Hydro - Julho | Agosto - 2022

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Hydro • Julho/Agosto 2022

Especial

Estações elevatórias compactas Sandra Mogami, da Redação da Hydro

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A expansão das redes de coleta e tratamento de esgoto no país tem favorecido a evolução de um novo nicho de mercado: o de estações elevatórias compactas. Solução rápida, prática e de menor custo para interligar sistemas afastados dos troncos coletores existentes ou de imóveis em soleira negativa, a tecnologia conta hoje com boa oferta de produtos, como mostra a reportagem a seguir.

s estações elevatórias de esgoto compactas são sistemas pré-fabricados com tanques reservatórios, bombas submersas ou secas, painel de comando e todos os acessórios necessários, como válvulas, tubulações para entrada e saída e sensores de nível, permitindo rápida instalação. Dispensam obras civis para concretar as estações, como ocorre nas elevatórias convencionais. Embora sejam adotadas na Europa e EUA há muitos anos, as elevatórias compactas vêm conquistando maior espaço no Brasil nos últimos anos. Algumas empresas trouxeram o conceito de fora e hoje oferecem soluções completas, que envolvem projeto, engenharia, fabricação dos tanques e integração dos componentes. Entre as novidades está o bombeamento em linha, com poço seco, que evita problemas com acúmulo de gases e maus odores no local. Além de atender aplicações de menores vazões, como residências em soleira negativa, por exemplo, as estações são usadas em loteamentos e empresas de saneamento, com bombas de maior capacidade, que precisam cumprir metas de universalização. De acordo com Nadina Manrique, gerente técnico-operacional da Delta

Ambiental, fabricante de estações elevatórias de esgoto, o equipamento eleva o efluente de um nível a outro quando ele não possa fluir por gravidade, como em imóveis com soleira negativa. Existem soluções prontas no mercado, com medidas padrão e ainda aquelas projetadas de forma personalizada conforme a necessidade do cliente. Para dimensionar uma elevatória devem-se considerar algumas informações importantes: • Vazão máxima horária do efluente que ingressará no sistema. • Altura manométrica (calculada a partir do desnível de bombeamento e distância a ser percorrida). O traçado da rede hidráulica pode interferir no dimensionamento das bombas devido à presença de curvas no percurso. • Cota de entrada no poço de visita da elevatória (profundidade de chegada da tubulação no local onde será instalada a elevatória). A norma brasileira que rege o assunto é a NBR 12208/2020 - Projeto de estação de bombeamento ou de estação elevatória de esgoto — Requisitos. A seguir apresentamos algumas soluções de elevatórias compactas disponíveis no mercado.


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