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Internacionalização

A MAIOR REDE COLABORATIVA DA DIÁSPORA PORTUGUESA

por Luís Miguel Ribeiro, Presidente da Fundação AEP

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A Rede Global da Diáspora, promovida pela Fundação AEP, é a rede colaborativa que une portugueses em 130 países, conta com mais de 7500 inscritos e perto de 29.500 empresas registadas.

Trata-se de uma rede social colaborativa que une os portugueses através de uma ferramenta digital, disponível em www.redeglobal.pt, onde a diáspora portuguesa consegue comunicar entre si. O processo de adesão é muito simples, gratuito e as vantagens são visíveis logo no momento da adesão. Enquanto pessoa individual, pode contactar com os vários elementos da sua comunidade, encontrar produtos e empresas portuguesas que existam perto de si e identificar oportunidades de emprego, networking e potenciais negócios. Enquanto empresa, os benefícios são diversos e vão desde disponibilização de um canal privilegiado para comunicar com as comunidades portuguesas, acesso às comunidades portuguesas (instituições, empresas e pessoas), contacto preferencial com portugueses-chave, possibilidades de recrutamento de quadros ou mobilidade de quadros, acesso a informação de mercados atualizada, acessos às redes de distribuição da diáspora, partilha de oportunidades de negócios e ações de ativação de marca. Enquanto investidor, que poderá ou não ser uma empresa, o acesso à Rede vai permitir investir fora de Portugal, encontrar Investidores, identificar Parceiros, partilhar Oportunidades de Negócios, aceder a Soluções de Financiamento, conhecer os Incentivos ao Investimento.

“A ideia da criação da Rede Global da Diáspora surgiu da circunstância de a Fundação AEP, já com financiamento do Portugal 2020, COMPETE e FEDER, ter desenvolvido um esforço de aproximação dos nossos jovens emigrantes, muito deles qualificados, no sentido de regressarem a Portugal num contexto de superação da crise financeira de 2008. No desenvolvimento desse projeto - o “Empreender 2020, regresso de uma geração preparada”, constatámos a oportunidade de desenvolver ofertas para a comunidade emigrante no sentido de partilhar com a mesma o esforço coletivo de promover Portu-

gal e a portugalidade,” conta Luís Miguel Ribeiro, Presidente da Fundação AEP. No horizonte a Rede Global da Diáspora tem em vista a cooperação ao nível económico, particularmente através da promoção das exportações nacionais. Pretende-se também facilitar o investimento direto, particularmente nas regiões de onde saíram os nossos emigrantes, promovendo a aplicação de recursos nas comunidades do interior. “Trata-se, num

e noutro caso, de estimular o melhor de todos nós para criar uma plataforma que una verdadeiramente os portugueses em todo o mundo e permita a realização de negócios em portu-

guês, “afirma Luís Miguel Ribeiro. “Na construção deste proje-

to pensamos nas melhores fórmulas, e foi esta a escolhida, para partilhar um ativo extraordinário que são os protagonistas de

Portugal e os produtos que têm origem neste país,” continua. Assim, tendo também subjacente uma preocupação económica, foram colocados no leque dos principais objetivos, a promoção da marca Portugal e o efeito que terá na alavancagem das exportações das pequenas e médias empresas portuguesas, estimulando em simultâneo a colaboração entre as comunidades portuguesas de todo o mundo. Neste momento já é possível ter acesso às Rotas Lusitanas, para promover os estabelecimentos que comercializem produtos nacionais, sejam eles propriedade de portugueses ou não, incentivando outras empresas a comercializarem produtos e/ou marcas portuguesas, para atrair clientes junto das comunidades portuguesas. Está também disponível o Portal de Negócios, uma área específica da Rede Global orientada para a criação de um ambiente de negócios para a diáspora, estimulando a troca de oportunidades e a partilha de interesses entre os membros

da Rede. Trata-se de uma funcionalidade exclusivamente dirigida a Empresas e Investidores, que visa facilitar e acelerar negócios à escala global, assim como, a Diáspora Business Intelligence, uma ferramenta que possibilita conhecer a diáspora ao pormenor, permitindo às empresas identificar os canais de distribuição mais adequados a cada negócio e/ou setor de atividade, através de uma ferramenta de business intelligence.

“Tendo em conta o crescimento das exportações de produtos cerâmicos no primeiro trimestre de 2022 (aumento de 24%) está claro que o mercado está recetivo aos produtos portugueses e reconhece a sua qualidade. Acreditamos que esta plataforma poderá, em larga escala, ajudar a potenciar ainda

mais a criação de oportunidades de negócios,” termina Luís Miguel Ribeiro.