Jornal Nº6 de 2011 AORP

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CONTAS AORP 2010 ELIMINAÇÃO QUASE TOTAL DOS PREJUÍZOS

FARILU SEGUNDA GERAÇÃO APOSTA NA TECNOLOGIA DE PONTA PARA O SUCESSO EMPRESARIAL NO MUNDO DA OURIVESARIA

“I’M ALL EARS” ILUSTRAÇÕES TRANSFORMADAS EM PEÇAS DE JOALHARIA AUREA PRAGA


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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Caros Colegas, No trimestre em que o FMI entrou em Portugal, a nossa Ourivesaria atravessa seguramente um dos mais graves períodos da sua história. Os ventos desfavoráveis da economia exigem-nos poderes, quiçá mágicos, para reestruturar as empresas, e dotá-las de capacidade para adaptação a estes conturbados contextos comerciais.

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A AORP tem desenvolvido a sua actividade no sentido de apoiar este sector, sendo este Jornal um meio para mostrarmos o que a Ourivesaria está a fazer dentro e fora de portas. Partilhámos exemplos que inspiram e que inovam. Neste número poderão encontrar os resultados do Congresso Mundial da CIBJO realizado no Porto em Março, e que foi organizado pela AORP e ainda o seguimento da 13.ª edição da Ourindústria. Apresentamos também exemplos no sector, onde a incorporação de tecnologia, inovação, ousadia, criatividade, são diferentes motes para o desenvolvimento empresarial. Feiras internacionais, entrevistas, curiosidades, sites e exposições são outros destaques que preenchem as próximas páginas. Como nota de maior relevo nesta mensagem, tenho que orgulhosamente destacar os resultados finais obtidos no exercício de 2010, que registaram uma quase total eliminação dos prejuízos. A inversão da tendência de prejuízos que marcou pelo menos a última década e meia da AORP, é finalmente alcançada. Os esforços de reestruturação oportunamente desenvolvidos e a persistência na sua continuidade, apresentam os seus frutos que, ainda tímidos, são encorajadores quanto ao rumo que se imprimiu para a sobrevivência da Associação e da sua capacidade para cumprir os seus mais altos desígnios.

MANUEL ALCINO FIGUEIREDO MOUTINHO PRESIDENTE DA DIRECÇÃO

PROPRIEDADE AORP-Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal Avenida Rodrigues de Freitas, 204 · 4000-416 Porto T. +351 225 379 161/2/3 · F. +351 225 373 292 geral@aorp.pt · www.aorp.pt

EDIÇÃO Gabinete de Comunicação e Imagem da AORP silvia.silva@aorp.pt

CONCEPÇÃO GRÁFICA 327º CREATIVE STUDIO Praça D. Filipa de Lencastre, 22 2º- sala 28 · 4050-259 Porto www.327graus.com

TIRAGEM 2000 exemplares


INTERVIEW. TÂNIA MUTERT BARROS

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ENTREVISTA TÂNIA MUTERT BARROS REPRESENTANTE OFICIAL DA FEIRA INHORGENTA

COMO DESCREVERIA A FEIRA INHORGENTA? A Inhorgenta decorre anualmente em Fevereiro em Munique e é uma das feiras líderes da relojoaria e joalharia. Ao pensar nos pontos fortes da inhorgenta, ocorrem-me os seguintes: · Em Munique encontrará sem dúvida a oferta mais completa e mais internacional das feiras existentes do ramo. · Apresenta as últimas tendências do mercado e da moda – imprescindível para os profissionais num sector sujeito a tão rápidas mudanças. · É conhecida a nível mundial pela joalharia de design. NO PASSADO MÊS DE FEVEREIRO ACONTECEU EM MUNIQUE MAIS UMA EDIÇÃO DA INHORGENTA. QUAIS AS CONCLUSÕES TIRADAS DESTA ÚLTIMA EDIÇÃO? QUE NÚMEROS É QUE ESTA EDIÇÃO NOS TROUXE, NUM MOMENTO MAIS CONTURBADO DA ECONOMIA MUNDIAL? Após os anos mais difíceis de 2008 e 2009, a Inhorgenta registou um aumento de visitantes nas suas últimas duas edições. Este desenvolvimento positivo é de realçar, já que em tempos de crise a angariação dos visitantes torna-se difícil. Há muitas empresas que devido à crise contam com restrições às viagens de negócios. Em 2011, a Inhorgenta registou um especial crescimento de visitantes estrangeiros: do total de 32.000 visitantes estritamente profissionais, cerca de um terço são visitantes não-alemães, oriundos de 79

países. O número de expositores manteve-se estável com 1.116 expositores internacionais, distribuídos por 6 pavilhões. Permita-me ainda um comentário: ao analisar os números das feiras europeias é importante relembrar, que as estatísticas da Inhorgenta são controladas através de uma entidade independente. Este controlo é uma particularidade alemã e não acontece na maioria das feiras concorrentes. QUAL O GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PARTICIPANTES? A edição de 2011 foi marcada por um novo layout nos pavilhões da Inhorgenta. Alguns produtos foram agrupados de uma forma diferente, a fim de facilitar a visita à feira. Deu-se ainda mais importância às tendências do mercado. Os temas em destaque na Inhorgenta 2011 foram anéis de casamento, pedras preciosas e lifestyle jewellery. O novo layout teve um feedback muito positivo dos participantes. No site da feira constam as opiniões de expositores de várias nacionalidades a felicitar a organização da feira. O inquérito efectuado aos visitantes profissionais revelou também um elevado grau de satisfação. FALE-NOS UM POUCO SOBRE AS VANTAGENS QUE UM EXPOSITOR PORTUGUÊS PODERÁ TER AO PARTICIPAR NUMA FEIRA DESTE CALIBRE LIGADA À JOALHARIA, RELOJOARIA, GEMAS, DESIGN E TECNOLOGIA? O feedback dos expositores portugueses - temos anu-

almente 3 ou 4 empresas a participar na Inhorgenta – é unânime: as empresas elogiam a boa organização e o elevado nível da feira. Em Munique encontram sem dúvida a oferta mais completa e mais internacional das feiras existentes do ramo, o que permite estudar o actual desenvolvimento do mercado e analisar a concorrência. O vasto programa paralelo de acesso gratuito é outra grande vantagem da Inhorgenta. Dentro dos pavilhões da exposição e de acesso livre são montados fóruns, onde vários especialistas do ramo discutem os desafios e as tendências actuais do sector. Por outro lado a maioria dos expositores portugueses observa nos compradores alemães uma certa reserva e desconfiança relativamente a expositores novos. Há que ter em conta o gosto pessoal dos consumidores do Centro e Norte da Europa, que por norma preferem linhas de ourivesaria mais simples às peças mais elaboradas. É necessário alguma persistência e olhar para o investimento na Inhorgenta a longo prazo. A AORP tem um papel muito importante, ao apoiar as candidaturas dos vossos associados aos programas de incentivos que abrangem também as feiras.

do alemão e ao mesmo tempo como porta de saída dos mercados em crise como Portugal, Espanha e França. Os nossos países vizinhos já apostam fortemente em Munique: a última Inhorgenta contou com 32 expositores espanhóis e 47 italianos!

O MERCADO ALEMÃO É UM BOM MERCADO PARA A OURIVESARIA PORTUGUESA? Além dos aspectos que falámos há pouco, existe um argumento decisivo: a Alemanha já saiu da crise! A BVJ - Associação Alemã de Joalheiros, Ourivesarias e Relojoarias registou em 2010 um aumento de aprox. 4% no volume de vendas de ourivesaria.

EXISTE UMA PREOCUPAÇÃO EM DAR VISIBILIDADE AOS JOVENS CRIADORES DESTE SECTOR? QUAL O SEU PAPEL NA FEIRA? A Inhorgenta aposta fortemente nos jovens designers e criou o Forum Innovation - uma área especialmente dedicada a jovens criadores. O Forum Innovation está situado no pavilhão de design C2, o pavilhão que atrai o maior número de visitantes. Após recepção da candidatura, a organização da feira selecciona os expositores deste fórum e oferece um preço especial aos participantes. É uma boa forma para os jovens criadores portugueses marcarem presença numa feira internacional.

Para 2011, o mercado alemão apresenta números muito promissores para o consumo privado, facto que se reflecte no aumento de visitantes da Inhorgenta. Desta forma a Inhorgenta pode servir aos portugueses como porta de entrada ao merca-

A INHORGENTA COMO SE REALIZA NO INÍCIO DO ANO, É MUITAS VEZES ASSOCIADA AO LANÇAMENTO DE TENDÊNCIAS DO ANO? É VERDADEIRAMENTE ASSIM? A data da feira é escolhida de propósito, e há muito tempo que a Inhorgenta assumiu o papel da primeira feira do ano. As grandes marcas internacionais utilizam esta plataforma para o lançamento de novas colecções. O PAVILHÃO DO DESIGN ATRAI TODOS OS ANOS MILHARES DE VISITANTES. O DESIGN É A MARCA DA FEIRA? O Design é, sem dúvida, a marca da feira. A Inhorgenta é conhecida a nível mundial pela joalharia de design. Em 2011, o pavilhão C2 contou novamente com a participação de mais de 300 designers internacionais bem como diversas exposições relacionados com o tema.


EXPOSITORES PORTUGUESES NA INHORGENTA MUNIQUE DURANTE OS ÚLTIMOS 5 ANOS (2007 ATÉ 2011) INTERVIEW. TÂNIA MUTERT BARROS

António José da Costa & Genro, Lda Associação de Ourivesaria e Relojoaria Aiorn (Aorp) Assunção Silva Unipessoal, Lda Bergue & Co Besana & Amaral, Lda Bruno Da Rocha Sociedade Unipessoal, Lda Franco Vieira Unipessoal, Lda Jóias Lucente, Lda Jóias Rocha & Carvão, Lda José Rosas Ca Lusogold Comércio de Artigos de Ourivesaria M&G Marques e Gomes, Lda Manuel Alcino & Filhos, Lda Marco Cruz Joalheiro Margarida Pimentel Mimata, Lda Ouronor Fabricantes De Ourivesaria, Lda Styliano & Ribeiro, Lda Topázio - Ferreira Marques & Irmão, Lda

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NOME. MUNDIFEIRAS, LDA MORADA. LG. MAESTRO MIGUEL ÂNGELO, 8 4150-489 PORTO, PORTUGAL TELEFONE. +351 226 164 959

QUE APOIO PODEM TER AS EMPRESAS EM PORTUGAL QUE PRETENDAM PARTICIPAR NA FEIRA? Como Representante Oficial da Feira de Munique em Portugal apoiamos os expositores e visitantes portugueses na sua ida a Inhorgenta. Elaboramos cálculos de custos para uma eventual participação como expositor, ajudamos na escolha do stand, no preenchimento da documentação técnica e no decorrer da feira em Munique. Para os visitantes, dispomos de ingressos e de programas de viagem para a feira. MAIL. MUNDIFEIRAS@MAIL.TELEPAC.PT SITE. WWW.MUNDIFEIRAS.COM

A próxima Inhorgenta decorre em Munique de 10 a 13 de Fevereiro de 2012. O plane-

amento dos stands inicia-se já em Julho deste ano e aconselhamos às empresas interessadas devolver atempadamente a ficha de inscrição disponível no site da feira em www.inhorgenta. com . Posteriormente receberão uma proposta para o stand, com o mapa do respectivo pavilhão, a fim de poder analisar os stands vizinhos. Relembro que até à aceitação desta proposta de stand, será ainda possível cancelar a participação sem qualquer custo. É na feira Portojóia na Exponor que eu costumo contactar pessoalmente as empresas interessadas.


ASSEMBLEIA GERAL APROVADAS CONTAS DE 2010, COM QUASE TOTAL ELIMINAÇÃO DOS PREJUÍZOS 2010 - Ano Europeu da Criatividade e Inovação – esse foi o mote que esteve por trás da estratégia de acção da Direcção da AORP. Criar e inovar na forma de gerir recursos altamente escassos, com o constante desafio de responder às crescentes necessidades das empresas associadas e do sector em geral. Aposta ganha, e aprovada pela Assembleia Geral, que a 19 de Abril unanimemen-

te validou o relatório de actividades e as contas do exercício, que registaram ainda um resultado negativo de €2.263,21 em 2010, assinalando-se no entanto uma recuperação de €45.167,10, face ao resultado negativo de 2009, que se fixou em € 47.430,31. A mesma Assembleia Geral aprovou por unanimidade um voto de louvor à Direcção da AORP pelo trabalho desenvolvido em 2010.

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A Optimus Negócios e a Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal criaram em parceira ofertas exclusivas para os associados da AORP. Tarifários de voz móvel com mensalidades reduzidas que incluem chamadas grátis entre os associados da AORP e, entre os vários equipamentos adquiridos, oferta de minutos e módulos de tráfego de da-

dos, para aceder à internet e ao e-mail onde e quando quiser. A Optimus disponibiliza aos associados da AORP ainda acesso a internet banda larga móvel Kanguru com descontos imediatos nos equipamentos e nos tarifários. Poderão adquirir todas estas ofertas através da loja virtual.

Soluções mais ajustadas ao negócio, para voz fixa, internet fixa, voz móvel e internet móvel, poderão ser agendadas reuniões com um consultor Optimus Negócios, através do link acima transcrito, ou através do endereço de e-mail. on.parcerias@optimus.pt


OURINDÚSTRIA

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JEWELLERY LAND. AUREA PRAGA

JEWELLERY LAND

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OS 3 ANÉIS “I’M ALL EARS” SURGIRAM DE UMA SÉRIE DE ILUSTRAÇÕES EM QUE O GATO, O URSO E O COELHO SÃO PERSONAGENS E QUE, TRANSFORMADOS EM PEÇAS DE JOALHARIA, CONTÉM UM ESPAÇO NO INTERIOR PARA GUARDAR SEGREDOS ESCRITOS EM TIRAS DE PAPEL.

AUREA PRAGA

LICENCIADA DESIGN DE COMUNICAÇÃO PELA FBAUP, PÓS GRADUADA DE JOALHARIA PELA ESAD, FREQUENTA ACTUALMENTE O MESTRADO EM DESIGN NA ESAD.

QUEM É AUREA PRAGA? SABEMOS QUE FREQUENTOU O CURSO DE DESIGN DE COMUNICAÇÃO, O QUE A FEZ DEDICAR-SE AO DESIGN DE JOALHARIA? Creio que encontrei na joalharia outro meio de comunicação, outro suporte. Agrada-me muito a ideia de comunicar através do corpo e a relação pessoal que se estabelece entre a jóia e o utilizador. Por outro lado, o desenho, inclusive a ilustração, pode ser utilizado como uma ferramenta criativa para a área da joalharia a vários níveis. Aliás, é um dos assuntos que estou a desenvolver no meu projecto de Mestrado. Outra vantagem da minha formação em design de comunicação é o facto de ser eu própria e executar embalagens, etiquetas, cartões, fotografias e todo o material de suporte às minhas peças de joalharia. Acho que as duas áreas se complementam de um modo interessante. NESTE MOMENTO, COMO OCUPA O SEU DIA-A-DIA? Hoje em dia, ocupo a maioria do meu tempo com a minha actividade em joalharia. Para além da minha produção de peças para comercializar, também estou a desenvolver o projecto de joalharia para a minha

tese de Mestrado que exige tempo para investigação, tanto teórica como a nível de métodos, técnicas e materiais. E estou sempre a remoer nalguma ideia nova para peças, mas falta-me tempo para pô-las em prática, vão para a gaveta mental. Para além disso, dou aulas de desenho e ainda ocupo uma boa parte do meu tempo com a minha loja online, onde é necessário fotografar as peças, responder a e-mails, preparar encomendas e a levá-las aos correios. Tento manter o meu blog, facebook e twitter minimamente actualizados. De resto, vou procurando (e encontrando) coisas bonitas, sejam sites, filmes, livros, música, vestidos, flores, ilustrações ou joalharia artística... QUANDO SURGIU A APROXIMAÇÃO A ESTE SECTOR? Surgiu há quase 6 anos, quando comecei à procura de formação nesta área. Comecei devagar, nos tempos livres, a experimentar a parte técnica e a testar os vários tipos de linguagem que os materiais oferecem. Frequentei alguns cursos técnicos e workshops e decidi que era altura de levar isto mais a sério.

Precisava de aprofundar aspectos teóricos e projectuais e inscrevi-me na Pós-Graduação em Design de Joalharia. Foi uma formação bastante intensa e diversificada que adorei. O Mestrado surge, para mim, como uma oportunidade de desenvolver um projecto mais reflectido e aproveitar o contributo valioso de professores de várias áreas. COMO SURGIU A IDEIA DE FAZER A COLECÇÃO DE TRÊS ANÉIS “I’M ALL EARS”? Comecei essa série no decorrer de um curso anual de ceras perdidas que me permitiu desenvolver formas tridimensionais mais livre e escultóricas. Foi assim que pude transportar para peças as personagens que andava a desenhar. As

orelhas foram a forma que encontrei de criar uma relação de cumplicidade entre o anel e quem o usa, e reforçar o aspecto pessoal. A ideia de guardar segredos no interior veio durante a execução, quando me apercebi que poderia utilizar o espaço interno do anel para sublinhar o seu significado. E acho curioso como as orelhas são o suficiente para se reconhecer o animal representado. QUE PEÇA LHE DEU MAIS SATISFAÇÃO FAZER? Não sei, de cada vez que acabo uma peça é sempre um momento muito gratificante mas, se tiver de escolher uma, talvez o anel de orelhas de coelho. Foi o último que fiz, dos três anéis da série, e esculpi-o em cera com as orelhas um


JEWELLERY LAND. AUREA PRAGA

9 pouco mais pequenas, mais parecido com os outros dois, mas a fundição correu mal e não se aproveitou nada do protótipo. Tive de respirar fundo e começar tudo outra vez. Então decidi que teria as orelhas maiores, que ia ser a estrela da série, apesar de alguns amigos e colegas me dizerem que as orelhas eram grandes demais e podia ser um problema para vender. E talvez não agrade a todos mas, até agora, foi a peça que mais saiu em blogs, quem a comprou diz que é confortável e eu concordo, também tenho um que uso muito. Acho que o coelho foi a minha teimosia. Gosto muito dos outros, mas o coelho é o mais rock’n’roll. ONDE PODEMOS ENCONTRAR AS SUAS PEÇAS À VENDA? Neste momento, podem encontrar as minhas peças em dois espaços no Porto, a Bling Bling, que pertence ao Artes em Partes, na Rua do Rosário e o Espaço Imerge na Rua de Santa Catarina. Também podem encontrá-las online na minha loja no site Etsy http://www. etsy.com/shop/TheGoldenPlague.

Tenho recebido alguns convites de lojas em vários pontos do país e até de algumas fora de Portugal, mas para já não me é possível desenvolver uma produção que responda a tudo. Talvez no final do Mestrado. PODERÁ SER MUITO PREMATURO, MAS COMO IMAGINA A SUA CARREIRA PROFISSIONAL? TEM PLANOS PARA O FUTURO, SONHOS? Nunca pensei, nem penso, em termos de carreira, mas planos e sonhos tenho muitos. Faço o que gosto e isso já é um sonho realizado. Se puder viver exclusivamente da minha produção individual, muito bem. Se puder melhorar o meu trabalho, ainda melhor. Para já, quero acabar o Mestrado. Depois, logo se vê. Por mais planos que se façam, o futuro encontra sempre formas de nos surpreender. Pelo menos, é o que me tem acontecido.

NOME. AUREA PRAGA CARGO. DESIGNER FORMAÇÃO. MESTRANDA PERCURSO. ATRIBULADO SITE. GOLDENPLAGUE.BLOGSPOT.COM


ESPAÇO ASSOCIADO. LASERMAQ E FARILU

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ESPAÇO ASSOCIADO

LASERMAQ E FARILU QUEM É A LASERMAQ? QUAIS OS SEUS OBJECTIVOS E LEMA DA EMPRESA? A Lasermaq é uma empresa que comercializa equipamentos de laser para diversas áreas, tendo-se especializado na área da ourivesaria. Temos como objectivo tornarmo-nos a empresa de referência na área das novas tecnologias, sendo que procuramos comercializar sempre os melhores produtos dando o melhor suporte técnico possível. Penso que a nossa empresa é reconhecida pelo forte suporte que damos aos nossos clientes. QUAL O PAPEL DA LASERMAQ NO SECTOR? A Lasermaq é já hoje reconhecida como uma identidade líder no que diz respeito às novas tecnologias, sendo que procuramos sempre oferecer os equipamentos mais avançados no sector e também dar um suporte pós-venda que nos torne cada vez mais fortes.

QUE TIPO DE PRODUTOS DISPONIBILIZAM AO SECTOR? Para a Indústria da Ourivesaria, disponibilizamos equipamentos de Soldadura a Laser, Gravação e Corte a Laser, Fresadoras e Equipamentos de Prototipagem Rápida por adição de cera. Proporcionamos também em regime frequente cursos de formação em Softwares de desenho que garantem aos nossos clientes um melhor funcionamento com os equipamentos.

NOME EMPRESA. LASERMAQ UNIPESSOAL LDA MORADA. RUA DA ESTRADA, 439 TRÁS MAIA EMAIL. GERAL@LASERMAQ.PT TELEFONE. +351 229 406 241 ÁREA DE ACTIVIDADE. COMÉRCIO E EQUIPAMENTOS ANO DE CONSTITUIÇÃO. 2006 SITE. WWW.LASERMAQ.PT

JOVENS EMPREENDEDORES INVESTEM NA TECNOLOGIA DE PONTA PARA UMA INDÚSTRIA DE OURIVESARIA SUSTENTÁVEL

QUEM É A FARILU? QUAIS OS SEUS OBJECTIVOS E LEMA DA EMPRESA? A Farilu é uma Indústria de artigos de Joalharia, Ourivesaria e similares. Após uma larga experiência do seu fundador Joaquim Faria no ramo da joalharia/ourivesaria surgiu em 1992 a necessidade de fundar esta empresa devido às solicitações externas de criar novos e mais produtos. O grande objectivo da Farilu é a criação de produtos atractivos com design e qualidade. Sendo o nosso lema aliar o design à qualidade, fazendo um produto de excelência. COMO ENCARA A SITUAÇÃO ACTUAL NO SECTOR DA OURIVESARIA? O sector hoje exige mais e melhor das empresas fabricantes. O consumidor final actualmente é mais exigente fazendo com que o sector esteja em constante mutação, procurando sempre que a jóia seja um acessório de moda acessível a qualquer indivíduo. Na nossa opinião a conjuntura económica e financeira que o país atravessa está reflectida nos diversos sectores, no entanto salientamos que é possível ultrapassar esta barreira adaptando o produto ao poder económico do consumidor. FAZENDO PARTE DA CADEIA DE VALOR DA OURIVESARIA QUAIS AS MEDIDAS QUE TOMARAM PARA SEGUIREM UMA TRAJECTÓRIA EMPRESARIAL POSITIVA? Tal como referimos anteriormente a adaptação dos produtos à realidade económica do consumidor foi uma medida que a Farilu adoptou. A par disto foi feito um investimento grande em design e em tecnologia de ponta que faz com que a Farilu possa competir com produtos inovadores a

preços competitivos. QUE REFLEXOS TROUXERAM OS INVESTIMENTOS RECENTES NA EMPRESA? Trouxeram inúmeras mais-valias entre as quais destacamos: · Maior capacidade de produção; · Maior capacidade de resposta às encomendas em tempo útil; · Criação de modelos inovadores e complexos. QUAL A VOSSA OPINIÃO ACERCA DA INSERÇÃO DE MÁQUINAS / TECNOLOGIA DE PONTA NO PROCESSO DE FABRICO NUM SECTOR QUE AINDA É MUITO TRADICIONAL? O casamento entre o Know-how adquirido ao longo de vários anos de experiência e a melhor tecnologia de ponta permite um resultado excelente.

QUE CRITÉRIOS ESTIVERAM NA ORIGEM DA ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS E OS SEUS FORNECEDORES? Antes da aquisição dos equipamentos houve um estudo prévio de toda a tecnologia adaptada ao sector. Este estudo levou a algum tempo de reflexão e ponderação pois tratava-se de um grande investimento. No entanto após reflectirmos fomos da opinião que o investimento em tecnologia era fundamental para o


crescimento sustentado da Farilu. Assim optámos por adquirir os equipamentos à Lasermaq que, para além de nos ter apresentando o melhor orçamento mostrou deste do início do processo uma disponibilidade para o

esclarecimento de qualquer dúvida ou receio. A equipa técnica da Lasermaq estabeleceu com todos os colaboradores desta empresa uma relação empática e de proximidade, facilitando assim sempre

que necessário solicitar os seus serviços sem qualquer constrangimento. A Lasermaq tem sido incansável na assistência, podendo mesmo classificá-la como empresa de boas práticas.

ESPAÇO ASSOCIADO. LASERMAQ E FARILU

NOME EMPRESA. FARILU JOALHARIA, LDA MORADA. RUA SANTO AMARO, 2041 CANDOSO - SANTIAGO GUIMARÃES EMAIL. GERAL@FARILU.COM TELEFONE. +351 253 523 900 ÁREA DE ACTIVIDADE. INDÚSTRIA DE ARTIGOS DE JOALHARIA, OURIVESARIA E SIMILARES ANO DE CONSTITUIÇÃO. 1992

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CIBJO EM PORTUGAL

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CONGRESSO MUNDIAL DA CONFEDERAÇÃO MUNDIAL DA OURIVESARIA - CIBJO, EM PORTUGAL POR FRANCISCA BONET, QUID IDEAS

O eixo Gondomar-Porto, centro nevrálgico da indústria da ourivesaria a nível nacional, foi palco entre os dias 13 e 17 de Março, de uma das principais manifestações sectoriais a nível mundial, o Congresso anual da CIBJO – A Confederação Mundial de Ourivesaria. A organização do Congresso em Portugal foi o resultado da promoção externa do sector empreendida pela AORP, que tem potenciado uma presença mais regular nas feiras e fóruns internacionais de decisão. Contou com o apoio do Programa ON2 – Operação Norte, da CCDR-Norte, e do QREN. Nesta edição de 2011, o Congresso da CIBJO, foi organizado em dois pólos, no Palácio do Freixo no Porto e no Pavilhão Multiusos de Gondomar “Coração de Ouro”, aproveitando a organização do Salão Ourindústria, promovido pela Câmara Municipal de Gondomar. O Congresso da Confederação Mundial de Ourivesaria constitui o principal fórum de debate das problemáticas que afectam o sector a nível mundial e um dos maiores centros de influência. Conta com uma estrutura fixa composta pelo trabalho de 3 comissões temáticas: · Sector 1 - Manufactura/ Tecnologia/Metais preciosos; · Sector 2 – Distribuição; · Sector 3 - Materiais gemológicos, comércio e laboratórios. No evento, organizou-se também a Assembleia Geral de Delegados, o Board of Directors, e a Comissão Executiva. No primeiro dia de traba-

lho, domingo dia 13, teve lugar uma Conferência aberta aos agentes nacionais, Emerald Day (dia da Esmeralda), na qual um grupo formado pelos principais peritos mundiais na matéria, partilharam os seus conhecimentos com um público variado (empresários, estudantes, ...). A sessão solene de abertura, teve lugar na 2ª feira, dia 14, e nela participou um importante elenco de personalidades sectoriais e regionais, o Sr. Manuel Alcino, presidente da AORP, o Dr. Mário Rui Silva, vogal executivo da Comissão Directiva do Programa Operacional do Norte e o Major Valentim Loureiro, presidente da Câmara Municipal de Gondomar. A CIBJO esteve representada ao seu mais alto nível, com o Dr. Caetano Cavalieri, presidente da CIBJO, Eli Izhakoff, Presidente do Conselho Mundial do Diamante, Ludo Van Campenhout, Deputy Mayor, de Antuérpia, Fernando Yandiola, Assessor Jurídico da Indústria e Comércio de Jóias, Es-

panha, Kurt Looyens, Chefe Regional da Europa, Oriente Médio e África, Diamond Internacional de Jóias do Grupo ABN AMRO, Antuérpia, Jocelyn Fenard, Chefe de Parcerias e Mobilização de Recursos, UNITAR - Instituto das Nações Unidas de Treinamento e Pesquisa, Georges Brys, gerente geral da HRD Antuérpia NV, Cecilia Gardner, Presidente, CEO, Director Jurídico, Jewelers Vigilance Comittee, EUA, Moshe Mosbacher, Presidente, Diamond Dealers Club de Nova Iorque, Marc Alain Christen, Director Financeiro, CIBJO. Durante os 5 dias de actividades, registou-se a participação de mais de 80 delegados internacionais, oriundos de 25 nacionalidades e 5 continentes. De salientar a presença no Congresso das personalidades mais destacadas a nível mundial, nomeadamente o Presidente do World Diamond Council, Eli Izhakoff, um representante da UNITAR – United Nations Institute for Training and Research, Jocelyn Fernard, a alta representante do Jewelers

Vigilance Committee dos Estados Unidos, Cecilia Gardner, assim como de altos dirigentes de associações e confederações nacionais de Itália, Reino Unido, França, Alemanha, Holanda, Suíça, Estados Unidos, Rússia, Japão, Índia, ... O último dia do Congresso coincidiu com a inauguração do Salão Ourindústria o que propiciou a participação da presidência da CIBJO na sessão solene de inauguração (Presidente e Vice-presidente da CIBJO, Dr. Caetano Cavalieri e Dr. Roland Naftule, respectivamente) e a visita da feira e dos stands por um considerável número de delegados internacionais. A visita ao rico acervo de joalharia histórica do Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, serviu para dar a conhecer uma perspectiva histórica da tradição da ourivesaria nacional. A actividade completou-se com uma palestra feita pelo Dr. Rui Galopim de Carvalho sobre “Historical Jewelley – Treasures of Portugal” (Ourivesaria histórica Tesouros de Portugal).


CIBJO EM PORTUGAL

Durante o Congresso foram tomadas relevantes decisões para o sector a nível mundial: · Foi realizado o anúncio da criação de um Grupo de Trabalho específico sobre a Responsabilidade Social Corporativa, uma das peças chaves para relançar e marcar a diferenciação do sector, assim como de um foro de discussão exclusivo para os laboratórios gemológicos no seio da CIBJO. · Lançou-se um fórum específico para partilha pelas Associações sectoriais, de algumas das temáticas identificadas como de interesse, a possibilidade de utilização de negociações colectivas na compra de matérias-primas, a criação de um código de ética e Responsabilidade Social, entre outras. · Primando por uma abordagem supranacional das problemáticas que afectam o sector, nas diferentes sessões foram tratados

temas tais como os avanços na Convenção Internacional das Contrastarias, a aplicação da legislação relativa à utilização do cádmio, níquel e outros metais tóxicos, a criação de nomenclaturas e legislação supranacional sobre as pérolas, as gemas e pedras coloridas,...

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· Foi anunciada a localização da edição 2012 do Congresso em Vicenza (Itália) e o lançamento internacional de um Centro de Formação de alto nível em Antuérpia (Países Baixos). Com esta iniciativa o nome do Porto-Gondomar, fica patente no mapa de prestígio da ourivesaria mundial a partir da localização da edição de 2011 do Congresso da CIBJO, ao mesmo nível que Munique, na Alemanha (edição 2010), Istambul na Turquia (edição 2009), Dubai (edição 2008), Cape Town em África do Sul (edição 2007), Vancouver no Canada (edição 2006),

Hong Kong na China (edição 2005),... Mais ainda, pela sua dimensão internacional, constituiu uma peça chave para o relançamento dos produtos portugueses no exterior e reforçou os esforços desenvolvidos para incrementar as exportações e sustentar as iniciativas de internacionalização das nossas empresas.


14 FLASH INTERVIEW. MARCO CRUZ


A designer de jóias londrina Hannah Martin distingue-se na capital britânica e internacionalmente como um grande nome da joalharia de luxo. Anéis, pulseiras, colares e botões de punho compõem colecções de joalharia masculina que evocam o mais puro estilo roqueiro. As suas formas minimais, geométricas e algo agressivas fundem-se em metais como a prata e o ouro, diamantes negros e pequenas pedras preciosas coloridas. A ex-designer da Cartier, Givenchy e Tag Heuer apresentou em Março passado a sua última colecção, sob o tema “The man who knows everything and never dies” (Voltaire, 1760) inspirada nas armas e nos detalhes dos vilões. O triângulo é a figura predominante e inspiradora da colecção, como tributo ao homem que viaja no tempo, entre a fantasia e a realidade.

As colecções elegantes, sensuais e de influências rock‘n’roll de Hannah Martin são aclamadas por grandes estrelas como Angelina Jolie, Madonna, Pink, Guy Berryman ou Agyness Deyn, assim como por grandes nomes do mundo da moda como Vivienne Westwood ou Christopher Bailey. Recentemente, Peter Doherty colaborou com a joalheira e criaram uma colecção de jóias. Além das suas colecções de joalharia, Hannah Martin tem criado projectos exclusivos como uma peça para a Swarovski Runway Rocks ou um salto para um sapato de edição limitada da designer Londrina Georgina Goodman. Tem igualmente trabalhado com designers de vanguarda como Hannah Marshall, Carolyn Massey e Jean-Pierre Braganza. Hannah Martín foi nomeada

CURIOSIDADES

CU RI OS ID AD ES

AS JÓIAS DE HANNAH MARTIN

uma das designers de joalharia do ano no Reino Unido, junto a grandes nomes da joalharia como Stephen Webster e Theo Fennell.

Colecção desenvolvida juntamente com Peter Doherty

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PROIBIÇÃO DO CÁDMIO NA JOALHARIA

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A UNIÃO EUROPEIA PROÍBE O CÁDMIO NA JOALHARIA PRODUTOS QUÍMICOS/REACH A partir de Dezembro de 2011, o cádmio será proibido na joalharia, nos plásticos e nas varas de brasagem na União Europeia. Foram detectados níveis elevados deste elemento, que é nocivo, em alguns artigos de joalharia, nomeadamente em imitações importadas. Os consumidores, incluindo as crianças, podem ser expostos ao cádmio por contacto com a pele ou com a boca. A nova legislação proíbe a utilização de cádmio em todos os tipos de joalharia, excepto nas peças antigas. A proibição abrange também o cádmio presente em todos os plásticos e nas varas de brasagem. Ao serem utilizadas para unir materiais diferentes, estas emitem vapores, cuja inalação é muito perigosa.

Nas palavras do Vice-Presidente da Comissão Europeia Antonio Tajani, que tutela a Indústria e o Empreendedorismo: «São boas notícias para os consumidores e para a indústria, que já dispõe de alternativas para esta substância. Também se prova, mais uma vez, o papel essencial do Regulamento REACH na garantia de padrões elevados de segurança sanitária.» O comissário europeu responsável pelo Ambiente, Janez Potočnik, acrescentaria: «A proibição do cádmio na joalharia vai proteger os consumidores, em especial as crianças. Também é benéfica para o ambiente, pois os plásticos sem cádmio serão menos poluentes. A medida incentiva a reciclagem dos resíduos de PVC, o que representa um progresso significativo na economia de recursos.» A proibição garante uma maior protecção dos consumidores europeus da exposição ao cádmio e reduzirá a poluição do ambiente pelo cádmio. Será adoptada sob a forma de uma alteração do Regulamento REACH. A nova legislação também proíbe o cádmio em todos os produtos de plástico e incentiva a recuperação dos resíduos de PVC para serem utilizados numa série de produtos de construção.

Dado que o PVC é uma matéria valiosa, que pode ser recuperada várias vezes, a nova legislação permite a reutilização de PVC recuperado, com níveis baixos de cádmio, num certo número de produtos de construção, sem pôr em perigo a população nem o ambiente. Para que os compradores sejam plenamente informados, os produtos de construção que incorporem este PVC recuperado serão comercializados com um logotipo próprio. O cádmio também está presente nas varas de brasagem, que são utilizadas para unir materiais diferentes, e é usado em aplicações específicas, como em locomotivas a vapor de miniaturas de comboios. Se forem inalados, os vapores libertados no processo de brasagem são muito perigosos. A utilização destes materiais de brasagem será proibida, excepto em utilizações profissionais muito específicas.

CONTEXTO

O cádmio é uma substância cancerígena e tóxica para o meio aquático. Em 1988, o Conselho adoptou uma resolução com vista a um programa de acção destinado a combater a poluição do ambiente pelo cádmio. No passado, este elemento era utilizado na coloração ou estabilização de alguns

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artigos de plástico. Desde 1992 que está proibido na União Europeia numa série de artigos de plástico, mas ainda era autorizado em alguns PVC rígidos, pois à data não existiam alternativas no mercado. Uma vez que surgiram alternativas, o sector europeu do PVC decidiu eliminar progressivamente o cádmio do PVC, no âmbito do programa «Vinil 2010». O uso de cádmio em pilhas e em electrónica está restringido desde 2004. A nova proibição será incorporada no anexo XVII do Regulamento REACH (Regulamento (CE) n.º 1907/2006 relativo ao registo, avaliação, autorização e restrição dos produtos químicos).

PARA MAIS INFORMAÇÕES Sobre o Regulamento REACH e as restrições: http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/chemicals/ reach/restrictions/index_ en.htm Sobre o impacto socioeconómico de uma possível actualização das restrições à comercialização e utilização de cádmio: http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/chemicals/ files/markrestr/study-cadmium_en.pdf


JÓIAS DE SONHO AO ALCANCE DE TODOS Aqueles que outrora só podiam sonhar com as jóias de Amália Rodrigues, têm agora a oportunidade de as ter ao seu alcance e por um preço muito acessível. A OURONOR recuperou para a actualidade o brilho e o encanto da diva do fado português, desde as formas mais históricas até às interpretações mais contemporâneas. Fruto de um contrato de exclusividade com a Fundação Amália Rodrigues, a OURONOR é detentora dos direitos de criação e comercialização deste património único e singular, com um design clássico e intemporal. Um património que serve também de inspiração para o lançamento no mercado de jóias com design arrojado e

contemporâneo. Amália Rodrigues levava consigo uma jóia para todo o lado e para todos os espectáculos. Um alfinete de peito, que baptizou de “Estrela” era o seu verdadeiro talismã. Uma peça belíssima, exactamente em forma de estrela, cintilante, cravejada de pedras, que um dia caiu numa sarjeta, em Paris. O seu amor pela peça fez a Rainha do Fado inverter o percurso de regresso ao hotel e o seu brilho, no escuro da noite, permitiu reencontrá-la. A OURONOR juntou história, arte e design em objectos de moda, conjugando a emoção do fado com o orgulho nacional. As jóias “AMÁLIA”

são muito mais que objectos de adorno, são emoção e beleza elevadas a um expoente de perfeição, mas ao alcance de todos. Com personalidade única e inconfundível, tal como a sua voz, “AMÁLIA” é a marca de jóias que assinala em permanência e em qualquer local o sucesso e o carácter do seu portador. O lema desta colecção: “Apaixonados e orgulhosos, levamos Portugal no peito num perfeito coração que pulsa ao ritmo da beleza. Fascinados, colocamos brincos, anéis e pulseiras ao dispor de princesas e rainhas. Sim, acreditamos que a perfeição existe. E você?”

OURONOR: JÓIAS AO ALCANCE DE TODOS

OURONOR

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A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DO CONHECIMENTO DA GEMOLOGIA NO SECTOR GEMOLOGIA NO SECTOR

POR JOSÉ BAPTISTA, PRESIDENTE APG ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA GEMOLOGIA

“REMOTA E FECUNDA A INDÚSTRIA DE OURIVESARIA É O HONROSO E NOBRE MESTER QUE CORPORIZA A ARTE”

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A gemologia é a ciência que se dedica ao estudo de tudo o que se relaciona com pedras preciosas e também com todo o tipo de materiais decorativos utilizados em joalharia com excepção dos metais preciosos. Ocupa-se da sua composição química, propriedades físicas e ópticas, de todos os tratamentos e cosméticas que alteram ou melhoram o seu aspecto; estuda e investiga as suas sínteses, imitações, identifica os materiais artificiais que se fazem passar por autênticos e também consagra a origem a formação, o seu hábito, jazidas etc., etc. O seu estudo passa também necessariamente pelas práticas de laboratório onde os profissionais podem observar e identificar as mais de 400 pedras didácticas que repetidamente aparecem no mercado global. Só assim ficarão credenciados e certificados para exercerem com saber a sua profissão. A importância da gemologia e a necessidade do seu saber no sector tem tudo a ver com a necessidade imperiosa de industriais e comerciantes se actualizarem para melhor compreenderem e manusearem o que lhes é oferecido no estrangeiro e no mercado nacional. A ignorância desta disciplina não é uma realidade de agora, infelizmente já tem muitas décadas. Com frequência são oferecidas no nosso mercado pedras em bruto com tratamentos que escondem os seus de-

feitos e a sua má cor. Na maioria são crimes pois não estão autorizados e alteram profundamente a realidade, lesando o destinatário final. Desses tratamentos os mais frequentes são os preenchimentos de fissuras ou vitrificação de fissuras com materiais de índices de refracção muito próximos aos das gemas, tingimentos com resinas de várias origens, assim como os famosos tratamentos por difusão tão característicos nos corindos (rubi e safira). Não esquecer as pedras compostas principalmente quando estão montadas em jóias (simplesmente impossíveis de detectar), e que tantas vezes surgem por aí. Imaginam um rubi de 2 quilates com vitrificação de fissuras? Estamos portanto, a pagar o peso do vidro ao preço do rubi. A gemologia foi criada para servir todo o sector de ourivesaria, principalmente os que trabalham com pedras preciosas. Quantas vezes ao descravar uma jóia, por exemplo um anel com diamante ou com uma gema de cor, verificámos que as zonas de cravação contêm algumas fissuras mecânicas provocadas pelo joalheiro cravador, isto porque o profissional em causa não conhece as propriedades das gemas nem as suas fragilidades, nomeadamente as zonas de conflito destas pedras preciosas, inconscientemente fere-as de morte desvalorizando-as imenso. Quanto às gemas de origem orgâni-

“SENDO EUROPEUS ESQUECEMOS OU IGNORAMOS DELIBERADAMENTE OS ENSINAMENTOS DO PASSADO.” ca (coral, pérolas, âmbar, azeviche, etc., etc.) os tratamentos de tingimento e impregnação são correntes no mercado, não sendo muitas vezes detectadas pelos profissionais, alguns destes tratamentos alteram significativamente o aspecto da gema, e por isso o cliente deve ser informado acerca do material que quer adquirir. Já outros tratamentos são aceites na generalidade pelas instituições e associações ligadas ao sector, como alguns tratamentos térmicos realizados em corindos os quais podem atingir temperaturas superiores a 1600ºC, quer em condições oxidantes ou redutoras eliminando assim as cores desagradáveis, também servem para intensificar as cores pálidas e retiram algumas inclusões (agulhas de rutilo… sedas, etc., etc.) que desfeiam as gemas. Quanto aos diamantes de cores mais desfavoráveis ou não tão apreciadas que entram em Portugal, são tratados com neutrões, electrões, protões ou em menor proporção com partículas energéticas alfa (produzidas por sais de rádio) e raios gama e dependendo do tempo da irradiação e do tratamento térmico posterior criam-se na sua rede cristalina centros de cor que alteram profundamente e mais uma vez a verdade. – É um autêntico carnaval de máscaras que ninguém sabe quem é quem. Muitos dos diamantes de cor fantasia que surgem no mercado na-

cional, (cores amarelas, verdes etc., etc.) são de falsa cor e por vezes o cliente não é devidamente informado; até alguns diamantes de cor negra, considerados muito raros, não passam de variedades negruscas designadas por bort e carbonado. Muito do âmbar e turquesas que estão à venda são gemas reconstituídas, fabricadas por meio de calor e pressão com o pó de gemas naturais, criando mais uma vez uma situação de concorrência desleal aos profissionais que têm nas suas lojas gemas naturais. Pierre Gilson fabricou nos inícios do século passado as primeiras turquesas sintéticas, com e sem matriz, que são muito semelhantes às naturais do Arizona. Em qualquer país civilizado do mundo, as instituições ligadas ao sector definiram há muito a obrigatoriedade de informar o público usando uma nomenclatura acessível e legível para todos estes tratamentos. A partir da década de 80 entraram em Portugal muitas pedras sinterizadas e sintéticas; afirmava-se erradamente que as melhoras safiras eram as australianas, e na altura apareceram também no mercado pérolas tingidas. Constatava-se então de uma forma sincera e inconsciente de que a cor era natural. Infelizmente as imitações de diamante também estão por cá fazendo os seus estragos, principalmente a famosa moissanite sintética de dureza muito elevada e a zirconite (oxido de zircónio cúbico) com uma dispersão mais aproximada do diamante. A gemologia e o sector de ourivesaria são um casa-


mento natural, desde sempre uma união feliz, mesmo muito antes de termos consciência do que era a gemologia. O estudo e a aplicação da gemologia são uma ferramenta útil que serve simultaneamente as empresas e o público em geral, no sentido de novos critérios

e exigências de qualidade, que só trazem benefícios, riqueza e mais-valias para Portugal. As gemas são só gemas pelas suas propriedades únicas de beleza, raridade e durabilidade, sem dúvida um autêntico milagre da natureza. Compreender as riquezas minerais que

este mundo nos oferece é um dever de quaisquer profissionais conscientes, pois certificam os seus conhecimentos e a sua competência, valorizando as suas empresas e esclarecendo melhor os seus clientes.

JOSÉ BAPTISTA PRESIDENTE Associação Portuguesa de Gemologia

19 ESCOLA DE JOALHARIA ENGENHO E ARTE CONHECER O PROJECTO A escola Engenho e Arte nasceu em 1999 com o intuito de oferecer a todos quantos procuram uma qualidade de ensino, que vai desde as técnicas mais antigas e em vias de extinção, até exercícios com os mais modernos processos de fabrico de joalharia.

referência (ourivesaria e joalharia) nunca esquecendo todas as outras áreas que servem de inspiração. Na oficina da escola há capacidade para receber 16 alunos por turma e todo o equipamento necessário para os diversos desafios que diariamente se apresentam.

A escola dispõe de um espaço aberto e dinâmico que, com excepção das oficinas, está em constante transformação. Possui uma galeria para expor os trabalhos dos alunos, ex alunos e convidados, estando também aberta a outras actividades tais como o lançamento de livros e conferências. Neste espaço, existe ainda uma exposição permanente do acervo museológico que tem sido adquirido numa tentativa de salvar de um destino incerto muitas peças que fazem parte da história da joalharia. A biblioteca da escola dispõe de mais de um milhar de exemplares, na sua maioria dedicados às artes de

À conversa com o director João Vilares, diz-nos que cada vez mais a formação é uma importante ferramenta para a inovação com qualidade e como tal tentam proporcionar a todos os alunos aulas teóricas que abrangem áreas distintas como higiene e segurança, passando pelas leis europeias sobre metais nobres, contrastes, manuseamento de produtos químicos e muitas outras. A actividade educativaestá direccionada não só a jovens à procura de uma profissão aliciante e monetariamente compensadora, mas também a todos os que, independentemente da idade e carreira profissional, têm na Joalharia a sua realiza-

ção pessoal ou um interessante hobby. Os vários casos de sucesso dos alunos são para a escola a melhor referência, muito embora a actual legislação da contrastaria levante alguns entraves a que muitos mais tenham sucesso, embora tenham esperança que tudo se resolva num futuro breve. Relativamente ao futuro, o director fala na força que tem em lutar sempre por mais e melhor investindo diariamente o tempo num ensino de qualidade e preservando a identidade como um bem primordial.

NOME. ESCOLA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA ENGENHO E ARTE SITE. WWW.ENGENHOEARTE.COM EMAIL. ENGENHO-E-ARTE@SAPO.PT TELEFONE. +351 225 090 577

JOÃO VILARES DIRECTOR DA ESCOLA ENGENHO E ARTE


OURINDÚSTRIA

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OURIVESARIA EM (BRILHANTE) DESTAQUE NA 13ª EDIÇÃO DA FEIRA

Durante quatro dias, entre 17 e 20 de Março, realizou-se no Multiusos, em Gondomar, mais uma edição, a 13.ª, da “Ourindústria”. Dinamizada pelo Gabinete de Feiras Promocionais da Câmara de Gondomar, a iniciativa contou com a parceria da Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal e do CINDOR. Num evento primordialmente direccionado para os profissionais do sector, nos quatro dias de realização passaram, pelo Multiusos, cerca de 4.500 visitantes. A avaliação final, transmitida pela voz de muitos dos empresários presentes, foi bastante positiva. Para além dos negócios – feitos (ou iniciados) –, divulgou-se, a um público cada vez mais internacional, a tradicional arte de Gondomar: a Ourivesaria. A inauguração da “Ourindústria 2011” realizou-se no dia 17 de Março. Um total de 84 expositores participou num certame que juntou o que de melhor se faz a nível da Ourivesaria. Participaram, ainda, empresas de sectores associados, tornando este evento num apelativo local de visita (especialmente para profissionais). Este certame que, a nível nacional, se assume como dos mais relevantes para o sector da Ourivesaria, completou a sua 13.ª edição. Esta iniciativa mantém-se como uma das principais apostas do Pelouro do Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal de Gondomar – tanto mais que a Ourivesaria representa, no Concelho, cerca de 20% da

economia local, além de que em Gondomar estão instaladas 50% das indústrias de Ourivesaria portuguesas. No dia da inauguração do certame, para além da presença de elevado número de convidados, profissionais, empresários e industriais, destaque ainda para a visita de uma comitiva do Congresso Anual da Confederação de Joalharia Internacional.

(como as de Máquinas para a Ourivesaria, Segurança, Informática, Estojoaria, Seguros e Marketing). A formação, como veículo de transmissão de saberes e tradições desta arte de trabalhar o ouro e a prata, aliada à partilha de novas experiências, inovações e design, foi outra das vertentes que marcou presença na iniciativa da Câmara Municipal de Gondomar.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, os objectivos do certame eram bem claros – e foram integralmente atingidos. Em primeiro lugar, destaca Valentim Loureiro, “valorizar o papel dos industriais e dos empresários do sector, abrindo-lhes novas oportunidades de negócio e de conhecimentos”. Mas, complementa, ao mesmo tempo pretendia-se “aproximar as empresas do mercado comprador, proporcionando o

A “Ourindústria” é já considerada como uma das mais importantes feiras do sector da Ourivesaria que se realiza em Portugal. A Ourivesaria, como actividade económica no Concelho, é já uma marca de Qualidade, uma referência na Inovação, Design, Marketing e na Modernização, tornando Gondomar, por mérito próprio, a “Capital da Ourivesaria”. Estes fortes laços, entre Gondomar e a Ourivesaria,

estabelecimento de novas relações comerciais e aprofundando as já existentes”. Além de que, refira-se, durante a “Ourindústria 2011” o certame foi complementado com a presença empresas com actividades associadas

levaram a Câmara Municipal a adoptar o slogan “Gondomar – Coração de Ouro”, com o qual se identifica em praticamente todas as suas acções. Desta forma, pretende-se promover, não só o sector da Ourivesaria,


OURINDÚSTRIA

mas também elogiar a destacar que durante o certame realizou-se, na vertente de formação, um seminário dedicado aos “Vectores-chave para a afirmação do sector de Ourivesaria no mundo”. A iniciativa contou, como palestrante, com a presença Prof. Filipe Silva, do Projecto GRADOURO (do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Minho). Para Filipe Silva, há dois vectores fundamentais para as empresas que se queiram assumir como de sucesso. Em primeiro lugar, e de forma constante, inovar. E, em paralelo, “tentar vender onde se compra”, procurando os mercados. No penúltimo dia do evento, 19 de Março, foram entregues as Medalhas Comemorativas, Certificados de Presença e, ainda, o Troféu da Melhor Montra / “Originalidade”. O vencedor do

prémio “Originalidade” foi, este ano, a empresa “António Marinho, Lda.”. Para o Vereador do Pelouro do Desenvolvimento Económico, Joaquim Castro Neves, com a “Ourindústria” pretende-se manter “a promoção e divulgação de um sector que é tradicional no Concelho e com grande relevância para o país”. Consciente da conjuntura económica que se vive em Portugal, Joaquim Castro Neves acredita que “este tipo de iniciativas vem impulsionar esta actividade económica, principalmente no sector da Ourivesaria”.

21 “Gondomar continua a ser o principal pólo de produção, em Portugal, da arte da Ourivesaria. E, não só pela quantidade, mas também pela qualidade, a Câmara Municipal de Gondomar acredita que a indústria da Ourivesaria merece todo o apoio e carinho.” Valentim Loureiro, resume assim a importância da “Ourindústria”


SUGESTÕES DE LAZER

SUGESTÕES DE LAZER

EXPOSIÇÃO

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EXPOSIÇÃO. “O FIO DA MEADA” LOCAL. GALERIA CONTACTO DIRECTO POR. FILOMENA PRAÇA DURAÇÃO. ATÉ 15 DE JULHO 2ª A 6ª DAS 10 ÀS 13H E DAS 14 ÀS 18H

LIVRO TÍTULO. A MODA NUM MUNDO GLOBAL COORDENAÇÃO. ISABEL CANTISTA, FRANCISCO VITORINO MARTINS, PAULA RODRIGUES E MARIA HELENA VILLAS BOAS ALVIM

Foi lançado no âmbito da Spring/Summer Fashion Week do El Corte Inglés, dia 12 de Maio, às 17h, o livro “Moda num mundo global – Fashion in a global World”. Neste livro, coordenado por Isabel Cantista, Francisco Vitorino Martins, Paula Rodrigues e Maria Helena Villas Boas Alvim recolhem-se as reflexões de cerca de vinte e quatro professores e investigadores de todo o mundo, e de várias áreas do saber, sobre o fenómeno moda. O livro destina-se, em primeiro lugar, a empresários, gestores e profissionais da fileira, que pretendam aprofundar as raízes deste fenómeno e ter uma perspectiva actual do que se passa na indústria e retalho a nível global. De facto, a moda é uma indústria em que a cadeia de fornecimentos é verdadeiramente global. E, a distribuição e a marca desempenham um papel importante em termos do relacionamento com o consumidor.

TÍTULO. JÓIAS PORTUGUESAS À DISTÂNCIA DE UM CLIQUE SITE. WWW.BRITGHOO.COM

Poderíamos pensar que a globalização estaria a contribuir para uma uniformização de gostos, para uma adopção de comportamentos de consumo semelhantes. No entanto, basta atender aos estudos sobre o mercado polaco e o mercado chinês presentes nesta obra, para nos darmos conta que existe uma procura por parte destes países de encontrar e autenticar perante o mercado global, a “sua” moda. Cada vez mais existe um investimento no design local. No próprio mercado português é de realçar a evolução dos últimos anos, no avanço do sector moda para a distribuição própria, bem como a notoriedade e boa imagem que têm as marcas portuguesas e que está bem patente no estudo divulgado sobre este tema. Outra tendência patente é a de uma crescente preocupação por parte do consumidor, quanto às condições sociais e ambientais, em que decorre o processo de produção e distribuição.

Este facto, reflecte bem o “peso” que a sustentabilidade e a responsabilidade social têm e poderão vir a ter nas decisões de compra. O caso da IndusTree e das griffes ecológicas alemãs, como a de Christine Mayer são apenas alguns dos muitos exemplos referidos. A edição desta obra tem o apoio do El Corte Inglés, Vida Económica e Associação Pólo de Competitividade da Moda.

SITE Produtos à venda no Brightoo desenhados e produzidos por fabricantes qualificados Portugueses: Fernando Rocha Joalheiro, SA e Topázio - Ferreira Marques e Irmão, S.A.


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