PI Abril | Maio 2025

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O setor de plásticos está em plena transformação, guiado pela inovação e pelo compromisso com o meio ambiente.

ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.

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São Paulo e Rio de Janeiro

O futuro da indústria de plásticos pode ser sustentável

O futuro da indústria de plásticos pode ser sustentável

Entre todos os segmentos industriais, o de manufatura de produtos plásticos se destaca por ser um dos mais comprometidos – e observados – quanto à responsabilidade ambiental. O setor tem avançado em duas frentes essenciais: o fortalecimento da economia circular – por meio da reciclagem de resíduos pós-industriais e pósconsumo – e a adoção crescente de materiais de fonte renovável, que podem ser recicláveis ou compostáveis, conforme o insumo utilizado.

Nos próximos dois meses, a revista Plástico Industrial vai apoiar dois eventos que são referência na promoção da sustentabilidade no setor. Em maio, estaremos presentes no XVIII Seminário de Reciclagem e Valorização de Resíduos Sólidos, evento originado na Escola Politécnica da USP e que, recentemente, tem contado com nosso apoio e curadoria para expandir ainda mais seu alcance.

Já em junho, será a vez do Bioplastics Brazil, iniciativa que surgiu em 2021 e rapidamente se consolidou como vitrine de inovações e palco de debates sobre os benefícios dos plásticos de origem biológica, especialmente para aplicações como embalagens e produtos de uso único. Temos orgulho de ser parceiros na elaboração e divulgação deste evento transformador.

Convidamos nossos leitores a conhecerem mais sobre essas iniciativas, conferindo as programações completas nas páginas 33 e 39. Além disso, não deixe de acompanhar, nesta edição, as novidades tecnológicas que são essenciais para empresas que buscam atuar de forma cada vez mais sustentável e responsável.

Hellen Corina de Oliveira e Souza – Editora hellen.souza@arandaeditora.com.br

Luci Sidaui – Cel. n n (11) 98486-6198, luci@arandaeditora.com.br

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Impressão : Ipsis Gráfica e Editora S/A Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima

ISSN 1808-3528

PLÁSTICO INDUSTRIAL , revista brasileira sobre o processamento de materiais plásticos, é uma publicação mensal de Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315, 01155-900, São Paulo (SP), Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 info@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br

É enviada mensalmente a 12.000 pessoas-chave de empresas de transformação e processamento de materiais plásticos, fabricantes e importadores de máquinas, equipamentos e matéria-prima para a indústria do plástico e também para usuários de peças e produtos plásticos em todo o Brasil e demais países do Mercosul.

NOTÍCIAS

Câmara de pirólise simplifica a limpeza de telas de extrusoras

A empresa Maxgroup desenvolveu o OvenMax10, um equipamento de pirólise para limpeza de telas de extrusoras que está promovendo uma importante redução de custos para empresas que processam ou reciclam materiais plásticos.

O equipamento (imagem ao lado) consiste em uma câmara revestida com material cerâmico, com aquecimento indireto a gás, onde é posicionado um rack que comporta até 300 telas de extrusoras, número que pode variar conforme o diâmetro desses itens. Por trabalhar a 500ºC, o equipamento promove a calcinação do material plástico e de resíduos incrustados nas telas, tendo como excedente um pó inerte classificado como resíduo classe B, que pode ser disposto em aterros sem necessidade de tratamento.

de Guapiaçu (SP), recicladora de polietileno (PE) e polipropileno (PP).

Empresapaulistausousuaexperiênciana decapagemdegancheirasdepinturapara desenvolverumacâmaradelimpezapara telas de extrusoras.

Ao estudar as necessidades da empresa, foi desenvolvida uma câmara compacta, que realiza a limpeza de 300 telas em um ciclo de cinco horas, sem emissão de gases e gerando um volume mínimo de resíduo inerte. Anteriormente a HR utilizava dois fornos importados com ciclo de 15 horas de queima, e ainda necessitava de um lavador de gases no processo, obtendo ao final uma borra caracterizada como resíduo classe A, que demanda tratamento para disposição em aterro. “A disposição de resíduos inertes em aterro comum custa R$ 70,00/tonelada, enquanto as borras, que necessitam de tratamento, implicam um custo na faixa de R$ 1.700,00/tonelada, além de necessitarem de laudo e esquema de transporte especial”, comentou Barrozo.

Luiz Carlos Barrozo, diretor industrial da Maxgroup, explicou que a empresa iniciou a fabricação das câmaras a partir da sua experiência na venda e locação de equipamentos de pirólise para decapagem de gancheiras para pintura, que normalmente retêm muitos resíduos de tinta. A adaptação para a limpeza das telas de extrusoras foi uma consequência da demanda de clientes como a HR Plásticos,

A Maxgroup possui as unidades Polimax, situada na cidade de Uchoa, próximo a São José do Rio Preto (SP); 4MAX, situada na cidade de Elias Fausto, próximo a Indaiatuba (SP); e PRMAX, situada na cidade de Palmeira, próximo a Curitiba (PR), atendendo atualmente cerca de 270 clientes no raio de até 350 quilômetros dessas cidades.

Novo controlador amplia as possibilidades de monitoramento da injeção

A Techmation, empresa asiática com subsidiária em São Paulo (SP), lançou na última edição da feira Plástico Brasil um controlador para máquinas injetoras com capacidade para processamento de um grande número de informações de processo. O novo modelo, da linha iTECH, atua por meio de

Maxgroup Maxgroup Maxgroup Maxgroup – https://maxgroup.ind.br

conexão CAN e SABUS, arquitetura e protocolo que permitem que unidades de controle eletrônicos se comuniquem entre si sem a necessidade de um computador central. Com a comunicação realizada via cabo, de forma segura, é possível expandir a capacidade de troca de dados de forma modular.

Os conjuntos possuem inicialmente módulos de 24 a 48 entradas digitais e de 28 a 48 saídas digitais, e de 4 até 12 entradas e saídas analógicas, mas é possível acrescentar entre 12 e 16 em cada módulo, o que permite ampliar exponencialmente o número de variáveis de processo controladas, as quais podem estar relacionadas tanto às unidades de plastificação e fechamento quanto ao controle

Imagem: Maxgroup.

de temperatura em sistemas de câmara quente.

Os módulos de expansão permitem o controle de conjuntos de variáveis com lógicas independentes, tendo em vista que a dinâmica do controle térmico é diferente para os sistemas de câmara quente e para as unidades de plastificação de máquinas, por exemplo.

As interfaces homem-máquina (IHM) da Techmation são construídas em frame de alumínio, com telas horizontais de 8, 12 e verticais 15, 17 ou 21 polegadas, com comando por toque

Novos robôs industriais da Mitsubishi Electric chegam ao Brasil

A Mitsubishi Electric Corporation, com matriz no Japão e subsidiárias brasileiras em Barueri (SP) e Sorocaba (SP), passou a comercializar no

Novocontroladorparamáquinasinjetoras podetersuacapacidadedetrocadedados ampliadadeformamodular.

de tela (touch screen), seguindo o padrão europeu de controladores. Elas equipam os modelos de injetoras da marca Tsong Cherng,

têm braços com alcance máximo de 600 mm e 1.000 mm, respectivamente, e podem ser utilizados em apli cações no setor de embalagens, assim como na indústria automotiva e em operações de montagem. Os autômatos contam com motor sem bateria, possuem

Robôsrecém-lançadospodemserusadosemoperaçõesnosetordeplásticos.

País dois novos robôs industriais, recomendados para operações colaborativas no setor de plásticos.

Foram lançados pela empresa os modelos Scara Melfa RH-10CRH e RH-20CRH (fotos acima), os quais podem movimentar peças com peso de até 10 kg e 20 kg. Os robôs

estrutura leve e design compacto, o que os leva a ter peso 69% menor em relação a modelos pertencentes a linhas anteriores da companhia. Isso também os torna uma alternativa para pequenas e médias indústrias que dispõem de pouco espaço para a instalação de robôs. “Além disso, quando

Imagem: Techmation.

que tem unidade brasileira em São Bernardo do Campo (SP). Na área de servocomandos, a empresa lançou novos servomotores para uso no acionamento da dosagem de máquinas injetoras, além de drivers para acionamento de dois servomotores. A Techmation já havia lançado na Plástico Brasil de 2023 um módulo conversor que transforma sinais de processo em dados de padrão OPC-UA.

T Techmation echmation echmation – www.techmationglobal.com

os novos robôs são combinados com os avanços da Mitsubishi Electric em software, como o Melsoft Vixio, para inspeção visual com IA, e o Melsoft Gemini, para a criação de gêmeos digitais, é possível expandir a automação, reduzir custos e obter benefícios sistêmicos”, comentou Keisuke Matsumura, líder de equipe da Seção de Desenvolvimento da Mitsubishi Electric.

De acordo com informações da Mitsubishi Electric fornecidas à reportagem da Plástico Industrial, os clientes já podem contar com assistência técnica local. Também podem consultar a empresa sobre a disponibilidade de recursos adicionais para os robôs, que se dividem em funcionalidades avançadas para rastreamento de operações, su porte para sensores de visão 3D e 2D e sensores de força, assim como conexão com redes Ethernet, entre outros recursos.

Imagens: Mitsubishi Electric.

Feira e congresso de importadores acontecem em setembro

Será realizada entre os dias 16 e 18 de setembro a TECHMEI 2025, feira e congresso de importadores e distribuidores de máquinas e equipamentos industriais que incorporam as atuais tecnologias desenvolvidas globalmente.

A feira será realizada no Pavilhão 8 do São Paulo Expo (São Paulo, SP) e está em sua terceira edição, enquanto o congresso terá a sua sexta edição. Ambos são promovidos pela Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (ABIMEI), com realização da Meorient, organização da Expo Solutions e com comercialização da Tecnomkt.

O evento vai ocupar uma área de 1.800 metros quadrados, tendo por objetivo a promoção de negócios, atualização tecnológica e a integração de cadeias produtivas em torno do investimento em maquinário. Estão previstas discussões técnicas e a organização de rodadas de negócios entre importadores, clientes e usuários finais.

Dentre os setores da indústria que marcarão presença estão usinagem de moldes, soluções de corte e conformação de metais, tecnologias a laser, soldagem, injetoras de plásticos, metrologia e testes, robótica e automação, tecnologias digitais, acessórios e componentes industriais.

Além da exposição, a TECHMEI contará com três dias de congresso técnico e workshops com especialistas do Brasil e do exterior, abordando temas estratégicos para uma melhor tomada de decisão por parte de empresários e industriais que atuam e investem no setor de maquinário e tecnologia.

T T Techmei echmei echmei echmei echmei – www.techmei.com.br

A manufatura interoperável aplicada na moldagem por injeção

A manufatura interoperável aplicada na moldagem por injeção

As camadas de administração e seus submodelos são os precursores da manufatura interoperável. Elas contêm atributos padronizados dos ativos de produção e servem como base para uma linguagem comum de controle da produção. Este artigo apresenta submodelos que incluem os dados técnicos da injetora, do seu molde, do controlador de canais quentes e do dispositivo para controle de temperatura, os quais são publicados como uma especificação da Associação Industrial dos Gêmeos Digitais (Industrial Digital Twin Association, IDTA).

Uma visão central da quarta Revolução Industrial (Indústria 4.0), iniciada em 2011, consiste em uma rede de criação de valor agregado, conectada e interoperável, na qual todos os atores – os chamados ativos – se comunicam entre si da forma mais autônoma possível para implementar processos de produção típicos de forma eficiente e resiliente. Um ativo pode ser um objeto físico (por exemplo, uma máquina) ou existir virtualmente como software ou documento, por exemplo, na forma de

Patrick Sapel (patrick.sapel@ikv.rwth-aachen.de.) é pesquisador-assistente do Instituto de Processamento de Plásticos em Indústria e Artesanato (Institut für Kunststoffverarbeitung in Industrie und Handwerk, IKV) da Escola Técnica Superior RWTH Aachen. Christian Hopmann é titular da cátedra de Processamento de Plásticos na RWTH Aachen e é diretor do IKV desde 2011. Este artigo foi publicado originalmente na edição de abril de 2024 da revista alemã Kunststoffe. Copyright by Carl Hanser Verlag. Direitos para o português adquiridos por Plástico Industrial Tradução e adaptação de Antonio Augusto Gorni.

uma ordem de produção ou de um desenho técnico (1). Para poder se comunicar entre si na rede de criação de valor agregado, de forma eficiente e sem esforço manual, os ativos devem ser representados e definidos de maneira uniforme no mundo virtual. Com este propósito, foi criada a Camada de Administração de Ativos (em inglês, Asset Administration Shell), que pode ser vista como uma implementação concreta de um gêmeo digital, e que se encontra atualmente em processo de padronização conforme a Norma IEC 63278 da Comissão Eletrotécnica Internacional (International Electrotechnical Commission, IEC) (2)

P. Sapel e C. Hopmann

Funções na fase de desenvolvimento

A camada de administração acompanha um ativo durante todo o seu ciclo de vida. Por esse motivo, ela tem duas funções principais diferentes entre si, dependendo da fase do ciclo de vida, a saber, criação e produção. Na fase de desenvolvimento, a camada de administração

Ascamadasdeadministraçãoatribuemaostiposdeativos (injetoras,nestecaso)atributospadronizadosecaracterizamas instânciasusandovaloresconcretos(Fonte:©IKV).

serve como um modelo básico para uma classe de ativos específica como, por exemplo, uma injetora. Isto é implementado por características que são válidas para cada instância específica dentro desta classe, comparáveis a uma carteira de identidade (figura 1).

Isso significa que cada injetora pode ser caracterizada de maneira uniforme e independente do fabricante ou modelo, por exemplo, pelo valor máximo de sua força de fechamento possível ou pelas dimensões para montagem do ferramental. Os recursos também são especificados com metadados, de acordo com a norma IEC 61360-1, e podem ser atribuídos conforme necessário a submodelos (Submodel –SM) ou seus subgrupos (Submodel ElementCollection – SMC). A camada de administração também pode ser ampliada individualmente conforme as características específicas da empresa. Além dessas características, a camada de administração também pode conter arquivos não estruturados como, por exemplo, o manual de um ativo ou desenhos técnicos(3).

Funções na fase produtiva

Na fase produtiva do ciclo de vida, as características recebem

(Fonte: © IKV, baseado em (4)).

valores concretos para que a camada de gerenciamento geral da injetora se torne concreta para uma injetora muito específica. Nesta fase, a camada de administração serve como plataforma de dados do ativo. Os dados relacionados aos ativos podem estar localizados exclusivamente na camada de administração (por exemplo, números de identificação), podem vir diretamente do ativo físico (por exemplo, por meio de sensores) ou de vários sistemas de software, tais como um sistema de controle corporativo ou de produção (Planejamento de Recursos Corporativos - Enterprise Resource

Planning, ERP ou Sistema para Execução da Manufatura - Manufacturing Execution System, MES).

A camada de administração, portando, representa o estado atual do ativo em todos os momentos. Não é de forma alguma apenas um componente passivo. O ajuste dos valores dentro da camada de administração causa a mesma alteração no ativo real ou nos sistemas de software(3,4)

Submodelos padronizados para a moldagem por injeção

Um fator crítico de sucesso para a implementação da manufatura interoperável usando camadas de administração de ativos é a definição e padronização dos atributos relevantes dos ativos. Embora a estrutura geral da camada de administração de ativos seja definida com grande detalhe nas especificações publicadas pela Plattform Industrie 4.0 (Plataforma da Indústria 4.0, iniciativa alemã que tem como objetivo promover a digitalização e integração inteligente da indústria por meio de novas tecnologias, com foco na implementação da Indústria 4.0) sob o título “Detalhes da Camada de Administração de Ativos” (5, 6) e na norma IEC 63278 atualmente

Fig. 1 - Estrutura básica da camada de administração, que engloba atributos e arquivos de um ativo, complementados por metadados semânticos

ECLASS (Electronic Classification, ou Classificação Eletrônica: padrão internacional de classificação e descrição de produtos e serviços utilizado em diversas indústrias para facilitar a troca de informações entre empresas, fornecedores e sistemas; ver o quadro em anexo), ou de fazer referência a recursos existentes, para evitar múltiplas definições de atributos já existentes.

Novos atributos criados a partir deste subprojeto e que ainda não foram definidos no ECLASS serão incluídos no catálogo e fornecidos com um número de identificação internacionalmente exclusivo, o chamado Identificador Internacional de Dados de Registro

entre essas especificações e as do IDTA, especialmente porque as especificações Euromap mapeiam principalmente dados de processo (especialmente EM 77, 83 e 86), enquanto as especificações IDTA representam principalmente os dados mestres (técnicos) dos ativos. Atualmente, as definições de dados desenvolvidas para injetoras e seu ferramental estão sendo transferidas para novas especificações Euromap. Os resultados deste subprojeto encontram-se disponíveis como uma descrição textual na forma de um dicionário e como arquivos do tipo AASX (Asset Administration Shell Exchange Format ou Formato de Intercâmbio da Camada Admi-

desenvolvidos e seus atributos padronizados constituem a base para uma linguagem comum que pode ser interpretada automaticamente pelos ativos de moldagem por injeção, estabelecendo assim a base para uma comunicação interoperável de acordo com a Indústria 4.0.

O valor agregado do domínio da moldagem por injeção

Os valores agregados que as camadas de administração padronizadas trazem consigo são múltiplos: um deles, fundamental, é a capacidade de identificar claramente os ativos de moldagem por injeção

Fig.4-Encontrandoumacombinaçãoadequadademáquinaeferramentalcombasenosatributosesuascaracterísticaserealizando uma comparaçãodeatributos(Fonte:IKV;Gráfico:©Hanser).

(International Registration Data Identifier, IRDI: identificador único e padronizado usado para registrar e referenciar elementos de dados em sistemas de classificação e padronização, como o ECLASS). Isso garante identificação única em todo o mundo e recuperação rápida dos atributos. Outra vantagem do ECLASS é que os atributos podem ter várias versões e os submodelos existentes podem ser estendidos com novos atributos. Além disso, a equipe do projeto levou em consideração o trabalho anterior das especificações Euromap (EM), de modo que não surgiram contradições

nistrativa do Ativo; trata-se de um formato padronizado de arquivo para armazenar e trocar dados estruturados de um gêmeo digital). Os arquivos AASX podem ser visualizados, editados e instanciados pelos usuários usando o aplicativo gratuito AASX Package Explorer, que foi desenvolvido e é disponibilizado pela Plattform Industrie 4.0. Os submodelos dos ativos de moldagem por injeção que foram criados (figura 3) estarão disponíveis no futuro como especificações IDTA independentes e poderão ser obtidos e usados gratuitamente. Os submodelos

em todo o mundo e interpretar suas características de maneira uniforme. Isso permite a descoberta automatizada do ativo certo no mundo virtual e a interpretação correta dos valores dos atributos como, por exemplo, unidades coordenadas entre si.

Os submodelos padronizados ajudam os fabricantes que utilizam moldagem por injeção, e que possuem uma gama diversificada de máquinas e equipamentos, a criar ativos interoperáveis. Isso é possível porque o intercâmbio de dados entre ativos pode ocorrer sem conversão prévia devido à padro-

nização dos atributos. Além disso, tal padronização torna desnecessário seu desenvolvimento ou interpretação. Os fabricantes podem, então, usar camadas de administração padronizadas para mapear suas instâncias de ativos e disponibilizá-las aos clientes, permitindo que eles criem o registro de dadosmestre da máquina ou equipamento de forma eficiente e sem usar papel, já que a entrada manual de dados não é mais necessária. O prérequisito para isso é que os sistemas de software de nível superior também utilizem os atributos padronizados.

O resultado é um gerenciamento acelerado de dados-mestre, conseguindo-se dados com alta qualidade com menos erros de entrada e conjuntos de dados completos e uniformes. Dessa forma, sistemas inteligentes podem ser desenvolvidos e implantados de maneira mais rápida e universal. Outro valor agregado das camadas padronizadas de gerenciamento da moldagem por injeção é o planejamento mais rápido da produção. Ao comparar automaticamente os requisitos técnicos de um componente (e o ferramental associado) da ordem de produção com os dados técnicos das injetoras e equipamentos individuais, o processo de planejamento

Apode ser abreviado e realizado com base em dados (figura 4). Por exemplo, a combinação de máquina e ferramental tecnicamente capazes de implementar a ordem de produção pode ser encontrada automaticamente e com base em dados. O alinhamento de atributos também pode ser utilizado no caso de uma interrupção na produção e da resultante necessidade de se reprogramar uma ordem de produção para uma injetora alternativa adequada, da forma mais rápida possível. Isso torna resiliente a manufatura baseada em moldagem por injeção, uma vez que as empresas podem responder mais rapidamente às interrupções de produção identificando alternativas de produção imediatamente viáveis. Os dados para comparação entre atributos podem ser obtidos diretamente das camadas de administração via OPC-UA (Open Platform Communications Unified Architecture ou Arquitetura Unificada para Plataforma Aberta de Comunicações).

Conclusões

Camadas de administração padronizadas e seus submodelos constituem a base para uma produção eficiente e interoperável. Os submodelos contêm os atributos necessários para caracterizar um ativo.

Indústria 4.0

s camadas administrativas contribuem de forma essencial para a digitalização dos processos de produção. Isso aumenta a eficiência e a robustez dos processos de planejamento e produção. A camada administrativa atualmente se encontra em processo de padronização internacional e já foi apresentada em várias demonstrações (por exemplo, na Hannover Messe). Além disso, associações como a VDMA, a Associação Industrial dos Gêmeos Digitais (Industrial Digital Twin Association, IDTA) ou a ECLASS promovem a criação de submodelos de camadas de administração padronizadas.

Somente a IDTA conta atualmente com mais de cem membros. Esta associação tem como objetivo padronizar o maior número possível de submodelos de camadas de administração e disponibilizálos ao público. No momento um grupo de trabalho liderado pela VDMA está desenvolvendo um novo padrão Euromap (Euromap 102 AAS – Camada de Administração de Ativo para Injetoras), o qual se baseia na especificação IDTA para esse tipo de equipamento. Sites: IDTA: industrialdigitaltwin.org/contenthub/teilmodelle

ECLASS: eclass.eu

Transformadores por extrusão

Transformadores por extrusão

Um dos principais processos de transformação de plásticos, a extrusão dá origem a filmes, perfis, chapas, entre outros itens. As empresas listadas neste guia atuam neste mercado como fabricantes de produtos próprios ou como prestadoras de serviços, fornecendo para segmentos diversos como embalagens, agroindústria, construção civil, utilidades domésticas e eletroeletrônicos, iluminação, equipamentos hospitalares e mobiliário.

Empresa, telefone e e-mail

Tubos

Tubulares Planos Quantidade total de máquinas instaladas Largura máxima que processa (mm) Possui unidade para impressão Possui unidade para corte/solda Seção máxima (mm) Lisos Diâmetro máximo (mm) Número máximo de camadas Mínima

Materiais que processa

Espessura das paredes dos tubos (mm) Número máximo de camadas

AJ Plásticos (19) 99718-0047 n 6 • PP, PE1.6001 •• comercial@ajplasticos.com.br

Bazei Embalagens(54) 3225-199910 • PE, PP 2.5005 •• bazei@bazei.com.br

Materiais que processa Espessura máxima que processa (mm) Largura máxima que processa (mm)

Materiais que processa

Corrugados

Materiais que processa Máxima

Materiais que processa

Seção máxima (mm)

Cinplastic (11) 96517-7104 n 8PVC, PP, PE,80 • PE, PP, PVC,8014PE, PP, PVC,80 sergio@cinplastic.com.br PS, PEBD, PS, PC, PS, PC, AC, PC, ETC Acrílico ETC PMMA, ETC

Embalagem Transparente23 • PEBD e PP 1.5001 •• embalagemsp@embalagemsaopaulo.com.br

Envplas (11) 9276-9479 n 4 • PP601 •• envplas@envplas.com.br

GPK(15) 3032-3355 n •• PP6401 • PP6001 PP7 sac@gpkbrasil.com.br

Hiperroll (32) 98431-7160 n 55 • PE1.9001 •• grupovendas@hiperroll.com.br

Implatec (47) 3425-2256 n 6 • PVC Rígido e40153PVC Rígido e250 vendas@implatec.com.br Flexível, ABS,Flexível, ABS, PSAI, PPPSAI, PP

Indusmack (12) 99745-8555 n 18 • PE, PA6, PP,501 vendas@indusmack.com.br PA11, PA12, PVDF, PVC, EVA

Iplasa (71) 99106-3184 n 50 •• PE, PP, PE1.9003 •• comercial@iplasa-ba.com.br

Mantova(54) 3224-4303 n 20 • TPU, PA12, PA6,19514 vendas@mantova.ind.br PEBD, PVC Masster (47) 99785-0103 n 4 • PVC1101 gerentecomercial@massterplasticos.com.br

Empresa, telefone e e-mail

FilmesBarras e tarugos

Materiais que processa

Perfis Chapas

Tubulares Planos Quantidade total de máquinas instaladas Largura máxima que processa (mm) Possui unidade para impressão Possui unidade para corte/solda Seção máxima (mm) Lisos Diâmetro máximo (mm) Número máximo de camadas Mínima

Master Green(45) 99901-5182 n 15 • PEAD e PEBD 1.6501 •• vinicius@vizeto.com.br

Mastercolor (11) 99948-2651 n 9 • PEBD1.4002 •• master_color@terra.com.br

Materiais que processa Espessura máxima que processa (mm) Largura máxima que processa (mm)

Materiais que processa

Espessura das paredes dos tubos (mm) Número máximo de camadas

Tubos Corrugados

Materiais que processa

Materiais que processa Máxima Seção

(mm)

Nitaplast (41) 99844-2930 n 34POM, PA, 1.000100 POM, PA,300 • POM300110100POM100 comercial@nitaplast.com.brPP e PEADPP e PEAD

Perficamp (19) 99814-2313 n 10PE, PP, PEAD,500 • PE, PP, PEAD,5002150PE, PP, PEAD, 1.000 vendas@perficamp.com.br PEBD, PVC,PEBD, PVC,PEBD, PVC, PC, ABS, PSPC, ABS, PSPC, ABS, PS Plásticos Magno(43) 99846-0074 n 24 • PE1.6001 •• cv2@plasticosmagno.com.br

Plastiniuk (15) 3223-10225 •• PEAD, PEBD501 vendas@plastiniuk.com.br

Polimpress (18) 99714-3349 n 20 • PE1.2001 •• victor@polimpress.com.br

Promom (18) 98119-5485 n 15 • PS7602 • pedidos@promom.com.br

Recicabos (11) 99460-8533 n 9 financeiro@recicabos.com

Rico Industrial(11) 4161-895012 • Linear, PP 1.2001 • comercial@ricoindustrial.ind.br

Sismack (11) 99709-3006 n 6 •• PP E PCR1.0002 • contato@sismack.com.br

Sulperfis (54) 99263-0338 n 4 PVC12PVC40 vendas@sulperfis.com.br

Tecnofris(11) 93347-4373 n 7

• PVC, ABS, PSAI,641PVC, ABS, PSAI,200 vendas@tecnofris.com.br PP, PE, EVA, PCPP, PE, EVA, PC, POM, ABS/PC,POM, ABS/PC, TPE, TPV, PMMA,TPE, TPV, PMMA, CompostosCompostos Especiais, ETCEspeciais, ETC

Travi (54) 98119-8844 n 30PA, UHMW, PP, 1.500140PA , UHMW, PP,800 • PA, PP, PEAD,80011200 UHMW, PA,500 comercial@travi.com.brPEAD, ABS,PEAD, ABS,ABS, PVDF,PP, PEAD, ABS, PVDF, POM,PVDF, POM, POM, PU, PVDF, POM, PU, PEEKPU, PEEK PEEK PU, PEEK

Vitopel (11) 93916-0777 n 4 • PP7.4005 • PP700 marketing@vitopel.com

VSC(47) 3322-8722 n 5 •• PE/PEBD3002 • fabiana@vsc.ind.br

Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 930 empresas pesquisadas.

Fonte: Revista Plástico Industrial, abril/maio de 2025. Este e muitos outros Guias de PI estão disponíveis online, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/pi e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão online de todos estes guias.

Separação eletrostática de resíduos automotivos

Separação eletrostática de resíduos automotivos

Efeitos eletrostáticos estão sendo usados com sucesso para a separação de materiais valiosos descartados como resíduos. Até os materiais com melhor condutividade podem ser separados de substâncias isolantes desta forma, contribuindo para o cumprimento das ambiciosas metas impostas à indústria automotiva pela Comissão Europeia.

No passado, ao se reciclar auto móveis, era importante recuperar a máxima quantidade possível de frações metálicas valiosas. Essa diretriz mudou em função da meta compulsória da Comissão Europeia, a qual impôs o uso de pelo menos 25% de plásticos reciclados nos veículos novos. No futuro será necessário utilizar processos de reciclagem adicionais para atender a esse requisito. Um dos objetivos principais impõe que 25% dos plásticos usados em carros novos provenham

Selinda Sliz é chefe de Marketing da Hamos GmbH. Este artigo foi publicado originalmente na edição de janeiro de 2024 da revista alemã Kunststoffe. Copyright by Carl Hanser Verlag. Direitos para o português adquiridos por Plástico Industrial . Tradução e adaptação de Antonio Augusto Gorni.

de material reciclado, e um quarto dessa fração deve ser proveniente de veículos em fim de vida útil. De forma geral, 30% dos plásticos provenientes de veículos sucateados serão reciclados, em comparação com os 19% atuais. Um automóvel médio contém entre 150 e 200 quilos de plástico. De acordo com a Comissão Europeia, tais medidas reduziriam as emissões de carbono em aproximadamente 12,3 milhões de toneladas por ano até 2035. A estimativa é que tal esquema gere receitas líquidas de 1,8 bilhão de euros até 2035.

Problemas com elastômeros

A norma exige que os fabricantes de automóveis forneçam instruções detalhadas às indústrias de desmontagem sobre como substituir e remover componentes no final da vida útil do veículo. É criada uma fração metálica valiosa composta de metais ferrosos e não ferrosos quando os veículos são triturados.

Por outro lado, também se obtém a chamada “fração leve do triturador”, na qual todos os outros materiais, provenientes de parachoques de plástico, estofamento de assentos, painéis, forros de teto e muito mais, encontram-se na forma triturada. Além disso, também haverá uma quantidade significativa de borracha, proveniente dos pneus automotivos que às vezes são destruídos junto com a carroceria. As frações de plástico rígido resultantes da separação da “fração leve” ainda contêm pedaços de borracha indesejados provenientes dos pneus triturados. Alguns deles apresentam valores de densidade na mesma faixa das resinas termoplásticas e, portanto, não podem ser separados por meio de processos baseados em diferença de densidade. Para se separar essa fração de borracha, que ao menos apresenta baixa condutividade elétrica devido à alta proporção de negro de fumo, são utilizados separadores eletrostáticos, como o modelo Hamos KW. A maior parte da fração de borracha

é separada junto com outros materiais condutores (por exemplo, madeira úmida). A fração restante de plástico rígido fica quase livre de borracha. Por meio de uma combinação subsequente de métodos de processamento a seco e por via úmida, frações puras de plásticos, tais como copolímero de acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS), poliestireno (PS) e polipropileno (PP), podem ser obtidas a partir dessas frações mistas de resinas. Mesmo que essas frações do triturador sejam enviadas para a

dito, causando furos nas peças acabadas, danos ao ferramental e muitos outros problemas.

Usando os modernos filtros de material fundido, instalados na extremidade das extrusoras, é possível filtrar uma certa proporção dos elastômeros presentes no plástico fundido. O sistema geral, composto por uma extrusora operando sob temperatura de fusão e pressão corretas, mais um filtro posterior com tamanho de malha adequada, desempenha um papel importante.

Fig.1-Fraçãoseparadacomaltaconcentraçãodeborracha provenientederesíduosdetrituraçãodeautomóveis (Auto-Shredder-Rückständen,ASR)(©Hamos).

reciclagem térmica “sem triagem”, é aconselhável que a borracha seja separada o mais completamente possível (figura 1), para reduzir o teor de enxofre indesejável que será queimado durante a combustão.

Separação das partículas de borracha

Uma característica que todos os tipos e variedades de borracha têm em comum é o fato de que elas são termofixas. Isso significa que elas não se fundem, ao contrário dos plásticos, durante o processamento posterior dos materiais reciclados. Portanto, as partículas de borracha não se associam ou se fundem com o produto plástico propriamente

Se esses parâmetros forem definidos incorretamente, a porcentagem de borracha no material triturado ou a pressão na extrusora será muito alta.

Devido à alta pressão, os fragmentos de elastômero são simplesmente empurrados através do filtro do material fundido e acabam no granulado ou no produto acabado. Mesmo a mínima contaminação de borracha no material triturado é suficiente para tornar um produto extrudado de material reciclado total ou parcialmente inutilizável. Concluise a partir daí que a separação cuidadosa e tão completa quanto possível da fração de elastômero presente na resina granulada é uma etapa crucial para obter frações de plástico limpas.

A empresa A Hamos GmbH, sediada em Penzberg, Alemanha, desenvolveu uma variedade de processos para separar frações de borracha de plásticos triturados. Todos eles funcionam de forma

Separação eletrostática na reciclagem pós-industrial

A tecnologia de separação eletrostática também é adequada para a reciclagem de painéis de instrumentos. Até 20% de resíduos são gerados em decorrência do processo de manufatura durante a fabricação de cockpits e painéis de instrumentos para carros. Neste caso, trata-se essencialmente de materiais para suporte com alta resistência, como copolímero de estireno-anidrido maleico (SMA) com reforço de fibra de vidro e revestidos com espuma de poliuretano (PUR), mais uma “película de cobertura”, por exemplo, feita de poli(cloreto de vinila) (PVC) ou PUR.

O SMA, em particular, é um plástico de altíssima qualidade cuja reciclagem já se justifica somente por razões econômicas. O problema, no entanto, é que na maioria dos casos, todas as três resinas — SMA, espuma de poliuretano (PUR) e a película de cobertura — são de cor preta.

Os resíduos da produção são fragmentados e triturados num moinho granulador. Devido ao atrito no moinho, o PUR é quase

Exemplo prático

Com a ajuda das tecnologias de separação desenvolvidas pela Hamos, é possível produzir resinas recicladas com alta qualidade a partir de misturas complexas de resíduos de trituração automotiva (ASR, de Automotive Shredder Residue), as quais podem ser reutilizadas na produção de novas peças plásticas. Um dos clientes mais experientes nessa área é a Galloo Plastics. Com sede na França e parte do Grupo Galloo, a empresa é referência no fechamento do ciclo de resíduos provenientes da trituração de veículos em fim de vida e polipropileno reciclado para aplicações automotivas.

completamente separado do SMA e do PVC, podendo então ser facilmente isolado por meio de separação pneumática. A seguir, a mistura de SMA e PVC, ambos com cor negra, é separada eletrostaticamente. A pureza alcançável do SMA ao se empregar este processo é superior a 99,5%, o que significa que ele pode ser incorporado diretamente em novos painéis de instrumentos (figura 3). Devido à sua alta pureza, o PVC plastificado também pode ser facilmente incorporado em novos produtos.

Peças dos sistemas de ventilação e ar-condicionado dos automóveis que não se encontram diretamente no campo de visão dos passageiros são feitas quase integralmente com plástico preto. São utilizados diversos plásticos de engenharia, dependendo de sua função. Também são frequentemente usados materiais compósitos como, por exemplo, num lábio elástico de vedação, feito com poliuretano termoplástico (TPU) ou borracha de etilenopropileno-dieno (EPDM), o qual é aplicado por injeção sobre uma aba de ventilação feita com PP reforçado com fibra de vidro. Durante a reciclagem dos resíduos de produção, contaminações provenientes dos lábios de borracha causam grandes problemas e impedem que o material reciclado seja reutilizado.

Quando os materiais são triturados em um moinho granulador, o lábio de borracha é quase completamente removido pelo atrito dentro do equipamento. O material triturado é despoeirado e em seguida separado eletrostaticamente. Obtém-se então uma fração com alta concentração de PP. A coloração preta, tanto das peças funcionais, como das vedações de EPDM, não exerce qualquer influência neste caso.

Plásticos para a área médica

Plásticos para a área médica

E E Este levantamento dos fornecedores das resinas especiais para o segmento médico foi elaborado com o objetivo de atender às necessidades de informação dos transformadores de plásticos que moldam produtos para este mercado em constante crescimento. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo), além de atender à demanda do mercado interno, essa indústria exportou US$ 1,17 bilhão em dispositivos médicos — alta de 24,6% em relação ao ano anterior — com vendas para mais de 190 países.

Além de possuírem as propriedades necessárias para fazer com que cada componente desempenhe bem sua função, as resinas utilizadas na fabricação de produtos médicohospitalares precisam cumprir uma série de requisitos que garantem sua qualidade e atoxidade, em aplicações que vão desde pequenas mangueiras e seringas, até órteses e próteses permanentes.

Características especiais

PoliolefinasPE, PP Telefone E-mail

Avanti (11) 98668-0030 n eduardo.pereira@avanti.ind.br

Borealis (11) 4524-9100 marcelo.giorgetti@borealisgroup.com

Covestro(11) 2526-3146 silvia.albuquerque@covestro.com

Eixo Snetor (11) 99479-9061 n comercial@eixosnetor.com.br

Macroplast (11) 4393-6200 macroplast@macroplast.com.br

Mais Polímeros (11) 4446-4444 vendas@maispolimeros.com.br

Master Polymers (11) 5555-7755 contato@masterpolymers.com.br

Piramidal (11) 4003-3128marketing@piramidal.com.br

Polibalbino (11) 2482-5022 claudio@polibalbino.com.br

Polipolymer (11) 99995-4192 n fritz.johansen@polipolymer.com.br

Premix (11) 98208-7095 n vendas@premixbrasil.com.br

SM Resinas (11) 3170-1499 brasil@smresinas.com

Thermoplace (11) 94225-1585 n vendas03@thermoplace.com.br

WKS(11) 97631-8898 n faleconosco@wkspolimeros.com.br

EstirênicosPS, ABS, SAN etc. Polímeros especiais de engenharia Elastômeros termoplásticos Elastômeros termofixos Outros Radiopacidade Desempenho antimicrobiano Resistência a álcool, ácidos e álcalis Barreira à umidade Biocompatibilidade É esterilizável É hipoalergênica Outros Tubos Cateteres Seringas Equipos Componentes técnicos injetados Filmes e embalagens assépticas Transporte de fluidos (bolsas e frascos) Respiradores, nebulizadores, inaladores e afins Implantes, próteses e órteses Instrumentos cirúrgicos Instrumentos odontológicos Instalações de esterilização Coletores universais para análises laboratoriais Outros

Polímeros e compósitos usináveis

Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 155 empresas pesquisadas.

Fonte: Revista Plástico Industrial, abril-maio de 2025.

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Empresa
Aplicações (para a fabricação de)
Tipo de resina que a empresa fornece

Novo conceito de rosca visa aumentar a produtividade de extrusoras

Novo conceito de rosca visa aumentar a produtividade de extrusoras

Na Universidade de Paderborn, na Alemanha, foram realizados estudos sobre um novo conceito de roscas para extrusão, a fim de se obter maior produtividade mantendo o mesmo porte das máquinas usadas atualmente. A rosca com transferência de energia, um caso particular das roscas onduladas, apresentou desempenho particularmente bom.

Os sistemas de extrusão preci sam operar de forma econômica. O aumento da eficácia –especialmente na extrusão com rosca simples – deve ser obtido pelo aumento do ritmo de produção, mas mantendo-se o mesmo porte de máquina. Novos conceitos de rosca estão sendo desenvolvidos a partir de versões convencionais, com o objetivo de garantir a alta qualidade da resina fundida. Estes conceitos incluem a rosca ondulada, a qual deve romper o leito sólido já em um estágio inicial, de

Maximilan Frank e Christoph Schall são pesquisadores-assistentes no Departamento de Engenharia de Plásticos da Universidade Paderborn (Kunststofftechnik Paderborn, KTP), na Alemanha. Volker Schöppner é titular da Cátedra de Transformação de Plásticos na mesma instituição. Marius Dörner é chefe de projetos na empresa Ianus Simulation GmbH e Christian Marschik é gerente da área de digitalização de processos na empresa Competence Center Chase GmbH, ambas na Alemanha. Este artigo foi publicado originalmente na edição de março de 2022 da revista alemã Kunststoffe. Copyright by Carl Hanser Verlag. Direitos para o português adquiridos por Plástico Industrial Tradução e adaptação de Antonio Augusto Gorni.

forma a otimizar a evolução da fusão e da homogeneidade.

As roscas de dupla onda com dupla espira e as com transferência de energia são as versões onduladas mais comuns, que se caracterizam pelo aumento e pela redução periódicos da profundidade do canal. As ondas assim resultantes são dispostas de modo que haja um vale em um canal enquanto houver uma crista em outro canal, e viceversa. De forma similar a uma rosca de barreira, os dois canais da rosca de dupla onda são separados por

uma espira secundária que é continuamente deslocada, a qual apresenta uma folga maior em relação ao canhão do que a espira principal (1) . Como resultado, a mistura do fundido é intensamente promovida devido à divisão da resina pela crista da onda sobre a espira secundária e através da própria crista da onda, obtendo-se assim maior homogeneidade térmica e de material. A rosca com transferência de energia apresenta estrutura semelhante à da que possui dupla onda(2).

zonas, uma rosca de barreira clássica, uma rosca de dupla onda e uma rosca com transferência de energia. Nenhuma delas tinha recursos adicionais para mistura e cisalhamento.

A homogeneidade do material foi analisada experimentalmente a partir de três seções finas extraídas de uma amostra do extrudado, que era constituído por uma mistura de PEAD com 0,2% de masterbatch negro. As amostras foram posteriormente digitalizadas, sendo os pixels convertidos em uma distribuição de valores de tons de cinza. Conforme é mostrado na figura 3, isso resultou em histogramas com distribuições das respectivas frequências de pixel, que se encontram dispostas em uma escala que vai de 0 (totalmente negro) a 255 (totalmente branco). Os histogramas foram então avaliados com base em parâmetros estatísticos para se caracterizar a largura e o deslocamento da gama de cores, bem como a intensidade dos tons

negros. O índice de mistura varia sempre entre 100% (melhor mistura) e 0% (pior mistura).

A investigação envolvendo simulações englobou todas as

função de transição, é possível que tanto o sólido quanto o fundido tenham atribuídas suas respectivas propriedades de material. Para caracterizar a qualidade

Fig.5–Esquemadométododerastreamentodepartículas,edistribuiçãodaspartículas extraídasetrianguladas.Fonte:UniversidadedePaderborn;Gráfico:Hanser.

roscas aqui estudadas. O comportamento de fusão, exemplificado na figura 4, foi caracterizado por uma simulação usando CFD (Computational Fluid Dynamics ou Dinâmica computacional dos fluidos) bifásica de um componente único, a qual modela o sólido em comparação ao fundido como um fluido altamente viscoso. Usando uma

da mistura distributiva foi definida uma nuvem com múltiplas partículas no leito sólido, sendo então calculadas as correspondentes trajetórias ao longo da rosca (figura 5). Com base na distribuição bidimensional das partículas na saída, a rosca pode então ser caracterizada em relação à qualidade de mistura que ela proporciona.

Fig.6–Umexemplodaaplicaçãodométododecontagemdecaixas.Fonte:UniversidadedePaderborn;Gráficos:Hanser.

Fig. 4 – Seção do canal usada na simulação da área de fusão da rosca. Fonte: Universidade de Paderborn; Gráfico: Hanser.

Comparação das vazões mássicas obtidas usando os diferentes conceitos de rosca para PEAD com fluxo de resina completamente fundida (Fonte: Universidade de Paderborn).

Rosca comRosca comRosca comRosca com três zonasbarreira dupla onda transferência de energia

Vazão mássica 42,262,885,1 98,4 (kg/h)

da rosca com espira, só podem ser divididos de forma inadequada em caixas uniformes. Isso fica bem claro na figura 6.

As duas distribuições na região intermediária apresentam o mesmo valor para a homogeneidade, embora as distribuições de partículas não apresentem semelhanças. Além disso, o resultado é fortemente influenciado pelo número de caixas e de partículas, que muitas vezes está sujeito a flutuações devido a diferentes tempos de residência e instabilidades numéricas.

internos maximizados devido ao cumprimento da chamada condição de perímetro. A condição de perímetro visa garantir que nenhum outro ponto possa estar contido no perímetro de um triângulo (4) (figura 7). Os triângulos estendidos são determinados com base no desvio padrão e no valor médio, assumindo que uma distribuição homogênea de partículas também é acompanhada por triângulos estendidos homogeneamente em termos de área. A vantagem deste método é expres-

Fig.8–Comparaçãoqualitativaentreseçõesfinasobtidasexperimentalmentenofinalda roscacomdistribuiçõesdepartículasobtidasporsimulaçãoetriangulação,sobvelocidadede 100rpm.Fonte:UniversidadedePaderborn;Gráfico:Hanser.

Devido a isso, optou-se então pela adoção de um novo método, baseado na triangulação de Delaunay. Conforme é mostrado na figura 7, uma malha triangular foi criada a partir da distribuição bidimensional de partículas. A triangulação de Delaunay é um caso especial, que alcança ângulos

sa, por exemplo, pela independência do valor característico do número de partículas em relação à qualidade da mistura. Isso é particularmente importante, pois geralmente há quantidades diferentes de partículas na saída do fluxo devido a instabilidades numéricas e diferentes tempos de residência.

Além disso, o método possui alto grau de flexibilidade, pois qualquer seção transversal pode ser analisada. Ao contrário do método baseado na contagem de caixas, esta nova abordagem também permite avaliar a qualidade da mistura em áreas onde há espiras. Também há a possibilidade de aumentar ou diminuir a região analisada, pois o cálculo pode ser feito independentemente do tamanho da seção transversal.

As investigações experimentais foram realizadas em uma extrusora com canhão liso, com diâmetro D igual a 45 mm, fabricada pela Battenfeld, modelo BEX 1-45-30B, que pode ser operada sob velocidade máxima de

Vazão de massa para os vários conceitos de rosca

Foi observada grande diferença em termos do ritmo máximo de produção que pode ser apresentado a partir dos conceitos de rosca aqui estudados (tabela). Devido à maior qualidade da mistura e ao maior aporte de energia decorrente do cisalhamento repetitivo através das espiras defasadas, as roscas com dupla onda apresentaram vazão de massa máxima significativamente maior e com massa fundida apresentando alta qualidade. Com 98,4 kg/h, a rosca com transferência de energia apresentou vazão mássica 57% maior do que a da rosca de barreira. Duas

Fig.9–Comparaçãodosresultadosobtidosporsimulaçãoeporexperimentossobrea qualidadedemisturadistributivaproporcionadapordiferentesconceitosderoscassob diferentesvelocidades.Fonte:UniversidadedePaderborn;Gráfico:Hanser.

585 rpm. A faixa de velocidades examinada para determinar a vazão mássica alcançada variou entre 50 a 500 rpm. Mas, ao usar roscas com barreira e com três zonas, em alguns casos, não foi possível obter altas velocidades, devido à insuficiente capacidade de fusão da resina. Foi usada matriz com estrangulamento. Tomou-se como exemplo de material um grau de PEAD (HE3493-LS-H) fabricado pela Borealis. O perfil de temperaturas usado foi o mesmo sugerido pelo fabricante do material.

velocidades (100 e 200 rpm) foram testadas durante as investigações sobre homogeneidade para cada conceito de rosca. A figura 8 mostra uma comparação entre os níveis de homogeneidade de seções finas do material que foram determinados experimentalmente, bem como as distribuições de partículas determinadas para os vários conceitos de rosca, sob velocidade de 100 rpm. Há diferenças quando se considera as seções finas. A rosca com três zonas e a com barreira apresentam maiores

áreas com frações brancas contínuas. Já no caso das roscas onduladas, ficaram visíveis interfaces significativamente menores entre as porções branca e negra, mostrando que a extrusão gerou um cordão de resina fundida muito mais homogêneo. Além disso, pôde-se observar que os maiores acúmulos de regiões com superfícies brancas também se refletiram visualmente nas distribuições determinadas usandose simulações, na forma de grandes áreas com acúmulos de partículas.

Uma comparação entre os parâmetros estatísticos quantitativos da qualidade de mistura, determinados por simulações e experimentos, mostra concordâncias claras (figura 9). A rosca com três zonas apresentou a pior qualidade de mistura. Também foi constatado que somente a velocidade de 100 rpm pôde ser aplicada nos experimentos, uma vez que a 200 rpm a massa fundida não era misturada e fundida o suficiente. Os dois novos conceitos de rosca apresentaram vantagens claras em termos da qualidade da mistura de material em comparação com a rosca com três zonas e a de barreira. Além disso, tanto as simulações

como os experimentos mostraram uma clara tendência em se obter misturas com pior qualidade quando a velocidade aumentou – e isso ocorreu para todos os conceitos de rosca.

Ao considerar os resultados qualitativos e quantitativos, pode-se concluir que o melhor efeito de mistura é conseguido ao se usar a rosca com transferência de energia. Isso é plausivelmente compreensível devido ao melhor fluxo de retorno sobre a espira defasada no canal oposto.

Rosca ondulada: alta qualidade de mistura e maior grau de liberdade

Pode-se concluir que novas roscas onduladas podem levar a uma melhoria do desempenho de fusão e da qualidade da mistura – e, como resultado disso, ao aumento do ritmo de produção das extrusoras. O dimensionamento correto desse tipo de rosca é de enorme importância, pois há um número significativamente maior de graus de liberdade na forma do desenho das ondas em relação às roscas convencionais com três zonas, por exemplo.

Além disso, no decorrer das investigações, ficou claro que novas simulações precisam ser realizadas para permitir um mapeamento das quantificações plausíveis da qualidade real da mistura e que, portanto, possam ser usadas para desenvolver o projeto mais econômico possível. Assim, investigações experimentais complexas podem ser substituídas por estudos aplicando simulações, as quais são mais rápidas, econômicas e permitem variações significativamente maiores em termos de design da rosca.

Agradecimentos

Os autores deste trabalho agradecem à Associação Alemã para Pesquisa (Deutsche Forchungsgemeinschaft, DFG) pelo financiamento concedido, cuja designação é SCHO 551/41-1.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As referências bibliográficas deste trabalho podem ser encontradas no seguinte endereço eletrônico: www.kunststoffe.de/onlinearchiv

Fotodegradação, um caminho para a reciclagem avançada de plásticos pretos

O laboratório Stachelab, do Departamento de Química da Universidade de Princeton (EUA), está explorando a possibilidade de conversão de resíduos plásticos em monômeros com base na sua degradação fototérmica, ou seja, aplicando sobre os resíduos luz que se converte em calor, de forma controlada.

despolimerização completa da mistura. Em comunicado de imprensa, o laboratório esclarece que “o gradiente de temperatura altamente localizado próximo à superfície do agente fototérmico permite o aquecimento seletivo com um controle espacial que não é observado na pirólise em massa”.

Estudoabordaaaplicaçãodeluzdealtaintensidadeparapromovera despolimerizaçãodeplásticoscontendonegrodefumo.

O experimento tem utilizado luz LED visível focada com o auxílio de lentes especiais sobre resíduos plásticos pretos comerciais, cuja formulação inclui o uso de negro de fumo como pigmento. Por absorver intensamente a luz, esse aditivo atua como promotor de degradação. A novidade, porém, é a conversão do resíduo em monômero.

Um sistema modelo foi avaliado usando compostos de poliestireno (PS) com negro de fumo, despolimerizado sob irradiação de luz LED branca, o que resultou em monômero de estireno com rendimento de até 60%, sem uso de catalisadores ou solventes. De acordo com informações fornecidas pelo laboratório, ao usar radiação solar focada, o rendimento sobe para até 80%, com apenas cinco minutos de exposição. Outro aspecto interessante da pesquisa é o fato de a combinação de diferentes tipos de PS com uma pequena porcentagem contendo negro de fumo ter permitido a

A equipe pesquisa também a aplicação do mesmo método na reciclagem avançada de poli(cloreto de vinila) (PVC) pósconsumo. Em ambos os casos, o negro de fumo serve como gatilho da quebra e reconversão dos polímeros em monômeros, permitindo a recuperação de resíduos pós-consumo como canos de PVC, canos pretos de construção, sacos de lixo e cartões de crédito, entre outros.

Chefiado pela pesquisadora Ph.D. Erin Stache, o Stachelab tem foco na reciclagem química eficiente de resíduos plásticos por meio da despolimerização controlada. Mais informações estão disponíveis nos artigos completos elaborados pelas equipes do Stachelab:

1) Sewon Oh et al., Reciclagem de resíduos de poliestireno pós-consumo usando aditivos plásticos comerciais, ACS Central Science(2024), disponível em https://pubs.acs.org/doi/ 10.1021/acscentsci.4c01317.

2) Hanning Jiang et al., Upcycling de policloreto de vinila e plásticos de poliestireno usando conversão fototérmica, Journal of the American Chemical Society (2025), disponível em: https:// pubs.acs.org/doi/10.1021/jacs.4c16145#.

Universidade de P Universidade de Universidade de P Universidade de Princeton rinceton rinceton rinceton – https://phys.org/ partners/princeton-university

Imagem: Stachelab.

Novos masters da Ampacet têm foco na circularidade

A norte-americana Ampacet, com unidade brasileira em São Paulo (SP), definiu como estratégia para o desenvolvimento de masterbatchesos pilares circularidade, tecnologia e inovação, conceitos empregados na criação de agentes capazes tanto de melhorar o desempenho de resinas recicladas como promover o uso racional de matéria-prima e de aditivos.

Tendo em vista as resinas recicladas, foram desenvolvidos aditivos que melhoram o seu desempenho em processamento, e também uma linha de masters criados para conferir cor e efeitos especiais a esses materiais, tendo como meta facilitar o trabalho do reciclador e do convertedor, de modo que eles possam atender à demanda das grandes marcas por sustentabilidade integrando toda a cadeia produtiva.

Aditivos que evitam a oxidação e que melhoram as propriedades das resinas também são objeto dos desenvolvimentos da Ampacet, visando fazer com que os convertedores possam dispensar o uso de camadas adicionais de EVOH para conferir barreira à umidade aos filmes. Isso contribui para a fabricação de

Desenvolvedorademasterbatches criou umanovalinhadeagentesvisando promoveracircularidadedosmateriais plásticosemseusdiferentesaspectos.

embalagens monomaterial, cuja reciclagem é mais simples do que no caso das versões multicamadas. Masters específicos também foram desenvolvidos para fabricantes de tampas, com foco em requisitos do processo como a estabilidade dimensional. Manter a estabilidade, mesmo em ciclos de moldagem ultra rápidos, que são característicos do mercado de tampas, é um desafio, conforme comentou Claudia Kaari, gerente de negócios estratégicos Latam da Ampacet. Para promover o uso racional e o maior aproveitamento possível dos aditivos e masters, a empresa desenvolveu sua própria linha de equipamentos para automação da dosagem e da formulação de cores. Os sistemas LIAD Smart de mistura, alimentação e gerenciamento de cores

Imagem: Ampacet.

tornam mais preciso o controle da qualidade, além de racionalizar o uso dos aditivos, evitando o desperdício.

Ampacet Ampacet Ampacet Ampacet – www.ampacet.com

Trinseo desenvolve PS reciclado para contato com alimentos

A Trinseo, fornecedora de materiais especiais e sustentáveis com sede nos Estados Unidos, passou a comercializar resinas de poliestireno reciclado (rPS) que foram certificadas pela União Europeia (UE) para serem fornecidas como materiais que podem ter contato direto com alimentos.

As novas resinas, de acordo com um comunicado da Trinseo, são compostas por 30% de poliestireno (PS) reciclado e podem ser utilizadas para a fabricação de embalagens para alimentos como, por exemplo, bandejas e recipientes, assim como para a produção de peças para eletrodomésticos, tais como compartimentos para refrigeradores.

Os materiais são produzidos pela Heathland, unidade de reciclagem que integra o conglomerado da Trinseo, situada na Alemanha. A matéria-prima

RECICLAGEM

Resinas de poliestireno compostas por 30% de material reciclado para contato direto com alimentos passaram a ser comercializadas por empresa dos Estados Unidos. utilizada para a produção das resinas rPS é proveniente de resíduos pós-consumo previamente selecionados, um trabalho que faz parte das estratégias da Trinseo para a redução de 18% da pegada de carbono dos processos envolvidos, em comparação com a fabricação de produtos feitos com resina virgem.

O Instituto Fraunhofer realizou testes com as novas resinas recicladas contendo contaminantes, sendo o produto final fabrica-

Syensqo recicla PVDC de estruturas multicamadas

A belga Syensqo (Itatiba, SP) anunciou avanços na reciclagem mecânica de embalagens multicamadas de alimentos contendo em sua estrutura o poli(cloreto de vinilideno) (PVDC) Ixan (marca registrada da empresa), polietileno (PE) e acetato de vinila (EVA).

O PVDC é bem conhecido por suas propriedades de barreira ao oxigênio e ao vapor de água, características importantes para embalagens de alimentos. Sua reciclabilidade, porém, ainda não havia sido comprovada.

Imagem: Shutterstock.

do a partir daí submetido à análise para verificar a eficiência da descontaminação executada por meio de tecnologias proprietárias da Trinseo. “O poliestireno (PS) tem sido há muito tempo o material escolhido para várias aplicações de contato com alimentos, e estamos muito orgulhosos de ser os primeiros a lançar um poliestireno reciclado certificado para uso neste tipo de aplicação. Essa inovação tecnológica oferece aos nossos clientes uma escolha mais ampla de soluções sustentáveis, ajudando-os a atingir metas como as estabelecidas pelo Regulamento Europeu de Embalagens e Resíduos de Embalagens (PPWR)”, comentou Alain Minelli, diretor global de produtos e marketing da Trinseo.

T Trinseo rinseo rinseo – www.trinseo.com

Os testes foram realizados com embalagens de carne de alta barreira, usando filmes multicamadas com a estrutura de PE/EVA/Ixan/ EVA/PE. Os resultados provaram que esse material pode ser efetivamente reciclado e reconvertido em matéria-prima para outras aplicações dentro de um fluxo de resíduos baseado em polietileno (PE).

Os testes foram conduzidos em conformidade com a EN 13430, norma que define os requisitos para reciclagem de materiais de embalagem na Europa. As estruturas multicamadas do PVDC Ixan passaram em todos os testes sem apre-

sentar problemas críticos na moagem, lavagem/secagem, extrusão/peletização e moldagem por injeção a 220 °C, processo que pode dar origem a objetos como vasos de flores, paletes, bancos, entre outros.

Foi possível concluir também que as estruturas de filme usando o PVDC Ixan são totalmente compatíveis com a reciclagem mecânica de PE, dispensando a adição de estabilizadores.

Syensqo Syensqo – www.syensqo.com

Triturador shredder recicla resíduos plásticos de grande porte

A Primotécnica, com sede na cidade paulista de Mauá, lançou o moinho triturador shredder PMPS-50, que possui boca de alimentação de 1.350 x 600 mm e que é recomendado para trabalhos que requerem a pré-reciclagem de resíduos plásticos de grande porte que não podem ser triturados previamente em equipamentos menores.

O novo moinho conta com facas que possuem maior resistência em relação às presentes em equipamentos convencionais, característica que dificulta a sua quebra e que proporciona maior produtividade. Também possui motor com potência de 50 cv, levando a um baixo consumo de energia elétrica durante a execução do processo de trituração.

Novo moinho triturador shredder podeserusadona pré-reciclagemdepaletes, caixas e ráfia.

Júlio Casarotti, vice-diretor da Primotécnica, que concedeu entrevista à Plástico Industrial, comentou que o novo moinho é recomendado para operações que necessitem de, por exemplo, “uma pré-trituração de peças plásticas como caixas grandes e paletes em fim de uso, e também ráfia, ou metálicas, feitas de alumínio, ferro ou cobre e que, devido ao seu grande tamanho, não poderiam ser processadas em um primeiro momento em trituradores com boca de alimentação menor do que a do PMPS-50”.

De acordo com Júlio, o lançamento do PMPS-50 é parte das estratégias da Primotécnica para atender à demanda por equipamentos de reciclagem e às necessidades dos clientes no que se refere à eficiência energética e operações alinhadas com os conceitos de sustentabilidade. O equipamento já está disponível para comercialização.

P Primotécnica rimotécnica rimotécnica – https://primotecnica.com.br

Imagem: Primotécnica

O na embalagem

Altero aumenta portfólio de poliamidas e aposta no mercado de embalagens

A A A A Altero Representações e Consultoria, com sede em São Paulo (SP), vai aumentar a sua rede de comercialização de poliamidas – PA6, PA66, PA6/66 –e copolimeros no Brasil. A empresa é representante exclusiva da Juheshun (China) na América Latina, a qual está à frente de um grupo industrial formado por companhias globais fornecedoras de polímeros de alto desempenho, plástico pós-consumo e pósindustrial, além de resinas recicladas e outros diferentes tipos de polímeros.

O foco da Altero é aumentar a sua participação no fornecimento de poliamida para o mercado brasileiro de embalagens. Neste sentido, as estratégias da empresa têm como objetivo expandir a sua rede de fornecedores no País e oferecer soluções para empresas do setor de plásticos que vão desde resinas virgens até materiais reciclados.

Nelson Altero, CEO da Altero Representações e Consultoria, concedeu entrevista à Plástico Industrial. Nas palavras dele, “vamos aumentar nossa participação no mercado de embalagens no Brasil e também temos o objetivo de crescer como fornecedores de poliamida em países da América Latina, tais como México e Colômbia, que são alguns exemplos de onde enxergamos potencial para o aumento de aplicações que envolvem o uso de poliamidas”.

SIG investe na expansão de fábrica em SP

A SIG, desenvolvedora de máquinas e sistemas de envase, e fabricante de embalagens finais e intermediárias, vai aumentar a produtividade da sua planta industrial situada na cidade paulista de Vinhedo. A empresa de origem suíça vai investir E6,7 milhões na expansão da fábrica inaugurada em 2002, o que também envolve a aquisição de máquinas. O objetivo é incremen-

Formar parcerias com empresas do setor de plásticos, principalmente com fabricantes de filmes, também é uma das premissas da Altero. De acordo com Nelson, os objetivos da empresa abrangem o incentivo ao uso de materiais compostos na área de fabricação de filmes plásticos, de maneira a promover a linha de resinas recicladas que integram o portfólio da Juheshun. E isso vale para outros setores, como, por exemplo, o automotivo.

Investimento em consultoria

Há 10 anos atuando como fornecedora de poliamidas e compostos, a Altero oferece para seus clientes consultoria sobre o mercado. Nelson explicou que os serviços de inteligência de mercado incluem análises de demandas e tendências para diferentes setores, assim como os contratantes podem consultar a companhia sobre a disponibilidade de estudos mercadológicos.

“Organizamos e realizamos apresentações para os clientes verem de perto o que está acontecendo no mercado nacional e internacional. Temos programado para maio de 2025 um ‘Road show’, pelo qual queremos nos aproximar mais dos consumidores de poliamidas e resinas recicladas. Queremos ampliar nossas alianças estratégicas”, concluiu Nelson. A Altero e a Juheshun foram expositoras da Plástico Brasil, realizada na capital paulista.

Altero Representações e Consultoria Altero e Consultoria

tar a produção de pouches, filmes, tampas e bicos, assim como bolsas em versões com capacidade de 1 litro a 1.300 litros.

Aempresavaiinvestir E6,7milhõesna aquisiçãodemáquinasenaampliação daunidadefabrilemVinhedo.

Representações e Consultoria

e – https://alterorep.com

e Consultoria

“O Brasil é um mercado estratégico para a SIG, e este investimento reforça nosso compromisso com a América do Sul. Ampliar a unidade de Vinhedo não apenas aumentará nossa capacidade de produção, mas também nos permitirá atender às crescentes demandas do mercado de forma mais eficiente”, comentou Ricardo Rodriguez, presidente e gerente geral da SIG Américas.

SIG SIG – www.sig.biz/pt-br

Imagem: SIG.

PRODUTOS

Desmoldante líquido baseado em silicones de alto peso molecular

Impressora

3D para fabricação de peças industriais

A Mirai Química Mirai Química Mirai Química Mirai Química Química, com sede em Barueri (SP), lançou um desmoldante externo líquido desenvolvido com silicones de ultra peso molecular combinado com aditivos especiais, que permite a desmoldagem de mais de 10 mil peças com apenas uma aplicação. Denominado Ultra Release, o produto forma uma película ultra fina, resistente e duradoura na superfície dos moldes, eliminando a necessidade de reaplicação constante. Como consequência são necessárias menos paradas de máquina e há um menor consumo de desmoldante. Resistente a temperaturas na faixa de 320°C, o produto pode ser aplicado em moldes de aço ou de alumínio, utilizados nos processos de injeção, sopro, extrusão e termoformagem, entre outros, resultando em um acabamento superior e mais qualidade para os produtos finais. O desmoldante atua também como protetivo, evitando a oxidação dos moldes, e também pode ser aplicado em ferramental de material compósito. O período de uso entre as reaplicações do produto varia em função do material, molde e processo utilizado. Livre de solventes inflamáveis e componentes tóxicos, ele reduz o acúmulo de resíduos nos moldes e peças, além de proporcionar um ambiente de trabalho seguro.

Tel. (11) 3777-3048.

A

3D CRIAR 3D CRIAR 3D CRIAR 3D CRIAR 3D CRIAR, com sede em São Paulo (SP), empresa do setor de manufatura aditiva, está trazendo para o mercado a UltiMaker S8, uma impressora tridimensional de uso industrial que alcança até quatro vezes a produtividade da versão anterior, priorizando a qualidade da impressão. O novo modelo é resultado de um processo de maturação tecnológica da impressão 3D e incorpora também o planejador de movimento (motion planner) UltiMaker Cheetah, que traduz de maneira mais rápida as informações constantes do arquivo CAD das peças para as máquinas, de modo a obter a resposta mais rápida e precisa do hardware de impressão. Os dois cabeçotes de extrusão do modelo também foram aprimorados com um designque propicia alto fluxo (imagem abaixo), fundindo até três vezes mais material por minuto em relação a modelos anteriores como a Ultimaker S7. Foi trabalhada ainda a otimização dos perfis de

materiais, visando promover maior índice de adesão entre as camadas extrudadas e, consequentemente, melhor qualidade para as peças finais. A plataforma de materiais da impressora é aberta, o que permite especificar os polímeros para impressão 3D disponíveis no mercado. De acordo com informações fornecidas pela 3D CRIAR,

cerca de 99% das peças fabricadas nesse modelo de impressora se destinam a operações de assistência à produção. São componentes de reposição para máquinas enchedoras e empacotadoras do setor alimentício, por exemplo, que operam processos contínuos e não podem parar por falta de peças. https://3dcriar.com.br / Tel. (11) 4116-6177.

Ultrassom para polimento de moldes

A Politone, com sede no município de Rio Claro (SP), intensificou a comercialização de equipamentos e insumos para acabamento superficial de moldes utilizados no setor de transformação de plásticos. O Ultrassom AR-108 (foto), que

possui frequência de vibração de 18 a 25 kHz e saída ultrassônica de 36 W, faz parte da linha de produtos da companhia. Apresenta curso de 10 a 35 µm, conta com sistema de rastreamento automático para ajuste de frequência e de controle de energia. O modelo possui outras características, tais como alimentação principal em corrente alternada (AC), 90 V a 250 V, 50/60 Hz; consumo de energia de 46 W; dimensões de 192 mm x 156 mm x 96 mm; peso de 0,7 kg; e fusível 2A tipo time-lag. Também é fornecido um curso sobre o uso do ultrassom, em formato presencial ou on-line. Tel. (19) 3508-0217.

APLICAÇÕES

BASF lança compostos para fabricação de componentes elétricos

Foi lançada pela BASF uma linha de compostos baseada em polietersulfona (PESU) que pode ser utilizada na fabricação por injeção de peças que requeiram propriedades para a otimização da transmissão de energia elétrica e de dados.

Trata-se da blenda Ultrason® D 1010 G6 U40, que apresenta fluidez e propriedades de alta estabilidade elétrica, e proporciona uma redução de 12,5% da temperatura de processamento em comparação com resinas de polietersulfona (PESU) convencionais. Também possui baixa viscosidade,

abaixo, podem ser produzidas peças com comprimento de fluxo espiral de até 3,5 cm e com espessura de 0,5 mm em temperatura de fusão de 315°C e temperatura do molde de 160°C. As aplicações abrangem a produção de interruptores, disjuntores e sensores, além de transistores e peças semicondutoras de energia elétrica, tais como soquetes para testes de estabilidade e envelhecimento (burn-in).

A BASF ainda recomenda a blenda para fabricação de componentes para Big data e sistemas de propulsão de carros elétricos.

Blendaespecialérecomendadaparaafabricaçãode peçasparaequipamentoselétricoseeletroeletrônicos.

alta resistência térmica e química, assim como alta resistência dielétrica e baixa absorção de água.

A linha Ultrason® D é indicada para a fabricação de peças pequenas e com geometria complexa. Por exemplo, como mostrado na foto

“A blenda Ultrason® D abre novas possibilidades para fabricantes de peças para o setor de mobilidade elétrica e de eletroeletrônicos. O material também contribui para uma maior segurança em apli cações que requeiram alta estabilidade sob condições de voltagens e taxas de transmissão de dados elevadas, e em condições operacionais severas”, comentou Kazuhiro Kida, da divisão de desenvolvimento de negócios globais do Ultrason® da BASF.

Imagem: BASF.

BASF BASF BASF BASF BASF – https://plastics-rubber.basf.com

Próximos cursos do setor de plásticos

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CursoPeríodo Local Informações

Análise de Afinko falhas em 15/06

São Carlos, SP tel. (16) 9.9791-1027, peças poliméricas e-mail : contato@afinkopolimeros.com.br

Preparador e Senai regulador de injetoras

23/06 a 8/07

Jundiaí, SP tel. (11) 4523-6400, para plástico e-mail : secretaria.biotecnologia@sp.senai.br

Início em 12/07 Pro-Tec Materiais plásticos (80 horas)

São Paulo, SP tel. (11) 9.4830-1186, e-mail : secretaria@escolaprotec.com.br

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Instituto de Embalagens tels. (11) 2854-7770, (11) 3431-0727

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São Paulo, SP tel. (11) 3277-0553, (50 horas) e-mail : escolalf@escolalf.com.br

Como montar uma IAP empresa no40 vídeo aulasEAD tel. (11) 4352-9400, ramo do plástico e-mail : planetaplastico@planetaplastico.com.br

Próximos eventos do setor de plásticos Próximos eventos do setor de plásticos

Evento

XVII Seminário Markeplan

reciclagem e valorização

27/05

São Paulo, SP tel. (11) 9.8481-9754, de resíduos sólidos e-mail : luciavalverdes@markeplan.com.br

17º ENAFER – Encontro Abinfer nacional de29 e 30/05Caxias do Sul, RS tel. (47) 3227-5290, ferramentarias e-mail : relacionamento@abinfer.org.br

4º Bioplastics Brazil – Congresso Markeplan internacional sobre materiais plásticos11 e 12/06São Paulo, SP tel. (11) 9.4110-2805, compostáveis e de fonte renovável e-mail : luciavalverdes@markeplan.com.br

Techmei – Feira de importadores e Expo Solutions distribuidores de máquinas e16 a 18/09São Paulo, SP e-mails : projeto@exposolutions.com.br, equipamentos industriais abimei@abimei.org.br

18º CBPol – CamposABPol Congresso brasileiro19 a 23/10do Jordão tel. (16) 3374-3949, de polímeros (SP) e-mail : 18cbpol@abpol.org.br

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Parte de 26–28

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PA R A O S E T O R SOL A R

L ATA M’ S L AR GE S T EX HIB ITIO N A N D C ONFERENC E

F O R TH E SOL A R I ND U ST RY

IN TE R S O LA R: CO N EC TAND O O SE TO R S O LA R

A Intersolar é a principal feira para o setor solar, com foco em fotovoltaica, tecnologias termossolares e usinas de energia solar. Desde sua fundação mais de 30 anos atrás, a Intersolar tornou-se a mais importante plataforma para fabricantes, fornecedoras, distribuidoras, instaladoras, prestadoras de serviços, desenvolvedoras de projetos, planejadoras, além de novas empresas no setor solar.

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