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ONVITE ESPECIAL PARA O OUTUBRO MÉDICO e as investigações científicas na área médica e no campo da saúde. Colaborando assim para o aperfeiçoamento e atualização de profissionais.

A trigésima segunda edição será realizado no período de 14 a 16 de outubro de 2021 de forma virtual. Nossa expectativa para 2021 é contarmos com a participação Dra. Melissa Soares de cerca de 1.000 pessoas, entre acadêmicos e profissionais da área Presidente do Outubro Médico de saúde (Médicos, Enfermeiros, A Associação Médica Cearense, Fisioterapeutas, Farmacêuticos, federada da Associação Médica Psicólogos e outros). Brasileira no estado do Ceará, conta hoje com cerca de 5.200 Nesta edição, podemos ressaltar a associados e tem como missão “integração” como palavra chave, representar seus associados especialmente por acreditarmos juntos as entidades públicas e que a excelência do evento darprivadas, agregando, valorizando se-á pela adesão das Sociedades e fortalecendo a categoria no e E n t i d a d e s M é d i c a s e a o âmbito político, cientifico, esforço conjunto da Comissão cultural e social. Organizadora. No âmbito científico, a entidade Com a participação de todos, realiza anualmente o Outubro temos a certeza que este será um Médico, evento que por objetivo grande evento! produzir conhecimentos na área médica e a integração entre as especialidades médicas, estimulando o ensino, a pesquisa

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CONTROLE DOS CUSTOS ASSISTENCIAIS: A RECEITA PARA A SUSTENTABILIDADE DAS COOPERATIVAS MÉDICAS se atinge, gerando a insatisfação de clientes, médicos e operadoras. Em meio a esse quadro, as cooperativas médicas apresentam uma singularidade, qual seja o associado é o prestador do serviço médico, sendo o responsável direto na geração do custo assistencial da cooperativa, e ao mesmo tempo o dono da empresa, na qual espera obter seus resultados financeiros.

Dr. Alberto Jr.

Diretor de Provimento de Saúde Unimed Fortaleza

O mercado de saúde suplementar vem pondo à prova as operadoras de planos de saúde, que buscam manterem-se ativas no atendimento aos seus beneficiários, especialmente após a adoção do marco regulatório por meio da Lei 9656/1998, seguida da criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em janeiro de 2000. Sua atuação reguladora gerou uma rede de proteção e segurança aos beneficiários, no entanto aumentaram-se as exigências para o atendimento adequado, baseado em cima de diretrizes e normas operacionais. Este cenário da saúde suplementar evidencia o dilema: manter os planos de saúde sustentáveis economicamente no mercado e com condições de competitividade nos custos, proporcionando o exercício da medicina com os padrões profissionais e éticos requeridos. A harmonia destes dois pilares nem sempre

Esclarecendo melhor o termo custo assistencial, podemos referir como a despesa resultante de toda e qualquer utilização, pelo beneficiário, das coberturas contratadas junto aos planos de saúde suplementar. A grande atenção que alcançou esse tema por parte das operadoras de planos de saúde, decorre da necessidade de aperfeiçoar e adequar seus recursos para que se possa proporcionar o atendimento à sua carteira de clientes com todos os itens exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Diversos fatores vêm afetando o aumento dos custos assistenciais no mercado de saúde suplementar impactando diretamente na contraprestação de seus beneficiários além de causar uma maior dificuldade das operadoras de cumprirem as exigências do mercado, dentre ao quais podemos citar: o envelhecimento populacional, a incorporação constante de novas tecnologias de diagnóstico e tratamento, a inflação médica, sempre alcançando índices acima do habitualmente determinado pelo governo, as frequentes revisões do rol de

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procedimentos por parte da ANS, e as tensões negociais junto a rede prestadora de atendimento. O grande desafio enfrentado pela gestão cooperativista é conseguir equilibrar os custos assistenciais visando a proporcionar a sustentabilidade econômica da organização, sem perder de vista a satisfação do cooperado, tanto ao emitir as solicitações para o atendimento ao cliente, quanto em obter honorários dignos. Para isso, é fundamental abordar os fatores acima citados de maneira inteligente. Levando em conta o envelhecimento populacional, o foco na atenção primaria em saúde, prevenindo as enfermidades tem sido a estratégia mais utilizada. Detecção e tratamento precoce de doenças crônicodegenerativas evita o dispêndio pela cooperativa em internações e cirurgias, que sempre tendem a comprometer mais os recursos. Primordial no controle de gastos, a verticalização de serviços e construção de estruturas próprias permite também a evolução para um atendimento de qualidade. Ao adotar a verticalização, a cooperativa consegue reduzir custos de aquisição de serviços, produtos, medicamentos e insumos, amenizando o impacto da inflação médica, do surgimento de inovações tecnológicas, bem como das constantes inclusões de serviços do rol de procedimentos. Ressalta-se ainda a redução de gastos com negociação, acompanhamento de contratos, auditoria, fiscalização e uma maior capacidade de regulação dos serviços de maior complexidade.

Simultaneamente, há maior controle sobre a qualidade da atenção clínica, pois o atendimento de seu próprio beneficiário dará condições de avaliação mais próxima da resolubilidade do tratamento aplicado além do aumento do poder de compra, em especial dos insumos, ou seja, toda a estrutura necessária para a gestão de um plano de saúde. A sustentabilidade econômica do ambiente cooperativista é diretamente relacionada ao desenvolvimento de mecanismos de controle dos custos assistenciais. O conjunto de fatores influenciadores do custo assistencial, no atual cenário de crescente competividade e regulamentação da saúde complementar, desafia o gestor cooperativista a criar estratégias que envolvam o associado na realidade financeira das cooperativas médicas, possibilitando que ele entenda sua importância na cadeia de geração do custo assistencial, adequando seus pedidos de maneira racional sem perder a qualidade no atendimento ao beneficiário. É considerável ressaltar que, diferentemente das operadoras de medicina de grupo, onde se visa ao lucro, as cooperativas médicas objetivam proporcionar ocupação e renda aos seus associados. Seguimos, portanto, no constante desafio de nos mantermos sustentáveis economicamente, baseados nos preceitos cooperativistas, enfrentando um ambiente concorrencial que vem se apresentando cada dia mais acirrado.

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CAUSOS MÉDICOS: MÉDICA VELHA incompetente”. As doutoras lá do posto de saúde, perto de minha casa, passam logo o antibiótico e despacham a gente. Só não fui lá porque tá faltando antibióticos na farmácia pra distribuição pro povo. – Senhora, trate-me com respeito, por favor. Tenho Residência em Pediatria e trabalho como médica de crianças há mais de vinte e cinco anos. – Se não é por incompetência, deve de ser porque

Dr. Marcelo Gurgel Membro SOBRAMES

Houve um entrevero entre a Dra. Luíza Almeida e a mãe de uma criança que cobrava a prescrição de um antibiótico para sua filha, o qual ela queria, a todo custo, pegar na farmácia de um hospital público infantil localizado em Fortaleza. A médica justificou a não indicação da antibioticoterapia, nesses termos: – D. Zenaide, a sua garota tem só um resfriado comum. Basta oferecer sucos de limão e de laranja à vontade e cuidar para que repouse nesses dias, não fazendo extravagâncias. Vou prescrever vitamina C, para a senhora receber na nossa

você quer economizar os remédios, pra ficar de bem com a diretora dessa joça, sua rapariga – disse a mulher, elevando o tom da voz e baixando, ainda mais, o teor do diálogo. – A senhora está sendo muito grosseira! – e acrescentou – eu não sou paga para aguentar abuso de pacientes, não! – Enganou-se “queridinha”! Você é paga com o meu imposto e taí pra cuidar do povão, “sua velha” – retorquiu D. Zenaide. Nesse instante, a Dra. Luíza Almeida, ferida no seu ponto fraco, perdeu as estribeiras e partiu para a jugular de sua desafeta:

farmácia, que vai servir para melhorar as defesas

– Eu engoli a seco todas as suas ofensas, cha-

dela.

mando-me de chata, incompetente e rapariga;

– Mas eu quero os antibióticos. É mais garantido: a minha “bichinha” pode estar com uma “pineumonia encubada” – insistiu a mãe da Raquelle. – Sua filha não tem pneumonia. Ela está apenas resfriada, com um vírus, e os antibióticos não fazem efeito nos vírus – ponderou a pediatra.

mas, me chamar de velha, eu não aguento. Suporto tudo, menos ser tachada de velha. O arranca-rabo entre as duas só terminou quando os seguranças do hospital apartaram as contendoras. Extraído de: SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Medicina, meu humor! Contando causos médicos. Fortaleza: Edição do Autor, 2012. 120p. p.15-16.

– Sua chata! Acho que você é “muita da 11

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Plano de saúde Bradesco Empresarial, para Associados 20% desconto na 1ª adesão 13

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