Ano III - Nº 41 - agosto de 2015
ANA
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SE LIGA, a juventude quer viver! conseguem lutar pelos seus ideais. Uma dica é que para reduzir a violência, precisamos garantir os direitos humanos integralmente, afinal os direitos humanos são indissolúveis, indivisíveis e devem ser universais.
Imagem retirada do site Linha Direta
Contribuíram com essa edição adolescentes que participaram da For mação em Webativismo e Enfrentamento às Violências: Gabriel Silva, Raíssa Rodrigues eThally Luana. Já está virando rotina ver casos de morte de jovens nos jornais e programas policiais locais, este problema vem crescendo em todo Brasil. Os dados do Mapa da Violência 2014 mostram um crescimento de 13,4% de registros de homicídios em comparação com o número obtido em 2002. O percentual é maior que o de crescimento da população total do país: 11,1%. Outro levantamento feito em 2012 mostra que Jovens
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entre 15 e 29 anos foram as vítimas em 53,7% dos casos de homicídios. Isso nos deixa muito preocupados. Aonde vamos parar com tanta violência contra a juventude? Em qual espaço os jovens estarão protegidos? O que podemos fazer para baixar esse percentual de violência? Algumas respostas para estas perguntas podem ser identificadas nas propostas dos movimentos sociais do Brasil que se debruçam sobre essa questão, ampliando cada vez mais esse debate nas redes sociais da inter net, com par ticipação crescente de jovens que fazem desses seus meios de protesto e
A participação política é um direito humano, e os jovens são portadores desses direitos e vem no curso da história lutando para exercê-lo e por uma sociedade mais igualitária onde todos tenham liberdade e principalmente o direito à vida assegurado. Várias são as conquistas, como a política de cotas, o estatuto da juventude, etc. Esses movimentos marcaram a história do nosso país desde a luta contra a ditadura militar, os caras pintadas, o movimento estudantil, étnico-raciais, de diversidade sexual, entre outros que até hoje, na prática, mostram que juventude não é apenas uma esperança de futuro, mas é presente e quer interferir na história para que o futuro seja melhor caminhando para um Brasil cada vez mais forte e justo para todos. Mas para que isso continue existindo a juventude quer e precisa viver!
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