Comunicação Empresarial N.º 39

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TEMA DE CAPA

Tenho comigo uma equipa de direcção e uma estrutura que permitem efectuar uma abordagem pragmática e criativa ao mercado. A confiança nos elementos da equipa, que mais directamente trabalham comigo e que fazem parte da direcção de comunicação - no caso, a Ana Sofia Vinhas e o Rui Cabrita – é forte e fundamental

sentam o nosso dia-a-dia, a mutação da nossa empresa, do mundo, isto é, a vida das pessoas. Quisemos, por isso, criar uma marca mais próxima de todos os clientes, que oferece um conjunto de emoções num mundo que está sempre a girar. O impacto foi, por todas estas razões, muito positivo. As redes sociais são já incontornáveis, uma imensa oportunidade, mas também um sério risco (realidade já experienciada pela EDP) para a reputação de uma organização. Que balanço faz da participação da EDP nos media sociais? A EDP suspendeu temporariamente a sua presença no Facebook decorrente de um incidente. A abordagem às redes sociais é encarada de forma séria pela EDP, e estamos neste momento a estudar os moldes em que tal será feito. A nova estrutura accionista modifica o posicionamento da EDP: que aspectos vê como mais determinantes para a comunicação do grupo? A nova estrutura accionista não modifica o posicionamento do Grupo. Há muitos anos que somos um player internacional e a entrada da China Three Gorges no núcleo accionista da empresa vem confirmar que a EDP é um Grupo interessante para os vários mercados internacionais. Que missão reserva aos gesto34

res de comunicação na situação crítica (recessão económica, desemprego, crise social) que Portugal atravessa? A crise, para a Comunicação, é uma oportunidade e não um problema. Temos todos de, globalmente, saber analisar e sentir os sinais do nosso meio envolvente. Mas é claramente um desafio. Como encara a missão e os objectivos da APCE? Que apreciação faz da sua actividade? Organizações como a APCE têm grande importância, pois destacam o que de melhor se faz no nosso país a nível de Comunicação. Não só dão a conhecer os objectivos de se comunicar um produto ou um serviço em Portugal, mas também as empresas que os fazem. Que mensagem deixaria aos profissionais de Comunicação, sobretudo aos mais jovens? Nos dias de hoje, para se diferenciar, um jovem tem de diversificar as suas valências. Com a constante aceleração do mercado, é essencial que um jovem tenha disponibilidade e predisposição para alargar horizontes, para conhecer novos países, novas culturas e novas empresas. Não ficar à espera que tudo aconteça, mas ir ao encontro do desafio e do trabalho, é importante para aqueles que vão iniciar a sua vida profissional.


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