PRODUÇÃO DE CONTEÚDO: Fernando Araújo e Vanderly Feijó CONSULTORIA EM ARTE/DIAGRAMAÇÃO: Fernando Araújo CONTRIBUIÇÃO FOTOGRÁFICA/IMAGENS Banco de Imagens Associação Médica Cearense
EDIÇÃO ARRAIÁ DOS DOTÔ
CONTATOS: WhatsApp: (85) 99640.1001 amc@amc.med.br Site: amc.med.br Mídias Sociais: Associação Médica Cearense AGRADECIMENTOS DA EDIÇÃO: Matheus Zaian, Jonatan Lucena, Associação Médica Brasileira e Doutor Marcelo Gurgel
* O teor dos conteúdos publicados é de responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, a opinião da publicação
ADQUIRA SEU INGRESSO, PELO LINK: DSADS
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(85) 99640.1001
amc@amc.med.br
ARRAIÁ DOS DOTÔ: CONVITE AO PÚBLICO
VENDA DE LOTE PROMOCIONAL
As porteiras do Arraiá dos Dotô, no Palatium Buffet,
O
em Fortaleza, estarão abertas, no próximo mês de
promocional,
junho, para receber a décima oitava edição do Arraiá
R$
17 0 , 0 0
dos Dotô. Considerado um dos mais tradicionais
da
Associação
eventos juninos do estado, este ano o festejo acon-
R$ 200,00 para sócio Inadimplente ou não sócio
tecerá no dia 25 de junho, reunindo grandes nomes
da Associação Médica Cearense. Além das apresen-
da música regional. As vendas já iniciaram, com lote
tações artísticas e das brincadeiras, o visitante terá
promocional.
acesso à buffet completo com jantar de comidas típi-
Será um sábado de muito forró, comandados por Chico Pessoa, Zé da Zefa e Cumpade Barbosa e Cutuca a Burra. Muito mais do que shows musicais,
ingresso
individual valor
para
está do
sócio Médica
1º
no
lote
Lote:
Adimplente Cearense*
cas, sobremesas, água, refrigerante, cerveja, pipoca, algodão-doce. Além de quadrilha improvisada, barracas de tiro ao alvo e pescaria com muitos brindes.
o Arraiá dos Dotô promove uma imersão no clima
As vendas acontecem pela internet, no site www.
caipira, com buffet incluso e muitas brincadeiras
sympla.com.br/evento/arraia-dos-doto/1551536,
com brindes. Cada canto do Palatium Buffet será
e na sede da Associação Médica Cearense: Avenida
preparado para proporcionar aos nossos convidados
Dom Luis, 300. Sala 1122. Mais informações podem
uma verdadeira experiência junina, com espaços
ser obtidas pelos telefones (85)3092-0401/(85)3264-
temáticos, gastronomia regional e muito forró pé de
9466 e (85) 99640–1001 (WhatsApp) bem como
serra.
pelo perfil @arraiadosdotoamc, no Instagram.
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rograma de Educação para o Médico Generalista do Brasil 2ª edição Como funciona o programa? A programação do PROGEB cobre os conteúdos essenciais das especialidades médicas do País, com tutoriais semanais e vídeo-aulas teóricas. Além das aulas gravadas disponibilizadas semanalmente, neste ano o programa abrange discussões de casos clínicos feitas por especialistas das Sociedades de Especialidades e um banco de questões de concursos comentadas. Aulas ao Vivo gratuitas, com transmissão ao
No dia 28 de abril às 20h, realizaremos a segunda aula ao vivo, com temática voltada para a discussão de casos clínicos na área de cardiologia. O evento será transmitido nos canais da AMB e da Editora Manole (parceira
vivo no canal oficial da AMB no YouTube, também são ministradas mensalmente. Todos os docentes pertencem às Sociedades de Especialidades filiadas à AMB.
do projeto) no YouTube.
Importante:
O que é o PROGEB?
• O PROGEB é gratuito para todos os
Criado pela Associação Médica Brasileira (AMB), o PROGEB é o mais amplo, bem-
associados adimplentes, residentes e estudantes de medicina.
estruturado e qualificado programa de
• O curso é ministrado em plataforma digital,
educação continuada já oferecido aos médicos
com aulas gravadas e carga horária total de 110
generalistas do país.
horas.
Com aulas online ministradas em plataforma
• Os alunos com no mínimo 70% de frequência
digital, o programa visa conferir maior preparo
e aproveitamento igual ou superior a 70% no
aos médicos generalistas na abordagem inicial e
teste de conhecimento recebem um certificado
nas estratégias de encaminhamento nas diversas
pela AMB.
situações clínicas.
inscreva-se pelo link: http://inscricao. manoleeducacao.com.br/amb2022/
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O evento cientifíco mais tradicional do Estado do Ceará 6
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IMPACTOS DA PANDEMIA DE COVID-19 NA FORMAÇÃO MÉDICA: DOIS ANOS DEPOIS.
Matheus Zaian
Bernardo Camurça
D i r e t o r A d m i n i s t r a t i vo e Patrimonial da AMC Jovem
Acadêmico Filiado da AMC Jovem
A pandemia de COVID-19 representa um marco histórico em diversos âmbitos, obrigando a adoção de medidas de distanciamento social em escalas nunca antes adotadas e em um mundo globalmente conectado. Os sistemas educacionais foram profundamente afetados, com escolas e universidades fechadas e requerendo mudanças estruturais severas para a continuidade de sua funcionalidade. Pela necessidade da formação de novos profissionais, foi necessário dar continuidade da educação médica curricular durante a crise ocasionada pela pandemia, principalmente pelo fato de os médicos vivenciarem aumento da jornada de trabalho e de sofrimento emocional (SANTOS, B. M, 2020). Para tanto, foi necessária a adoção do modelo de educação à distância, o que trouxe consigo uma série de prós e contras.
Uma característica do modelo da educação a distância é a transição da pedagogia (a arte de ensinar, centrada no professor) para a andragogia (a arte de ajudar o adulto a aprender), mais adequada para a educação de adultos. O clássico modelo de ensino reproducionista conduz à passividade e à superficialidade, assim como à falta de criatividade, curiosidade e compreensão sobre os fenômenos e experiências vivenciados (MESQUITA K.C, 2012). Os fatores que realmente influenciam na satisfação do aluno no ensino remoto são: o controle do aluno por parte do professor/tutor, a relação interpessoal, o entusiasmo de ambos e a interação do grupo (SILVA, M. P. D, 2015). Ademais, a internet abriu portas para surpreendentes possibilidades, levando educadores ao redor do mundo a repensar a natureza do ensino e da aprendizagem médica (MESQUITA K.C, 2012). Já na educação médica continuada, o Ensino à Distância (EaD) atinge potencialmente profissionais que, por restrições econômicas, geográficas ou financeiras, não podem participar de eventos científicos, 7
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congressos nacionais ou internacionais. Além disso, pode contribuir para que a excelência de diversos centros de ensino e pesquisa possa alcançar regiões distantes do País, descentralizando e universalizando o acesso ao conhecimento e à produção científica. A educação a distância propicia variadas possibilidades de estudo e atende às diferentes formas de aprender (MESQUITA K.C, 2012). Porém, embora a tecnologia seja um recurso pedagógico necessário durante a pandemia, a maioria dos estudos não sinaliza as fragilidades, limitando-se a defendê-la de forma acrítica e sem o aprofundamento teórico necessário para a garantia das melhores práticas na educação médica. (SANTOS, B. M, 2020). Não se pode ignorar que essa forma de educação tem algumas peculiaridades referentes à implementação e gerenciamento em relação ao ensino tradicional (SILVA, M. P. D, 2015).
são essenciais para garantir o uso qualificado de tais instrumentos de ensino, uma vez que os “usuários” devem se familiarizar e se envolver com esse tipo de aprendizagem on-line (SANTOS, B. M, 2020). Além disso, a falta de infraestrutura e de tecnologia adequada pode se constituir em barreiras na educação médica, especialmente em locais de baixa e média renda. Muitos desses locais carecem de tecnologia básica, com acesso intermitente à internet. Assim, visto que a maioria dos países vivenciam desigualdades sociais importantes, predefinir que todos tenham dispositivos e acesso à internet pode potencializar a seletividade e desigualdade no ensino (SANTOS, B. M, 2020). Além disso, as expectativas dos futuros discentes devem ser averiguadas antes da implementação de um sistema de ensino em EaD. Nesse caso, devem-se considerar as crenças, os valores e as perspectivas dos alunos, isto é, o pensamento de que o sistema de ensino vai lhes agregar algum valor (expectativa de desempenho). Além disso, deve-se destacar a capacidade de ler e sua capacidade de aprender sozinho (autodidata) (SILVA, M. P. D, 2015).
Apesar da inevitabilidade de novas pedagogias na educação médica, a rapidez com que as adaptações estão sendo feitas podem gerar lacunas intelectuais na formação desses estudantes, pois, para o exercício efetivo dessas novas estratégias, exige-se tempo, especialmente no que tange à formação sobre elas e Por último, ressalta-se como a inteao domínio e à implementação das ração e as relações interpessoais entre plataformas digitais. Esses processos estudantes e professores, impedidas
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pelo distanciamento social durante a pandemia, produzem efeitos importantes para a formação médica, possibilitando o intercâmbio de ideias, conhecimentos e saberes como método de aprendizagem. A falta desse contato produz fragilidades na formação, uma vez que os profissionais de saúde cuidam de pessoas vulnerabilizadas e, dessa forma, devem adquirir habilidades da área das humanidades médicas, as quais ficam limitadas pela tecnologia (SANTOS, B. M, 2020). Tal distanciamento da troca direta de ideias conversa com a necessidade em observar os impactos que a pandemia de COVID-19 gerou na saúde mental dos estudantes, e como esse impacto se sobrepõe ao impacto da abrupta transição para o ensino remoto. A mudança de paradigma nos hábitos de vida, relações familiares e sociais trouxe consigo um estresse psicológico que precisa seguir em avaliação pelas universidades, tendo em vista o choque que isto pode causar na formação médica (SILVA, P. H. S, 2021). É necessário encarar a Educação à Distância como uma realidade concreta, que tende a permanecer em voga na educação médica no período pós-pandêmico, conversando com a ascensão da telemedicina, mas sem deixar que se perca o trabalho nas tecnologias leves
intrínsecas à Medicina. Para tanto, as instituições médicas, no período de arrefecimento da pandemia, devem focalizar na construção de uma boa relação médico-paciente e interprofissional, pelo trabalho na técnica de exame físico e nas minúcias dos sinais e sintomas. Também é fundamental a desconstrução de eventuais despersonalizações criadas pelo distanciamento, através do contato direto com ambientes de prática real e com os docentes (SANTOS, B. M, 2020). REFERÊNCIAS Mesquita KC, Silva JA, Igreja ACSM. Aplicabilidade da educação a distância na educação médica continuada. Brasília Med 2012;49(2):111-117 (MESQUITA K.C ,2012) Silva, M. P. D., Melo, M. C. D. O. L., & MUYLDER, C. F. D. (2015). Educação a distância em foco: um estudo sobre a produção científica brasileira. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 16, 202-230. (SILVA, M. P. D, 2015) Santos, B. M., Cordeiro, M. E. C., Schneider, I. J. C., & Ceccon, R. F. (2020). Educação médica durante a pandemia da Covid-19: uma revisão de escopo. Revista Brasileira de Educação Médica, 44. (SANTOS, B. M, 2020) Silva, P. H. D. S., Faustino, L. R., Oliveira, M. S. D., & Silva, F. B. F. (2021). Educação remota na continuidade da formação médica em tempos de pandemia: viabilidade e percepções. Revista brasileira de educação médica, 45.
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Plano de saúde Bradesco Empresarial, para Associados 20% desconto na 1ª adesão 10
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CAUSO MÉDICO: MÉDICAS VELHINHAS – E elas adoecem tanto? Não tem pediatra no posto de lá? – perguntou a Dra. Hilda. – Elas bem que adoecem! Tem uma médica de criança, sim. – Por que não vão ao posto de lá? – quis saber a médica.
Dr. Marcelo Gurgel Membro SOBRAMES
Como o Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), por muitos anos, não recebeu médicos concursados, o seu corpo clínico foi amadurecendo, em experiência e na idade, de sorte que até hoje são muitos os seus profissionais, com mais de vinte anos de casa. A Dra. Hilda Frota (nome fictício), conhecida médica de enfermaria desse hospital, foi substituir uma colega de licença no Ambulatório Geral do HIAS e surpreendeu-se com o grande movimento de clientes, em contraste com o que sucede nas unidades de saúde da periferia de Fortaleza. Ao acolher mais um paciente agendado para aquela manhã, sendo o terceiro da mesma procedência e sem guia de encaminhamento, a pediatra indagou da mãe do menino: – Sua comunidade tem muitas crianças, não?
– Mas as mães preferem trazer elas aqui para o Sabin – explicou a mulher. – Mas por que elas fazem isso, já que o HIAS é tão distante de sua comunidade? – inquiriu a Dra. Hilda. – É por causa das doutoras daqui! – justificou a mulher. – E o que têm de especial as médicas do HIAS? – questionou a pediatra. – Ah, as doutoras do Sabin são “velhinhas”, mas são muito boas; “arresolve” tudo. É lógico que a notícia causou um certo rebuliço no hospital, porquanto mexeu com os brios etários femininos, visto que só Balzac explica, mesmo que o Honoré, em questão, tenha fincado pé apenas na casa dos trinta, o que fica longe do “reality show” do Sabin. Fonte: SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Medicina, meu humor! Contando causos médicos. 2.ed. Fortaleza: Edição do Autor, 2022. 144p. p.19-21.
– Tem e bastante – respondeu a mulher.
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