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DO CAPITALISMO”.

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6. BIBLIOGRAFIA

6. BIBLIOGRAFIA

Urbanidade é aquilo que é urbano. Urbano é algo que pertence à cidade. (AURÉLIO,2008) Assim, o conceito de urbanidade, quando utilizado no contexto dos estudos urbanos, é sempre relacionado ao acolhimento que a cidade é capaz de propiciar, ao modo como as pessoas se apropriam da cidade, como se tornam e se sentem cidadãos

Moradores de áreas mais afastadas desejam se sentir mais cidadãos. Querem, para tanto, uma moradia que seja próxima a áreas que os façam sentir que são parte da cidade, e não que estão excluídos dela. Esses espaços, que são comumente encontrados nas áreas centrais de diferentes regiões, se conectam a partir de vias estruturadoras Embora essas áreas estejam ficando cada vez mais próximas, pela aproximação decorrente da conurbação das cidades, ainda assim existem recortes de áreas residuais entre essas centralidades, onde se encontra a “periferia do capitalismo”

Essas áreas, que estão “entre lugares”, são “vazios”, que se configuram pelas mais diversas situações Uma vez que se conectam a uma rede urbana consolidada³, acabam sendo um convite a serem ocupadas por pessoas que não detêm capacidade econômica para arcar com o custo de um imóvel em uma área inserida na cidade formal e que buscam o sentimento de pertencimento que a urbanidade é capaz de propiciar

Decorre dessas constatações, uma necessidade de urbanizar esses espaços sem, contudo, incidir no equívoco de aplicar soluções simplistas que estejam ligadas a uma ideia de “higienização” do local, ou que resultem na criação de uma outra cidade, incapaz de se conectar no contexto social já existente naquelas regiões. A urbanização precisa, portanto, garantir a superação dos limites sócio espaciais existentes entre a cidade formal e a cidade informal (Maricato, 1996).

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