22
Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021
Chuveiros automáticos
Tubos de cobre com conexões soldadas vs. aço carbono com acoplamento mecânico: análise de custos Liria Daniela Martins Marangoni, Engenheira Civil pós-graduada em Tecnologia e Gestão na Produção de Edifícios, EPUSP; Lúcia Helena de Oliveira, Profa. Dra. do Departamento de Engenharia de Construção Civil da EPUSP
Ao longo dos anos, as tubulações de cobre de chuveiros automáticos podem apresentar vazamentos por falhas de soldagem de emendas e conexões. Por isso, cresce o uso de tubos de aço carbono com acoplamento mecânico ranhurado, sem necessidade de mão de obra especializada na montagem. Este artigo apresenta uma análise comparativa de custos entre os dois sistemas, tendo como referência o estudo de caso do Sesc Jundiaí.
O
Sesc - Serviço Social do Comércio conta com 43 unidades no estado de São Paulo destinadas à cultura, esporte, saúde, alimentação, desenvolvimento infanto-juvenil, terceira idade, turismo social e demais áreas de atuação. As unidades são dotadas de sistemas de combate a incêndio com chuveiros automáticos (sprinklers) executados com tubulações de cobre. Nos últimos anos, várias passaram a apre-
sentar problemas de vazamentos. O mercado possui carência dessa mão de obra especializada, o que contribui para falhas de soldagem das conexões e de furos provenientes de corrosão por pites. Por isso, tem crescido o uso de tubos de aço carbono com acoplamento mecânico ranhurado, de execução mais rápida em relação a métodos convencionais, como solda e rosca, sem necessidade de mão de
Fig. 1 - Chuveiro tipo pendente (a), para cima (b) e lateral (c) [11]