Ano III - Nº 38 - Maio de 2015
ANA
a d Educação sexual para que? Maria Dolores Fastoso Integrante da coordenação do Coletivo Mulher Vida / Integrante da coordenação da Rede ECPAT Brasil
Imagem retirada do Site Alianza por la solidaridad
Os direitos sexuais e reprodutivos (DSR), constituem não só um h o r i zo n t e j u r í d i c o , m a s também uma perspectiva ética sobre a forma como devemos nos relacionar com o nosso corpo. Entendendo aqui o corpo como território a partir do qual sentimos e aprendemos a reconhecer nossa sexualidade e descobrimos como nos relacionarmos com os outros corpos. A adolescência é o transito da etapa da infância à etapa adulta. Mudanças físicas, psicológicas, sociais acontecem, dentre as muitas, a puberdade, que chega aos adolescentes sem avisar.
ANA
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Cresce nosso corpo e junto com ele os nossos desejos, as nossas duvidas, os nossos questionamentos, e, todos se refletem nele, no corpo, fonte de sentires, de definições, o território que nos define. A sexualidade como um dos componentes da personalidade deve ter seu desenvolvimento pleno assegurado como condição fundamental do ser humano. Os DSR são uma conquista dos movimentos feministas, depois de longas lutas pelo seu reconhecimento. Eles se constituem nesse referente tão necessário, para avançarmos na construção e no reconhecimento social da sexualidade humana.
Os direitos sexuais e reprodutivos (DSR), devem fazer parte fundamentalmente do currículo escolar e da educação f amiliar, se quisermos ter seres mais saudáveis e menos presos a prerrogativas sociais machistas e conservadoras que só tornam mais vulneráveis às crianças e adolescentes e as fazem vítimas mais fáceis da violência sexual. Esse ano comemoramos 15 anos da instituição do Dia 18 de maio como Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, reafirmamos: Direitos Sexuais são Direitos Humanos, e educar é prevenir, prevenir é Combater!
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