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4. 3. 3 ÁREA DE INTERVENÇÃO – GLEBA K
A GLEBA K foi escolhida como a gleba de intervenção a partir da análise do local e da identificação da existência de diferentes níveis de urbanização dentro da mesma gleba. Enquanto algumas áreas dessa gleba já possam ser consideradas como um bairro, vez que possuem infraestrutura urbana, luz, água, esgoto, outras áreas já se encontram em situações muito mais precárias, até mesmo de insalubridade, por conta das habitações construídas de modo muito adensado
Essas habitações muitas vezes estão em quadras muito extensas, e não possuem viário proporcional à extensão que possa garantir não só a mobilidade como condições mínimas de salubridade como iluminação e ventilação adequada.
Essas áreas de distanciam das primeiras também porque não possuem sua situação fundiária regularizada perante o Poder Público, o que faz com que essas pessoas, na prática, não possuam nem mesmo um endereço, o que contribui para o afastamento da sensação de pertencimento à cidade
A grande extensão encontrada em grande parte das quadras que compõem a gleba k está em desacordo com a legislação aplicável
A Gleba K também possui a maior quantidade de equipamentos urbanos dentro do Heliópolis, que possuem uma abrangência que extrapola os limites territoriais da favela
Foram encontradas situações distintas dentro da Gleba K que informam a divisão das intervenções propostas em diferentes grupos, conforme setorização a seguir, que buscam resolver cada uma das espécies de problemas identificada, mas que se resumem na falta de permeabilidade urbana por conta do traçado do viário e das barreiras físico-naturais