Ano III - Nº 40 - Julho de 2015
ANA
a d Formação em Webatisvimo e Enfrentamento às Violências Sexuais Contribuíram com essa edição adolescentes que participaram da Formação: Flávia , Joyce , Miriam, João, Lucas, Raíssa, Bea e Laisnanda
Com a ideia de fortalecer a Campanha ANA em todo o Brasil, a For mação presencial em webativismo e enfrentamento as violências sexuais iniciou-se no dia 11 de julho de 2015 na cidade de Cascavel – Ceará. Através de metodologias dinâmicas e espaço para a participação infanto-juvenil, 36 adolescentes e jovens de todo o país tiveram a opor tunidade de intercambiar experiências e definir quais temas precisam ser difundidos e trabalhados em suas localidades dentro das temáticas propostas. Os temas escolhidos foram demandas apontados pelos adolescentes, fora a violência sexual, temática central da campanha, e foram relacionados de maneira transversal. A metodologia dialógica propiciava o auto reconhecimento nas situações para a partir do lugar de cada um no mundo pensar intervenções coletivas. Rafaela, adolescente participante afirma que “Quando falamos sobre raça, me senti segura
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da
para desabafar ao saber que outras pessoas também compartilhavam da minha dor. Atividade da teia foi a que mais me marcou, pois trouxe a mensagem de que apesar das dificuldades que encontramos na nossa luta cotidiana, não podemos desistir”. Já para Luciano, um dos adolescentes representantes do Ceará destacou como o processo de formação aguçou seu olhar para questões do seu cotidiano. “Nas discussões sobre a mídia, eu percebi que não conseguia enxergar de forma crítica, uma imagem ou notícia. E a formação me mostrou qual caminho percorrer para fazer análise dos meios de comunicação. Já em relação ao racismo, o que me chamou atenção foi a diferença de abordagem da polícia entre negros e brancos da periferia”, pontuou. Os adolescentes fizeram o exercício de elencar 10 coisas marcantes no encontro, são elas: o p r o t a g o n i s m o i n f a n t o - j u ve n i l destacado na aborda gem do encontro; a troca de experiências e culturas diferentes (sotaques,
convivência, comunicação); a interação um para com os outros; fomento a liberdade e autonomia; a facilidade de percepção no foco do debate; a paridade entre facilitadores e adolescentes; no Ceará você almoço no jantar; o carinho e o cuidado uns para com os outros; a caça ao tesouro (o verdadeiro tesouro é o companheirismo); os facilitadores são na verdade adolescentes disfarçados de adultos. Após esse processo, os a d o l e s c e n t e s q u e j á h av i a m elaborado uma proposta de difusão em suas localidades irão com o auxílio dos facilitadores, desenvolver atividades em seus territórios para mobilizar ainda mais outr os adolescentes a se conectar com a Campanha ANA na defesa dos direitos humanos. Além disso, as produções feitas por eles na for mação serão aos poucos divulgadas pelas mídias da Campanha, a começar por esse Boletim e o foto clip disponível no canal da Ana no youtube: https://youtu.be/1pqzq-hGkz4
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