FotoVolt - Março - 2023

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P ro teção em sistemas com MPP Ts de múl tiplas en tradas

O artigo examina a proteção de arranjos fotovoltaicos contra corrente reversa e curtos-circuitos em séries de módulos à luz da normalização técnica aplicável e por meio de estudo de casos Também destaca a importância de atentar para a capacidade de corrente de cabos e conectores, e de obser var estritamente as prescrições normativas

Vem aí o In tersolar S ummi t Brasil Nordeste 202 3

Em geração solar distribuída, o Nordeste brasileiro mais que dobrou a capacidade instalada em 2022 e segue em expansão Por sua vez, as plantas centralizadas da região já somam 4,67 GW e têm o incentivo de um ambicioso programa de hidrogênio verde, entre outros O Intersolar Summit vai reunir 500 profissionais e mais de 40 especialistas, além de apresentar novidades em uma feira diversificada

E mpresas in tegradoras, de consul toria, proje tos e instalações fo tovol taicas

O número de integradores e a oferta de ser viços especializados têm aumentado com o desenvolvimento do mercado Este guia traz uma extensa relação de empresas com suas capacitações em diversas áreas, como estudos, projetos, consultoria, construção, instalação, assistência técnica, registro na concessionária, assessoria para financiamento, etc

Opor tunidades e desa os da geração solar fo tovol taica no Brasil

A reportagem mostra como especialistas enxergam o futuro do segmento fotovoltaico frente a mudanças regulatórias, novas tecnologias de equipamentos e propulsores de projetos, como hidrogênio verde, mobilidade elétrica e mercado livre, entre outros O cenário atual também é pauta de análises, levando em conta os desafios do segmento

E mpresas cer ti cadoras de dados solarimá tricos para usinas fo tovol taicas

A certificação de dados solarimétricos é uma etapa fundamental de todo projeto de usina FV, tanto para dimensionamento preciso e otimizações como para a solicitação de cadastramento e habilitação técnica de empreendimentos O guia traz uma lista de empresas especializadas e seu portfólio de ser viços

Veículos elétricos

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S u m á r i o Carta ao leitor Notícias Segurança Congresso Guia Panorama Guia 6 8 28 34 40 60 68 70 74 78 81 81 82
As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por FotoVolt, podendo mesmo ser contrárias a estas
FV em foco
Índice de anunciantes Solar
Capa Helio Bettega, com foto de aa-w/Depositphotos

Inversores Solis 5G trifásicos

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Por que Solis?

Solis Confiabilidade

Primeira fabricante de inversores que passou no teste de confiabilidade de inversores da (Ex-parte da DNV-GL)

Solis Bancabilidade

Listado pelos principais bancos e instituições financeiras dos EUA, incluindo BoA, JP Morgan Chase, Mosaic, Sungage Financial, Dividendos, Sunlight Financial, etc.

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A Solis vai além com os especialistas em inversores do país, comprometidos com o seu sucesso: o serviço sem complicações, fornecido por técnicos locais, disponível por telefone e on-line, o novo suporte pós-venda em três etapas da Solis define a excelência do serviço

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Fundada em 2005, Solis (Código de valores mobiliários: 300763 SZ) é um dos maiores e mais antigos fabricantes de inversores solares Combinando uma supply chain global com recursos de P&D e fabricação de classe mundial, a Ginlong otimiza seus inversores Solis para cada mercado regional, atendendo e apoiando seus clientes com sua equipe de especialistas locais

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Acor é o verde. Todo mundo quer, mais do que ser, parecer verde. Os g rupos econômicos cada vez mais se dão conta de que as questões ambientais (e mais recentemente também as sociais e de gover nança, compondo a trinca ESG) deixou de ser um estor vo com que eles f ingiam preocupar-se para se tor nar condição sine qua non para realização de negócios no mundo globalizado. Por isso preocupa tanto a falta de metas e objetivos claros, além da ausência de foco sobre o hidrogênio verde (H2V), do Prog rama Nacional do Hidrogênio do gover no federal Segundo os analistas, ao contrário do restante do mundo, o Brasil optou por contemplar todas as rotas de produção do hidrogênio, inclusive de fontes fósseis supostamente uma forma de viabilizar o gás do pré-sal Mas o mundo vai querer comprar é hidrogênio de baixo carbono, em especial o verde, não o cinza ou o azul

Essa é uma discussão que afeta diretamente o setor de energias de fontes limpas no Brasil, cuja expansão está (não só, mas fortemente) atrelada aos planos de produção de H2V no Nordeste e no Rio de Janeiro, apenas para citar os prog ramas de maior protagonismo midiático E certamente será um componente do pano de fundo das discussões que terão lugar no Intersolar Summit Brasil Nordeste 2023, evento que acontece em 18 e 19 de abril em Fortaleza e sobre o qual esta edição de FotoVolt traz uma prévia. Agora em sua terceira edição, o Summit vai mais uma vez esmiuçar políticas, questões legais, jurídicas, f inanceiras e tecnologias solares emergentes, com foco especial no H2V e no armazenamento de energia Tudo isso, evidentemente, privilegiando expectativas e potenciais dos nove estados da região, a mais aquinhoada do Brasil quando se trata de sol (e também de ventos)

Com H2V no título, o cong resso terá nada menos que cinco sessões (o que é metade da g rade) tratando da estratégia do Ceará em relação ao tema, das oportunidades para energia solar, H2V e armazenamento no contexto da moder nização do setor elétrico, do Brasil no mercado global de hidrogênio verde, do desenvolvimento da cadeia de hidrogênio renovável no Nordeste e de políticas públicas para a área Tudo muito adequado para o atual momento em que mundo está ávido por hidrogênio verde e seus derivados: a projeção global do setor é de que, até 2030, a produção anual mundial de H2V será de 90 GW Até 2050, o hidrogênio de zero carbono deve corresponder a 18% da energia mundial Espera-se, se f izermos tudo certinho, que um dos principais for necedores (quem sabe o principal) seja o Brasil

Hidrogênio verde, carros elétricos e armazenamento de energia são as novas tecnologias que devem impulsionar o mercado de geração solar no Brasil, como mostraram as discussões realizadas em um outro concorrido evento setorial, o “Energyear 2023”, realizado em São Paulo em fevereiro e que foi acompanhado em detalhes por FotoVolt. A extensa reportagem aqui publicada traz o que de mais importante se discutiu ali, traduzindo a visão de vários especialistas sobre o futuro do setor fotovoltaico frente a mudanças regulatórias como a liberalização do mercado de eletricidade, restrições na transmissão, dif iculdades de f inanciamento, novas tecnologias como o H2V e mobilidade elétrica, e muito mais. Conf ira.

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ISSN 2447-1615

C a r t a a o l e i t o r
O H 2V c o m o i m p u l s i o n a d o r d e p r oj et o s s o l a re s, e v i c e - v e rs a
Mauro
S érgio C restani, Edi tor

Solar atinge 25 GW de potência instalada no Brasil

Afonte solar fotovoltaica ultrapassou a marca de 25 GW de potência instalada, incluindo a geração centralizada e a distribuída. Com a capacidade, ela se consolida na segunda colocação, atrás apenas das hidrelétricas (103,1 GW) e à frente das eólicas (24,6 GW). A fonte, com o novo crescimento registrado, passa a representar o equivalente a 11,6 % da matriz elétrica do País

Segundo mapeamento da AbsolarAssociação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o crescimento foi de 76%, comparando com os dados de um ano atrás, com um salto de 14,2 GW para os atuais 25 GW Para se ter uma ideia do ritmo, desde julho de 2022 a fonte tem crescido, em média, 1 GW por mês (julho: 16,4 GW, agosto: 17,5 GW, setembro: 18,6 GW, outubro: 21,1 GW, novembro: 22 GW, dezembro: 23 GW, janeiro de 2023: 24 GW e fevereiro deste ano: 25 GW)

A geração distribuída, maior responsável pelo crescimento do setor,

atingiu 18 GW de potência instalada no dia 17 de fevereiro no Brasil O resultado foi puxado pela energia solar, responsável por 98,5% do total das instalações de geração própria de energia, mas também contou com o desempenho positivo de outras fontes, como a biomassa, o biogás, a energia eólica, hídrica e a cogeração a gás natural

Para o presidente da ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída, Guilherme Chrispim, o desempenho no começo de 2023 ref lete o mesmo ritmo do f im do ano anterior.

“Prova disso é que em janeiro o Brasil

completou 17 GW e, agora, menos de 30 dias depois, alcança a importante marca de 18 GW A previsão da ABGD é a de que, até o f inal do ano, o segmento chegue a cerca de 25 GW de capacidade”, disse A GD conta hoje com 1,7 milhão de usinas de micro e minigeração distribuídas pelo País e 2,2 milhões de unidades consumidoras que recebem os créditos da energia gerada De acordo com a ABGD, com os atuais 18 GW de potência instalada, a geração distribuída tem capacidade suf iciente para abastecer aproximadamente 9 milhões de residências, ou 36 milhões de pessoas Entre os consumidores benef iciados, a maioria (48,6%) dos projetos é do g rupo residencial, seguido pelo consumo comercial (28,7%), rural (14,7%) e industrial (6,9%).

Setor critica pontos regulamentados pelo marco da MMGD

Em reunião pública ordinária no dia 7 de fevereiro, a diretoria colegiada da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou, por unanimidade, a regulamentação do marco legal da micro e minigeração distribuída (MMGD), a Lei 14 300/2022 A aprovação, que aconteceu com pouco mais de seis meses de atraso em relação ao previsto pela lei, referendou a proposta do relator, o diretor da Aneel Hélvio Guerra.

Embora vários pontos importantes da lei tenham sido regulamentados, o setor solar e de geração distribuída, no cômputo geral, desaprovou decisões específ icas contidas na proposta do relator. A principal delas foi a que instituiu contrato de demanda a microgeradores da baixa tensão, criando uma tarifa binômia inédita para essa faixa de consumidor.

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Com o n crescimento, seto resenta 11,6% da r i z elét r ica naciona e se consolida na unda posição

A ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída soltou nota pública condenando o ineditismo Segundo seu presidente do conselho, Carlos Evangelista, “ a regulamentação, da maneira como foi colocada durante a reunião da Aneel, introduz a tarifa binômia para os consumidores de baixa tensão, o que não faz sentido algum, pois prejudica exatamente os menores e os mais vulneráveis Isso não está previsto no texto da lei e vai frontalmente contra o espírito da Lei 14 300, que foi amplamente debatida no Cong resso e, agora, o órgão regulador muda para pior A ABGD trabalhará em todas as instâncias para reverter essa decisão”

Além desse ponto, porém, a Absolar desaprovou, da mesma forma que a ABGD, a inclusão da cobrança por demanda contratada dos microgeradores Para seu presidente, Rodrigo Sauaia, essa decisão foi incentivada por descuido redacional da lei, que distorceu a regulamentação, o que pode ser corrigido com ação junto ao Cong resso Nacional, para alteração do texto Outro ponto, que também demandará ação da Absolar junto a parlamentares, segundo Sauaia, será a revisão da regulamentação do Optante B (consumidor da média tensão que opta pelo g rupo B), que vedou a alocação e o recebimento de créditos de excedentes de energia de terceiros por esse tipo de consumidores

a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil, ou f iança bancária emitida por banco autorizado a operar no país

Já a Absolar - Associação Brasileira da Energia Solar Fotovoltaica, em princípio, elogiou o fato de a Aneel ter voltado atrás em proposta original, apresentada uma semana antes (31/1), de instituir cobrança dupla de TUSD f io-B e de custo de disponibilidade Por conta de sustentação oral da própria Absolar e outras entidades na reunião anterior, a Aneel modificou a metodologia

Pela nova regulamentação, a cobrança será apenas equivalente ao custo de disponibilidade, para aqueles em que a soma do valor de energia compensada com o valor consumido da rede, mais suas tarifas de distribuição incididas, for menor do que o custo de disponibilidade; ou, para quem a soma dos dois valores citados for maior, o valor cobrado será o equivalente à soma.

Mas há vários outros pontos regulamentados da lei que não criaram polêmica. Para começar, a agência foi conser vadora com a necessidade de impor uso indiscriminado de medidores inteligentes para MMGD, como proposto em várias contribuições da CP 51/2022, que debatia a regulamentação. A agência concluiu que várias funcionalidades ainda não estão disponíveis para os medidores de unidades consumidoras do Grupo A e especialmente do Grupo B Com isso, a necessidade de trocas foi apenas para consumidores do g rupo A e a partir de 2024.

Também foi regulamentada a obrigação de garantia de f iel cumprimento por parte dos interessados na conexão de centrais de minigeração, a partir de 500 kW de potência instalada Ficou decidido que o consumidor pode optar por caução em dinheiro; títulos da dívida pública emitidos sob

Ainda foram regulamentadas, entre outros pontos, as diretrizes para cobrança do custo de transporte dos microgeradores e minigeradores distribuídos Nas unidades atendidas no Grupo B, a cobrança será exigível apenas após a instalação do medidor com a funcionalidade de apuração de demanda de geração, a critério da distribuidora Para as unidades do Grupo A, cujo medidor já contempla a apuração de demanda de geração, a cobrança pela injeção deve ser efetuada a partir do prazo de implementação do regulamento

Estudo aponta indicadores positivos para 2023

Na avaliação da consultoria Greener, o ano de 2023 aponta para a manutenção dos bons indicadores que f izeram o setor solar fotovoltaico bater recorde de crescimento em 2022, passando a responder hoje por 11,6% da capacidade total de energia produzida no País, com 25 GW de potência instalada, segundo acompanhamento da Aneel

Para o diretor da consultoria, Marcio Takata, o primeiro indicador que deve manter-se em 2023, com possibilidade

Fo V l a r o 2 3 0 9 N o t í c i a s
P roposta do or foi aprovada por u midade, mas associa o set scordam da tar i fação mia para microgera ratamento ao Op tante B Greener, pre os equipame evem con r a cair e ta evem se manter e as

de amenizar possíveis efeitos negativos das mudanças regulatórias recentes, é a redução de preços nos sistemas fotovoltaicos “Depois de dois anos de elevação, tivemos em 2022 uma redução no preço dos equipamentos, e a tendência pode ser mantida para este ano, em um importante contraponto às mudanças regulatórias e à redução da parcela compensável dos créditos de energia para o consumidor f inal”, disse durante recente webinar, se referindo ao cronog rama de redução dos subsídios do f io B para o setor, instituído pelo marco regulatório

Um outro indicador positivo especif icamente para o setor em 2023 é a g rande probabilidade de as tarifas de energia no Brasil ainda se manterem elevadas, acompanhando a série de altas registradas desde 2017 “Não vemos um forte potencial de redução dessas tarifas”, avaliou Takata Para ele, o cenário deve inf luenciar positivamente na viabilização de projetos de geração distribuída, a despeito das alterações tributárias da Lei Complementar 194/2022, que reduziram a alíquota e mudaram a base de cálculo das tarifas de energia.

Apesar da perspectiva animadora, para o diretor da Greener, a forma como o crescimento da fonte principalmente no caso da microgeração distribuída, ainda o “motor” do setor se dará a partir de 2023 depende também do comportamento de mercado diante dos dois novos cenários estabelecidos pela Lei 14 300/2022: o de empreendimentos que solicitaram acesso até 6 de janeiro deste ano e obtiveram o direito adquirido de subsídio do f io B até 2045 fator que incentivou a aceleração do mercado em 2022; e o daqueles que f izeram solicitação após a data limite e agora estão submetidos às novas reg ras

“Além da nova regulação, houve ainda mudanças no aspecto tributário com a LC

194/2022 O preço da energia caiu em função da redução da alíquota e da mudança na base de cálculo do ICMS, o que diminuiu o retor no de investimento Então, esses pontos vão determinar a atratividade e o ritmo de crescimento da geração distribuída em 2023”, projeta o executivo.

Governo do MS vai implantar GD solar em prédios públicos

Ogover no do Mato Grosso do Sul assinou recentemente uma Parceria Público-Privada (PPP) com a HCC Projetos Elétricos, empresa vencedora da licitação para implantação, manutenção e operação de centrais de geração elétrica fotovoltaica, em regime de geração distribuída, para geração de créditos para prédios da administração pública estadual e da companhia de saneamento sul-mato-g rossense, a Sanesul

Estão previstas como benef iciárias dos créditos escolas da rede estadual de ensino, além de unidades do Departamento Estadual de Trânsito (DetranMS), das polícias Civil e Militar e do Cor po de Bombeiros, além da Sanesul Na mesma solenidade de assinatura, o gover no lançou o Plano Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento das Fontes Renováveis de Produção de Energia, o MS Renovável, que prevê zerar as emissões líquidas de carbono do estado até o ano de 2030 com estímulos ao aumento de geração de fontes renováveis

F t o o r o - 2 1 0 N o t í c i a s
Cent rais vão gerar crédi tos para 1500 un onsumi o Estado e para 500 da companhia estadual de saneamen

A PPP, na modalidade de concessão administrativa, envolve dois contratos No primeiro, a Sanesul vai desembolsar na parceria R$ 560 mil mensais de recursos, pelo período de 18 anos, para viabilizar o consumo de créditos da geração solar de 500 unidades consumidoras da companhia Já o segundo contrato envolve implantação, manutenção e operação de instalações solares FV em 1 500 unidades de baixa tensão da administração pública estadual, com vigência de 23 anos e desembolso mensal de R$ 970,2 mil O investimento total da HCC na PPP será de R$ 210 milhões e o estado deve ter uma economia na conta de energia de cerca de 35% A empresa terá um ano para implantar o projeto

Fronius vai aumentar em 65% a produção de inversores

Aaustríaca Fronius está investindo mais 230 milhões de euros em novas linhas de produção de seus inversores O aporte vem na sequência de outro já concluído de 187 milhões de euros, também voltado para aumentar a produção global dos equipamentos Com os investimentos, divulgou a empresa em comunicado, a ideia é chegar até o f im de 2023 com crescimento de 65% na produção de inversores, passando dos atuais 32 mil para 54 mil equipamentos produzidos por mês e comercializados em 60 países, incluindo o Brasil, considerado um dos maiores mercados atuais da Fronius.

“A Fronius do Brasil acompanha o crescimento do g rupo, porém em menor escala Esperamos continuar expandindo o nosso atendimento ao setor de energia solar local com produtos diferenciados”, disse o diretor executivo da Fronius do Brasil, Andres Loaiza-Espinosa A expectativa da companhia para o mercado brasileiro é dobrar o número de pontos instalados nos próximos anos,

passando dos atuais 150 mil inversores para a casa dos 300 mil

A área construída da fábrica na matriz, em Sattledt, na Áustria, passou de 41 mil m2 para 69 mil m2. Além da nova planta fabril, que iniciou a operação em agosto de 2022 com a produção do inversor Fronius Tauro para usinas de geração distribuída de grande potência,

tional, consultoria especializada em assessoria de M&As A estatística leva em conta fusões e aquisições de ativos envolvendo empresas de geração e distribuição fotovoltaica e não contempla startups, ser viços relacionados ou formações de joint ventures.

A movimentação tem a ver com o desempenho setorial acima da média da economia nacional, segundo o sócio da Redirection, Adam Patterson.

“A indústria de geração solar distribuída está passando por uma fase de crescimento acentuado e será cada vez mais marcada por transações de M&A, tanto de empresas locais e estrangeiras, quanto de grandes fundos de investimentos”, disse

estão planejadas mais duas linhas de produção em 2023 A Fronius também está aumentando as instalações do centro especializado em componentes eletrônicos da unidade tcheca de Krumlov, que terá mais linhas de produção e ampliação de número de funcionários

Fusões e aquisições no setor solar disparam em 2022

As fusões e aquisições (M&As, na sigla em inglês) no mercado brasileiro de energia solar fotovoltaica cresceram 92% em 2022, em relação ao ano anterior, com 25 transações concluídas, contra 13 de 2021 Os dados são de levantamento da Redirection Inter na-

O levantamento aponta ainda que o setor de energia, incluindo todas as demais fontes de energia, também apresentou crescimento no volume de fusões e aquisições As operações com empresas de energia representaram 10% do total de transações registradas no Brasil em 2022, com 114 negociações, um crescimento de 81% em relação ao ano anterior, quando foram 63 “Isso demonstra a resiliência do setor, que está na contramão do mercado nacional, que registrou queda de 7,8% no volume total de M&As em 2022”, destaca Patterson

Entre os fatores que impulsionaram a atração de investimentos no setor, para o relatório, estão o marco legal da micro e minigeração distribuída (Lei 14 300/2022) e os incentivos fiscais para a instalação de sistemas fotovoltaicos “A legislação vigente trouxe segurança jurídica para os investidores e as fusões e aquisições trazem grandes oportunidades para acelerar essa transição da matriz energética”, completa.

Órigo recebe aporte de fundo norte-americano

AÓrigo Energia, especializada em geração solar distribuída, recebeu um segundo aporte f inanceiro de

1 2 N o t í c i a s
o o o t M r ç o - 2 2
es en já vo 41 il h s de ros m r i z n us a Segundo levantamento da Redirect ion, foram 2 5 t ransações no ano, 92 % a mais do que em 202 1

ON GRID

E MAIS:

OFF GRID

MICRO INVERSOR

DRIVER BOMBA

CARREGADOR

VEICULAR WALLBOX

De 3 kVA a 100 kVA
KITS FOTOVOLTAICOS COMPLETOS

R$ 250 milhões da norte-americana Augment Infrastructure, gestora de fundo de investimento com foco em energia renovável e infraestrutura sustentável. O novo recurso se soma a investimento de R$ 460 milhões feito pela Augment em agosto de 2022 A Órigo conta com outros acionistas importantes, como a TPG ART- Circularis Partners, BlaO - Blue like an Orange Sustainable Capital, MOV Investimentos e Mitsui

O capital disponível para investimentos (capex) da empresa, com o novo aporte, sobe para R$ 4 bilhões para investir até 2025, quando está prevista potência instalada de mais de 1 GWp em fazendas solares da Órigo, o que possibilitará o atendimento a mais de 500 mil clientes “Esses novos recursos permitem ter ainda mais autonomia para acelerar a construção de fa-

zendas solares e continuar investindo em tecnologia e inovação para expandir o ser viço em novas geog raf ias”, disse o CEO da Órigo, Sur ya Mendonça

No momento, a empresa atende mais de 60 mil clientes, com potência instalada de aproximadamente 200 MWp, em usinas solares nos estados de Minas Gerais, Per nambuco, Ceará e São Paulo Segundo cálculo da empresa, as operações já economizaram mais de 21,3 mil toneladas de CO2, o equivalente a 152,3 mil ár vores plantadas, e economizou mais de R$ 60,2 milhões na conta de luz de seus clientes

O modelo de geração distribuída compartilhada da Órigo envolve a oferta de cotas da energia solar gerada em suas fazendas solares Com adesão 100% on-line pelo site da empresa, os clientes optantes passam a receber os pacotes de energia solar contratados em suas residências ou negócios diretamente pela rede de distribuição local, sem precisar investir em micro ou miniusinas

Solled é a primeira certificada com selo da Absolar

ASolled Energia, de Santa Cruz do Sul (RS), foi a primeira integ radora de sistemas fotovoltaicos a receber da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica o selo de certif icação de qualidade e melhores práticas A empresa foi certif icada no nível máximo do programa (AAA), na categoria integradores A avaliação da documentação e auditoria presencial foi feita pela LOT Inter nacional Brasil, um organismo de certif icação designado (OCD)

O prog rama de certif icação foi lançado em agosto de 2022 e tem caráter voluntário Para conquistar o selo, a empresa passa por processo de avaliação documentada, realizado por OCDs A certif icação é um dos mecanismos

o o o t M r ç o - 2 2 1 4 N o t í c i a s
o u o es e fe pe Au en nf r t r uc re emp sa es ci za e D mp t i da nt ra a g ch ece u o vel á xi da r t i ão

de avaliação da conformidade, com possibilidade de ser aplicada a produtos, processos, ser viços ou sistema de gestão Quando aprovada, a empresa integ ra lista de certif icadas na página of icial do prog rama na inter net

Há três categorias de certificação do “Selo Qualidade Absolar” O primeiro é o de nível A, o mais completo, com requisitos técnicos mais exigentes e aprimorados, caso da certificação da Solled.

O nível B é intermediário e o C atende aos requisitos mais básicos, voltado a empresas menores, ainda em estruturação. Voltada a todos os elos da cadeia de valor do setor, desde fabricantes, for necedores, distribuidores, instaladores, integ radores e empresas de engenharia, a certif icação tem ciclo de 36 meses e as empresas podem solicitar ing resso em qualquer um dos níveis previstos, com requisitos específ icos para cada um dos segmentos da cadeia Mais informações no link https:// www certif icacaoabsolar org br/

MME instala solar e baterias em Terra Indígena Yanomami

OMME - Ministério de Minas e Energia iniciou em fevereiro a instalação de um sistema solar fotovoltaico com baterias na Terra Indígena Yanomami, em Roraima A ideia é reforçar o for necimento de energia nos polos indígenas de Walo Pali e Palimiu

“Trata-se de um reforço de extrema relevância para melhorar as condições de fornecimento de energia elétrica ao povo Yanomami, que vive situação de calamidade e que precisa de uma solução emergencial”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. As ações, segundo o ministro, seguem diretriz estabelecida pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, após tomar conhecimento da tragédia humanitária que vive o povo indígena Yanomami A solicitação de apoio foi feita pelo Ministério da Saúde e pela Funai - Fundação Nacional dos Povos

Ini iva a nde t r i z d resi ncia epú ca mo ma enu ragé a hu ni tá que ab eu so indí as

Indígenas. As instalações estão sendo operacionalizadas dentro do programa “Mais Luz para a Amazônia” por meio da Eletrobras e da distribuidora Roraima Energia

O sistema de geração de energia solar com baterias foi escolhido por causa da sua capacidade de geração em locais isolados e ainda pela facilidade e rapidez de instalação O MME não revelou informações sobre a capacidade de geração e de armazenamento do sistema

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Área de solar da Elgin cresce mais de 70% em 2022

AElgin registrou crescimento superior a 70% na comercialização de kits solares no último ano no País Os geradores residenciais lideraram os negócios na empresa na área, com 82% de participação, seguidos pelos geradores comerciais (13%) e os industriais (5%)

sentativa de todo o g rupo nos próximos anos ” , comenta Glauco Santos, diretor da Divisão de Energia Solar. A Elgin atua no setor fotovoltaico desde 2017, oferecendo kits em que todos os componentes são da própria marca: módulos, inversores, string box, cabos, conectores e estruturas de f ixação Há 70 anos no mercado, a empresa for nece também soluções para as áreas de climatização, refrigeração, iluminação, automação e costura

Raízen expande GD solar em Minas Gerais

Segundo a Elgin, o resultado é fruto de investimentos em novos produtos, ampliação dos prog ramas de relacionamento com integ radores e atendimento dedicado em cada região

A empresa implementou novos recursos em sua plataforma de e-commerce, facilitando o processo de compra com mais opções de meios de pagamentos Também lançou soluções que complementaram a linha de produtos, como armazenamento com baterias de lítio, novas potências de inversores e módulos fotovoltaicos, e buscou mais agilidade no processo logístico, intensif icou o número de campanhas comerciais e a participação em eventos do setor

Em 2022 a empresa inaugurou um novo centro de distribuição na cidade de Jundiaí, SP, com capacidade de estocar mais de meio milhão de módulos fotovoltaicos, além de comportar a produção e montagem dos demais equipamentos do kit solar, como inversores, estruturas metálicas, cabeamentos e outros componentes.

“Nossa projeção é que a divisão de energia solar se tor ne a mais repre-

ARaízen está com plano de expansão de sua capacidade produtiva de energia renovável, com base em novos projetos de geração solar distribuída em Minas Gerais Partindo de uma base já instalada de 10 MW, a empresa projeta aumentar em 72,3% a capacidade de geração até abril deste ano, com três miniusinas solares

e Bocaiúva, atendem a mais de 400 unidades consumidoras na região, incluindo g randes empresas, como redes de academias e de varejo de moda “Nossos projetos de GD geram a partir de 20% de economia nas tarifas, podendo chegar a 36% quando estamos em bandeira de escassez hídrica, tudo isso sem nenhuma f idelidade”, comentou o vice-presidente de energia e renováveis da Raízen, Frederico Saliba

Além da geração distribuída, a Raízen atua em Minas Gerais com a oferta de ser viços de mig ração para o mercado livre, de comercialização de certif icados inter nacionais de energia renovável (I-RECs), com instalação e operação de estações de recarga para veículos elétricos (Shell Recharge e Tupinambá) e, por meio das empresas investidas junto com o g rupo Gera, oferta soluções domiciliares de energia solar, gestão de refrigeração e ef iciência energética para condomínios

Microrrede em aeroporto terá telhado solar de 7,6 MW

A primeira foi recentemente conectada na cidade de Vazante, com potência de 2 MW Nos próximos dois meses, a companhia com atuação diversif icada em soluções integ radas, mas com foco ainda maior no setor sucroenergético, conectará mais duas miniusinas solares em Var jão de Minas, com potência total de 4,88 MW, fazendo a capacidade instalada no estado mineiro atingir 17,23 MW

As outras usinas da companhia já em operação no estado, localizadas nos municípios de Capitão Enéas

Uma microrrede de energia que será construída em novo terminal do Aeroporto John F Kennedy, em Nova York, nos Estados Unidos, utilizará energia solar fotovoltaica gerada pelo maior telhado solar da cidade norteamericana e de todos os aeroportos do país O projeto, a construção e a operação estarão a cargo da AlphaStruxure, joint venture da empresa de investimento Carlyle e da Schneider Electric

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Gr upo de energia terá is ês si s n es do té r i , chegando a um to tal de 1 , i a o Novo ter m l Jo e e va o op ar ra rede e contará n co la e m s el e ist a de ar mazenamen co e s Companhia re sã o o ica r m s representat iva g

A microrrede de 11,34 MW, que permitirá ao terminal ser autossuf iciente e operar independente da rede, contará com 7,6 MW implantados em módulos solares em telhados do terminal, além de 3,68 MW de células de combustível e um sistema de armazenamento de energia de 2 MW/4 MWh

A microrrede ainda utilizará calor recuperado para obter água gelada e água quente

Segundo o projeto, a microrrede consistirá em quatro “ilhas de energia”, com cada uma delas funcionando como um sistema de energia local e integ rado com fontes de geração, armazenamento, automação avançada e controle O sistema fotovoltaico no telhado terá mais de 13 mil módulos solares, suf icientes para suprir de energia 1 039 residências médias dos Estados Unidos por um ano Já a eletricidade a ser gerada por toda a microrrede é suficiente para abastecer 3 570 casas

A estimativa é que as primeiras fases do terminal (portões) f iquem prontas em 2026, e sua conclusão total está prevista para 2030 A solução foi projetada para atender as metas de sustentabilidade do estado de Nova York, em específ ico de lei que exige 70% da geração de eletricidade no estado a partir de fontes renováveis até 2030 e 100% até 2040

Pátria cria empresa de geração solar distribuída

OPátria Investimentos está destinando US$ 120 milhões para lançar as operações de uma empresa de energia dedicada a projetos solares de geração distribuída, informou a Reuters Batizada de Élis Energia, a nova empresa recebeu recursos do fundo Pátria Infraestrutura IV e chega ao mercado com planos de construir de 35 a 40 usinas solares de pequeno porte até 2024,

alcançando capacidade instalada de cerca de 200 MWp

A proposta da empresa é de que a venda e compensação da energia gerada pelas usinas f ique a cargo de seus clientes, principalmente comercializadoras, que farão a gestão e contato com o consumidor f inal O primeiro contrato de longo prazo foi assinado com a Evolua Energia, que comprará 40 MW durante 20 anos, protegidos contra a inf lação e com opção por mais 40 MW A empresa também fechou acordo com a Saf ira Energia para for necimento de 20 MW e está em negociação com outros agentes de comercialização de energia para novos contratos, a f im de cobrir o total da sua capacidade prevista

Os primeiros projetos devem se localizar em Minas Gerais, Piauí, Ceará, Per nambuco, Bahia, Goiás e Mato Grosso, e estão em estudos também usinas no interior de São Paulo e Rio de Janeiro Os primeiros empreendimentos já têm solicitações de conexão protocoladas nas distribuidoras, de modo que devem usufruir dos benefícios tarifários concedidos à geração distribuída de energia antes da entrada em vigor, no mês passado, das novas reg ras da Lei 14.300.

American Tower amplia GD solar para rede de fibra óptica

AAmerican Tower, operadora e desenvolvedora de infraestrutura para telecomunicações, está ampliando

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m apor te de US hões, É lis Energ const r uir até 40 minius é o ano que vem

sua capacidade de geração distribuída de energia solar fotovoltaica no Brasil Já com uma usina de 1,7 MWp, com 4920 módulos solares instalados, em operação desde o fim de 2020 em Frutal, Minas Gerais, a empresa divulgou que uma nova unidade, batizada de Frutal II, no mesmo local, elevará em aproximadamente 50% a capacidade instalada, fazendo com que no total 7,2 mil módulos estejam conectados à rede.

A nova capacidade instalada do projeto de geração distribuída produzirá energia para 100% da rede de f ibra ótica da companhia em Minas Gerais

A American Tower adquiriu em 2018 da Cemig Telecom 14 mil km de rede de f ibra óptica na região Sudeste, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e desde então vem ampliando sua rede no País

De acordo com o diretor sênior de f ibra e novos negócios da American Tower, Daniel Laper, a ampliação já era prevista, para acompanhar os planos de expansão da rede “Esse crescimento faz parte do nosso plano, após o lançamento em 2019 no estado de Minas Gerais da primeira rede neutra FTTH do Brasil, e que fechou 2022 com aproximadamente 1 milhão de HPs (casas passadas pela rede de f ibra óptica)”, comenta Laper

Projeto desenvolvido pela CGC Energia, de São José do Rio Preto (SP), a usina poderá, além da rede de f ibra, atender com seus créditos de compensação gerados a outras soluções de cobertura em nível de rua, para suprir as demandas de novos modelos de infraestrutura compartilhada que chegarão

usina solar aica de 1 esde 20 , em umenta ximada % a c nstala utal

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com a implementação do sinal de 5G e que, pelas características da tecnologia, consomem mais energia.

Recentemente, a American Tower expandiu sua rede de f ibra ótica, com a ampliação da cobertura de rede que chega aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Goiás, além de mais de 120 cidades em Minas Gerais, superando a marca de 25 mil km de rede de f ibra “Estamos avaliando oportunidades para a expansão da nossa rede neutra FTTH no Brasil e também em outros países da América Latina Contar com soluções de energia renovável faz parte da nossa estratégia”, disse o vice-presidente de f ibra e novos negócios para a América Latina, Abel Camargo

Longi lança linha de eletrolisadores para H2V

ALongi, fabricante chinesa de equipamentos solares, lançou nova geração de eletrolisadores alcalinos para produção de hidrogênio verde (H2V) Por meio da subsidiária Longi Hydrogen, os equipamentos compõem a linha ALK Hi1 e, segundo divulgação da empresa, têm como características a alta eficiência e o menor consumo de energia, ref letidos em baixo custo nivelado de hidro-

gênio (LCOH), métrica usada no setor de energia e que, neste caso, divide os custos totais do projeto pelo hidrogênio gerado ao longo de toda a operação

ção de hidrogênio são as duas variáveis que contribuem para a maior sensibilidade do LCOH. O consumo de energia elétrica em corrente contínua em carga total do eletrolisador padrão, o ALK Hi1, pode chegar a 4,3 kWh/Nm3. Já o modelo ALK Hi1 Plus diminui o consumo para 4,1 kWh/Nm3, adaptando-se a cenários de produção de hidrogênio que exigem mais horas de utilização Quando a densidade de corrente é de 2500 A/m2, esse equipamento atinge até 4 kWh/Nm3

De acordo com a Longi, os eletrolisadores apresentam redução do consumo de energia elétrica em corrente contínua em mais de 10% e o LCOH pode ser reduzido em diferentes cenários Segundo a empresa, para a redução em 0,1 kWh/Nm3 de H2V do consumo de energia elétrica para produzir hidrogênio, dependendo do número de horas de utilização do sistema, o LCOH pode ser reduzido entre 1,8% e 2,2%, o que equivale a uma redução do investimento inicial dos equipamentos de produção de hidrogênio de 10% a 25%

O preço da eletricidade e o consumo de energia por unidade de produ-

Os produtos da série Longi ALK Hi1 passaram em testes empíricos e o seu desempenho já foi certif icado por órgãos terceirizados, como Det Norske Veritas e a Dekra Testing and Certif ication Os equipamentos também foram classif icados com nível 1 de ef iciência energética de sistema de produção de hidrogênio

GDSun adquire miniusinas em Minas Gerais

AGDSun, empresa de geração distribuída de energia solar de autoconsumo remoto, adquiriu duas miniusinas solares fotovoltaicas em Minas Gerais que, juntas, têm capaci-

o o o t M r ç o - 2 2 2 0 N o t í c i a s
Fa can chi sa equ me os so res a ma e e ipa en tê lta ciên a e ixo sum de e rgia

dade total de 10,2 MWp, com geração de energia estimada em 24 GWh por ano. As fazendas solares atenderão ao consumo no estado mineiro da operadora de telecomunicações Claro, uma das principais clientes em projetos de GD da empresa.

A GDSun não revelou os valores envolvidos na compra das usinas adquiridas da desenvolvedora Sensatto Energia: a UFV Buritizeiro, no município de mesmo nome, com 5,2 MWp de potência instalada, e a UFV Andrômeda, em Várzea de Palma, de 5 MWp

Segundo o CFO da GDSun, Gustavo Bacellar de Faria, novas aquisições de usinas serão avaliadas pontualmente para a expansão da companhia, que prevê, em seu plano de investimentos, atingir 500 MWp de capacidade instalada até 2025 Mas a preferência da estratégia é crescer por meio de implantação de projetos greenf ield “Aquisições estratégicas como estas, porém, seguem em nosso radar”, disse Faria Com as novas plantas, a GDSun alcança a marca de 123 MWp de usinas operacionais no Brasil, além de outros 122 MWp já em implantação São 47 usinas operacionais e presença em 12 estados, incluindo aí também usinas em construção (Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Per nambuco, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul)

Salesforce compra certificados de energia renovável

ASalesforce, empresa especializada em soluções de gestão de relacionamento com clientes, anunciou acerto para a compra de 280 mil MWh em certif icados de energia renovável de pequenos projetos de energia, distribuídos ao longo dos próximos oito anos A negociação faz parte de estratégia de utilizar 100% de energia renovável em todo o mundo, incluindo suas operações no Brasil

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Usinas for adquir idas da sat to Ener e cam e ur i t i zeir e Vár e Palma m sa est e r cio m o cli tes q u 0 m W m D- C

O contrato foi assinado com a Powertrust, empresa ag regadora de energias renováveis de alto impacto em todo o mundo, para aquisição de certif icados de energia renovável distribuída (D-RECs), um mecanismo f inanceiro que permite a injeção de capital para projetos renováveis distribuídos de pequena escala.

A transação ajudará a desbloquear cerca de US$ 65 milhões em investimentos em nova capacidade solar, com expectativa de evitar mais de 50 mil toneladas de emissões de CO2 por ano A aquisição de D-RECs da Salesforce se concentrará na compra de projetos em mercados não tradicionais

No Brasil, o projeto que será viabilizado visa substituir antigos geradores a diesel por uma microrrede movida a energia solar em comunidade remota ao longo do Rio Amazonas

A estimativa é reduzir o consumo de combustível em mais de 50%, benef iciando cerca de mil pessoas

Outro projeto em mercado não tradicional, segundo a empresa, e que envolve microrrede solar, é em Nagaland, na Índia, onde uma comunidade montanhosa isolada receberá eletricidade pela primeira vez Além disso, haverá também um treinamento para os moradores usarem a energia na operação de descascadores de arroz.

Há ainda projetos na África Subsaariana, com instalação solar e de armazenamento de energia em hospital, e outra microrrede solar na região de Bor néu, na Malásia, que abriga 72% dos malaios rurais que não têm acesso à eletricidade Esse projeto no Sudeste

Asiático inclui ainda instalação de microusina hidrelétrica

Intelbras instala solar com baterias na Amazônia

AIntelbras está levando soluções of f-grid de energia solar para a população do Acre, em sua maioria ribeirinhas, indígenas e quilombolas,

em ação realizada pela Energisa, por meio do prog rama do Gover no Federal “Mais Luz para a Amazônia”. Um total de 1 368 unidades consumidoras já foram atendidas em 10 municípios, benef iciando mais de 30 comunidades A ação também visa à substituição de pequenos geradores de energia elétrica a diesel ou gasolina, que hoje são a única fonte de energia elétrica de algumas famílias que vivem nessas regiões.

A Intelbras é a executora do projeto da Energisa, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na região. A f inalidade é melhorar o for necimento de energia solar à população residente em áreas remotas da Amazônia Legal, não atendidas pela rede de distribuição elétrica. No total, foram instalados no projeto mais de 3 800 módulos fotovoltaicos, mais de 2 600 baterias e 1368 inversores e controladores de carga A One Engenharia, parceira certif icada da Intelbras, realizou a instalação dos sistemas e f icará responsável pela manutenção dos equipamentos pelo período de quatro anos

Cerca de 1 milhão de brasileiros que vivem na Amazônia Legal ainda não contam com energia elétrica Os “ sem luz” são 19% da população que vive em terras indígenas, 22% dos que residem em unidades de conser vação e 10% dos assentados rurais A energia elétrica favorece o desenvolvimento dessas regiões, tor nando possível a construção de postos de saúde (que poderão armazenar vacinas e medicamentos), escolas e outros estabelecimentos Além disso, permite que as pessoas realizem a correta armazenagem de alimentos e possibilita acesso a lazer, educação e até geração de renda

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Ação do “Mais Luz para a Ama ” atendeu unidades consumidoras isoladas no Acre

As unidades consumidoras atendidas pela Intelbras e Energisa no Acre seguem relação preparada pela distribuidora de energia e acordo realizado com o Ministério de Minas e Energia Lançado em fevereiro de 2020, o prog rama “Mais Luz para a Amazônia” tem o objetivo de levar energia limpa e renovável a 70 mil famílias que vivem em áreas remotas da Amazônia Legal.

Enel coloca em operação parque solar no Piauí

AEnel Green Power Brasi colocou em operação comercial a usina solar fotovoltaica São Gonçalo III, de 256 MW de capacidade instalada Trata-se da segunda expansão do complexo solar São Gonçalo, no município de São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí Com a nova extensão, o complexo alcança potência total em operação de 864 MW, tor nando-se o maior em operação na América Latina, segundo a empresa

Sob investimento de cerca de R$ 870 milhões, a UFV São Gonçalo III pode gerar 597 GWh por ano Ao se considerar todo o complexo, serão gerados mais de 2,0 TWh/ano, o que evitará a emissão de cerca de 1,3 milhão de toneladas de CO2 por ano O complexo conta com 2,2 milhões de módulos solares fotovoltaicos e foi o primeiro da Enel no Brasil a usar modelos bifaciais, que captam energia solar de ambos os lados, garantindo aumento esperado na geração de energia de até 18%

Além de optar pelos módulos bifaciais, a Enel utilizou outras soluções tecnológicas de alto desempenho para a construção da nova expansão do complexo parque solar, como o uso de óculos inteligentes (smart-glasses) para facilitar o compartilhamento de imagens, documentos e g ravações em tempo real entre os operadores em campo e equipes remotas, para acelerar a tomada de decisões durante as obras

A trajetória de construção do complexo solar teve início em outubro de 2018, quando a primeira seção de 475 MW de capacidade instalada começou a ser erguida, até entrar em operação, com a conexão à rede, em janeiro de 2020 Antes disso, em agosto de 2019, a Enel anunciou a construção da primeira expansão do complexo, com 133 MW de capacidade, e que começou a operar em fevereiro de 2021 A construção da terceira seção do projeto, que agora está em plena operação, foi anunciada em dezembro de 2020

t 2 4 N o t í c i a s
om s com lexo solar São G onça

Notas

Peças sobressalentes SMA em loja vir tual - A Ideatek, que atende como Ser vice Partner exclusiva da SMA no Brasil desde 2018, anunciou a criação de uma loja no mercado livre para venda de peças sobressalentes dos inversores da SMA, como protetores de surto, conectores Sunclix e kits de acessórios dos modelos Sunny Boy, Sunny Tripower X e Sunny Highpower PEAK3. A perspectiva é ag regar outros itens de forma g radual, de acordo com a demanda do mercado. Segundo a empresa, o objetivo da iniciativa é facilitar e simplif icar o processo de compras de peças sobressalentes, com possibilidade de parcelamento, entrega rápida e frete g rátis para todo o Brasil

Produtora de açaí adota ar mazenamento de energia solarA Fazenda Bonança, produtora de açaí, localizada em zona rural próxima à cidade satélite de Sobradinho, em Brasília, DF, investiu em tecnologia de armazenamento de energia solar Para o projeto, foi escolhido um kit com um inversor 5 kW com 10 módulos, totalizando um sistema de 5,45 kWp, operando com 20 baterias estacionárias de 12V para uma autonomia de 14h Além das cargas essenciais da residência e iluminação exter na, o sistema solar foi instalado para alimentar os equipamentos que mantêm a conser vação da produção de açaí

Viveiro de peixes recebe sistema solar - Módulos da Trina Solar foram instalados em um viveiro de peixe na China O projeto, localizado em Taishan, tem capacidade de 100 MW De acordo com a empresa, o local de instalação impôs demandas particularmente difíceis para a segurança e conf iabilidade dos módulos, como a corrosão de equipamentos elétricos, a potencial deg radação induzida e a maior dif iculdade de instalação e construção sobre o lodaçal Instalados acima da água, os painéis podem sombrear a criação, diminuindo a temperatura da água e a evaporação e reduzindo signif icativamente a mortalidade de peixes devido às altas temperaturas da

água, af irma a companhia

For necedora de tracker s amplia instalações - A Array STI Norland, for necedora de rastreadores solares, inaugurou um novo espaço de trabalho para seus colaboradores Localizado no bairro de Pinheiros, o anexo visa criar uma melhor distribuição dos espaços de trabalho, proporcionando mais conforto no ambiente cor porativo Atualmente, a Array tem 83 colaboradores no escritório de São Paulo e conta com cerca de 170, no geral, entre obras, pessoas alocadas na fábrica e no escritório do Brasil A expectativa é expandir ainda mais as operações e consequentemente abrir novas oportunidades de trabalho

2 5 N o t í c i a s

S e g u r a n ç a

P r o t e ç ã o e m s i st e m a s c o m

M P P Ts d e m ú l t i p l a s e n t ra d a s

Há três fenômenos que causam preocupação quanto à circulação de corrente nas séries e entre as séries fotovoltaicas, o que pode causar a queima de componentes e gerar riscos para a planta:

– corrente reversa;

– curto-circuito em séries paralelizadas não protegidas individualmente por fusíveis ou disjuntores; e

– dimensionamento de cabos, conectores e proteção sem considerar sobreirradiância.

Corrente reversa

A corrente reversa surge quando há diferença de tensão de circuito aberto (VOC) entre séries paralelizadas Sua intensidade é proporcional à diferença de tensão VOC entre as séries e à irradiância momentânea

A corrente reversa pode surgir por três fatores principais: falha de concepção de projeto, falha de montagem ou falha inter na ao módulo que crie um curto-circuito em partes da série ou entre partes do módulo

As falhas de projeto e instalação podem ser sanadas com facilidade, bastando a revisão ou a realização de

ajustes durante o comissionamento da planta Já quanto às falhas que causam curto-circuito em parte da série ou inter namente ao módulo, e que, por consequência, diminuem a tensão VOC da série afetada, estas não podem ser previstas e gerarão corrente reversa

Para duas séries paralelizadas, o maior valor possível de corrente reversa é a corrente de curto-circuito (ISC) de uma série Já para mais de duas séries paralelizadas, o maior valor possível de corrente reversa é o número de séries menos 1 multiplicado por ISC (vide f igura 1)

Como prescreve a seção 5 3 9 da norma ABNT NBR 16690 [1], a proteção contra corrente reversa é obrigatória toda vez que o produto da mul-

A pro teção de ar ranjos fo tovoltaicos cont ra cor rente reversa e cur toscircui tos em sér ies de módulos é aqui examinada à luz da nor mali zação técnica aplicável e por meio de est udo de casos Além de apontar os disposi t ivos adequados, o ar t igo também destaca a impor tância de atentar para a capacidade de cor rente de cabos e conetores, e de obser var est r i tamente as prescr ições nor mat ivas

tiplicação do número de séries, decrescido de um (SA – 1), pela corrente de curto-circuito (ISC) de uma série for maior do que a máxima suportabilidade da corrente reversa descrita na folha de dados do módulo (OCPR, valor máximo da proteção contra sobrecorrente):

((SA – 1) × ISC MOD) > IMOD MÁX OCPR

Essa mesma seção da norma determina: “Para a proteção contra sobrecorrente do lado em corrente contínua, somente podem ser utilizados dispositivos fusíveis com fusíveis tipo gPV, conforme a IEC 60269-6 [2], ou disjuntores, conforme a ABNT NBR IEC 60947-2 [3] ou NBR IEC 60898-2 [4] ”

Curto-circuito em séries agrupadas

Ao se ag ruparem séries fotovoltaicas em um mesmo barramento, existe a possibilidade de que um curto-

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Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3
Mateus Pateti Vinturini, Mauro Basquera e Ricardo Alonso, da Sungrow Power

circuito em uma das séries ou até no próprio barramento seja alimentado com a contribuição de múltiplas séries, podendo assim alcançar valores de corrente elevados.

Durante esse fenômeno, é importante garantir que todos os componentes envolvidos (módulos, cabos, chaves, conectores) atendam aos critérios de capacidade de corrente e, especialmente, que as proteções atuem de forma segura na interrupção e seccionamento do circuito.

Dimensionamento de condutores, conectores e proteções

Para a proteção contra corrente reversa, a norma NBR 16690 def ine, em 5.3.11.1 (“Sobrecorrente na série fotovoltaica”), que a corrente nominal (In) do fusível ou disjuntor que protege a série deve atender simultaneamente às seguintes condições:

1,5 × ISC MOD < In < 2,4 × ISC MOD e

In ≤ IMOD MÁX OCPR

Ou seja, a proteção só atuará para um valor maior que a corrente ISC da série protegida Isto implica que, caso os cabos sejam dimensionados exatamente para suportarem corrente até o valor de ISC, numa eventual situação de corrente reversa, a corrente que o elemento de proteção permite passar antes de atuar pode superar a suportabilidade do condutor

Além da questão da proteção, o dimensionamento de cabos e proteções que usem exatamente o valor de ISC dado na folha de dados dos módulos (que são ensaiados com 1000 W/m2) pode encontrar outro problema: a sobreirradiância.

A sobreirradiância acontece quando a irradiação solar é superior a 1000 W/m2, condição que em dias ensolarados no Brasil pode se manter por várias horas consecutivas Como a corrente ISC do módulo é proporcio-

F ig 1 – Cor rentes de cur to-circui to para inversores com duas ou mais sér ies paraleli zadas

nal à irradiância, durante esses períodos o sistema poderá trabalhar com valores de corrente acima daquele da folha de dados.

Devido a esses dois fatores, a norma NBR 16690 especif ica valores mínimos de suportabilidade de corrente de cabos e dispositivos mesmo quando não há proteção associada a eles Esses valores estão na tabela 5 da norma, reproduzida aqui como tabela I.

Normalização de dispositivos de sobrecorrente e interruptores-seccionadores Como vimos, de acordo com a norma ABNT NBR 16690 (seção 5 3 9), a proteção contra corrente reversa pode ser feita por dispositivos seccionadores (fusíveis) que atendam a norma

IEC 60269-6 ou interruptores-seccionadores (disjuntores) que atendam as normas ABNT NBR IEC 60947-2 ou NBR IEC 60898-2. Também é obrigatório que o dispositivo seja próprio para corrente contínua, que seja insensível a polaridade, e que seccione todos os condutores de um circuito simultaneamente No caso dos dispositivos interruptores-seccionadores, eles devem ser capazes de interromper as correntes para o pior caso possível.

Além disso, visando a uma desconexão segura, todos os sistemas devem possuir elemento interruptorseccionador entre o arranjo FV e o inversor Para sistemas com múltiplos MPPTs, é necessário que cada MPPT tenha ao menos um dispositivo interruptor-seccionador. Os dispositivos interruptores-seccionadores devem ter capacidade de interrupção

Tab I – Capacidade mínima de corrente dos circuitos (reprodução da tabela 5 da NBR 16690 [1])

Circuito pertinente Proteção Corrente mínima em relação à qual a seção nominal dos condutores e os valores nominais de outros elementos do circuito devem ser dimensionados a,b

Para um ar ranjo fotovoltaico com apenas uma série fotovoltaica:

1,5 × ISC MOD

Para outros casos:

Inp + 1,5 × ISC MOD × (SPO – 1)

onde

Série fotovoltaica

Série fotovoltaica sem proteção contra sobrecor rente

Inp é o valor nominal de corrente do dispositivo de proteção contra sobrecor rente a jusante mais próximo quando houver possibilidade de circulação de cor rente reversa no dispositivo.

SPO é o número total de séries fotovoltaicas conectadas em paralelo protegidas pelo dispositivo de proteção contra sobrecorrente a jusante mais próximo

NOTA 1 A proteção contra sobrecor rente a jusante mais próxima da série fotovoltaica pode ser a proteção do subar ranjo fotovoltaico e, se este não existir, então pode ser a proteção contra sobrecor rente do ar ranjo fotovoltaico, se presente

NOTA 2 Quando nenhuma proteção contra sobrecor rente for utilizada no ar ranjo fotovoltaico, então SPO é o número total de séries fotovoltaicas conectadas em paralelo ligadas no ar ranjo fotovoltaico e a cor rente nominal (Inp) do dispositivo de proteção de sobrecor rente mais próximo passa a ser zero

Série fotovoltaica com proteção contra sobrecor rente

Valor nominal do dispositivo de proteção contra sobrecor rente da série fotovoltaica (ver 5 3)

2 9 S e g u ra n ç a Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3
ISC FV2 FV1 FV2 FV3 FV4 FV5 0 A c c c.a. Inversor c c c a Inversor 2 × ISC 4 × ISC 2 × ISC

de corrente sem formação de arcos. É também obrigatório que esses dispositivos sigam as normas NBR IEC 60947-1 [5] e NBR IEC 60947-3 [6]

Caso o dispositivo interruptor-seccionador seja do tipo chave acionada eletronicamente, a corrente de atuação da proteção deve obrigatoriamente respeitar os critérios normativos acima.

Assim, nota-se que a proteção contra corrente reversa está limitada aos fusíveis do tipo gPV e disjuntores que sigam as normas ABNT NBR IEC 60947-2 ou NBR IEC 60898-2 Já as chaves, mesmo as controladas eletronicamente, não há possibilidade de serem utilizadas isoladamente para proteção contra corrente-reversa As chaves devem também seguir as normas NBR IEC 60947-1 e NBR IEC 60947-3. Caso contenham elementos de proteção de sobrecorrente associados, estes devem seguir as normas NBR IEC 60947-2 ou NBR IEC 60898-2

Estudo de casos

Para ilustrar o que aqui foi exposto, a seguir apresentamos estudo de casos para planta típica de minigeração distribuída ou geração centralizada com inversores string O estudo considera inversores de 330 kW, módulos bifaciais e relação c c /c a de 130%

Para o estudo são considerados dois casos típicos:

Caso 1: inversor de 330 kW, 16 MPPTs, sendo cada MPPT com entrada para dois pares de cabos (dois circuitos), num total de 32 entradas; e

Caso 2: inversor de 330 kW, 6 MPPTs, sendo cada MPPT com entrada para cinco pares de cabos (cinco circuitos), num total de 30 entradas

Em ambos os casos serão considerados módulos de 610 Wp, bifaciais com ganho de 10%, construídos com células de 182 mm, além de irradiação de 1000 e 1100 W/m2.

Assim, para atingir os 130% c c /c a, serão utilizadas 27 séries com 26

módulos cada. As especif icações do módulo, conforme a folha de dados do produto, estão na tabela II

Pr imeiro caso

Para o primeiro caso, serão alocadas duas séries para cada um dos primeiros 11 MPPTs, e apenas uma série para os MPPTs 12 a 16

Segundo a norma NBR 16690, como não há paralelismo de mais de três séries no mesmo ponto de conexão (MPPT), a proteção contra sobrecorrentes não é obrigatória ou mesmo necessária Caso ocorra um curto-circuito em uma série, o maior valor de corrente que percorrerá os conectores, chaves seccionadoras e cabos será a contribuição de uma série, isto é, ISC, acrescido do efeito de bifacialidade, que neste exemplo é 10%

Para a condição de não utilização do fusível, deve-se levar em consideração no dimensionamento dos condutores, conectores e chaves um fator de segurança, def inido na tabela 5 da norma NBR 16690 (reproduzida aqui como tabela I) A f igura 2 ilustra a situação mais crítica de corrente, quando há um curto-circuito em uma das séries e a irradiância está em 1000 W/m2

Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3 3 0 S e g u ra n ç a
Parâmetro Condição STC NOCT Potência máxima (Pmax ) 610 Wp 459 Wp Tensão de potência máxima (Vmp) 45,60 V 42,35 V Cor rente de potência máxima (Imp) 13,38 A 10,83 A Tensão de circuito aber to (VOC ) 55,31 V 52,54 V Cor rente de cur to-circuito (I SC ) 14,03 A 11,33 A Eficiência do módulo STC 21,82% * Tipo de módulo:
FV1 ISC ISC FV2 0 A c c c.a. Inversor F ig 2 – Cor rente para caso de cur to-circui to – caso 1
Tab II – Dados do módulo* considerado no estudo
JKM610N-78HL4-BDV

A corrente que circula durante a falha é de no máximo ISC + 21% (acréscimo de 10% pela bifacialidade e 10% por sobreirradiância) Portanto, basta garantir que o dispositivo interruptor-seccionador, os conectores e os cabos suportem o valor da corrente de curto-circuito de uma das séries multiplicado, no mínimo, por 1,5, pois 1,5×ISC > 1,21×ISC

Segundo caso

Para o segundo caso, considerou-se alocação de cinco séries nos MPPTs 1 a 3, e de quatro séries nos MPPTs 4 a 6 Como há o paralelismo de quatro ou cinco séries por MPPT, é obrigatório o uso de elemento de proteção contra sobrecorrente Essa proteção deve atender às condições def inidas na norma NBR 16690, seção 5 3 11 1, como vimos aqui anteriormente:

1,5 × 14,03 < In < 2,4 × 14,03 e 21,04 < In < 33,67 A

Para estes valores de corrente, os valores típicos de proteção (fusível ou disjuntor) são de 25 ou 30 A O valor máximo de corrente em uma das séries, levando-se em conta o caso mais extremo, é 1,21×ISC

(acréscimo de 10% por bifacialidade e 10% por sobreirradiância) Portanto, o máximo valor de contribuição de cada série em um eventual curto-circuito será de 16,97 A.

Para o estudo de suportabilidade dos componentes durante o curto-circuito, é importante entender a forma como as séries e dispositivos interruptores-seccionadores estão conectados

A f igura 3 ilustra a organização de um MPPT de um inversor que utiliza interruptor-seccionador comandado eletronicamente:

Neste caso, o máximo valor de curto-circuito será de 4×16,97 = 67 A Haverá, então, passagem de corrente muito superior ao valor de ISC da série e, portanto, é indispensável o estudo de suportabilidade à corrente

dos cabos, conectores e dispositivos interruptores-seccionadores

Os cabos de todas as séries, os conectores MC4 e a chave (a capacidade de interrupção desta) devem suportar então ao menos 67 A Esse valor de corrente não é facilmente encontrado na vasta maioria dos catálogos dos for necedores de conectores MC4 conhecidos do mercado

E, caso a proteção seja controlada eletronicamente, os valores de atuação da proteção precisam ser regulados caso a caso, para atender aos critérios normativos descritos anteriormente

Conclusão

A proteção por corrente reversa se tor na, para a quase totalidade dos módulos, obrigatória quando há o paralelismo de três ou mais séries A norma nacional ABNT NBR 16690, fortemente embasada na IEC 62548 [7], é clara em relação ao tipo de dispositivo que pode ser utilizado para proteção de sobrecorrente: fusíveis segundo IEC 60269-6 ou disjuntores conforme NBR IEC 60947-2 ou NBR IEC 60898-2

A corrente reversa não é o único fenômeno de sobrecorrente possivelmente danoso ao sistema.

3 2 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3 S e g u ra n ç a
FV2 FV3 FV4 FV5 c c c.a. Inversor 2 × IS 4 × ISC 2 × IS Comando eletrônico
FV1
F ig 3 F luxo de cor rente de cur to-circui to para agr upamento de cinco sér ies no mesmo MPP T

A proteção completa do sistema e, por consequência, a segurança de operação requerem atenção aos tipos de proteção escolhidos

As chaves, necessárias como dispositivo interruptor-seccionador quando se opta por fusível ao invés do disjuntor, devem seguir a norma ABNT NBR IEC 60947-1 e ABNT NBR IEC 60947-3, além de respeitarem os valores da tabela 5 da norma NBR 16690 (aqui, tabela I) e serem capazes de interromper correntes de curto-circuito mesmo nos piores casos de falhas

Também é necessário levar em consideração a suportabilidade de corrente de cabos e conectores para eventos de falhas de curto-circuito e a resposta da proteção a essas falhas, assim evitando desgaste precoce ou derretimento de tais componentes.

A f im de garantir a segurança operacional das instalações, evitar riscos velados de engenharia, ofere-

cer segurança aos operadores ou até mesmo prevenir incêndios e danos às instalações fotovoltaicas, sugere-se sempre a obediência às normas nacionais, além da escolha de uma equipe de engenharia capacitada Dessa forma garante-se a conf iabilidade dos sistemas, a resiliência a falhas e a segurança de que, mesmo havendo um sinistro na planta, os empreendedores e investidores não terão seus prêmios de seguro comprometidos ou negados por negligenciar os normas aplicáveis

Referências

[1] ABNT NBR 16690 /2019 – “Instalações elétricas de arranjos fotovoltaicos - Requisitos de projeto” Associação Brasileira de Normas Técnicas

[2] IEC 60269-6:2010+AMD1:2021 CSV (Consolidated version) – “Low-voltage fuses - Part 6: Supplementary requirements for fuse-links

for the protection of solar photovoltaic energy systems” International Eletrotechnical Commission

[3] ABNT NBR IEC 60947-2/2013 – “Dispositivo de manobra e comando de baixa tensãoParte 2: Disjuntores” Associação Brasileira de Normas Técnicas

[4] NBR IEC 60898-2/2019 – “Dispositivos elétricos - Disjuntores para a proteção contra as sobrecorrentes para instalações domésticas e análogas - Parte 2: Disjuntores para funcionamento em corrente alternada e em corrente continua” Associação Brasileira de Normas Técnicas

[5] NBR IEC 60947-1/2013 – “Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão - Parte 1: Regras gerais” Associação Brasileira de Normas Técnicas

[6] NBR IEC 60947-3/2014 – “Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 3: Interruptores, seccionadores, interruptoresseccionadores e unidades combinadas com fusíveis”. Associação Brasileira de Normas Técnicas

[7] IEC 62548/2016 – “Photovoltaic (PV) arraysDesign requirements” International Eletrotechnical Commission

3 3 S e g u ra n ç a Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3

o n g r e s s o

Ve m a í o I n t e rs o l a r S u m m i t B ra s i l N o

r d e st e 2 0 2 3

de FotoVolt

Em geração solar dist r ibuída, o Nordeste brasileiro mais que dobrou a capacidade instalada em 202 2 e segue em expansão A s plantas cent rali zadas da região já somam 4,67 GW e têm o incent ivo de um ambicioso programa de hidrogênio verde, ent re out ros No Intersolar Summi t , em abr il, 500 pro ssionais vão ouvir e debater com mais de 40 especialistas, além de conhecer mui tas novidades em uma feira diversi cada

Em janeiro de 2023, a região Nordeste produziu mais de 9 mil MW médios de energia solar e eólica, segundo informou a CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Foram exatos 7893 MW médios de eólica e 1116 MWm de solar fotovoltaica. A participação relativa ainda mostra g rande prevalência das eólicas, mas as plantas solares tendem a equilibrar o jogo nos próximos anos Neste 12 de fevereiro, a contribuição da geração solar para o subsistema interligado do Nordeste bateu mais um recorde, com 1462 MW médios, 13,4% da demanda da região, conforme divulgado pelo ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico Em termos de capacidade instalada, a região contava, em meados de fevereiro, com 8,2 GW de energia solar fotovoltaica, dos quais 4,67 GW em g randes usinas

e 3,53 GW em geração distribuída (GD), de acordo com os dados de informação de geração publicados pela Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica

Na geração centralizada (GC), realizada em g randes plantas, reside a maior parte do potencial regional da

energia solar Os estados nordestinos já possuem 60% da potência instalada em GC solar do País, mas ainda há um potencial outorgado de 43 GW, parte em construção mas a g rande maioria ainda no papel, segundo a Aneel. E vêm aí, cada vez mais concretamente, os g randes hubs locais de produção

3 4 C
Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3
Da Redação
F o t o s : S o a r P o m o t o n I n t e n a t i o n a
A edição 202 2 contou com cerca de 300 congressistas e 3000 par t icipantes no to tal

de hidrogênio verde, com projetos que visam majoritariamente a exportação para o mercado europeu

Nos dias 18 e 19 de abril, o Intersolar Summit Brasil Nordeste 2023 vai abordar as políticas, os desaf ios jurídicos e legislativos, o f inanciamento, a integ ração com a rede, o desenvolvimento tecnológico e as tecnologias emergentes dos mercados de energia solar, hidrogênio verde e armazenamento de energia Realizado em Fortaleza, o evento é organizado pelas empresas Solar Promotion Inter nacional e Freiburg Management and Marketing Inter national, ambas da Alemanha, e pela brasileira Aranda Eventos e Cong ressos, do g rupo Aranda, que publica FotoVolt

A programação

Essas empresas também realizam anualmente, em São Paulo, o hub de inovação The Smarter-E Sout h América, que abriga o maior evento de energia solar fotovoltaica latino-americano, a Intersolar Sout h America (que este ano acontece no f inal de agosto). Mas o Intersolar Summit Brasil Nordeste tem um forte caráter regional, situando, no pano de fundo das questões nacionais, os interesses específ icos dos estados nordestinos, com a participação de autoridades locais e forte presença da indústria e academia da região. O primeiro painel do evento, logo depois da abertura, é justamente intitulado “A moder nização do setor elétrico e as oportunidades para energia solar, hidrogênio verde e armazenamento”, e deverá contar, entre outros, com representantes da Federação das Indústrias do Estado do Ceará e da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica Na sequência, três painéis vão discutir a evolução regional das g randes usinas fotovoltaicas e da pequena produção solar FV distribuída: primeiro, com uma atualização sobre o marco legal

da geração distribuída (GD), depois com as perspectivas atuais da GD e da geração centralizada, com um painel para cada

Em termos de GD solar, os nove estados da região dobraram no último ano a capacidade instalada, que cresceu de 1621 MW ao f inal de 2021 para 3257 MW no f im de 2022. Segundo o acompanhamento mensal do mercado da Absolar com os números de janeiro, os estados que já ultrapassaram a marca de meio gigawatt na modalidade são Bahia (728 MW), Ceará (571 MW) e Per nambuco (529 MW) Analistas concordam, no entanto, que esses números são ainda modestos, vis-à-vis o enorme potencial solar da região

Hidrogênio verde

Não por acaso, portanto, no Nordeste estão depositadas as maiores apostas para o Brasil surfar a onda do hidrogênio verde, assim chamado o hidrogênio produzido por eletrólise alimentada por eletricidade gerada por fontes limpas, como a solar e a eólica. No Summit, o hidrogênio verde, conhecido pela sigla H2V, merecerá pelo menos três painéis, isoladamente ou em conjunto com outro tema com o qual tem estreita correlação, o armazenamento de energia: “Oportunidades para o Brasil no mercado global de hidrogênio verde”, “Estudos de caso e desenvolvimento da cadeia de H2V no Nordeste brasileiro” e “Políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de H2V e armazenamento”

Visto como excelente oportunidade para alavancar a transição energética, o hidrogênio verde pode ser utilizado diretamente como fonte de energia limpa ou como vetor para armazenamento de energia, viabilizando por sua vez o incremento de capacidade das chamadas renováveis intermitentes, como a eólica e a solar. É uma via de mão dupla, portanto: as usinas a sol e vento viabilizam a produção

de hidrogênio verde, e a necessidade de produzir mais hidrogênio verde impulsionará a construção de mais usinas de fontes limpas A projeção do mercado global do setor é de que, até 2030, a produção anual de H2V será de 90 GW no mundo E até 2050, o energético deve corresponder a 18% da energia mundial.

O recentemente publicado relatório do prog rama BID-Cebri-EPE de Transição Energética, intitulado “Neutralidade de carbono até 2050: Cenários para uma transição ef iciente no Brasil”, enfatiza que o H2V permite conectar países com alto potencial de geração de energias renováveis, como o Brasil, a mercados demandantes de energia em outros continentes, chamando atenção para o posicionamento favorável à economia de hidrogênio por parte de vários gover nos e g randes players industriais Por exemplo, o plano REPowerEU, lançado no ano passado pela Comissão Europeia, prevê a produção local de 10 milhões de toneladas e a importação de outras 10 milhões de toneladas de hidrogênio renovável até 2030 boa parte, espera-se, do Brasil

Os hubs de H2V do Nordeste

O Brasil como um todo, e o Nordeste em particular, têm a vantagem competitiva de f igurar entre locais mais bem posicionados para a produção de hidrogênio renovável a partir de eletrólise A implantação de hubs de produção e exportação de hidrogênio verde, com distância de embarque relativamente próxima aos portos europeus, está no centro da estratégia de estruturas como o Porto do Pecém (CE), o Polo Petroquímico de Camaçari (BA) e o Porto de Suape (PE). O que segue são apenas alguns exemplos

Em dezembro, a White Martins anunciou que a TÜV Rheinland avaliou e certif icou a produção de hidrogênio verde dentro de sua cadeia de for necimento do gás em Suape, sendo

3 6 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3 C o n g re s s o

este “ o primeiro H2V produzido na América do Sul”, garante a empresa Já a francesa Qair apresentou projeto de instalação de usina de hidrogênio verde em Suape com investimentos da ordem de R$ 20 bilhões, com o lançamento previsto para 2023 e o início de operação para 2026 O investimento é planejado em quatro fases, até chegar a uma produção de 480 mil toneladas de hidrogênio verde ao ano, para atender parte da demanda do mercado europeu

A unidade da empresa Unigel em Camaçari, prevista para começar a operar este ano, terá capacidade anual para 10 mil toneladas hidrogênio verde e 60 mil toneladas amônia verde, com investimento de US$ 120 milhões. A empresa também já anunciou a ampliação desse projeto para 100 mil toneladas de H2V e 600 mil toneladas de amônia verde até o ano 2027

Uma exposição com muitas novidades

A seguir, a lista em ordem alfabética dos expositores da mostra do Intersolar Summit Brasil Nordeste 2023 confir mados até o final de fevereiro

2P Acessórios

A Dias solar

Aldo Solar

Amphenol TFC do Brasil

ArcelorMittal Brasil

Byd do Brasil

Canal Solar

Connectoway

CCM Solar

Centr y Sol

CGB Energia

Chint

Clamper

Conte Solar

Delos

Dsoli

Elgin

Embrastec

Foco Energia

For tlev Solar

Fotus

Gel Solar

Genyx

Gimi

Ginlong

Growatt

GT Solar

Handy Solar

Ibrap

Isoeste

Por sua vez, o hub de hidrogênio verde do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, a 60 quilômetros de Fortaleza, vai concentrar diversas empresas ligadas à produção de H2V O hub terá conexão direta com o Porto de Roterdã, na Holanda, o maior da Europa, por meio do qual o hidrogênio cearense abastecerá boa parte da Europa Mas não só Segundo o plano diretor do complexo cearense, uma parte da produção deve apoiar a transição energética de g randes indústrias instaladas no próprio complexo, como cimenteiras e siderúrgicas.

Em 14 de dezembro, a EDP lançou o primeiro projeto operacional de

Inoxpar

J Solar

JNG

Kehua

Lafeber

Livoltek

Média Tensão

Megacomm

Meu Financiamento Solar

Milatec

Modular Estr uturas

Nansen

NTC Somar

Odex Solar

Pieta tech

Proauto Electric

PV Operation

Rede Elétrica Solar

Renovigi

SAJ

Santander

Ser rana Solar

Sofar Solar

SVG Solar

SMA Brasil

Solargiga

Solax Power

Solfácil

Solar Group

SolarZ

Sou Energy

SSM Solar

Sungrow Power

Sunte

Sunway

TBEA

Techlux

Tsun Power

VesprSolar

WEG

hidrogênio verde no Brasil, na Usina Termelétrica Pecém, de sua propriedade Resultado de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de R$ 41,9 milhões, o projeto contempla uma usina solar com capacidade de 3 MW e um módulo eletrolisador para produção de até 250 Nm3/h de gás, suficiente para suprir cerca de 10% do consumo total de combustível da unidade Além disso, o gover no cearense assinou em 2022 três pré-contratos (passo seguinte ao memorando de entendimento) com intenções de investimento de mais R$ 30 bilhões para produção de H2V e amônia no Complexo de Pecém: em junho, com mineradora australiana Fortescue,

Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3 3 8 C o n g re s s o
S o a r P r o m o t o n I n e r n a t o n a

Informações

O Intersolar Summit Brasil Nordeste 2023 acontecerá no Centro de Eventos do Ceará, Salão Taíba e Mandaú - Pavilhão Oeste - Av Washington Soares, 999 - Por tão A, B e C –For taleza Além dos assuntos mencionados acima, dois outros impor tantes painéis da programação são “Opor tunidades e desafios para o ar mazenamento de energia elétrica em 2023” e “Financiamento e estr uturação de capital de projetos”, ambos no dia 19 de abril

O congresso contará ainda com uma exposição paralela de produtos e ser viços que já tem 60 empresas confir madas (veja lista na pág. 38).

Para ver a programação detalhada, com dias e horários dos painéis, obter outras infor mações e realizar inscrições, acesse https://www.intersolar-summit-brasil.com.

para uma usina de hidrogênio de US$ 6 bilhões e produção de até 1,3 milhão de toneladas em 2030; em setembro, com a AES Brasil, para estudos de produção de até 2 GW de hidrogênio e de até 800 mil toneladas de amônia verde por ano; e em dezembro com a Comerc e a Casa dos Ventos, relativo a uma planta de até 2,4 GW de eletrólise, produzindo 2,2 milhões de toneladas de amônia verde por ano, para serem decompostas na Europa e distribuídas como hidrogênio E Pecém tem ainda pelo menos 20 memorandos de entendimento assinados com diversas empresas que pretendem investir na nova tecnologia nos próximos anos: ABB, Alupar, Cactus Energia Verde, Diferencial Energia, Enegix Energy, Enel Brasil, Eneva, Engie, Eren, Fortescue, H2 Green Power, H2Helium, HDF, Hytron, Mitsui, Neoenergia, Qair, Stolt haven, Transhydrogen Alliance e White Martins/Linde

Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23 3 9

O número de integradores e a o fer ta de ser viços especiali zados têm aumentado com o desenvolvimento do mercado Este guia t raz uma extensa relação de empresas com suas capaci tações em diversas áreas, como est udos, projetos, consultor ia, const r ução, instalação, assistência técnica, regist ro na concessionár ia, assessor ia para nanciamento, etc . A s empresas são agr upadas por Estado da Federação, e infor mados os segmentos de at uação além de t ipos e po tências de projetos já reali zados.

S i s t e m a s d e G D o f fg r i d S i s t e m a s d e G D o ng r d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p )

C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l i d a d e P r o j e t o s b á s c o / e x e c u t v o I n t e g r a d o r ( p r o e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

A s s i s t ê n c i a t é c n i c a p ó sv e n d a

A n á l i s e d e s o m b r e a m e n t o R e g i s t r o u n t o à c o n c e s s i o n á r a

A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f i n a n c i a m e n t o j u n t o

a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c a i s

(82) 98898-8885

(92) 98142-9770

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GD off-grid GD on-grid Usinas

C o m é r c i o S h o p p n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m l a r e s I n d ú s t r i a s I l u m i n a ç ã o p ú b l i c a T e e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , i a t e s , n a v i o s , p l a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( M W p )

R e s i d ê n c i a s

C o n d o m í n o s

4 0 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23
Empresa, telefone e e-mail UF Especialização Ser viços oferecidos Projetos já executados Áreas de atuação (GD)
Solartechs
contato@solar techs com br AL • • 19 75 • • • • Instaladora
vistec@ijje com br AM • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • RR Energia (92) 99440-4449 romulollr@gmail com AM • • • • • • • • • 10 50 20 1 700 2 1 5 • • • • • • • • • • • • Soltec
engvianaa@gmail com AM • • • • • • • • • 26 136 32 326 • • • • • • • • Conceito
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3123-5000 contato@dlightsolares com br BA • • • • • • • • 220 10 230 • • • • • • • • • DBA Soluções
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G u i a d e e m p r e s a s i nt e g ra d o ra s, d e c o n s u l t o r i a , p roj et o s e i n sta l aç õ es f ot ovo l ta i c a s
G u i a1
Da Redação de FotoVolt

Empresa, telefone e e-mail UF

Especialização Ser viços oferecidos Projetos já executados Áreas de atuação (GD)

S s t e m a s d e G D o f fg r i d S s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p ) C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o ) A s s i s t ê n c a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á i s e d e s o m b r e a m e n t o R e g s t r o j u n t o à c o n c e s s o n á r i a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s

(85) 99999-1295

(35) 3622-0802

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(31) 99267-8920

(34) 99133-9664

(35) 99119-9067

GD off-grid GD on-grid Usinas

R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s C o m é r c o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d i o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m i l a r e s I n d ú s t r a s I l u m i n a ç ã o p ú b i c a T e l e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , a t e s , n a v i o s , p l a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a

4 1 G u i a - 1 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23
l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( M W p )
da
energiasolar@casadalocacao com CE • • • • • • • • • 8 20 100 800 • • • • • • • Fotaic (85)
contato@fotaic com br CE • • • • • • • • 300 10 000 • • • • • • • Halo Energia (85) 9880-24471 br uno@halosolar com br CE • • • • • • • • • • 2 50 350 8 000 2 6 • • • • • • • • • • • • Super Energy (85) 98116-0516 marcos@superenergy com br CE • • • • • 30 400 • • • • • • Trustec (88) 98114-2215 comercial@tr ustec-energia com br CE • • • • • • • • 256 10 214 • • • • • • • • • • X3 Sun Energy (85) 99855-4491 x3sunenergy@gmail com CE • • • • • • • • 10 1 500 • • • ACMM (61) 3181-0966 contato@acmmengenhara com br DF • • • • • • • • • • 5 235 20 596 25 831 • • • • • • • • • • Apolo Energética (61) 99604-1772 comercial solarenergetica@gmail com DF • • • • • • • • • • 20 35 200 1 000 220 1 020 • • • • • • • • • • • • Lumiere (61) 99219-3388 comercial@lumiereenergia com br DF • • • • • • • • 30 200 200 2 000 3 3 • • • • • • Primaria Energia (61) 9970-1994 primariaenergia1@gmail com DF • • • • • • • • 265 3 500 • • • • • • • • Cabrele Solar (27) 99941-9190 cabrelesolar@cabrelesolar com br ES • • • • • • • 3 2 32 280 • • • • • • • CSR Energia Solar (27) 99944-1199 comercial@csrenergiasolar com br ES • • • • • • • • • • 12 80 80 500 1 1 • • • • • • • • • • • • Goldner (27) 99232-1193 fabiojulio@goldnersolar com br ES • • • • • • • • • • 140 112 372 140 112 372 • • • • • • • Grunner (27) 3329-5599 contato@gr unner com br ES • • • • • • • • 106 1 900 • • • • • • • • • Solvix (27) 99767-3689 solvix@solvix com br ES • • • • • • • • 300 5 000 • • • • • • • • • Ecosol (62) 99955-4177 financeiro ecosolusinasolar@gmail com GO • • • • • • • • 4 8 • • • • • • Instalasol (62) 99196 9460 info@instalasol com br GO • • • • • • • • 53 435 • • • • • • Tecc Engenharia
engenheirodim@gmail com GO • • • • • • • • • 12 38 210 2 600 222 2 638 • • • • • • • • • • Via Solar (62)
vendas@viasolar net br GO • • • • • • • • 230 985 • • • • • • Vale do Sol (64)
valedosol energiasolar@gmail com GO • • • • • • • • 36 90 342 3 009 378 3,9 • • • • • • • • •
contato@thr usolar com GO • • • • • • • • 5 35 500 9 000 • • • • • • • 3TSolar
contato@3tsolar eco br MG • • • • • • • • 620 6 000 • • • • • • • • • • Algiztech
solar@algiztech com br MG • • • • • • • 75 650 • • • • • • •
alkanenergia@gmail com MG • • • • • • • 25 200 • • • • • APM Sistemas
adnael moura@gmail com MG • • • • • • • • • 6 22 192 770 • • • • • • • • • Astro Energy
astroenergy@astroenergy com br MG • • • • • • • • • 11 68,75 350 3,8 361 3 867 • • • • • •
Casa
Locação
99906-8587
(62) 98434-3638
98175-0252
99676-4847
Thru Solar (64) 99307-4555
Alkan

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S s t e m a s d e G D o f fg r i d S s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p )

C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

A s s i s t ê n c a t é c n i c a p ó sv e n d a

A n á i s e d e s o m b r e a m e n t o

R e g s t r o j u n t o à c o n c e s s o n á r i a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s

(35) 99982-3481

R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s C o m é r c o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d i o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m i l a r e s I n d ú s t r a s I l u m i n a ç ã o p ú b i c a T e l e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , a t e s , n a v i o s , p l a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a

GD off-grid GD on-grid Usinas

4 2 G u i a - 1 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23
l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( M W p ) Campo
romeunevesdearaujo@gmail com MG • • • • • 1 5 15 • • • • • • Carto Solar (32)
contato@car tosolar com br MG • • • • • • • 573 17.399 • • • • • • • • • • Cenergel (35) 9922-25431 contato@cenergel com br MG • • • • • • • 3 22 137 1 442 • • • • • • • • • • • Centro de Tecnologia (34) 3215-0102 contato@gr upocter com br MG • • • • • • • • • 50 200 500 1 000 000 20 1 000 000 • • • • • • • Conshab (31) 3023-0122 conshab@conshab com br MG • • • • • • • • Construsol (35) 3831-8000 comercial@constr usol.com.br MG • • • • • • 12 70 • • Continuum (35) 3302-1974 comercial@continuumsolar com br MG • • • • • • • 109 8,2 • • • • • Eletrocom (38) 3672-3891 josmar soares@eletrocom eng br MG • • • • • • • • • • 34 456 186 1 460 2 10 • • • • • • • • Eletroluz (38) 99974-8240 luizbritoeletroluz@gmail com MG • • • • • • 50 200 • • • • • Eletromecan (31) 2128-8888 vendas@eletromecan com br MG • • • • • • • 5 2 000 44 2 100 • • • • • • • Expand (34) 3662-3499 comercial@expandenergia com MG • • • • • • • • 22 48 600 14 000 • • • • • • • • • • • Fonte Energia Solar (34) 99658-6911 monitor@solar fonte com br MG • • • • • • • • 42 80 1 580 63 200 1 622 63 280 • • • • • • • G. H. S. O (67) 99205-4848 contato@ghso eng br MS • • • • • • 220 1.500 • • • • • • • GEM (35) 99200-0495 adilson@minaseletrosolar com br MG • • • • • • • • 216 9 200 216 9 200 • • • • • Gênesis Energy (31) 99833-5959 genesisengenhariaenergia@gmail com MG • • • • • • • • 10 115 7 1 1 • • • • • • • • GS Engenharia (32) 99840-0462 atendimento@gs-solar com br MG • • • • • • • • 243 6 082 • • • • • • • Inovasol (31) 99993-7025 sarah@inovasol.eng.br MG • • • • • 30 25 041 Integra Home Solution (32) 99907-9181 marcello fonseca@hotmail com MG • • • • • • • Lumen (31) 99105 6102 gladyston moraes@lumenergia com br MG • • • • • • • • 2 30 5 50 • • • • • • Lunes (32) 3218-9310 atendimento@lunes eng br MG • • • • • • • • • 18 90 450 20 000 • • • • • • • • • Lusol (34) 99842-4422 lusolenergia@gmail com MG • • • • • • • 2 4 148 2 319 • • • • • Plasol (34) 99976-9133 contato@plasol com br MG • • • • • • • • 175 2 604 175 2 6 • • • • • • Proconsult (31) 99269-8875 comercial@proconsultconsultoria com br MG • • • • • • • • 8 5 165 1 300 • • • • • Pulsar (35) 98810-5652 pulsarsolarbrasil@gmail com MG • • • • • • • 7 7,2 107 797 119 • • • • • • • Rsta Eletrônicos (34) 99923-3001 olympiofilho-2@hotmail com MG • • • • 3 15 10 500 1 280 • • • SNE Engenharia (31) 99995-0805 contato@sneengenharia com br MG • • • • • • • • 29 202 • • • • • • •
solar
98820-1958

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Energia (38) 9926-3909

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S s t e m a s d e G D o f fg r i d S s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p )

C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

A s s i s t ê n c a t é c n i c a p ó sv e n d a

A n á i s e d e s o m b r e a m e n t o

R e g s t r o j u n t o à c o n c e s s o n á r i a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s

GD off-grid GD on-grid Usinas

R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s C o m é r c o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d i o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m i l a r e s I n d ú s t r a s I l u m i n a ç ã o p ú b i c a T e l e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , a t e s , n a v i o s

4 4 G u i a - 1 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23
, p l a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( M W p ) Solar
vendas@solarenergia ind br MG • • • • • • • • • • 20 152 3 500 7 500 3 520 7,6 • • • • • • • • • Solare (34)
adm@solare eng br MG • • • • • • • • 108 771 • • • • Solig (32) 99126-0012 contato@solig com br MG • • • • • • • • 600 9 000 600 9 000 • • • • • • • • • • System Solar (34) 99965-6571 comercial@systemsolar com br MG • • • • • • • • 800 16 000 • • • • • • Tecfic (38) 99118-7627 ivantecfic@gmail com MG • • • • • • • • 400 2 000 400 2 • • • • • • • • Tecno Instaladora (31) 99205-0375 tecnoinstaladora@tecnoinstaladora com br MG • • • • • 5 72 126 2 380 1 1,4 • • • • • • • • • • Elétron (67) 99912-8440 engenharia@eletronsolar com br MS • • • • • • • • 300 3.000 • • • • • Amorim Consultoria (65) 99641-6480 amorimconsultoria@gmail com MT • • • • • • • • 800 5 • • • • • • Aurora Solar (65) 99981 3974 emersonecoenergiasrenovaveis@outlook com MT • • • • • • 28 85 67 285 95 370 • • • • • Hed Engenharia (65) 98151-8484 rafael@hedengenharia com br MT • • • • • • • 62 835 • • • • • • • Retrofit (66) 98100-6260 fabio@retrofit-ea com br MT • • • • • • • 226 7 000 • • • • • • • • SolarElektron (66) 9640-7000 contato@solarelektron com br MT • • • • • • • 2 4 154 2 000 • • • • • • • • • • • • Trisolar (65) 99997-2548 diego grosso@gmail com MT • • • • • • 4 000 • • • • • • • • Alt Energia Solar (91) 3349-1126 contato@altenergiasolar com br PA • • • • • • • • 4 15 234 238 3 • • • • • • • • • • • • Consult (91) 98192-3830 consult eng eletrica@gmail com PA • • • • • • 150 4 • • • • •
99277-2984

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(93) 99160-0177

(91) 98115-5850

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S s t e m a s d e G D o f fg r i d S s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p ) C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o ) A s s i s t ê n c a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á i s e d e s o m b r e a m e n t o R e g s t r o j u n t o à c o n c e s s o n á r i a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s

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R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s C o m é r c o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d i o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m i l a r e s I n d ú s t r a s I l u m i n a ç ã o p ú b i c a T e l e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , a t e s , n a v i o s

4 5 G u i a - 1 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23
, p l a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( M W p )
park eng energia@gmail com PA • • • • • • • • • 10 130 502 • • • • • Vela Solar
velasolarenergia@gmail com PA • • • • • • • • • 20 400 • • • • • • • • Cal
(83) 99362-9516 contato@calenergia com br PB • • • Nordsol (83) 3511-5105 contato@nordsol com br PB • • • • • • • • 800 5 000 • • • • • • • • • • DJR Consultoria (81) 3251-2768 contato@djrconsultoria com PE • • • • • • • • 10 10 25 30 • • • • • • • • Evoluz (81) 97117-7764 comercial@evoluz eco br PE • • • • • • • • 450 4 000 • • • • • • • • Sim Solar (81) 98956-5899 contato@simsolar1 com br PE • • • • • • • • • 2 5 60 450 • • • • • • • • Sunlight (81) 4141-4717 contato@energiasunlight com br PE • • • • • • • • 54 300 • • • Viking (87) 98826-3808 contato@viking-tech com br PE • • • • • • • • • 2 8 550 12 000 • • • • • • • • • •
Park
Energia

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BWS (41) 98895-4431

99119-0081

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S s t e m a s d e G D o f fg r i d S s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p )

C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

A s s i s t ê n c a t é c n i c a p ó sv e n d a

A n á i s e d e s o m b r e a m e n t o

R e g s t r o j u n t o à c o n c e s s o n á r i a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s

(21) 98151-3216

99410-9297

(22) 99961-0281

R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s C o m é r c o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d i o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m i l a r e s I n d ú s t r a s I l u m i n a ç ã o p ú b i c a T e l e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , a t e s , n a v i o s , p l a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a

GD off-grid GD on-grid Usinas

4 6 G u i a - 1 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23
l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( M W p )
comercial@bwsenergiarenovavel com br PR • • • • • • 68 250 • • • • Colesel (42)
contato@coleselengenharia com PR • • • • • 50 500 • • Eletiza (43)
contato@eletiza com br PR • • • • • • • • 1 100 20 10 2 5 • • • • • • • Eletrolar (42) 3635-6267 lucotelecom@hotmail com PR • • • • • • • • • 3 15 850 5 000 • • • • • • • • Etel (45) 99919-2914 engenharia@etelenergia com PR • • • • • 5 20 1 200 12 000 1 205 12 020 • • • • • • Fidati (44) 99965-9099 comercial@fidatitech.com.br PR • • • • • • 1 000 5 000 • • • • • • Fotovoltec (43) 3037-3523 comercial@fotovoltec com br PR • • • • • • • 85 200 500 450 20 250 • • • • • Instalo Solar (41) 99865-0100 instalo@instalo com br PR • • • • • • • • • • 20 200 500 6 000 55 150 • • • • • • • • • • • • • Meridian (41) 9912-8299 leandro@meridiansolar com br PR • • • • • • • • 29 140 • • • • • • Onishi (44) 9988-28533 get ionishi@gmail com PR • • • 6 540 3 087 • • • • Platus (46) 2604-0521 contato@gplatus com PR • • • • • • • • • 426 8 000 • • • • • • • • Pontech (43) 99150-9875 contato@pontech eng br PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • RS Engenharia (44) 99133-2201 marco a pimpao@gmail com PR • • • • • • • 220 1.500 • • • • • SE Engenharia (44) 99127-3355 obras@seengenhariaeletrica com br PR • • • 23 34 • • • Técnica Solar (41) 99131-0202 tecnicasolarcontato@gmail com PR • • • • • • • • 1 3 100 500 • • • • • • • • • Type (43) 99984-9262 contato@typeengenharia com br PR • • • • • • • • • • 990 • • • • • • • • • Volteng (46) 99938-5081 contato@volteng.com.br PR • • • • • • • • • 2 16 456 10 000 • • • • • • • • • XRM (44) 99145-0720 engenharia@xr msolar com br PR • • • • • • • • • 1 5 50 250 • • • • AMT Energia
contato@amtenergiasolar com br RJ • • • • • • • • • 1 320 29 000 2 9 • • • • • • • Car valho Luz (21)
contato@car valholuzenergiasolar com br RJ • • • • • • • 2 4 5 30 • • • • • • • • • • Eletricampos
eletricamp@gmail com RJ • • • • • • 2 0,8 600 3 000 600 6 • • • • • • • Fas Energia (21)
contato@fasenergiasolar com br RJ • • • • • • • • 40 432 1 18 • • • • GH Solar (21) 99999-7322 ghsolarpv@gmail com RJ • • • • • • • 106 10,1 106 10,1 • • • • • • • Gmar Asspontec (21)
contato@gmarsolar com br RJ • • • • • • • • • 3 24 162 140.000 • • • • • • • ioriSolar (24)
jorge marques@iorisolar eco br RJ • • • • • • • • • 5 20 48 430 • • • • • • • • Samafre (22) 99988-6698 salomao samafre@gmail com RJ 100 1 500 • • • • • •
3327-7700
97405-1676
97345-5956
99225-9605

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Especialização

S s t e m a s d e G D o f fg r i d S s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p )

Ser viços oferecidos Projetos já executados Áreas de atuação (GD)

C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

A s s i s t ê n c a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á i s e d e s o m b r e a m e n t o R e g s t r o j u n t o à c o n c e s s o n á r i a

A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s GD off-grid GD on-grid Usinas

R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s

C o m é r c o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d i o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m i l a r e s

I n d ú s t r a s I l u m i n a ç ã o p ú b i c a T e l e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , a t e s , n a v i o s , p l a t a f o r m a s )

P r o p r

(21) 98307-9179

(21) 99199-8581

(22) 99231-9889

4 8 G u i a - 1
i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( M W p ) SM-Integração
carsolprojetos@gmail com RJ • • • • • 8 80 • • • • • Solarser v
contato@energiasolarser v.com.br RJ • • • • • • • 150 1,45 • • • • • • • • Union Solar
rafael@unionsolar com br RJ • • • • • • • • 70 600 • • • • • • • • • Constep Energya (84) 99649-6900 constep@hotmail com RN • • • • • • • • 240 685 0000 1 0,12 • • • • • • Ecológica Energia (84) 98120-5468 comercial@eco-logicaenergiasolar com RN • • • • • • • • 86 900 • • • • • • • • • Enerbras (84) 98801-4288 geral@enerbras-energia com br RN • • • • • • • • • 650 20 000 4 9 • • • • • • • Fonetele (84) 99414-8907 marcos camelo@fonetele com br RN • • • • • • • • • • • • • • • Prosolar (84) 98726-3702 j mendesa@hotmail com RN • • • • • • • • 26 12 346 2 800 372 2 812 • • • • • • • • • Sunnergy (84) 98868-8020 sunnergy@sunnergy com br RN • • • • • • • • • 25 150 350 5 000 • • • • • • • Ias Engenharia (69) 98401-1016 iasengenharia@outlook com br RO • • • • • • • • 300 3 900 300 4 • • • Luz & Cia eng. (95) 99971-2835 quefrenmarcio@hotmail com RR • • • • • • • • • • 10 9 25 130 1 500 • • • • • • • • • • Automasul (54) 99632-3928 automasul@automasul com RS • • • • • • • • 1 400 12 000 1 400 12 • • • • • • • • Construtech (54) 99267-9352 juliotrombetta@constr utechrs com RS • • • • • • • • 3 22,08 193 1 204,8 • • • • • • • • • • • Delsol Engenharia (51) 99395-0202 contato@delsolengenharia com br RS • • • • • • • • 10 100 250 3 000 • • • • • • • • • • EletroSystems (54) 98441-0346 contato@eletrosystems com br RS • • • • • • • • 333 1 888 • • • • • • • Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23

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Projetos já executados Áreas de

s o n á r i a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s GD off-grid GD on-grid Usinas R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s C o m é r c o S h

(GD)

4 9 G u i a - 1 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23
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o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p ) C o n s u l t o r i a ,
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Especialização Ser viços oferecidos
atuação
S s t e m a s d e G D o f fg r i d
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a v a l ( b a r c o s , a t e s , n a v i o s

Empresa, telefone e e-mail UF

Especialização Ser viços oferecidos Projetos já executados Áreas de atuação (GD)

S s t e m a s d e G D o f fg r i d S s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p )

C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

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99180-4772

(48) 99931-8499

(47) 3322-2662

(11) 4724-6352

(11) 99775-4778

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R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s C o m é r c o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d i o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m i l a r e s I n d ú s t r a s I l u m i n a ç ã o p ú b i c a T e l e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , a t e s , n a v i o s , p l a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a

GD off-grid GD on-grid Usinas

5 0 G u i a - 1 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23
l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( M W p ) Solaxis (51) 98588-2552 contato@solaxis com br RS • • • • • • • • • 10 50 600 610 4,3 • • • • • • Solled (51) 99787-1660 comercial@solledenergia com br RS • • • • • • • • 18 149 3 150 77 155 3 168 77 304 • • • • • • • • • • Sonnen (55) 99197-4070 contato@sonnen com br RS • • • • • • • 2 10 250 5 000 1 1 • • • • • • • • • • • • Sustentável & Cia (51) 99387-7847 contato@sustentavelecia eng br RS • • • • • • • • • • 100 1 500 3 1 • • • • • • • • • • • • TC Watt (53) 99978-1942 claudiotcwatt@gmail com RS • • • • • • • • 20 550 • • • • • • • • Campos Engenharia (79) 99680-6053 camposengeletrica@gmail com SE • • • • • • • • • 1 465 55 519,76 • • • • • • • • Automatic Electric (49) 3523-1033 automatic@automatic com br SC • • • • • • • 1 6,2 50 7 000 51 7 • • • • • • • Ciles (49) 99911-0302 ayalon@ciles eng br SC • • • • • • • 600 8 200 • • • • • • • • • Domus Solar (47) 99292-2329 contato@domussolar com br SC • • • • • • • • • 6 1 860 1 280 21 532 4 385 • • • • • • • • • • • EFM Blue Energy (48) 99136-7142 comercial@efmblueenergy com br SC • • • • • • • • • 8 42 220 2 105 • • • • • • • • • • • • Energy Shop (48) 99104-3638 vendas@energyshop com br SC • • • • • • • • • • • • • • • Gravatal (48) 99600-6216 ges gravatal@gmail com SC • • • • • • • • 32 310 • • • • • Instalmann (47) 3525-4529 contato@instalmannsolar com br SC • • • • • 5 10 400 2 500 5 1 500 • • • • • Oficina Solar (48) 3236-6203 contato@oficinasolar eco br SC • • • • • • • • • • 30 100 250 6 000 • • • • • • • • • • • • Ouro Luz (49) 3555-2285 adm@ouroluz com br SC • • • • • • • • • 100 50 000 • • • • • • • • • • • Pieta Tech (48) 99110-2061 atendimento@pieta tech SC • • • • • 6 802 102,03 • • • • • • • • Reus Engenharia (48) 3533-4069 contato@reusengenharia com SC • • • • • • • • • 4 2 70 750 • • • • • •
contato@tabenergia com br SC • • • • • • 360 221 33 • • • • • • Tem Energia
contato@temenergia eng br SC • • • • • • • • • 81 661 • • • • • • WattsUp
contato@wattsupsolar com br SC • • • • • • • • 15 40 160 2,8 • • • • • • • AJ Solar
contato@ajsolar
br SP-G • • • • • • • • • • 91 624 1 170 15 225 3 6 • • • • • • • • • Araci Solar
contato@aracisolar com br SP-G • • • • • • • • 200 1 000 • • • • • • • • • • Belas
basiliobelo@hotmail com SP-G • • • • • • • • • 75 000 10 000 75 000 1 000 000 75 000 1 000 000 • • • • • • • • CCM
eng cassiomarques@gmail com SP-G • • • • • 3 52 23 350 • • • Dayline
comercial@dayline com br SP-G • • • • • • • • 2 105 1 000 • • • • • • • •
TAB Energia (47)
com
Cores
Eletricidade

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S s t e m a s d e G D o f fg r i d S s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p )

C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

A s s i s t ê n c a t é c n i c a p ó sv e n d a

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R e g s t r o j u n t o à c o n c e s s o n á r i a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s

(11) 2063-7428

(11) 99706-6678

(11) 4246-0130

(11) 97133-3232

97892-1837

R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s C o m é r c o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d i o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m i l a r e s I n d ú s t r a s I l u m i n a ç ã o p ú b i c a T e l e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , a t e s , n a v i o s , p l a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a

GD off-grid GD on-grid Usinas

5 2 G u i a - 1 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 23
l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( M W p ) Dexxtra
contato@dexxtrasolar com br SP-G • • • • • • • • 7 25 12 55 • • • • • • • • • DMG Solar
danilo guilher
com br SP-G • • 50 1 000 • • • • • • • • • Eletrosolaris
contato@eletrosolaris com br SP-G • • • • • • • • • • • • • Elu Sistemas
edval elu@bmel com br SP-G • • • • • • • • 2 12 • • Esol (11)
hilton victor@esol eng br SP-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Fotossíntese (11) 94465-0691 contato@fotossintese solar SP-G • • • • • • • • 88 11 817 88 11 817 • • • • • • • • • • i9 Solar (11) 3885-1919 contato@i9solar com SP-G • • • • • • • • 272 3 617 • • • • • • • • Ifell (11) 976626-0010 contato@ifell com br SP-G • • • • • • • • • 2 16 12 230 • • • • • • • • • • • • Ignio System (11) 98194-2850 info@igniosystem com SP-G • • • • • • • • • • 3 230 15 2 300 1 1 000 • • • • • • • • • • • • • Império Solar (11) 99300-8447 contato@imperiosolar com br SP-G • • • • • • • • 45 350 • • • • • • • Implasolar (11) 97503-2048 contato@implasolar com br SP-G • • • • • • • • 137 1 056 • • • • • • • Jes Jleal (11) 96418-1298 jardelleal jes@outlook com br SP-G • • • • • • • • • KMF Energia (11) 94700-1925 adilson crea@gmail com SP-G • • • • • • • • Kuaray (11) 91028-7939 atendimento@kuarayenergia com br SP-G • • • • • • • • • 133 1,75 2 5 725 • • • • • • • Lampsun (11) 994668485 contato@lampsun com br SP-G • • • 3 2 250 • • • • • • • • • ZZZ LQVWLWXWRPLRPHJD FRP EU (), ; : (),9;(: 9 ( ),9;(:
me@dmgsolar

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S s t e m a s d e G D o f fg r i d S s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p ) C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o ) A s s i s t ê n c a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á i s e d e s o m b r e a m e n t o R e g s t r o j u n t o à c o n c e s s o n á r i a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s GD off-grid GD on-grid Usinas

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i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r o s Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a l ( M W p ) MDL
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Obs : Os dados constantes deste guia foram for necidos pelas próprias empresas que dele par ticipam, de um total de 3 061 empresas pesquisadas Fonte: Revista Fotovolt, março de 2023

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e

Veja aqui como especialistas enxergam o f ut uro do segmento fo tovoltaico f rente a mudanças regulatór ias, novas tecnologias de equipamentos e propulsores de projetos, como hidrogênio verde, mobilidade elét r ica e mercado livre, ent re out ros O cenár io at ual também é pauta de análises, levando em conta desa os representados pela di culdade de conexão, nanciamento e os preços de negociações da energia produz ida.

Em um cenário favorável com cerca de 25 GW instalados, somando geração centralizada e distribuída, mais de dois milhões de sistemas solares fotovoltaicos implementados nos telhados brasileiros e também promissor devido à perspectiva de novos projetos de hidrogênio, eletromobilidade e leilões para contratação de energia, a geração solar fotovoltaica deve continuar seu processo de expansão e atração de investimentos – outro foco de interesse é o ag ronegócio, que já responde por 13% da energia solar no Brasil. Estudos apontam que até 2026, existe um potencial de 35 a 60 GW de entrada de potência solar no sistema nacional A Bloomberg projeta que até 2040 a solar será a fonte número um na matriz elétrica do Brasil, ultrapassando a hídrica Segundo Guilherme Chrispim, chefe executivo da ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída, em 2022, pelo terceiro ano consecutivo, a geração distribuída foi recordista na injeção de potência no sistema elétrico brasileiro. A expectativa, divulgada pela entidade, é que o setor acrescente cerca de 8 GW de potência instalada em 2023

Para Paula Dalbello, countr y manager da EDP Renováveis Brasil, o País tem consolidado os projetos renová-

veis nos últimos anos “O Brasil tem evoluído e crescido no sentido de concretizar o que já foi estruturado As energias renováveis tiveram uma fase de benefício e incentivos, que agora estão sendo retirados, e tem novos desaf ios que precisam ser colocados na mesa para os desenvolvedores e empreendedores, e acompanhados pela regulação. No nosso papel de desenvolvedor e empreendedor, temos tentado estar junto das políticas públicas, das agências reguladoras, para garantir que teremos mais uma rodada de novos projetos e investimentos no Brasil”, af irmou durante debate realizado no evento Energyear, realizado em São Paulo, SP.

As perspectivas apontam que o Brasil concentra características para se consolidar como líder energético renovável na América Latina, destacando-se o enorme potencial em recursos Um ponto crucial para os investidores é a segurança jurídica Na visão dos empreendedores, a estabilidade na regulamentação vai direcionar o desenvolvimento de projetos nos próximos

anos “O Brasil é um país promissor Precisamos ajudar na evolução da regulamentação para garantirmos a continuidade de bons projetos ao longo dos próximos anos ” , acrescentou Dalbello.

O planejamento estratégico também é visto como fundamental para a evolução da área. Pedro Jatoba, diretor de geração da Eletrobras, aponta que a hidreletricidade, por ser um investimento de capital intensivo, impôs ao Brasil uma visão de planejamento de longo prazo, que foi essencial para passar pelas etapas de transformação do setor elétrico “Porém, a última g rande discussão estruturada se deu no início do milênio e de lá para cá ocorreram apenas pequenas atuações pontuais, que algumas vezes geraram distorções E estamos sofrendo na pele os efeitos dessas distorções, que podem ser, por

6 0 P a n o r a m a
O p o r t u
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d es a f i o s d a g e ra ç ã o s o l a r f ot ovo l t a i c a n o B ra s i l
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Jucele Reis, da Redação de FotoVolt Paula Dal bello, count r y manager da EDP Renováveis Brasil: “ P recisamos ajudar na evolução da regulamentação para garant ir mos a cont inuidade de bons projetos ao longo dos próximos anos ” Pedro Jatoba, diretor de geração da E let robras: “ É necessár io que o País retome sua capacidade de visão de longo prazo do setor elét r ico, at uali zada com a realidade”

exemplo, incentivos que passaram do tempo Então é necessário que o País retome sua capacidade de visão de longo prazo do setor elétrico, atualizada com a realidade”, adverte.

De acordo com ele, a transição energética global é uma g rande oportunidade, que, para ser aproveitada, necessita, além dos recursos naturais, planejamento, política pública, mecanismos mais sof isticados de atração de investimento e estruturação da demanda. “Se não nos organizarmos para efetivamente discutir e fazer um modelo, esse pode ser mais um cavalo que vai passar selado na nossa história e vamos perder uma oportunidade”, conclui

Um dos desaf ios atuais do setor solar fotovoltaico tem sido a equalização do tripé investimentos em bens de capitais (Capex, na sigla em inglês), f inanciamento e contratos de compra de energia (PPAs, na sigla em inglês) De acordo com Pierre-Emmanuel Moussaf ir, diretor da Total Eren Brasil, os efeitos da pandemia e da guerra da Ucrânia no cenário econômico têm forte impacto no modelo f inanceiro e na forma de viabilizar os projetos solares, que dependem de equipamentos importados “Além disso, no ano passado, o Brasil registrou a maior quantidade de chuvas dos últimos 20 -25 anos, o que, por ser um país hidrogerador, reduziu o PLD [Preço de Liquidação das Diferenças], impossibilitando muitas vezes a assinatura de PPAs que viabilizam a construção de usinas. A questão ag rava-se com a subida dos juros e das taxas de f inanciamento” Por outro lado, de acordo com Moussaf ir, se os projetos não forem implementados, pode-se gerar um desequilíbrio no setor, em função da continuidade do

crescimento da carga e a redução da oferta “Numa próxima crise, porque elas são cíclicas, não vamos estar preparados e o preço vai subir Por isso, é difícil manter uma solução puramente baseada no mercado liberalizado, sem planejamento ou mínimo de demanda para leilão”

Fer nando Cremades, head de renováveis Latam- Brasil da Galp, acredita que a abertura g radual do mercado livre pode elevar PPAs a níveis mais interessantes e consolidar a expansão das renováveis como principal veículo do crescimento da oferta do Brasil “Porém, teremos que trabalhar com consumidores de menor porte”, af irmou “Embora o cenário seja desaf iador para desenvolvimento de novos projetos, as perspectivas apontam para a manutenção desse nível de crescimento tanto da geração centralizada quanto da distribuída”, completou

Marcio Trannin, diretor da Sunco Capital - Sout h America, também aposta que a liberalização total do mercado livre deverá elevar os preços atualmente praticados Segundo ele, os novos entrantes do mercado, que atualmente pagam mais caro no mercado regulado, estarão dispostos a pagar um valor superior ao praticado hoje no mercado livre De acordo com Trannin, o preço da energia não está sinalizando a necessidade de expansão, que, no entanto, é imprescindível “Se a gente acredita que o Brasil é um país que vai seguir crescendo e, consequentemente, tendo necessidade de nova energia no longo prazo, cuja expansão se dará obrigatoriamente através de eólica e solar, o custo da energia deverá se adequar para dar a rentabilidade que os investidores precisam, ou não terá expansão. Se não tiver expansão, faltará energia; se faltar energia, o preço subirá”

Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3 6 2 P a n o ra m a
P ier re-Emmanuel Moussa r, diretor da To tal Eren Brasil: “ É di f ícil manter uma solução puramente baseada no mercado liberali zado, sem planejamento ou mínimo de demanda para leilão”

da

os custos de f

nesses últimos dois anos pós-pandemia cresceram passo a passo; em contrapartida, a disponibilidade de recurso dos bancos de desenvolvimento no Brasil, como BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e BNB - Banco do Nordeste, muito utilizado pelo setor solar, reduziu ano após ano “Para iniciarmos a construção de um projeto solar de 530 MW no Brasil, recorremos a recursos inter nacionais, com f inanciamento de um banco multilateral Enquanto no Brasil a taxa de juros passou de 2% para 14%, no cenário inter nacional o aumento foi de 1,7% para 3,5%” No entanto, segundo Canongia, essa transação ainda é bastante pontual e não acessível a todos os players, e também exige um PPA “dolarizado”, que é novidade no setor Joaquim Marques,

countr y manager Brasil da Marat hon Capital, acredita que muitos investidores estrangeiros estão começando a olhar esse mercado de PPAs em dólar no Brasil.

Recentemente, o BNDES realizou sua primeira operação em dólar para f inanciamento de um projeto solar A Atlas Renewable Energy se benef iciou de crédito de US$ 210 milhões para construir o complexo solar fotovoltaico Boa Sorte, de 438 MW de capacidade e que será instalado em Paracatu, Minas Gerais A transação f inanceira foi possível por conta de nova regulamentação, a Lei 14 286/2021, que passou a permitir que exportadores celebrem contratos de compra de energia em dólares com empresas detentoras de autorizações para prestação de ser viço público, como é o caso das empresas de comercialização de energia

Na luta para conseguir viabilizar projetos, outras alter nativas de f inan-

ciamento têm sido utilizadas. Uma das estratégias recomendadas por Ricardo Lee, vice-presidente de project f inance do Banco Santander, é f inanciar projetos com PPAs mais curtos, na expectativa de se benef iciar no futuro de preços mais altos do que os atuais Segundo Victor Muñoz, operating partner - Latin America da Denham Capital Management, o BNB ainda é uma fonte atrativa em função de menor spread Por outro lado, a instituição tem uma quantidade limitada de recursos e sua disponibilidade depende de decisões políticas “Já o BNDES cada vez mais se aproxima dos custos de mercado e ainda prevê a parte de conteúdo local, que pode incrementar o Capex do projeto Por sua vez, as debêntures não tem necessidade de conteúdo local e contam com um pouco mais de f lexibilidade”

Com a dif iculdade da retirada de projetos do papel devido ao alto custo

6 3 P a n o ra m a Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3

do f inanciamento, Henr y Barbosa, head de engenharia & procurement da Illian Energias Renováveis, projeta que uma saída é trazer o investidor estrangeiro, e, principalmente com a qualidade dos of ftakers do PPA, tentar junto aos bancos retirar a f iança e colocar o próprio projeto como garantia, como é feito lá fora, segundo ele.

Para Joaquim Marques, da Marat hon Capital, embora o cenário seja desaf iador devido ao preço de PPAs e custo de capital, há bastante interesse da parte de investidores estrangeiros e nacionais no setor, tanto na geração centralizada como na distribuída “O impacto será a implementação de menos sistemas, mas bons projetos continuarão a ser desenvolvidos”

Dados apontam que o investimento em geração distribuída no Brasil corresponde a mais da metade de todos os recursos dirigidos a energias renováveis na América Latina “Os projetos estão acontecendo, mas eles devem apresentar o retor no que o investidor e o mercado precisam No caso da geração distribuída no Brasil, os retor nos têm sido atrativos vis-à-vis os riscos”, conclui

Na geração distribuída, segundo Barbara Rubim, CEO da Bright Strategies, um ponto crítico para viabilidade dos projetos foi retirado do texto da Lei 14300, relacionado à proposta da Aneel que tratava da remuneração pelo consumidor atendido na baixa tensão da rede de distribuição De acordo com Rubim, o maior impacto estava no pagamento em duplicidade do f io B e do custo de disponibilidade, o que aumentaria o payback de um consumidor residencial dos atuais cerca de cinco anos para

aproximadamente 10 -12 anos. “Conseguimos reverter essa dupla cobrança, que seria um retrocesso no mercado brasileiro Já a previsão do pagamento da TUSD geração para o consumidor de baixa tensão foi mantida, mas com a particularidade de que a cobrança só será feita se houver possibilidade de medição da demanda de forma bidirecional” Com as mudanças, o payback deverá f icar entre cinco e sete anos, a depender do peso do f io B na área de concessão, af irma Rubim. “Agora temos o trabalho desmistif icar, de traduzir para os consumidores e mostrar que a viabilidade foi mantida” Transmissão - Além dos desaf ios citados, a geração solar enfrenta atualmente outro gargalo: a falta de linhas de transmissão para escoamento da energia produzida. Para Cremades, head de renováveis da Galp, haja vista que uma linha de transmissão demora mais tempo para ser construída do que um projeto de geração renovável, é preciso antecipar a infraestrutura de conexão para dar saída à eletricidade produzida A previsão é de que as obras estruturantes para resolver esses gargalos entrem em operação em quatro ou cinco anos De acordo com Fabio Murilo, head de desenvolvimento da Cobra Brasil, o boom de pedidos de outorga no ano passado para garantir o desconto da TUSD gerou diversas solicitações para acesso que apenas tomam espaço nas subestações, tendo em vista que muitos desses projetos não vão sair do papel.

bem como de ser viços e processos. O foco é permitir soluções competitivas que garantam a continuidade de crescimento do mercado Nesse contexto, muitos fabricantes apostam em soluções que preveem e identif icam problemas, a f im de garantir a maior disponibilidade das usinas

O aumento da ef iciência dos painéis também é outra estratégia para viabilizar projetos mais rentáveis e melhorar o Capex Os modelos N Type estão ganhando mercado e até 2024 deverão representar mais de 80% do mercado, de acordo com Carlos Ribeiro, gerente de vendas da Canadian Solar. Outra aposta são as células de heterojunção e módulos multilayers, que deverão ter ef iciência de cerca de 25% “Estamos falando ainda em pesquisa, não é algo comercial. Mas à medida que aumenta a ef iciência de um módulo, geramos mais energia numa menor área”, af irma

De acordo com Alberto Cuter, gerente geral Latam e Itália da Jinko Solar, o Brasil tem demandado soluções de módulos fotovoltaicos com alto nível tecnológico. “O País, no momento, é um dos maiores mercados não somente em relação ao volume mas também pela tecnologia”

St rategies: “Agora temos o t rabal ho de desmist i car, de t raduz ir para os consumidores e most rar que a viabilidade dos projetos fo tovoltaicos dist r ibuídos foi mant ida”

Tecnologia

Para Ruben Agullo, diretor técnico da Eff itech Engenharia, a Lei 14300 impactou a lucratividade da geração distribuída, exigindo o desenvolvimento tecnológico para melhoria da ef iciência e da conf iabilidade de produtos,

Já Andrey Soares de Oliveira, especialista em geração e sistemas elétricos da Huawei, salienta a necessidade de integ ração entre os diversos fabricantes de produtos. “O fabricante de tracker tem que ser parceiro do fabricante de inversor, com um sistema de automação integ rado entre os equipamentos. Temos que quebrar essa barreira de que cada fornecedor é responsável pela sua parte e tentar fazer essa conexão”

Por sua vez, de olho na ef iciência operacional, têm sido realizados investimentos em digitalização e automatização Especialistas apontam que o g rande desaf io é transformar dados em informação, trazendo inteligência para o negócio

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B arbara R ubim, CEO da Br ight

Inovações

Carros elétricos, armazenamento de energia e hidrogênio verde são novas tecnologias que devem impulsionar o mercado de geração solar.

Para Marcos F Meireles, CEO da Rio Energy, haja vista que solar e eólica são fontes intermitentes e as mais competitivas atualmente, será necessário introduzir f lexibilidade por meio do armazenamento A tecnologia também deve ser aplicada em sistemas isolados, ainda existentes no Brasil.

Especialistas comentam que o armazenamento de energia tem sido impulsionado principalmente pelo crescimento da mobilidade elétrica, que tem permitido a redução de custos das baterias “A bateria é uma g rande oportunidade, que pode ajudar na questão das limitações das redes Também ser ve para ser viço ancilares, como regulação de frequência e injeção de potência”, af irma Antonio Salgueiro, gerente geral Latam da TBEA Por sua vez, Sydney Ipiranga, CEO da Solar Plus Brasil, explica que há aplicações para o armazenamento de energia no setor elétrico antes e atrás do medidor “Um exemplo é a tarifa binômia na média tensão, em que a tarifa ponta é bem mais alta do que fora ponta. Nesse caso, é viável que empresas substituam o g rupo gerador diesel para o atendimento no horário de ponta por um sistema de armazenamento de energia”.

De acordo com Jose Nardi, diretor BU Solar Brasil da Ingeteam, a utilização de baterias associadas às plantas solares ainda é cara, mas a dif iculdade de acesso aos pontos de conexão pode viabilizá-las em menos tempo Para Peter Salles Geib, diretor de armazenamento de energia da ABGD, o engajamento dos usuários f inais é muito importante para que entendam que a tecnologia é acessível, podendo inclusive, a depender das circunstâncias, ser f inanciada pelo BNDES, que lançou recentemente um prog rama de

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nacionalização prog ressiva tanto para armazenamento via baterias quanto eletrolisadores De acordo com Lucas Lucena, gerente de produtos e desenvolvimento de cadeias produtivas do BNDES, o banco já se antecipou no caso de armazenamento e de hidrogênio para apoiar a cadeia de fornecimento. “Temos um modelo que permite o f inanciamento desses sistemas para geração ou armazenamento E já existe demanda: há dois projetos de hidrogênio em discussão e também credenciamento de soluções de armazenamento”, disse

O hidrogênio verde também é visto como propulsor da geração solar. As projeções indicam que até 2050 o combustível pode representar entre 10% e 20% de toda a demanda de energia do mundo. No Brasil, são esperados investimentos US$ 200 bilhões até 2040, e o País deve se destacar na produção do combustível De acordo com a Bloomberg, o Brasil é um dos países do mundo que vão conseguir ter até 2030 o custo de produção de hidrogênio verde abaixo de US$ 1 e, para 2050, pode chegar a US$ 0,55 em função do baixo custo da energia e posição estratégica em relação a exportação

O primeiro leilão de hidrogênio na Europa já foi anunciado. A Alemanha

vai promover em março um certame para compra de amônia para países fora da União Europeia A amônia verde, um derivado do hidrogênio verde, pode ser mais facilmente transportada, já que o hidrogênio verde precisa ser armazenado em uma pressão muito alta e a baixíssimas temperaturas, dif icultando a criação de uma cadeia para seu transporte f luvial

Para Hugo Albuquerque, diretor de hidrogênio verde da ABGD, em função da dif iculdade de transporte, a expansão do combustível se dará principalmente no mercado inter no, puxada pela indústria química “O transporte em estado líquido exige muita infraestrutura Além disso, a África é forte concorrente, uma vez que o transporte é baseado em pipes, facilitando e barateando a chegada do hidrogênio verde na Europa”

Segundo Camila Ramos, diretora da Cela - Clean Energy Latin America, no Brasil, uma oportunidade é fabricar produtos verdes a partir do uso do hidrogênio “O hidrogênio verde traz um potencial de descarbonização do setor energético e também de diversos setores que utilizam o hidrogênio como molécula A aprovação na Europa de um plano que prevê a importação de produtos com menos emissões

é uma oportunidade, pois o Brasil pode exportar não necessariamente o hidrogênio ou amônia, mas produtos fabricados a partir do uso de hidrogênio verde, como aço verde ou produtos ag rários que utilizam fertilizante verde, podendo obter melhores preços nesses mercados”

De acordo com Ber nardo Marangon, sócio da Exata Energia, por meio do hidrogênio verde, o Brasil tem potencial de limpar sua matriz energética e contribuir para a limpeza da matriz dos outros países “O desaf io é criar demanda, criar mercado”

Para Ronaldo Koloszuk, presidente da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o hidrogênio verde já é uma realidade “A vinda do chanceler da Alemanha ao Brasil com investimentos para hidrogênio verde, as dezenas de MOUs no Porto de Pecém e na Bahia, e g randes g rupos aportando bilhões de reais aqui no Brasil comprovam a evolução do combustível no Brasil” Ainda segundo ele, g randes empresas do ag ronegócio estão fazendo estudos de viabilidade f inanceira e implementação de plantas para produzir fertilizante a partir do hidrogênio verde

Por parte dos investidores, há interesse em projetos relacionados ao

6 6 Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3 P a n o ra m a

hidrogênio verde e armazenamento de energia no Brasil pelo potencial de desenvolvimento dessas tecnologias no território nacional “Particularmente, acho que o Brasil está posicionado ou deveria ser posicionar como um g rande líder de hidrogênio verde na América Latina, pois tem energia renovável disponível para produzi-lo a um preço competitivo e está bem colocado geog raf icamente para exportar para a Europa”, disse Victor Muñoz, operating partner –Latin America da Denham Capital Management

Para Ricardo Lee, do Santander, outra vantagem do Brasil em relação a outros países da região é o fato de possuir um mercado inter no g rande para o hidrogênio verde, que pode viabilizar projetos e permitir o desenvolvimento mais rápido de uma indústria

Além do hidrogênio verde, a Europa aposta nos carros elétricos para cumprir as metas de redução de emissões estabelecidas em uma série de tratados assinados. E a evolução dos veículos elétricos no mundo tem suplantado as projeções De acordo com Adalberto Felicio Maluf, presidente da ABVE - Associação Brasileira do Veículo Elétrico, o crescimento mundial de veículos elétricos plugin em 2022, projetado em 8%, atingiu 13% “Além disso, as metas de que a China atingiria 30% de veículos elétricos foi batida ano passado”, disse Ainda segundo Maluf, em países como Ale-

manha e Reino Unido, 20% das vendas de veículos novos são 100% elétricos e mais 15% de plugin No Brasil, em 2022, foi atingida a marca de 50 mil veículos híbridos e elétricos. E este ano, de acordo com as projeções, deve-se chegar a 75 mil “Os ônibus elétricos que rodam em São Paulo têm contratos no mercado livre com energia renovável A infraestrutura de recarga deve ser pensada como uma possibilidade de GD Estima-se que o próximo passo entre os compradores de veículos totalmente elétricos é instalar um sistema distribuído de energia”

Outra oportunidade dos veículos elétricos é o aproveitamento da segunda vida das baterias, que podem ser utilizadas para armazenar energia em sistemas estacionários, como em projetos solares of f grid

6 7 P a n o ra m a Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3
Camila Ramos, diretora da Cela - C lean Energy L at in Amer ica: “O Brasil pode expor tar não necessar iamente o hidrogênio ou amônia, mas produtos fabr icados a par t ir do hidrogênio verde”

f o t o v o l t a i c a s

Empresa, telefone e e-mail

A cer t i cação de dados solar imét r icos é uma etapa f undamental de todo projeto de usina F V, tanto para dimensionamento preciso e o t imi zações como para a solici tação de cadast ramento e habili tação técnica de empreendimentos Fo tovolt divulga aqui uma lista de empresas especiali zadas e seu por t fólio de ser viços, incluindo aplicações, t ipo de usina e de aquisição de dados, estação solar imét r ica, ent re out ros

Aplicações Tipo de usina Estação solarimétrica Tipo de aquisição de dados Outros ser viços

A v a l a ç ã o d a p r o d u ç ã o d e e n e r g i a p a r a i n v e s t d o r e s

A v a l a ç ã o d a p r o d u ç ã o d e e n e r g i a p a r a l e i l ã o

O t m z a ç ã o d a p r o d u ç ã o d e e n e r g i a p a r a U F V e x i s t e n t e s

C o m m ó d u l o s f i x o s

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A p l i c a ç ã o d e c a r r e g a d o r e s e m c o n d o m ín i o s

“ Cabe ao proje tista de novos prédios sugerir reser va para f uturas instalações de carregamen to de veículos elé tricos, mesmo que não ha ja demanda de moradores ou lei obrigando a isso ”

Ocrescimento da venda de veículos elétricos impulsiona também a venda de carregadores, para uso tanto particular quanto compartilhado Alguns modelos de veículos contam com um carregador portátil ou até mesmo um carregador de instalação em parede (nome comercial: wallbox), porém com pouca ou nenhuma inteligência para monitoramento e controle da recarga Consequentemente, há um crescimento expressivo do uso de carregadores nos condomínios residenciais e comerciais, o que deve gerar problemas de ordem técnica no curto ou médio prazo

Majoritariamente, os condomínios não foram projetados com carga elétrica suf iciente para a alimentação de diversos veículos elétricos simultaneamente, o que levará à reedição do que, num passado não muito distante, ocorreu com os condicionadores de ar Os novos projetos de condomínios já contemplam pontos de carregamento compartilhado, ou, em caso de condomínios de alto padrão, um ponto de recarga por vaga.

O presente artigo explana as arquiteturas necessárias para instalação de carregadores em condomínio, for ne-

cendo uma visão geral sobre normas e leis que focam especif icamente em condomínios, e apresenta as soluções existentes para a instalação de múltiplos carregadores sem a necessidade de superdimensionar a subestação alimentadora

A instalação

O circuito alimentador do carregador deve ser, preferencialmente, uma derivação do quadro geral de baixa tensão (QGBT) do condomínio, porém ainda há quem pref ira derivar da própria instalação do apartamento, fazendo uma conexão após o medidor de faturamento, a f im de garantir a individualização do consumo. De modo geral, as derivações após o medidor da unidade consumidora (UC) geram um maior custo individual da instalação,

dada a maior distância entre o medidor e a vaga de garagem

A individualização do consumo da recarga é importante para a realização do rateio, de modo que cada usuário arque com o custo das recargas que realizou, sem onerar os condôminos que não possuem veículos elétricos Porém, por si só, a individualização não é suf iciente no que se refere aos impactos para os demais condôminos, pois o aumento do número de carregadores no condomínio pode elevar a demanda a um nível que comprometa o for necimento de energia da rede, portanto afetando a todos Daí a importância de usar carregadores inteligentes para aplicações em condomínios, pois estes permitem realizar a individualização do consumo, por meio de aplicativo ou cartão, e tor nam possível fazer a modulação da potência de recarga, conforme critérios técnicos e/ou financeiros, a partir da parametrização dos perf is do smart charging (recarga inteligente). Para fazer valer o uso desse tipo de carregador, é recomendável que isto seja discutido e aprovado em assembleia condominial,

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inclusive com as especif icações dos carregadores, evitando que no futuro os equipamentos não atendam a necessidades de gerenciamento da demanda

Em suma, o mais recomendado é que a instalação de carregadores em condomínios inicie-se por um painel elétrico alimentador de carregadores, derivado do QGBT, com uma reser va de potência para uma expansão futura do número de carregadores. E, além disso, que se garanta que todos os carregadores utilizados sejam inteligentes, com a versão mínima do protocolo OCPP 1 6, e com funcionalidade opcional smart charging, para que aconteça o controle das recargas em tempo real, conforme a demanda da UC Os carregadores inteligentes necessitam de conexão à inter net, portanto há que se prever uma infraestrutura de rede para comunicação dos equipamentos e também para uso dos usuários, no caso de controle por meio de aplicativos. Em casos de necessidade de alta disponibilidade e otimização das recargas, sugere-se a instalação de um medidor digital na entrada da UC do condomínio (f igura 1), a qual realimenta um gerenciador de demanda, sendo este capaz de comandar os carregadores em tempo real, maximizando a potência de recarga conforme a demanda disponível Ainda, um sistema de gestão de demanda permite disponibilizar uma menor demanda às

Soluções digitais

recargas dos veículos elétricos, evitando a necessidade de um superdimensionamento na entrada da UC para atendimento em momentos pontuais ao longo do dia

Legislação

A Resolução Normativa 1 000/2021 da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica, que estabelece as reg ras para o for necimento de energia elétrica, e as normas técnicas não preveem especif icidades para instalação de carregadores em condomínios. Porém, há que se obser var a seção 4 2 1 –“Utilização e demanda – Potência de alimentação” da NBR 17019:2022Alimentação de veículos elétricos, a f im de projetar corretamente o alimentador dos carregadores

As diretrizes para destinação de carregadores em vagas de condomínios são for necidas por leis municipais É o caso da cidade de São Paulo, onde a Lei Municipal nº 17.336/2020, em vigor desde março de 2021, obriga à previsão de solução para carregamento de veículos elétricos em condomínios comerciais e residenciais, sendo necessária a individualização do consumo e da cobrança da energia consumida. Um importante ponto de ressalva é que os condomínios, por sua natureza jurídica, não podem auferir lucros por um ser viço de recarga oferecido ao condômino, portanto deve

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Unidades consumidoras (condomínio) F ig 1 - Esquema de gestão de demanda via Smar t C harg ing

haver apenas um repasse dos custos envolvidos na operação A lei municipal de São Paulo não apresenta critérios quanto à quantidade de carregadores a serem instalados e nem se aprofunda em questões técnicas, o que é adequado, na visão deste autor, já que compete às normas técnicas apresentar tais aspectos.

Após a aprovação da lei em São Paulo, outras cidades também desenvolveram seus próprios projetos, como Jaraguá do Sul (SC) (Lei nº 8 822/2021) e Jacareí (SP) (Lei nº 6 449/2022), sendo que no primeiro caso a lei traz abordagens técnicas que esbarram em prescrições da atual NBR 17019 Além das cidades citadas, há diversas outras com leis já em vigor nesta temática e ainda outras com projetos de lei em tramitação nas respectivas câmaras.

Conclusão

A crescente demanda por veículos elétricos impacta também o mercado imobiliário, pois os edifícios existentes passarão a necessitar de um retrof it para incluir uma demanda considerável não prevista em projeto, e os novos projetos já contarão com reser va de potência para a alimentação de diversos veículos elétricos Portanto, cabe ao projetista precaver-se e sugerir uma reser va para futuras instalações de veículos elétricos, ainda que não haja demanda de futuros moradores ou mesmo uma lei obrigando que se prevejam tais vagas, pois dessa forma evitam-se problemas no futuro com expansões não previstas

O uso de carregadores inteligentes em aplicações de condomínios traz um benefício a longo prazo e maior segurança quanto ao for necimento de energia Apesar de seu custo mais elevado, os carregadores inteligentes permitem monitoramento, rateio digital do consumo, possibilidade de pagamento digital e principalmente controle das potências de recarga ao longo do tempo, podendo-se com isso evitar um maior consumo dos veículos elétricos em horários de pico, mitigando o risco de uma queda no fornecimento de energia da UC ou uma sur presa na fatura de energia com uma ultrapassagem da demanda contratada

* R afael Cunha é engenheiro eletricista e COO da startup movE

Eletromobilidade Nesta coluna, apresenta e discute aspectos da mobilidade elétrica: mercado, estrutura, regulamentos, tecnologias, af inidades entre veículos elétricos e geração solar fotovoltaica, e assuntos correlatos E-mail: veletricos@arandaeditora com br, mencionando no assunto “Coluna Veículos Elétricos”

Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3 Ve í c u l o s e l é t ri c o s
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Bater ias de estado sólido ef icientes e baratas

Uma equipe de pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (Berkeley Lab) e da Universidade Estadual da Flórida, nos EUA, desenvolveu um novo projeto de bateria de estado sólido menos dependente de elementos químicos específ icos, particularmente metais que são críticos devido a problemas na cadeia de for necimento O trabalho, noticiado recentemente na revista “Science”, pode resultar em baterias de estado sólido ef icientes e acessíveis

rias sólidas construídas até agora são baseadas em tipos específ icos de metais caros e não disponíveis em g rande quantidade

Com sua alta densidade de energia e segurança superior, baterias de estado sólido poderiam revolucionar a indústria de automóveis elétricos, mas desenvolver um produto acessível e com capacidade suf iciente para, por exemplo, alimentar um carro por centenas de quilômetros tem sido um desaf io. O trabalho publicado na “Science ” é o primeiro a resolver o problema do desempenho com acessibilidade.

Os pesquisadores projetaram um eletrólito sólido utilizando não apenas um metal mas uma mistura de metais acessíveis, o que o tor nou mais condutivo e menos dependente de uma g rande quantidade de um único elemento.

lítio podem mover-se rapidamente através do eletrólito

A descoberta permite novas oportunidades para projetar condutores iônicos de próxima geração O passo seguinte da pesquisa será explorar e descobrir novos materiais de eletrólitos sólidos que podem melhorar ainda mais o desempenho da bateria

O artigo “High-entropy mechanism to boost ionic conductivity”, publicado na revista “Science”, pode ser acessado (com custos) em https://bit ly/ 3YbLdDx

Imagen microscópi t rônico de missão por ura re m a dist r o elemen um elet r ólido “desordena ” Linha sup r: t i tânio , cônio (Zr) e nho (Sn); lin er ior: há n f ), fós foro e oxigênio ar ra de esca 0 nanôme

Gover nos, institutos e academias têm investido muito na pesquisa e desenvolvimento de baterias de estado sólido porque os eletrólitos líquidos das baterias comerciais são mais propensos ao superaquecimento, incêndio e perda de carga. No entanto, as bate-

Em experiências no Berkeley Lab e na Universidade de Berkeley, os pesquisadores demonstraram o novo eletrólito sólido sintetizando e testando vários materiais de íons de lítio e íons de sódio com múltiplos metais mistos. Eles obser varam que os novos materiais multimetálicos tiveram desempenho melhor do que o esperado, exibindo condutividade iônica várias ordens de magnitude mais rápida que os materiais monometálicos. A condutividade iônica é uma medida de quão rapidamente os íons de lítio se movem para conduzir carga elétrica.

Nas células solares de telureto de cádmio (CdTe), as cargas elétricas criadas por um fóton absor vido podem ser aprisionadas e perdidas nas interfaces entre a camada de absorção de luz e as camadas que transportam essas cargas para os circuitos elétricos Já na década de 1980, pesquisadores perceberam que tratar as interfaces da célula solar com uma pequena quantidade de cloreto de cádmio (CdCl2) reduz a perda de cargas nessas interfaces e melhora a ef iciência de conversão de energia da célula. Mas até agora os experimentos não conseguiam resolver a estrutura da interface até o nível atômico para explicar por que o tratamento com CdCl2 é tão ef icaz.

À es da, elet r sólido encion i to de u ico me es feras – o movime os íons io (es e mare a nto e li o, pre ando a condut ividade e o de enho er ia e s cin resenta ênio irei ta, os íons se movimentam mais idamen ravés t róli to o “desor do” – a mist ura de di ferentes metais (cores laro, azu uro ver r ia no aminho at ravés dos quais os íons de lí t io podem se mo apidam at ra elet ró

A teoria é que a mistura de vários tipos diferentes de metais cria novos caminhos (o equivalente a adicionar vias expressas a uma rodovia congestionada) pelos quais os íons de

As células solares de CdTe são a segunda tecnologia fotovoltaica mais comum depois das células solares de silício, tendo representado um terço do mercado de utiliy scale nos EUA em 2022. Nelas, as camadas de absorção de luz são compostas por uma película que é cerca de 10 a 100 vezes mais f ina que um f io de cabelo humano Muitos dispositivos moder nos, de células solares a materiais catalíticos e TVs de OLED, dependem de materiais de película f ina As superfícies nas quais essas

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Por que o tratamento de células de CdTe melhora seu desempenho?
Y a n Z e n g e G e r d C e d e r / B e r k e e y L a b J e n n y N u s s / B e r k e e y L a b

camadas f inas se encontram, as interfaces, são ainda mais f inas 100 mil vezes mais f inas que um f io de cabelo e desempenham papel crucial nas funções dos dispositivos. Compreender melhor essas interfaces pode melhorar a fabricação de muitos materiais, mas a estrutura precisa de interfaces em escala atômica é difícil de se estudar.

Uma nova abordagem de pesquisadores do Laboratório NREL - National Renewable Energy Laborator y (EUA), da Khalifa University (Abu Dhabi), da Bowling Green State University (EUA) e da First Solar, fabricante norteamericana de módulos solares de CdTe, revelou os detalhes do tratamento da interface com CdCl2 Ao modelar o comportamento de átomos e elétrons individuais, a equipe simulou possíveis arranjos para interfaces tratadas com o elemento

Para calcular a estrutura eletrônica de uma célula solar de CdTe, e assim determinar sua coleta de carga, os pesquisadores primeiro precisaram determinar a interface de CdCl2 do arranjo atômico, o que nunca havia sido feito para células solares de CdTe. Para conseguir isso, a equipe implementou um algoritmo de previsão de estrutura para interfaces O algoritmo começou com um arranjo aleatório de átomos e depois permitiu que eles se acomodassem, usando um método chamado teoria funcional de densidade para calcular as forças atômicas. O algoritmo fez repetidamente alterações pequenas, mas realistas, nas posições dos átomos na interface, o que permitiu à equipe identif icar as estruturas de menor energia (mais estáveis)

uma estrutura diferente da usual”, disse Stephan Lany, cientista de materiais computacionais do NREL e autor de um artigo sobre o assunto publicado na “Applied Physics Review”

“Ele forma uma estrutura 2D que corresponde a ambos os lados da interface, com condições de contorno diferentes das de quando se forma sozinho Isso significa que materiais e estruturas que não conhecemos ou esperamos podem existir para outras interfaces também ”

Bater ias de lítio-ar : novo design atinge g rande capacidade

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Illinois (IIT) e do Laboratório Nacional de Argonne do Departamento de Energia dos EUA (DOE) desenvolveram uma bateria de lítio-ar que pode alimentar um veículo elétrico por mais de mil milhas sem necessidade de recarga, além de aviões e caminhões de longo percurso. O principal componente da bateria é o eletrólito sólido, com o qual se evitam as questões de segurança dos eletrólitos líquidos, que podem superaquecer e pegar fogo Mas o mais importante é que a química da bateria pode aumentar a densidade de energia em até quatro vezes em comparação com baterias de íons de lítio

Os pesquis or r in a an m e e m de e cloro na inte c e i de ta o n e ist d or eio de um algor i t mo p is es a lg i o g ou r ra os aleatór ios iniciais de o s i er ce sq r ois t u zo sse ar ranjos vár ias vezes e p m u e l ss a se ar nj a es el (direi ta) Isso revelou que o C l a te ac s m m r r o ic não encont rado em cr istais m re o a r ia s es ut a m a especí ca da inter face explica co o t e o m C me or o desempenho das células solares de

As descobertas explicam como o tratamento com CdCl2 produz células solares CdTe de alto desempenho. Ao conectar-se suavemente à estrutura cristalina em ambos os lados da interface, o CdCl2 reduz os defeitos na estrutura cristalina, os quais aprisionam cargas e reduzem a saída de energia da célula Esse entendimento deve ajudar a melhorar ainda mais as células de CdTe

Larr y Curtiss, do Laboratório de Argonne, disse em comunicado da instituição que cientistas de vários instituições têm trabalhado há mais de uma década para desenvolver uma bateria de lítio ef iciente que utilize o oxigênio no ar. Nos projetos anteriores de lítio-ar, o lítio do ânodo se move através de um eletrólito líquido para combinar-se com oxigênio durante a descarga, produzindo peróxido de lítio (Li2O2) ou superóxido (LiO2) no cátodo. O peróxido ou superóxido de lítio é então decomposto novamente em lítio e oxigênio durante a carga. Esta sequência química armazena e libera energia, conforme necessário.

“O que nos sur preendeu foi que o CdCl2 formado na interface assumiu

O artigo publicado na “Applied Physics Review” está acessível, sem custos, em https://doi.org/10.1063/ 5 0104008

O novo eletrólito sólido da equipe de Curtiss é um material compósito polímero cerâmico, feito de elementos relativamente baratos, na forma de nanopartículas Esse novo sólido permite reações químicas que produzem óxido de lítio (Li2O) na descarga “A reação química para o superóxido ou peróxido de lítio envolve apenas um ou dois elétrons armazenados por molécula de oxigênio, enquanto a reação para o óxido de lítio envolve quatro elétrons”, disse o químico Rachid Amine,

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D e n n s S c h r o e d e r / N R E L

outro membro do time Mais elétrons armazenados signif icam maior densidade de energia

A bateria de lítio-ar obtida foi a primeira a atingir uma reação de quatro elétrons à temperatura ambiente Além disso, opera com o oxigênio do ar ao redor, o que evita a necessidade de tanques de oxigênio, o que é um dos problemas nos projetos anteriores

Es a most ra a célula de r ia de lí t io-ar composta de ânodo ico de lí t io, cáto seado no ar e elet ról lido de polímero mico (CPE) Na desca -carga, os íons de l i+) vão do ânodo odo, depois volta

Para estabelecer que uma reação de quatro elétrons estava realmente ocorrendo, uma técnica chave foi a microscopia eletrônica de transmissão (TEM, na sigla em inglês) dos produtos de descarga na superfície do cátodo, realizada no Centro de Materiais em Nanoescala de Argonne

Células de teste de lítio-ar costumam ter o problema de ciclos de vida muito curtos. Neste caso, a equipe construiu e operou uma célula de teste por 1000 ciclos, demonstrando sua estabilidade sob cargas e descargas repetidas. “Com desenvolvimentos posteriores, esperamos que nosso projeto de bateria de lítio-ar atinja a densidade energética recorde de 1200 Wh por quilog rama ” , disse Curtiss. “Isso é quase quatro vezes melhor do que a densidade das baterias de lítio-íon”.

A pesquisa foi publicada em número recente da revista “Science”, e o artigo pode ser lido, com custos, em https://bit.ly/3YbLdDx.

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L a b o r a t ó i o N a c o n a l d e A r g o n n e

Módulos fotovoltaicos

A BYD apresentou recentemente o módulo fotovoltaico BYD Harpia N-Type Topcon 555Wp -- 575Wp, fabricado com tecnologia nacional em Campinas, SP, que deverá ser comercializado no mercado a partir do segundo trimestre O equipamento conta com a tecnologia N Type Topcon e potência de até 575Wp,

contra os raios UV, de acordo com a empresa O cabo é fabricado com cobre estanhado, que reduz a oxidação do metal

www.sil.com.br

Inversor off-grid

e, segundo a empresa, apresenta maior ef iciência energética, baixo coef iciente térmico (12,8% menor em relação a produtos anteriores), taxas reduzidas de LID (Deg radação Induzida pela Luz) e PID (Deg radação Induzida pela Potência) ao longo do tempo, além de um índice de deg radação menor de 0,5% ao ano A empresa também fornece o módulo HJT tipo N, de 690 W a 705 W, cuja tecnologia permite absor ver mais comprimentos de onda de luz e as diferentes camadas trabalham juntas, o que as tor nam as células mais ef icientes, de acordo com a companhia. As células solares HJT têm uma ef iciência máxima teórica superior a 26,7%.

www.byd.com.br

Cabos para sistemas FV

A SIL for nece o cabo AtoxSil Solar 1,8 kV C C , desenvolvido para instalações solares fotovoltaicas O produto é f lexível e utiliza compostos de isolação e cobertura termof ixos não-halogenado, sendo que o composto da cobertura possui, adicionalmente, proteção

A Growatt fabrica o inversor SPF 6000 ES Plus para sistemas FV residenciais of f-grid. O equipamento possui uma corrente de entrada de string de 16 A para aplicações com módulos FV de alta potência (superiores a 500 W) e inclui MPPTs com duas entradas independentes para residências com telhados voltados para diferentes orientações, proporcionando uma maior geração de energia, de acordo com a empresa Quando a energia solar é suf iciente, o sistema of f-grid com um fator de potência de 1,0 extrai uma saída de 6 kW para as cargas e 2 kW para carregar a bateria. De acordo com a empresa, em função do design à prova de poeira, o inversor facilita a manutenção e aumenta a vida útil operacional, evitando o excesso de sujeira e melhorando a conf iabilidade https://br.g rowatt.com

Microinversor ongrid

O microinversor solar ongrid monofásico RenoMicro 2000 W, for necido pela Renovigi, possui quatro MPPTs, g rau de proteção IP67 e proteção antiilhamento. Segundo a empresa, o produto se conecta diretamente aos módulos fotovoltaicos individuais, viabilizando a instalação dos painéis

em diferentes orientações, permitindo projetos com várias águas de telhados ou os desenvolvidos junto ao projeto da casa O equipamento também apresenta wi-f i integ rado e viabiliza o monitoramento de desempenho de forma independente, permitindo a resolução de problemas ao nível do módulo na manutenção preventiva ou corretiva, af irma a fabricante. A empresa oferece garantia de 12 anos. A estimativa de vida útil é de 25 anos.

https://renovigi.com.br

Software de viabilidade financeira

O Re value, software de avaliação de viabilidade f inanceira e de tomada de decisão de investimento em projetos de geração distribuída, desenvolvido pela Cela - Clean Energy Latin America, permite automatizar o modelo de análise de viabilidade f inanceira de projetos de geração solar distribuída, e auxilia na determinação do modelo de negócios mais adequado às necessidades de energia dos clientes, af irma a companhia. Segundo a Cela, a ferramenta traz análises detalhadas e atualizadas a partir do cruzamento de informações sobre projetos de geração solar distribuída, tarifas de energia em todo o território brasileiro, normas regulatórias, índices macroeconômicos, impostos e até linhas de f inanciamento Desenvolvida com tecnologia 100% nacional, a plataforma atende companhias que atuam com energia fotovoltaica, novos entrantes no setor, investidores, geradores, bancos e fabricantes de equipamentos, entre outros.

www.cela.com.br

Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3 7 8 Pro d u to s

Crescimento da geração

solar - O Estudo GD do Mercado Solar, realizado pela Greener, mostra que o volume de módulos fotovoltaicos (FV) demandados pelo mercado brasileiro para atender a geração solar ultrapassou os 17 GW em 2022, viabilizando investimentos superiores a R$ 64 bilhões, tanto para geração distribuída (GD) quanto para geração centralizada (GC), o que representa um crescimento de 73% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 10,3 GW. A pesquisa, feita com quase 5 mil integradores de todo o País entre 28 de novembro de 2022 e 17 de janeiro de 2023, também aponta que as mudanças nas reg ras de geração distribuída, que passaram a vigorar em janeiro deste ano, trouxeram leve queda na atratividade dos sistemas FV residenciais e comerciais. No entanto, para 60% dos integradores, a expectativa para 2023 é de que as empresas vendam acima de 100 kWp. Segundo o estudo, em 2022, o

preço dos sistemas FV para o consumidor f inal teve queda média de 12%, em função da diminuição dos custos dos módulos e o elevado nível de estoque de equipamentos no atacado. Contudo, apesar do crescimento do setor e da redução no preço dos sistemas FV, houve queda na participação do f inanciamento bancário no ano passado, responsável por 22% das vendas efetuadas no período, frente a 57% em 2021. Esse resultado decorreu da alta da taxa de juros e do cenário de incertezas políticas e regulatórias. Os juros altos também foram citados como o maior desaf io enfrentado por empresas do setor (26%) em 2022, seguidos pelo aumento da concorrência (21%), ref lexo do f luxo de novas empresas integradoras no mercado e da aprovação de crédito por parte dos bancos

(15%) O estudo completo pode ser acessado g ratuitamente no site da Greener: https://www greener com br/ sumario-executivo-estudo-degeracao-distribuida-2023-2osem-2022/

Investimento em tecnologias sustentáveis - A pesquisa

Global Views On Sustainability, feita pela Ipsos em diversos países, mostra que os investimentos dos gover nos em novas tecnologias sustentáveis são considerados a principal medida a ser tomada para a proteção do meio ambiente. De acordo com o levantamento, seis em cada dez brasileiros (61%) citam o maior investimento em tecnologias ecológicas, como painéis solares, carros híbridos e elétricos, entre outras A média global é de 68%. Chile e Colômbia, com 81%, lideram o ranking O Japão, com apenas 46%, é o último colocado. Com relação aos incentivos que o gover no deve dar às ações que combatam as mudanças climáticas, 59% dos brasileiros

consideram como uma das prioridades dar mais incentivos à produção de produtos e ser viços sustentáveis 53% dos entrevistados no Brasil apoiam que o País repense sua política de preços Na visão dos respondentes, produtos/ser viços eco-friendly deveriam ser mais baratos, enquanto produtos/

ser viços que poluem o ambiente, mais caros O estudo foi realizado entre agosto e setembro de 2022, com 22 528 entrevistados, em 34 países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Argentina, Arábia Saudita, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Portugal, Romênia, Suécia, Suíça, Tailândia e Turquia

Fo t o V o l t - M a r ç o - 2 0 2 3 P u b l i c a ç õ e s 8 1 Í n d i c e d e a n u n c i a n t e s 2P Absolar AP Systems Boltinox Clamper Cobrecom Domínio Solar Dutoplast Elgin Embrastec Fluke Foxess Geodesign Growatt Haina Hellermanntyton Hoymiles Inox-Par Instituto HF Izi Estruturas Kanaflex Ludufix Mar vitec Mi Omega New-Fix Novemp NTC Somar Perfil Master Perkus Pextron Polienge Renesola Ribeiro Solar Romagnole Romiotto SAJ Sengi Solar Serrana Solar Sofar Solis SSM Metálicas Techlux Trael Tsun 61 75 43 17 3ª capa 23 49 31 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 30 67 73 38 2ª capa 22 20 35 10 e 11 80 7 66 53 25 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 e 62 37 39 21 65 55 45 32 19 44 15 18 51 4ª capa 13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 4 e 5 69 48 14 63

“ J un tas, a ele tromobilidade e a energia solar irão impulsionar a transição energé tica susten tável do Brasil”.

Consolidada no mundo desenvolvido, a eletromobilidade é uma realidade irreversível também no Brasil, ainda que estejamos pelo menos uma década atrasados em relação aos líderes globais, como China, Europa e EUA Apesar disso, um dos fenômenos mais interessantes dos últimos anos foi o rápido desenvolvimento de um ecossistema brasileiro de mobilidade elétrica, impulsionado sobretudo pelo avanço da fonte solar fotovoltaica no País.

Temos no Brasil uma rede cada vez mais interconectada de fabricantes de automóveis e ônibus elétricos, indústrias de equipamentos de recarga e prestadores de ser viços, bem como um mercado robusto de energias renováveis, com organizações consolidadas na cadeia de valor das fontes solar e eólica, além de importantes empresas de tecnologia e startups.

Esse alto grau de integração está evoluindo, e já começa a modelar o mercado automotivo à lógica inovadora de um sistema de transporte de baixas emissões de poluentes e gases de efeito estufa. Essa lógica começa a dar voz a novas lideranças empresariais e a qualificar interlocutores para o diálogo institucional entre indústrias e poderes públicos, em torno de uma agenda nacional de transição energética sustentável

A eletromobilidade avança no Brasil, ainda que num ritmo muito aquém da dinâmica dos mercados mais maduros e do próprio potencial do País Aqui, a venda de veículos elétricos leves tem crescido consistentemente há cinco

anos consecutivos, em contraste com a retração ou estagnação do ag regado do mercado automobilístico doméstico

Em 2022, segundo a ABVE - Associação Brasileira de Veículos Elétricos, os emplacamentos de eletrif icados no Brasil atingiram 49 245 unidades, ou 41% acima dos 34.990 de 2021 – que, por sua vez, já representavam crescimento de 77% sobre os 19.745 emplacamentos de 2020

Em janeiro de 2023, havia 130.007 mil veículos elétricos leves rodando nas ruas brasileiras. É um número ínf imo, se comparado ao total da frota circulante de automóveis e comerciais leves, em tor no de 44 milhões (2021) Mas é 210% superior aos dados de 2020 (42 269), 481% acima dos números de 2019 (22.524), 1.128% sobre os valores de 2018 (10 666), 5 573% sobre os de 2015 (2.309) e incríveis 111.872% sobre os dados de dezembro de 2012 (117), primeiro ano da série histórica monitorada pela ABVE

Já no caso do mercado brasileiro de energia solar fotovoltaica, segundo monitoramento da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, em fevereiro de 2023, a fonte ultrapassou 25 GW de potência instalada operacional, somando as usinas de g rande porte e os sistemas de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 11,6% da matriz elétrica do País.

No mercado de transporte público de veículos elétricos, também há avanços importantes A Lei Municipal nº

16 802/2018 determinou a conversão de todos os 14.400 ônibus a diesel da cidade de São Paulo em veículos de baixa emissão até 2038. A previsão de curto prazo é de que serão 2600 ônibus elétricos em circulação pela cidade até o f inal de 2024. A SPTrans, por sua vez, exige que os frotistas tenham energia renovável abastecendo os ônibus, o que amplia o uso da energia solar distribuída e do mercado livre de energia com fontes renováveis

Outro avanço é obser vado na infraestrutura de eletropostos Este mercado tem crescido rapidamente no País, com um número cada vez maior de pequenas, médias e g randes empresas oferecendo novos ser viços e equipamentos de recarga elétrica. De acordo com as estimativas de agentes do setor apuradas pela ABVE, o Brasil fechou 2022 com 2955 eletropostos públicos e semipúblicos e deve chegar a 10 mil até 2025. Um crescimento respeitável, se considerarmos que eram somente 350 em dezembro de 2020, 800 no segundo semestre de 2021 e 1250 em fevereiro de 2022.

Portanto, a eletromobilidade, assim como o avanço das políticas públicas para fontes renováveis, deveria estar no centro da estratégia de requalif icação da indústria, de desenvolvimento sustentável e de fortalecimento da competitividade do País no cenário inter nacional Juntas, a eletromobilidade e a energia solar irão impulsionar a transição energética sustentável do Brasil. Afinal, é formidável poder abastecer o seu carro elétrico na garagem da sua casa utilizando energia solar A natureza e o bolso ag radecem

* Adalberto Maluf é presidente da ABVE- Associação Brasileira de Veículos Elétricos; Rodrigo Sauaia é CEO da Absolar; e Ronaldo Koloszuk é Presidente do Conselho de Administração da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
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C a r r o e l é t r i c o e e n e r g i a s o l a r : u m c a s a m e n t o p e r f e i t o p a ra a c e l e ra r a t ra n s i ç ã o e n e r g é t i c a
S o l a r F V e m f o c o 8 2
Adalberto Maluf, Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk *
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