INFORMATIVO AMC EDIÇÃO 08

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ENSAGEM DO PRESIDENTE - FIM DE ANO

Dr. José Aurillo Rocha Presidente da Associação Médica Cearense

o voluntariado e participamos de ações de prevenção e combate a doenças. Daqui a alguns dias, vamos também virar mais uma página do nosso calendário. Fazer um balanço do ano que se encerra, e pensar sempre, em dias melhores para o ano novo que virá. Com a participação de todos nós, vamos estreitar ainda mais os laços de integração e atuação com a sociedade. Vamos seguir na luta em defesa dos anseios da classe médica, e batalhar, em todas as nossas atitudes e ações, pela melhoria da qualidade de vida dos cearenses. Desejamos a todos os associados e seus familiares, as entidades médicas, as empresas parceiras e à sociedade em geral, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. E que este clima de paz e fraternidade que o Natal nos remete, esteja presente em todos os momentos de nossa vida!

Chegamos ao final de 2021, tempo de Natal, época em que as pessoas ficam mais cheias de vida, de amor e alegria, criando um clima de paz e fraternidade. É a data mais importante do calendário cristão, o nascimento de Jesus. É neste sentido mais profundo do Natal, a celebração da vida, da solidariedade e da irmandade, que damos os votos de fim de ano. Apesar das adversidades, agimos de forma ativa nas questões sociais e de apoio aos médicos, com a campanha Elmo, onde doamos os dispositivos para a rede pública de saúde, criamos Boas Festas!

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OUTUBRO MÉDICO FOI UM SUCESSO GRAÇAS A VOCÊ que se têm utilizado para se manterem atualizadas e conseguirem dar respostas às mais variadas exigências, sejam estas legais, tecnológicas ou mercadológicas. Um agradecimento aos moderadores, os quais muito contribuíram para o sucesso do funcionamento das várias mesas.

Um agradecimento muito especial aos nossos patrocinadores que nos acompanham há muitos anos e Dra. Melissa Soares que novamente responderam com Presidente do Outubro Médico grande aceitação ao nosso repto. Chegamos ao fim de mais um Outubro Pela confiança que depositaram, Médico, desta vez na sua 32º edição. a n o a p ó s a n o s , n o O u t u b r o Uma vez mais, é com especial agrado Médico, o nosso muito obrigado. que constatamos a importância deste evento para a classe médica, tendo A g r a d e c i m e n t o s a t o d o s v ó s , proporcionado vários momentos de participantes nos trabalhos, cujo reflexão e debate sobre as questões mais interesse e intervenções foram prementes e novos desafios com que essenciais para o sucesso deste evento. atualmente nos deparamos na busca de um novo mundo pós covid-19. Agradecemos ainda a todas as entidades, públicas, privadas e médicas, que Gostaríamos de agradecer a todos nos acompanharam, com particular que tornaram possível a realização destaque para as entidades médicas. desse congresso. Aos excelentes palestrantes que aqui nos trouxeram Terminamos, saudando em particular a sua experiência e conhecimento, os colaboradores da Associação Médica ajudando-nos a refletir sobre a Cearense e da Organização da InPulso, constante mutação da realidade com sem os quais também nada disto teria que a medicina e a saúde de forma sido possível. geral, se deparam e as várias ferramentas 4

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REMIADOS TRABALHOS CIENTÍFICOS - OUTUBRO MÉDICO 2021

1º LUGAR COVID-19 EM PACIENTES ONCOLÓGICOS NO ESTADO DO CEARÁ: COMPORTAMENTO CLÍNICO, PROGNÓSTICO E DESFECHOS

M ariana Barbosa M aciel Picanço

2º LUGAR O PER FIL DE TEMPO DE TR ATA M ENTO A NTIMICROBI A NO NAS ENFERMARIAS E UTIS EM UNIDADE HOSPITALAR PRIVADA DURANTE A PANDEMIA 2020/2021

A riany Cláudio Lima Mota

3º LUGAR NOTIFICAÇÃO DA VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO JUVENIL DURANTE O PERÍODO DE PRÉ-PANDEMIA E DE PANDEMIA POR COVID-19 NO BRASIL.

M arianna Oliveira Brito Siqueira

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AGRADECEMOS AOS NOSSOS PATROCINADORES 6 F O O DY Legenda:

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CONTROLE DOS CUSTOS ASSISTENCIAIS: A RECEITA PARA A SUSTENTABILIDADE DAS COOPERATIVAS MÉDICAS

Dr. Alberto de Oliveira Júnior Diretor de Provimento de Saúde Unimed Fortaleza

adequado, baseado em cima de diretrizes e normas operacionais. Este cenário da saúde suplementar evidencia o dilema: manter os planos de saúde sustentáveis economicamente no mercado e com condições de competitividade nos custos, proporcionando o exercício da medicina com os padrões profissionais e éticos requeridos. A harmonia destes dois pilares nem sempre se atinge, gerando a insatisfação de clientes, médicos e operadoras. Em meio a esse quadro, as cooperativas médicas apresentam uma singularidade, qual seja o associado é o prestador do serviço médico, sendo o responsável direto na geração do custo assistencial da cooperativa, e ao mesmo tempo o dono da empresa, na qual espera obter seus resultados financeiros.

O mercado de saúde suplementar vem pondo à prova as operadoras de planos de saúde, que buscam manterem-se ativas no atendimento aos seus beneficiários, especialmente após a adoção do marco regulatório por meio da Lei 9656/1998, seguida da criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em janeiro de 2000. Sua atuação reguladora gerou uma rede de proteção e segurança aos beneficiários, no entanto aumentaram-se as exi- Esclarecendo melhor o termo gências para o atendimento custo assistencial, podemos referir 9

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como a despesa resultante de toda e qualquer utilização, pelo beneficiário, das coberturas contratadas junto aos planos de saúde suplementar. A grande atenção que alcançou esse tema por parte das operadoras de planos de saúde, decorre da necessidade de aperfeiçoar e adequar seus recursos para que se possa proporcionar o atendimento à sua carteira de clientes com todos os itens exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Diversos fatores vêm afetando o aumento dos custos assistenciais no mercado de saúde suplementar impactando diretamente na contraprestação de seus beneficiários além de causar uma maior dificuldade das operadoras de cumprirem as exigências do mercado, dentre ao quais podemos citar: o envelhecimento populacional, a incorporação constante de novas tecnologias de diagnóstico e tratamento, a inflação médica, sempre alcançando índices acima do habitualmente determinado pelo governo, as frequentes revisões do rol de

procedimentos por parte da ANS, e as tensões negociais junto a rede prestadora de atendimento. O grande desafio enfrentado pela gestão cooperativista é conseguir equilibrar os custos assistenciais visando a proporcionar a sustentabilidade econômica da organização, sem perder de vista a satisfação do cooperado, tanto ao emitir as solicitações para o atendimento ao cliente, quanto em obter honorários dignos. Para isso, é fundamental abordar os fatores acima citados de maneira inteligente. Levando em conta o envelhecimento populacional, o foco na atenção primaria em saúde, prevenindo as enfermidades tem sido a estratégia mais utilizada. Detecção e tratamento precoce de doenças crônico-degenerativas evita o dispêndio pela cooperativa em internações e cirurgias, que sempre tendem a comprometer mais os recursos.

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OUTUBRO ROSA: CAMPANHA UM TOQUE PODE TOQUE PODE MUDAR TUDO A Associação Médica Cearense realizou a Campanha Um Toque Pode Mudar Uma Vida Inteira, Outubro Rosa: Nos dias 21 e 29 de Outubro houveram ações nas instituições parceiras: Escola de Dança e Integração Social para Criança e Adolescente (Edisca) e no Instituto Beatriz e Lauro Fiuza (IBLF). Um momento necessário para elucidar a todas sobre a importância da prevenção, cuidados a serem tomados e maneiras de identificação do câncer de mama, além da promoção de atividades físicas e de exercícios de relaxamento. A programação contemplou palestras, roda de conversa com depoimentos de pacientes que superaram a doença, distribuição de camisas e informativos da campanha. Promovemos os eventos em parceria com a Mongeral e Agon, a Sociedade de Mastoliga do Estado do Ceará, Associação Cearense de Medicina de Família e Comunidade, Sicredi Ceará e Unichristus.

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CAUSOS MÉDICOS: CRIANÇA SEM FÍGADO A Dra. Francisca do Carmo pediu, então, a Dra. Cláudia Abreu (nome fictício), médica-residente R1 daquela unidade e responsável pelo leito, para que detalhasse os resultados do exame físico contidos no prontuário do paciente. Depois do esmiuçado relato, a Dra. Francisca do Carmo perguntou, de chofre, à Dra. Cláudia: – Na sua opinião, como é que é: essa criança tem ou não fígado palpável? – Na minha avaliação, eu acho que tem – respondeu a Dra. Cláudia Abreu.

Dr. Marcelo Gurgel Membro SOBRAMES

– Não vale “eu acho”: quero uma resposta precisa, em definitivo – exigiu a médica preceptora. – Eu estou convencida de que possui – concluiu a R1.

A Dra. Francisca do Carmo (nome fictício), preceptora da Residência Médica de um hospital infantil, conduzia a visita de enfermaria para discussão de casos clínicos, com os residentes e internos do hospital.

Como a Dra. Francisca do Carmo pressentira um certo vacilo ou a pouca convicção da R1, considerou oportuno requerer que as duas outras médicas, a R2 e a R3, mais experientes, também examinassem o menino e emitissem o diagnóstico clínico.

Diante de uma criança, com suspeita de ser acometida de calazar, pairava a dúvida quanto à presença ou não de fígado palpável ao exame físico.

Ambas, após meticuloso exame, chegaram a uma conclusão diferente da apontada pela R1: não havia fígado!

Por primeiro, os internos examinaram o abdome da criança, começando pelo acadêmico responsável direto pelo cuidado daquele menino, a quem coube resumir a anamnese do caso: – Eu já examinei minuciosamente esse garoto e percebi que ele tem fígado palpável a dois dedos transversos abaixo do rebordo costal direito (RCD), o que reforça o diagnóstico inicial de calazar. Outros três estudantes, sob a supervisão docente, repetiram o mesmo exame e externaram as suas opiniões: – Eu detectei fígado palpável a dois centímetros do RCD – disse um, confirmando o achado do primeiro colega. – Não constatei nada palpável na região do hipocôndrio direito – afirmou outro, discordando do resultado dos dois primeiros examinadores. – Não verifiquei nada que pudesse falar a favor de hepatomegalia – anunciou o último deles, ratificando o achado do seu colega antecedente.

A palavra final competiu à médica preceptora, que, depois de exame performático, dado o caráter didático da visita de enfermaria, pontificou: – Em definitivo, meus caros residentes e internos, esse garoto não tem fígado! Ditas essas palavras de modo tão imperativo, ecoou na enfermaria o soluço da aflita mãe do garoto, que a tudo assistia, com o natural desvelo materno: – O meu filho vai morrer! Tadinho dele! Tão novo – balbuciava enquanto as lágrimas vertiam de sua face. – Quem foi que falou aqui que ele ia morrer, mãe? – O seu filho vai ficar bom e a senhora vai levá-lo para casa brevemente – explanou a Dra. Francisca do Carmo. – Mas como é que ele vai ficar bom se a senhora mesma disse que ele não tinha fígado. Só a custa de muitas explicações a mãe foi convencida de que tudo não passara de um mal-entendido. Extraído de: SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Medicina, meu humor! Contando causos médicos. Fortaleza: Edição do Autor, 2012. 120p. p.17-18. 14

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Plano de saúde Bradesco Empresarial, para Associados 20% desconto na 1ª adesão 15

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