Torrão Vol 3

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

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Torrão do Alentejo: Arqueologia, História e Património Volume 3 – Cronologia e Bibliografia

António Rafael Carvalho

Edição Conjunta (on-Line) Junta de Freguesia do Torrão

Câmara Municipal de Alcácer do Sal

Alcácer do Sal, 2009

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

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FICHA TÉCNICA

Torrão do Alentejo:

Arqueologia, História e Património Volume 3 - Cronologia e Bibliografia Edição Conjunta (on-Line) Junta de Freguesia do Torrão Câmara Municipal de Alcácer do Sal

Edição, 2009.

Autor António Rafael Carvalho

Memórias Paroquiais de 1758, referentes ao Município de Alcácer do Sal Transcrição de: Carla Macedo

Composição António Rafael Carvalho

Fotos António Rafael Carvalho Mário Perna

Fotos Antigas do Torrão IGESPAR (Arquivo da ex- DGEMN)

Design da Capa Célia Alexandre

Cartografia Elaborada sobre bases digitais fornecidas por: João Pires (CMAS) Google Earth 2009 Earth Explorer 5.0, da Motherplanet.com http://www.maps-for-free.com/ sobre base do Google Maps 2009

Desenhos António Rafael Carvalho (O livro teve que ser dividido em vários volumes, de forma a poder ser inserido em formato digital no site do Município de Alcácer do Sal)

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Índice:

Capítulo 7 Elementos para uma Tabela Cronológica da Freguesia de Torrão. Pré-História………………………………………………………………………………………………………5 Mesolítico…………………………………………………………………………………………..........5 Neolítico……………………………………………………………………………………………………5 Calcolítico………………………………………………………………………………………………....5 Idade do Ferro…………………………………………………………………………………………...6 Período Romano………………………………………………………………………………………………..…6 Alto Império…………………………………………………………………………………………..….6 Antiguidade Tardia…………………………………………………………………………………..….6 Período Islâmico…………………………………………………………………………………………….……..7 Fragmentação Pós-Almorávida. Inclusão do Torrão na Taifa de Évora……………….…..8 Reino Taifa Alcacerense 1150 (!)-1160……………………………………………………………8 Presença Portuguesa – I Fase 1160-1191……………………………………………………..…9 Fase Almóada – 1191-1212……………………………………………………………………..….10 Fases: - Wazirí (1212-1217) e Torranense (1217-1233!)………………………………......11 Reino de Portugal………………………………………………………………………………………………..12 O Torrão no Final da Presença Islâmica: De 1217 a 1233…………………………………..12 Após a Conquista do Torrão pelos “Cavaleiros de Alcácer”, em 1233 (!)………………..13 Século XIV……………………………………………………………………………………………….14 Século XV…………………………………………………………………………………………………15 Século XVI……………………………………………………………………………………………….19 Século XVII………………………………………………………………………………………………27 Século XVIII…………………………………………………………………………………………….30 Século XIX……………………………………………………………………………………………….37

Conclusões Bibliografia……………………………………………………………………………………………………..42

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Capítulo 7 Elementos para uma Tabela Cronológica da Freguesia de Torrão PRÉ-HISTÓRIA Mesolítico

Cronologia

Bibliografia

Concheiros do Vale do Sado: ARNAUD (2000) OS CONCHEIROS MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO E A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS ESTUARINOS (nos tempos préhistóricos e na actualidade), p. 27

I Fase Finais do VI e inícios do V Milénio antes de Cristo

Arapouco e Vale de Romeiras

II Fase Concheiros de Poças de São Bento, Cabeço do Rebolador e Várzea da Mó.

Cronologia

III Milénio antes de Cristo

Neolítico III Fase (Contemporâneo do Neolítico Antigo da Comporta) Concheiros do Cabeço do Pez e Cabeço das Amoreira

Bibliografia

ARNAUD (2000) OS CONCHEIROS MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO, …, p. 27

Fase Megalitica Anta de São Fausto, junto ao Torrão

Neolítico Final

Povoado do Cerro da Mina, localizado no alto de uma colina, na zona de fronteira com o concelho do Alvito

Cronologia

Calcolítico Monte da Tumba

Inícios no final do IV milénio ou principio do III milénio antes de Cristo

III milénio antes de CristoC

Fase I. Cerâmicas típica do Neolítico Final e ausência de metal Termina com destruição de grande parte da muralha.

Castelos do Torrão

Bibliografia

SILVA, Carlos Tavares e Soares, Joaquina (1986) INTERVENÇÃO ARQUEOLÓGICA NA VILA DO TORRÃO. Actas do I Encontro Nacional de Arqueologia Urbana (Setúbal 1985), p. 103-114. SILVA, Carlos Tavares e Soares, Joaquina (1987). O POVOADO FORTIFICADO CALCOLÍTICO DO MONTE DA TUMBA):

I - Escavações arqueológicas de 1982-

Fase II. Construção de novo pano Início da presença humana no 86 (resultados preliminares) Setúbal de muralha. Surgem os primeiros local, que terá sido um povoado Arqueológica, Vol. VIII, p. 29-79 objectos em metal

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Finais do III milénio e inícios do II milénio antes de Cristo

Fase III. A cultura material Aparecimento continua a ser Calcolitica mas campaniformes assiste-se ao aparecimento da cerâmica Campaniforme.

de

SILVA e SOARES (2006) Setúbal cerâmicas Alentejo Litoral, p. 156 157.

e

Cronologia

Idade do Ferro

Bibliografia

Durante o I milénio antes de Cristo

Alcácer, denominada Bevipo torna-se uma das cidades portuárias mais importantes do Ocidente Peninsular. Provável instalação de colonos fenícios. Comportando-se como estrutura politica Proto-estatal, a cidade irá cunhar moeda no seu alfabeto em meados do ano 100 antes de Cristo, nas vésperas da conquista romana. Ausência de elementos documentais para o Torrão

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL AO TEMPO DOS ROMANOS. (Vários Autores) Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal, Tabela Cronológica, p. 81

PERÍODO ROMANO Cronologia

Bibliografia

Alto Império

Após o Século I Inclusão da região do Torrão na Civitas de Salacia a. C

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL AO TEMPO DOS ROMANOS, p. 80-82

Século I d. C

L. RUBRIUS PRISCINUS ANN XXVI HSE – Inscrição funerária encontrada na ALMEIDA; PAIXÃO e PAIXÃO villa romana de São João dos Azinhais, de um jovem que morreu com 26 anos (1978) MONUMENTOS ,…, p. 217

Século I d. C

Flavia Rufina, referida num monumento, testemunhando o culto a Júpiter FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL Óptimo Maximo. Encontrado na villa romana de São João dos Azinhais AO TEMPO DOS ROMANOS, p. 55

Século II d. C (?)

Flavia Supercilla, referenciada numa inscrição encontrada na villa romana de FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL São Romão do Sado. Provável descendente de Flavia Rufina. AO TEMPO DOS ROMANOS, p. 76

Do século I ao III d. C

Forte presença romana no Médio Sado, ao longo do curso do rio Sado e na bacia FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL do Xarrama. O Torrão torna-se gradualmente num vicus/povoado (ou junção de AO TEMPO DOS ROMANOS. várias villae ligadas pela ponte romana), que irá apoiar as vias romanas que atravessam a região.

Do século III ao VI d. C

Após o final da denominada “Crise do século III” ou “Anarquia Militar”, Salacia começa a decair como cidade portuária, ficando numa posição provavelmente marginal em relação às principais rotas Atlânticas que sulcavam a costa da Província da Lusitania. O povoamento rural na região do Torrão, ter-se-á mantido estável, porque obedecia a uma lógica económica diferente, mais ligada ao território circundante.

Cronologia

Antiguidade Tardia

Bibliografia

Referencia a uma Civitas Mirietanorum, segundo inscrição epigráfica patente FEIO (2007), VESTÍGIOS DA na parede de uma habitação em Vila Nova da Baronia, junto à igreja local. CRISTIANIZAÇÃO DO CONVENTUS PACENCIS, p. 488 (Comentário) Corresponderia a um povoado localisado provavelmente no Alvito e que teria anexado provávelmente em contexto Baixo Imperial, a região do Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx


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Séculos IV-VII

Torrão!

As cerâmicas romanas finas de origem exógena tornam-se cada vez mais raras e mais confinadas à foz do estuário do rio Sado. O mobiliário cerâmico torna-se por sua vez mais local, predominando as denominadas “cerâmicas comuns”. A actividade económica continua a assentar na agricultura e na percuária, mas os circuitos tornam-se mais locais. Gradualmente o paganismo torna-se invisível, sobrevivendo em alguns rituais que se tornam progressivamente cristãos. É erguida uma igreja em São João dos Azinhais, que em conjunto com outras existentes no Alvito, Vila Nova da Baronia, Portel e Vidigueira, prenunciam a existência de um território com características específicas, estruturado numa faixa geográfica sensivelmente, entre Alcácer, Évora e Beja.

682 Reinado do rei Visigodo Ervígio

Cronologia

Conclusão nesse ano da igreja visigótica de São João dos Azinhais, com orago a FREIRE, José Geraldes (1989) Justo e Pastor, crianças mártires de Alcalá de Henares/Madrid. AUTENTICIDADE DA INSCRIÇÃO DO TORRÃO DATADA DE 682 d. C:…, p. 197.

711

Ṭāriq b. Ziyād e o seu exército invadem o sul da Hispânia, dando início à anexação deste território para o califado Omieda.

Da conquista Islâmica até ao século XII

Como já foi referido, os elementos documentais referentes ao Torrão são escassos. Admitimos contudo, uma presença humana continuada na região durante a Fase Islâmica, desde o século VIII até à primeira conquista portuguesa do território após 1160. Face aos dados actualmente disponíveis, parece-nos que tem mais sentido retomar a cronologia no século XII.

1090

1094

1106

1109

Bibliografia

PERÍODO ISLÂMICO

CARVALHO; FARIA e FERREIRA (2008). (Al-Qasr) Alcácer do Sal

Arqueologia e História de uma Madīna do Āarb al-Andalus (Séculos VIII-XIII) Ed. C. M. Alcácer do Sal

Inicio do domínio do emir Almorávida, Yusuf B. Tasufin no Andalus. (Começa a CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO reinar no Magreb em 1072) PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII:. PDF –Site do Conquista de Alcácer do Sal pelas tropas Almorávidas após a anexação formal da Município Taifa de Badajoz. Transformação da cidade em base militar e posterior sede da fronteira do Garb (Vários Autores) Cripta após a conquista de Lisboa em Novembro de 1195 Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal, Tabela Cronológica, p. 81-83 Morre o Emir Almorávida, Yusuf B. Tasufin. Início do reinado do Emir Ali B. Yusuf B. Tasufin

Nascimento de D. Afonso Henriques. Provávelmente em Guimarães e ou em Viseu, segundo os investigadores.

1111

Conquista Almorávida da cidade de Santarém. Início dos ataques a Coimbra

1118

Início da decadência do emirato Almorávida. Queda da cidade de Saragoça

1121

Ibn Tumart funda o ribat de Igiīi

GOMES e GOMES (2007). Ribāt da Arrifana. Cultura Material e Espiritualidade, (Tabela Cronológica) p.

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Início do Movimento Almóada, (‫)نودحوملا‬, os Unitários, que vai dar origem ao Califado Muwahhidun.

1125-30

Ibn Tumart, mahdi almóada em Tinmal. Ibn Qasi efectua estudos com vários mestres, entre os quais, Khalaf Allah alAndalusi e Ibn Khalil

1129

D. Afonso Henriques à frente do Condado Portucalense

1130

Fundação do Ribat da Arrifana (?)

1135

D. Afonso Henriques manda construir (ou reconstruir) o castelo de Leiria

1139

Batalha de Ourique. D. Afonso Henriques assume o título de Rei.

1143

D. Afonso Henriques é reconhecido como Rei. Morre o emir Ali Ibn Yusuf Ibn Tasfin. Sucede no cargo o seu filho Tashfin Ibn Ali.

Cronologia

Fragmentação Politica Pós-Almorávida Inclusão do Torrão na Taifa de Évora

1144-46 SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA

1147

Cronologia

1150 (?)

1157

1158

Bibliografia

Fragmentação política do território Almorávida. As cidades de Santarém, Lisboa, Évora e outras, tornam-se independentes e começam a expulsar as guarnições Almorávidas. CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO PERIODO ISLÂMICO: Séculos PDF –Site do Segunda cruzada. D. Afonso Henriques conquista as cidades de Santarém e XII-XIII):. Município. Lisboa. Ibn Wazir governa grande parte do Garb e torna-se aliado de D. Afonso Henriques. Alcácer do Sal, com provável jurisdição sobre o Torrão, seria uma das medinas que faria parte desta Taifa com sede em Évora.

Bibliografia

Reino Taifa Alcacerense 1150(?)-1160 Alcácer do Sal

Torrão

Por razões ainda pouco claras, Alcácer desligase pouco depois da suserania de Ibn Wazir , tornando-se por sua vez num reino Taifa, cujo poder é assumido pelas elites locais. Primeira tentativa de conquista de Alcácer por D. Afonso Henriques. Ibn Qasi alia-se a D. Afonso Henriques e Ibn Wazir reconhece o Califado Almóada.

Inicialmente inserido como castelo no Reino Taifa de Évora, desconhecemos se terá sido anexado ao Reino de Taifa de Alcácer após a sua constituição em 1150!

Segunda tentativa falhada de conquista de Alcácer por D. Afonso Henriques.

A convite da elite islâmica alcacerense, Ali Wahibi assume o governo da medina, após ter deixado Tavira. Chegado a al-Qasr, terá renovado a aliança que

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII):. PDF –Site do Município.

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o ligava a D. Afonso Henriques.

1160

Ali Wahibi é assassinado em Alcácer. Pouco depois. D. Afonso Henriques manda cercar a cidade e após 2 meses de cerco, conquista-a.

Cronologia

Alcácer do Sal

1160

Bibliografia

Presença Portuguesa – I Fase 1160-1191

Primeira presença portuguesa em Alcácer, que vai durar 31 anos. Concessão de um primeiro Foral que se O Torrão perde. D. Afonso Henriques assume a muçulmana defesa da comunidade muçulmana, atribuindo-lhe uma Carta de Foral às comunidades instaladas em Lisboa, Almada, Palmela e Alcácer. Curiosamente não são mencionadas as comunidades mouras existentes em Santarém e em Évora.

Torrão

continua

em

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO posse PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII: Vol nº 1 -. PDF –Site do Município.

1164

Conquista portuguesa dos castelos da Admitimos que terá sido neste ano Arrábida que se efectuou a 1ª Conquista (Palmela, Coina a Velha e Sesimbra) portuguesa do Torrão

1184

Continuação da presença portuguesa em Desastre das tropas almoadas frente a Alcácer (2) Santarém. O castelo do Torrão é conquistado aos Tréguas entre portugueses e almóadas portugueses e arrazado em seguida (1) O califa AMĪR AL-MU´MINĪN, ABŪ YA´QŪB, filho de ´ABD ALMU´MIN morre pouco depois, provavelmente no Torrão (2)

CARVALHO (2008). Muṣalla do Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão: Uma leitura Arquitectónica. Vol nº 3 . PDF –Site do Município

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 288 (2) CARVALHO (2008). Muṣalla do Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão: Uma leitura Arquitectónica. Vol nº 3 . PDF –Site do Município

1185

Morre D. Afonso Henriques (6 de Dezembro). Aclamação de D. Sancho I como rei dias depois a 9 de Dezembro

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 288

1186

Nascimento a 23 de Abril do infante Na delimitação do termo de Afonso (1) Alcazar/Alcácer não é referido o Torrão, visto este se encontrar incluído D. Sancho I concede à Ordem de neste território. Santiago, os castelos de Alcácer, Almada Primeira referência documental e Palmela (1) (2) conhecida ao rio Xarrama – Exarramam (2)

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 289

1186/7-1190

1188

(2) CARVALHO (2008). Muṣalla do Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão: Uma leitura Arquitectónica. Vol nº 3 . PDF –Site do Município

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO Continuação da presença portuguesa em Recuperação almoada do Torrão a I, p. 289 Alcácer (2) partir de Beja. Construção da Muṣalla. (2) (2) CARVALHO (2008). Muṣalla D. Sancho I rompe as tréguas com os do Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão: Uma almóadas (1) leitura Arquitectónica. Vol nº 3 . PDF –Site do Município Ataque português a Serpa (1) (1) BRANCO (2005) D. SANCHO

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I, p. 290 1189

Conquista portuguesa do castelo do Alvor e da medina de Silves, com o apoio O Torrão continua debaixo do poder de cruzados (1) Almóada

1190

Ataque almoada falhado a Évora, por

VILAR (2005) D. Afonso II, p. 278

Abu Zakariya 1191

Resposta Almoada: (1) BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 291

Conquista de Alcácer do Sal e Silves, pelo califa Ya´Qub Al-Mansur. Por decisão do califa, o governo de Alcácer é entregue a Muhammad Ibn Wazir. (2)

(2) CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII:. PDF –Site do Município

São assinadas tréguas por cinco anos com os Almóadas. (1) (Nosso Comentário) – Tal facto permitirá a manutenção dos castelos da Arrábida dentro do espaço militar de Qasr al-Fath, permitindo a instalação de pequenos grupos militarizados de voluntários muçulmanos.

Cronologia

Fase Almóada – 1191-1212

Alcácer do Sal

1191-1194

Alcácer transforma-se de novo numa medina islâmica. Por ordem do califa al-Mansur, são construídas novas estruturas defensivas e ficam acantonadas algumas tropas berberes. O abastecimento da medina é efectuado nos primeiros anos por via marítima, com base em remessas de bens provenientes dos armazéns estatais de Ceuta e Sevilha. O castelo transforma-se numa base para a “Jihād terrestres e marítima”, contra o reino Português Instalação de voluntários muçulmanos nos castelos da Arrábida, para vigilância da fronteira

Bibliografia

Torrão CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO Incorporação do castelo do Torrão no PERIODO ISLÂMICO: Séculos sistema defensivo alcacerense. XII-XIII:. PDF –Site do Município. Esta base militar ter-se-á reforçado para impedir uma vanço cristão proveniente de Évora. Provável chegada ao Torrão de voluntários muçulmanos para a defesa da fronteira.

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1194

Noticia referente a campanhas de D Assiste-se à consulidação da presença (1) BRANCO (2005) D. SANCHO Sancho I contra os Almóadas. (1) militar portuguesa a norte do Torrão, I, p. 291 depois de 1194/5. (Comentário) -É provável que se tenha assistido pouco depois, entre 1194/5 à Como vimos, após a recuperação dos expulsão dos grupos militarizados castelos da Arrábida, será reocupado islâmicos que estavam instalados nos pelos portugueses o castelo de castelos da Arrábida, de obediencia ao Montemor-o-Novo, que permitirá com governador de Alcácer e que Évora definir uma linha defensiva que custudiaram este território, durante o será consolidada nos anos seguintes. periodo vigente de tréguas. Após o rompimento das tréguas acordadas, por iniciativa cristã, D. Sancho I procede à recuperação dos castelos da Arrábida e sem forças para avançar, a fronteira entre os beligerantes será fixada “grosso modo” ao longo da ribeira da Marateca, mantendo-se até 1217

1194

Derrota cristã na batalha de Alarcos. O poderio califal Almóada no al-Andalus no seu apogeu

1199

Morte do califa al mansur. (23 de Janeiro). Sucede o seu filho, Abu Abd Allah

Muhammad al-Nazir.

1202

1202-1203

Vaga de fome no Reino de Portugal.

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 294

Os almóadas conquistam as ilhas Baleares à Taifa Almorávida dos Banu Ghaniyya. Chega a Alcácer as primeiras produções cerâmicas de esgrafitado, associado a corda seca parcial de origem Maiorquina.

1207

Assasinato do filho bastardo de D. Afonso Henriques, Fernando Afonso, BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. perpretado em Évora, pelos freires de Évora. 295

1209

Início de crise ou guerra civil que terá oposto D. Sancho I a eclesiásticos e nobres BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 296

1211

Morre em Coimbra, D. Sancho I, a 29-30 de Março

1211

Dias depois, assume o poder o seu filho, D. Afonso II.(1)

(1) FERNANDES SANCHO II, p. 282

(2006)

D.

Início provável das hostilidades contra as suas irmãs, Teresa, Sancha e Branca (Novembro). (2) (2) VILAR (2005) D. Afonso II, p. 282

Cronologia

Fases: Wazirí (1212-1217) Torranense (1217-1233 !) Alcácer do Sal

1212-1217

Bibliografia

Torrão

Batalha de Navas de Tolosa. O Prováveis reflexos políticos no Torrão, governador alcacerense é morto. de âmbito indeterminado. Assume o poder o seu filho, Abdallah CARVALHO (2008). Muṣalla do Ibn Wazir. Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão:…. Vol nº 3

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Alcácer mantem-se como reduto islâmico, base naval e terrestre que impede a progressão portuguesa para sul. Regularmente são enviados barcos que praticavam pilhagens nas costas Atlânticas do reino português.

1213

-. PDF –Site do Município

Morre Muhammad al-Nazir em Marraquexe e sucede-lhe Yusuf II Al- (1) VILAR (2005) D. Afonso II, p. Mustansir. 283 D. Pedro, irmão de D. Afonso II segue para Marrocos colocando-se ao serviço dos Almóadas. (1)

1217

Aproveitando a aguada da frota da V Crusada em Lisboa, D. Soeiro, bispo de Lisboa, prega uma crusada contra Alcácer do Sal, que para ele representava um “ninho de piratas” que infestavam regularmente a costa portuguesa, cativando cristãos que era necessário resgatar. A praça-forte será conquistada nesse mesmo ano. D. Afonso II apressa-se a comunicar ao Papa essa conquista, que lhe permite legitimar-se como rei, perante os seus subtitos.

REINO DE PORTUGAL Cronologia

O Torrão no Final da Presença Islâmica De 1217 a 1233 Alcácer do Sal Sede da Ordem de Santiago (Espatários)

Bibliografia

Torrão Sede Provável de

Jihād.

1217/8

1218

Após 1218

Os cruzados que participaram na conquista de Alcácer solicitam ao Papa autorização de permanência em Portugal para proseguir a conquista. Recusa Papal. Os crusados saem de Alcácer e dirigem-se a Lisboa, onde se preparam para embarcar rumo à Terra Santa.

O castelo do Torrão Consultar no presente livro, o capitulo permanece em mãos 3. islâmicas, assumindo provavelmente uma autonomia em relação a Beja, anexando presumivelmente o castelo do Alvito.

D. Afonso II concede um novo Foral a Alcácer, procedendo à confirmação do Foral aos Mouros Forros de Lisboa, Almada, Palmela e Alcácer dado anteriormente pelo seu avô, D. Afonso Henriques.

Natural atribuição ao Torrão destes documentos normativos, após a sua conquista e inclusão no Termo de Alcácer, que só acontecerá provavelmente, 16 anos depois.

Alcácer em posse dos Espatários. Instalação Provável comercio entre da sede do Ramo Português da Ordem. Alcácer do Sal cristã e as regiões a sul, em posse islâmica.

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1220

Martírio de frades franciscanos em Marrocos, debaixo do domínio Almóada. Os Banu Marin continuam a sua luta contra os últimos califas Almóadas

1223

Morre D. Afonso II em Santarém a 25 de Março e o seu filho, D. Sancho FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. II torna-se rei. 285

1226

D. Sancho II tenta conquistar sem sucesso Elvas, enquanto Afonso IX investe contra (1) FERNANDES (2006) D. SANCHO II, Badajoz (1) O Torrão continua em posse p. 285 islâmica Os Espatários continuam em Alcácer e aparentemente sem iniciativa para retomarem a ofensiva contra os muçulmanos; parada desde 1217 (2)

1230

Elvas é abandonada pelos muçulmanos. Na posse de cavaleiros portugueses FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. das ordens militares, é entregue a D. Sancho II. 287

Após 1230

Cronologia

A Ordem de Santiago fica preocupada pelo avanço português no Guadiana, numa aliança entre tropas do rei e as Ordens Militares, suas rivais. Decide retomar a ofensiva contra os seus vizinhos muçulmanos localizados a sul de Alcácer, de forma a garantir o que tinha sido acordado em 1186 e obter novo território.

Após a Conquista do Torrão pelos

Bibliografia

“Cavaleiros de Alcácer”, em 1233 (!) O Papa concede uma bula de Cruzada ao Reino de Portugal 1234

FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. 288

1245

Confirmação Papal à Ordem de Santiago das doações efectuadas por D. FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. Sancho II 291

1249

D. Afonso III conquista Faro. Pouco depois cai Aljezur, encerrando a conquista do que virá a ser conhecido como reino do Algarve.

1249

Primeira referência documental a Setimus (actual Santa Catarina de Sitimos)

1249

Primeira referência conhecida do Torrão, em fontes portuguesas. Este menciona a igreja local, que presumimos que seja a actual matriz, juntamente com as existentes em Alcácer, Cabrela, Aljustrel, Cacém e Mértola. O documento escrito em Outubro de 1249, refere o acordo celebrado entre Paio Peres Correia pela Ordem de Santiago e o Bispo de Évora, Martinho Pires. Neste documento, determinava-se que à excepção da igreja de Alcácer, eram entregues á Sé de Évora um décimo do dízimo, “ou seja da redízima

PEREIRA (2000) Alcácer do Sal na Idade Média, p. 52

(1) VILAR, Hermínia Vasconcelos (1999). AS DIMENSÕES DE UM PODER: A Diocese de Évora na Idade Média, p. 272-273

do pão, do vinho, do linho e de igual quantia das mortuárias. Estabeleceram ainda uma procuração de quatro moedas de ouro para as igrejas das vilas e de duas moedas de ouro para as igrejas das aldeias, ...” (1) Uma condição importante escrita no documento de 1249, estabelece que a

“... igreja de Alcácer e as que viessem a ser construídas no seu termo, onde os freires santiaguistas estavam obrigados a solver a terça parte dos dízimos e mortuárias, alem da procuração” Esta ressalva explícita para a igreja de Alcácer e para as futuras que fossem erguidas no “seu termo” (alusivo a Alcácer), permite aceitar que em 1249, Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx


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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

o Torrão já seria um município autónomo, com a sua Carta de Foral dada por um Mestre e cujo termo tinha sido obtido e demarcado à custa do território alcacerense.

1255

1260

Carta de Composição e Avença datada de 1 de Abril de 1255, feita entre “ D. Afonso III a prazer das partes entre Mestre e o comendador mor de Santiago em Portugal e o concelho e vizinhos de Beja, a respeito das pastagens, caça, corte de madeiras e montádego; assim, aos pretor, alvazis, concelho e moradores de Beja ficou autorizado que livremente pudessem apascentar os seus gados nos termos dos castelos e vilas da Ordem:::isentos de quaisquer foros de montado e terrádigo, excepto nas coutadas de coelhos. Igual direito, ficou estabelecido ...(abrangendo) ...os moradores das vilas de Mértola, Aljustrel e Torrão em todo o termo de Beja, “

CUNHA (1991). A Ordem Militar de Santiago (das Origens a 1327), Dissertação de Mestrado (policopiado), p.91

Temos a notícia que nesse ano, o Torrão estava encomendado a um CUNHA (1991). A Ordem Militar de cavaleiro chamado Fernando Vermudes e que poucos anos depois, no Santiago (das Origens a 1327), tempo do Mestre Pedro Escacho, as suas rendas ascendiam a 1800 libras. Dissertação de Mestrado (policopiado), p.234

Cronologia

Século XIV

Bibliografia

1301

O acordo de 1301, celebrado entre o Mestre D. João Osório e o Bispo de Évora, D. Fernando e pelo deão Rui Soares, “...estabeleceram uma nova concórdia, ...” sobre a redízima. A nova norma mantem a excepção em relação à igreja de Alcácer, contudo determina em relação às igrejas de Torrão e Cabrela, que estas “... solveriam apenas a redízima do pão, do vinho e do linho.”; assim como ao pagamento da colheita

VILAR, Hermínia Vasconcelos (1999). AS DIMENSÕES DE UM PODER: A Diocese de Évora na Idade Média, p. 273

1324

Garcia Peres Escacho. Comendador-mor da milícia de Santiago desde Março de 1324

1329-1346

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Período de governação de Garcia Peres Escacho. Foi eleito mestre no Avis e de Santiago (1330-1449). p capítulo geral reunido no convento espatário de Alcácer do Sal, entre 27 e 254. (254-257) 29 de Maio de 1329.

1340

Referência do apelido de família, Torrão (do), detectado na documentação BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE medieval da cidade de Évora. MÉDIA, p. 223

1348-1350

Período de governação de Lourenço Vasques, mestre da Ordem de OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Santiago. MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 258.

Meados do século XIV

Temos a indicação de que o castelo do Torrão já se encontrava em ruínas. (1) CUNHA (1991). A Ordem Militar Mesmo assim, a Ordem vai investir 2 000 libras na sua recuperação, mas o de Santiago (das Origens a 1327), trabalho terá ficado incompleto, porque era necessário mais 1 000 libras.(1) Dissertação de Mestrado (policopiado), p. Sendo propriedade da Ordem e face à incapacidade dos Comendadores do Torrão, quase sempre ausentes da vila, em procederem às obras de recuperação exigidas, o castelo vai-se deteriorando e despovoando-se, deixando de ter sentido a sua existência. A população da vila vai ocupar o espaço exterior ao recinto amuralhado, ao longo das principais vias de acesso ao Torrão.i

1372-1381

Periodo de governação de Estêvão Gonçalves de Meira, mestre da OLIVEIRA

(2009)

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx

A

COROA,

OS


TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1381-1386

1381

1386

1387-1414

1387-1396(?)

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Ordem de Santiago. MESTRES (…) ,Ordens Militares de (sic) “…Carta régia de 11 de Março de 1373, doando ao mestre a jurisdição Avis e de Santiago (1330-1449). p civil e crime de Setúbal, Alcácer, Palmela e Sesimbra, e doutras vilas e 264. lugares que ele senhoriava….” (incluindo naturalmente o Torrão) OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Periodo de governação de Fernando Afonso de Albuquerque, mestre da MESTRES (…) ,Ordens Militares de Ordem de Santiago Avis e de Santiago (1330-1449). p 267 OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Rui Freire que anos mais tarde virá a ter a comenda do Torrão, comanda MESTRES (…) ,Ordens Militares de no dia 17 de Junho, uma galé da armada portuguesa que é derrotada em Avis e de Santiago (1330-1449). p Saltes, junto a Huelva - Andalusia. 502 OLIVEIRA (2009) A COROA, OS D. Constança passa no Torrão no dia 2 de Março desse ano um documento MESTRES (…) ,Ordens Militares de em que confirma a entrega à sua cunhada, Leonor Rodrigues Pimentel, Avis e de Santiago (1330-1449). p a administração da capela e do morgado de Torres Novas. 310

Periodo de governação de Mem Rodrigues de Vasconcelos, mestre da OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Ordem de Santiago MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 270 OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Rui Freire, Freire cavaleiro em 1384, Comendador de Palmela em 1387, MESTRES (…) ,Ordens Militares de Comendador do Torrão entre 1387-1396 (?), Comendador de Arruda Avis e de Santiago (1330-1449). p em 1388, 1389-1396 (?) 500-504 Casou com Maria Fernandes e foi pai de Genoveva de Andrade, que casaria com Diogo Borges, o comendador do Torrão. Em dia indeterminado do mês de Fevereiro, é publicado no Torrão (sic) “…

carta régia (…) perante Rui Freire, que respondeu que a cumpriria, mas que lhe chegara ordem do rei para ficar na comarca às ordens de Vasco Martins de Melo, como o próprio reconheceu em Évora, na presença dos emissários do mestre.”

1387

No dia 3 de Março do mesmo ano é remetida (sic) “Carta do mestre Mem OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Rodrigues a Rui Freire, na qual faz saber que tendo-o chamado para « MESTRES (…) ,Ordens Militares de falarmos comuosco alguãs cousas que entendjamos que era seruiço Avis e de Santiago (1330-1449). p e proll de nosso senhor El Rey e desta nosa ordem e nosso e uos 503

posestello em espasso», convoca-o de novo a Alcácer sob pena de obediência, para falarem com «estes outros caualejros que aqui estam», fazendo certo que procederá contra ele como manda a regra” Nesse mesmo mês e ano, mas em Évora (sic) “ Perante os emissários do

mestre, que publicaram as cartas do rei e do mestre, Rui Freire, comendador de Palmela e do Torrão, declara estar em Évora por ordem do monarca e que receava ir a Alcácer, porque lhe disseram que o mestre «andaua buscando por me auer allo e depois que me allo ouuer que me prende e me desonre» 1394

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Luís Vicente, prior do Torrão, que por solicitação do aio de Rui Freire, MESTRES (…) ,Ordens Militares de João Lourenço, velou o seu testamento. Avis e de Santiago (1330-1449). p 501

Finais do século O Torrão tinha 18 besteiros, numero que manterá no início do século XV. BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE XIV MÉDIA, p. 147 Em termos comparativos, Alcácer tinha no mesmo período do século XIV 34 besteiros, mas viria a descer para 30.

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

Meados do Século XIV

Segunda metade do século XIV e inícios do século XV

Cronologia

Viveu Gonçalo Esteves Salema em Alcácer do Sal, com propriedades no termo e em Santiago do Cacem. Era dono do Casal do Sadão. No século XV esta propriedade passou a ser chamada de Herdade do Porto da Areia e por fim Herdade da Salema, nome que matem actualmente. Os seus bens foram partilhados pelos seus netos, numa carta efectuada a 23 de Julho de 1424, no próprio Casal do Sadão, na presença de Álvaro VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Fernandes de Aguiar, cavaleiro, juiz ordinário de Alcácer. GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165166 Vasco Salema, filho único de Gonçalo Esteves Salema, herdou os bens de seu pai. Viveu em Alcácer do Sal e no Casal do Sadão (actual herdade da Salema, na freguesia do Torrão). Casou com Leonor Esteves e tiveram como filhos Estêvão Salema e Tereza Vasques Salema.

Século XV

Bibliográfia

1412

D. João I proíbe toda a caça grossa (porcos, bácoros monteses e ursos) nas BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE comarcas de Entre-Tejo-e-Guadiana e da Estremadura. MÉDIA, p. 393-394

1418-1442

Infante João, filho de D. João I e mestre da Ordem de Santiago, após OLIVEIRA (2009) A COROA, OS alguma pressão sobre o Papa Martinho V, que o legitimou através da bula MESTRES (…) ,Ordens Militares de In apostolice dignitatis specula, de 8 de Outubro de 1418. Avis e de Santiago (1330-1449). p 276-277 OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Diogo Borges, Comendador do Torrão MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). P 409-411

1422-1443

1422

No dia 24 de Janeiro, no convento de Alcácer (sic) “Diogo Borges,

comendador do Torrão, em capítulo que passou procuração ao infante João”. 1425

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de A 12 de Outubro, em Lisboa (sic) “ Carta régia de promessa de mil coroas de Avis e de Santiago (1330-1449). p ouro a Genoveva de Andrade, filha de Rui Freire, em casamento com 411

Diogo Borges, o comendador do Torrão. Caso essas coroas não lhe sejam pagas em vida do seu marido, ela terá as terras de Gestaço e de Penajóia que ele traz da Coroa, as quais também ficam obrigadas à satisfação de mil coroas de arras, pelo que ela as terá caso ele não as pague em vida, ou não tiver bens suficientes.”

1424

1426

1429

Primeira referência documental (conhecida por nós) das herdades de Redemoinhos (actual aldeia de Rio de Moinhos) e de Porto do Carro (junto a São Romão do Sado), ambas no termo de Alcácer do Sal. Estas herdades faziam partilha com o Casal do Sadão, actual herdade da Salema. Estes elementos constam da Carta de Partilhas efectuada a 23 de Julho de 1424, no Casal do Sadão que tinha pertencido a Vasco Salema e perante os seus herdeiros; Estêvão Salema filho de Vasco Salema e Gonçalo Gil e Teresa Vasques, sua mulher, filha do referido Vasco Salema. Acto celebrado na presença de Luís Gonçalves, tabelião do rei em Alcácer do Sal.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165166

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS No dia 15 de Abril, em Alcácer, nos paços do infante (sic) “Rodrigo Aires, MESTRES (…) ,Ordens Militares de comendador de Alvalade, testemunha prazo feito pelo infante de bens no Avis e de Santiago (1330-1449). p Torrão”. 493

Escritura de venda em Alcácer, a 29 de Abril de 1429, nas notas do tabelião VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Luís Gonçalves, no qual, “… em publica forma, assinada e sellada pelo GENEOLOGIAS. Publicações do mesmo. Instituto português de Heráldica, p. 165Pela qual, Martim Affonso e Vicente Affonso, sobrinhos e herdeiros de 174

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

Catarina Annes, mulher que foi de Aires Gonçalves, e seus testamenteiros, venderam a Martim Annes Serrão e a Ignez Annes, uma courella da herdade de pão que ella tinha em canavez, termo de Alcácer, que confrontava com a Herdade da Ordem, com mattos e com a Ribeira do Sadão, com todo o seu arneiro e o demais. 1433 A 14 de Novembro, em Santarém (sic) “Doação enquanto mercê a Diogo OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Borges, comendador do Torrão, de Alva, de Reriz e jantar de S. Ovaia de MESTRES (…) ,Ordens Militares de Rio de Anos.” Avis e de Santiago (1330-1449). p 411 1439

No dia 18 de Janeiro em Lisboa (sic) “ Confirmação a Diogo Borges,

comendador do Torrão, da doação anterior” 1440

Tomada de posse em Alcácer do Sal, a 13 de Março de 1440, por intermédio VALENTE (1931) DOCUMENTOS E de João Vasques, “… tabelião nessa villa, do qual tenho uma publica GENEOLOGIAS. Publicações do forma, passada em pergaminho, assinada e sellada pelo mesmo.” Instituto português de Heráldica, p. 173 Pelo qual Vasco Correia, escudeiro, em consequência de uma doação que lhe fizera D. Maria Correia, abadessa do Mosteiro de Santa Clara de Lisboa, tomou posse dos bens seguintes: Herdade do Canavez (actual Valle

de Lobos), termo de Alcácer e uma vinha, no mesmo termo. 1442-1443

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Governo do Condestável Diogo, filho do infante João referido MESTRES (…) ,Ordens Militares de anteriormente, que ascendeu a mestre após o falecimento de seu pai. Avis e de Santiago (1330-1449). p 281 TAVARES (1984), Os Judeus Portugal no século XV, p. 365

em

TAVARES (1984), Os Portugal no século XV, TAVARES (1984), Os Portugal no século XV,

em

1442

Moisés Gatel – Tecelão (judeu)

1442

Jacob do Adro – tecelão (judeu)

1442

Jacob Beiçudo – ferreiro (judeu)

1443

Desconhecemos se o castelo do Torrão terá sofrido reparações no decurso OLIVEIRA (2009) A COROA, OS do século XV, contudo as fontes indicam de forma lacónica que no dia 27 de MESTRES (…) ,Ordens Militares de Janeiro de 1443, na cidade de Évora (sic) “…Diogo Álvares, recebedor dos Avis e de Santiago (1330-1449). p dinheiros para reparar os castelos do Entre Tejo e Odiana, ter pago 2160 404

Judeus p. 365 Judeus p. 365

em

reais Álvaro de Freitas, em razão de 15 dobras devidas por serviços ao monarca em 1441-1442”. 1443

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS A 23 de Abril em Lisboa (sic) “ Confirmação a Genoveva de Andrade, que MESTRES (…) ,Ordens Militares de foi mulher de Diogo Borges, (comendador do Torrão) das terras de Avis e de Santiago (1330-1449). p Gestaço e de Penajóia, e da avença que fez com Fernando de Meneses, 411

cedendo-lhe aquelas terras contra 20 mil reais brancos pagos na alfândega de Lisboa e saídos da tença que aquele recebe.” 1443

1444

1444-1470

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS No dia 17 de Julho, Gil Anes de Montejunto, foi investido no ofício de juiz MESTRES (…) ,Ordens Militares de dos órfãos e dos judeus do Torrão, como mercê feita pela infanta Isabel e Avis e de Santiago (1330-1449). p pelo seu filho Diogo (mestre da Ordem de Santiago) 282

Fernão Borges, filho de Diogo Borges, que tinha sido Comendador do Torrão entre 1422 e 1443 Este Fernão Borges morava no Torrão e era escudeiro do rei. Foi nomeado por carta de Fevereiro de 1444, vedor dos vassalos do Torrão, Viana do Alentejo, Alvito, Alcáçovas e de Alcácer

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 410

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS Governo de Infante Fernando, mestre da Ordem de Santiago, aprovado MESTRES (…) ,Ordens Militares de pelo Papa Eugénio IV através da bula Suscepti regiminis, de 23 de Maio de Avis e de Santiago (1330-1449). p 1444. 283

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1446

1449

1453

1453 -9/4

1456

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS No dia 21 de Agosto, em Estremoz (sic) “ Notícia de Diogo Borges, MESTRES (…) ,Ordens Militares de comendador do Torrão, hà cerca de 7 anos, ter ido do Torrão “pera Avis e de Santiago (1330-1449). p fferreira com toda sua cassa” 411 OLIVEIRA (2009) A COROA, OS No dia 23 de Julho, é referido Aires Gonçalves, escrivão das sisas no MESTRES (…) ,Ordens Militares de Torrão e criado de Fernando Afonso Avis e de Santiago (1330-1449). p 424 Rui Martins Toscano, da Casa do Infante D. Henrique, Escudeiro e SOUSA, João Silva de (1991) A CASA Escrivão das sisas do Torrão (1453). Pouco depois assume o cargo de SENHORIAL DO INFANTE D. Escrivão das sisas de Alcácer Ceguer em 1463 HENRIQUE, p. 277

Rui Lopes, criado de Fernão Borges – escrivão das sisas e do serviço real (oficial cristão para a comunidade Judaica do Torrão)

TAVARES (1984), Os Judeus Portugal no século XV, p. 700

em

Escritura de partilhas realizada em Liboa, a 28 de Novembro de 1456, nas notas do tabelião Gomes Martins, o qual torna público que: VALENTE (1931) DOCUMENTOS E “… D. Maria Correia, abadessa do Mosteiro de Santa Clara de Lisboa, e GENEOLOGIAS. Publicações do sua irmã, Constança Rodrigues, que fizeram partilhas dos bens que Instituto português de Heráldica, p. 165ficaram por morte de Rui Pires e sua mulher Leonor Garcia, seus paes. 173-174

E ficou pertencendo á dita D. Maria Correia: Um quinhão na herdade de Canavez, uma marinha na Telhada e uma vinha ao Poço Velho, tudo termo e arrebaldes de Alcácer. E ficou pertencendo á dita Constança Rodrigues: A Herdade das Parchanas, a Herdade da Corte Serrada, as casas do Castello em que seu pae morava, a Marinha de Espim e a Quinta do sadão, tudo em Alcácer e seu termo. Com declaração de que, por sua morte e de sua irmã, ficava a mesma Quinta do Sadão pertencente ao dito Mosteiro, que era quem lhe havia de succeder”. 1468

Ianto Cerafadi – ferreiro (judeu)

1468

Escritura de venda realizada em Évora, a 24 de Dezembro de 1468, nas notas do tabelião Afonso Gonçalves.

TAVARES (1984), Os Judeus Portugal no século XV, p. 365

em

“Pela qual a Abadessa e religiosas do Convento de S. Bento de Cratos, da dita cidade de Évora, venderam a Diogo Afonso e a Guiomar Ferreira, sua mulher: -Duas courellas de terras de pão, siruadas na ribeira do Sadão, termo de Alcácer, a saber: uma, confrontando com Diogo Afonso, alcaidemor de Alcácer, e com Álvaro Paes, meirinho, e entesta na dita ribeira, a autra, que se chama de Rapacoelhos, confrontando com Diogo Afonso e com Mem Martins – e entesta também na dita ribeira, as quaes courellas lhes pertenciam por as herdarem por morte de Caratina Ferreira e VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Leonor Ilaria, religiosas no dito convento; pelo preço de 6 000 reaes GENEALOGIAS. Publicações do brancos. Instituto português de Heráldica, p. 165170 1469

Escritura de venda realizada nas notas do tabelião Vasco Fernandes, na vila do Torrão, a 31 de Dezembro de 1469:

“ Pela qual Vasco Martins da Parreira e Ignez Anes, sua mulher, moradores nas Parchanas, termo de Alcácer, venderam a Diogo Afonso e a Guimar Ferreira, aua mulher: - uma courella de terra de semear pão, situada onde chamam Rapacoelhos (futuro Monte Queimado), na Ribeira do Sadão, a qual confronta, de uma banda e da outra, com matos e assim mais a parte das casas e quinhão de uma vinha, situada nos Casaes de Cima, (actual Quinta de Cima?, junto a Rio de Moinhos) que pertencem à mesma courella, pelo preço de 3 000 reaes brancos.

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx


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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1470

Escritura de venda realisada, nas notas do tabelião Álvaro Dias de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Fornellos, em Lisboa, no dia 8 de Junho desse ano, no qual se afirma (em GENEALOGIAS. Publicações do documento assinado e selado pelo mesmo tabelião): Instituto português de Heráldica, p. 165“…Diogo Afonso, cavalleiro da casa do Infante D. Fernando, e Guiomar 170-171

Ferreira, sua mulher, venderam a seu primo Lopo Gonçalves Salema, clérigo de missa e capelão da Infanta D. Brites, que, sem embargo de ser clérigo, tinha licença para comprar bens de raiz: Uma herdade, partida em courellas e terras, na Ribeira do Sadão, parte no termo de Alcácer e parte no termo do Torrão, a qual a houvera elle, Diogo Afonso, por herança de seu pae e mãe e por compra dos quinhões de seus irmãos, Mendo Afonso e Guimar Afonso mulher de João Pinto, e de duas courellas que comprara, uma às Freiras de S. Bento de Évora e a outra a Vasco Martins da Parreira. 1471

Fernão Lisboa, criado de D. Afonso V. Notador e procurador dos resíduos CAETANO (1997) Gregório Lopes – nas vilas de Setúbal, Palmela, Almada e todos os outros lugares do Ribatejo Pintor Régio e Cavaleiro de até ao Rio das Enguias, e de Alcácer, Torrão e Santiago do Cacem, com os Santiago..., p. 88 privilégios “conteúdos en noso Regimento dos ditos Ressydos”.

Navarro – ferreiro (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus Portugal no século XV, p. 365

em

1472

Abraão Beiçudo – ferreiro e ferrador (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus Portugal no século XV, p. 365

em

1474 e 1482

Abraão – ferreiro e ferrador (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus Portugal no século XV, p. 365

em

1474 e 1482

Jacob Navarro – ferreiro e ferrador (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus Portugal no século XV, p. 365

em

1482 e 1492

1482

A 23 de Novembro de 1482, realizou-se em alcácer do Sal, a escritura de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Contrato de Dote para casamento que ficou nas notas do tabelião Diogo GENEALOGIAS. Publicações do Fidalgo, passado a pergaminho, assinado e sellado pelo mesmo: Instituto português de Heráldica, p. 172“ Entre as partes: Alvaro Gonçalves, sua mulher Isabel Pires Paes e sua 173

enteada e filha Ignez Correia, filha legítima de Isabel Paes e de seu primeiro marido Vasco Correia, e Mem Gonçalves Salema, escudeiro para haverem de casar este com a dita Ignez Correia. E seu padrasto e mãe lhe deram, em dote, uma herdade de pão encabeçada em Canavez (actual herdade de Valle de Lobos, junto a Porto Rei), termo de Alcácer e bens móveis de ornato de casa. TAVARES (1984), Os Judeus Portugal no século XV, p. 365

em

1492

Daniel de Castro – tecelão (judeu)

1493

Duarte Furtado de Mendonça, comendador do Torrão, doa a 23 de Maio Louro (1974) FREGUESIAS E de 1493 aos frades do Espinheiro de Évora uma herdade localizada em CAPELAS CURADAS DA Sadão. Actualmente é conhecida como herdade dos Frades, ficado ao lado ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83 da herdade de Benagazil

1494

(1) Pimenta, 2001. As Ordens de Avis Álvaro de Mendonça – Cavaleiro, encontra-se registado no Livro de e de Santiago na Baixa Idade Matrícula da Ordem a 17 de Fevereiro de 1494. Foi comendador de Torrão Média: Governo de D. Jorge, p. 300até 10 de Março de 1517, quando a mesma passa para as mãos de D. João 353. de Lencastre. (1) (2) DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN Era filho de Duarte Furtado de Mendonça, comendador do Torrão (2) THE PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 112 Data da escritura de arrendamento da herdade do Porto da Areia (actual Herdade da Salema), termo de Alcácer, a Diogo Gonçalves Salema, “da

creação do Infante D. Fernando e escudeiro da sua Casa”. 1496

No mesmo ano, em Alcácer do Sal, a 4 de Novembro de 1496, Mem VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Gonçalves Salema, Leonor Gil, mulher que foi de Diogo Gonçalves GENEALOGIAS. Publicações do Salema, e Isabel Salema, mulher que foi de Rodrigo Anes de Évora, Instituto português de Heráldica, p. 172 deram de arrendamento por 9 anos, a Gil Viegas, lavrador: ” Uma herdade de pão, com seu casal e assentamento, com vinha e pomar,

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

que tinham no sitio chamado do Porto da Areia, na Ribeira do Sadão, termo da villa de Alcácer, pela renda anual, a saber: 5 moios de trigo tremez, 3 moios de trigo anafil, 1 moio de cevada e 1 moio de centeio, e de pitança: dois porcos de dois annos ou por elles 500 reaes brancos, 3 pucaros de manteiga que levassem, cada um, uma quarta e 3 gallinhas. Com a condição de ser lavrada em duas folhas, de dois em dois annos, a saber. Uma, do Porto dos Bois, como se vae pelo Valle da Guia acima até à lesiria do Porto do Carro, e a outra, toda a terra da dita herdade, desde o Porto dos Bois para baixo.”

Cronologia

Século XVI

Reinado de D. Manue I

Bibliografia

Século XVI

António Pinto – Morador em Torrão, recebe nomeação para o cargo de Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e procurador do número da localidade, pela Ordem de Santiago. de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge…, p. 345. O Torrão sempre foi uma terra de olivais. A abundância de azeite permitia a instalação de saboarias. Por decisão de D. Manuel I, foram doadas às freiras do Convento de Santa Clara de Lisboa os rendimentos de um número elevado de saboarias, desde Abrantes, passando pelas localizadas na área de Lisboa e terminando a sul no Torrão do Alentejo, num total de 37.

BRAGA (1998) A PRODUÇÃO ARTESANAL. Nova História de Portugal, Coordenação de Joel Serrão e A. H. De Oliveira Marques, Vol. V, p. 189

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e De 1500 a 1510 Pedro Camelo, é nomeado a 9 de Outubro de 1500, tabelião da de Santiago na Baixa Idade almotaçaria de Torrão, da Ordem de Santiago, substituindo Gil Cortes. Média:…, p. 562 Ainda desempenhava essa função em 1510 DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE No dia 3 de Março de 1509, é efectuada a matrícula de João Mendes, PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO residente no Torrão como cavaleiro da Ordem de Santiago. DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 117 Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e De 1510 a 1527 João Ribeiro, Escrivão do almoxarifado e câmara do Torrão, pela Ordem de de Santiago na Baixa Idade Média: Santiago. Governo de D. Jorge…, p. 494 1509

1510

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Aires Rodrigues – Juiz da Confraria de nossa Senhora da igreja de Santa de Santiago na Baixa Idade Maria de Torrão, em 8 de Novembro de 1510. Média:…, p. 313.

1510’

Álvaro Falcão – Administrador da capela de João Falcão na igreja de Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Santa Maria do Torrão., aparece referido por ocasião da visita á comenda de de Santiago na Baixa Idade 8 de Novembro de 1510. Média:…, p. 318.

1510

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Estêvão “Gaades” – Capelão da ermida de Santa Maria de Torrão, esteve de Santiago na Baixa Idade presente por ocasião da visita á comenda de 12 de Novembro de 1510. Média:…, p. 397-398.

1510

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Gonçalo Pires – Escrivão dos órfãos, contador das custas, inquiridor, de Santiago na Baixa Idade distribuidor e tabelião das notas de Torrão, pela Ordem de Santiago, em 6 Média:…, p. 449. de Novembro de 1510.

1510

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Lopo Gonçalves, escrivão da câmara e tabelião da banca de Torrão, pela de Santiago na Baixa Idade Média: Ordem de Santiago, referido a 6 de Novembro desse ano. Governo de D. Jorge…, p. 513

1510

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Lopo Rodrigues, Capelão da ermida de Santo Estêvão de Torrão pela de Santiago na Baixa Idade Média: Ordem de Santiago, referido a 12 de Novembro desse ano. Governo de D. Jorge…, p. 515

1510

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e João Corvo, mencionado a 8 de Novembro desse ano, como Mordomo da de Santiago na Baixa Idade Confraria de Nossa Senhora de Torrão. Média:…, p. 464

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1510

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Lourenço das Donas, administrador da Capela de João Pinheiro, dentro de Santiago na Baixa Idade Média: da igreja matriz do Torrão, da Ordem de Santiago, referido a 8 de Novembro Governo de D. Jorge…, p. 516 desse ano.

1510

João Dias, mencionado a 7 de Novembro desse ano, como raçoeiro da Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e igreja de Santa Maria de Torrão, sendo igualmente clérigo de missa e freire de Santiago na Baixa Idade professo da Ordem de Santiago. Média:…, p. 475

1510

Nuno Fernandes é referido num documento datado de 8 de Julho como DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE Comendador de Benagazil (Herdade localizada junto a São Romão do Sado) PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 119

1510

Heitor Nunes, Mordomo da capela de Santo Espírito do Torrão, referido na Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e visita efectuada à comenda, a 9 de Novembro desse ano. de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 453

1510

Pedro Gomes, é referido a 6 de Novembro desse ano como juiz dos órfãos Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Torrão de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 557

1510

Rodrigo Eanes Vaqueiro, é nomeado neste ano alcaide do Torrão. É Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e referido a 6 de Novembro de 1510 juiz dos órfãos de Torrão com licença do de Santiago na Baixa Idade mestre. Média:…, p. 575

1510

Sancho Garcia é mencionado a 7 de Novembro desse ano como raçoeiro Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e na igreja de Santa Maria de Torrão e professo da Ordem de Santiago. de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 585

De 1510 a 1518 Luís Carreiro, referido a 7 de Novembro de 1510 como bacharel e prior da Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e igreja de Santa Maria de Torrão pela Ordem de Santiago. A 16 de Outubro de Santiago na Baixa Idade de 1517 pagou meia anata. Por renúncia é substituído no priorado por Média:…, p. 518 Diogo Rodrigues, a 18 de Dezembro de 1518. De 1510 a 1520 João de Braga, (segundo Pimenta – Sic) “ Licenciado, prior mor da Ordem Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago, teve a oportunidade de servir o mestre como ajudador em de Santiago na Baixa Idade múltiplas ocasiões. É o caso das visitações efectuadas a Setúbal a 16 de Média:…, p. 467

Julho de 151º, a Torrão em 6 de Novembro de 1510, a Ferreira em 15 de Novembro de 1510, a Alvalade a 22 de Novembroi de 1510, a Messejana,(…), Alcácer do Sal a 25 de Outubro de 1512, …”. “Ainda ocupa o priorado mor em 1 de Fevereiro de 1520.” 1510-1524

1512

Vasco Figueira, é referido na visita de 6 de Novembro como cavaleiro da Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Ordem de Santiago e almoxarife do Torrão. A 3 de Outubro de 1518 faz uma de Santiago na Baixa Idade avença com o Concelho do Torrão e mantem-se no cargo até morrer a 13 de Média:…, p. 595 Abril de 1524, altura em que é substituído por Álvaro Mergulhão.

Na visitação efectuada neste ano à ermida de São Romão do Sado, refere-se a existência de uma imagem de São Romão, de madeira, colocado numa charola. Refere-se a oferta a esta ermida de um cálice de prata, doado por João Carrasqueiro e de um missal oferecido por D. Álvaro de Castro.

PEREIRA, Maria Teresa Lopes (2005) O PATRIMÓNIO MÓVEL NAS VISITAÇÕES A ALCÁCER, DURANTE ..., p. 929 e 946

1515

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Fernão Gomes, Morador no Torrão, nomeado recebedor da fábrica da de Santiago na Baixa Idade igreja do Torrão, em 10 de Setembro desse ano. Média:…, p. 408

1515

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e João, é referido no dia 10 de Setembro desse ano, como recebedor da de Santiago na Baixa Idade fábrica da igreja de Torrão da Ordem de Santiago. Média:…, p. 459

1515

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Pedro da Serra, é nomeado a 13 de Setembro desse ano, partidor dos de Santiago na Baixa Idade órfãos de Torrão pela Ordem de Santiago. Média:…, p. 554

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

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1516

Diogo Rodrigues – Capelão e cantor do Mestre, recebe uma mercê de 4 Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e moios de trigo a 12 de Julho de 1516. Pouco depois, a 18 de Dezembro de de Santiago na Baixa Idade Média: 1518 foi nomeado prior da igreja de Santa Maria de Torrão, pedindo Governo de D. Jorge, p.387-388 confirmação a D. Afonso, bispo de Évora. Viria também a ser juiz dos dízimos de Torrão e prior de Almada, a 24 de Fevereiro de 1524, renunciando a este último priorado a 6 de Setembro de 1527, sendo substituído por Bartolomeu Fernandes

1517

Por ordem de D. Jorge, Mestre da Ordem de Santiago, Joane Mendes, Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e cavaleiro e contador do Mestrado da Ordem, desde 4 de Dezembro de 1514, de Santiago na Baixa Idade dá posse em 1517 das comendas de Alhos Vedros, Torrão, Ferreira e Faro a Média:…, p. 458-459 D. João de Lencastre, filho do Mestre.

João Dias, é referido a 16 de Outubro desse ano como capelão da igreja de Pimenta, 2001. As Ordens de Torrão e de ter pago meia anata. de Santiago na Baixa Média:…, p. 474 Pimenta, 2001. As Ordens de De 1517 a 1545 Pero Anes Aparício, pagou meia anata ao convento da Ordem de Santiago de Santiago na Baixa a 16 de Outubro de 1517. Exerceu essa dignidade até meados do dia 20 de Média:…, p. 561 Junho de 1545, ano em que morreu, sendo substituído por Belchior Pires. 1517

1520

1521

Avis e Idade Avis e Idade

A 20 de Novembro de 1520, a vila do Torrão recebe um novo Foral de D. Manuel I. Nele se faz referência a um outro mais antigo que entretanto tinha desaparecido. No Foral, “Sam Fraústo” é referido como reguengo da Ordem de Santiago. Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Gaspar Nunes – Nomeado ermitão da ermida de Santa Maria em Torrão, de Santiago na Baixa Idade em carta de 25 de Julho de 1521 Média:…, p. 439.

1521, 1527 e 1543

João de Oliveira, residente no Torrão, foi nessa vila nomeado juiz dos Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e órfãos a 31 de Janeiro de 1521, sendo confirmado no mesmo cargo a 5 de de Santiago na Baixa Idade Fevereiro de 1527 e mantendo-se para lá do ano de 1534. Recebe carta de Média:…, p. 471-472 hábito da Ordem de Santiago a 8 de Janeiro de 1543.

1522

Pedro Gonçalves, renuncia a 20 de Novembro desse ano ao cargo de Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e tabelião do judicial e escrivão da câmara do Torrão pela Ordem de Santiago, de Santiago na Baixa Idade sendo substituído por João Ribeiro Média:…, p. 558

1522

Por morte de D. Jorge, no reinado de D. João III, a Ordem de Santiago é CASTRO (1762-1763) Mappa de incorporada perpectuamente na Coroa portuguesa, acto confirmado pelo Portugal Antigo e Moderno. Volume Papa Adriano VI II, folio 45

1524

Álvaro Mergulhão – Morador em Torrão, cavaleiro, nomeado almoxarife da Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e dita vila em 13 de Abril de 1524, substituindo no cargo Vasco Figueira. de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 323.

1524

João Carvalho, renuncia a 11 de Maio desse ano aos cargos de Tabelião Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e das Notas, contador, inquiridor e distribuidor no Torrão pela Ordem de de Santiago na Baixa Idade Santiago. É substituído por Gomes Vasques. Média:…, p. 463

1527

Brás da Silva – escudeiro, foi renovado no cargo de escrivão da Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e almotaçaria de Torrão por mais três anos e em Janeiro do ano seguinte, foi de Santiago na Baixa Idade Média:, nomeado escrivão dos órfãos por igual período de tempo, mantendo-se p. 361. ainda em 27 de Janeiro de 1534, altura em que recebeu visitação. A 4 de Junho de 1527, foi nomeado escrivão das águas de Torrão e Ferreira.

1527

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Fernão Pinto – recebe nomeação de vedor das águas em Torrão e em de Santiago na Baixa Idade Ferreira, pela Ordem de Santiago, em 4 de Junho de 1527. Média:…, p. 411

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1527

1527 A 1532

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Vicente Martins, é nomeado a 3 de Dezembro desse ano, escrivão do de Santiago na Baixa Idade almoxarifado do Torrão, da câmara local, bem como tabelião, substituindo Média:…, p. 599 João Ribeiro, que se encontrava doente.

Pelo Numeramento do Reino ordenado por D. João III, segundo o autor citado, o Torrão (termo) tinha 471 vizinhos, que representava aproximadamente 1 884 habitantes. Alcácer do Sal (termo) teria na mesma altura 1 020 vizinhos, que representavam 4 080 habitantes. (1)

(1) CASTRO (1997) O PODER ECONÓMICO-SOCIAL DA ORDEM DE SANTIAGO – SÉCULOS XVI A XIX (1834), p. 127

Quanto aos imóveis inventariados na altura, o Torrão teria 331 e Alcácer (2) DIAS (1998) A POPULAÇÃO. Nova do Sal 546 (2) História de Portugal, Coordenação de Joel Serrão e A. H. De Oliveira Marques, Vol. V, p. 19

1529

1532

1532

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE Lourenço Cardim natural do Torrão, matriculou-se a 18 de Agosto de 1529 PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO cavaleiro da Ordem de Santiago. Era à data, Almoxarife do Mestre da Ordem DURING…, eHumanista: Volume 2, p. de Santiago, D. Jorge. 133 DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE João Dinis, natural do Torrão, torna-se a 12 de Junho de 1532 cavaleiro da PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO Ordem de Santiago. DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 136 Vasco Correia Salema que se manteve sempre solteiro, comprou uma escrava branca em Africa, de nome Maria Fernandes e a fez católica. Deulhe uma filha que perfilhou chamada Joana Salema, tendo obtido duas Cartas de Legitimação em nome dos reis D. João III e de D. Sebastião. Foi para esta filha que casou com António Salema seu primo, mas que não deixou descendência, que foi instituído por seu pai o morgado do Sadão. Por morte desta, o morgado passou para os Figueiredos, descendentes de D. Maria Correia Salema, irmã de Vasco Correia Salema.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 175176

(Comentário) – Estamos perante o primeiro indício de escravatura em S. Romão do Sado. A jovem, escrava branca de Africa, de nome Maria Fernandes e não cristã, permite supor que estaremos perante uma jovem moura (Marrocos Atlântico?), de religião islâmica, que após ter recebido Carta de Alforria, se tornou católica.

1532 e 1534

1534

1534

1534

1534

1534

1534

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Simão Amado, clérigo de missa, recebe a 26 de Outubro desse ano, carta de Santiago na Baixa Idade de hábito da Ordem de Santiago. A 27 de Janeiro de 1534 é referido como Média:…, p. 586 beneficiado na igreja de Santa Maria do Torrão. Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e João Coelho, referido no dia 27 de Janeiro desse ano como Tabelião das de Santiago na Baixa Idade Notas e Judicial no Torrão, pela Ordem de Santiago. Média:…, p. 464

João Martins, mordomo da capela de Santo Espírito de Torrão, referido em Pimenta, 2001. As Ordens de 27 de Janeiro desse ano. de Santiago na Baixa Média:…, p. 488 Pimenta, 2001. As Ordens de Manuel Carreiro, é referido a 27 de Janeiro desse ano como capelão da de Santiago na Baixa igreja de Santa Maria de Torrão. Média:…, p. 526-527

Avis e Idade Avis e Idade

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Manuel Nunes, é mencionado a 27 de Janeiro desse ano como procurador de Santiago na Baixa Idade de número do Torrão pela Ordem de Santiago. Média:…, p. 532 Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Martim Geraldes, é referido a 27 de Janeiro desse ano como clérigo de de Santiago na Baixa Idade missa da Ordem de S. Pedro e cura da igreja de Santa Maria de Torrão, pela Média:…, p. 537 Ordem de Santiago. Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Pedro Fernandes, é referido a 27 de Janeiro desse ano como partidor e de Santiago na Baixa Idade avaliador dos órfãos de Torrão pela Ordem de Santiago. Média:…, p. 556-557

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1534

1534

1537

1540

Francisco do Pó – Morador em Torrão, clérigo de missa, recebe carta de Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e hábito, da Ordem de Santiago, a 24 de Novembro de 1533. Aparece na de Santiago na Baixa Idade comenda, com funções na igreja do Torrão, autorizadas pelo então Prior da Média:…, p. 425 Matriz, no início de 1534. Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e João Soeiro, Capelão da ermida de S. Estêvão do Torrão, da Ordem de de Santiago na Baixa Idade Média: Santiago (referido na visita de 27 de Janeiro de 1534) Governo de D. Jorge…, p. 499 Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Fernão Cardim – Cavaleiro, recebe carta de hábito da Ordem de Santiago, de Santiago na Baixa Idade a 15 de Março de 1537. É provável que assoma o cargo de almoxarife e Média:…, p. 403. recebedor da fábrica de Torrão, pela Ordem de Santiago na visita efectuada a 27 de Janeiro de 1534 e de 11 de Janeiro de 1544. Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Bastião Pinto – Natural de Torrão, recebe carta de hábito para clérigo da de Santiago na Baixa Idade Média:, Ordem de Santiago, a 10 de Março de 1540. p. 357.

Blás Galvan, presbítero. Nasceu provavelmente em 1540, na vila do Torrão De 1540 a 1604 do Alentejo. Poucos dados possuímos sobre a sua vida. No Vice-Reino do Peru e antes de se encontrar preso em Lima, no ano de 1603, vivia na povoação de Santiago de Estero (actual Argentina e capital do Estado com o mesmo nome). Nessa terra da pampa argentina e no sopé dos Andes, é referido como conhecedor de Helenística e Hebraísta, que se dedicava à catequese dos índios locais. Por não termos tido acesso ao seu processo, neste momento no Arquivo Histórico do Peru, desconhecemos o motivo porque foi encarcerado pela Inquisição de Lima. Sabemos que o seu processo tem 20 folios e foi elaborado entre 1603 e 1604. Após ter chegado à prisão de Lima, procede ao interrogatório António Correia “receptor de este Stº Oficio” em presença de Martin Diaz de Contreras, “notário de sequestros”. Brás Galvão diz ter 60 anos e que é natural de Terraum (Torrão do Alentejo).

1541

1542

1543

1544

RUIZ (1976) OS PORTUGUESES NO VICE-REINADO DO PERU: (Seculos XVI e XVII) Instituto de Alta Cultura (Portugal), p. 41 e 60.

DUTRA (2005) CAVALEIROS E João Lourenço Mimoso, participante no Capítulo Geral, no Mosteiro de COMENDADORES E OS CAPÍTULOS Santo Elói, Lisboa, a 31 de Outubro de 1550, teve matrícula de cavaleiro da GERAIS DA ORDEM DE SANTIAGO, Ordem de Santiago a 27 de Outubro de 1541. Era comendador do Forno da DE 1550 A 1564..., p. 708 Praça do Castelo (Setúbal) e da Herdade de Portanho.

Belchior Peres – Morador em Torrão, clérigo de missa, a 31 de Maio de Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e 1542 recebe carta de hábito, da Ordem de Santiago. Encontra-se registado de Santiago na Baixa Idade Média: no Livro de Matrícula da Ordem de Santiago, como freire clérigo, a 20 de Governo de D. Jorge, p. 359 Junho desse ano. Mais tarde, a 20 de Junho de 1545 recebe a capelania da matriz de Torrão, por morte de Pedro Anes Aparício. DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE João de Oliveira, natural do Torrão, torna-se cavaleiro da Ordem de PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO Santiago no dia 24 de Março de 1543 DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 150 Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e João Velho, Capelão da ermida de S. Romão do Sado, termo de Alcácer do de Santiago na Baixa Idade Média: Sal, referido na visita de 1 de Maio de 1544. Governo de D. Jorge…, p. 501

1544

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e João Calado, Clérico da Ordem de S. Pedro, é referido na visita de 11 de de Santiago na Baixa Idade Janeiro desse ano, como cura da igreja de Torrão. Média:…, p. 463

1544

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Heitor da Silva, morador no Torrão, recebe carta de Habito da Ordem de de Santiago na Baixa Idade Santiago no dia 24 de Março desse ano. Média:…, p. 452

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1546

1547

1548

1548

1550

Jacinto Freire de Andrade, que em 1651 publicou um livro sobre a “VIDA ANDRADE (1651) VIDA DE D. JOÃO DE D. JOÃO DE CASTRO, QUARTO VICE-REI DA INDIA”, assinala a DE CASTRO, QUARTO VICE-REI DA presença de 3 soldados naturais do Torrrão do Alentejo que enveredando INDIA, Reedição de 1837, Paris, p.199. pela vida militar no Oriente, procuravam desta forma melhorar aa suas vidas. Pela crónica ficamos a saber que os 3 morreram no cerco a Diu de 1546. Infelizmente desconhecemos os seus nomes, presumindo que pertenceriam ao povo. A memória dos seus feitos entrou nacultura popular do Torrão, porque são referidos em 1758 pelo pároco do Torrão.

Conflito entre Vasco Correia Salema e o seu sobrinho, Duarte de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Figueiredo, por causa de um porco. GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165178 Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e Brás Gomes – Morador em Torrão, é nomeado tabelião do judicial da de Santiago na Baixa Idade Média: referida localidade, a 15 de Novembro de 1548, o que acontece por renúncia Governo de D. Jorge, p. 362. de João Matoso. Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e João Matoso, Cavaleiro, recebe carta de hábito da Ordem de Santiago, a de Santiago na Baixa Idade 28 de Novembro desse ano. Segundo Pimenta (2001, p 488), trata-se do Média:…, p. 488 mesmo João Matoso que renunciou ao cargo de tabelião do judicial do Torrão, em 15 de Novembro de 1548 DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE Luís Peres, (possível “Homen Preto” na linguagem da época) fidalgo da PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO Casa Real do Rei do Congo (Angola) e o seu Camareiro-Mor, torna-se DURING…, eHumanista: Volume 2, p. cavaleiro da Ordem de Santiago a 24 de Março de 1550 160

Convento Feminino de Nossa Senhora da Graça do Torrão.Segundo (1) Cardoso (1657), Jorge Cardoso (sic) “ Edificou-se sobre certo casório de uma nobre matrona, Lusitano, Tomo II, p. 346 1560

Agiologio

chamada Britis Pinta, que o foi muito mais por sua honestidade, e recolhimento (no) ano (de) 1560, de licença del Rei D. Sebastião, debaixo da invocação de S. Marta. Por cuja morte, outra matrona, parenta sua muito (2) CASTRO (1763) Mappa de chegada, por nome Maria Pinta, se recolheu a ele, com suas criadas, e Portugal Antigo e Moderno. Tomo algumas donzelas da terra, as quais gastavão o tempo com singular louvor Segundo, fol. 77. em actos de exemplares mortificações, e virtudes.”(1) Para Castro (1763), a fundação do convento terá ocorrido em 1570 (2)

1560

Luís Alvares, com a idade de 62 anos, natural do Torrão e residente no COELHO (1987) INQUISIÇÃO Alvito, com a profissão de mercador, foi condenado à morte e executado às ÉVORA: ... , p. 166. ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler)

DE

Jerónimo Reinoso, com a idade de 50 anos, natural de Freixo de Espada e residente no Torrão, com a profissão de tratante, foi condenado à morte e executado às ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler)

1564

1564

Vasco Correia Salema, filho de Mem Gonçalves Salema e de sua mulher Ignez Correia, fidalgo da Casa real, Comendador de Nossa Senhora de Vilar Torpim/Ordem de Cristo, funda o morgado do Sadão a 25 de Maio de 1564. (documento elaborado em Alcácer do Sal, aprovado, escrito e assinado por Roque Dias, tabelião em Alcácer).

Capítulo Geral da Ordem de Santiago, ocorrida no dia 14 de Novembro de 1564, no Mosteiro de São Francisco, em Lisboa, no qual participaram entre outros: - D. João de Lencastre, Dos Treze, Duque de Aveiro e Comendador de Santiago do Cacem, Torrão e Ferreira (e outros); João de Calatud, Comendador da Herdade do Rio de Moinhos; novamente João Lourenço Mimoso, que continua a ser o Comendador do Forno da Praça do Castelo e Herdade de Portanho; D. Rodrigo de Castro, Comendador de Benagazil; Heitor da Silva, morador no Torrão; o

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165175 e 179

DUTRA, Francis A. (2005) CAVALEIROS E COMENDADORES E OS CAPÍTULOS GERAIS DA ORDEM DE SANTIAGO, DE 1550 A 1564 ..., p. 710 - 713

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

Licenciado Álvaro Lobato, de Lisboa, Prior do Torrão (Bacharel em Teologia, lente em Coimbra e que foi Dominicano – Matrícula de 3 de Dezembro de 1553); o Licenciado António Caldeira, do Torrão e que era nesta altura o Prior da Igreja da Consulação de Alcácer do Sal (matrícula de 13 de Setembro de 1554).

1565

Segundo o pároco do Torrão (sic) “…Paço do Gram Mestre Dom Jorge, a

que chamão o Castello, hoje (1758) arruinado, cercado de muro de taipa; o qual vizitou Dom Rodrigo de Meneses fidalgo da casa de Sua Magestade, Comemdador das Comendas da villa de Caçella e da Igreja do Salvador de Santarém, e Treze e João Fernandes Barregão Prior de Nossa Senhora do Castelo de Alcácer, ambos vizitadores, em Dezembro de mil e quinhentos secenta e sinco. E achou quatorze casas Altas forradas de cortiça; muitas Officinas, Cavalariças, e hoje tudo aruinado. 1570/1593

1572

1577

1579

1579

MACEDO (2009) PAROQUIAIS (…):

INQUÉRITOS

Resposta

da Freguesia de Torrão. Neptuno, ADPA (prelo)

Ano que se se fez a primeira leitura epigráfica de uma inscrição Freire (1989) AUTENTICIDADE DA romana na freguesia do Torrão em moldes adequados. A leitura foi INSCRIÇÃO DO TORRÃO, ..., p. 207efectuada por André de Resende, que após ter estado na ermida de São 208 João dos Azinhais, divulgou o seu estudo, que expôs numa carta dirigida a Ambrósio de Morales, cordovês e que foi impressa em Évora na Tipografia de André de Burgos em Maio de 1570. A mesma leitura epigráfica apareceu anos mais tarde, em 1593, publicado na sua obra, De Antiquitatibus Lusitaniae

“ Carta de emprazamento feita noJuizo do Mestrado da Ordem de Santiago, passada em nome de D. Jorge, filho de El-rei D. João, Mestre de Santiago e de Avis, por graça de Deus, Duque de Coimbra, subscrita por Diogo Coelho que a escreveu em alcácer a 4 de Fevereiro de 1572, a qual se encontra averbada no tombo do almoxarifado de Alcácer a fls. 203, dada a favor de : Braz Salema, João Salema e Maria Correia, sua prima como irmã, mulher de Álvaro Barreto, de duas courellas de terra da dita Ordem, a saber: uma, que está no Porto da Areia e confronta, ao norte, com a madre da agua da ribeira do Sadão, ao sul, com mattos, ao levante, com a Herdade forra dos ditos Salemas, …” Frei Heitor da Silveira, pároco da igreja de São Romão do Sado

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165184

Louro (1974) FREGUESIAS E CAPELAS CURADAS DA ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 82

DUTRA (2009) O REI-CARDEAL D. D. Pedro da Silva, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, Homen Preto, HENRIQUE E AS ORDENS Embaixador do Rei de Angola, torna-se Cavaleiro da Ordem de Santiago a 20 MILITARES PORTUGUESAS, p. 899 de Maio de 1579 DUTRA (2009) O REI-CARDEAL D. Simão de Miranda Henriques, Comendador de Benagazil nesse ano, HENRIQUE E AS ORDENS torna-se Cavaleiro da Ordem de Santiago a 8 de Setembro de 1579 MILITARES PORTUGUESAS, p. 900

1587

Elaboração no dia 13 de Fevereiro desse ano, ainda em vida, do testamento VALENTE (1931) DOCUMENTOS E de D. Joana Salema, viúva e 1ª administradora do morgado do Sadão. GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 182

1588

Morre D. Joana Salema e torna-se o 2º administrador do morgado do VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Sadão, o seu primo Álvaro Barreto de Figueiredo. Por imposição do GENEOLOGIAS. Publicações do testamento, mudou o seu nome para Álvaro Correia Salema. Casou com Instituto português de Heráldica, p. 186 Aldonça Carreiro e tiveram dois filhos: Duarte Barreto de Figueiredo e Maria Correia Salema.

1580

Depois da morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir, Filipe II de Espanha faz valer os seus direitos à coroa Portuguesa. Portugal é anexado ao império Espanhol, (com estatuto autónomo, mantendo a sua língua)

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

Faleceu em 1599

D. FRANCISCO DO AVELLAR natural da Villa do Torraõ, em a Provincia do Alentejo, taõ douto na Sagrada Theologia como em Direito Canonico, merecendo a veneraçaõ das mayores pessoas pelo seu grande talento, summa gravidade, e insigne Literatura. Sendo Deaõ da Cathedral de Portalegre, foy creado pelo Cardial Rey D. Henrique, Prior mòr da Ordem Militar de S. Bento de Aviz, cuja Prelazia administrou com zelo peo largo espaço de vinte annos. Vindo a Portalegre adoeceo taõ gravemente, que MACHADO (1741) BIBLIOTHECA logo dispoz o seu testamento, em que ordenou fosse depositado o seu corpo LUSITANA, Tomo II, p. 113 no Convento das Religiosas Bernardas daquella Cidade, donde seria tresladado para o Convento de Aviz. Morreo junto do anno de 1599. Compoz. Tractatus de antiquitate, et primordiis Ordinis Militaris Avisiensis. Esta obra remeteo com huma carta escrita no anno de 1595 ao insigne Theologo Fr. Manoel Rodrigues o qual a imprimio em o fim do Tom I Quaest. Regular impresso Salmantiae. 1600 intitulando a seu Author Reverendissimum, & de litteris maxime meritum. O Illustrissimo D. Rodrigo da Cunha cita a este Tratado in Comment ad Decret. C general dist. 54 n 90 e a Mgn. Bib. Ecclesiat Tom I Pag 217

Fr. FRANCISCO DO AVELLAR Religioso, professo da Ordem de S. Domingos onde depois de ser Prègador passou á India por Missionario, assistindo alguns annos no Convento de Goa, foy mandado por Parocho de huma Igreja em os Rios de Sena em Moçambique, cujo lugar administrou com ardente zelo sendo Visitador, e Comissario Geral daquellas terras por nomeação do Tribunal do Santo Officio. Entre as muitas conversoens que fez naquella gentilidade foy a mayor a do Principe D. Diogo filho do Emperador de Monomotapa, o qual querendo conduzillo a Portugal em sua companhia se naõ efeituou esta jornada. Compoz Século XVI

Relaçaõ das Minas de prata da Ethiopia Oriental do Imperio de MACHADO (1741) BIBLIOTHECA Monomotapa, e das cousas necessarias pertencentes para LUSITANA, Tomo II, p. 113 sustentaçaõ, e conservaçaõ dellas, e dos Rios de Cuama. M.S O original se conserva na Livraria do Convento dos Dominicos desta Corte, firmado com o sinal do Author. Nelle refere o grande fruto espiritual, que se póde colher daquellas terras, principal intento dos Reys de Portugal, em a conquista do Oriente, e a necessidade que hà nellas de Bispo por estarem muito remotas do Arcebispado de Goa. Ultimamente conclue com a grande conveniencia que este Reyno podia tirar das preciosas minas, que tem aquelle Imperio. Da obra, e do Author faz larga menção Fr. Pedro Monteiro Claust. Dom. Tom. 3 pag. 214 e 215. (Comentário). Desconhecemos em que povoação terá nascido, o ano e se existiria algum grau de parentesco com D. FRANCISCO DO AVELLAR (!)

Segunda O Torrão segunda a investigadora, teria uma população de 1.324 pessoas, ALEGRIA (1986) O POVOAMENTO A metade do alcançando no século seguinte os 2.400 habitantes. SUL DO TEJO NOS SÉCULOS XVI E século XVI e no XVII: ... , p. 199 (quadro) decurso do século XVII

Cronologia

Século XVII

Século XVII

Bibliografia

(1) J. Cardoso, (1657), Listagem de Freiras do Convento de Nossa Senhora da Graça do Lusitano, II, 339, 340 (2) J. Cardoso, (1657), Torrão, com fama de Santidade e Virtude: Lusitano, II, 304, 305 (3) J. Cardoso, (1657), Sòr Maria da Cruz Franc. (28 de Março) (1) Lusitano, II, 628, 629 (4) J. Cardoso, (1666), Sòr Clemência de Jesus Clarissa (24 de Março) (2) Lusitano, III, 31, 32 (5) J. Cardoso, (1666), Sòr Mariana de Assunção Franciscana (18 de Abril) (3) Lusitano, III, 51 Sòr Francisca das Chagas Menorita. (2 de Maio) (4)

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Agiologio Agiologio Agiologio Agiologio Agiologio


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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

Catharina de S. João (3 de Maio) (5) Sòr Isabel do Rosário Clarissa (6 de Maio) (6) Sòr Catarina da Trindade. (22 de Junho) (7)

1604

(6) J. Cardoso, (1666), Lusitano, III, 97,98 (7) J. Cardoso, (1666), Lusitano, III, 787

Agiologio Agiologio

pelos religiosos da “…Serafica Observância, chamados (1) CASTRO (1763) Mappa de Xabreganos, por ser a cabeça da sua Província o Convento de Xabregas Portugal Antigo e Moderno. Tomo junto a Lisboa”, do Convento de invocação a Santo António, na vila do Segundo, fol. 126 Fundação

Torrão. (1) (2) MACEDO (2009) INQUÉRITOS Foi instituída por Vasco Borralho de Villa Lobos e Missia Lopes, PAROQUIAIS (…): Resposta da erguido sobre a capela de São Sebastião. (2) Freguesia de Torrão. Neptuno, ADPA (prelo)

1608

A Câmara do Torrão requereu em 1608 o trabalho do artífice Manuel SERRÃO, Veríssimo (1979) HISTÓRIA Franco para consertar o seu relógio. Presumimos que seja o actual DE PORTUGAL (1580-1640), p 318 mecanismo ainda existente no primeiro piso do edifício da junta de freguesia e que ainda hoje marca a passagem do tempo na vila do Torrão. Para o mesmo ofício em Alcácer do Sal, a câmara contratou Manuel Calado em 1607.

Morreu em 1609

1612

“ Fr. ANTAM GALVAM naceo na Villa de Torraõ da Diocese de Évora na Província do Alentejo. Teve por Pays a Joaõ Martins Galvaõ Alcaide mor MACHADO (1741) BIBLIOTHECA da Villa do Torraõ, e a Izabel Pires Soares de igual nobreza à de seu LUSITANA, Tomo I, p. 180-181 conforte. Professou o habito de Eremita de Santo Agostinho no Convento de Évora a 2 de Janeiro de 1583. Foy ornado de hum engenho admirável com que brevemente naõ só comprehendeo a língua Latina, mas a Grega, e Hebraica. Naõ teve menor intelligencia para penetrar as cciencias mayores recebendo na Universidade de Coimbra o Grão de Doutor em Theologia em 16 de Junho de 1596 na qual foy Lente de Escritura por opposiçaõ, e sentença do Concelho della em 17 de Novembro de 1601. Neste ministério encheo as obrigaçoens de insigne Cathedratico concorrendo a ouvillo naõ só os professores desta faculdade, mas ainda do Direito Pontifício, e Cesario, de tal sorte, que sendo muito ampla a Aula, era limitada para o concurso dos ouvintes dezejando todos serem discípulos da sua doutrina, entre os quais se pòde nomear o Illustrissimo D Affonso Furtado de Mendoça entaõ Reytor da Universidade, e depois Arcebispo de Braga, e Lisboa, a quem particularmante explicou, por assim lho pedir este Prelado, os Psalmos de David com igual espírito que sciencia. Morreo em Santarém a 20 de Setembro de 1609 com grande sentimento da Universidade por perder hum Varaõ, como dizem Fr. António da Natividade nos Mont. De Cor. Mont. 3 Cor. Unic. N. 303. – muito mayor, que a fama, que justamente alcançara, e Fr. Thomaz de Faria Hist. Dec. I lib. 9. cap. 8 – Quem Deus, et natura omnibus, qu³ ad animi illustrationem spectant, dotibus cumulaverat. Semelhantes elogios lhe fazem Joan. Suar. De Brito in – Theat. Lusit. Litterat. Lit. A n.83. Purificac. – Chon. Da Provinc. De Port. Dos Eremit. De Santo Agost. Part.2 liv.7. Tit.I §.4 ET DE Viris illustrib. Ord. Eremit. Lib.2 cap.17. assinandolhe nestas duas obras diferente dia, e anno da morte, e ultimamente o P. Fr. Manoel de Figueiredo no Flos Sanct. August. Tom.4. pag. 135. Deixou M. S.Commentaria in Prophetas Minores Sermoens vários I. Tom. Na Via Sacra do Collegio dos Eremitas de Coimbra tem este elogio. Fr. Antonius Galvanus Doctor Theologus latina, Graeca, et Hebraica língua peritissimus in Conimbricensi Academia Vesperariam Sacrae Paginae cathedram septenio rexit. Obiit Quinquagenarius 20. Sept. Anno Domini 1609.” No dia 8 de Maio de 1612, é passada em Alcácer, uma “ Certidão escrita e VALENTE (1931) DOCUMENTOS E assinada por Manuel Garro, escrivão dos Dizimos da Ribeira do Sadão, GENEOLOGIAS. Publicações do termo de Alcácer do Sal, (…), passada a requerimento de Duarte Correia Instituto português de Heráldica, p. 186

Salema, em que certifica que Duarte Correia Salema, por falecimento do dito seu pae, estava encabeçado nas courellas que estão na Herdade dos Salemas, na Ribeira do sadão, foreiras á Ordem de Santiago em vinte alqueires de trigo e vinte de centeio, cada anno, e pagava pontualmente o Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx


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foro como seu pae, Álvaro Correia Salema, ainda que só fossem senhores da terça parte da dita Herdade.” 1614

Duarte Correia Salema, morador na vila de Alcácer é o dono da Herdade VALENTE (1931) DOCUMENTOS E da Salema. Esta é em 30 de Janeiro de 1614, alvo de auto de medição e GENEOLOGIAS. Publicações do confrontação. O documento é elaborado pelo Juízo da Contaria da Ordem de Instituto português de Heráldica, p. 187 Santiago, pelo seu escrivão Mateus de Aguiar. Neste documento, consta a primeira referência documental que conhecemos à freguesia de São Romão do Sado, termo de Alcácer.

1619

Moravam em Tânger, praça militar portuguesa em Marrocos, Bento RODRIGUES e AZEVEDO (1922) Marques do Rego e Leonor de Sá Barreta, naturais da vila do Torrão do REGISTOS PAROQUIAIS DA SÉ DE Alentejo. TÂNGER: … , p. 210.

1621

“ Escritura de renovação de foro, em trez vidas, realizada na villa de Alcácer VALENTE (1931) DOCUMENTOS E do sal, nas notas do tabelião Damião Feio, em 11 de Agosto de 1621, da GENEOLOGIAS. Publicações do qual tenho uma publica forma, passada e assinada pelo mesmo. Instituto português de Heráldica, p. 187 Pela qual Duarte Correia Salema e sua mulher Luísa Salema, deram de foro a António Tavares Borges e sua mulher Elena Valadares: uma quinta, com suas terras de pão, pomares e horta, em Aguas de Mouros, na Ribeira de Sadão, termo de Alcácer do Sal, confrontando pelo norte com a Herdade da Salema.

1625

Diogo Francisco de Andrade, visitador da Ordem de Santiago, fez queixa do SERRÃO, Veríssimo (1979) HISTÓRIA arcebispado de Évora, por este ter mandado notificar o povo de Alcácer do DE PORTUGAL (1580-1640), p 296 Sal, que seria excomungado se obedecesse ao visitador. Pouco depois o prior da matriz do Torrão foi preso às ordens do arcebispo de Évora, com a acusação de ter obedecido ao visitador Espatário.

1629

Já tinham falecido nesta data na cidade de Tânger, praça militar portuguesa RODRIGUES e AZEVEDO (1922) em Marrocos, Duarte Ribeiro de Brito e Juliana da Silva, que tinham REGISTOS PAROQUIAIS DA SÉ DE sido anteriormente moradores na vila do torrão TÂNGER: … , p. 266

1632

No Auto de Fé realizado pela Inquisição, a 28 de Março de 1632, na praça (1) ESPANCA (1964) MEMÓRIAS DE de Évora: ALGUNS EBORENSES QUE FORAM SECRETÁRIOS DA INQUISIÇÃO DA “ Pregou o Padre jesuíta Nuno da Cunha. Saíram 182 condenados, sendo os CIDADE, … , p. 101

seguintes relaxados em carne: Diogo Dias, ¼ X, solteiro, curtidor, filho de Brás Dias, de Montemor-o-Novo; Belchior Vaz, trapeiro, de Portalegre e (2) COELHO (1987) INQUISIÇÃO DE Matias Mendes, boticário, seu filho, Manuel Abelho, ourives, de Évora, ÉVORA: ... , p. 176. Fernão de Castro, de Portalegre e Duarte Mendes, ¼ X, escrivão de cativos, de Torrão.(1) Duarte Mendes de Orta, foi condenado com 35 anos, natural e residente no Torrão, sabia ler, era mercador e foi condenado à morte e executado às ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler) (2)

1639

Na escritura do Dote do casamento de D. Antónia Barradas da Parada VALENTE (1931) DOCUMENTOS E com Filipe de Reboredo, efectuada a 28 de Janeiro de 1746, figurava uma GENEOLOGIAS. Publicações do escritura mais antiga datada de 1639. Nos bens afectos ao dote da noiva, é Instituto português de Heráldica, p. 249 referida a existência de “umas terras nos Bairros do Torrão, o olival Grande,

no Torrão, outro no mesmo termo “ 1640

Restauração da Independência de Portugal. Torna-se rei o Duque de Bragança, D. João IV

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1665

Data do livro paroquial mais antigo da paróquia de São Romão do Sado.

Louro (1974) FREGUESIAS E CAPELAS CURADAS DA ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83

De 1666 a 1674.

D. Violante da Silva, 7ª administradora do morgado do Sadão, morre sem VALENTE (1931) DOCUMENTOS E deixar descendencia, deixando vaga a posse do morgado do Sadão. GENEOLOGIAS. Publicações do A 26 de Maio desse ano, D. Cecília Carreiro e o seu marido Filipe de Instituto português de Heráldica, p. 188 Roboredo tomam posse do morgado. Contudo a pasagem de testemunho não foi pacífica. No dia 5 de Junho desse mesmo ano de 1666, Francisco Carvalho de Figueiredo achandose com direito ao mesmo morgado, tomou posse de alguns dos bens. Entretanto D. Cecília Carreiro enviuvó, casa em segundas núpcias com Simão de Mattos Fragoso, mas a contenda continua em tribuna em 1671. Em 1673, D. cecília Carreiro e o marido, obtem sentença favorável dada pelo Corregedor de setúbal, a qual foi confirmada na relação, em 1674.

1675.

A capela-mor da igreja de São Romão do Sado encontrava-se “ muito Louro (1974) FREGUESIAS E malbaratada de paredes”, por isso o visitador requereu ao rei, administrador CAPELAS CURADAS DA do mestrado de Santiago que procedesse a obras de fundo. ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83 Noutra visita mandam que todos os fregueses de São Romão devem assistir à “... missa de Domingo de Ramos, da banda de fora, por não caberem na

igreja, que se faça mais comprida”. Proibiu que se entrassem com espingardas e caso contrário, seriam condenados a multa de cinco tostões. Menciona igualmente “Outrosi se me fez grande queixa que as mulheres pardas tinham em a igreja discórdias com as mulheres dos lavradores que por tais se lhes devem todo o respeito, podeno ao rev.mo capelão condene em cinco tostões aquele ou aquelas que o contrário fizerem aplicados para a fábrica; se esta pena não bastar as mandará por à porta para que cessem as discórdias”. 1685

O conflito não se encontra sanado, porque nesse mesmo ano, um sobrinho de D. Cecília Carreiro Correia Salema, de nome Sebastião Salema Correia, reclamou para si o morgado do Sadão. Dado que titular não deixou descendência, o morgado veio por fim parar às mãos do seu herdeiro natural, o seu sobrinho atrá referido, Sebastião Salema Correia.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 195196

1699

“Tombo das propriedades do Convento de Jesus de Viana (do Alentejo) … , JESUS, p. 102-103 foi escriturado a partir de 2 de Abril de 1699, na casa de pousada do deszembargador de s. Magestade Dr. Diogo Coutinho Moniz, estando como procurador das freiras o P. Diogo Vargo e escrivão civil Jerónimo Correia de Miranda. Nele se registaram todos os bens imobiliários do património, na sua época, não só os da vila e seu termo, como os dispersos pelas circunvizinhanças, a saber:” (transcrevemos unicamente os bens

ESPANCA

(1977)

CONVENTO

referenciados no termo do Torrão)

“Títulos no concelho do Torrão: Herdade de Rio Seco, também chamada da Preta, confrontando com as Herdades de Rio Seco da Broa, Camarinha e Moinho da Cigana, sito na ribeira de Odivelas, a qual estava aforada a Manuel Martins e Brites Alvares Mora; 4ª parte da Herdade de Outeiro, também chamada do Galego e da Sucena; Herdade de Vale Paraíso, Malhada Velha, Almas, antigamente chamada dos Besteiros ou Godinhos; foros nas Herdades da Serinha e Vale de Cangas; herdade de Vale de Gaio, termo da vila, repartida pela Misericórdia, Diogo Lopes Ribeiro, Luís Correia da Silva, António de Mira valada, religiosas do mosteiro do Torrão e herdeiros de Diogo Souto Gramacho, João Borralho de Vilalobos, Luís Fialho, Luís Borralho da Silva, Luís de Melo, P. João Nunes Maio e José de Carvalho Serrão, estes últimos das Alcáçovas.

Cronologia

Século XVIII

Bibliografia

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx

DE


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1706 -1712

A vila do Torrão pertence ao Arcebispado de Évora e é banhado a Norte pela ribeira do Charrama. Tem 600 vizinhos, uma Igreja Paroquial com Prior e Beneficiados da Ordem de Santiago. O Comendador é o Duque de Aveiro. Tem Casa da Misericórdia, Hospital, a Igreja do Espírito Santo, a ermida de São Fausto, outra de São Roque, um convento de Frades Franciscanos da Província dos Algarves e outro de Freiras da mesma Ordem, da invocação de Nossa senhora da Graça. Assistem ao seu governo civil, um Juiz de Fora, três Vereadores, um Procurador do Concelho, um Escrivão da Câmara, três Tabeliães, um Juiz de Órfãos com o seu Escrivão, dois Almotacés, um Escrivão das Armas e um Alcaide. O Alcaide-Mor é José Galvão de Lacerda. Fazem parte do termos as freguesias de Santa Margarida do Sado, Rio de Moinhos e Odivelas.

COSTA (1706-1712) COROGRAFIA PORTUGUESA E DESCRIPÇAM TOPOGRÁFICA DO FAMOSO REYNO DE PORTUGAL. Tomo Segundo, fólios 484-486

1706

Sebastiana Soares escrava de João Nunes, madrinha de Sabastiana escrava de José Nunes.

1707

Paula escrava de José Nunes, madrinha de Filipe escravo de Luís Gonçalves.

1710

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do Joana escrava de José Nunes Rebelo, madrinha de Ana escrava de Luís instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68 Gonçalves.

1719

Isabel Chaves escrava de Luís Gonçalves, madrinha de Luís escravo de António Parreira.

1712

“Escritura realisada nas notas do tabelião Luís Balor Pereira, em Alcacer do Sal, a 25 de Novembro de 1712, da qual tenho uma publica forma subscrita e assinada pelo mesmo. Pela qual Sebastião Salema Correia e sua mulher D. Luísa Barradas dotaram seu filho, Cristóvão Salema, para tomar ordens sacras, com os bens seguintes que eram livres, sem sugeição a capella ou morgado: Tercenas do Porto Novo, situadas na Herdade de Valle de Lobos, termo de Alcácer, avaliadas em um conto de reis; uma Marinha em Valle de Judeu, termo de Setúbal, …”

1713

Segundo a “ Carta de inquirição assinada por João Mendes da Silva VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Jaques, juiz de fora na vila do Torrão, escrita e subscrita por João dos GENEOLOGIAS. Publicações do Santos Pereira, escrivão do mesmo ofício e datado de 7 de julho de 1713. Instituto português de Heráldica, p. 198

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 198199

Pela qual Sebastião Salema Correia, administrador do morgado do Sadão, não consentiu, depois de ouvidos os interessados, que se fizesse certa obra na Herdade do Monte Queimado, pertencente a esse vinculo.”

1718

No dia 12 de Julho de 1718, D. João V, faz saber por despacho do Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal – Desembargo do Paço datado de 5 de Julho de 1718, que concede Fundo Local (Torrão) autorização para a realização de uma feira junto à ermida de S. João Baptista do Torrão, localizada junto à ponte do rio Xarrama.

1724

Filipe de Reboredo Salema, fidalgo da Casa Real, tomou posse como 11º VALENTE (1931) DOCUMENTOS E administrador do morgado do Sadão, sucedendo a seu pai, em Abril de GENEOLOGIAS. Publicações do 1724, como consta do seguinte documento: Instituto português de Heráldica, p. 199“ Instrumento de posses, extraído no juízo do geral de Alcácer do Sal e da 200

villa do Torrão, escritas e subscritas pelos escrivães Luís Balor Pereira e António dos Reis Cestão, em Abril de 1724, e assinadas por testemunhas e pelo procurador do empossado, dadas a favor de Filipe de Reboredo Salema, moço fidalgo da Casa Real, que, como sucessor de seu pae, Sebastião Salema Correia, ultimo administrador do morgado do Sadão, instituído por Vasco Correia, tomou posse dos bens pertencentes ao mesmo vinculo.

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1727

TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

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Certidão passada em Alcácer do Sal, a 23 de Julho de 1727 e assinada por Manuel Francisco Perfeito, tabelião nessa “villa de Alcácer”, no qual se determina; com base no que tinha sido determinado entre 1 de Julho de 1482 até 18 de Outubro de 1546, em requerimento solicitado por Lopo Gonçalves Salema e depois por Mem Gonçalves Salema e Afonso Anes à Ordem de Santiago, que em relação à herdade de Rapacoelhos, ribeira do Sadão, a dita Ordem “ … se prohibe que se dêem terras de

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 171172

sesmaria, junto à referida herdade”. 1729

Autorização dada por D. João V para a construção da ermida do Bom Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal – Sucesso no sitio do Mosteiro Velho. Fundo Local (Torrão)

“El Rei N. Senhor o mandou pelos DD. Frei Miguel Barbosa Carneiro, e Joaquim Correia de Abreu Deputado do Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens. João da Silva da Cruz a fez em Lisboa Ocidental em 24 de Março de 1729. Lic. Vaz Preto Monteiro a fez escrever.” 1729

“Auto de libello de reivindicação, processados no juízo do Geral da villa de VALENTE (1931) DOCUMENTOS E Alcácer e sentenciadas a 8 de desembro de 1729, escrivão Luis Balor GENEOLOGIAS. Publicações do Pereira, em que foram autores Filipe de Reboredo Salema e sua mulher, Instituto português de Heráldica, p. 200 D. Maria Madalena de Brito Coutinho, que reivindicavam um pomar em Aguas de Mouros (actual freguesia do Torrão) que pertencia ao morgado instituído por Vasco Correia Salema, que elle administrava

1735

”Vicente Baião Espada. ASSIS; ROCHA e VARELLA (2003) N. Quinta de Cima, em São Romão do Sado, de 23 anos, lavrador, f. de HABILITAÇÕES PARA O SANTO Manuel Espada, n. São Romão, já fal., e Maria Baião Bogado, n. Santa OFÍCIO, Volume XXV, S-Z, p. 254. Margarida do Sado (casada 2ª vez com Francisco Lopes Parreira, FSO); n.p. de Luís da Costa e Maria Nunes, ambos n. São Romão; n.m. de João Bogado, n. Santa Margarida, e Brites Baião, n. Ferreira. Ajustado para casar com PERPECTUA DO ESPÍRITO SANTO, sendo avisada a IE a 1735.2.11 que estava aprovada, n. Monte Branco, em Nossa Senhora do Roxo, ...” 1725.4.13 – FSO – Vicente m.3 d.44

1740

Sebastião Salema Correia Carreiro de Roboredo, fidalgo da Casa Real VALENTE (1931) DOCUMENTOS E e 12º administrador do morgado do Sadão, governava nesse ano o GENEOLOGIAS. Publicações do morgado: Instituto português de Heráldica, p. 201

“Escritura de arrendamento realisada na villa de Alcácer do Sal nas notas do tabelião Luís Balor Pereira, a 13 de desembro de 1740, da qual tenho uma publica forma subscrita e assinada pelo mesmo. Pela qual Sebastião Salema Correia de Reboredo, fidalgo da Casa real, deu de arrendamento a Gregório da Fonseca: as Herdades do Monte Queimado, da Salema e da Corugeira, situadas na ribeira do Sadão e pertencentes ao morgado do Sadão, que administrava, por tempo de trez annos e pelo preço de 223. 000 reis, em cada anno, com todos os seus fructos rendimentos e pitanças.

Comarca de Beja, Avaliação dos Ofícios (em Reis) – Oficiais Camarários: O Juiz de Fora do Torrão e Ferreira era avaliado em 142$000 Algumas décadas depois, em 1789, o Juiz de Fora doTorrão e Ferreira eram avaliados em 210$066 O Escrivão da Câmara do Torrão era avaliado em 1751 em 28$000, subindo em 1806, para 42$000. O Escrivão da Almotaçaria do Torrão era avaliado em 1751 em 10$000. Em data próxima, o Escrivão da Almotaçaria do Torrão era avaliado em 10$000. O Escrivão dos Órfãos do Torrão era avaliado em 1751 em 40$000 1751

BORGES (2000) HOMENS, FAZENDA E Em 1751, o Escrivão das Armas do Torrão era avaliado em 4$000, PODER NO ALENTEJO DE subindo para 9$000 em 1806 SETECENTOS: ... , p. 476-481 O Escrivão do Judicial do Torrão era avaliado em 1751 em 6$000.

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

Nesta mesma data, o Escrivão das Sisas do Torrão era avaliado em10$000 Para o Tabelião das Notas do Torrão, temos em 1751 a avaliação de 8$000. No mesmo ano temos o Tabelião do Juducial do Torrão avaliado em 16$000. O Porteiro do Torrão valia em 1751, 11$000 subindo para 16$000 em 1806. O Porteiro dos Órfãos do Torrão em 1751 era avaliado em 4$000, desaparecendo em 1806. Em 1751, o Alcaide do Torrão valia 16$000, mas em 1806 subia para 20$000.

1753

Francisco Martins escravo de Simão Fernandes Lança e Luísa Maria escrava de Josefa Maria, padrinhos de Josefa escrava de Francisco José

1754.

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. Francisco Martins e Águeda Maria escravos de Simão Fernandes ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Lança, padrinhos de Joana escrava de Simão Fernandes Lança. Moura…, p. 68

1755

Luísa Maria escrava, madrinha de Ana escrava de Simão Nunes Corvo

De 1734 a 1741 Toma posse do Cargo de Ouvidor e Corregedor da Câmara Municipal de Curitiba (Actual capital do Estado do Paraná-Brasil), o Dr. Manuel dos Santos Lobato, que anteriormente tinha sido Juiz de Fora na Villa do Torrão do Alentejo.

Revista do Circulo de Estudos “Bandeirantes”, Tomo II, editado em Curitiba, Brasil, p. 461 (não consegui obter a data de publicação).

1739

Segundo o cronista, o Concelho do Torrão pertencia à Comarca de Beja, FREIRE (1739) DESCRIPÇAM tinha uma Santa Casa da Misericórdia, 446 imóveis e 1224 almas/ pessoas. COROGRAFICA DO REINO DE PORTUGAL, fólios 134-137

1755

Violento Terramoto, que afectou os imóveis da região.

Após o terramoto de 1755 (?)

PIERONI, Geraldo e COATES, Thimothy (2002) DE COUTO DO PECADO À Sentença de António de Faria, morador na freguesia de São Romão VILA DO SAL: Castro Marim (1550do Sado, pelo TCS de Lisboa, a 30 de Janeiro de 1755. É enviado para o 1850), p. 142 degredo de Castro Marim para cumprir uma pena de 5 anos pelo crime de morte. O Reverendíssimo Senhor Dom Frei Miguel de Távora, a quem as freiras Carneiro Alves (1758). Vila do Torrão. do Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão estão sujeitas e que Memórias Paroquiais. Transcrição de se encontram muito pobres, cede-lhes uma cerca (a musalla), que se Carla Macedo, (Prelo) Neptuno. localiza do outro lado da estrada de Beja. Este recinto, conhecido actualmente por “muralha” virá a ser prontamente anexado à cerca conventual.

1756

Joaquim Lopes Godinho e Joana Figueira escravos de Simão Nunes Figueira Corvo, padrinhos de Manuel “engeitado e exposto” à porta de Simão Nunes Figueira Corvo.

1756

Teodora Maria escrava de Francisco José Guião, madrinha de Ana NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. escrava do mesmo senhor. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Águeda Maria escrava de Simão Fernandes Lança, madrinha de João Moura…, p. 68 escravo de Francisco José Guião.

1757

1757

José Vicente e Joana Figueira escravos de Simão Nunes, padrinhos de José escravo de Francisco José Guião.

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1757

Manuel do Nascimento e sua Mãe, Águeda Maria, escravos de Simão Fernandes Lança, padrinhos de Graça escrava do mesmo senhor.

1758

Vasco Simões, Capitão de Ordenanças das freguesias de Odivelas e Santa BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E Margarida, termo da vila do torrão, a 6 de Abril de 1758 AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 362

1758

Pároco Francisco Carneiro e Abreu, responsável pela freguesia de Torrão e natural de Torre de Moncorvo. “… Vasco Borralho de Villa Lobos, digo Vasco José Cardim de villa Lobos; e os Cabraes de Setúbal por parte de Missia Lopes, são os padroeiros em 1758, do Convento de São Francisco do Torrão. Dom Frey Miguel de Távora responsável pelo Convento de Nossa Senhora Torrão em 1758. O Padroeiro deste convento era Pedro Correia da Silva, dono de um morgado que instituiu Simão Soares de Carvalho. Dom Gabriel Duque de Aveiro, donatário do Torrão.

MACEDO (2009) PAROQUIAIS (…):

INQUÉRITOS

Resposta

da Freguesia de Torrão. Neptuno, ADPA (prelo)

Pároco Pedro Afonso Pires de Barros, responsável pela freguesia de São Romão do Sado, termo de Alcácer do Sal (actualmente pertence à freguesia do Torrão) – Orago- São Romão Martir. João Xavier da Cunha morador em Alcácer do Sal e dono da “…Erdade ou

quinta chamada de conigo, e o orago da dita Irmida ou capella he a Senhora Santa Ana.” Afonso Eloy Guerreiro de Aboim, “…fidalgo da caza de Vª Magestade, Mestre do Campo, terso auxiliar da Commarca do Campo de Ourique morador na villa de Aljuster”, dono da quinta “…de Sam claros com o título de Jesus Maria Jozé de que he orago Nossa Senhora … Natividade”. João António da Lança, morador no Torrão dono da “Erdad chamada da quinta nova”, com a sua ermida com o orago a Nossa Senhora da

MACEDO (2009) PAROQUIAIS (…):

INQUÉRITOS

Resposta da Freguesia de São Romão do Sado. Neptuno, ADPA (prelo)

Esperança. O Médico João de Deus, residente em Setúbal, era padroeiro da capela situada na herdade de Rio de Arcos, com orago a Nossa Senhora do Rosário.

Pároco João Ignaçio da Pª, resposável pela Freguesia de Santa Margarida MACEDO (2009) INQUÉRITOS do Sado, termo do Torrão. (actualmente pertence ao concelho de Ferreira PAROQUIAIS (…): Resposta da do Alentejo) Freguesia de Santa Margarida do Sado. Neptuno, ADPA (prelo) Pároco António Gonçalves Toscano, resposável pela Freguesia de São Mamede do Sado, termo de Alcácer. (actualmente pertence ao concelho de Grândola) Devoção das “Bemditas almas” nas terras do “ Illustrissimo Marques de

MACEDO (2009) PAROQUIAIS (…):

INQUÉRITOS

Resposta da Freguesia de São Mamede. Neptuno, ADPA (prelo)

Angeja. “João da Lansa Parrejra da villa do Torram”, era dono do batel que fazia a travessia do rio Sado para passageiros, “… com as suas cavalgaduras”. No século XVIII Referencia a uma escrava de Julião Gonçalves que era natural de Angola, até 1761 casada com João Fernandes, homem livre e viúvo que fora de Maria Fernandes. Uma outra escrava era natural do Brasil, criada de Fr. Manuel de S. José, enquanto duas outras;l de Grândola e de S. Domingos/Santiago do Cacem. (Comentário) Os restantes escravos eram naturais do termo de Alcácer (especialmente da freguesia de São Romão do Sado) e dos concelhos vizinhos. Existem referências à existência de escravos no Alvito, Évora, etc.

1761

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 69

Publicação de Alvará no dia 7 de Setembro de 1761 com força de NETO (1985) Escravos de S. Romão Lei em que se decreta a extinção da escravatura negra na após a Lei Abolicionista de Pombal, Metrópole. p. 1235

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1764

No dia 30 de Abril de 1764, Manuel Luís, ocupou o cargo de Capitão de BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E Ordenanças das freguesias de São Romão e São Mamede, termo de Alcácer AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: do Sal, deixado vago pela morte de Domingos Rodrigues Figueira. Subsídios para o seu estudo, p.361

1765

João de Brito Salema Correia de Reboredo, fidalgo da Casa Real e 13º VALENTE (1931) DOCUMENTOS E administrador do morgado do Sadão, sucedendo a seu pai. GENEOLOGIAS. Publicações do “Escritura publica de nomeação de morgado, feita no livro de notas de José Instituto português de Heráldica, p. 201de Mattos Silva, tabelião em Alcácer, a 11 de janeiro de 1765, escrita e 202

subscrita pelo mesmo tabelião e assinada por João de Brito Salema Correia de Reboredo Carreiro e por Francisco Barreto da Silva de Figueiredo e duas testemunhas, da qual tenho uma publica forma subscrita e assinada pelo referido José de Mattos Silva. Por onde consta que, naquella data e nas casas de morada de João de Brito Salema, este declarou em presença do tabelião de Francisco Barreto da Silva e das testemunhas, que estava de posse do morgado do Sadão, instituído por Vasco Correia Salema, na qual havia sucedido a seu pae Sebastião Salema Correia de Reboredo.” Dias depois falecia. Passado somente 8 dias, a 19 de Janeiro do mesmo ano, D. Luísa Antónia da Gama Coutinho, tia de João de Brito torna-se a 14º administradora do morgado do Sadão, entrando em demanda contra Francisco Barreto da Silva de Figueiredo. Depois de vários conflitos a demanda acabou por desistência de Francisco Barreto a favor de D. Luísa Antónia e de seu marido, que obtiveram sentença favorável a 31 de Julho de 1767. A sentença foi assinada em Alcácer por José de Sande Salema, sargentomor da Ordenança e vereador mais velho da câmara de Alcácer do Sal, que servia de juiz pela Ordenação. Escrita e subscrita por André de Mattos Velho escrivão do mesmo juízo.

1766

No dia 5 de Maio de 1766, Manuel de Faria, ocupou o cargo de Capitão de BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E Ordenanças das freguesias de São Romão e São Mamede, termo de Alcácer AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: do Sal, deixado vago pela morte de Domingos Rodrigues Figueira. Subsídios para o seu estudo, p. 361

1766

Nuno José da Fonseca Pessanha, Capitão-Mor de Ordenanças, que BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E vagou por recusa de Alexandre José de Sande Salema, a 28 de Abril de AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: 1766. Subsídios para o seu estudo, p. 362

1767

D. Luísa Antónia, administradora do morgado do Sadão, arrendou nesse VALENTE (1931) DOCUMENTOS E ano a Herdade da Salema por escritura, da qual só trancrevemos os GENEOLOGIAS. Publicações do elementos referentes ao Torrão. Instituto português de Heráldica, p. 205

“Escritura de arrendamento, celebrada nas notas do tabelião Filipe Guerreiro de Brito Leão, em Alcácer do Sal a 30 de outubro de 1767, de que tenho uma publica forma subscrita e assinada por Manuel Francisco da Silva, tabelião de notas em alcácer, a 16 de setembro de 1771. Pela qual João Xavier da Cunha de Eça Telles de Meneses, por cabeça de sua mulher D. Luísa Antónia da Gama Coutinho Correia Carreiro, administradora do morgado chamado do Sadão instituído por Vasco Correia Salema, em que sucedera por falecimento de seu sobrinho João de Brito Salema Correia, ao qual pertencia a Herdade da Salema, em que era quinhoeira e posseira. Deu de arrendamento a mesma herdade a José Nunes Rolão e a seu irmão Bento Luís, por trez annos e pelo preço anual de desasseis moios de trigo e oito de centeio e de pitança: quatro porcos, sete marrãs e desanove galinhas, pago a todos os quinhoeiros pela forma seguinte: A elle, por sua mulher, senhorio e posseiro da dita herdade: cinco moios e treze alqueires de trigo, dois moios e trinta alqueires de centeio, dois porcos e duas marras; mais trinta e sete alqueires de trigo, vinte e dois de centeio, uma marra e sete galinhas. (…) Aos Frades da villa do Torrão: vinte e sete alqueires de trigo e desaseis de centeio, uma marra e duas galinhas.”

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• 36

TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1771

Após 1771

O processo de alforria deparou com muitas dificuldades e forte oposição, NETO (1985) Escravos de S. Romão tendo o governo emitido novo alvará que foi publicada em 16 de Janeiro após a Lei Abolicionista de Pombal, de 1771. p. 1235

(comentário) Com base no estudo de Cristina Neto que temos vindo a analisar, verificamos pela listagem exposta, que a escravatura continuou vigente em São Romão do Sado, onde até o próprio pároco da freguesia e os frades de S. Bento, também tinha os seus escravos.

1772

Francisco josé Cardoso de Novaes Pereira, Sargento-Mor de BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E ordenanças do Torrão, que vagou pela promoção de Pedro de Sande AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Salema a Capitão-Mor das mesma, em 15 de Junho de 1772 Subsídios para o seu estudo, p. 362

1773

Manuel de Faria, Capitão de Ordenanças da freguesia São Romão e São BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E Mamede, termo de Alcácer, que vagou por morte de Manuel de Faria, em AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: 18 de Março de 1773 Subsídios para o seu estudo, p. 361

1772

Joaquim Lopes escravo de Simão Nunes Careço e Josefa Maria Rosa NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. escrava de José Nunes, padrinhos de Ana escrava do Pároco, Padre ROMÃO DO SADO. Memórias do Francisco Martins Falleiro instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

1772

“ Tomé Duarte Toscano. ASSIS; ROCHA e VARELLA (2003) N. Viana do Alentejo, lavrador, f. de António Duarte, n. Viana, e Maria HABILITAÇÕES PARA O SANTO Nunes, n. Torrão; n.p. de António Duarte e Maria Toscano, ambos n. Viana; OFÍCIO, Volume XXV, S-Z, p. 210. n.m. de Manuel Maçanes, n. Alvito, e Luísa de Candeias, n. Torrão. “ 1772.1.10 – FSO – Tomé m.6 d.84.

1777

António Baião Parreira, Capitão de Ordenanças no Torrão, que vagou BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E pela promoção de Francisco josé Cardoso de Novais Pereira a AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Sargento-Mor das mesmas, a 6 de Março de 1777 Subsídios para o seu estudo, p. 362 João Galvão de Mendonça Sottomaior, capitão de ordenanças da companhia formada nas freguesias de Odivelas e Santa Margarida, termo da vila do Torrão, que vagou por ausência de João Moreira Dias, em 6 de Março de 1777

1780

Manuel de S. Bento escravo dos Padres de S. Bento, padrinho de Elias

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

1786

D. Maria I, concede no dia 6 de Maio de 1786, uma feira franca em Agosto, BORGES (2000) HOMENS, FAZENDA E à “ vila da Cuba por três dias, entre a do Torrão, e São Lourenço da Cidade PODER NO ALENTEJO DE de Beja...”. SETECENTOS: ..., p. 388-389.

1786

No dia 25 de Setembro de 1786, António da Silva de Carvalho, ocupou o BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E cargo de Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão do Sado e AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: São Mamede, termo de Alcácer do Sal, deixado vago pela morte de Manuel Subsídios para o seu estudo, p. 361 Luís.

Manuel António Pinto Palma, Capitão de Ordenanças das freguesias de BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E Odivelas e Santa Margarida, termo da vila do Torrão, que vagou por morte AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: de João Galvão de Mendonça Sottomaior, a 13 de Março de 1786 Subsídios para o seu estudo, p. 363

1791

Romana Maria escrava da Lavradora da Salema, madrinha de Manuel.

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• 37

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1793

1795

1794

Romana Jacinta escrava da Lavradora da Salema, madrinha de Manuel.

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

Maria Joaquina criada de Feliz de Jesus madrinha de Eusébio. Esta terminologia -“criada” - .é segundo Cristina Neto, uma maneira para encobrir a escravatura, numa época em que esta se encontrava proibida em termos de legislação.

Francisco José Cardoso de Novais Pereira, Capitão-mor de Ordenanças, BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E que vagou por morte de Nuno José da Fonseca Pessanha, em 10 de AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Maio de 1794 Subsídios para o seu estudo, p. 363 Carlos José de Mira Sardo, Capitão de Ordenanças, que vagou por morte de Pedro de Alcântara Mascarenhas de Carvalho e Brito, em 11 de Agosto de 1794

1796

José da Lança, Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão e São BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E Mamede, que vagou por morte de Manuel de Faria Branco, em 11 de AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Março de 1796 Subsídios para o seu estudo, p. 361

1796

1797

Maria Teresa criada de José de Sousa, madrinha de Joaquim, gémeo de Manuel. NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68 Custódia Maria criada de Manuel Luís, madrinha de José.

1800

José Inácio criado de António Palmer, padrinho de Mariana.

1797

Manuel Cabral Arrais França e Mascarenhas, Capitão-Mor de BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E Ordenanças no Torrão, que vagou por morte de Francisco José Cardoso AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: de Novais Pereira, em 15 de Junho de 1797 Subsídios para o seu estudo, p. 363

Cronologia 1803

Século XIX

Bibliografia

José da Costa Delgado, Capitão de Ordenanças da freguesia de São Romão e São Mamede, da vila de Alcácer, que vagou por morte de José da BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E Lança, a 17 de Agosto de 1803. AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 361

1803 Morreu no dia 7 de Abril de “estupor”, aos 76 anos, Maria Maria, escrava NETO (1985) Escravos de S. Romão dos lavradores da Casa Branca (junto a Porto de Rei). após a Lei Abolicionista de Pombal, p. 1235 1806 e 1807

Início do Bloqueio Continental imposto por Napoleão. No ano seguinte, Portugal é intimado pela França a fechar os seus portos à Inglaterra. A sua recusa motiva a 1ª Invasão Francesa por Junot. A Corte Portuguesa segue no dia 27 de Novembro de 1807 para o Brasil. D. João VI designa cinco governadores e dois secretários para governar Portugal enquanto estiver ausente.

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1806

• 38

A 12 de Janeiro de 1806, José teve como padrinho o mesmo José Inácio, solteiro, escravo de António Palmer Mainard e “tocou com Procuração NETO (1985) Escravos de S. Romão por elle Luís Nunes”, todos moradores em Porto de Rei. após a Lei Abolicionista de Pombal, p. 1236 No casamento efectuado a 19 de Outubro de 1806, refere-se José Inácio, solteiro, escravo de António Palmer Mainard. Nessa altura anotou o Prior José Xavier da Costa (sic) “ Declaro que pella

testemunha José Ignacio acestio Giraldo Rodrigues cazado morador em Porto de rei, e he Oficial de Carros” Comentário – Apesar de a escravatura ter sido oficialmente abolida por Alvará publicado a 7 de Setembro de 1761, no governo do Marquês de Pombal, verificamos que em São Romão do Sado, essa prática, num registo documental, mais camuflada, ainda perdurava nos inícios do século XIX.

1806

Luís Henriques da Costa, Sargento-Mor de Ordenanças, que se achava BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E vago em 11 de Setembro de 1806 AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 363

1808

No rescaldo do fim da 1ª Invasão Francesa, a 13 de Agosto, uma carta da As Invasões Francesas no concelho de junta de Grândola informa que. “..o governo de Alcácer mandou pôr um Alcácer do Sal – Fundo Local, Biblioteca barco no meio do rio, com peças e soldados, para o registo das de Alcácer do Sal, p. 262

embarcações, d´onde se conclue que vigore o bloqueio”. Estava condicionada a circulação fluvial de produtos agrícolas, na região de São Romão do Sado. Resposta do governo de Alcácer:

“Representava a junta de Alcácer que o seu damno nascia do bloqueio em que se achava o Sado, impedida a exportação de Alcácer para Setúbal, onde já se experimentava grande fome”

1808

Poucos dias depois, no dia 15 de Agosto, chega a informação que Alcácer encontra-se cercada por tropas francesas. O socorro chega via Torrão desde Beja, no dia 17, segundo nos relata o deputado Bonifácio Gomes de (1) As Invasões Francesas no concelho Carvalho: de Alcácer do Sal – Fundo Local, “No dia 17 chegou a esta villa o deputado de Beja, Innocencio de Brito, e Biblioteca de Alcácer do Sal, p. 264

Fr. António de Odivellas. Dizem que de Beja já tinham partido 1. 200 homens para Alcácer, que chegariam hontem áquella villa, e que hoje (2), p. 268 chegariam 1. 500 homens.” (1) Uma segunda coluna de reforço é equacionada para reforçar o auxílio de (3), p. 274 Alcácer:

“ILL. mos. Srs. – Determinou esta junta, na presença dos emissários de Messejana e do rev.do sr. padre José Filipe, delegado d´essa ill.ma junta, que se fizessem marchar as forças auxiliares do Algarve para Alcácer, passando o Sado a S. Bento, e destacando 200 soldados para esta villa, ...” (2) Pouco depois o governo de Alcácer informava que: “Temos o gosto de participar a v.s.as que os franceses fugiram

precipitadamente de Alcácer, por terra, deixando todos os viveres e barcos que iam enchendo. Ainda não sabemos com certeza se saquearam, mas parece-nos que não tiveram tempo para isso, porque se approximavam as forças que vinham do Torrão por Valle de Lama. Fica já restabelecida a junta e muita tropa em Alcácer.” (2) Durante a 1ª Invasão Francesa, a actividade económica ficou praticamente paralisada “...tomando em consideração o prejuízo que aos lavradores e á

agricultura se tem seguido pela falta das feiras, que as circunstancias fizeram suspender, tem determino que se façam as mesmas feiras, por haverem mudado as ditas circunstancias, e ordena que v. S. As, mandando publicar o edital incluso, o façam affixar, e expedir outros similhantes para as terras do seu districto, para que chegue à noticia de todos. 9 de Setembro de 1808. Prontamente a junta de governo de Alcácer deu seguimento a esta determinação ”..., a respeito das feiras, que se vão já annunciar em todas as freguesias d´este distrito, ...” (3)

1809

2ª Invasão Francesa a Portugal, comandada por Soult

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1810

3ª Invasão Francesa a Portugal, comandada por Massena

1810

Joaquim José da Costa, capitão de Ordenanças de São Romão do Sado, BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E da vila de Alcácer do sal, em 20 de Setembro de 1810 AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 362

1811

Os franceses retiram de Portugal

1812

Jerónimo dos Santos, Capitão de Ordenanças de São Romão do Sadão e BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E São Mamede, da vila de Alcácer do sal, que vagou por reforma de Joaquim AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: José da Costa, a 30 de Janeiro de 1812 Subsídios para o seu estudo, p. 362

1815

Criação por lei publicada a 16 de Dezembro de 1815, do Reino Unido de MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO Portugal, Brasil e Algarves, tornando-se deste modo uma entidade federada ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova de dois reinos, onde figurava com estatuto próprio o “Estado da Índia”.. História de Portugal, Volume IX, p.196

1821

Regresso de D. João VI do Brasil

1821-1822

“Alcácer esta sendo um dos portos mais commerciais do Alentejo no artigo, grãos. So no Paço desta Villa revendem annualmente mais de seis mil moios de trigo, que descem das terras do interior para consumo de Setúbal, e Lisboa. Muito mais se deposita, entre exportado dos Portos e Celeiros do Porto de rei; do de S. Bento; do Pocinho, e da Barrozinha que são armazéns particulares edificados nas bordas deste rio para recolherem estes géneros; o que tudo dá a conhecer que este nosso Rio Sado he um dos mais negociosos deste Reino, e que muito mais pode vir a ser…” (folio 3)

CARVALHO, (2009) RELATÓRIO PARA V. M, ELABORADO ENTRE 1821 E 1822, POR…, Arquivo Municipal de Alcácer do Sal, Fundo D. José Rocha, AHMAS/JR3.

“Estes armazães e Celleiros, a que vulgarmente chamão Portos são sinco nas margens deste rio a saber: 1. O Porto de S. Bento pertencente aos religiosos desta congregação situado em uma herdade sua que possuem no termo desta Villa (Alcácer do Sal). 2. O Porto de Rei collocado na margem direita do Sado quasi defronte do precedente pertence hoje a António Sanches Pereira de Almeida. 3. Porto Novo hoje não frequentado pertencente a José Xavier da Cunha (…) 4. O Porto da Barrozinha pertence ao Marquez de Alvito. 5. O do Pocinho pertence a António de Calça e Pinna. Poderíamos acrescentar o Porto da Foz que se acha hoje arruinado.” (fólios 4 e 5) 1822

1ª Constituição. Independência do Brasil.

1823

Reacção Absolutista. A Vilafrancada.

1824

Bruno Manuel Monteiro Chaves, escrivão do judicial e notas em Alcácer do Sal, deu posse, entre os dias 13 de Abril de 1824 e 15 de Maio a representantes de Fernando da Mesquita Pimentel e Pavia Barreto, morador em Évora, os bens que tinham pertencido a José Xavier da Cunha de Eça Telles de Meneses Carvalho e Silva, entretanto falecido. Cumpria deste modo a lei de 9 de Novembro de 1754. Por se tratar de um conjunto de 124 propriedades no termo de Alcácer, vamos só referir os bens localizados na actual freguesia do Torrão:

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 210211

Herdade de Valle de Lobos – termo de Alcácer; Herdade da Corugeira – termo de Alcácer; Herdade da Salema (dois quinhões) – termo de Alcácer; Herdade de Benagazil – termo de Alcácer; Herdade de Valle de Saxique – termo de Alcácer; Herdade Soberana de Roboredo – Termo do Torrão. 1826

D. Pedro outorga a Carta Constitucional e abdica a favor de sua filha, D. Maria da Glória. MARQUES

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx

(2002)

ORGANIZAÇÃO


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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

1826

O Concelho do Torrão pertencia à Comarca de Setúbal

1828

D. Miguel restaura o absolutismo e dissolve as cortes. Torna-se rei absoluto.

1830

Francisco Joaquim Pantoja, Capitão-Mor de Ordenanças no Torrão, em 7 BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E de Agosto de 1830 AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 363

1832

Legislação de Mouzinho da Silveira e início da Guerra Civil

1832 a 1834

1833

ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova História de Portugal, Volume IX, p. 211

Guerra Civil e o fim do Antigo Regime

A 2 de Novembro de 1833 dá-se em Alcácer do Sal uma batalha entre liberais e legitimistas, vencendo estes últimos. Os prisioneiros foram conduzidos para Campo Maior, contudo junto a Algalé, seis soldados legitimistas que os custodiavam, abateram a sangue frio, vinte e nove oficiais liberais, no que ficou conhecido como o massacre de Algalé. Pouco depois, este episódio entrou na tradição popular, como “A Batalha do

VIANA, Abel (1948) NOTAS HISTÓRICAS, ARQUEOLÓGICAS E ETNOGRÁFICAS DO BAIXO ALENTEJO, Aquivo de Beja, nº 5, p. 4445

Torrão”. A inscrição patente no monumento versa o seguinte, obra citada (sic):

“ (Na fase voltada ao Sul) Aqui de tua Pátria defensores/ Tragarão do martírio inteiro a taça/ Viandante leva as lágrimas e as flores/ Le só dobra o joelho adora e passa » « Narração histórica do/feito a que respeita o Epi/fio supra/Vinte e nove Officiaes do/ Exercito da Rainha a Se/nhora D. Maria Segunda/prisioneiros pelas Tropas/do Uzurpador na batalha/que em Alcácer do Sal se/havia dado no dia 2 de/Novembro de 1833 conduzi/dos para Campo Maior com/443 seus Camaradas tão/bem prizioneiros sendo/ aleivosamente chamados/ a frente compretesto de / mudarem daquella direcção/ para Beja afim de se pouparem (na face Nascente) « aos encomodos dhuma/ mais extensa jornada forão nes/te lugar barbaramente fusilados/ no dia 4 dos refferidos mez/ e anno so por seis Soldados,/ mandada e presidida tão ne/ fanda execução por Diogo/ Joze Vieira de Neronha Co/ rregedor de Beja pelo Go/ verno da Uzurpação e Ignacio/ dos Montinhos Alferes de / Realistas pelo mesmo Go/ verno. Os nomes que destas/ infelizes víctimas se pu/ de/ rão saber são os seguintes / Alexandre Ferreira Bemfeito, /Bento Bravo da Paz, Braz Na/ tonio Ferro, Braz António/ Toicinho, Chambel, Francis/co de Mattos e Silva, Paula/ Botelho, Francisco Manuel/ Vieira, Francisco Joze Ame/do, Francisco Maria do Torno, /(fase Norte) « João Joze de Andrade, Joa/quim de Beja Capucho/ João Maria de Oliveira, Lou/renço Supardo Manoel Joze/ Gomes, Martinho António de /Mira, Manoel Toazuim (Joaquim?) Afonso, / Pedro Maria Crauijol. 1834

Início do Reinado de D. Maria II, após o fim da Guerra Civil.

1834

Data do Diário do Governo – 24-07-1839.Designação da Entidade expropriada – Comenda de S. Tiago, na vila do Torrão Discriminação dos prédios: - Quintal com uma azinheira e dois enxertos de oliveira na Rua do Pasinho, na dita vila (Torrão), avaliado em 4$8000; Sete oliveiras sitas a S. Pedro, coutos da vila do Torrão, avaliado em 12$000; Courela que leva em semeadura nove alqueires de trigo, sita à horta do Pinheiro, no Torrão, avaliado em 30$000; Outra dita que leva em semeadura seis alqueires de trigo, à Fonte da Rata, nos coutos do Torrão, avaliado em 9$600; Cinco oliveiras na terra da Horta dos Borralhos, avaliado em 7$000; Duas courelas de terra junto à Aldeia de Odivelas, avaliado em 72$000.

FORTUNA, António Matos (1997) A RIQUEZA FUNDIÁRIA DA ORDEM DE SANTIAGO NO DISTRITO DE SETÚBAL, EM 1834, p. 245

Data do Diário do Governo – 30-06-1840.Designação da Entidade expropriada – Coovento dos Freires da Ordem de San´Iago da Espada, em Palmela Discriminação do prédio: Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx


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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

- Courela da Onzena, sita na freguesia de São Romão do Sado, termo de Alcácer do Sal, a qual consta de terras de vargem; e parte do norte com Quinta Nova, sul com herdade do Portanho, nascente com Porto Carvalho, e poente com Rio Sado. Avaliado em 1.032$000

1836

1840-1842

1859

Pelo decreto de 6 de Novembro de 1836, o número de concelho do MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO Continente, passa de 799 para 351. ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova Reforma administrativa do país, onde é suprimido o concelho do Torrão. História de Portugal, Volume IX, p.223 Este é desmembrado: - As freguesias de Alvalade e Santa Margarida do Sado são inseridas no concelho de Ferreira do Alentejo, enquanto a freguesia do Torrão é anexada ao concelho do Alvito.

Pelo Código Administrativo de 1840, do ministro do Reino, Costa Cabral, foi suprimida a freguesia como unidade administrativa, mantendo-se unicamente o distrito e o concelho. No espaço de 6 anos, o Torrão passa de Município para uma das freguesia do concelho do Alvito, vindo pouco depois “quase” a desaparecer como unidade administrativa. Em sua substituição, existia a Junta da Paróquia e a paróquia propriamente dita, que geriam unicamente os assuntos de âmbito religioso, passando o regedor a ser unicamente um delegado do administrador do concelho no Torrão. O Torrão desce ao seu nível administrativo mais baixo.

Com base no relatório enviado pelo administrador do Concelho de Alcácer do Sal, José do Carmo Fontes Serra, havia as seguintes lavras de arroz na freguesia de São Romão do Sado: Quinta de Cima, com cultura iniciada em 1850, mas sem licença para a cultura. Cada lavra levava 180 alqueires Pontes, com cultura iniciada em 1848. Tinha licença para a cultura. Cada lavra levava 60 alqueires Sanchares, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 40 alqueires Salema, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 10 alqueires Porto do Carro, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 50 alqueires Vargem Redonda, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 5 alqueires Val de Lachice, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 5 alqueires.

MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova História de Portugal, Volume IX, p.224225

RIBEIRO, Manuel José (1860) INFORMAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E ESTATISTICA. Relatório sobre a Cultura do Arroz em Portugal e a sua influencia na saúde publica, p. 134-139.

Quanto à demografia da freguesia de São Romão do Sado, são fornecidos os seguintes elementos: Anos 1823 1824 1825 1826 1827 1828 1829 1830 1831 1832 1849 1850 1851 1852 1853 1854 1855 1856

Nº de Nascimentos 48 58 67 41 52 54 40 50 44 46 43 48 45 35 48 42 49 51

Nº de Óbitos 80 78 26 40 36 40 46 30

1857 1858

39 50

56 49

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1855

Foi o 1º Visconde do Torrão, por decreto de 14 de Setembro de 1855, Jerónimo de Magalhães Baião de Sande Lança Mexia Salema, nascido a 29 de Outubro de 1811 e que faleceu a 7 de Outubro de 1875.

1871

Por questões de ordem eleitoral, dado que o concelho de Alcácer do Sal tinha escassa população, é anexado a este último a freguesia do Torrão, que transita do concelho do Alvito, a 3 de Abril de 1871

1872

A igreja de São Romão do Sado encontrava-se arruinada, a “... tal ponto que Louro (1974) FREGUESIAS E por um buraco da porta principal entrou um cão e foi roer um cadáver que CAPELAS CURADAS DA lá estava “. O cemitário era demasiado pequeno para os enterramentos. ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83

1834 e 1983

O representante actual do Título de Visconde do Torrão, trineto do 1º BOLETIM OFICIAL DO CONSELHO DE Visconde, é D. Caetano Henriques de Mendia Saldanha de Lancastre, NOBREZA (2000) TÍTULOS, (1948que também é Conde das Alcáçovas e Conde de Cuba. Alvará de 1998), Lisboa, p. 48 e 200 02.03.1983, nº 855, Procº 811 do Concelho de Nobreza.

Conclusão Apesar de estarmos perante um livro que expõe uma introdução ao passado da freguesia do Torrão, ao longo dos últimos V Milénios, esta obra espelha o patamar de investigação até ao momento existente sobre esta freguesia. Salta à vista que foram objecto de análise, alguns episódios emblemáticos da História e Arqueologia do Torrão, nomeadamente; - Os Concheiros Mesoliticos do Sado, o Periodo Romano, a Antiguidade Tardia centrada na Igreja de São João dos Azinhais e o Impacto da Ordem de Santiago neste Território. Foi apresentado pela primeira vez, uma análise da Presença Islâmica neste território que permitiu extrair um conjunto de elementos, que achamos oportuno realçar. A ocupação do local, desde meados do século VIII e adopção do topónimo latino local – Turres, que pode ser sinónimo de villa ou povoado romana, neste caso de apoio à via romana que por aqui passava. Após séculos de “invisibilidade documental”, normal para um local, sede de região agrícola, mas destituído de funções administrativas delegadas pelo “estado” islâmico; o Torrão só emergue e se valoriza após 1184, em virtude de um episódio nefasto para o califado Almóada, que por um conjunto imprevisto de acontecimentos ocorreu neste local: - A morte de um Califa Almóada em Campanha Miltar, algo inédito

e nunca mais se virá a repetir em território do al-.Andalus. Com base na análise das fontes muçulmanas, temos vindo a defender desde 2004, que o califa almóada AMĪR AL-MU´MINĪN, ABŪ YA´QŪB, ferido de morte em Santarém, veio a falecer no Torrão, dentro da sua tenda, no seio do acampamento militar muçulmano instalado numa colina, entre o castelo e a Fonte Santa. Poucos anos depois, o seu filho, al-Mansur virá a construir uma musalla em sua honra, que permitirá valorizar o Torrão em termos de ideológicos de “Guerra Santa” contra o Reino de Portugal, fazendo pressão directa sobre Évora e Alcácer. Defendemos que a construção actualmente existente e anexa à cerca conventual de Nossa Senhora da Graça, conhecida localmente como “Muralha”, Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cmalcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx


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corresponderá à volumetria da musalla almóada, sendo necessário trabalhos arqueológicos para aferir as leituras expostas. Será esta valorização do Torrão, como base militar e elemento estrutural da ideologia da Jhiad, que permitirá a sua autonomia após a queda de Alcácer em 1217. Sede de um território militar islâmico, a norte de Beja, assumido localmente como reflexo de auto-defesa, a sua conquista pela Ordem de Santiago terá ocorrido após 1230, sujerindo-se a data de 1233 (16 anos após a conquista de Alcácer do Sal). A estrutura islâmica, pós 1217 é ignorada pela Ordem de Santiago e o Torrão regressa à jurisdição de Alcácer do Sal. Em 1249/50, no resclado da conclusão da conquista do Algarve, os Espatários temem a postura de D. Afonso III em relação às suas aquisições territoriais por conquista. É sabido que durante a guerra civil entre este rei e o seu irmão deposto, D. Sancho II, a Ordem terá apoiado este último. Enquanto a questão da posse do Algarve não era exclarecida entre os Reinos de Portugal e Castela, os Espatários acharam por bem, reformular a sua Chancelaria e proceder a uma reorganização administrativa do espaço sobre a sua jurisdição, tendo em conta os novos tempos. É nesta fase, que se prolongará após 1250, que surge na documentação espatária as primeiras referências conhecidas ao Torrão, a Setimus/Santa Catarina de Sitimos, Palma, Santiago do Cacem, etc. Entretanto, D. Afonso III obriga a Ordem de Santiago a ceder os seus direitos sobre o Alvito e também sobre um conjunto de Castelos Algarvios. Talvez a questão do Alvito tenha pesado na decisão da Ordem em dar autonomia administrativa ao Torrão e a Santiago do Cacem em relação a Alcácer, cedendo a ambas Carta de Foral que, entretanto, desapareceram. Nos capítulos seguintes, especialmente no último Capitulo, o que salta à vista do leitor, é a informação referente à Ordem de Santiago. Enquanto não for localizada e lida, a documentação produzida pelo extinto município do Torrão, o olhar que continuaremos a ter, será a da Ordem de Santiago. Na realidade ainda estamos no início deste trabalho de investigação.

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia

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