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Acreditação Qmentum

Grupo SAU alcança acreditação com ajuda do AxReg

Case

de Sucesso

Conquistar uma acreditação hospitalar de nível internacional exige mais do que excelência clínica. Exige dados, processos bem definidos e uma cultura organizacional voltada para a qualidade. Foi com essa mentalidade que o Grupo SAU, referência em anestesiologia no Pará, alcançou a certificação QMentum International - nível Diamond

O desafio era enorme: engajar equipes, padronizar processos, garantir conformidade documental e estruturar indicadores confiáveis. E foi justamente nesse ponto que a tecnologia fez toda a diferença. Com a adoção do AxReg e e do Analytics, o grupo deu um salto na gestão da anestesia.

“Nosso maior desafio era garantir o preenchimento adequado pelas equipes. Com os treinamentos certos e a estrutura que a solução oferece, conseguimos integrar todo mundo e mostrar a importância desse processo para a acreditação”, explica Letícia Lima, enfermeira da Qualidade.

O sistema digitalizou por completo as fichas anestésicas, estruturando campos obrigatórios e organizando os dados de forma acessível. A avaliação pré-anestésica ganhou padronização e os relatórios passaram a ser gerados em tempo real, com indicadores de infecções, eventos adversos e performance dos procedimentos.

“O AxReg facilita desde a avaliação até o momento das auditorias”, completa o médico anestesista Juarez Filho, diretor técnico do grupo. “Após um treinamento rápido, ficou fácil para os anestesistas adotarem o sistema e garantirmos a segurança do paciente.”

Com a tecnologia como aliada, o Grupo SAU conseguiu:

• Melhorar a segurança do paciente com informações disponíveis antes das cirurgias;

• Padronizar processos entre ambulatório e centro cirúrgico;

• Apoiar a gestão estratégica com dados em tempo real;

• Otimizar o preenchimento da ficha anestésica e reduzir erros manuais;

• Contar com indicadores a todo momento para as auditorias da acreditação.

O resultado é mais do que uma conquista institucional: é a consolidação de uma cultura orientada por dados, centrada na qualidade e impulsionada pela inovação.

Acreditação Hospitalar, Qualidade e Segurança

A acreditação hospitalar tem como objetivo elevar os padrões de qualidade e segurança nas instituições de saúde por meio de uma avaliação externa, voluntária e criteriosa. No entanto, na anestesiologia, onde a precisão é fundamental, a subjetividade nas interpretações ainda representa um desafio, exigindo processos ainda mais assertivos e completos. Para os profissionais de saúde, a acreditação simboliza um compromisso com a excelência no atendimento, promovendo a implementação de práticas seguras e eficazes que reduzem erros e eventos adversos.

Nos últimos anos, a acreditação ganhou força no Brasil e no mundo, certificando não apenas hospitais, mas também equipes médicas especializadas. A anestesiologia, por sua vez, destaca-se como a especialidade com maior relação direta com qualidade e segurança, o que justifica o crescente número de certificações entre empresas do setor –um reflexo da maturidade na gestão de indicadores e processos.

Para otimizar esse processo, a Anestech desenvolveu um dashboard exclusivo de acreditação, integrado à ficha eletrônica de anestesia, que dispensa a necessidade de coleta manual de dados. O AxReg Analytics Acreditação permite o acompanhamento em tempo real de mais de 40 indicadores de qualidade e segurança, com filtros personalizados e análises data-driven. Entre as vantagens, destacam-se a redução de custos operacionais, a antecipação de tendências para correções proativas e a maior

Dados do AOV revelam insights importantes

Incidência de Via Aérea Difícil

Apenas 0,1% dos casos apresentaram incidente com via aérea difícil �VAD� identificada no transoperatório (VAD não prevista), com 1,17% evoluindo para eventos adversos (incidentes com dano).

Incidência de Hipotermia Não Intencional

Foi registrado hipotermia em 17% dos pacientes elegíveis, sendo a maioria de grau leve �34�36°C�. No entanto, apenas 49% das anestesias com mais de 60 min de duração registraram temperatura, apesar da obrigatoriedade.

Mudança de Técnica Anestésica

Mudança de técnica anestésica não planejada ocorreu em 0,2% das anestesias, relacionado a complicações, prolongamento do procedimento ou falhas em anestesias regionais.

Admissão em UTI Não Programadas

UTI sem planejamento prévio

Admissões não programadas em UTI atingiram 5,8%. Chama atenção o fato de que 25,6% dos leitos de UTI reservados não foram utilizados, indicando oportunidades de melhoria na gestão de escalas e planejamento.

Dessaturação O2 no Transoperatório ou Pós-anestésico

Ocorrência de dessaturação

A ocorrência de dessaturação de oxigênio no transoperatório foi de 1,6%. Para este indicador são elegíveis somente pacientes com saturação de oxigênio inicial maior que 92%.

Esses resultados reforçam a importância de ferramentas que transformam dados brutos em informações acionáveis, garantindo não apenas a certificação, mas a sustentabilidade de processos seguros e eficientes. A tecnologia, nesse contexto, surge como aliada indispensável para reduzir falhas operacionais, otimizar recursos e, acima de tudo, assegurar a melhor assistência ao paciente.

A taxa de dados válidos mostra a porcentagem de registros que contém todas as informações necessárias para o cálculo do indicador. Criar processos para aumentar o preenchimento completo dos prontuários é uma necessidade da gestão de qualidade e segurança.

Gestão e assistência, unidas pelos dados.

O centro cirúrgico não precisa mais ser um ponto cego do hospital. Com os dados registrados pelo anestesista no point of care, o gestor passa a enxergar tudo o que precisa para desempenhar o seu papel.

Conte com o AxReg Analytics para transformar o seu negócio.

BI para Acreditação

Benchmarking

BI para Inalatórios

KPIs do Perioperatório

Calculadora de ROI

BI para Redes de Saúde

anestech.com.br/solucoes/analytics

Benchmarking Hospitalar da Anestech

Uma Comparação Justa para a Excelência

“O benchmarking é a forma mais avançada de gestão de indicadores”.

Em um setor tão complexo e dinâmico como o da saúde, a tomada de decisões estratégicas depende cada vez mais da capacidade de transformar dados em insights acionáveis. No entanto, a complexidade do ambiente hospitalar torna desafiador coletar dados com qualidade, normalizá-los, e estabelecer indicadores claros para avaliar o desempenho e identificar oportunidades de melhoria. Enquanto as instituições se dedicam a aprimorar seus processos internos, surge uma questão fundamental: como garantir que as estratégias estejam alinhadas não apenas com as expectativas internas, mas também com a realidade do setor?

Após vários ciclos de avaliação interna, surge a necessidade de verificar se os resultados da instituição estão próximos a indicadores de referência e se as métricas estão condizentes com a realidade de outras instituições. É nesse momento que o benchmarking se torna essencial!

Benchmarking é um processo sistemático de comparar práticas, processos, indicadores, produtos ou desempenhos de uma organização com os de outras entidades reconhecidas como líderes ou referências no mercado. O objetivo é orientar decisões estratégicas, estabelecer metas realistas e adotar melhores práticas, ajudando as instituições a alcançarem um desempenho superior. Ele deve ser feito por meio da coleta e análise de dados, identificação de métricas relevantes e estudo de casos de sucesso.

Contudo, na saúde, o benchmarking enfrenta desafios únicos: �1� não há uma metodologia uniforme para a coleta e o tratamento dos dados em hospitais, �2� falta padronização quanto ao cálculo e a apresentação dos indicadores e �3� poucas instituições divulgam seus resultados de forma consistente e transparente. Então, como conseguir acesso às métricas reais de outras instituições? E como saber quais instituições são realmente parecidas com a minha, de modo a fazer uma comparação justa entre os indicadores? Diante desse cenário, o time de dados da Anestech desenvolveu uma metodologia de comparação de indicadores padronizados entre instituições de mesmo perfil.

Para evitar viés de usuário ou aleatoriedade na formação dos grupos, foi desenvolvido um algoritmo de aprendizado de máquina não supervisionado (unsupervised machine learning � Inteligência Artificial) que clusteriza automaticamente os hospitais. Foram avaliadas dezenas de métricas com rigor científico e identificadas aquelas que melhor assemelham ou diferem as instituições entre si; depois, foram analisadas as mais relevantes para descrição dos perfis (características).

Após múltiplas avaliações, foram identificadas as três dimensões que mais aproximam as instituições intra-clusters e mais distanciam as inter-clusters: volume de anestesias, complexidade (porte cirúrgico) e tipo de atendimento. Por meio dessas três dimensões, o algoritmo clusterizou os hospitais clientes de Anestech em quatro grupos com perfis distintos:

Volume Baixo & Urgência

Volume Baixo & Complexidade Média

Volume Médio & Complexidade Alta

Volume Alto & Complexidade Média

Tipo de Atendimento
Porte
VBCM VMCA
VACM
Anestesias
Tipo de Atendimento
Porte
Tipo de Atendimento
Porte

Pré-anestésico O AxReg Analytics Benchmarking Hospitalar

O dashboard Benchmarking Hospitalar do AxReg Analytics é o resultado de nossos esforços na estruturação e comparação justa de instituições hospitalares, focado na avaliação de desfechos clínicos e assistenciais, desempenhos operacional e financeiro. Ele permite comparar detalhadamente mais de 20 indicadores da instituição do cliente com: �1� os mesmo indicadores de outras instituições que pertencem ao grupo do cliente, denominado “Meu cluster”, �2� os indicadores das instituições do cluster vizinho ao cliente, “Cluster Mais Próximo”, e �3� os indicadores globais de todos os hospitais da Anestech, “Todas as Instituições”.

Cada indicador ocupa uma linha e é dividido em 6 colunas.

Indicador: título do indicador, métrica de apresentação e base de cálculo.

Minha Instituição: coluna com os indicadores do cliente.

Instituições do Meu Cluster: coluna com os indicadores do cluster do cliente �Meu Cluster).

Instituições do Cluster Próximo: coluna com os indicadores do Cluster Mais Próximo. Todas as Instituições: coluna com os indicadores de Todas as Instituições da Anestech.

Ranking no Meu Cluster: posição da métrica do cliente em relação às demais instituições do cluster do cliente �Meu Cluster).

Cada indicador possui as informações abaixo.

Título: texto com o nome do indicador.

Métrica: medida do indicador; pode ser ‘Taxa’ ou ‘Média/Instituição.’

Base do Indicador: valor de referência para o cálculo da métrica; pode ser o denominador da ‘Taxa’ ou o valor total das instituições do cluster.

Melhor, Média e Pior: métricas da melhor e da pior instituição, e a média do cluster. Indicador Extra: indicador complementar à informação principal; pode ser uma ‘Taxa’ ou a ‘Média/inst.’ do cluster. 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5

Em acordo com a Lei geral de Proteção de Dados �LGPD� e o compliance da Anestech, com exceção da instituição do cliente, todas as informações são anonimizadas, permitindo que o cliente visualize apenas os resultados dos indicadores das demais instituições, porém sem acesso aos nomes e aos dados específicos. O dashboard exibe a posição relativa da instituição do cliente em cada indicador (coluna à direita) e compara seus resultados ao melhor, pior e a média dos valores das instituições de cada cluster (colunas centrais). Essa abordagem permite identificar forças e fraquezas em relação a instituições de perfil semelhante, direcionando a alocação de recursos para áreas de maior impacto e alinhadas com os objetivos estratégicos do cliente.

A criação do Analytics Benchmarking Hospitalar demonstra o poder de bases de dados estruturadas e de um time de ciência de dados capacitado para fornecer insights precisos e embasar decisões estratégicas. Além de inédito no mercado brasileiro, é o mais abrangente e organizado da América Latina.

Na Anestech, acreditamos que dados cuidadosamente tratados, equipes qualificadas e tecnologia avançada são a base para transformar não apenas dados em informação, mas informações em ações reais e eficazes. Essa é a nossa missão.

Transformação digital

reduz taxa de cancelamento no Dante Pazzanese

Em maio de 2023, o Instituto Dante Pazzanese deu um passo decisivo rumo à inovação: digitalizou suas fichas anestésicas com a implantação da plataforma AxReg. A proposta era clara de tornar os processos mais eficientes, seguros e padronizados. Doze meses depois, os resultados são impressionantes.

Comparando os dados de maio de 2023 com os de maio de 2024, os números falam por si: houve redução expressiva nos tempos de anestesia em procedimentos complexos, como a plástica valvar com revascularização miocárdica. O tempo caiu de 7h27min para 4h34min, um ganho significativo tanto para os profissionais quanto para os pacientes.

A taxa de cancelamentos cirúrgicos também caiu drasticamente. Casos por erro de cadastro, que somavam 64 ocorrências no passado, foram reduzidos a apenas 8.

A falta de vagas na UTI deixou de ser um gargalo, e atrasos médicos foram eliminados. Além disso, a digitalização ajudou a evitar desperdícios. O descarte de fármacos como o Propofol caiu 27%, representando uma economia relevante para a instituição. Outros medicamentos, como Etomidato e Cetamina, também apresentaram quedas no desperdício.

Incidentes anestésicos graves, como dificuldades de intubação ou necessidade de cardioversão, diminuíram. Em maio de 2024, apenas um incidente grave foi registrado, contra três no mesmo mês do ano anterior.

A ficha anestésica digital mostrou-se não apenas uma ferramenta tecnológica, mas um instrumento de gestão estratégica e qualidade assistencial. Com menos erros, mais controle e economia, o Instituto Dante Pazzanese reforça seu papel como referência em medicina cardiovascular no Brasil.

Redução da Taxa de Cancelamento de Cirurgias
Case de Sucesso

A Importância do ROI na Gestão Financeira das Instituições de Saúde

A análise do Retorno sobre o Investimento �ROI� é fundamental para avaliar a eficácia e a eficiência das decisões institucionais, oferecendo uma visão clara e objetiva da relação entre o lucro gerado e o capital investido. Essa métrica permite comparar diferentes oportunidades de negócio e auxilia na tomada de decisões estratégicas, alinhadas aos objetivos e metas da instituição.

Além de avaliar investimentos passados, o ROI é crucial para o planejamento futuro e a concentração de esforços em áreas com maior potencial de retorno. Essa prática não só maximiza a eficiência do capital empregado, mas também promove uma cultura de responsabilidade financeira dentro da organização. Em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, a capacidade de medir e interpretar o ROI torna-se uma competência essencial para garantir a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo.

O AxReg Analytics Calculadora de ROI

O dashboard Calculadora de ROI do AxReg Analytics foi desenvolvido com base em dois pilares: aumento de eficiência e redução de despesas. São realizados três cálculos em cada pilar que, somados e relacionados ao total dos investimentos na contratação da Anestech �Total Cost of Ownership � TCO�, resultam no ROI global do cliente. Também são informados o payback total, o payback por anestesia e o montante de anestesia e horas em anestesia registradas no AxReg.

Aumento de Eficiência:

� Aumento no faturamento por cobrança de itens

� Redução do tempo de ociosidade de salas (redução do turnover de sala)

� Aumento do fluxo de caixa (redução do tempo de faturamento e de glosas)

Redução de Despesas:

� Otimização do trabalho médico (redução de retrabalho)

� Otimização do trabalho de auxiliares (redução de retrabalho)

� Redução no gasto com impressos.

Essa ferramenta demonstra a maturidade da Anestech na análise de dados e oferece aos clientes uma solução poderosa para a gestão financeira, permitindo decisões mais assertivas e alinhadas aos objetivos estratégicos.

Ticket Med. R$

Ticket Médio de faturamento por procedimento

Os valores de ganhos de receita são proporcionais ao valor de cada anestesia, sendo necessário ajustar o Ticket Médio �R$� para a realidade do cliente.

A tabela apresenta os valores de investimento, receita e economias geradas por período (mensal, trimestral e anual), permitindo ao cliente acompanhar a evolução histórica do ROI

Hora-atividade e salas por dia

O mapa do uso das salas cirúrgicas permite avaliar a Hora-atividade por Sala por dia e a tabela apresenta a quantidade e o tempo médio por procedimento �Tempo/uso) em cada sala, medidas que refletem a eficiência da operação, uma vez que salas ociosas representam custos fixos significativos.

O dashboard ainda permite determinar o volume cirúrgico necessário para alcançar o ponto de equilíbrio (breakeven) das salas do centro cirúrgico com base no ticket médio fornecido. Também é possível simular diferentes cenários com tickets médios variados.

A Anestesiologia e o Ciclo de Receita Hospitalar

Uma Colaboração entre Planisa e Anestech

A Planisa é uma empresa com 36 anos de experiência em consultoria e soluções para gestão de custos na saúde, ajudando empresas a otimizar processos, informações e resultados financeiros. Ao longo dos anos, consolidou-se como referência no segmento. A partir da colaboração entre a Planisa e a Anestech, foram estruturados dois dataframes para uma análise financeira detalhada do setor cirúrgico de 2024�

• uma amostra composta por 154 unidades hospitalares do banco de dados da Planisa, abrangendo diferentes naturezas jurídicas;

• o conjunto de hospitais clientes da Anestech �228 unidades hospitalares – base deste observatório).

O Impacto do Centro Cirúrgico no balanço Financeiro dos Hospitais

De acordo com o Observatório ANAHP 2024 �Associação Nacional de Hospitais Privados), as principais fontes de receita dos hospitais são o consumo de materiais, medicamentos e as diárias hospitalares. Juntos, materiais, medicamentos, OPME �Órteses, Próteses e Materiais Especiais) e gases medicinais representam 44% da receita total das instituições.

Apesar da evolução nos modelos de remuneração, o fee for service ainda predomina, correspondendo a 58,4% das formas de pagamento, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar �ANS�. Dessa forma, a comercialização de materiais e medicamentos permanece essencial para a sustentabilidade financeira dos hospitais, mesmo diante da crescente resistência das operadoras de saúde.

O centro cirúrgico desempenha um papel estratégico, principalmente em hospitais com perfil cirúrgico, sendo o local de maior consumo de materiais e medicamentos e o principal setor responsável pela renovação de leitos (as duas maiores fontes de renda hospitalares). Sua operação contribui significativamente para a lucratividade e para a cobertura de áreas que, tradicionalmente, operam com prejuízo, promovendo o equilíbrio econômico da instituição. No entanto, é também um dos locais com os maiores custos do hospital, representando, em média, 15% do custo hospitalar mensal em instituições de alta complexidade. Apesar dos custos elevados, uma gestão eficiente do centro cirúrgico é essencial para garantir a lucratividade da instituição, enquanto falhas na gestão podem levar a prejuízos consideráveis.

Nesse cenário, a anestesiologia é peça-chave, pois é a única especialidade médica presente no centro cirúrgico todos os dias e em todos os horários coletando dados fundamentais tanto para a assistência quanto para o ciclo de receita. Equipes anestésico-cirúrgicas bem gerenciadas e comprometidas, aliadas a uma administração orientada por dados (data-driven), são essenciais para impulsionar a eficiência do setor e otimizar os resultados financeiros.

O Custo das Salas Cirúrgicas

O centro cirúrgico, apesar de ser uma fonte de alto potencial lucrativo, também está associado a custos operacionais significativos. A otimização do uso das salas cirúrgicas é essencial para maximizar a eficiência e melhorar as margens financeiras.

Para análises precisas dos ciclos de receita, é essencial detalhar as informações em unidades menores, como custos e atividades por hora de sala cirúrgica. O custo da hora anestésico-cirúrgica (ou de uma cirurgia) é tradicionalmente segmentado em dois componentes: custos fixos e custos variáveis.

� Custos Fixos �CFixo): Referem-se aos custos que independem da atividade anestésico-cirúrgica, desde que estejam dentro da capacidade instalada do centro cirúrgico. Em outras palavras, mesmo que nenhuma cirurgia seja realizada, o CFixo permanece inalterado. Consequentemente, quanto maior o número de cirurgias realizadas, menor será o CFixo por cirurgia.

� Custos Variáveis �CVar): Apresentam um comportamento diretamente proporcional à produção anestésico-cirúrgica. Ou seja, quanto maior o número de cirurgias, maior será o CVar total. No entanto, o CVar unitário tende a se manter constante.

Com base nessa lógica, a Planisa levantou e segmentou o custo anestésico-cirúrgico em CFixo e CVar nas 154 unidades hospitalares analisadas, incluindo diferentes tipos de cirurgias. Os valores são apresentados na tabela seguinte em médias mensais.

Planisa � Números anestésico-cirúrgicos de 154 Unidades Hospitalares

Descrição

Salas Cirúrgicas

Cirurgias �Anestesias)

Horas anestésico-cirúrgica

Custos anestésico-cirúrgicos:

Custo Fixo �CFixo)

Custo Variável �CVar)

Custo Total

960 90.919 164.400 horas

R$ 194.281.673,00

R$ 173.669.970,00

R$ 367.951.643,00

Os dados da Planisa mostram que foram realizadas, em média, 3,12 cirurgias por sala por dia (considerando os 7 dias da semana) e o tempo anestésico-cirúrgico médio foi de 1 hora e 48 minutos (por cirurgia), totalizando 5 horas e 37 minutos de atividade por sala por dia.

De acordo com os dados, em 2024, o CFixo médio diário de uma sala cirúrgica foi de R$ 6.635,00, e o CVar médio diário foi de R$ 5.931,00, totalizando R$ 12.566,00 por sala por dia.

Contudo, para compreender melhor esses valores, é necessário analisar as taxas de ocupação e ociosidade das salas.Os dados da Anestech apresentaram resultados similares (vide capítulo Anestesias para Cirurgias). Foram realizadas, em média, 61.816 anestesias por mês, com tempo anestésico-cirúrgico médio de 01h40 � 01h30. Uma análise complementar revelou que a ocupação das salas cirúrgicas variou conforme o dia da semana: 05h39 � 00h34 por sala por dia útil (de segunda a sexta-feira), 04h24 � 00h21 por sala aos sábados e 02h57 � 00h27 por sala aos domingos. Considerando apenas os dias úteis, foram realizadas em média 3,11 cirurgias por sala por dia, e o tempo anestésico-cirúrgico médio foi de 01h48 � 01h34.

Com base nos resultados da Planisa e da Anestech, conclui-se que a taxa média de ocupação das salas cirúrgicas foi de 23,5% (ociosidade de 76,5%�, considerando uma capacidade instalada de 24 horas por dia e até 7 dias por semana (regime 24/7�. Contudo, é importante ressaltar que a dinâmica hospitalar raramente ocorre a utilização das salas cirúrgicas em regime 24/7. Os dados da Anestech de 2024 mostraram que 91,9% das anestesias para procedimentos cirúrgicos tiveram início entre as 7h e as 19h, chamado aqui de “período de início de operação”.

Média mensal

Período total de operação

Período de início de operação 91,9%

Considerando o intervalo acima, pode-se extrapolar a quantidade de cirurgias e inferir que, em média, foram iniciadas 2,87 cirurgias por sala por dia durante o período de início de operação, totalizando 5 horas e 10 minutos de atividade por sala por dia. Considerando o intervalo das 7h às 21h como o “período total de operação”, ou seja, 2 horas de duração para as anestesias iniciadas às 19h, tem-se 14 horas de disponibilidade diária de utilização de cada sala cirúrgica. Assim, pode-se estimar que a taxa média de ocupação das salas cirúrgicas foi de 36,9% entre as 7h as 21h.

Se considerar um intervalo menor para o período total de operação, por exemplo, das 7h às 18h �80,4% das anestesias), a taxa média de ocupação das salas cirúrgicas foi de 41%.

Conforme analisado, os dados mostraram uma taxa de ociosidade das salas cirúrgicas entre 59% e 63,1% em 2024, o que contribuiu diretamente no custo diário das salas �R$ 12.566,00�, uma vez que continuaram a gerar CFixo mesmo não estando em uso. É necessária uma gestão mais ativa para maximizar a eficiência operacional de modo a melhorar os resultados financeiros da instituição.

É importante destacar que após a realização de uma cirurgia é obrigatória a limpeza da sala e o preparo dos materiais para a próxima cirurgia, ou seja, o turnover de sala nunca será zero. Cirurgias de alta complexidade que usam muitos materiais, cirurgias com sangramento e pacientes de isolamento aumentam consideravelmente o turnover de sala e devem ser considerados na realidade de cada instituição. Após cirurgias cardíacas, neurológicas e ortopédicas de grande porte, bem como pacientes de isolamento, é esperado até uma hora de limpeza de sala.

Horário de Início das Anestesias

O Ponto de Equilíbrio Financeiro � Breakeven

O ponto de equilíbrio financeiro de um centro cirúrgico �Breakeven) está diretamente ligado à margem de contribuição gerada por cada cirurgia. Essa margem é calculada pela diferença entre a receita obtida e o custo variável �CVar) da cirurgia, representando o valor disponível para cobrir os custos fixos �CFixos). Portanto, quanto maior a margem de contribuição, mais rapidamente o Breakeven será alcançado, permitindo a geração de lucro.

Na amostra analisada pela Planisa, o CFixo médio foi de R$ 2.137,00 por cirurgia �R$ 1.182,00 por hora anestésico-cirúrgica), enquanto o CVar médio por cirurgia foi de R$ 1.910,00 �R$ 1.056,00 por hora anestésico-cirúrgica), com custo total médio de R$ 4.047,00 por cirurgia.

Esse valor de CVar médio serve como referência, já que cada procedimento cirúrgico possui seu próprio CVar.

O aspecto essencial é compreender que: para uma cirurgia contribuir positivamente, o valor faturado deve exceder o CVar, gerando uma margem de contribuição suficientemente alta para cobrir os CFixos e, posteriormente, gerar lucro no menor tempo possível. A margem de contribuição deve ser suficiente também para cobrir os CFixos dos períodos de ociosidade, o que reforça a importância de otimizar os processos e a ocupação da sala cirúrgica.

Cada centro cirúrgico possui uma estrutura única de custos e receitas, mas o fundamental é compreender a relevância da otimização das salas cirúrgicas, não apenas em termos de produção, mas principalmente no que diz respeito à sua utilização eficiente – cada segundo conta, e a moeda corrente em um centro cirúrgico é Tempo. A busca contínua por melhorias nos processos é essencial, pois, além de aumentar a segurança do paciente, pode ser um fator-chave para a redução dos CFixos.

Priorizar cirurgias com maior margem de contribuição, aliando ganhos de eficiência operacional, é uma estratégia fundamental. Essa combinação permite reduzir o CFixo por cirurgia e melhorar os resultados financeiros do hospital.

O único caminho para alcançar estes objetivos é a gestão data-driven.

Ponto de Equilíbrio Financeiro �Breakeven)
Lucro

Análise de Custos e Eficiência na Cirurgia de Gastroplastia

Para ilustrar melhor os conceitos discutidos até aqui, a Planisa analisou os números do procedimento cirúrgico Gastroplastia, o sétimo procedimento mais frequente no banco da Anestech em 2024 �12.402 anestésicas, de acordo com este observatório). A tabela a seguir apresenta o detalhamento do tempo e dos custos cirúrgicos da gastroplastia, considerando apenas a estrutura de custos fixos. Os materiais, medicamentos e honorários médicos variáveis não estão incluídos.

� Estatística descritiva do procedimento cirúrgico Gastroplastia em 2024.

Descrição (variáveis)

Mediana

Média

Desvio padrão

Mínimo

Máximo

Contagem (n)

R$ 2.552,00

R$ 2.543,00

R$ 933,00

R$ 649,00

R$ 6.702,00 670

A análise dos 670 procedimentos de Gastroplastia, após a exclusão de outliers, revelou um tempo anestésico-cirúrgico médio de 02h11 � 00h33 e mediana de 2 horas e 7 minutos. Os dados da Anestech corroboram com os achados da Planisa: tempo médio de 02h14 � 00h55 e mediana de 2 horas e 5 minutos.

Ainda segundo a Planisa, observou-se uma amplitude significativa no tempo anestésico-cirúrgico, variando de 00h50 a 03h49, o que impactou diretamente os custos anestésico-cirúrgicos que variaram de R$ 649,00 a R$ 6.702,00 – diferença de R$ 6.053,00. O custo total médio cirúrgico por Gastroplastia ficou em R$ 2.543,00, e o custo total médio por hora ficou em R$ 1.164,00 – lembrando que estes custos de cirurgia não incluíram material e medicamento de uso no paciente e honorários médicos variáveis, por isso, estes valores estão ambos abaixo dos valores médios de referência discutidos anteriormente �R$ 4.047,00 e R$ 2.238,00, respectivamente).

De modo geral, quanto mais rápido for o procedimento e com a otimização de consumo de insumos, maior será a margem de contribuição, refletindo diretamente na lucratividade. No entanto, é importante destacar que a velocidade e o baixo consumo de materiais e medicamentos não podem comprometer a qualidade e a segurança, pois complicações pós-operatórias aumentam exponencialmente os custos globais.

O objetivo deste estudo é demonstrar a relação entre o tempo cirúrgico e os custos envolvidos, reforçando a importância da eficiência operacional como fator-chave para melhorar os resultados. Esta análise não considerou variáveis como comorbidades do paciente, complicações anestésico-cirúrgicas ou processos internos alheios ao centro cirúrgico, que também podem influenciar o tempo cirúrgico.

Tempo anestésico-cirúrgico
Custo anestésico-cirúrgico
Planisa

Medicina Baseada em Valor:

uma abordagem sustentável, mas impossível sem análise de dados

Para equilibrar necessidades assistenciais, desfechos clínicos adequados e margens de lucro aceitáveis, muitas instituições têm buscado a medicina baseada em valor. Essa abordagem relaciona custos com resultados de longo prazo, priorizando a reabilitação funcional, a experiência do paciente e a sustentabilidade do sistema. Recentemente, foi introduzido um multiplicador de pertinência nas fórmulas de valor, de modo a aplicar pesos maiores a procedimentos de maior relevância clínica e reduzir os procedimentos de menor pertinência. Importante lembrar que se a pertinência for zero, a entrega de valor sempre será zero.

A fórmula do valor é definida como:

Conclusão

Os principais pontos-chave para otimizar o ciclo de receita hospitalar incluem:

� Eficiência operacional e agilidade

� Cobrança precisa de materiais e medicamentos

� Controle rigoroso de custos e redução de desperdícios

� Monitoramento de desfechos clínicos e reabilitação funcional

A gestão eficiente desses fatores promove a lucratividade e a sustentabilidade das instituições de saúde e do ecossistema como um todo. Para isso, são essenciais pessoas, softwares e ferramentas que forneçam dados e insights para uma tomada de decisão mais assertiva e eficaz.

Os riscos de uma gestão inadequada do ambiente cirúrgico são enormes, pois comprometem o resultado financeiro e a sobrevivência das instituições.

A gestão data-driven na saúde exige a integração de múltiplas variáveis em um mesmo contexto, e a tecnologia disponível hoje é uma aliada indispensável para essa complexa tarefa.

Líder em gestão de custos na saúde

A Planisa, líder em soluções para gestão de custos na saúde, chega aos 37 anos como a solução ideal para organizações de saúde que buscam a excelência em gestão. Os produtos de consultoria e as estratégias utilizadas na prestação dos nossos serviços, promovem o desenvolvimento das competências internas e melhoria da performance dos resultados dos nossos clientes.

A Planisa se destaca pela inovação, eficácia e cursos de capacitação, oferecendo uma gama de produtos para gestão eficiente de instituições de saúde, incluindo:

� Consultoria de Gestão de Custos Hospitalares: soluções data-driven desenhadas para ajudar nossos clientes a economizarem recursos e maximizar resultados.

• DRG � Diagnosis Related Groups: medicina de alta qualidade com redução de custos assistenciais.

� Orçamento Operacional Gradual: simulação operacional da unidade de saúde existente ou de uma nova unidade, projetando quanto deveria custar.

A apuração de custos é essencial para a gestão eficiente dos serviços de saúde, mas é um processo complexo. Para isso, a Planisa desenvolveu o Sistema KPIH (Key Performance Indicators for Health), que oferece diversas funcionalidades e relatórios para apoiar o gestor na análise de dados assertiva. É crucial garantir que os dados sejam apurados corretamente e sigam uma metodologia padronizada. Este é o ponto que será destacado nesta seção.

O que é uma análise de dados (banco de dados) eficiente?

Como se produz uma análise de dados (banco de dados) eficiente?

Quais são os métodos de análise da Planisa?

Uma análise de dados eficiente utiliza os dados disponíveis de forma precisa e adequada para responder às questões propostas, exigindo dados de qualidade, modelados e apresentados de maneira clara.

Para qualquer análise de dados, seja humana ou com inteligência artificial, é essencial garantir a qualidade dos dados disponíveis. Dados com qualidade duvidosa podem levar a decisões erradas, uma preocupação constante da Planisa com seus clientes.

A Planisa inicia o refinamento dos dados de seus clientes na fase de diagnóstico, por meio de uma visita às instalações para entender a operação, os serviços prestados e a disponibilidade dos dados necessários para a apuração de custos. Após essa análise, são identificadas adequações nas estruturas de registros (como centros de custos e plano de contas) e definidos os dados a serem coletados mensalmente, garantindo a qualidade da informação base.

A apuração de custos de serviços na solução KPIH é padronizada, permitindo a comparabilidade entre unidades. Cada cliente da Planisa pode comparar seus custos com unidades semelhantes do banco de dados, utilizando percentis para identificar oportunidades de melhoria.

Todos os custos apurados pela solução KPIH são validados quanto à aderência aos padrões da Planisa. Utilizando técnicas de machine learning, os consultores analisam mais de 30 variáveis para garantir a confiabilidade dos dados, que compõem o banco de dados da Planisa, com informações de mais de 400 unidades de saúde.

O benchmarking da Planisa pode ser acessado pela solução KPIH ou pela ferramenta de Analytics, um sistema de dashboards conectado ao data lake da Planisa. O Analytics exibe graficamente os custos unitários dos serviços e seus drivers de produção, mostrando evoluções temporais e correlação negativa entre ambos. Também apresenta o benchmark de custos por grupo de contas, destacando o posicionamento da unidade em relação às demais, facilitando a identificação de grupos de contas que impactam os custos.

Na solução KPIH Custo do Paciente, a Planisa apura o custo e resultado econômico de cada atendimento, oferecendo tabelas e painéis de análise com uma interface intuitiva e eficiente. As informações estão sempre a poucos cliques de distância, antecipando as necessidades do usuário. Realizamos o processo de ETL (extrair, transformar e carregar) dos dados do KPIH e ERP �Enterprise Resource Planning) do cliente, modelando-os para facilitar a análise e a tomada de decisões.

Visando a qualidade dos dados para análise e tomada de decisão, o KPIH Custo do Paciente realiza checagens dos dados críticos de cada atendimento, alertando o usuário sobre comportamentos inesperados que precisam de revisão. Além disso, exige que todos os processos necessários para atribuição correta dos custos sejam concluídos antes que os dados fiquem disponíveis para consulta.

O KPIH Custo do Paciente permite agrupar atendimentos por características em cascata: é possível analisar os resultados econômicos por convênio, especialidade, médico e por atendimento de cada paciente, de forma dinâmica e adaptável às necessidades do usuário.

Ainda no KPIH Custo do Paciente, desenvolvemos dashboards específicos, com base em storytelling, para atender a diferentes objetivos dos clientes, oferecendo uma visão completa sobre temas como análise de convênios, atendimentos de internação, pronto atendimento, entre outros.

Além disso, aplicamos análises estatísticas para identificar atendimentos outliers que devem ser excluídos de amostras para a elaboração de protocolos de procedimentos médico-hospitalares.

A gestão eficiente dos recursos é um grande desafio na saúde. Com custos crescentes e margens apertadas, hospitais e clínicas precisam otimizar investimentos, reduzir desperdícios e melhorar a qualidade do cuidado.

A Planisa tem como missão fornecer informações de qualidade para apoiar uma gestão mais eficaz nas instituições de saúde.

Carta de Encerramento

Ao concluirmos este robusto Observatório, repleto de informações inéditas da anestesiologia brasileira, reiteramos o compromisso da Anestech com a excelência no fornecimento de inteligência de mercado aos nossos clientes.

Em um cenário de avanços tecnológicos e transformações no setor de saúde, o dado se consolida como matéria-prima essencial, mas que somente entregará valor quando submetido a um rigoroso processo de refinamento e contextualização.

Os indicadores expostos ao longo deste observatório revelam a complexidade intrínseca dos dados gerados na saúde, onde a heterogeneidade das fontes e a multiplicidade de variáveis demandam uma abordagem especializada para a extração de informações relevantes.

É fundamental reconhecer que o simples acúmulo de dados não basta; é necessário um profundo trabalho de tratamento, análise e interpretação realizado por um time de ciência de dados multidisciplinar, capaz de transformar matérias-primas em insights valiosos para uma gestão verdadeiramente data-driven.

As instituições precisam compreender a importância de cuidar da jornada dos dados, desde o input nos sistemas até sua entrega como conhecimento de alto valor agregado ao cliente final. Dados cuidadosamente tratados são o alicerce da gestão anestésico-cirúrgica, em todas suas nuances, sejam assistenciais, operacionais ou financeiras.

A utilização de AIMS, Anesthesia Information Management System é uma prática de excelência no point-of-care anestésico, suplantando em muito a adoção de um simples prontuário eletrônico para o uso do anestesiologista, trazendo para a adoção digital da especialidade um método para abandonar o registro em papel mais alinhado com o presente da tecnologia e o futuro das instituições e da saúde humana como um todo.

A missão da Anestech vai muito além da simples entrega de números, prezamos por oferecer uma visão estratégica que possibilite decisões mais acertadas baseada em dados reais, possibilitando a evolução da cultura de gestão data-driven para nossos clientes.

Time Anestech

Acelere

Nosso ecossistema agora conta com um Marketplace para conectar clientes e parceiros por meio de soluções que impulsionam a jornada do anestesista e tornam a experiência com nosso AIMS ainda melhor. anestech.com.br/marketplace

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Observatório Anestesia de Valor

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Anestech Tecnologia da Informação LTDA Florianópolis-SC�Brasil

76 páginas � 21 � 29,7cm V.01 � 16/04/2025

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