
1 minute read
‘Novas Ondas do Rádio’ leva insights valiosos para o mercado de comunicação
Pesquisa inédita reuniu dados sobre o consumo de rádio no interior de Minas Gerais
Já imaginou ter acesso a dados inéditos sobre o comportamento da audiência de um dos meios de comunicação mais antigos do país? Esse era um sonho da Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT), que sabia o impacto que poderia gerar com a concretização da ideia.
Advertisement
Além do benefício às rádios, que há anos traçaram caminhos com base em impressões individualistas, a pesquisa levou insights as mais diversas esferas da sociedade mineira, permitindo que comunicadores, empresários e autoridades públicas fizessem uma análise aprofundada de cada aspecto, como comportamento da audiência, regionalidade e alcance. Cerca de 600 mídia kits foram enviados.

Para Lucélia Morioka, superintendente de Publicidade da Subsecretaria de Comunicação Social (Subsecom-MG), sem uma pesquisa de comunicação para o entendimento do consumo de mídia, não se torna possível uma comunicação efetiva, então o impacto dos dados foi muito positivo. “A alocação da verba publicitária para campanhas deve ser baseada em critérios técnicos para se alcançar a eficácia da comunicação. Então a informação de que no interior de Minas Gerais, 7 em cada 10 mineiros têm preferência pela música sertaneja, por exemplo, chama atenção para orientar parte de nossas estratégias de comunicação”, destacou.
Já o deputado estadual e defensor das causas da radiodifusão no Estado, Mauro Tramonte, do Republicanos, enfatizou a utilização do rádio como meio de democratizar o acesso à informação, inclusive, sobre o trabalho da ALMG. “O rádio é uma das formas de prestarmos contas à população do trabalho que realizamos em prol de minas e dos mineiros”.
Em uma perspectiva do mercado, o meio, que sempre foi um aliado na aproximação das marcas com o público, dessa vez, trouxe detalhes sobre suas potencialidades: 82% da audiência do interior de Minas se lembra de propagandas ouvidas em áudio, sendo que 52% destacaram que elas ficam mais marcantes se estiverem veiculadas nas rádios, através de locutores especializados.
Para quem acompanhou de perto a realização da pesquisa sente que algo que já era premeditado ficou concreto, permitindo a desmistificação sobre o que é falado sobre o rádio: “Agora temos uma ferramenta para mostrar o que já sabemos. Agora a proposta é unir os esforços em todo o Estado para uma valorização geral, algo que falta no meio da radiodifusão”, defende a jornalista e especialista em marketing e branding, Marina Alves.