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Táxis de "A Rioja" passam a poder recolher passageiros em 83 municípios
from Revista ANTRAL 206
by Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros
OGoverno da Comunidade Autónoma da Rioja, no norte de Espanha, publicou um decreto-lei que põe termo à proibição dum táxi recolher passageiros num município distinto daquele onde obteve a sua licença.
Segundo Dorado Nájera, porta-voz do governo da Rioja, "esta iniciativa contribuirá para melhorar o serviço e a mobilidade na Rioja e será uma oportunidade para o sector do táxi se tornar mais competitivo e eficiente, melhorando também a conectividade em toda a região".
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São abrangidos por esta medida 83 municípios, cobrindo a totalidade da região da Rioja Alta, podendo os táxis licenciados em qualquer um destes municípios prestar serviço de forma indistinta em qualquer uma das localidades incluídas.
Dorado Nájera sublinha que "esta medida vem mostrar mais uma vez o empenho do governo regional em oferecer um serviço de transporte público de qualidade através da promoção do sector táxi".
Descabornização da mobilidade Electrificação e combustíveis de baixo carbono
Oestudo “Mobilidade de baixo carbono com combustíveis renováveis – acessibilidade e disponibilidade dos veículos de passageiros para os consumidores da UE" conclui que apenas uma combinação de electrificação e outras opções de tecnologia de baixo carbono para veículos de passageiros permitirá uma descarbonização mais rápida do transporte rodoviário, beneficiando simultaneamente a economia europeia, o seu sistema industrial e toda a sociedade. No contexto da transição energética para a neutralidade climática da indústria refinadora europeia, a FuelsEurope encomendou o estudo “Mobilidade de baixo carbono com combustíveis renováveis – acessibilidade e disponibilidade dos veículos de passageiros para os consumidores da UE".
Este estudo, elaborado pela consultora independente Studio Gear Up, aborda os impactos sociais e as consequências da electrificação exclusiva da frota de veículos de passageiros para os cidadãos da UE, comparando a utilização de combustíveis líquidos de baixo carbono como uma das opções para veículos de passageiros, e avaliando os impactos económicos destes combustíveis.
A consultora concluiu ainda que os cerca de 30 milhões de veículos de zero emissões estimados na Europa para 2030, número considerado pela Estratégia de Mobilidade Sustentável e Inteligente, terão um modesto impacto na redução dos GEE face às metas ambiciosas propostas no sector dos transportes rodoviários (-55% em 2030). Nesse sentido, impactos maiores resultariam da combinação entre o aumento da eficiência dos novos veículos a motor de combustão interna (Euro 6) e a utilização alargada dos combustíveis renováveis.
O relatório demonstra que as atuais acções políticas baseiam-se num portfólio incompleto de tecnologias, o que aumenta os custos de mitigação para os consumidores, estados-membros e a economia da UE em geral.
Uma combinação mais alargada de tecnologias durante a transição energética permitirá uma abordagem mais resiliente face aos desafios de implementação da electrificação na mobilidade, tais como a disponibilidade limitada de matérias-primas, o acesso a infra-estruturas de carregamento e a aceitação do público.