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2006 e 2050

crescimento consideravelmente, correspondendo a mais do que o dobro quando comparado com o ano de 2006.

Figura 01 Comparação da distribuição da população mundial com mais de 60 anos: 2006 e 2050

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Fonte: Departamento da Nações Unidas para os Assuntos Económicos e Sociais

De acordo com Vasconcelos et al. (2012), a transição demográfica no Brasil deu início na década de 1970, de famílias predominantemente rurais e convencionais para um novo arranjo familiar, dispondo de uma estrutura social urbanizada e com um número menor de filhos. A queda na taxa de fecundidade, agregada as novas tecnologias e uma população mais informada foram as principais causadoras desse fenômeno. Salientando esses dados no cenário brasileiro, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2021) indica que a proporção de idosos no ano de 2010 atingia a marca de 7,3% e estima que chegará em 40,3% da população do país até 2100. Dessa maneira, a pesquisa aponta que o processo de envelhecimento mais rápido e acentuado acarretará uma mudança em todos os aspectos sociais do país, enfatizando que apenas 9% da população total do Brasil será jovem no ano de 2100. A partir de análises dos gráficos disponibilizados pela Organização das Nações Unidas (ONU, 2019) sobre as expectativas futuras do perfil demográfico brasileiro, a figura 02 ilustra a evolução da distribuição populacional entre os anos de 1950, 1985 e 2020, exibindo a discrepante diferença de jovens e adultos ao longo desses anos. A figura 3 expõe também que a projeção média (também considerada aquela mais provável de se realizar) se dá com a possibilidade de a idade populacional média ser de 51,4 anos no ano de 2100, configurando assim metade da sociedade acima e a outra metade abaixo dessa idade.

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