

MANUAL BÁSICO DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
PROJETO DIDÁTICA AUDIOVISUAL
Lei Paulo Gustavo
Fundação Cultural de Curitiba
Ministério da Cultura
Curitiba - Paraná - Brasil
2024
“PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E
INCENTIVO À CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA, PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, MINISTÉRIO DA CULTURA E
GOVERNO FEDERAL ”
FICHA TÉCNICA: André Barroso da Veiga
Autor, Designer, Pesquisador e Ministrante
Andréia Andrade Rocha
Produção Cultural
Ulisses Cequinel Malanski
Ilustração
Apoio:

Agradecimentos:
Ao Colégio Estadual do Paraná, aos seus professores, estudantes e gestores.
A UNESPAR, na figura da Professora Doutora Solange Straube Stecz, que, enquanto professora, foi minha orientadora no mestrado que contribuiu muito para a construção deste projeto, e enquanto gestora, era coordenadora do curso de Mestrado Profissional em Artes PPGARTES - UNESPAR, na ocasião da realização do projeto.
Aos colegas da equipe que trabalharam para a realização desse projeto.
À Fundação Cultural de Curitiba e à equipe do setor de Leis de Incentivo à Cultural, sempre muito atentos e de prontidão.

- INTRODUÇÃO
- BREVE HISTÓRIA DO AUDIOVISUAL
- LINGUAGEM AUDIOVISUAL
- Composição da Imagem
- Planos e Enquadramentos
- Som e Áudio
- Captação e produção sonora
- PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
- Etapas
- Planilhas e Protocolos
- GESTÃO DE PROJETO AUDIOVISUAL
- Funções
- Direitos Autorais, Direitos de Imagem, voz e depoimento
- Produção de projeto cultural e Leis de Incentivo
- Formatação de Projeto Cultural
- REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Audiovisual faz referência direta ao som e a imagem, e é um termo genérico que pretende alcançar uma gama de produções audiovisuais, como cinema, animação, clipes musicais, vinhetas, institucionais, publicitários, ficcionais, documentários, transmissões ao vivo, lives, vídeo aulas, cobertura de eventos, vídeo arte, e diversas criações experimentais. Produção Audiovisual é o processo, com procedimentos para a idealização, o desenvolvimento, a captação, montagem e finalização de um conteúdo audiovisual.
Esse material foi desenvolvido para o estudo básico da produção audiovisual, mais especificamente como material de apoio para oficinas realizadas pelo projeto Didática
Audiovisual. Trata-se de um desdobramento da prática docente, no Curso Técnico de Produção
Audiovisual ofertado no Colégio Estadual do Paraná, e da pesquisa de mestrado do professor, pesquisador e produtor André Barroso da Veiga.
Este projeto foi aprovado e apoiado pela
Lei Paulo Gustavo, da Fundação Cultural de Curitiba, no ano de 2023 e publicado em 2024, de forma gratuita e online.
Tendo como público alvo estudantes e professores interessados na produção audiovisual, mas também toda pessoa que queira aprender sobre audiovisual para aplicar na criação de conteúdos.
O material foi organizado da seguinte maneira: uma primeira etapa para pensar um pouco sobre a história da produção audiovisual, problematizando ideias de criação e composição de imagem, para objetivar melhor os enquadramentos fotográficos e a importância da dinâmica entre os diferentes planos. Abordando o som e a produção sonora com tipos de captações de áudio e famílias de sons no Sound Designer.
Partindo para uma segunda etapa sobre produção, com vários modelos de planilhas para organização da pré produção, da produção e da pós produção.
E uma última etapa sobre regulamentações, funções, leis de incentivo e projetos culturais. 5
BREVE HISTÓRIA DO AUDIOVISUAL
A humanidade produz imagens a pelo menos 40 mil anos, e podemos verificar isso em registros arqueológicos espalhados pelo mundo, como nas cavernas de Lascaux, e Altamira na Europa, na Serra da Capivara no Brasil, na ilha de Sulawesi na Indonésia, ou na caverna Apolo na Namíbia.
São exemplos da criatividade humana e da vontade de registro, seja para contar uma história, ou com fins educativos, ou rituais, para descrever a realidade ou mesmo criar possíveis realidades.
Como quem pinta uma caçada para que ação aconteça com sucesso. Em imagens que buscam o movimento dessas ações, ou emulam ações, ou pelo menos, registram e capturam um certo momento. A cultura visual, tão presente desde os primórdios da humanidade, foi se desenvolvendo em uma gama imensa de técnicas e recursos, a pintura e diferentes processos gráficos para a criação e circulação de imagens e informações.
Mas foi com o advento da tecnologia fotográfica,
em meados do século XIX, que passamos a registrar e publicar a imagem da luz fixada em
um suporte sensível, conseguindo assim a captura de um instante. A tecnologia cinematográfica é uma evolução da tecnologia fotográfica. As fotografias num primeiro momento eram feitas em placas de vidro ou de prata, com químicos que possibilitaram ativar esses materiais como suportes sensíveis à luz. Logo foi desenvolvido um suporte com base em uma resina plástica, o filme, em rolo, possibilitando o registro de mais imagens. Foi com os irmãos Lumiére, em 1892, que foi apresentado o cinematógrafo, que era um aparelho que registrava fotografias sequenciais e que, depois de reveladas, podiam ser projetadas, criando assim a ilusão de movimento.
É a imagem em sequência que cria o movimento, o quadro a quadro. Nas primeiras décadas foram sendo desenvolvidos o número de
quadros por segundo ideais, chegando a vinte quatro quadros por segundo, no cinema, e depois com o vídeo passamos a usar trinta quadros por segundo. São esses padrões, de vinte quatro quadros ou trinta quadros por segundo que usamos hoje.
No início os filmes eram apresentados com música e interpretações ao vivo, logo com o invento do fonógrafo e depois com o disco de vinil, passaram a utilizar as duas tecnologias paralelas para apresentar filmes sonorizados.
Foi no final da década de 1920 que passamos a utilizar a sonorização na mesma mídia que as imagens, em película.
A televisão foi inventada na década de 1930 mas foi depois da segunda Guerra Mundial, a partir de 1945, que ela se disseminou comercialmente. Primeiro utilizando da linguagem cinematográfica para suas criações, mas depois influenciando o cinema com seus modos de produção e estética.
A tecnologia do vídeo possibilitou novos alcances para a produção audiovisual, agilizando processos e necessitando de recursos eletrônicos para sua manipulação.
No final do século XX, a tecnologia digital forçou a migração das tecnologias de produção e manipulação audiovisual analógicas para esse novo suporte.
No século XXI foram popularizados câmeras digitais, captadores de áudio, e depois, os aparelhos celulares smartphones, dando maior alcance para tecnologias de produção e circulação de conteúdos audiovisuais.
Atualmente, temos muitas possibilidades para produzir materiais audiovisuais, com muitas câmeras, captadores de áudio, de vários preços, valores e qualidades, com muitos programas para manipulação, tratamento e finalização dos produtos materiais audiovisuais, e, com muitos aplicativos e redes para a circulação dos produtos audiovisuais.
LINGUAGEM AUDIOVISUAL
Os primeiros cineastas tiveram que criar, a partir de experimentações, narrativas e formas de contar histórias audiovisuais. Teve que ser inventada a maneira de produzir filmes para que o público pudesse entender e gostar. A articulação entre os planos, os ângulos e movimentos de câmeras, os efeitos sonoros, foram sendo pensados, criados e problematizados no desenvolvimento da estética audiovisual.
A linguagem audiovisual trata do conjunto de elementos que usamos para criar significados na produção audiovisual. Tudo carrega significado e cria sentidos na narrativa construída. Provoca sensações e despertam interesse pelo filme, ou repulsa por algumas cenas. Enfim, como se constrói a obra audiovisual. Eisenstein, em seu livro “A Forma do Filme”, pensa o filme como um organismo vivo, sendo as imagens e os sons como átomos, os planos como as células, as cenas como tecidos que constroem um corpo.
Os planos visuais desenvolvem um caminho a ser percorrido pelo espectador para o entendimento do seu filme. Planos abertos apresentam o lugar e o personagem. Planos mais fechados para criar mais intimidade com a história e com os personagens. O tempo dos planos, o tipo de transição.
A ambiência sonora pretende transportar o espectador para o local, os sons que rodeiam o ambiente, se é dia ou noite, se tem passarinhos ou cigarras, se multidão ou solidão.
Vamos dividir a imagem e o som para poder detalhar um pouco mais. Tratar da Imagem, com a composição e a articulação entre os enquadramentos e possibilidade de diferentes ângulos e movimentos de câmera. E o Som, com as famílias de sons para criar as pistas na edição e desenho de som, e os equipamentos de gravação, os microfones e captadores.
COMPOSIÇÃO DA IMAGEM
A imagem que será criada com a câmera será composta por elementos gerais, como linhas e pontos de interesse, verticais e horizontais que são mais estáveis que as linhas diagonais. Composição circulares ou em espiral, paralelas, repetições e ritmos, ponto de fuga. São bases para pensar a criação da imagem isoladamente.
Com uma busca rápida na internet, logo encontramos a regra dos terços, que divide a imagem em três partes horizontais e verticais, facilitando a identificação de pontos fortes na imagem. Trata-se de um macete, uma estratégia simplificadora. É bom para iniciar a reflexão sobre a imagem, mas é preciso saber que existem outras formas de desenvolver a imagem. Fuja dos macetes para não ficar sempre no óbvio, criando imagens semelhantes, estereotipadas.

PLANOS E ENQUADRAMENTOS
A imagem cinematográfica será vista em sequências, por isso é fundamental pensar sobre a dinâmica entre as imagens. A montagem do filme que dá ritmo para a história que está sendo contada.
Foram desenvolvidos planos e enquadramentos de câmera para criar a dinâmica nos filmes. Partindo de duas questões básicas, podemos fazer nossos planos de câmera. O enquadramento, ou o que está dentro do quadro fotográfico. O ângulo da câmera, se captada de cima ou de baixo, ou na linha do olhar, se de frente ou lateralmente.

Grande Plano Geral:
O Grande Plano Geral deve mostrar a paisagem, o espaço onde acontece a cena, a ambiência, o cenário. Com a intenção de apresentar onde se passa a história.
Plano Geral:
O Plano Geral enquadra o personagem de corpo inteiro, junto com toda a cena de fundo, mas agora o foco é no personagem.
Plano Médio:
Os Planos Médios podem ser divididos em várias categorias, como o Plano Americano, com dois terços do personagem, ou do joelho para cima; o Plano Médio, da cintura para cima; o Plano Médio Curto, do peito para cima.
Plano Próximo / Closeup / Detalhe:
Os Planos Próximos enquadram o rosto do personagem, como o Close, ou quando capturamos um olho, ou uma mão, ou um relógio, costuma-se chamar de detalhe quando é um plano próximo que não seja o rosto.
Planos abertos / Gerais


Planos médios


Planos fechados / Próximos


Ângulo de Câmera:
Usa-se como referência a linha do olhar do personagem como padrão para o enquadramento. Podemos dividir em pleno menos três ângulos: linha do olhar, acima da linha do olhar e abaixo da linha do olhar.
Plongée / Picado:
Ângulo de câmera de cima para baixo, como um mergulho.
Contra Plongée / Contra Picado:
Ângulo de câmera de baixo para cima.

Planos Conjunto:
Podemos também trabalhar com imagens com mais de um personagem em quadro, como nos diálogos, com dois personagens em paralelo, um de frente e outro de costas, também pensando o enquadramento entre os personagens, como gerais, médios e próximos.
Movimentos de Câmera: A câmera pode estar estática, fixada em tripé, ou pode se apropriar de movimentos em equipamentos como carrinhos, estabilizadores ou mesmo câmera de mão. Para especificar movimentos, dividimos de categorias como: traveling sendo o movimento de câmera, para frente e para trás, movimento lateral, tilt quando vertical, panorâmica quando no próprio eixo. O Zoom é um movimento com a lente, abrindo ou fechando a lente, mudando pontos focais, podendo fazer enquadramentos diferentes sem a necessidade de movimentação da câmera.


MONTAGEM
A montagem é a criação do ritmo, a partir da ligação entre os planos, dialogando com o som, para desenvolver a narrativa desejada para o filme e seus efeitos no espectador.
EDIÇÃO
Montagens de apresentação, com planos gerais e grandes gerais, mostrando onde acontece a cena, indo da paisagem para o personagem.
A edição é o acabamento na construção do filme. Finando transições, inserindo partes textuais de títulos e créditos, trabalhar efeitos visuais, de iluminação, coloração, ou mesmo efeitos especiais, como raios, explosões, animações. E a finalização do filme em arquivo desejado, que seja suportado nos meios que se pretende circular, internet, plataformas de streaming, canais, ou salas de cinema.
Montagens aceleradas, com muitos cortes, agitam a cena, criam a sensação angustiante, ansiedade.
Montagem de planos abertos para os planos mais fechados, criam intimidade e proximidade.
Para a produção audiovisual, é importante verificar a qualidade da imagem captada na câmera, em resolução e quadros por segundo, para criar um projeto de montagem equivalente.
Já usamos a moviola para a montagem e edição audiovisual, que era analógica e linear. Com o tempo foram desenvolvidos equipamentos e programas para edição e finalização audiovisual. Atualmente existem muitos programas e aplicativos para realizar essa função, com versões pagas ou gratuitas e também softwares livres, open source.
ILUMINAÇÃO
Pense na iluminação da imagem que quer produzir. Estude pintores, cineastas e fotógrafos, busque referências. Pense a partir da luz natural e seus ângulos ou horas do dia. A luz do sol, branca e lateral, como nas primeiras horas do dia. Ou um sol a pino de meio dia. Ou uma luz amarelada do pôr do sol. Luz direta ou difusa como em um dia nublado.
Existem triangulações básicas que podem ajudar na concepção da dramaticidade de sua imagem. A montagem pode variar, mas vamos pensar a Luz principal / Chave, Luz de Preenchimento, e Contras, de corpo e contra de fundo.
Conhecer os equipamentos de iluminação é fundamental para criar a atmosfera desejada. Existem diversos tipos de luzes, cada um com suas próprias características e usos específicos.
TRIANGULAÇÃO BÁSICA

1. Câmera; 2. Luz Chave; 3. Luz de Preenchimento; 4. Contra; 5. Luz Contra de fundo; 6. Personagem.
EQUIPAMENTOS







PC - Plano Convexo
Fresnel
Rebatedores
Os rebatedores são acessórios importantes na iluminação fotográfica, pois ajudam a refletir a luz de maneira controlada, sendo úteis para preencher sombras, suavizar a luz direta e criar efeitos específicos de iluminação. Existem diferentes tipos de rebatedores disponíveis no mercado, com superfícies de diferentes cores e texturas para atender às necessidades específicas de cada situação de iluminação.
Os rebatedores são versáteis e fáceis de usar, podendo ser manipulados de diferentes formas para obter o efeito desejado na iluminação da fotografia. Experimentar com diferentes tipos de rebatedores e suas posições em relação à fonte de luz pode ajudar a criar resultados criativos e profissionais em suas imagens.
Alguns dos tipos mais comuns de rebatedores são:

1. Branco: Reflete a luz de forma suave e uniforme, sendo ideal para preencher sombras e suavizar áreas de alto contraste.
2. Prata: Oferece um reflexo mais intenso e direcionado, sendo útil para adicionar brilho e destaque em áreas específicas da imagem.
3. Dourado: Proporciona uma tonalidade quente à luz refletida, excelente para externas ou em situações em que se deseja um visual mais aconchegante.
4. Preto: Pode ser usado como um "bandeira" para bloquear a luz indesejada e criar sombras mais definidas. 17
Filtros / Gelatinas / Difusores
Filtros e gelatinas são acessórios utilizados na iluminação fotográfica para alterar a cor, temperatura ou intensidade da luz emitida pelos equipamentos. Eles são úteis para adicionar efeitos criativos, corrigir o equilíbrio de cor e criar atmosferas específicas nas fotografias.
Ao usar filtros e gelatinas na iluminação fotográfica, é importante testar diferentes combinações e ajustes para alcançar o resultado desejado. Eles oferecem uma maneira versátil e criativa de controlar a luz e adicionar personalidade às suas imagens, permitindo explorar novas possibilidades e aprimorar o seu estilo fotográfico.
Alguns dos tipos mais comuns de filtros e gelatinas usados na iluminação fotográfica incluem:

1. Gelatinas de Correção de Cor: Com cores menos saturadas. São utilizados para ajustar a temperatura de cor da luz, corrigindo possíveis desvios de tons indesejados. Por exemplo, filtros levemente azuis para corrigir luzes amareladas.
2. Gelatinas Coloridas: Permitem adicionar cores específicas à luz, criando efeitos dramáticos e artísticos, colorindo a luz, pintando a luz.
3. Filtros Difusores: São usados para suavizar a luz criando uma iluminação difusa e uniforme. Reduzem sombras duras e minimizam pontos muito brilhantes.
4. Filtros de Efeito / Gobo: Usando máscaras, stencil, criando formas, texturas e efeitos especiais. Podem ser usadas para projeções de sol, janela, desenho, texto, com luzes bem recortadas.
SOM E ÁUDIO
Vamos separar os sons em famílias para facilitar o pensamento sobre o produto audiovisual que se deseja criar.
Diálogo:
Primeiro o Diálogo, é o mais importante, pode ser captado com Som Direto, no momento da ação, ou em Dublagem, gravada posteriormente, em estúdio, assim como narrações e locuções.
Efeitos, foley, props, Clothes, Footsteps: Sons das coisas em cena, chaves, atritos de roupas, explosões, esmagamentos, rugidos de animais, rangidos, ruídos, passos, woosh de golpe. Geralmente gravado em estúdio ou uso de banco de áudios.
Ambiências: Som para o ambiente. A ambiência mais próxima e a mais distante. Caracterizando o local. Se é noite ou dia, se cidade ou campo, interna ou externa. Pode ser gravado sons ambientes nas locações ou usar bancos de dados.
Trilha sonora musical: Geralmente nem é produzido pela equipe do filme, e sim uma produção externa à equipe ou mesmo já trilhas musicais prontas. Podendo ser uma música incidental, ao fundo, como no rádio ou carro de som, ou como música aparente, temática, ritmando a cena.

CAPTAÇÃO E PRODUÇÃO SONORA
MICROFONES
Os Microfones serão divididos em tipologia de “dinâmico” ou “condensador”, e a partir do padrão de captação, sua polaridade ou direcionamento. Definindo como o microfone percebe o som à sua volta. Se captando tudo aberto, ou se direcionando para limpar o som captado.
POLARIDADE / POLARIDADE
A polaridade define a direcionalidade do microfone. Podendo ser Cardióide, Super cardióide, Omnidirecional, ou Direcional.

MICROFONE DINÂMICO

MICROFONE CONDENSADOR

CAPTADORES
- Maior versatilidade.
- Maior sensibilidade e fidelidade sonora.
- Necessita de alimentação de energia. Seja com bateria interna, ou Phantom Power do captador, mesa ou placas de som. Utilizar um cabo XLR.

- Equipamentos usados para captação sonora. Existem várias marcas, qualidades e valores.
Segue um quadro com levantamento de softwares populares de edição de material audiovisual.
TABELA COM LEVANTAMENTO DE PROGRAMAS POPULARES PARA EDIÇÃO DE MATERIAL AUDIOVISUAL
Programas Imagem
Pagos ou com versões gratuitas - Adobe Photoshop - Rebelle
Audiovisual MOBILE ÁUDIO
- Adobe Premiere
- Adobe After Fx
- Sony Vegas
- Final Cut
- Davinci Resolve
- Clip Studio
- In Shot
- Quik
- Adobe Clip
- Enlight Videoleap
- Filmora Go
- iMovie
- Kine Master
- Intro Maker
- Cute Cut - Filmix
- Flipaclip - Ableton Live - Pro tools - FL Studio - Virtual DJ - Cubase
Livres e Gratuitos - Gimp - Inkscape - Krita - KdenLive - OpenShot - Blender - Audacity - Reaper - ProTux
2- PRODUÇÃO
AUDIOVISUAL
A produção cinematográfica, para conseguir se estruturar como indústria produtiva, precisou desenvolver protocolos de organização do trabalho, divisão em funções e etapas. Podemos dividir a realização audiovisual em três etapas: pré-produção, produção e pós-produção.
- Pré-Produção
Trata-se da idealização, formatação de projeto, preparação, organização para a produção.
Passando pela redação do roteiro e sua decupagem, para planejamento de produção, com planilhas e estudos para a realização das etapas posteriores.
- Produção A produção é uma etapa cara para o orçamento, portanto deve estar muito bem organizada. Daí a importância da pré-produção bem feita.
Etapa que pode haver aluguel de equipamentos, locações, figurinos e objetos, pagamentos de cachês de atores, figurantes e equipe de produção. Até a desprodução, que é a devolução dos equipamentos, objetos e locações.
- Pós-Produção
A partir do material gravado, imagem e som, partimos para a pós-produção.
Iniciando com o arquivamento e organização do material bruto captado. Partindo para a montagem, criando o ritmo, e edição do produto audiovisual. Hoje temos uma variedade de programas e aplicativos para edição, tratamento e finalização. Filme finalizado, deve ser feita a circulação. Redes sociais ou espaços públicos. 24
PLANILHAS E PROTOCOLOS
É claro, que em produções de baixo custo, amadoras ou profissionais, podemos usar de diferentes
maneiras para se organizar e realizar a produção, usando ou não planilhas e outras burocracias. Mas se pretendemos profissionalizar nossas produções, vamos precisar conhecer e saber trabalhar planilhas para diferentes etapas e funções.
Seguem alguns modelos de planilhas com questões que podem orientar a produção audiovisual. São modelos de planilhas, então deve ser modelados para cada necessidade, podendo ser alterados e atualizados.
- Cabeçalho Padrão
Filme
Direção
Equipe
- Funções por Etapas
Pré-Produção / Produção / Pós-Produção
Ano:
Local:
- Modelo Script
O modelo de script é mais rápido, com menos detalhamento, descrevendo o que será feito na imagem e no som. Como uma pauta de produção, para saber o que será realizado.
Técnica Imagem
Som
- Decupagem
A partir de um roteiro pronto, fragmentamos ele para organizarmos a produção. Pensando qual a ação será realizada, o plano e enquadramento que será feito, os sons que terão nesta cena e o que será gravado, se som direto na gravação, ou se gravação no estúdio como dublagens e efeitos sonoros.
O termo decupagem vem do francês, que significa cortar e colar, e é um pouco isso que fazemos com o roteiro, dividimos e analisamos o que será feito.
Cena Plano Resumo da Ação
Fotografia
Arte
Som
ARTE
A equipe de Arte fica responsável pela visualidade, pelo que vai aparecer no quadro. Para tanto, pode necessitar de diversas planilhas, para cenário, iluminação, objetos de cena, figurino, maquiagem, indumentária. Enfim, todas as funções que podem estar envolvidas com a Direção de Arte, ou Design de Produção.
- Cenário
CENÁRIO OBJETOS COR MATERIAIS / OBS.
- Indumentária
FIGURINO MAQUIAGEM COR MATERIAIS / OBS.
- Estudos de cor
DESCRIÇÃO IMAGEM / REFERENCIA
(Se Fotografia, Cenário, Objeto, Figurino, Maquiagem)
INTERNA / EXTERNA PALETA DE CORES
Ordem do Dia É a planilha de organização do que será realizado nos dias de gravação.
LOCAL DE FILMAGEM TEL:.
ENDEREÇO
SEQUÊNCIAS
TURNO MANHÃ TARDE NOITE OBS.
HORÁRIO
ELENCO
ATORES SEQS MAQUIAGEM FIGURINO
FIGURAÇÃO/HORÁRIO FOTOGRAFIA / MAQUINARIA
Equipe
CENOGRAFIA / OBJETOS DE CENA FIGURINO ILUMINAÇÃO PRODUÇÃO / OBSERVAÇÃO
Plano de Filmagem
DIA SEQUÊNCIA AMBIENTE LUZ
Boletim de gravação
1º Dia-
PERSONAGENS OBSERVAÇÕES
Registro das gravações, com as marcações, observações se deu certo ou errado e outras possíveis
ocorrências. Organiza a produção do material bruto para a etapa da montagem. Deve ser feito para a gravação de imagem e som.
Câmera / Captador Cartão
Cena Take Nome/Número Certo Erro Observação
Data
FUNÇÕES
Na legislação, as funções são primeiramente atribuídas como equipe artística, responsáveis pela criação e concepção, ou equipe técnica que é responsável pela execução na operação de equipamentos. Na Lei 6.533/781 , é dividida a função artística da função técnica. Sendo o artista, quem cria, e o técnico, quem opera. Como podemos ver na citação abaixo:
Art . 2º - Para os efeitos desta lei, é considerado:
I - Artista, o profissional que cria, interpreta ou executa obra de caráter cultural de qualquer natureza, para efeito de exibição ou divulgação pública, através de meios de comunicação de massa ou em locais onde se realizam espetáculos de diversão pública;
II - Técnico em Espetáculos de Diversões, o profissional que, mesmo em caráter auxiliar, participa, individualmente ou em grupo, de atividade profissional ligada diretamente à elaboração, registro, apresentação ou conservação de programas, espetáculos e produções. (BRASIL, p. 1, 1978).
Fica a sugestão do acesso às páginas do SATED-PR2 e do SINDCINE3 . Ambos disponibilizam documentos com definições das funções na produção audiovisual, além de pisos salariais, modelos de contratos, leis que normatizam e regulamentam as profissões envolvidas.
No quadro abaixo, estão elencadas possíveis funções, dividido por etapas.
1 A lei pode ser acessada em: https://www.planalto.gov.br/ccivil 03/leis/l6533.htm
2 Site do SATED-PR: https://www.satedpr.org.br/, acesso em 06/2024.
3 Site do SINDCINE: https://wwwsindcine com br/ acesso em 06/2024
ETAPA FUNÇÃO
PRÉ PRODUÇÃO - Direção
- Roteiro
- Produção Executiva
- Produção Geral
- Fotografia
- Arte
- Montagem
PRODUÇÃO - Direção da Ação
- Assistência de Direção
- Produção Geral
- Assistência de Produção
- Fotografia
- Assistência de Fotografia
- Operação de câmera
- Iluminação
- Gaffer / Montador / Eletricista
- Arte
- Cenotécnica / Cenário / Objetos
- Figurino / Indumentária / Maquiagem
- Produção Sonora
- Som direto
- Assistente de som direto
PÓS PRODUÇÃO - Direção de Montagem
- Produção
- Designer
- Redes Sociais e Social Media
- Assessoria de imprensa
- Montagem
- Edição
- Desenho de Som
- Finalização
ATIVIDADE
Criação, elaboração do projeto, roteiro e concepção artística.
Aprovação em Leis de Incentivo à Cultura e captação de recursos para a realização do produto audiovisual.
Realização da produção audiovisual, com gravação das cenas, imagem e som, para posterior montagem. Equipe técnica de operação.
Finalizam o filme, com montagem e ritmo, tratamentos, transições, coloração, desenho de som, letras, legendas, exportação e tipos de arquivo. Circulação, presencial ou virtual, com divulgação.
DIREITOS DE IMAGEM, VOZ E DEPOIMENTO
A produção deve se preocupar com os direitos autorais e dos direitos individuais de pessoas e outros produtos culturais envolvidos no processo. Os direitos individuais estão ligados ao uso de imagem ou depoimento na produção de um produto audiovisual, é reconhecido oficialmente pelo Código Civil Brasileiro, e deve ser de consenso pessoal, e seu uso sem autorização pode gerar processos e indenizações. Os direitos autorais estão ligados ao uso de outro produto cultural na produção audiovisual. Como uma música para trilha sonora, imagens para capa e peças de divulgação, roteiro, enfim, uma criação de um terceiro que será usado no filme.Modelos de contratos e de declaração de cessão de direitos de imagem, voz e depoimento podem ser encontrados nos sites dos sindicatos SATED-PR e SINDCINE.
Primeiro lugar os Direitos de Imagem, Voz e Depoimento, que é um documento que deve ser lido e assinado por participantes, possíveis entrevistados, figurantes, cedendo direitos de uso na produção em questão. Lembrando que menores de idade devem acompanhar a assinatura de responsáveis.
Contratos com os participantes da equipe principal, artística e técnica, para correto procedimento legal de contratação, pagamentos, prestação de serviços, recolhimento de impostos e prestações de contas.
DIREITOS AUTORAIS
Quando produzimos um produto cultural, seja um livro, um filme, uma música, um roteiro, uma peça
teatral ou uma imagem, esse produto é protegido pois tem autoria. O autor com o direito a autoria e o produto com o direito a propriedade, de sua produção, reprodução e circulação.
Portanto quando queremos utilizar uma obra de outra pessoa, de um terceiro, em nossa produção cultural, nós devemos ter o cuidado de procurar os direitos autorais ligados a essa obra. Seja uma música para uma trilha sonora, uma imagem para a direção de arte ou divulgação, ou uso de roteiro ou adaptação de roteiro a partir de um livro, são exemplos de uso de produtos culturais dentro da produção audiovisual.
No Brasil temos a Lei 9.6104 , conhecida como a Lei dos Direitos Autorais, que regulamenta o uso de obras protegidas.
Pode ser necessária a autorização dos titulares dos direitos da obra em questão e também o pagamento de tributos para o uso de obras protegidas por direitos autorais.
Fica a dica de leitura do livro “Direitos Autorais” de Pedro Paranaguá e Sérgio Branco, publicado pela FGV. Com reflexão histórica sobre o acontecimento dos direitos autorais, desde seu surgimento no mundo e no Brasil, até o advento da internet e do avanço das tecnologias digitais de produção, manipulação e reprodução de conteúdos.
Alguns órgãos arrecadadores de tributos sobre direitos autorais são: o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD); Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT); Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC.
4 Link para a Lei dos Direitos Autorais, Lei 9 610: https://wwwplanalto govbr/ccivil 03/leis/l9610 htm
PROJETO DE PRODUÇÃO
É importante pensar em como produzir e circular o produto audiovisual. Podemos acessar
Leis de Incentivo à Cultura para projetos de produção, buscando financiamento e apoio financeiro para a realização de um filme ou qualquer produto audiovisual. Existem vários editais de circulação ou de festivais e mostras. Pitchings de produtoras e emissoras de TV, abertas ou pagas, em busca de produtores independentes. Acesso a canais ou plataformas de streaming, a fim de disponibilizar em sua programação, filmes, curtas e longas metragens, séries, clipes musicais, documentários ou ficcionais, programas televisivos, enfim, produtos audiovisuais.
As leis de incentivo são instrumentos utilizados para viabilizar a realização de projetos culturais por meio de apoio financeiro proveniente de recursos públicos. Esses recursos são provenientes de renúncia fiscal, ou seja, empresas e pessoas físicas podem destinar parte do imposto devido para financiar projetos
culturais aprovados pelos órgãos responsáveis, ou via fundo de cultura.
Os editais definem as diretrizes, critérios e prazos para a seleção de projetos culturais. Eles especificam as áreas culturais elegíveis, os valores disponíveis para cada projeto, os documentos necessários para inscrição, critérios de avaliação.
Ao participar de um edital de lei de incentivo do fundo de cultura, os proponentes devem elaborar um projeto cultural que atenda aos requisitos estabelecidos no edital, apresentando de forma detalhada o planejamento, orçamento, cronograma e impacto cultural e social da iniciativa. Após a inscrição, os projetos são analisados por uma comissão avaliadora, que seleciona aqueles que serão contemplados com o apoio financeiro.
Essa forma de incentivo à cultura é fundamental para estimular a produção artística e cultural, promover a diversidade cultural e democratizar o acesso à cultura para a 34
população. Os editais de leis de incentivo do fundo de cultura são uma oportunidade para artistas, produtores culturais e instituições desenvolverem seus projetos e contribuírem para o enriquecimento do cenário cultural do país.
Para os editais de leis de incentivo da iniciativa pública, podemos dividir em Fundo de Cultura e Remissão Fiscal.
FUNDO DE CULTURA:
São editais nos quais a fonte orçamentário virá de um fundo específico do orçamento governamental, da União para os estados e municípios. Tendo legislações específicas de cada estado ou município.
REMISSÃO FISCAL:
Trata-se de um formato de aprovação de um projeto cultural em uma leis específica, podendo ser a Lei do Audiovisual5 ou Lei Rouanet6 na esfera federal, outros sistemas de mecenato nas esferas estaduais e municipais. Aprova-se o projeto enquadrando-o dentro da Lei, obtendo uma carta que permita a captação de recursos financeiros a partir do abatimento fiscal de uma porcentagem de impostos específicos, sendo o Imposto de Renda na esfera federal, o ISS na esfera estadual, e o IPTU e ISS na esfera municipal.
5 Link para Lei do Audiovisual Lei 8.685: https://www.planalto.gov.br/ccivil 03/leis/l8685.htm.
6 Link para Lei Rouanet Lei 8.313: https://wwwplanalto govbr/ccivil 03/leis/l8313cons htm
FORMATAÇÃO DE PROJETO CULTURAL
Vale lembrar que cada inscrição possui especificidades, portanto, podendo haver diferenças nos itens exigidos, e modos diferentes de inscrição, podendo ser virtual, via envio de email ou mesmo cadastro em plataforma própria, ou presencial, com envio por correio e entrega no local. É importante ler com atenção os editais de inscrição, bem como seus anexos, para compreender o formato e saber o que inscrever corretamente, com todos os itens e documentos exigidos.
Podemos encontrar um padrão nos itens exigidos e questões a serem esclarecidas em um projeto cultural.
Buscando responder questões como: O que é o Projeto? Onde e quando será produzido? Por quem?
Para quem? Por quê? Com quanto? Como? Chegamos no seguinte formato:
APRESENTAÇÃO
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVA
ACESSIBILIDADE
PÚBLICO ALVO
APRESENTAÇÃO
Nome, autor, edital, lei, local, data.
OBJETIVOS - O que será realizado.
Descrever quais as metas do projeto, o que pretende alcançar. Os objetivos específicos são exatamente o que o projeto irá realizar.
EQUIPE - Quem vai produzir.
Apresentar ficha técnica com a equipe principal. Pode ser exigido o currículo e portfólio dos membros da equipe.
JUSTIFICATIVA - Por que da produção.
Demonstrar a importância ou a justificativa da produção. Elaborar o “porquê” de fazer o filme.
CRONOGRAMA - Como e quando.
Apresentar previsão de realização dos serviços em etapas de pré-produção, produção, pós-produção e estratégias de circulação.
ACESSIBILIDADE E CONTRAPARTIDA SOCIAL
Descrever estratégias de distribuição, inclusão e acessibilidade. Descrever as atividades conexas ao produto principal que serão trabalhadas junto à população. Indicando qual o legado que o projeto deixará e possíveis atividades educativas e doações.
PÚBLICO ALVO
Especifique faixa etária, quantidade e direcionamento sócio cultural de público.
ORÇAMENTO - Com quanto.
Detalhamento de gastos, com levantamento de todos os custos e serviços.
DETALHAMENTOS
Outros materiais podem ser anexados aos projetos, como roteiros, estudos de personagem, plantas baixas, estudos de locação, cores, arte, sonoplastia, ambiência, storyboard, e referências. São materiais que visam o melhor entendimento do projeto, a fim de esclarecer detalhes mais complexos.
PORTFOLIO
Para a avaliação de projetos, aqui neste caso focando em projetos culturais, geralmente é exigido um Portfólio, que acompanha o currículo. Ilustrando as realizações apontadas no currículo. Servindo como um compilado de produções que demonstram as capacidades, habilidades e trajetória.
Organize seus arquivos, imagens, certificados, diplomas, prints de divulgação e demais materiais comunicacionais que comprovam sua realização.
Pense na formatação e diagramação deste portfólio, na visualidade e na comunicabilidade deste material que será um importante recurso para lhe apresentar individualmente ou como um grupo, ou coletivo, ou empresa produtora.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Lembrando, novamente, que se trata de um material de estudo básico, inicial, que se pretende um disparador de conhecimentos que são questões fundamentais para aprofundar os estudos em audiovisual e profissionalizar a produção.
Por fim, fica a indicação das referências para estudos posteriores e aprofundamento nos conhecimentos trabalhados neste material educativo.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, C. J. M. O que é vídeo. Nova Cultural/ Brasiliense. São Paulo, 1985.
AUGUSTO, M. F. A Montagem cinematográfica e a lógica das imagens. Editora AnnBlume: São Paulo; Faculdade de Ciências Humanas Centro Universitário FUMEC, 2004.
BENJAMIN, W. Obras escolhidas, vol. I. Magia e técnica, arte e política. 3ºed. São Paulo, Editora Brasiliense, 1987.
BERGALA, A. A Hipótese-Cinema: pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: Booklink, UFPR, 2008.
EISENSTEIN, S. A forma do Filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor LTDA, 1990.
KORNIS, M. A. Cinema, Televisão e História. Zahar, Rio de Janeiro, 2008.
LUCA, L.G.A. Cinema Digital – Um novo cinema?. Editora Cultura, São Paulo, 2004.
LUCA, L.G.A. Cinema Digital e 35mmm técnicas, Equipamentos e instalação de salas de cinema. Editora Elsevier,Rio de Janeiro, 2012.
MACHADO, A. Pré-cinemas & Pós-cinemas. Papirus Editoras, 4º Ed. São Paulo, 2007.
MASCARELLO, F. (Org.). História do Cinema Mundial. Papirus Editora, São Paulo, 2006.
PARANAGUÁ, P. BRANCO, S. Direitos Autorais. Editora FGV, Rio de Janeiro, 2009.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. LEI 6.533/78. Brasília, 1978.
Realização:

Apoio:

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA, PREFEITURA MUNICIPAL
