da morada final, o sarcófago só podia ser conduzido para o interior do túmulo, pelas mãos purificadas dos sacerdotes. Após o final do processo, os mortos eram presenteados com roupas, móveis, alimentos e outros artefactos. O objetivo destas doações era fazer com que os falecidos pudessem utilizar os objetos na sua nova existência. Após a conclusão do enterro, a câmara mortuária era fechada e selada. Apenas os sacerdotes tinham o poder e conhecimento para realizar os diferentes rituais.
A SOCIEDADE EGÍPCIA
Fonte:Wikipédia
Tiago Fraga, nº26, 7º F
A sociedade egípcia antiga era organizada de forma hierárquica, com uma estrutura social bastante rígida. Ela era centrada principalmente em torno do Estado, da religião e da agricultura, refletindo a importância do rio Nilo e a crença em divindades que regulavam todos os aspetos da vida. O faraó era o governante absoluto do Egito e era considerado uma divindade viva, o intermediário entre os deuses e os humanos. Ele era o líder político, religioso e militar.
Funções
Além de governar, o faraó tinha a responsabilidade de manter a ordem cósmica (ma'at), administrar a justiça e garantir a prosperidade do Egito.
Poderes: Religioso - era o sumo sacerdote, dirigia o culto e as cerimónias públicas;
Judicial - era o Juiz supremo, administrava a justiça; Militar - comandava os exércitos;
Político - controlava a gestão do território.
Grupos sociais privilegiados: Nobres: Incluíam vizires (equivalentes a primeiros-ministros), sacerdotes de alto escalão e governadores de províncias. A nobreza tinha terras e riquezas, além de ocupar cargos importantes na administração do Estado. Escribas: Eram membros importantes da sociedade, responsáveis pela escrita, manutenção de registos e administração. A escrita egípcia, incluindo os hieróglifos, era essencial para o governo e a religião. Grupos sociais não privilegiados: Os grupos sociais não privilegiados eram os comerciantes, os artesãos e os camponeses. Estes viviam do seu trabalho e pagavam tributos aos grupos privilegiados. Constituíam o pilar da economia egípcia. Na sociedade egípcia praticava-se a escravatura. Os escravos, na base da sociedade, eram normalmente prisioneiros de guerra ou comprados em mercados e desempenhavam todo o tipo de tarefas (nos campos, nas minas, nas obras públicas e nos trabalhos domésticos). Não tinham liberdade e não possuíam quaisquer direitos.
Alguns desses mitos foram adaptados para livros, como por exemplo a Ilíada, retratando a Guerra de Tróia
VIOLETA PATRÃO Nº26 7ºG
Amitologia grega é a base dos mitos, contada pelos gregos antigos. Para muitos historiadores modernos, entender esses mitos, o comportamento dos deuses, bem como as suas práticas e rituais, assemelha-se a lançar luz sobre a compreensão da sociedade da Grécia Antiga. Esta é composta essencialmente por deuses e heróis.
Deuses: existem 12 deuses do Olimpo, muitas vezes referidos nos mitos. Os três grandes (Zeus, Poseidon e Hades) são os mais estimados, sendo referido Zeus como o rei do Monte Olimpo.
Heróis: Alguns dos heróis referidos nos mitos gregos são Hércules (Heracles na mitologia grega, mas o nome adotado pelos romanos tornou-se mais popular) e Perseu.
Hércules era filho de Zeus com uma mortal, Aclmena, fazendo-o assim um semideus. Hera, a esposa de Zeus não gostava de Hércules, devido a esta traição. Induzido pelos poderes desta, Hércules mata a sua esposa e os seus filhos.
Desesperado, procurou a ajuda do Oráculo de Delfos e este disse que Hércules deveria servir o rei Euristeu e realizar
12 trabalhos:
1º Matar o leão de Nemeia
2º Matar a Hidra de Lerna
3º Capturar a Corça de Cerínia (animal sagrado de Ártemis)
4º Capturar o Javali de Erimanto
5º Limpar os Estábulos de Áugias
6º Expulsar as Aves do Estínfalo
7º Capturar o Touro de Creta
8º Domar as Éguas de Diomedes
9º Pegar no Cinto de Hipólita
10º Roubar os Bois de Gerião
11º Pegar nas Maçãs de Ouro do Jardim das Hespérides
12º Capturar Cérbero
PIADA HISTÓRICA
DEFINIÇÕES CIENTÍFICAS
OU NÃO
SE É VERDE , É BIOLOGIA
SE CHEIRA MAL, É QUÍMICA
SE TEM NÚMEROS, É MATEMÁTICA
SE NÃO FUNCIONA, É TECNOLOGIA
AS VIAGENS NO ESPAÇO
SÃO UM DISPARATE
SIR RICHARD VAN DER RIET
WOOLEY, ASTRÓNOMO REAL INGLÊS
UM ANO ANTES DO SPUTNIK, 1955!
SÓ OS LOUCOS SE LEVAM A SÉRIO!
MAX BEERBOHM
O VÁCUO É MELHOR
QUE ALGUMAS COISAS QUE A NATUREZA CRIA! TENNESSE WILLIAWS
EPITÁFIOS
Lápide no Arizona
"Debaixo desta relva descansa um Edgar Óscar Earl, que para outro caçador se parecia exatamente com um esquilo.»
Lápide em Inglaterra
«Aqui jaz Ann Mann, viveu sozinha e morreu só.»
Lápide na Abadia de Bath, em Inglaterra»
"Aqui jaz Jan Smith, mulher de Thomas Smith, cortador de mármores. Este monumento foi erigido pelo marido como tributo à sua memória e amostra do seu trabalho. Monumentos neste mesmo estilo a $250.»
Inscrição tumular
«Se não formos esquecidos assim que morremos e apodrecemos, ou escrevemos coisas que valem a pena ser lidas ou fizemos coisas de que vale a pena escrever.»
Benjamim Franklin
PARA QUÊ MATAR O TEMPO SE O PODE USAR?
PROVÉRBIO FRANCÊS
DEUS É UM MERO ARTISTA!
INVENTOU A GIRAFA, O ELEFANTE E O GATO. NÃO TEM ESTILO DEFINIDO. SÓ GOSTA DE EXPERIMENTAR COISAS.