

MENSAGEM DE BOAS NOVAS
E de repente, já é dezembro outra vez...Que venha excelente 2023!
À medida que o ano termina, tendemos a refletir sobre as conquistas, metas alcançadas, metas ainda não alcançadas e, muitas vezes, estabelecemos novos padrões para desafios e mudanças. Nós da AMC, Associação Médica Cearence, reconhecemos mais um ano de luta e mudanças. A alegria de viver mais um final de ano que se aproxima traz a tona os muitos desafios superados e outros que mirramos a frente. Assim é a vida, e a necessidade de valorizarmos todos olhares. Olhar o futuro é reconhecer ainda precisaremos (e muito) do passado. A AMC mantém o foco em contribuir a saude profissional do médico e a assistência de qualidade integral à saúde da população.

Tivemos muitas ocasiões de destaque na nossa AMC. Cada uma traz contextos importantes, além de muitos
esforços e também alegrias. Nosso muito obrigado pelo apoio, motivação e ações positivas! Tivemos a AMC jovem, Arraiá do Dôto, Outubro Médico, Programa de Voluntariado, jornal da AMC, certificados de Honra ao Mérito, campanhas solidárias, enfim, as ações são destaques maiores que a planejados. Nossa AMC jovem; destaque de estudantes que tem se desdobrados em ajudar e crescer juntos da AMC; em meio provas e aulas. A todos profissionais de saude aos esforços do enfrentamento da pandemia que ainda se faz presente. A pandemia trouxe a turbulência do vírus e mais, um mundo muito mais instável. A imprevisibilidade é o novo normal. Não há como fugir disso. Mais a superação pelos exemplos e esforços foram as maiores marcas que ficam!
A AMC também é visionária para o novo ano de 2023! Ao olhar um novo ano, ainda desejamos mudanças na forma de pensar e agir como estratégia essencial para a prevenção de condições de saúde. As relações com colegas e com os outros, ainda continuam essenciais, e parecem ainda mais fundamentais hoje do que imaginamos no passado. Para 2023, nem se fala mais em trabalhar em equipe, porque tornou-se um pleonasmo. O médico que trabalha sozinho é obsoleto ou, na melhor das hipóteses, precisa se inserir. Precisamos olhar a renovação cada vez mais dinâmica
e voltarmos a ser mais generalistas e integrativos, priorizar fluxos, relações humanas, buscar o compartilhamento de decisões frente a um indivíduo que quebrou o monopólio do livro texto e agora encontra, com facilidade, recomendações específicas para o seu sofrimento em cada link do celular. Chamamos ao alerta que o paciente ainda escolhe o profissional que o respeita e que considera seus valores de vida para decidirem juntos. Ninguém quer ser mais um número.
A importância de alguns valores não mudou e creio que não mudará, para nós mesmos aos e nossos pacientes: o tempo para ouvir, para entender, para refletir. Tempo para consultar e tomar decisões e atenção ao paciente, a Individualização dos cuidados, o Auto-Cuidado e ênfase na saúde e não na doença, abordando os cuidados de saúde, a prevenção de doenças, a manutenção da qualidade e da acessibilidade dos cuidados. Passa por alimentação saudável e a prescrição básica para uma vida saudável. Atividade física regular, pensamento positivo e flexibilidade mental são essenciais para manter nossos cérebros saudáveis. Começamos por nós mesmos! Usemos nossa paixão pelo cuidar e o sentimento da compaixão na atenção médica. Rebuscar incansavelmente a humanização dos cuidados à saúde. Que as novas tecnologias cumpram seus objetivos de auxiliar o médico a tomar as melhores decisões para seu
paciente, e que busquem essencialmente a melhora da qualidade de vida.
Sim, os bons médicos do futuro, presente e passado continuam iguais em algumas premissas: os bons médicos, de qualquer tempo ou geração, são eternamente curiosos, se interessam verdadeiramente pelas pessoas, nunca deixam de estudar e interagir, sabendo que, sozinhos, não chegam a lugar nenhum.
Seja em 2022, 2023, ou noutros anos vindouros, lembrarmos da regra mais preciosa que não é a “Regra de Ouro” – tratar o outro como você gostaria de ser tratado” –, mas sim, a “Regra de Platina” – fazer para o outro o que ele gostaria que fosse feito para ele.
Assim, nós da AMC, Associação Médica Cearence, desejamos a todos nossos agradecimentos aos esforços realizados em 2022; que sejam valorizados e enaltecidos. Valeram e muito cada gota de suor. Temos muito a evoluir e a realizar. Que venha excelente 2023 a todos e que possamos fazer juntos um ano melhor e a AMC possa contribuir novamente nesse novo ano!
José Aurillo Rocha. Presidente AMC.













CAUSO MÉDICO: OS RÓSEOS ENTRE OS ROXOS E OS VERMELHOS
integrado por socialistas ou seus simpatizantes.
Dr. Marcelo Gurgel

Membro SOBRAMES
Apesar de nascer como um ente privado, a Faculdade de Medicina do Ceará dependeu, inteiramente, do Ministério da Educação, para auferir a autorização de seu funcionamento, cabendo a esse organismo avaliar as condições físicas, e, sobretudo, apreciar a relação dos docentes, com direito a veto dos nomes que não lhe parecessem convenientes, sob o prisma político.
De fato, um dos entraves à criação da nossa Faculdade de Medicina, “ab initio”, foi a dificuldade de composição do corpo docente, por razões ideológicas, haja vista viver-se, na época, em plena “guerra fria”, com a recente proscrição do Partido Comunista Brasileiro, o PCB, e a subsequente perseguição de seus afiliados, nas várias instâncias políticas e policiais.
No Ceará, os médicos estavam distribuídos em três grupos: o dos “roxos”, em alusão a cor das meias do alto clero, era formado de católicos fervorosos; os “vermelhos”, constituídos de comunistas, reais ou suspeitos; e os “róseos”, segmento
Na lógica oficial, no que concerne à avaliação do corpo docente fundador, o Governo Dutra vetava, sumariamente, os “vermelhos”, aceitava de bom grado os “roxos” e condicionava o aceite dos “róseos” à manifestação da Arquidiocese de Fortaleza, sob o pálio episcopal do dínamo Dom Antônio de Almeida Lustosa, de ser o iátrico um católico praticante, frequentador assíduo dos ofícios litúrgicos, que comungava com regularidade, e, portanto, não poderia ser comunista ou assemelhado.
Para salvaguardar o projeto, alguns “vermelhos” aceitaram ter seus nomes excluídos da listagem dos fundadores, sendo bem acolhidos como “assistentes” de “roxos”, enquanto perdurasse a proibição, até que eles pudessem assumir as cátedras, com luz própria; isso foi um estratagema que deu certo, com o passar dos anos.
Mas nem todos os “róseos” recorreram ao salvoconduto eclesial, porquanto um deles chegou a protestar, veementemente, que não era de coloração abrandada, e sim um “vermelho” puro, autêntico, por suas convicções ideológicas. E era porque, naquele tempo, ser “róseo” não tinha conotação desairosa de quem, por acaso, ou não casual, gosta de cantar “I will survive”.
Fonte: SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Medicina, meu humor! Contando causos médicos. 2.ed. Fortaleza: Edição do Autor, 2022. 144p. p.41-42.




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