Anuário IACA 2021

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Ficha Técnica ANUÁRIO IACA – 2021 Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar n.º 8/99, de 9/6 – Artigo 12.º, n.º 1-A Responsabilidade Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA Av. 5 de Outubro, 21 – 2.º Esq.º • 1050-047 Lisboa Tel.: (+351) 213 511 770 E-mail: iaca@iaca.pt Site: www.iaca.pt Coordenação e execução Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA Edição

Rua Gabriel Constante, Lote 230, Bloco D, Loja 8 – Bairro dos Lóios • 1950-139 Lisboa Tel. (+351) 218 205 212 / (+351) 218 205 213 E-mail: editores@enigmaprevisivel.pt Site: www.enigmaprevisiveled.wix.pt/editores www.calameo.com/accounts/597853 Marketing Rui Martins Publicidade Carla Castel-Branco Design Maria Rocha Publicação anual Depósito Legal n.º 86192/97


Índice

04 08 10 12 22 24 25 28 30 32 41

Nota de Abertura A proatividade da Indústria da Alimentação Animal Órgãos Sociais para o Mandato de 2021/2023 Quadros da IACA

Empresas Associadas

Evolução das empresas associadas

Implantação das fábricas das empresas associadas

Mais de 50 Anos ao Serviço da Indústria e da Pecuária Nacional A fazer História na Indústria da Alimentação Animal

FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Associações-membros da FEFAC

Historial da IACA e da indústria de alimentos compostos para animais Um passado... a Preparar o Futuro ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS PORTUGAL

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A indústria da alimentação animal no contexto das indústrias agroalimentares

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Trocas comerciais

44 50 52 54 56 63

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Produção de alimentos compostos Preços dos alimentos compostos UNIÃO EUROPEIA

O papel da indústria na pecuária europeia Evolução do número de fábricas

Produção de alimentos compostos na União Europeia O mercado global dos alimentos compostos MATÉRIAS-PRIMAS PORTUGAL

66 76 77 78

83

Consumo de matérias-primas

Evolução dos preços médios das matérias-primas Importações de matérias-primas UNIÃO EUROPEIA

Consumo de matérias-primas PECUÁRIA

PORTUGAL 84 98 99

100 101

Importações de produtos animais Exportações de produtos animais UNIÃO EUROPEIA

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Associações, Confederações e Federações

110

LISTAGEM DE ANUNCIANTES

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Anuário 2021

Evolução recente das produções animais

Evolução recente

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Evolução recente da pecuária

CONTACTOS

Cooperativas

Organismos Públicos de interesse para o Setor


AL IM E NTAÇÃO ANIMAL

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Nota de Abertura

A proatividade da Indústria da Alimentação Animal

Se o ano de 2020 foi marcado pelas graves consequências socioeconómicas da COVID-19, mostrando, ao mesmo tempo, a notável resiliência da cadeia da alimentação animal, ainda não libertos da pandemia, com novos confinamentos, restrições no canal HORECA e limitados no turismo, o ano de 2021 foi caracterizado por novos constrangimentos mas igualmente novos desafios que vamos ter de enfrentar, consolidando, à escala europeia e global, uma agenda verde, de sustentabilidade e de combate às alterações climáticas, a par de preocupações acrescidas com o bem-estar animal e os sistemas alimentares sustentáveis.

Consequência das compras efetuadas pela China, de stocks reduzidos no mercado mundial, de diminuição ou escassez de algumas matérias-primas como a colza ou o girassol, da subida dos preços do petróleo, dos fretes marítimos ou dos contentores, aliado à paragem de algumas unidades de fabrico exportadoras, sobretudo na China, durante o primeiro semestre do ano, os micro e macro ingredientes registaram aumentos entre 50 a 60%. José Romão Braz Presidente da Direção

Os grandes destaques de 2021 foram certamente a robustez dos planos de vacinação, essencial para restabelecer a confiança e o regresso à normalidade possível, o acordo sobre a reforma da PAC e a aprovação dos Planos de Recuperação e Resiliência, em que o ambiente, a mobilidade e o digital serão centrais para o desenvolvimento futuro de Portugal e da Europa. Agora com o apoio da nova Administração Biden, sobretudo ao nível das metas que tinham sido definidas pelo Acordo de Paris e dos Objetivos de Sustentabilidade das Nações Unidas, a União Europeia parece querer liderar este caminho a uma escala global, perante um novo posicionamento geoestratégico. Por outro lado, prosseguiu a agenda prevista no âmbito do Pacto Ecológico Europeu e a Estratégia “Do Prado ao Prato”, incorporada na nova PAC e nas políticas de Desenvolvimento Rural, foi aprovada uma Lei do Clima, discutiu-se a desflorestação, lançada a iniciativa “Fit for 55”, com metas mais ambiciosas para 2030, tendo como objetivo atingir a neutralidade carbónica em 2050, enquanto as Nações Unidas dedicaram uma Cimeira em setembro aos sistemas alimentares sustentáveis, com o objetivo de definir uma resposta comum no plano mundial. Para além da reforma da Organização Mundial do Comércio, a Comissão Europeia está igualmente empenhada na revisão dos acordos comerciais, introduzindo os temas do ambiente e da sustentabilidade. A própria PAC ganhou uma dimensão social que não tinha e que não deixará ter implicações, reforçando-se igualmente a componente ambiental com os chamados eco regimes.

Estudos de impacto já conhecidos, nomeadamente sobre “O Prado ao Prato”, nacionais ou a nível europeu, concluem que poderemos reduzir produção agrícola, capacidade produtiva e aumentar os preços dos alimentos. Maior dependência e redução da capacidade exportadora, numa altura em que as exportações nacionais e europeias do agroalimentar demonstraram incrementos importantes, alavancadas por produtos de origem animal, seja os animais vivos e carne de porco em Portugal, ou a carne de porco na União Europeia para o mercado chinês. Uma tendência que se desenha para alguma redução no consumo de carnes nos países mais desenvolvidos, às vezes sem quaisquer bases científicas e baseadas em notícias falsas, com o crescente número de veganos ou vegetarianos, exigem uma atitude proativa da parte da indústria da alimentação animal e essa também foi uma marca de 2021, com mais e melhor comunicação.

A Carta de Sustentabilidade da FEFAC, que a IACA assinou em 2020, cumpriu o seu primeiro ano e foi elaborado um relatório de monitorização, para além do Guia de abastecimento de soja responsável, enquanto em Portugal o FeedInov é uma realidade, no qual estamos a trabalhar com a Administração Pública no impacto da alimentação animal na redução das emissões de gases com efeito de estufa, explorando cada vez mais uma alimentação de precisão. Os alimentos medicamentosos, a economia circular e a gestão de efluentes pecuários são outras das preocupações. Desenvolvemos ainda manuais e estudos sobre diferentes temáticas que vão apoiar as empresas na melhoria da segurança alimentar, nutrição e sustentabilidade no âmbito do Projeto SANAS, lançando o I Fórum da Alimentação Animal.

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Perante todos estes desafios vamos necessitar de inovação e de investigação para encontrar alternativas de soluções nutricionais, seja com novos aditivos, nutracêuticos ou matérias-primas como os insetos, algas, proteaginosas ou outras, que permitam responder aos desafios societais, sem esquecer que temos de manter todas as opções de importação em aberto. A União Europeia tem de ser igualmente coerente no que respeita às novas tecnologias, desde logo a aprovação das Novas Técnicas Genómicas, sem as quais não será possível assegurar a normalidade das importações, e produções agrícolas em níveis competitivos e que permitam atingir as metas definidas no “Prado ao Prato”.

Como ficou patente na Assembleia-Geral da FEFAC de junho, nos discursos do Comissário Agrícola e na Ministra da Agricultura, na qualidade de Presidente do Conselho, a Alimentação Animal é parte da solução para uma atividade pecuária mais sustentável, resiliente e competitiva. A conjuntura é desafiante e teremos certamente um papel importante a desempenhar, mas precisamos de políticas públicas que reconheçam a relevância do Setor e de toda a Fileira, o contributo da atividade pecuária no equilíbrio do território, dos solos e da paisagem, para a redução das emissões e dos produtos de origem animal na nossa alimentação. A dieta mediterrânica é um excelente exemplo.

Se os aspetos sociais e ambientes são centrais nesta estratégia de recuperação e desenvolvimento no pós-pandemia, não podemos ignorar que o ambiente económico é decisivo para manter as empresas viáveis e competitivas, sem o qual a sustentabilidade pode ser uma verdadeira miragem. Continuaremos numa linha de proatividade comunicando, com dados científicos, o que já fizemos e queremos fazer, em prol de um desenvolvimento sustentável da Indústria da Alimentação Animal.

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Opening Note

The proactivity of the Feed Industry

If the year 2020 was marked by the severe socio-economic consequences of COVID-19, showing, at the same time, the remarkable resilience of the feed chain, not yet freed from the pandemic, with new lockdowns, restrictions in the HORECA channel and limited in tourism, the year 2021 was characterized by new constraints but also new challenges that we will have to face, consolidating, on a European and global scale, a green, sustainability and climate change agenda, together with increased concerns with animal well-being and sustainable food systems. A consequence of purchases made by China, of low stocks on the world market, of a decrease or scarcity of some raw materials such as rapeseed or sunflower, of the rise in oil prices, of the maritime freights or containers, together with the stoppage of some export manufacturing units, especially in China, during the first half of the year, the micro and macro ingredients recorded increases between 50 and 60%. The great highlights of 2021 were certainly the robustness of the vaccination plans, crucial to restore confidence and a return to the possible normality, the agreement on the CAP reform and the approval of the Recovery and Resilience Plans, in which the environment, mobility and digital will be central to the future development of Portugal and Europe. Now with the support of the new Biden Administration, especially in terms of the goals that had been defined by the Paris Agreement and the United Nations Sustainability Goals, the European Union seems to want to lead this path on a global scale in the face of a new geostrategic position. On the other hand, the agenda foreseen in the scope of the European Green Deal continued and the “Farm to Fork” Strategy, incorporated in the new CAP and in the Rural Development policies, a Climate Law was approved, deforestation was discussed, and the “Fit for 55” initiative was launched, with more ambitious targets for 2030, aiming to achieve carbon neutrality by 2050, while the United Nations organize a Summit in September to sustainable food systems, with the objective of defining a common global response. In addition to reforming the World Trade Organization, the European Commission is also committed to revising trade agreements, introducing the environment and sustainability themes in them. The CAP itself gained a social dimension that it did not have and will not let have implications, also strengthening the environmental component with the so-called eco-regimes. Already known impact studies, namely on “Farm to Fork”, nationally or at European level, conclude that we will be able to reduce agricultural production, productive capacity and increase food prices. Greater dependence and reduced export capacity at a time when national and European agri-food exports have shown important increases, leveraged by animal products, whether live animals and pork in Portugal, or pork in the European Union for the Chinese market. A trend towards some reduction in meat consumption in more developed countries, sometimes without any scientific basis and based on fake news, with the growing number of vegans or vegetarians, require a proactive attitude on the part of the feed industry and this was also a 2021 mark, with more and better communication. The FEFAC Feed Sustainability Charter, which IACA signed in 2020, completed its first year and a monitoring report was prepared, in addition to the Responsible Soy Sourcing Guide, while in Portugal, FeedInov is a reality, in which we are working with the Public Administration on the impact of feed on the reduction of greenhouse gas emissions, increasingly exploring precision feed. Medicated feed, circular economy and management of livestock effluents are other concerns. We also developed manuals and studies on different topics that will support companies in improving food safety, nutrition and sustainability within the scope of the SANAS Project, launching the 1st Feed Forum. Faced with all these challenges, we will need innovation and research to find alternative nutritional solutions, whether with new additives, nutraceuticals or raw materials such as insects, algae, protein crops or others, which allow us to respond to societal challenges, without forgetting that we have to keep all import options open. The European Union must also be consistent with regard to new technologies, from the outset the approval of New Genomic Techniques, without which it will not be possible to ensure the

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normality of imports, and agricultural production at competitive levels that allow achieving the goals defined in the “Farm to Fork”. As was evident at the FEFAC General Meeting in June, in the speeches of the Commissioner for Agriculture and the Minister of Agriculture, as Chairman of the Board, Feed is part of the solution for a more sustainable, resilient and competitive livestock farming. The situation is challenging, and we will certainly have an important role to play, but we need public policies that recognize the relevance of the Setor and of the entire Industry, the contribution of livestock farming in the balance of territory, soil and landscape, to reduce GHG emissions and the contribution for the food. The Mediterranean diet is an excellent example. If social and environmental aspects are central to this post-pandemic recovery and development strategy, we cannot ignore that the economic environment is decisive for keeping companies viable and competitive, without which sustainability can be a true mirage. We will continue to proactively communicate, with scientific data, what we have already done and want to do, in favour of the sustainable development of the Feed Industry. José Romão Braz Chairman of the Board of Directors

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Órgãos Sociais

Órgãos Sociais para o Mandato de 2021/2023

Mesa da Assembleia Geral Presidente Rafael Pereira das Neves (Ovopor – Agro-Pecuária dos Milagres, S.A.)

Vice-Presidente João Carlos Franco Fernandes da Silva Lobo (De Heus – Nutrição Animal, S.A.) Secretário Manuel António Lagoa de Sousa Veríssimo (Rações Veríssimo, S.A.)

Conselho Fiscal Presidente Alfredo Manuel Ribeiro da Silva Santos (Nutricampo – Produção de Rações, S.A.) Vogais Francisco Barreiro da Silva (Rico Gado Nutrição, S.A.) Jorge José Rodrigues Fernandes (Rações Zêzere, S.A.)

Direção Presidente José Romão Leite Braz (Finançor Agro-Alimentar, S.A.)

Vogais António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro (Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A.) António Queirós Santana (Alimentação Animal Nanta, S.A.) Avelino da Mota Francisco Gaspar (Racentro – Fábrica de Rações do Centro, S.A.) João Vieira Barreto (Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A.) Maria Cristina Guarda de Sousa (Raporal, S.A.) Ulisses Manuel de Assis Mota (Avenal Petfood, S.A.)

Comissão Executiva (Art. 29.º dos Estatutos) Diretor-Executivo António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro (Membro da Direção) Presidente da Direção José Romão Leite Braz Secretário-Geral Jaime Piçarra

Secção de Pré-Misturas e Aditivos Presidente João Vieira Barreto (Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A.)

Vogais Rui Gabriel Amaro Martins da Silva (Vetlima – Sociedade Distribuidora de Produtos Agropecuários, S.A.) Luís Manuel Frade Baptista (TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, S.A.)

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Quadros da IACA

Quadros da IACA

Serviços Administrativos e Técnicos Secretário-Geral Jaime Piçarra

Administrativos Ana Catarina Ribeiro Rodrigues Ana Clara Guisado Alves dos Santos Ana Catarina Afonso Luís Manuel Santos

Assessora Técnica Rita Gonçalves

Serviços Administrativos e Técnicos

Mesa da Assembleia Geral

Conselho Fiscal

Secção de Pré-Misturas e Aditivos

Secretário Geral

Gabinete de Apoio Jurídico

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Direção

Comissão Executiva

Gabinete de Apoio Técnico e Económico

Serviços Administrativos



Empresas Associadas

Empresas associadas

Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Agrolex II Rações, Lda. Sócio n.º 172 Zona Industrial do Cartaxo LT 30 2070-681 Vila Chã de Ourique Tel.: 243 700 150 • Fax: 243 700 159 E-mail: geral@agrolex.pt Website: www.agrolex.pt Fábrica: Idem Contactos Sr. José Maria (Gerente) Sr. Luís Antunes (Gerente) Marca Comercial: Agrolex II – Rações.

Alimave – Alimentação para Aves, S.A. Sócio n.º 191 Rua dos Netos 18B – Marinha do Engenho 2425-195 Bajouca Tel.: 244 689 930 • Fax: 244 689 939 E-mail: geral@alimave.com Website: www.alimave.pt Fábrica: Idem Contacto Sr. José Nascimento Costa Gomes (Diretor) Marca Comercial: Alimave, SA.

Alirações – Rações para Animais, S.A. Sócio n.º 175 Quinta do Passil, Estrada Nacional 118 2890-182 Alcochete Tel.: 212 326 720 • Fax: 212 322 506 E-mail: geral@grupoali.pt Website: www.grupoali.pt Fábrica: Idem Contactos Sr. Vitor Manuel Mota Menino (Administrador) Sr.ª Mónica Cristina M. Mota Gouveia (Administradora) Marca Comercial: Alirações, SA. Avenal Petfood, S.A. Sócio n.º 81 Travessa Lagoa da Cova nº 17 – Aroeira 2425-601 Monte Redondo Tel.: 244 249 740 • Fax: 244 249 749 E-mail: avenal@avenal.pt Website: www.avenal.pt Fábrica 1: Beco do Avenal 2500-274 Caldas da Rainha Tel.: 262 837 310 E-mail: comercial@avenal.pt Fábrica 2: Idem Contacto Sr. Ulisses Manuel de Assis Mota Marcas Comerciais: Avenal, Fluffy e Spike. Espécies animais a que se destinam: cães e gatos. Exportação: Sim, para Angola, Grécia, Marrocos, Moçambique, Cabo Verde e África Ocidental.

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Bongado – Sociedade Produtora de Rações, S.A. Sócio n.º 112 Rua D. Manuel I nº 179 4580-605 Sobrosa Tel.: 255 780 360 / 255 784 990 / 255 784 991 Fax: 255 784 992 E-mail: bongado@bongado.pt Website: www.bongado.pt Fábrica: Av. Fontes nº 146 4580-729 Sobrosa (Paredes) Contacto Sr. Pedro Pinho Marca Comercial: Rações Bongado.

Cevargado - Alimentos Compostos Unipessoal, Lda. Sócio n.º 179 Rua Dr. António Alves Torres Jr. nº 99 4480-028 Arcos VCD Vila do Conde Tel.: 252 650 800 • Fax: 252 651 094 E-mail: geral@cevargado.pt Website: www.cevargado.pt Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Av. Augusto Ferreira Moutinho Ramos, 25 4425-307 Maia Contacto Eng.º Pedro Alves Pereira (Diretor) Marcas Comerciais: Cevargado, Casal D' Arcos e Golden Horse. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos e outros. Exportação: Sim. Compostos Lis – Alimentos Compostos para Animais, Lda. Sócio n.º 201 Rua Maria Elisa nº 1500 – Casalito 2400-767 Amor Tel.: 244 860 020 • Fax: 244 860 021 E-mail: aviliz.compostos@sapo.pt Website: www.aviliz.pt Fábrica: Qt.ª do Fagundo – Amieira 2430-012 Marinha Grande Tel.: 244 566 977 Contactos Sr. Joaquim Duarte Eng.ª Licínia Duarte Marca Comercial: Compostos Lis.

Cooperativa Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita, CRL Sócio n.º 180 Av. Padre Inácio nº 46, Apartado 102 2475-102 Benedita Tel.: 262 925 290 • Fax: 262 925 291 E-mail: geral@coopben.pt Website: www.coopben.pt Fábrica: Idem Contacto Eng.º Jorge Serrazina Marca Comercial: Rações Benedita.


Cooperativa União Agrícola, CRL Sócio n.º 202 Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel.: 296 490 000 • Fax: 296 491 737 E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Website: www.aasm-cua.com.pt Fábrica: Caminho Velho Santana 9600-096 Rabo de Peixe Contactos Dr. Rogério Brandão (Diretor-Geral) Eng.º Eduardo Sousa (Conselho de Administração) Marca Comercial: Rações Santana.

De Heus – Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 50 Estrada Nacional 3 (Km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique Tel.: 243 701 300 • Fax: 243 701 336 E-mail: info.pt@deheus.com ou vendas.cartaxo.pt@deheus.com (área comercial) Website: www.deheus.pt Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Rua Entre Linhas nº 220 Santiago de Bougado 4785-682 Trofa Tel.: 252 409 700 • Fax: 252 409 738 E-mail: vendas.trofa.pt@deheus.com Contacto Eng.º João Carlos da Silva Lobo (Administrador) Marcas Comerciais: Biona, CUF Rações e De Heus. Empresa Industrial de Pimentão, Lda. Sócio n.º 15 Rua Miguel Torga nº 54 7400-273 Ponte de Sor Tel.: 242 206 155 • Fax: 242 206 235 E-mail: racoesfalcao@sapo.pt Website: www.racoesfalcao.com.pt Fábrica: Idem Contacto Sr. Luís Miguel C. Bucho (Sócio-Gerente) Marca Comercial: Rações Falcão.

F.V. Rações, Lda. Sócio n.º 198 IC 2, Km 32, 2580-491 Carregado Tel.: 263 856 000 • Fax: 263 856 013 E-mail: qualidade.racoes@valnutri.pt Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Zona Industrial Arraiolos, Lt. 14-16 7041-909 Arraiolos Tel.: 266 247 596 E-mail: producao.arraiolos@valnutri.pt Fábrica 3: Estrada do Monte da Saúde Quinta dos Covões 2130-256 Benavente Tel.: 263 580 837 E-mail: compras.ventalco@valnutri.pt Contacto Sr. Fernando Vicente (Gerente) Marca Comercial: Valnutri. Espécies animais a que se destinam: novilhos engorda, leitões, porcos e porcas reprodutoras.

Finançor Agro-Alimentar, S.A. Sócio n.º 70 Rua da Pranchinha nº 92 9500-331 Ponta Delgada (Açores) Tel.: 296 201 580 • Fax: 296 201 589 E-mail: moacor@financor.pt Website: www.financor.pt Fábrica: Av. Litoral nº 19 9560-401 Lagoa Tel.: 296 960 000 Contactos Eng.º José Manuel Almeida Braz (Presidente do Conselho de Administração) Eng.º José Romão Leite Braz (Vice-Presidente do Conselho de Administração) Marcas Comerciais: Moaçor, Promil e Provipor. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos.

Matosmix – Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 212 Avenida Aldeia-Nova nº 431 – Barcelos 4755-277 Macieira de Rates Tel.: 252 951 288 E-mail: geral@matosmix.pt Website: www.matosmix.pt Fábrica: Idem Contacto Adélio Matos (Administrador) Marca Comercial: Prestigium. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros.

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Empresas Associadas

Mazel – Rações para Animais, S.A. Sócio n.º 134 Lugar do Sobreiro Torto, Apartado 68 3854-909 Albergaria-a-Velha Tel.: 234 529 770 • Fax: 234 529 779 E-mail: mazel@mazel.pt Website: www.mazel.pt Fábrica: Idem Contactos Dr. David Matos (Administrador) Eng.ª Patrícia Melo (Responsável Qualidade e Segurança Alimentar) Marca Comercial: Rações Mazel. Grupo Nanta

Alimentação Animal Nanta, S.A. Sócio n.º 46 Rua da Estação nº 157 – Marco 4640-211 Marco de Canaveses Tel.: 255 538 220 E-mail: pedidos.nantaportugal@nutreco.com nanta@nutreco.com Fábrica: Idem

Nanta II – Nutrição, S.A. Sócio n.º 41 Estrada do Adarse 2615-180 Alverca do Ribatejo Tel.: 219 589 000 (Alverca) / 256 579 000 (Ovar) E-mail: encomendas.alverca@nutreco.com encomendas.ovar@nutreco.com nanta@nutreco.com Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Av. 16 de Maio, Zona Industrial 3884-909 Ovar Website: www.nanta.pt Contacto Sr. António Santana (Diretor) Marca Comercial: Nanta, Hi-Pro, Ruris, Arion, Pavo e Konik. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros. Exportação: Sim. Modo Produção Biológico: Sim, para aves, bovinos, cavalos, ovinos, caprinos e suínos.

Nutricampo – Produção de Rações, S.A. Sócio n.º 183 Casal da Granja, Várzea de Sintra 2705-852 Terrugem Tel.: 219 605 210 • Fax: 219 605 211 E-mail: nutricampo@nutricampo.pt Website: www.nutricampo.pt Fábrica: Parque Industrial LT 60 7080-341 Vendas Novas Tel.: 265 807 200 • Fax: 265 807 201 Contactos Dr. Carlos Ruivo (Administrador) Eng.º João Mira (Diretor) Marca Comercial: Nutricampo.

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Nutrimonte, Lda. Sócio n.º 215 Quinta do Monte Novo, Caminho municipal 1149 Bairro de Santo António 7005-861 Évora Tel.: 266 742 902 / 934 501 968 E-mail: geral@nutrimonte.pt Website: www.nutrimonte.pt Fábrica: Idem Contactos Dr. João Carvalho (Administrador) Dr. António Carvalho (Administrador) Marca Comercial: Nuteva. Espécies animais a que se destinam: frangos de carne, galinhas poedeiras, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos.

Ovargado – Sociedade Comercial e Industrial de Alimentos para Animais, S.A. Sócio n.º 124 Rua da Pardala, Apartado 285 3880-728 São João de Ovar Tel.: 256 580 680 • Fax: 256 580 681 E-mail: info@ovargado.pt Website: www.ovargado.pt Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Divisão de Animais de Companhia Qtª do Libelo, Rua da Pardala, Apart. 285 3880-728 S. João de Ovar Contactos Dr.ª Lígia Maria Pode Cruz Coelho (Administradora) Dr.ª Susana Santos (Diretora) Marcas Comerciais: Internutri, Avipar e Lavoura. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e peixes. Exportação: Sim, para Europa, PALOP, Peninsula Arábica, Egito, Gana, Libano, Cuba, entre outros. Ovopor – Agro Pecuária dos Milagres, S.A. Sócio n.º 176 Rua do Alcaide nº 295 2415-011 Leiria Tel.: 244 890 240 • Fax: 244 890 249 E-mail: ovopor@ovopor.pt Website: www.ovopor.pt Fábrica: Idem Contactos Sr. Rafael Neves (Administrador) D. Maria Teresa Neves (Administradora) Marca Comercial: Rações Ovopor. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos.


petMaxi, S.A. Sócio n.º 208 Rua General Humberto Delgado nº 470 Gravulha – Águas Belas 2240-037 Ferreira do Zêzere Tel.: 249 360 320 • Fax: 249 360 329 E-mail: geral@petmaxi.pt Website: www.petmaxi.pt Fábrica: Idem Contactos Sr. Luís Guilherme (Administrador) Sr. Jorge Fernandes (Administrador) Marca Comercial: happyOne, happyOne Premium, happyOne Mediterraneum, Domus, Campeão e Rufia. Espécies animais a que se destinam: cães e gatos. Exportação: Sim.

Promor – Abastecedora de Prod. Agro-Pecuários, S.A. Sócio n.º 67 Rua Central nº 13 – Machados – Boa Vista 2420-415 Leiria Tel.: 244 720 600 • Fax: 244 723 673 E-mail: promor@promor.pt Fábrica: Idem Contactos Sr. António José Moreira Augusto Dr. António Manuel de Faria Ferreira Dr. Gonçalo Nuno Costa Melchior Dinis Marcas Comerciais: Rações Promor e Procão. Pura Ração – Ração e Animais, Lda. Sócio n.º 167 Apartado 23 – Pinheiros 2440-901 Batalha Tel.: 244 765 530 • Fax: 244 765 730 E-mail: geral@puraracao.pt Website: www.puraracao.pt Fábrica: Idem Contacto Sr. António Ribeiro Ascenso (Administrador) Marca Comercial: Rações Soanimal.

Raçalto – Empreendimentos Agrícolas, Industriais e Pecuários, S.A. Sócio n.º 213 Avenida Nações Unidas nº 99 Apartado 37 - Porto Alto 2135-901 Samora Correia Tel.: 263 650 280 E-mail: racalto@portoalto.pt Fábrica: Idem Contacto Dr. José Luís Alves Lopes (Administração) Marca Comercial: Rações Porto Alto.

Racentro – Fábrica de Rações do Centro, S.A. Sócio n.º 119 Aroeira 2425-601 Monte Redondo Tel.: 244 689 020 • Fax: 244 689 039 E-mail: geral@racentro.pt Website: www.grupolusiaves.pt Fábrica: Idem Contacto Eng.º Miguel José Pinto Loureiro (Administrador) Marca Comercial: Racentro. Rações Acral, Lda. Sócio n.º 25 Rua 1.º de Maio nº 6 – Barro 2560-241 Torres Vedras Tel.: 261 336 900 • Fax: 261 336 905 E-mail: geral@racoesacral.pt Fábrica: Idem Contactos Sr. José António Miranda Sr. António Luís Santos Marca Comercial: Acral. Rações Properú, Lda. Sócio n.º 190 Ponte Seca 2510-748 Gaeiras Tel.: 262 958 800 • Fax: 262 958 801 E-mail: geral@properu.pt Fábrica: Idem Contacto Dr.ª Rita Sobreiro (Diretora) Marca Comercial: Properú.

Rações Santiago, Lda. Sócio n.º 149 Rua dos Combatentes da Grande Guerra Nº 40 7540-909 Santiago do Cacém Tel.: 269 746 167 • Fax: 269 746 079 E-mail: geral@racoessantiago.pt Fábrica: Namorados 7540-909 Santiago do Cacém Contacto Sr. António Silva Marca Comercial: Rações Santiago.

Rações Selecção, S.A. Sócio n.º 121 Rua dos Carvoeiros, Boa Vista 2420-440 Leiria Tel.: 244 817 460 E-mail: racoes@seleccao.pt Website: www.seleccao.pt Fábrica: Idem Contactos Rogério Paulo Trindade S. Campos (Administrador) Dulce Maria Lagoa Gaspar Santos (Administradora) Marca Comercial: Rações Selecção.

Anuário 2021

15


Empresas Associadas

Rações Supervit – Alimentos Compostos para Animais, Lda. Sócio n.º 123 Quinta do Perdigão 2530-441 Miragaia Tel.: 261 422 195 • Fax: 261 411 918 E-mail: supervit@supervit.pt Fábrica: Idem Contacto Sr. António Fernando Nunes Rôxo Matias Marca Comercial: Rações Supervit. Espécies animais a que se destinam: aves, leitões, porcos, coelhos e outros.

Rações Valouro, S.A. Sócio n.º 97 Casais do Araújo – Marteleira, Apartado 14 2534-909 Lourinhã Tel.: 261 415 150 • Fax: 261 422 754 E-mail: geral@valouro.pt Website: www.valouro.pt Fábrica 1: E.N. 8 – Av. República nº 45 2530-342 Marteleira Tel.: 261 415 150 • Fax: 261 422 764 E-mail: marteleira@valouro.pt Fábrica 2: Rua Mártir São Sebastião nº 54 2565-643 Ramalhal Tel.: 261 910 100 E-mail: geral@valouro.pt Fábrica 3: Herdade da Daroeira 7565-100 Alvalade Sado Tel.: 269 590 010 E-mail: fabricadaroeira@valouro.pt Contactos Sr. Fernando António Santos (Administrador) Eng.ª Filomena Rolão (Diretora Técnica) Marca Comercial: Valouro.

Rações Veríssimo, S.A. Sócio n.º 56 Rua dos Lusíadas nº 118 – 6.º Dto, 1300-376 Lisboa Tel.: 244 720 630 • Fax: 244 723 497 E-mail: rvmail@racoesverissimo.com.pt Website: www.racoesverissimo.com.pt Fábrica: I.C. 2, Boa Vista 2420-399 Leiria Contacto Sr. Manuel António Lagoa Veríssimo (Administrador) Marca Comercial: Rações Veríssimo. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos. Exportação: Sim, para Marrocos.

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Anuário 2021

Rações Zêzere, S.A. Sócio n.º 178 Rua António Teixeira Antunes nº 1269 Gravulha – Águas Belas 2240-037 Ferreira do Zêzere Tel.: 249 360 020 • Fax: 249 360 029 E-mail: geral@racoeszezere.com Website: www.racoeszezere.com Fábrica: Idem Contactos Sr. Jorge Fernandes (Administrador) Sr. Manuel Ferreira (Administrador) Marcas Comerciais: Top Zêzere, Linha Ouro, Linha Prata e Bio Zêzere. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos. Exportação: Sim. Modo Produção Biológico: Sim, para aves, bovinos, suínos, ovinos, cabras leiteiras e coelhos. Rama – Rações para Animais, S.A. Sócio n.º 148 Parque Empresarial da Cancela 9125-042 Caniço Tel.: 291 934 770 • Fax: 291 934 888 E-mail: graca.ornelas@rama.pt Fábrica: Idem Contacto Dr.ª Graça Ornelas Marca Comercial: Rama.

Raporal, S.A. Sócio n.º 92 Brejo do Lobo 2870-683 Montijo Tel.: 212 306 800 • Fax: 212 302 007 E-mail: racoes@raporal.pt ou geral@raporal.pt Website: www.raporal.pt Fábrica 1: Idem Contacto Eng.ª Maria Cristina de Sousa (Presidente do Conselho de Administração) Marca Comercial: Rações Raporal. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos e outros. Exportação: Sim. Raprosul – Fábrica de Rações, S.A. Sócio n.º 150 Rua da Fábrica nº 2 7040-037 Arraiolos Tel.: 266 490 450 E-mail: geral@raprosul.pt Website: www.raprosul.pt Fábrica: Idem Contactos Eng.º Joaquim Capoulas (Administrador) Dr.ª Mafalda Silva (Administradora) Marca Comercial: Raprosul.


Rater – Fábrica de Rações da Ilha Terceira, Lda. Sócio n.º 174 Rua João Vaz Corte-Real nº 6 9700-106 Angra do Heroismo (Açores) Tel.: 295 212 031 • Fax: 295 215 474 E-mail: 295rater@gmail.com Fábrica: Idem Contactos Sr. António Simões (Gerente) Sr. António Pedro Simões (Diretor) Marca Comercial: Rater.

Rico Gado Nutrição, S.A. Sócio n.º 197 Zona Industrial Horta das Figueiras 7000-171 Évora Tel.: 244 800 102 E-mail: ricogado@ricogado.pt Website: www.ricogado.pt Fábrica: Zona Industrial dos Pousos 2416-905 Leiria Contacto Dr. Francisco Barreiro da Silva Marca Comercial: Rico Gado. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros. Exportação: Sim, para Angola, Cabo Verde, S. Tomé, Nigéria. Modo Produção Biológico: Sim, para bovinos. Sociedade Industrial Alentejo e Sado, S.A. Sócio n.º 173 Av. Manuel Joaquim Pereira nº 69 7565-201 Ermidas Sado Tel.: 269 508 530 • Fax: 269 508 539 E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt Fábrica: Idem Contactos Sr. José Fragoso Ribeiro Espada (Administrador) Sr. João Manuel R. Vilhena da Costa (Administrador) Marca Comercial: Sias.

Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A. Sócio n.º 2 Estrada Nacional 109, Lugar da Pardala 3880-728 São João de Ovar Tel.: 256 581 100 E-mail: geral@sojadeportugal.pt Website: www.sojadeportugal.pt Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Lugar de Pereiras 3680-176 Pinheiro de Lafões OFR Fábrica 3: Rua Arcebispo de Évora – Lamarosa 2350-174 Olaia, Torres Novas Contactos Dr. António Isidoro (Presidente do Conselho de Administração) Dr.ª Lídia Moreira (Diretora de Marketing e Sustentabilidade) Marcas Comerciais: Sojagado, Aquasoja e Sorgal Pet Food. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos, peixes e outros. Exportação: Sim, para Espanha, Grécia, Maurícias, Russia, França, Itália, Geórgia, Vietname, Angola, Luxemburgo, UK, entre outros.

Sparos, Lda. Sócio n.º 210 Área Empresarial de Marim, Lote C 8700-221 Olhão Tel.: 289 435 145 • Fax: 289 715 729 E-mail: sparos@sparos.pt Website: www.sparos.pt Fábrica: Idem Contacto Sr. Jorge Dias (Sócio-Gerente) Marcas Comerciais: Hatchery Feeds, Zebrafeed e Feednetics. SPR – Sociedade Produtora de Rações, Lda. Sócio n.º 153 Campelos 2565-003 Campelos Tel.: 261 437 493 • Fax: 261 437 494 E-mail: geral@racoes-spr.com.pt Fábrica: Idem Contacto Sr. Júlio Manuel Carloto Esteves (Diretor) Marca Comercial: Rações S.P.R.

Anuário 2021

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Empresas Associadas

Empresas associadas

Fabricantes de Pré-misturas ADM Portugal, S.A. Sócio n.º 177 Zona Industrial de Murtede, Cantanhede 3060-372 Murtede Tel.: 231 209 900 E-mail: geral.portugal@wisium.com Website: www.wisium.pt Fábrica: Idem Contactos Dr. Duarte Guedes (Diretor-Geral) Eng.ª Carla Aguilar (Diretora Técnica) Marcas Comerciais: WISIUM MIX, Wisium, Newean, PURlite, Physio Lick, Top Lick, Anifate e Vetadry.

D.I.N. – Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A. Sócio n.º 156 Zona Industrial da Catraia – Apartado 50 3441-909 Santa Comba Dão Tel.: 232 880 020 • Fax: 232 880 021 E-mail: geral@din.pt Website: www.din.pt Contactos Eng.º João Almeida (Diretor Técnico e Comercial) Sr. Rui Branquinho Ramos (Diretor Operacional) Marca Comercial: DIN – Groupe CCPA. Eurocereal Comercialização de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Sócio n.º 163 Estrada da Avessada nº 24 2665-290 Malveira Tel.: 219 668 650 • Fax: 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt Fábrica: Idem Contacto Eng.º Luís Miguel Jorge Leitão (Administrador) Marca Comercial: Cermix, Suplemix e Iniceal.

Nutrinova – Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 211 Zona Industrial de Vilar de Besteiros LT 10 3465-192 Vilar de Besteiros Tel.: 232 853 072 E-mail: nutrinova@nutrinova.pt logistica@nutrinova.pt (Fábrica) fabrica@nutrinova.pt (Fábrica) Website: www.nutrinova.pt Fábrica: Idem Contactos Ana Paula Sousa (Administradora) Carlos Neves (Administrador) Marca Comercial: Novamix, Nutriforce, Nutri-L e Nutrilact Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos, peixes e outros. Exportação: Sim, para países PALOP.

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Anuário 2021

Premix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, Lda. Sócio n.º 155 Parque Industrial II – Neiva 4935-232 Viana do Castelo Tel.: 258 320 270 • Fax: 258 320 271 E-mail: premix@premixportugal.com Website: www.premixportugal.com Fábrica: Idem Contacto Eng.ª Ingrid Van Dorpe Marca Comercial: Premix.

Reagro – Importação e Exportação, S.A. Sócio n.º 182 Av. da República nº 35 – 1º 1050-186 Lisboa Tel.: 217 916 000 E-mail: inove.tec@reagro.pt Website: www.reagro.pt Fábrica: Pinhal de Mouros 2120-064 Salvaterra de Magos Tel.: 263 500 350 Contactos Sr. João Relvas (Administrador) Sr. Carlos Relvas (Administrador) Marcas Comerciais: R/ EXTRAlín e R/ MAXlin. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e peixes. Exportação: Sim. Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A. Sócio n.º 194 Rua da Casa Branca nº 2 Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo, Constância Tel.: 249 739 207 • Fax: 249 739 207 E-mail: geral@tecnipec.pt Website: www.tecnipec.pt Fábrica: Idem E-mail: montalvo@tecnipec.pt Contacto Eng.º João Barreto (Administrador) Marcas Comerciais: Initec, Tecnifeed, Suilac, Quintal, Mycotec, Pecdry, Tecnipet e Ultralait. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos e cães. Exportação: Sim, para Angola e São Tomé. TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 154 Sitio dos Poços 2050-180 Aveiras de Cima Tel.: 263 476 101 E-mail: tecnutre@tna.com.pt Website: www.tna.pt Fábrica: Idem Contacto Dr. Luís Manuel Frade Baptista (Administrador) Marcas Comerciais: Tecnimix, Tecniox, Tecnimold e Tecniaroma.


Vetlima – Sociedade Distribuidora de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Sócio n.º 160 Centro Empresarial da Rainha LT 27 2050-501 Vila Nova da Rainha Tel.: 263 406 570 • Fax: 263 406 579 E-mail: geral@vetlima.com Website: www.vetlima.com Fábrica: Idem Contactos Dr. José Carlos Duarte (Administrador) Dr.ª Inês Lopes da Silva Perdigão (Administradora) Marcas Comerciais: Leites de Substituição NurserY e Ovimilk.

ZOOPAN – Produtos Pecuários, S.A. Sócio n.º 203 Rua da Liberdade nº 77 2050-023 Aveiras de Baixo Tel.: 263 470 160 • Fax: 263 470 169 E-mail: geral@zoopan.com Website: www.zoopan.com Fábrica: Idem Contacto Eng.º Ricardo Santos

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Empresas Associadas

Empresas associadas

Comerciantes de Aditivos Brandsweet – Aditivos Alimentares, Lda. Sócio n.º 204 Loteamento Industrial Quinta das Rebelas Rua A LT 19 nº 17B/D 2830-222 Barreiro Tel.: 212 148 470 • Fax: 212 148 479 E-mail: geral@brandsweet.pt Website: www.brandsweet.pt Contactos Sr. Ilídio Ramos (Gerente) Dr.ª Andreia Santos (Diretora Financeira)

Elanco AH Portugal, Unipessoal, Lda. Sócio n.º 214 Edifício Amoreiras Plaza Rua Carlos Alberto Mota Pinto nº 9 Piso 4 Fração A2 1070-374 Lisboa Tel.: 210 204 333 E-mail: elanco_portugal@elancoah.com Website: www.elanco.pt Contacto Dr. Tiago Grosso (Elanco Knowledge Solutions and Poultry Specialist)

Indukern Portugal, Lda. Sócio n.º 205 Centro Empresarial Sintra-Estoril II Rua Pé de Mouro, Edifício C 2710-335 Sintra Tel.: 219 248 140 • Fax: 219 248 141 E-mail: teresa.costa@indukern.pt Website: www.indukern.com.pt Contactos Eng.ª Teresa Carmona Costa (Diretora) Eng.ª Elsa Paixão (Responsável de Logística) Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos, peixes e outros. Modo Produção Biológico: Sim. Tecadi – Indústria e Comércio de Produtos para Setor Agro-Alimentar, Lda. Sócio n.º 209 Rua Conde Ribeira Grande nº 1 – Zona Industrial 2005-002 Várzea STR Tel.: 243 329 050 • Telemóvel: 917 777 087 E-mail: info@tecadi.pt Website: www.tecadi.pt Contactos Luís Alberto Gouveia Ferraz Mafalda Ferraz

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Anuário 2021

Vetalmex – Aditivos Químicos, Lda. Sócio n.º 207 Campo Grande Nº 30 4ºA/B 1700-093 Lisboa Tel.: 217 815 620 • Fax: 217 815 629 E-mail: vetalmex@vetalmex.com Contacto Dr. António Arnaut



Empresas Associadas

Evolução das empresas associadas

Evolução do número de empresas associadas na IACA 80

70

60

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40

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20

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19

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Pré-Misturas

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20

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Fábricas A.C.

Empresas A.C.

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Aditivos

Evolução do número de trabalhadores das empresas associadas 4 000

3 500

3 000

2 500

2 000

1 500

1 000

500

Alimentos Compostos

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Anuário 2021

Pré-Misturas

Aditivos

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18 20

17 20

16 20

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14 20

13 20

12 20

11 20

10 20

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08 20

07 20

06 20

05 20

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03 20

02 20

01 20

20

00

0


www.cevargado.pt

Cevargado - Alimentos Compostos, Unipessoal, Lda - Rua Dr. António Alves Torres Junior 99, 4480-028 Arcos, Vila do Conde . Tel. 252 650 800 . geral@cevargado.pt


Empresas Associadas

Implantação das fábricas das empresas associadas

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Anuário 2021


Mais de 50 Anos ao Serviço da Indústria e da Pecuária Nacional A fazer História na Indústria da Alimentação Animal

As Nossas Origens A 3 de Fevereiro de 1966, na sequência da realização de uma assembleia informal de industriais de alimentos compostos para animais realizada na então Corporação da Indústria, é aprovada a constituição do seu organismo de classe e eleita uma comissão que inicia o estudo dos respetivos estatutos. A 26 de Julho de 1967, é levada a efeito uma nova assembleia com a presença de representantes de mais de noventa por cento dos fabricantes de rações então em atividade, que aprova, por unanimidade, os estatutos do Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – GNIACA que são depois homologados pelo Ministro das Corporações e Previdência Social por alvará de 13/01/1969. O GNIACA inicia a sua atividade institucional a 1 de setembro de 1969 na sua sede atual. Por conveniências estruturais, o GNIACA transformou-se, a 01/01/1975, na Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA. A Comissão que estudou os estatutos do GNIACA, os fez aprovar e orientou a atividade até às primeiras eleições, funcionou de 1966 a 31/12/1970, sendo constituída por: Dr. Carlos Pitta Henriques Lebre (C.I. Portugal e Colónias – Lisboa) – Presidente, Roberto Domingues Pinto (Soja de Portugal – Ovar), Dr. João Mendes Godinho (representado, depois, pelo Prof. Manuel Soares da Costa – Fábrica Mendes Godinho – Tomar), Dr. Joaquim de Sousa Machado (depois representado pelo Eng.º Joaquim Rebelo Abranches – Fábricas Triunfo – Coimbra), Dr. Francisco Barbosa Marinho (CUF – Lisboa), Carlos Monteiro Palhinha (Sociedade Ribatejo – Cartaxo) e Francisco Gonçalves Castro Guedes (F.G. Castro Guedes – Lisboa), Vogais. Em 2020, a IACA integrava 43 empresas de alimentos compostos para animais que disponham, no seu conjunto, de 53 unidades fabris, mais 10 empresas fabricantes de pré-misturas e 5 comerciantes de aditivos, num total de 58 associados.

Alimentos Compostos para Animais Rigor, Qualidade e Confiança Com um volume de negócios da ordem dos 1 568 milhões de euros empregando mais de 3 600 pessoas e fortemente implantada no mundo rural, a indústria da alimentação animal é um dos mais importantes setores no panorama agroalimentar nacional, com um peso de 11,2% do volume de negócios, a seguir às indústrias de carnes, leites, produtos de padaria e outros produtos alimentares. Os alimentos compostos para animais são essenciais para o funcionamento de milhares de explorações pecuárias e agropecuárias, contribuindo de uma forma decisiva para a formação de uma parte substancial dos rendimentos agrícolas, promovendo a economia circular e a sustentabilidade. Insubstituível na produção e abastecimento de bens de consumo essenciais, na oferta de produtos alimentares de inegável qualidade, assume um papel importante na dieta alimentar dos Portugueses. Por outro lado, através das estreitas ligações que mantém com a pecuária nacional, a indústria de alimentos compostos contribui para a difusão dos mais modernos métodos de produção e eficiência produtiva, no respeito pelo ambiente, saúde e bem-estar animal, para o desenvolvimento de novas produções, para a melhoria e organização técnica das explorações e substanciais aumentos de produtividade.

Nutrição Animal Através da inovação e da eficiência, a nutrição animal tem sido parte essencial da solução para tornar a cadeia pecuária mais sustentável. O papel da nutrição animal é garantir a resiliência e a produtividade animal, produzindo mais com menos, otimizando os recursos ambientais, aplicáveis aos agricultores dos países desenvolvidos, bem como para os agricultores familiares nos países em desenvolvimento. Uma das missões da IACA é apoiar e incentivar o desenvolvimento sustentável da produção animal e promover a inovação e eficiência da nutrição animal. Apoiamos e incentivamos o desenvolvimento e a utilização de soluções e tecnologias inovadoras baseadas na ciência para medir, avaliar e melhorar o desempenho ambiental e a sustentabilidade da Fileira da produção animal. Em Portugal, este importante setor da economia nacional é representado pela Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA.

Fabricantes de Pré-Misturas Assumindo igualmente uma importância fundamental no contexto da produção pecuária, o setor de pré-misturas associado integra uma Secção autónoma da IACA, com um volume de faturação anual na ordem dos 100 milhões de euros e emprega 355 trabalhadores (Administrativos, Técnicos e Fabril). De acordo com os últimos dados disponibilizados pela DGAV, em 2020, a produção de aditivos no mercado nacional situou-se nos 7 561 tons (contra 6 945 tons em 2019) e as pré-misturas em 26 226 tons, quando em 2019 tinha sido de 28 008 tons.

Missão da IACA Representando 43 empresas de alimentos compostos para animais, que no seu conjunto detêm mais de 80% da produção nacional, 10 empresas fabricantes de pré-misturas e 5 empresas de comerciantes de aditivos, a IACA tem como missão principal a representação da Fileira de Alimentação Animal perante os órgãos do Estado, a Administração Pública (nacional e comunitária), outras Associações, órgãos nacionais e internacionais, sindicatos e público em geral; prestar informações, dar pareceres, e propor medidas sobre a problemática setorial no âmbito do acompanhamento dos respetivos dossiers; conceder apoio jurídico, técnico e económico às empresas associadas. A Associação promove, ainda, o estudo e pesquisa de questões relacionadas com a atividade, estimulando a sã e leal colaboração entre as empresas associadas. Desenvolveu e implementou o projeto QUALIACA, plano complementar ao plano de controlo oficial, em cooperação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, visando reforçar a segurança alimentar através do controlo de substâncias indesejáveis e contaminantes microbiológicos nas matérias-primas provenientes de países terceiros. O fornecimento de informação credível e permanentemente atualizada constitui desde sempre uma das prioridades da IACA, traduzida pelas publicações que edita: Informação Semanal (IS), revista Alimentação Animal (AA), Relatório de Atividades, Anuário IACA, Análises Mensais de Conjuntura e Estudos Setoriais. Ao nível da investigação, inovação e desenvolvimento, a IACA é um dos parceiros do FeedInov e está a desenvolver o Projeto SANAS, no âmbito do Alentejo 2020, centrado na Segurança Alimentar, Nutrição Animal e Sustentabilidade. Anuário 2021

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Representações

Uma forte representação a nível nacional e internacional

Para alcançar os seus objetivos, num permanente acompanhamento dos dossiers mais relevantes para a Alimentação Animal, a IACA está representada a nível nacional e internacional, nomeadamente junto das seguintes instituições: • FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais (Bruxelas) • FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares • ONS – Organismo de Normalização Setorial • CT 37 – Comissão Técnica para a alimentação animal (normalização) • Comissão Consultiva das Culturas Arvenses (GPP) • Comissões Consultivas Setoriais dos Bovinos, dos Suínos e das Aves e Ovos (GPP) • Bolsa do Bovino (Presidente da Assembleia Geral) • CIB – Centro de Informação de Biotecnologia (Presidente da Assembleia Geral) • Conselho Consultivo da Faculdade de Medicina Veterinária (Universidade de Lisboa) • Grupos de Diálogo Civil “Culturas Arvenses”, “Política Agrícola Comum” e “Aspetos Internacionais da Agricultura” da Comissão Europeia/DG AGRI • “Uma Só Saúde” • Laboratório Colaborativo FeedInov

SEGURANÇA ALIMENTAR

CREDIBILIDADE

CONFIANÇA

• A IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – tem um historial de mais de 50 anos na defesa dos interesses da Indústria de Alimentos para Animais, e de colaboração com os nossos parceiros da cadeia de valor. • A IACA representa a Indústria perante a Administração Pública, outras Associações e órgãos nacionais e internacionais, Sindicatos e Público em geral. • A Regulamentação existente impõe o Registo e/ou Aprovação de todos os operadores da cadeia alimentar, exigindo uma abordagem de melhoria contínua a nível tecnológico e nutricional. • Preocupada com a Qualidade e Segurança dos alimentos produzidos e comercializados pelos seus associados, a IACA com a DGAV desenvolveram um sistema complementar de controlo de qualidade das matérias-primas para a alimentação animal provenientes de países terceiros (Qualiaca). • A IACA tem elaborado códigos e guias técnicos, reconhecidos pelas autoridades nacionais, para ajudar os seus associados no cumprimento das exigências regulamentares. As empresas do setor dispõem assim de ferramentas essenciais para a implementação de Sistemas de Qualidade e de Segurança Alimentar. • Criar, promover e manter serviços de interesse para o desenvolvimento da Indústria faz parte dos serviços prestados aos associados, assim como conceder apoio jurídico, técnico e económico. • Em colaboração com organizações públicas e privadas, a IACA tem organizado ações de formação técnica e científica, nomeadamente cursos sobre legislação aplicável ao setor da alimentação animal. • Para sua defesa, prefira alimentos produzidos pelas empresas associadas na IACA. Contribua para o reforço da confiança nos produtos de origem animal produzidos em Portugal.

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Anuário 2021


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Representações

FEFAC

Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Fundada em 1959, por cinco Associações nacionais de fabricantes de alimentos compostos para animais de França, Bélgica, Alemanha, Itália e Holanda, a FEFAC conta hoje com 22 organizações nacionais de 22 Estados-membros, mas também como membros Associados ou Observadores, da Suíça, Turquia, Noruega, Sérvia e Rússia. A indústria europeia emprega mais de 100 000 pessoas em mais de 3 800 unidades de produção, em áreas rurais com poucas oportunidades de emprego, com um volume de negócios de 55,7 mil milhões de euros.

Os animais de produção consomem cerca de 825 milhões de toneladas de alimento por ano (incluindo 549 milhões de tons de forragens), dos quais 20% são fabricados pela indústria de alimentos compostos para animais. Em 2020 foram produzidos 164 milhões de tons de alimentos compostos (União Europeia mais Reino Unido), produzidos em perfeitas condições de segurança.

Board Presidente: Asbjørn Børsting (DAKOFO, Dinamarca)

Vice-Presidentes: Pedro Cordero (CESFAC, Espanha) Zoltan Pulay (HGFA, Hungria) Nicolas Coudry Mesny (EUROFAC, France)

Vice-Presidente Tesoureiro: Anton Einberger (DVT, Alemanha)

Membros: José Romão Braz (IACA, Portugal), Marcello Veronesi (ASSALZOO, Itália), Ian Hutchinson (IGFA, Irlanda), Dirk Van Thielen (BFA, Bélgica), Ruud Tijssens (NEVEDI, Holanda), Nick Major (AIC, Reino Unido), Wojciech Zarzycki (IZBA, Polónia), Marek Kumprecht (SKK, República Checa). Secretário-Geral: Alexander Dӧring | adoring@fefac.eu

Secretário-Geral Adjunto: Arnaud Bouxin | abouxin@fefac.eu Assuntos Europeus: Kristýna Spácilová | kspacilova@fefac.eu

Comunicação e Sustentabilidade: Anton Van Den Brink | avandenbrink@fefac.eu Comunicação Digital: Sean Ryan | sryan@fefac.eu

Comités

Comité de Nutrição Animal Presidente: Peter Radewahn (Alemanha) Representante da IACA: M. Chaveiro Soares, Rui Gabriel, Rita Gonçalves e Ana Cristina Monteiro Comité de Produção Industrial de Alimentos Compostos Presidente: Pavel Musil (República Checa) Representante da IACA: Jaime Piçarra (Vice-Presidente)

Comité de Pré-Misturas e Alimentos Minerais Presidente: Reinder Sijtsma (Holanda) Representante da IACA: Rui Gabriel, Ingrid Van Dorpe, Rita Gonçalves e Ana Cristina Monteiro Comité de Gestão da Segurança Alimentar (FSM) Presidente: Angela Booth (Reino Unido) Representante da IACA: Ana Cristina Monteiro Comité de Alimentos para Peixes Presidente: Ole Christensen (Dinamarca) Representante da IACA: Tiago Aires

Comité de Sustentabilidade Presidente: Christophe Callu-Merite (França) Representante da IACA: Jaime Piçarra e Rita Gonçalves Comité de Alimentos de Aleitamento Presidente: Erik Fernhout (Itália) Colégio dos Diretores Gerais Presidente: Alexander Dӧring Representante da IACA: Jaime Piçarra 28

Anuário 2021


Salud intestinal porcino

Salud intestinal aves

Control de Salmonella

Nutrición con minerales traza

Seguridad Alimentaria

Gestión del riesgo de micotoxinas


Representações

FEFAC

Associações-membros Membros Efetivos AFPWTC – The Association of Feed Producers, Warehouse-keepers and Trade Companies Cesta na Senec 2/A (Shopping Palace) – 82104 Bratislava – SK • www.zvazpolnonakupu.sk AIC – Agricultural Industries Confederation Blenheim House, Newmarket Road, Bury St Edmunds, Suffolk – IP33 3SB • www.agindustries.org.uk

Slovakia United Kingdom

ANFNC – Asociatia Nationala a Fabricantilor de Nutreturi Combinate (National Feed Manufactures Association) Matei Voievod Street, no. 29, et 2. biroul E 2.8 setor 2 – 021451 Bucharest– RO

Romania

ASSALZOO – Associazione Nazionale dei Produttori Alimenti Zootecnici Via Lovanio 6 – 00198 ROMA– IT • www.assalzoo.it

Italy

BFA – Belgian Feed Association Rue de l'Hôpital 29 – 1000 Bruxelles – BE • www.bfa.be

Belgium

BFMA – Bulgarian Feed Manufacturers Association 218 Tsar Boris III bld. – 1619 Sofia – BG • www.feedspkf.com

Bulgaria

CCIS-CAFE – Chamber of Commerce and Industry of Slovenia – Chamber of Agricultural and Food Enterprises Dimičeva ulica 13 – 1504 Ljubljana – SI • www.gzs.si

Hungary

CESFAC – Confederacion Espanola de Fabricantes de Alimentos Compuestos para Animales c/Diego de Leon, 54 - Escalera B - 5° Derecha, 28006 Madrid – ES • www.cesfac.es

Spain

CAFM – Cyprus Association of Feed Manufacturers PO Box 21455, Nicosia – 1509 – CY

Cyprus

DAKOKFO – Dansk Korn & Foder Danneskiold-Samsøes Allé 9, 1434 København K – DK • www.dakofo.dk

Denmark

DVT – Deutscher Verband Tiernahrung e.V. Beueler Bahnhofsplatz 18, 53225 Bonn – DE • www.dvtiernahrung.de

Germany

EuroFac – La Représentation Européenne de la Nutrition Animale Française 43 rue Sedaine, 75538 Paris Cedex 11 – FR • www.nutritionanimale.org - www.afca-cial.org - www.lacooperationagricole.coop/fr

France

FFDIF – Finnish Food & Drink Industries’ Federation Pasilankatu 2 (POB 115), 00241 Helsinki – FI • www.etl.fi

Finland

FS – Föreningen Foder och Spanmal Fleminggatan 7, Box 22 307, 104 22 Stockholm – SE • www.foderochspannmal.se

Sweden

HGFA – Hungarian Grain and Feed Association Klara Norra Kyrkogata 31, 1054 Budapest – HU • www.gabonaszovetseg.hu

Slovenia

IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais Av. 5 de Outubro, 21 - 2° Esq., 1050-047 Lisboa – PT • www.iaca.pt

Portugal

IGFA – Irish Grain & Feed Association 1 Cottage Hospital, Lower main street, Rush, Co. Dublin – IE • www.igfa.ie

Ireland

IZP – Izba Zbozowo-Paszowa ul. Wspólna 56, 00-684 Warszawa – PL • www.izbozpasz.pl/en/

Poland

LGPA – Lithuanian Grain Processors Association Gedimino ave. 26, Vilnius LT-01104 – LT • www.allgrain.lt NEVEDI – Nederlandse Vereniging Diervoederindustrie Braillelaan 9, 2289 CL Rijswijk – NL • www.nevedi.nl SKK – Commodities and Feed Association Opletalova 1535/4, 110 00 Praha 1 – CZ • www.spkk.cz VFÖ – Fachverband der Futtermittelindustrie Österreichs Zaunergasse 1, 1030 Wien – AT • www.dielebensmittel.at

30

Anuário 2021

Lithuania The Netherlands Czech Republic Austria


Membros Associados EFFPA – European Former Foodstuff Processors Association Rue de la Loi 223 - Bte 3, 1040 Bruxelles – BE • www.effpa.eu

Europe

EMFEMA – European Manufacturers of Feed Minerals Association Rue de la Loi 223, 1040 Brussel – BE • www.emfema.org

Europe

FKF AS – Felleskjopet Fôrutvikling AS Nedre lla 20, 7018 Trondheim – NO • www.fk.no/felleskjoepet-forutvikling

Norway

NSF – Norwegian Seafood Federation Postboks 5471 Majorstuen, 0305 Oslo – NO • www.sjomatnorge.no/norwegian-seafood-federation/

Norway

VSF – Vereinigung Schweizerischer Futtermittelfabrikanten Bernstrasse 55, 3052 Zollikofen – CH • www.vsf-mills.ch

Switzerland

TURKIYEM-BIR – Turkish Feed Manufacturers Association Öveçler Mahallesi Çetin Emeç, Bulvarı Lizbon Caddesi (Eski 2. Cad.), No:38/7 Çankaya ANKARA • www.yem.org.tr

Turkey

Membros Observadores SFMA – Association of Agriculture, Food-processing and Tobacco and Water Industry of Serbian Chamber of Commerce Resavska 13-15, Belgrad 11000 – RS • www.pks.rs/kontakt

Serbia

RUFM – Union of Feed Manufacturers Pavilion "Khleboprodukty" (n°40), VVCP.O.Box 34, Moscow, 129223 – RU • www.souzkombikorm.ru

Russia

NEOVIA SAS au capital de 30 589 692 € • 636 320 038 – RCS Vannes Code APE: 1091 Z • Siret: 636 32003800038. Crédits photo : Shutterstock, iStock

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Historial

Historial da IACA e da indústria de alimentos compostos para animais

1970

1969 32

1971 1972 1973 1974 e 1975 1976

» Início da Organização associativa do setor; » Constituição da Comissão de Empresários para estudo dos respetivos Estatutos. » Aprovados os Estatutos do Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos (GNIACA). » Homologação dos Estatutos do GNIACA (Janeiro); » Início da atividade institucional do GNIACA (Setembro). » Pedido de filiação na FEFAC; » Iniciativas de constituição da CAIACA; » Enquadramento sindical do pessoal ao serviço da indústria de alimentos compostos para animais; » Primeiras eleições dos corpos gerentes; » Diversas intervenções junto das autoridades sobre a problemática do aprovisionamento de matérias-primas (cereais forrageiros, Anuário 2021

1977

1967

1966

Se existem indústrias cujo passado se confunde com o historial da sua Associação, a indústria de alimentos compostos para animais é certamente uma delas. Pela sua representatividade setorial, pela procura permanente na obtenção de condições mais favoráveis ao aprovisionamento de matérias-primas; pela cooperação que sempre promoveu não só entre as empresas associadas mas igualmente com outros setores que direta ou indiretamente lhe estão ligados, a montante e a jusante, e com os diferentes organismos da Administração Pública; pela promoção da qualidade e inovação tecnológica; pela procura incessante de informação para os seus associados, quer em termos de comunicação com as empresas, quer pela realização e/ou participação em Congressos, Jornadas Técnicas ou outros eventos; em suma, pela luta constante e permanente de dotar o Setor de condições mais favoráveis para o seu funcionamento e desenvolvimento sustentado, dos 50 anos ao serviço da Indústria e dos seus associados. Seria pois fastidioso elaborar de uma forma minuciosa o que foi o trabalho desta Associação ao longo de todos estes anos de atividade em prol da defesa do setor e dos interesses dos seus associados, trabalho que pode ser avaliado, com maior rigor, pelos sucessivos relatórios anuais de atividade. Nesta perspetiva, pretendemos dar uma visão do que em cada ano nos pareceu de maior relevância para o setor e para a Associação, incluindo os marcos históricos da sua evolução, sendo igualmente manifesta a permanente evolução dos seus serviços, adaptando-os aos interesses e expetativas dos seus associados. Cada vez mais preocupada com as questões relativas à segurança alimentar e procurando sempre ir ao encontro de uma maior e melhor prestação de serviços, estamos certos de que apenas um aspeto permanecerá imutável no relacionamento da IACA com os seus associados: o empenho que fazemos no dia a dia para os servir melhor e os esforços que continuaremos a fazer, para que a indústria de alimentos compostos seja cada vez mais reconhecida como um setor de confiança, assumindo um papel de irreversível importância e de grande pilar na produção pecuária em Portugal.

1970

Um passado... a preparar o futuro

bagaço de amendoim, farinha de peixe, sêmea de trigo, melaço de açúcar, preços dos alimentos compostos); » Produção de 956 000 toneladas de alimentos compostos; » 86 empresas associadas. » Negociações com o Governo para a passagem da distribuição da sêmea de trigo da JNPP para a indústria; » Auditoria, voluntária, às empresas do setor; » Estudo da revisão da legislação aplicável ao exercício da Indústria e à preparação e comércio de alimentos compostos; » Financiamento aos Grémios da Lavoura, para aquisição de alimentos compostos para animais pelos criadores de gado; » Filiação na FEFAC (membro observador); » Preparação de uma campanha de divulgação das vantagens da utilização de alimentos compostos; » Realização de um estudo apresentado ao Ministro da Economia subordinado ao tema “Situação e Problemas do Setor”. » Conclusão da auditoria às empresas do setor; » Início do projeto “Fomento da instalação de silos“; » Apoio à Comissão de Vistoria; » Constituição da CAIACA, colaborando a IACA na montagem e gestão dos respetivos serviços de Janeiro de 1972 a Janeiro de 1973; » Celebração do 1.º Contrato Coletivo de Trabalho; » Distribuição pelo GNIACA, à indústria, de sêmea de trigo; » Fornecimento à indústria de melaço de açúcar; » Constituição da Comissão Técnica Permanente de Nutrição Animal.

» Concretização do projeto do Fomento Silar; » Reorganização da indústria de alimentos compostos; » Campanha de divulgação das vantagens de utilização de alimentos compostos; » Intervenções diversas ao nível dos preços dos alimentos compostos e abastecimento de matérias-primas.

» Extinção do GNIACA e constituição da IACA; » 5.º Aniversário do GNIACA; » Estudo do apoio laboratorial com o INII (atual INETI); » Importação exclusiva ao IAPO dos bagaços de oleaginosas; » Intervenções da IACA ao nível do abastecimento de matérias-primas (bagaços de oleaginosas e cereais forrageiros) e do regime de preços dos alimentos compostos; » Campanha de sensibilização da utilização de alimentos compostos (imprensa, rádio e televisão). » Gestão da IACA no rateio de milho e sorgo; » Intervenção da IACA, juntamente com o IAPO, no planeamento mensal das importações de bagaços, cuja distribuição era efetuada pela CAIACA; » Revisão do regime de preços dos alimentos compostos; » Celebração do protocolo regulamentador para o apoio laboratorial INII/IACA; » II Fomento Silar.

» Oposição da IACA ao regime exclusivo na compra de cereais e de bagaços, atribuído à EPAC e IAPO, respetivamente; » Celebração de um protocolo entre a IACA e a AIMOV (industriais de óleos e margarinas); » Preços dos alimentos compostos (regime de preços máximos e preços declarados); » Participação num grupo de trabalho ao nível do Ministério da Agricultura relativo ao estudo da reestruturação da suinicultura; » Ações visando a promoção da qualidade dos alimentos compostos » Revisão dos Estatutos da IACA.


Etapas Armazenagem

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34

» Atualização dos preços dos alimentos compostos. Exposição ao Ministro do Comércio propondo, a título experimental, a liberalização dos preços dos alimentos compostos; » Proposta de uma linha de crédito bonificada para a construção de silos; » Constituição de uma Comissão de Apoio à Direção designada “Integração na CEE” para seguir o processo de integração comunitária; » Defesa do livre acesso aos cereais e bagaços de oleaginosas; » Revisão do documento do Grupo Coordenador Inter-Associações, intitulado “Necessidade de uma Política Pecuária para o País: Algumas sugestões para o seu delineamento”; » Instituição do prémio IACA; » Diversas posições tendo em vista a necessidade de regulamentar os requisitos técnicos a que devem satisfazer os industriais, de forma a serem reconhecidos como produtores de alimentos para animais; » Prossecução das diligências para a construção do terminal portuário.

» Campanha de sensibilização para a qualidade dos alimentos compostos; » Continuidade dos estudos realizados pelo Grupo Coordenador Inter-Associações; » Eliminação do regime de preços máximos, passando-se para um regime de preços declarados; » Prossecução do trabalho da Comissão de Apoio “Integração na CEE”; » Colaboração das empresas associadas na ração “Seca 81 – ruminantes”; » Início da atividade da Comissão Técnica Portuguesa de Normalização CT 37/Alimentos para Animais; » Aposição da data de fabrico dos alimentos compostos nas embalagens ou sacos.

» Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços de oleaginosas; » Após anos de luta no sentido da indústria poder dispor de matérias-primas alternativas, tem início a incorporação de mandioca nos alimentos compostos (179 503 kg); » Posições da IACA relativamente ao processo de integração de Portugal na CEE; » Constituição de stocks permanentes de milho; » Defesa de linhas de crédito à produção; » Financiamento destinado à construção ou ampliação da rede silar; » II Encontro dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais; » Lançamento do prémio IACA “Dr. Carlos Lebre”; » Elaboração do SIC - Serviço de Informações de Crédito; » Implementação do CIAPA – Conselho Inter-Associativo da Pecuária e Atividades Afins, juntamente com outras Associações ligadas à atividade pecuária; » Aprovação do regulamento da comercialização e utilização de aditivos nos alimentos para animais e do regulamento da comercialização de alimentos compostos; » Curso sobre “Técnicas de Aprovisionamento”. Anuário 2021

1983 1984 1985

» Revisão da legislação relativa aos preços dos alimentos compostos; » Reuniões na IACA com organizações representativas da Fileira Pecuária, visando a definição de uma Política Pecuária para o País, processo que culminou com a constituição de um Grupo Coordenador Inter-Associações; » Abolição dos regimes de condicionamento industrial e de autorização discricionária; » Intervenções ao nível da qualidade das matérias-primas e dos alimentos compostos e seu controlo analítico; » Estudo para a construção de um Terminal Portuário comum, na margem esquerda do Tejo (indústrias de alimentos compostos, moagem e arroz); » Criação de um prémio destinado a galardoar trabalhos de investigação na área da alimentação animal; » Início dos trabalhos da Comissão de Alimentação Animal.

1986

» Oposição da IACA ao regime exclusivo de compras no exterior, cometidos à EPAC e IAPO; » I Encontro Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos; » Auditoria, voluntária, às empresas associadas; » Elaboração, em conjunto com a Federação Portuguesa dos Industriais de Moagem e a Associação Nacional dos Industriais de Arroz, do projeto de estatutos da EPAC.

1987

1982

1981

1980

1979

1978

Historial

» Realização do XIII Congresso da FEFAC, na Costa do Estoril, que reuniu 476 participantes; » Forte contestação à fixação de preços das matérias-primas. Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços; » Alteração do regime de preços dos alimentos compostos: de preços declarados, a indústria passa a ficar sujeita a um regime de preços vigiados; » Preparação do processo de integração à CEE; » Projeto de Portaria sobre margens de comercialização dos alimentos compostos; » Contestação, aceite pelo Governo, ao regulamento da comercialização e utilização de aditivos em alimentos para animais. » Posições da IACA visando a liberalização do mercado de cereais forrageiros e bagaços de oleaginosas (processo que se arrasta desde 1977) e defesa do consumo de matérias-primas alternativas; » Participação num grupo de trabalho tendo em vista o estudo da liberalização do mercado das oleaginosas; » Forte contestação aos agravamentos exagerados dos preços dos cereais e oleaginosas (de 22% em 1984 quando em 1983 a soma dos dois aumentos tinha sido de 95%); » Participação num grupo de trabalho “Pecuária Intensiva”; » Lei da Concorrência (aprovada em 1983) entra em vigor, o que leva a IACA a efetuar diversas reuniões com os seus associados; » Constituição de uma Comissão de Trabalho visando a elaboração de um projeto de Contrato-Programa entre a IACA e o Ministério da Indústria e Energia; » Visita de trabalho de uma delegação da IACA aos EUA; » Revisão dos Estatutos; » Celebração de protocolos com a CAIACA e a AIP; » Utilização de corn glúten feed nos alimentos compostos (1 918 t); » Reunião Internacional da ISO (DGQ/IQA/IACA).

» Organização do Colóquio Internacional “Adesão à CEE – Perspetivas para a Alimentação Animal”; » Contactos com o Governo visando a liberalização no abastecimento da indústria; » Aprovado pelo Governo, ainda que parcialmente, o recurso a algumas matérias-primas, designadamente mandioca e corn glúten feed; » Oposição da IACA à quota comunitária de mandioca; » Organização de um Colóquio tendo em vista o esclarecimento da indústria sobre o IVA; » Constituição do Conselho Consultivo do Mercado dos Cereais, cujo Secretariado foi assegurado pela IACA até 1989; » Criação da Comissão Instaladora do CTIA – Centro Tecnológico das Indústrias Alimentares.

» Integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia; » Contingentação das importações de bagaços de oleaginosas; » Defesa da isenção de direitos às importações de bagaços de oleaginosas; » Aceites, pelo Governo, as propostas da IACA visando a importação de sêmea de trigo; » Realização, em colaboração com a ASA, do 1.º curso sobre o controlo de qualidade e microscopia das matérias-primas para a alimentação animal; » Criação da SILOPOR por Decreto governamental. » Abertura do acesso à indústria ao consumo de trigo mole nacional; » Redução dos direitos à importação de bagaços de oleaginosas; » Constituição de um grupo de trabalho para avaliar a utilização de proteaginosas nos alimentos compostos; » Estudo, em conjunto com o INETI, da 1.ª Tabela de composição de matérias-primas para a alimentação animal (soja integral); » Oposição da IACA à declaração de ingredientes nas etiquetas de alimentos compostos (fórmula aberta), por impossibilidade da sua confirmação com os testes então disponíveis; » Início da informatização dos serviços da IACA; » Constituição da FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, da qual a IACA é sócia fundadora; » Participação no estudo e elaboração de estatutos da INTERCEREAIS – Associação Interprofissional do Setor dos Cereais e Arroz; » Decisão de criação de uma revista para o setor.


1993

1992

1991

1990

1989

1988

a pensar no amanhã desde 1992

» Liberalização do comércio de importação de cereais forrageiros e de bagaços de oleaginosas; » A indústria passa a estar sujeita a um regime especial de preços. Manifestada uma forte oposição a este novo regime, o Governo deu razão à IACA; » Constituição de um grupo de trabalho para definir uma política de qualidade para os cereais; » Estudo da revisão dos Estatutos da IACA; » Primeiras posições sobre a importação ilegal de rações provenientes de Espanha; » Encontro IACA-CESFAC (congénere espanhola).

Soluções para a alimentação e bem estar animal.

» Comemorações do 20.º Aniversário da IACA; » Reposição do regime de preços vigiados para os alimentos compostos; » Início das edições da Informação Semanal; » Adoção de um novo logotipo da IACA; » Eliminação dos direitos de importação para os bagaços de oleaginosas; » Ações de formação profissional para as empresas associadas, destacando-se a realização de um curso sobre controlo de qualidade das matérias-primas e alimentos compostos (PEDIP); » Primeira candidatura da IACA ao PEDIP; » Lançamento da revista “Alimentação Animal”. » Realização do I Encontro Nacional da Nutrição e Produção Animal; » Início das edições do Anuário da IACA; » Revisão dos Estatutos da IACA; » Documentos de reflexão sobre a segunda etapa de adesão à CEE; » Reconhecimento pelo Governo da oposição da IACA à obrigatoriedade de celebração de contratos com laboratórios, destinados ao controlo de aditivos e pré-misturas, pugnando a IACA pelo exercício do controlo de qualidade de uma forma livre, responsável e sem interferência dos poderes públicos; » Documentos de reflexão sobre as negociações do GATT. » Início da segunda etapa de adesão e integração dos setores nas Organizações Comuns de Mercado, ainda que com algumas derrogações para o nosso país; » Suspensão dos MCA’s no soro de leite; » Reflexões e preocupações da IACA face à reforma da PAC; » Preocupações da IACA sobre a eventual utilização, indevida, de fatores de crescimento nas rações para aves, bovinos e suínos; » Realização de um inquérito setorial; » Visita de trabalho da Direção da IACA aos EUA.

» Portugal assume a Presidência da Comunidade (1.º semestre); » Aprovada, durante a nossa Presidência, a reforma da Política Agrícola Comum; » Análise global da reforma e consequências para o setor; » Ações de lobbing em Portugal e nas instâncias comunitárias pugnando pela importação de milho dos EUA em condições favoráveis de aprovisionamento; » Eliminação do MCA aplicável ao trigo mole; » Novo regime de intervenção para o setor dos cereais; » III Encontro Nacional da Indústria; » Condecoração do Secretário-Geral da IACA, Sr. Luís Marques, como reconhecimento do Governo pelo seu contributo prestado em prol da Indústria e da economia nacional; » Diversas iniciativas da IACA, que mereceram a aceitação do Governo, visando a situação perante o extinto Fundo de Abastecimento (exigências injustificadas da parte das autoridades relativamente aos diferenciais de preços dos stocks de cereais e bagaços); » Ações de sensibilização para as empresas associadas na área da segurança, higiene e saúde no local de trabalho. » Concretização do Mercado Único, com a consequente liberalização das trocas comerciais em todo o espaço comunitário; » Reconhecimento dos esforços desenvolvidos pela IACA, atribuindo-se uma ajuda ao setor, de 12,9 milhões de Ecu’s, em 3 anos (1993-1995) como contrapartida do desmantelamento do elemento fixo de proteção à indústria; » Implementação de um contingente de importação de 500.000 t de milho, como resultado do trabalho desenvolvido pela IACA;

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Também existem benefícios à saúde. Hemicell HT melhora a integridade intestinal (I2) e reduz leitões, melhora o ganho medio de peso lesões de pododermatites graves em frangos.7 Em lesões de pododermatites graves em frangos.7 Em leitões, melhora o ganho medio de peso (GMD) e Índice de conversão (IC) em até 4%.8 8 (GMD) e Índice de conversão (IC) em até 4%. Hemicell HT. Para animais saudáveis e lucros em saúde

Hemicell HT. Para animais saudáveis e lucros em saúde

1. Geniec N.O., Alei F., and Klasing K. 2015. “Effect of Hemicell HT enzyme on the immune system of chickens and their performance.” International Poultry Scientifi c Forum Georgia World Congress Center, Atlanta, Georgia January 26-27 2015; n/a: 54. 2. Saki A.A., Matzugi M.T., and Kamyab A. 2005. “Effect of Mannanase on Broiler Performance, Illeal and In-vitro Protein Digestibility, Uric Acid, and Litter Moisture in Broiler Feeding.” International Journal of

1. Geniec N.O., Alei F.,4:and Klasing 2015. “Effect of Hemicell HTFeed enzyme on Development.” the immune system of chickens and their4.performance.” Forum Georgia World Congress Center, Poultry Science 2005; 21-26. 3. D MK.Anderson & Hsiao H.-Y. “New Enzyme ChemGen Corp. 2009. 1: 1-30. Trial PPG-53. E.International van Eerden et Poultry al, 2014. Scientifi “Effect ofcHemicell on Production Performance and Atlanta, Clinical Georgia January 26-27 n/a: 54. 2. Saki Report A.A., Matzugi M.T., A. Zhai, 2005.L.,“Effect onDietary Broilersoybean Performance, Illeal and In-vitro Protein Digestibility, affected Uric Acid, and Litter Moisture in Broiler International Scores2015; in Broiler Chickens.” no. 1366. 5. and Qiao,Kamyab Y., Zhu, X., Payne,of R.,Mannanase and Li, T. 2017. meal level and β-mannanase supplementation immunioproteins in carotid arteryFeeding.” and morphology and Journal of Poultry Science 4: 21-26. 3. Dintestine M Anderson & Hsiao “NewofFeed Enzyme Development.” 2009.DoF 1: 1-30. 4. Trial PPG-53. van Eerden et al, 2014.supplementation “Effect of Hemicell on Production Performance aquaporin water 2005; channels in small of nursery pigs.H.-Y. Journal Animal Science Vol. 96, suppl. ChemGen S3. PSIII-36.Corp. 6. Elanco Dietary soybean mealE.level and β-mannanase affected immunoproteins. 2017. and Clinical Scores in Broiler Chickens.” Report no. 1366. 5. Qiao, Y., Effects Zhu, X.,ofZhai, L., Payne, on R., Intestinal and Li, T. 2017. Dietary soybean meal level and β-mannanase supplementation affected Symposium immunioproteins in carotid and -morphology and T. Evaluation on the β-mannanase Health in Broilers, Based on 31 Trials. Presented as poster IN-1 at 3rd International on Alternatives to artery Antibiotics 7. Poulsen, K., Baker, K.T., Kwiatkowski, aquaporin water channels in smallHealth intestine of nursery pigs. of Animal 96, suppl. S3.Thailand. PSIII-36. 8.6.Pettey, ElancoL.,DoF Dietary soybean meal levelJ.and β-mannanase supplementation immunoproteins. 2017. Challenges and Solutions in Animal and Production. 16-18Journal December 2019 TheScience BerkeleyVol. Hotel, Bangkok, Carter, S., Senne, B. and Shriver, 2002. Effects of ß-mannanase additionaffected to corn-soybean T. Evaluation the Effects of β-mannanase Broilers, Based on 1012-1019. 31 Trials. Presented as poster IN-1 at 3rd International Symposium on Alternatives to Antibiotics 7. Poulsen, K., growth Baker, K.T., Kwiatkowski, meal diets on performance, carcass traits, andon nutrient digestibility of weanling on andIntestinal growing/fiHealth nishinginpigs. J. Anim. Sci. 80: Challenges and Solutions in Animal Health and Production. 16-18 December 2019 The Berkeley Hotel, Bangkok, Thailand. 8. Pettey, L., Carter, S., Senne, B. and Shriver, J. 2002. Effects of ß-mannanase addition to corn-soybean Hemicell HT, Elanco e a barra diagonal são marcas registadas da Elanco ou das suas filiais. © 2020 Elanco Animal Health, Inc. ou suas filiais. PM-PT-21-0199 meal diets on growth performance, carcass traits, and nutrient digestibility of weanling and growing/fi nishing pigs. J. Anim. Sci. 80: 1012-1019. Hemicell HT, Elanco e a barra diagonal são marcas registadas da Elanco ou das suas filiais. © 2020 Elanco Animal Health, Inc. ou suas filiais. PM-PT-21-0199

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1998

» Crise na suinicultura, em parte devida à queda do muro de Berlim e à desagregação dos países de Leste, bem como à implementação do Mercado Único; » Estudo do enquadramento na IACA dos Fabricantes de Pré-misturas.

» Crise da BSE. Intensa atividade da IACA, com uma forte estratégia de comunicação junto dos seus associados, FEFAC, autoridades oficiais nacionais e comunitárias e órgãos de comunicação social; » Forte contestação da IACA aos testes de análise às farinhas de carne e suas consequências para as empresas e imagem do setor. No âmbito de um trabalho realizado pelo INETI sobre este dossier, as autoridades reconheceram as razões da IACA, face à inexistência de um método de análise homologado na União Europeia; » Constituição do GRUPAN e realização de um documento estratégico entregue ao Governo e intitulado “Uma nova Política para a Fileira Pecuária”; » Conclusão do programa de visitas às empresas associadas, passando este projeto a assumir um carácter permanente; » Atualização do Inquérito Setorial.

2000

» Início da implementação dos acordos da Organização Mundial do Comércio, ex-GATT (1995-2000); » IACA discute futuro da Indústria e reflete sobre funcionamento e organização da FEFAC com associações congéneres dos países do Sul (Itália, França e Espanha); » Estudo na região da Galiza, iniciando um projeto que visa um melhor conhecimento das condições de mercado em países e regiões que concorrem diretamente com o nosso país; » Protocolo de cooperação IACA/Caixa Geral de Depósitos, visando a concessão de créditos em condições mais favoráveis para os nossos associados; » Governo reconhece a IACA como entidade coordenadora da CT 37-Alimentos para Animais; » Candidatura da IACA ao PEDIP II; » Atualização do Inquérito Setorial; » Início do Programa de Visitas às Empresas Associadas.

1999

» Comemoração do 25.º Aniversário da IACA que culminou com a realização do 4.º Encontro da Indústria; » Criação da Secção dos Fabricantes de Pré-misturas: » Contestação ao regime de importação de milho de países terceiros. Preocupações, designadamente com a qualidade do milho distribuído pelo INGA, o que levou a IACA a recorrer aos serviços da SGS, de forma a garantir a qualidade da matéria-prima aos seus associados; » Preocupações da IACA face aos acordos do GATT; » Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação de ruminantes.

» Realização de um Seminário, em conjunto com a CGD, sobre as implicações do Euro; » Deslocação aos EUA do assessor da IACA, Eng.º Jaime Piçarra, a convite da Embaixadora para uma visita de trabalho, tendo sido elaborado o documento “Uma visão sobre a América”; » Início da problemática e discussões em torno dos organismos geneticamente modificados; » Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000; » Realizações de sessões informativas sobre o sistema HACCP (Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos); » Constituição da Bolsa do Bovino, sendo a IACA um dos membros fundadores; » Interdição da avoparcina na alimentação animal; » Missão económica à Tailândia; » Início do processo de revisão dos Estatutos da IACA; » Comemoração do 25.º Aniversário da CAIACA.

» Forte mobilização da IACA em torno do dossier da BSE (comunicação social, comunicações internas, posições perante as autoridades nacionais e comunitárias, cooperação com a FEFAC, participação em reuniões internacionais); » Embargo da União Europeia em relação ao setor da carne de bovino; » Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação animal (excepção para os pet-foods); Anuário 2021

2001

1998

1997

1996

1995

1994

1993

Historial

» Constituição do Grupo de Acompanhamento da BSE, presidido pelo Ministro da Agricultura, do qual a IACA é parte integrante; » Constituição de um grupo de trabalho para adoção de um Código de Boas Práticas; » Participação em grupos de trabalho, seminários e conferências sobre a problemática da segurança alimentar (OGM’s, antibióticos, resíduos, hormonas, etc); » Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000; » Intervenções sobre a contaminação, por dioxinas, na polpa de citrinos proveniente do Brasil; » Crise na Suinicultura, o que levou à constituição de um Grupo de Acompanhamento da Crise da Suinicultura, integrado pela IACA; » Aprovação, pelo Conselho Europeu, da interdição de utilização de virginiamicina, tilosina, espiramicina e bacitracina-zinco na alimentação animal que mereceu a contestação da IACA; » Interdição da utilização de carbadox e olaquindox na alimentação animal; » Continuação do trabalho de revisão dos Estatutos da IACA; » Início da elaboração dos relatórios mensais de conjuntura, com base numa amostra fixa de empresas representativas; » Assinatura de um protocolo entre o GRUPAN e a Exponor para a realização da INTERNUTRI – Feira Internacional de Nutrição e Produção Animal; » Decisão de realização do 1.º Congresso do GRUPAN, subordinado ao tema “Uma Fileira Pecuária para o séc. XXI”; » Realização de Seminários visando a promoção da Qualidade nas empresas. » Revisão dos Estatutos da IACA; » Lançamento do Euro; » Conferência da Indústria sobre Biotecnologia; » Reuniões Gerais da Indústria; » Visitas às Empresas Associadas; » Participação na Campanha de Segurança Alimentar; » Participação no Gabinete de Crise da Suinicultura; » Acompanhamento da crise das dioxinas; » Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE; » Aprovação, na Cimeira de Berlim, da Reforma da PAC/Agenda 2000; » Reinício dos trabalhos do Código de Boas Práticas de Fabrico; » Promoção de Seminários sobre a Qualidade na Empresa; » INTERNUTRI’99 - 1.ª Feira Internacional de Produção e Nutrição Animal; » 1.º Congresso do GRUPAN “Uma Fileira Pecuária para o Século XXI”; » Realização do Estudo Setorial da Indústria; » Comemorações do 30.º Aniversário da IACA.

» Presidência Portuguesa da União Europeia (1.º semestre); » Publicação do Livro Branco da Comissão Europeia sobre Segurança Alimentar; » Participação e Promoção de eventos sobre biotecnologia que originou uma visita de trabalho aos EUA sobre a problemática dos OGM’s; » Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE; » Relançamento da crise da BSE em toda a Europa, processo que culminou com a decisão de proibição da utilização das proteínas de origem animal na alimentação animal; » Na sequência do intenso trabalho desenvolvido pela IACA, é autorizada a incorporação de gordura fundida de suíno na alimentação dos ruminantes; » Homologação pela DGV do Código de Boas Práticas de Fabrico de PréMisturas e de Alimentos para Animais da responsabilidade da IACA; » Início do Processo de vistorias às fábricas, pela DGV, no âmbito do Dec. Lei n.º 216/99; » Forte oposição da IACA à declaração quantitativa obrigatória para alimentos compostos (fórmula aberta); » Publicação do Dec. Lei n.º 180/2000 que cria a Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar; » Conferência da Indústria “O futuro da Indústria de Alimentos Compostos e o Livro Branco da Segurança Alimentar”; » Reuniões Regionais da Indústria; » Participação da IACA na Campanha de Segurança Alimentar promovida pela FIPA. » Proibição da utilização de proteínas animais transformadas na alimentação animal e das farinhas de peixe nos ruminantes; » Implementação da rotulagem na carne de bovino;


2001 2002 2003 2004

» Conferência Internacional sobre Biotecnologia “Informar para Decidir”; » Participação da IACA no Codex Alimentarius (organização da FAO e da Organização Mundial de Saúde) sobre Alimentação Animal; » Levantamento do embargo à carne de bovino; » Candidatura da IACA ao programa AGRO para a implentação do Código de Boas Práticas nas empresas associadas (parceria com a Estação Zootécnica Nacional); » Candidatura da IACA ao POE – Plano Operacional da Economia; » Lançamento do site institucional da IACA; » Apresentação das propostas da Comissão Europeia relativas à rastreabilidade e etiquetagem dos OGM; » Divulgação em todo o país, em conjunto com a FPAS e o Gestor do programa AGRO, do Plano para a Melhoria da Competitividade da Fileira Suinícola; » Reunião de Reflexão IACA/FPAS/FEPASA com exposição ao Ministro da Agricultura; » Reunião IACA/CESFAC em Lisboa; » Ações de Formação sobre o Euro.

» Desaparecimento do escudo e entrada em circulação do Euro; » Início do Programa AGRO, visando a avaliação e implementação do Código de Boas Práticas da IACA nas empresas associadas; » Reunião IACA/FEFAC e reunião do Praesidium da FEFAC em Lisboa; » Realização de um vídeo de prestígio sobre a IACA e a Indústria; » Envio de um Memorandum ao novo Ministro da Agricultura, Eng.º Sevinate Pinto, sobre os problemas do Setor; » Participação da IACA na 3.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga; » Sucessivas intervenções da IACA junto do Governo no âmbito do processo da concessão dos silos da SILOPOR; » Atribuição de um número de aprovação aos fabricantes de pré-misturas e alimentos compostos; » Face às sucessivas exposições da IACA às autoridades, é autorizada a utilização da bacitracina-zinco na cunicultura. » Participação da IACA na Internutri’03; » Seminário na Exponor intitulado “Alimentos Compostos para Animais: Rigor, Qualidade e Confiança”; » Participação ativa durante 4 meses na denominada “crise dos nitrofuranos” na avicultura; » Conclusão da 1.ª fase do Programa Agro (Implementação do Código de Boas Práticas) em que foram visitadas pela Comissão de Avaliação, constituida por delegados da IACA e da EZN, 29 fábricas associadas; » Reflexão e intervenções da IACA, interna e externamente, sobre o processo “Fórmula Aberta”; » IACA celebra Protocolo de Cooperação e Desenvolvimento com o Presidente do INETI em que este se compromete a realizar trabalhos analíticos sobre nitrofuranos e dioxinas às empresas associadas; » Conclusão do Estudo Setorial da Indústria (Perspetivas e Evolução da Indústria) elaborado pela Agro-Gés; » Protocolo de Cooperação no Domínio da Normalização celebrado entre o IPQ e a IACA; » IACA reconhecida como ONS – Organismo de Normalização Setorial; » Prémio APEZ-IACA 2003.

» Reativação da CT 37 – Alimentos para Animais; » Fórmula Aberta: colaboração ativa com a FEFAC neste processo e propositura de uma ação interposta por 50 empresas associadas, junto do Supremo Tribunal Administrativo português; » Organização conjunta FIPA-IACA do seminário, em Fátima, sobre “A implementação da nova legislação sobre OGM”; » Participação em várias reuniões de trabalho, em Bruxelas, sobre a legislação respeitante aos OGM; » Participação ativa no grupo de trabalho FIPA que elaborou o Guia de Aplicação dos Regulamentos sobre OGM; » Indústria analisa e discute na Reunião Geral de Fátima o Estudo Setorial elaborado pela Agro-Gés; » Concorrência desleal na alimentação animal: intervenção da IACA junto do Ministro da Agricultura e do Diretor-Geral de Veterinária; » Participação da IACA na 5.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga; » Alargamento da União Europeia aos PECO; » Comemorações do 35.º Aniversário da IACA.

Especialista na instalação e manutenção de linhas de produção para os setores dos alimentos compostos para animais, bioenergético e indústria química. Desde a fase de conceção à produção dos equipamentos e desenvolvimento do software, tudo é planeado e executado à medida.


2008 38

» Alargamento da UE à Roménia e Bulgária (27 países); » Conferência de Imprensa em Lisboa dos Presidentes da FEFAC e da IACA para divulgação do Congresso FEFAC 2007 e anúncio da conclusão do novo Guia de Boas Práticas; » Participação na visita oficial do Ministro da Agricultura e do Comissário Europeu para a Saúde à Quinta da Freiria (grupo Valouro); » Conclusão do Guia de Boas Práticas para os Industriais de Pré-Misturas e de Alimentos Compostos para Animais destinados à Produção de Géneros Alimentícios e apresentação na DGV; » Participação na Assembleia Geral Pública da CESFAC (Madrid); » Convenção Internacional dos Cereais, em Bruxelas; » Estudo da IACA “A Imagem da Indústria junto dos Consumidores e da Sociedade” (colaboração de SAIR DA CASCA); » XXIV Congresso FEFAC – Porto 2007 subordinado ao tema “A Indústria de Alimentação Animal no Século XXI”; » Eleição do Presidente da IACA para a Presidência da FEFAC (triénio 2007-2010); » Audição Parlamentar sobre os OGM (Assembleia da República); » Presidência de Portugal na União Europeia (2.º semestre); » Participação na Sessão do Codex Alimentarius sobre Biotecnologia no Japão; » Participação no Seminário da Comissão Europeia sobre o lançamento do “Exame de Saúde da PAC” (Health Check); » Saída do Sr. Luís Marques, Secretário-Geral da IACA.

» Eleição do novo Secretário-Geral; » Homenagem ao Comendador Luís Marques; » Reorganização e Reestruturação dos serviços da IACA; » Participação em diversas iniciativas sobre conjuntura do setor (seminários, imprensa, televisão); » Eleições para o triénio 2009/2011. Anuário 2021

2009 2010 2011

» Transferência para Portugal de cereais dos stocks de intervenção; » Processo de candidatura da IACA à organização do Congresso FEFAC 2007, que foi aceite, e terá lugar na cidade do Porto; » Processo de candidatura da IACA ao programa comunitário PRIME; » Conferência sobre OGM em Viena de Áustria (IACA integrou delegação do Ministério da Agricultura); » Seminário IACA sobre Dioxinas na Faculdade de Medicina Veterinária; » Reunião Geral da Indústria com DGV sobre a Fórmula Aberta e Alimentos Medicamentosos; » Prosseguem conversações entre FPAS/AFABRICAR/ANIC e IACA com vista à constituição do Interprofissional; » Jornadas Técnicas em Madrid (CESFAC-IACA) “Utilização de subprodutos dos cereais”; » Audiência do Ministro da Agricultura à IACA; » Seminário IACA “O impacto dos biocombustíveis na alimentação animal” com a colaboração de CESFAC, OLEOCOM e NOVUS; » Reunião no Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente (licença ambiental).

2012

» Conferência da IACA “Os Desafios da Indústria no Novo Milénio”; » OGM de 2.ª Geração - Missão de Estudo da FEFAC aos EUA; » Seminário “Rastreabilidade e HACCP na Fileira da Carne de Suíno”; » Dia do Agricultor ENMP, em Elvas; » OGM – Sessão de esclarecimento promovida pelo Presidente da Câmara Municipal Cadaval; » Conclusão do projeto de Avaliação da Implementação do Código de Boas Práticas; » Medidas de combate à seca; » Visitas às Empresas novas associadas da IACA, sediadas nos Açores; » Homenagem ao Secretário-Geral da IACA: atribuição do “Prémio de Carreira” pela Alltech Portugal; » Jornadas IACA “Alimentos para Animais e Agricultura Biológica” com apoio do IDRHa; » Visitas de trabalho aos EUA (missão FEFAC e grupo do USF Grains Council); » Atribuição e entrega do Prémio APEZ-IACA; » Seminário IACA “Nova legislação sobre higiene dos alimentos para animais” com a colaboração da DGV; » Eleições dos órgãos sociais da IACA e da Secção Pré-Misturas para 2006-2008.

2013

2007

2006

2005

Historial

» Comemoração dos 40 Anos da IACA com um ciclo de iniciativas temáticas; » Participação e apoio aos 50 Anos da FEFAC; » Campanha de Promoção dos Alimentos Compostos; » 20 Anos da Revista “Alimentação Animal”; » Reformulação do Site; » Revisão dos Inquéritos Estatísticos (Produção de Alimentos Compostos e Consumo de Matérias-Primas).

» Iniciativas da IACA sobre a implementação da nova legislação relativa à rotulagem e comercialização de alimentos para animais; » Protocolo de Cooperação IACA/ASAE; » Intervenção na Conferência da APEC sobre OGM (Japão); » Final do mandato do Eng.º Pedro Corrêa de Barros na Presidência da FEFAC (XXV Congresso da FEFAC, em Hamburgo); » Participação no debate público e Conferência sobre a revisão da PAC pós-2013; » Relançamento das discussões IACA/FPAS/APIC sobre Interprofissional da Fileira do Porco.

» Missão Ibérica aos EUA a convite do US Grains Council (estudo do mercado do sorgo); » Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia sobre a reforma da PAC pós-2013; » Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Uma Fileira Agro-Alimentar Unida pela Sua Sobrevivência”, entregue ao Governo, Assembleia da República e Presidência da República; » Reunião de Reflexão com os Associados sobre a Estratégia da IACA; » Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia, alargado aos Estados-membros, sobre a Carne de Suíno (Propostas sobre o futuro do Setor); » Seminário IACA sobre Controlo da Qualidade na Fileira da Alimentação Animal; » Fim da tolerância zero aos OGM aprovados nos países exportadores mas ainda não autorizados na União Europeia (limiar de 0,1%); » Eleições para o Mandato 2012/2014.

» Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais para o Mandato 2012/14 e reunião conjunta da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, sobre o futuro do Setor e da IACA; » Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013; » Monitorização do Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Um novo Modelo de Relacionamento com a Grande Distribuição”, apresentado ao Governo e importante para as posições no âmbito da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar); » 1ªs Jornadas de Alimentação Animal (SFPM/IACA): » Jantar de Homenagem ao Engº Pedro Corrêa de Barros; » Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas, que se realiza em Lisboa, em 2013; » Participação na XXI Feira do Porco no Montijo; » Memorandum de Entendimento e criação da FILPORC – Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco (IACA, FPAS e APIC); » Processo de Alargamento da IACA a outras Atividades. » Constituição da Plataforma “Peço Português” (ANEB, ANIL, CESA/APIFARMA, FPAS, FEPASA, FEPABO, IACA e FENALAC), uma iniciativa destinada a promover os produtos portugueses de origem animal (carne, leite e ovos), apresentada oficialmente no dia 4 de abril, no Palácio de Belém, e que contou com o Alto Patrocínio da Presidência da República; » Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013; » II Jornadas de Alimentação Animal; » Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas (Lisboa, novembro de 2013);


» Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2015/17; » Missões da IACA a Roma e aos EUA a convite da USSEC; » Denúncia dos atuais CCT e proposta de novos Contratos para o Setor; » Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas “Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum”; » Reuniões em Portugal, com associados e autoridades oficiais, na FEFAC, Comissão e Parlamento Europeu sobre diversos dossiers, entre os quais a revisão da legislação sobre os Alimentos Medicamentosos e a aprovação de OGM; » Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar; » Processo de negociação relativo ao Projeto QUALIACA com DGAV e ACICO, visando o reforço do controlo de qualidade das matériasprimas para a alimentação animal; » Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais; » Reunião Geral da Indústria sobre “Os Desafios da Alimentação Animal: Estratégias de Abastecimento, Qualidade e Segurança dos Alimentos para Animais”; » IV Jornadas de Alimentação Animal; » Conclusão do processo de alteração dos Estatutos da IACA e alargamento da Associação a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal; » Presença em Milão, no âmbito da Expo 2015, dedicada ao tema da Alimentação (“Alimentar o Planeta. Energia para a Vida”); » Fim das quotas leiteiras; » Embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da UE; » Assinatura e Implementação do Protocolo QUALIACA – Protocolo de colaboração IACA/DGAV. » Alteração dos Estatutos e alargamento da IACA a novas atividades; » Negociações de uma nova proposta de CCT para o Setor; » Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum”; » Ano Internacional das Leguminosas, com eventos dedicados a esta temática; » Crise da pecuária, em particular nos setores do leite e carne de suíno, com reuniões extraordinárias em Bruxelas e medidas da União Europeia, bem como iniciativas junto do Governo português; » Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar; » Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais; » Greve dos estivadores do Porto de Lisboa e diversas intervenções públicas da IACA; » Missões da IACA, integradas na FEFAC, sobre a soja sustentável, na China, Brasil e EUA;

2016 2017 2018

» Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMAOT sobre a reforma da PAC pós-2013; » Constituição da FILPORC, Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco, conjuntamente com a FPAS e a APIC; » III Jornadas de Alimentação Animal; » Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal; » Desenvolvimento do Protocolo da IACA com a DGAV com vista à implementação do SISTEMA QUALIACA e consequente aprovação em Assembleia Geral, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas; » Negociações de um novo CCT; » Eleição dos Órgãos Sociais da IACA e da SFPM (Secção de Fabricantes de Pré-Misturas) para o mandato de 2015/2017; » 45.º Aniversário da IACA.

2019

2013 2014 2015 2016

» Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal; » Constituição do Grupo de Trabalho QUALIACA, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas; » Adesão da Croácia à União Europeia; » Regresso da IACA ao Praesidium da FEFAC, através da sua Presidente, Eng.ª Cristina de Sousa (Mandato 2013-2016).

» Constituição, juntamente com ANPOC, ANPROMIS e INIAV, do Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade; » V Jornadas de Alimentação Animal; » Participações na XXIII Feira Nacional do Porco e no Portugal AGRO 2016; » Atribuição do título de Membro Honorário da FEFAC ao Secretário-Geral da IACA, no XXVII Congresso da FEFAC; » Participação na organização do XXVIII Congresso da FEFAC (Córdoba, junho de 2017); » Prolongamento do embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da União Europeia.

» Enquadramento do Setor dos Alimentos Compostos no PDR 2020; » Assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) sobre a Soja sustentável (Embaixada do Brasil); » Realização de Workshop FEFAC/IACA, no ISA, sobre Sustentabilidade; » XXVIII Congresso da FEFAC e eleições do Praesidium para o Mandato 2017/2020; » Edição 100 da Revista “Alimentação Animal”, marcada por uma edição especial e por uma Reunião Geral da Indústria, realizada em “streaming”, subordinada ao tema “Preparar a Fileira para os Desafios da Sociedade: Comunicação, Sustentabilidade e Competitividade”; » Apoio ao Curso de Formação Avançada em Sanidade Avícola (FMV); » Curso sobre Alimentação de Suínos (FMV/SCS/IACA); » VI Jornadas de Alimentação Animal; » Processo de consulta pública e Conferência sobre a PAC pós 2020; » Participação no lançamento e promoção do Projeto Porco.pt; » Iniciativa IACA Solidária (apoio às vítimas dos incêndios); » Vídeo de promoção do QUALIACA e continuidade do Projeto; » Inicio do Grupo Operacional Efluentes; » Negociação sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit); » Eleições dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020; » Missão IACA Solidária. » Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020; » Conferências e eventos da IACA, com destaque para a Reunião Geral da Indústria; » VII Jornadas de Alimentação Animal; » Manual sobre os Procedimentos de Importação de Alimentos para Animais (DGAV, com o apoio da IACA); » Curso sobre Legislação em Alimentos para Animais, em conjunto com a DGAV; » Propostas legislativas sobre a reforma da PAC pós-2020; » Comités FEFAC em Lisboa (Pré-Misturas e Nutrição Animal); » Missão no Brasil sobre a soja sustentável (Soja Plus); » Plano Europeu para a Proteína; » Presença na 24.ª Feira Nacional do Porco, com assinatura de um Compromisso para a redução da utilização de antibióticos na produção de suínos; » Participação no Projeto Mais Coelho; » Desenvolvimento do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França); » 3.ª Gala Porco D’Ouro; » 63.ª Assembleia Geral da FEFAC, em Lyon.

» VIII Jornadas de Alimentação Animal e comemoração dos 25 Anos da SFPM/SPMA; » Curso sobre Legislação em Alimentos para Animais, em conjunto com a DGAV; » Negociações sobre a reforma da PAC pós-2020; » Missão no Brasil sobre a soja sustentável (Soja Plus); » Plano Europeu para a Proteína; » Participação no Projeto Mais Coelho; » Participação no Projeto GO “Efluentes”; » Aprovação do Projeto InovFeed, no quadro dos Laboratórios Colaborativos (CoLab) e do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020; » Projeto PEFMED (medição da pegada de carbono) em articulação com a FIPA; » Desenvolvimento e consolidação do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França); Anuário 2021

39


2021

2020 40

» IV Gala Porco D’Ouro, que distinguiu a IACA como Parceiro de Excelência da FPAS; » Comemoração dos 60 Anos da FEFAC; » Aprovação do novo modelo de governação da FEFAC; » Reuniões do Praesidium e Grupo Diretor da FEFAC em Lisboa; » Aposta na Comunicação e parceria com o Fórum Estudante; » Estudo de reputação do Setor da Alimentação Animal na Sociedade; » Dia do Animal; » Dia Aberto da Alimentação Animal; » Conferências e eventos da IACA, com destaque para a Comemoração dos 50 Anos, com diversas iniciativas; » Atribuição da Medalha de Honra da Agricultura à IACA pelo Sr. Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Dr. Luís Capoulas Santos.

» Pandemia da COVID-19, com impacto significativo nas condições económicas e sociais em Portugal, na União Europeia e a nível mundial, decorrentes da crise sanitária. Participação da IACA em Grupos de acompanhamento e de monitorização, quer ao nível do Ministério da Agricultura, quer na articulação entre os Ministérios da Economia e da Agricultura, designadamente no quadro do Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho, em virtude das Dinâmicas de Mercado determinadas pela COVID-19; » Criação pela FEFAC da "Task Force" COVID-19, com reuniões semanais durante o período de março a julho; » Declaração do Estado de Emergência a 18 de março e do Estado de Calamidade a partir de 1 de maio, passando a uma situação de contingência e de alerta; » Acompanhamento da IACA na elaboração dos planos de contingência e apoio aos seus associados, designadamente no cerco sanitário ao Município de Ovar (17 de março) e na monitorização da situação de uma forma permanente, sobretudo durante o período de confinamento; » Devido às restrições da COVID-19 e aos planos de contingência, as reuniões de Direção da IACA e a Assembleia Geral, bem como reuniões e eventos internacionais passaram a realizar-se por videoconferência durante o período de março a setembro; » Negociações sobre a reforma da PAC pós-2020, Quadro Financeiro Plurianual para o período 2021/27 e Fundo de Recuperação da UE; » Manual de Rotulagem de Alimentos Compostos para Animais (IACA com a validação por parte da DGAV); » Promoção da soja responsável; » Participação no Projeto Mais Coelho; » Participação no Projeto GO “Efluentes”; » Implementação do FeedInov, no quadro dos Laboratórios Colaborativos (CoLab) e continuidade do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020 (SANAS); » Reforço da posição do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França); » 65ª Assembleia Geral da FEFAC, realizada a 3 de junho, que aprovou um novo modelo de gestão, constituído por um Board e um Comité Executivo para o Mandato 2020/22; » IX Jornadas de Alimentação Animal, em formato de Webinar; » XXIX Congresso da FEFAC, com o Lançamento da Carta de Sustentabilidade 2030; » Colaboração na organização e disseminação dos cursos “V Curso de Iniciación a la Producción y Alimentación de Aves” e “VI Curso de Iniciación a la Producción y Alimentación de Ganado Porcino” em conjunto com a USSEC, Fundación CESFAC e FEDNA; » Lançamento pela Comissão Europeia da Estratégia “Do Prado ao Prato”; » Edição do 30.º Anuário IACA, com a primeira publicação a ser lançada em 1990, no âmbito das comemorações do 20º Aniversário da Associação. » Terminado o período de transição iniciado em 31 de janeiro de 2020 e que terminou em 31 de dezembro de 2020, foi confirmado o Brexit, com a saída do Reino Unido da União Europeia; » Num quadro de pandemia devido à COVID-19, Portugal assume a Presidência da União Europeia durante o primeiro semestre e, entre outros dossiers, aprova a reforma da PAC para o período 2023/27, com uma transição de dois anos, em 2021 e 2022; Anuário 2021

2021

2019

Nota de Abertura

» Preparação e elaboração do PEPAC – Plano Estratégico Nacional da PAC; » Realização do Colégio de Diretores-Gerais da FEFAC, com a participação da Presidência Portuguesa da UE; » Aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência, dotado de 16,6 mil milhões de €, com um conjunto de reformas e ações estruturantes, para implementar até 2026, em 3 áreas essenciais: Resiliência, Transição Climática e Transição Digital; » Continuidade da "Task Force" COVID-19, ao nível da FEFAC, com reuniões periódicas até junho, altura em que os temas foram integrados no Comité de Produção Industrial de Alimentos Compostos; » Agravamento da situação sanitária em Portugal, com a Declaração do Estado de Emergência e um novo confinamento durante o período de 15 de março a 30 de abril, mantendo-se os serviços essenciais como foi o caso da Alimentação Animal; » Acompanhamento da IACA nas sucessivas alterações da legislação, sobretudo dos diferentes concelhos, em função das restrições de acordo com o nível de risco; » Pelo segundo ano consecutivo, devido às restrições da COVID-19 e aos planos de contingência, as reuniões de Direção da IACA e a Assembleia-Geral, bem como reuniões e eventos internacionais foram realizados por videoconferência, através de plataformas digitais até setembro; » Consolidação do FeedInov, no quadro dos Laboratórios Colaborativos (CoLab), com a contratação de recursos humanos altamente qualificados e continuidade do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020 (SANAS); » Continuidade do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França); » 66ª Assembleia-Geral da FEFAC, realizada nos dias 10 e 11 de junho (videoconferência), em que a parte pública, dia 11 de junho, contou com a intervenção da Ministra da Agricultura de Portugal e Presidente do Conselho Agrícola, Maria do Céu Antunes; » Primeiro Relatório de Progresso da Carta de Sustentabilidade da FEFAC; » Realização de dois Workshop SANAS e lançamento do 1º Fórum da Alimentação Animal; » Colaboração na organização e disseminação do Curso “Os Últimos Desenvolvimentos na Alimentação de Aves e Suínos”, em conjunto com a USSEC, Fundación CESFAC e FEDNA; » Participação da IACA em reuniões e Conferências, designadamente com a USSEC e Embaixada dos EUA sobre mercados e sustentabilidade; » Lançamento de diversas iniciativas pela Comissão Europeia que consubstanciam a implementação do Pacto Ecológico Europeu; » X Jornadas de Alimentação Animal subordinada ao tema “Novas Ferramentas para uma Alimentação de Precisão”.


Alimentos Compostos para Animais Portugal A indústria de alimentação animal no contexto das indústrias agroalimentares Produção de alimentos compostos Preços dos alimentos compostos Trocas comerciais

União Europeia O papel da indústria na pecuária europeia Evolução do número de fábricas Produção de alimentos compostos O mercado global dos alimentos compostos


Alimentos Compostos para Animais

Portugal

A indústria da alimentação animal no contexto das indústrias agroalimentares De acordo com os últimos dados do INE relativos a 2019, o volume de negócios das indústrias alimentares atingiu cerca de 14 mil milhões de €, um aumento de 2,2% comparativamente ao ano anterior. Este setor, incluindo as bebidas e o tabaco, mantêm a posição relativa de principal atividade da indústria transformadora nacional, com um peso de cerca de 18%. No que respeita à indústria de alimentação animal, situou-se em 1,57 mil milhões de €, o que representa 11% da agroindústria nacional, com um incremento de quase 4,0%. As carnes continuam a dominar o panorama do setor

alimentar, ultrapassando os 3 mil milhões de €, 21,5% do total. De resto, a chamada “indústria pecuária”, carnes, leite e alimentação animal representam no seu conjunto 6,2 mil milhões de € (cerca de 45% do volume de negócios) e a aquicultura também tem vindo a ganhar particular relevância. Relativamente ao número de empresas, as 115 unidades registadas pelo INE têm um peso de 1,2% no total das 9 566 empresas do setor alimentar (IAA). Em termos de volume de emprego, o nosso setor é responsável por 3 601 postos de trabalho, 3,6% do total do emprego da IAA (101 295).

Indústrias agroalimentares – Ano 2019 Pessoal ao serviço

Empresas

Gastos com o pessoal

N.º 10 - Total

Formação bruta de capital fixo

Volume de negócios

VABpm

Matérias-primas consumidas

Milhares de euros

9 566

101 295

1 605 198

13 994 122

542 794

2 503 776

7 750 145

101 - Abat. anim. conser. de carne

750

18 535

274 543

3 005 857

82 522

425 201

1 922 792

102 - Indústria trans. da pesca e aqui.

161

8 508

135 358

1 353 487

51 314

223 300

707 949

103 - Ind. conser. frutos e prod. hort.

458

5 736

103 974

1 047 053

63 507

182 107

550 376

104 - Prod. óleos e gord. animais

476

2 222

46 153

1 175 806

49 616

107 791

709 346

105 - Indústria de lacticínios

491

7 490

155 759

1 587 993

51 441

222 839

1 063 026

106 - Trans. cereais, legum. e afins

169

1 955

43 476

685 789

16 615

76 856

398 662

107 - Fabri. de prod. padaria e outros

6 195

44 050

539 339

1 962 212

115 593

726 335

679 440

108 - Fabri. de outros prod. aliment.

751

9 198

225 909

1 608 118

85 387

381 958

619 454

109 - Fabri. de alim. para animais

115

3 601

80 687

1 567 805

26 799

157 389

1 099 100

2 023

17 535

417 332

3 565 714

256 674

924 944

1 565 231

4

669

32 034

169 702

18 663

63 860

7 001

11 - Indústria das bebidas 12 - Indústria do tabaco Fonte: INE

42

Anuário 2021


Volume de negócios da indústria agroalimentar Alimentos para animais | 11,2% Carnes | 21,5% Outros | 11,5%

Pesca | 9,7%

Prod. padaria e outros | 14,0% Frutos e Hortícolas | 7,5% Cereais e Leg. | 4,9% Laticínios | 11,3%

Óleos e Gorduras | 8,4%

Distribuição de empresas na indústria agroalimentar Carnes | 7,8% Alimentos para animais | 1,2%

Pesca | ,17% Frutos e hortícolas | 4,8% Óleos e gorduras | 5,0%

Outros | 7,9%

Laticínios | 5,1% Cereais e leg. | 1,8%

Prod. padaria e outros | 64,8%

Distribuição do emprego na indústria agroalimentar

Carnes | 18,3% Alimentos para animais | 3,6%

Pesca | 8,4%

Frutos e hortícolas | 5,7% Óleos e gorduras | 2,2%

Outros | 9,1%

Laticínios | 7,4% Cereais e leg. | 1,9%

Prod. padaria e outros | 43,5%

Anuário 2021

43


Alimentos Compostos para Animais

Portugal

Produção de alimentos compostos É possível, pelo terceiro ano consecutivo, dispormos de informação sobre a produção nacional de alimentos compostos, através dos dados oficiais recolhidos pela DGAV. Do apuramento efetuado relativo ao ano de 2020, a produção global de alimentos compostos foi de 4,563 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 6,9% face a 2019, devido fundamentalmente, tal como no ano passado, a uma maior taxa de cobertura e de respostas da parte das empresas do setor. No que respeita aos alimentos para animais produtores de géneros alimentícios, representam 4,384 milhões de tons e estão repartidos em 151 204 toneladas produzidas pelos autoprodutores e 4,233 milhões de toneladas pelos industriais fabricantes de alimentos compostos. Há ainda a considerar 178 286 tons de alimentos compostos para animais de companhia, dos quais 167 256 de cães e gatos. Considerando a totalidade da produção industrial, cerca de 4,2 milhões de tons, a representatividade da IACA situa-se perto dos 80%. Em 2021, um ano marcado novamente pela pandemia e por um novo período de confinamento, com as restrições do canal HORECA e a redução do consumo que condicionaram a evolução económica até agosto, a produção de alimentos compostos deverá registar uma relativa estabilidade, impulsionada sobretudo pelo setor avícola.

Num ano marcado pela pandemia da COVID-19 e pelas restrições associadas designadamente ao canal HORECA, a indústria da alimentação animal não só não parou, como mostrou uma notável resiliência, que ficou a dever-se ao relacionamento com os fornecedores e clientes. Em 2020, a produção associada da IACA registou um incremento de 2,4%, para um total de 3,3 milhões de toneladas, devido a um reforço na produção de alimentos para suínos, com transferência de produção para empresas do universo da IACA – e nos bovinos, com a entrada de mais um associado. Outra nota de 2020 foi a necessidade de permanência dos animais nas explorações mais tempo do que o normal, devido a problemas de escoamento, quer nos suínos, quer no setor das aves, sobretudo pelo encerramento dos restaurantes e a ausência de turistas, que afetou a generalidade das produções animais. Ao nível da estrutura da produção, os alimentos para aves mantêm a liderança no mercado, com uma quota de 43%, com os alimentos para bovinos e suínos a disputarem uma penetração de 23% cada, e os alimentos para outros animais um peso de 11%. Destaques ainda, tal como no ano anterior, para uma relativa concentração da produção, com alguns ajustamentos nas empresas do setor, em particular no setor dos suínos, e para a tendência para a redução, também por esta via, para o peso do chamado “mercado livre” que, em Portugal, representará cerca de 34 a 36% da produção nacional, de acordo com as nossas estimativas. Evolução da produção de alimentos compostos para animais

Milhares de toneladas

Produção Total

Produção por espécie

4 000

1 600

3 500

1 400

3 000

1 200

2 500

1 000

2 000

800

1 500

600

1 000

400

500

200

Total

44

Anuário 2021

Aves

Bovinos

Suínos

Outros

20 20

18 20

16 20

14 20

12 20

10 20

08 20

06 20

04 20

02 20

00 20

98 19

96 19

94 19

19

19

92

0

90

0


Evolução da produção de alimentos compostos desde 1980 Milhares de ton.

Ano

Aves

Bovinos

Suinos

Outros

Total

Variação

1980

1 077

873

1 438

124

3 512

24,6

1981

1 049

944

1 506

138

3 637

3,6

1982

997

879

1 258

117

3 251

-10,6

1983

984

669

1 202

109

2 964

-8,8

1984

868

577

1 066

96

2 607

-12,0

1985

910

635

934

99

2 578

-1,1

1986

946

738

1 129

112

2 925

13,5

1987

959

786

1 142

104

2 991

2,3

1988

1 052

927

1 102

136

3 217

7,6

1989

1 107

938

1 179

122

3 346

4,0

1990

1 117

1 010

1 333

134

3 594

7,4

1991

1 166

1 086

1 357

149

3 758

4,6

1992

1 174

1 061

1 294

189

3 718

-1,1

1993

1 177

963

1 463

203

3 806

2,4

1994

1 200

926

1 347

199

3 672

-3,5

1995

1 194

1 009

1 182

214

3 599

-2,0

1996

1 230

961

1 163

206

3 560

-1,1

1997

1 247

883

1 166

205

3 501

-1,7

1998

1 240

853

1 196

205

3 494

-0,2

1999

1 208

956

1 111

205

3 480

-0,4

2000

1 205

940

1 034

199

3 378

-2,9

2001

1 267

911

1 034

191

3 403

0,7

2002

1 271

890

1 115

203

3 479

2,2

2003

1 189

863

1 091

208

3 351

-3,7

2004

1 267

921

1 101

226

3 515

4,9

2005

1 220

1 062

1 045

259

3 586

2,0

2006

1 163

877

982

228

3 250

-9,4

2007

1 254

903

1 017

236

3 410

4,9

2008

1 218

845

1 004

218

3 285

-3,7

2009

1 280

767

903

260

3 210

-2,3

2010

1 311

714

860

283

3 168

-1,3

2011

1 274

655

886

277

3 092

-2,4

2012

1 271

642

842

282

3 037

-1,8

2013

1 247

601

796

257

2 901

-4,5

2014

1 237

619

786

250

2 892

-0,3

2015

1 242

668

858

264

3 032

4,8

2016

1 336

692

796

298

3 122

3,0

2017

1 408

731

742

305

3 186

2,0

2018

1 419

753

732

360

3 264

2,4

2019

1 416

768

698

384

3 266

0,1

2020

1 432

769

759

384

3 344

2,4

Fonte: IACA

Anuário 2021

45


Alimentos Compostos para Animais

Produção de alimentos compostos por grupos de referência Tons.

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

145 615

166 485

178 220

166 010

171 933

189 065

228 072

265 258

AVES Carne Pintos para carne – Iniciação Pintos para carne – Crescimento

366 820

335 743

285 388

315 082

320 151

315 584

317 674

376 263

Frangos para carne – Acabamento

198 014

183 113

228 789

262 288

262 957

243 087

129 051

81 263

68 424

67 068

65 241

105 628

140 896

75 552

4 946

8 482

4 531

5 012

4 762

5 244

3 866

4 042

4 157

5 171

Frangos para carne – Retirada Postura e reprodução Pintos – Cria Frangas – Recria Galinhas Poedeiras Galinhas Reprodutoras

28 190

25 143

31 011

22 013

22 289

24 348

24 406

29 787

210 775

225 589

226 457

219 657

232 247

284 350

390 851

299 782

78 788

82 007

85 909

101 311

106 297

103 392

96 556

115 185

11 195

13 866

15 196

16 780

17 467

23 059

33 909

29 017

Diversos Patos para carne Patos reprodutores Perus – Iniciação

0

1 630

1 088

30

0

2

0

0

9 716

9 686

8 905

9 013

9 967

10 762

12 098

14 149

Perus – Crescimento

29 000

28 900

28 267

28 617

29 416

32 112

31 845

39 039

Perus – Engorda

59 324

63 533

58 821

56 290

57 971

72 919

101 010

126 211

Perus – Retirada

21 298

12 157

6 216

6 881

10 919

9 351

571

118

Perus reprodutores

7 137

8 168

7 993

7 745

7 927

10 323

14 841

18 227

Outros

8 030

8 301

7 873

9 618

10 194

14 567

23 869

20 810

Complementares Total AVES

654

702

1 855

4 256

3 581

6 100

2 669

3 283

1 247 511

1 237 103

1 241 991

1 336 463

1 408 078

1 418 615

1 416 525

1 432 045

8 320

7 274

5 918

3 513

3 670

2 244

2 207

1 582 30 929

BOVINOS Vitelos em aleitamento Vitelos – Cria

23 447

30 915

28 188

26 928

35 093

37 808

38 640

Novilhas em recria

22 961

37 207

19 001

7 614

8 130

6 342

6 655

3 784

141 442

126 475

142 101

172 861

179 580

176 808

203 919

221 942

Novilhos de engorda – Crescimento Novilhos de engorda – Acabamento Vacas leiteiras Vacas aleitantes Complementares proteicos Outros Total BOVINOS

52 721

68 402

83 443

73 538

77 796

122 280

130 314

124 954

273 536

238 028

287 548

323 805

341 398

323 309

304 351

346 210

44 485

84 932

81 594

55 570

49 692

49 287

46 417

13 370

0

0

3 253

4 471

2 683

1 016

1 663

695

33 795

25 394

16 856

23 633

32 612

33 745

33 475

25 013

600 707

618 627

667 902

691 933

730 654

752 839

767 641

768 479

SUÍNOS Leitões – Iniciação

19 436

17 915

17 261

13 976

19 124

16 456

11 745

9 540

Leitões – Recria

70 545

69 020

67 423

63 175

55 244

60 117

53 966

58 841

Porcos – Crescimento

372 616

360 662

393 385

301 868

283 990

295 388

296 181

336 279

Porcos – Engorda

160 236

146 188

155 452

178 249

157 105

147 896

147 207

174 013

12 523

12 609

25 311

71 309

45 195

30 309

28 730

27 329

8 150

9 055

8 188

5 073

6 795

10 322

8 949

9 697

73 330

81 032

88 676

86 185

92 293

94 567

81 437

84 572

Porcos – Acabamento Porcas reprodutoras – Futuras Reprodutoras Porcas reprodutoras – Gestação Porcas reprodutoras – Lactação

33 423

40 065

44 558

34 664

35 755

38 159

38 934

42 439

Porcas reprodutoras – Gestação + Lactação

37 736

31 881

28 114

12 672

13 491

11 772

8 670

9 198

7 692

18 289

29 400

28 503

32 913

27 019

21 690

7 567

10

90

41

35

11

35

374

0

795 697

786 806

857 809

795 709

741 916

732 040

697 883

759 475

Outros Complementares Total SUÍNOS

46

Anuário 2021


Tons.

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

DIVERSOS Ovinos de carne

11 605

11 233

11 894

11 785

12 680

24 902

28 246

32 919

Ovelhas leiteiras

22 380

21 717

22 996

16 522

17 340

18 296

21 864

23 636

Caprinos de carne

7 743

7 489

7 930

3 251

3 410

6 242

7 840

8 436

Cabras leiteiras

3 278

3 245

3 436

9 490

9 960

16 517

20 840

9 059

Equídeos

19 321

18 722

19 824

20 977

21 501

28 915

30 833

49 598

Coelhos

86 281

82 376

87 226

75 250

67 100

61 045

60 358

57 679

Cães

63 542

62 406

66 080

113 000

120 630

144 392

154 779

158 428

42 582

43 050

44 935

47 571

52 663

59 837

59 361

43 919

256 732

250 238

264 321

297 846

305 284

360 146

384 121

383 674

2 900 647

2 892 774

3 032 023

3 121 951

3 185 932

3 263 640

3 266 170

3 343 673

Gatos Outros Total DIVERSOS PRODUÇÃO TOTAL Fonte: IACA

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Alimentos Compostos para Animais

Notas Explicativas

Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas categorias, no sentido de melhor refletir a realidade do mercado. Para uma melhor interpretação dos dados da produção e de uma análise comparativa da evolução ao longo dos anos, publicamos estas Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros. AVES Pintos para carne: Iniciação: alimento composto completo para frangos de carne até 10 dias de vida. Crescimento: alimento composto completo para frangos de carne até 21/25 dias de vida. Acabamento: alimento composto completo para frangos de carne de 21/25 dias até 1 semana antes do abate. Retirada: alimento composto completo para frangos de carne durante a última semana de vida. Pintos (cria): alimento composto completo para pintos destinados a postura ou reprodução até 6/8 semanas. Frangas (recria): alimento composto completo para frangas destinadas a postura ou reprodução de 6/8 até 18/20 semanas. Galinhas poedeiras: alimento composto completo para galinhas poedeiras em postura. Galinhas reprodutoras: alimento composto completo para galinhas reprodutoras em postura. Patos para carne: alimento composto completo para patos em engorda. Patos reprodutores: alimento composto completo para patos em postura e reprodução. Perus: Iniciação: alimento composto completo para perus de carne até às 3 semanas. Crescimento: alimento composto completo para perus de carne das 3 às 8 semanas. Engorda: alimento composto completo para perus de carne das 8 semanas até 7 dias antes do abate. Retirada: alimento composto completo para perus de carne durante a última semana de vida. Perus reprodutores: alimento composto completo para perus em postura e reprodução. Outros: alimentos compostos completos para outras espécies avícolas como codornizes, perdizes, faisões, avestruzes, etc. Complementares: alimentos compostos constituídos por misturas de alimentos contendo teores elevados de certas substâncias e que só asseguram a ração diária quando associados a outros alimentos.

48

Anuário 2021

BOVINOS

DIVERSOS

Vitelos em aleitamento: alimento composto completo para vitelos, substituto do leite materno. Vitelos (cria): alimento composto complementar para vitelos em aleitamento até 3/4 meses de idade. Novilhas em recria: alimento composto complementar para novilhas destinadas à produção de leite desde os 3 meses até ao início da vida produtiva. Novilhos de engorda: Crescimento: alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 3/4 meses até aos 10/12 meses de idade. Acabamento: alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 10/12 meses de idade até ao abate. Vacas leiteiras: alimento composto complementar para vacas leiteiras em produção e secas. Vacas aleitantes: alimento composto complementar para vacas de raças destinadas à produção de carne. Complementares proteicos: alimentos compostos complementares com elevado teor em proteína. Outros: alimentos compostos complementares destinados a outros tipos de ruminantes.

Ovinos de carne: alimento composto complementar para animais da espécie ovina em crescimento e engorda. Ovelhas leiteiras: alimento composto complementar para animais da espécie ovina em produção de leite. Caprinos de carne: alimento composto complementar para animais da espécie caprina em crescimento e engorda. Cabras leiteiras: alimento composto complementar para animais da espécie caprina em produção de leite. Equídeos: alimento composto complementar para animais da espécie equina. Coelhos: alimento composto completo para animais da espécie cunícola em reprodução e engorda. Cães: alimento composto completo para animais da espécie canina. Gatos: alimento composto completo para animais da espécie felina. Peixes: alimento composto completo para as espécies piscícolas. Outros: alimentos compostos completos ou complementares para outras espécies animais.

SUÍNOS Leitões: Iniciação: alimento composto completo para leitões desde os 7 dias de vida até 1 semana depois do desmame. Recria: alimento composto completo para leitões desde 1/2 semanas após o desmame até às 8/10 semanas de vida. Porcos: Crescimento: alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas até 40-80 kg de peso vivo. Engorda: alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas de vida até ao abate. Acabamento: alimento composto completo para suínos desde os 40-80 kg de peso vivo até ao abate. Porcas reprodutoras: Futuras reprodutoras: alimento composto completo para porcas futuras reprodutoras dos 5 meses de vida até à 1.ª cobrição. Gestação: alimento composto completo para animais reprodutores em gestação. Lactação: alimento composto completo para animais reprodutores em lactação. Gestação + Lactação: alimento composto completo para animais reprodutores em gestação e lactação. Outros: alimentos compostos completos para fins específicos como varrascos, porcos ibéricos, etc. Complementares: alimentos compostos complementares para suínos.


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Especialista em nutrição e saúde animal, a D.I.N – Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A. disponibiliza aos seus clientes soluções nutricionais inovadoras cuja conceção se encontra suportada na constante evolução técnica em nutrição animal. A nossa equipa multidisciplinar garante a prestação permanente de serviços técnico – veterinários e laboratoriais indo de encontro às necessidades específicas de cada cliente.

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Alimentos Compostos para Animais

Portugal

Preços dos alimentos compostos Pese embora os preços das principais matérias-primas e as condições de aprovisionamento do mercado nacional, numa situação de pandemia, a nível europeu e mundial e caracterizado por uma relativa instabilidade no mercado, consequência dessas restrições, o ano ficou marcado por um ligeiro aumento nos preços dos alimentos compostos (inferior a 1%) com variações que, se situaram em máximos de 1,4 a 1,7%. É de registar em 2020, os corredores verdes e

os esforços do G20 na estabilidade do aprovisionamento de matérias-primas no mercado mundial. Infelizmente, no final do último trimestre de 2020 e sobretudo ao longo do primeiro semestre de 2021, os preços das principais matérias-primas atingiram máximos e níveis que não se registavam desde o período da crise financeira, com os custos da alimentação em alta a colocarem em causa a competitividade do setor e da produção animal.

Preços médios de tabela dos alimentos compostos Preços: Euros/Ton | Gran./Far.: +4,0€/Ton

Tipo de Alimento – Fase

Apresentação

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Pintos para carne – Crescimento

Granulado

508,67

504,58

508,10

503,90

511,80

516,50

Frangos para carne – Acabamento

Granulado

509,25

504,58

463,60

464,60

467,80

468,50

Pintos para postura

Granulado

448,42

433,33

385,50

388,60

392,20

393,90

Frangas recria

Farinha

405,67

403,92

346,80

351,50

354,30

358,90

Galinhas poedeiras

Farinha

454,67

451,42

402,20

395,80

401,80

402,20

Galinhas reprodutoras

Farinha

369,67

400,83

336,00

336,00

336,30

339,00

Perus – Iniciação

Granulado

580,83

588,83

600,90

609,30

615,90

617,30

Perus – Crescimento

Granulado

551,67

552,00

551,20

558,80

562,80

562,10

Perus – Crescimento (2.ª Fase)

Granulado

542,67

543,00

509,50

518,00

522,00

523,90

Perus de engorda

Granulado

526,67

527,00

516,80

526,30

532,80

534,80

Patos de engorda

Granulado

401,00

401,00

455,20

464,80

469,30

474,10

Leitões pré-starter

Granulado

737,67

737,83

677,00

680,80

682,30

679,70

Leitões até 20 kg

Granulado

570,75

574,17

421,80

425,20

427,00

430,30

Porcos em crescimento

Farinha

466,67

441,17

368,90

371,10

373,10

375,80

Porcos de engorda

Farinha

480,25

481,83

360,80

364,00

366,30

371,30

Porcas em gestação

Farinha

386,58

385,17

360,80

363,70

365,20

369,30

Porcas em lactação

Farinha

411,67

409,33

386,30

389,50

391,00

393,60

Vitelos até 3 meses

Granulado

452,67

442,17

471,50

478,30

483,00

487,30

Novilhos em recria

Granulado

397,42

394,17

406,90

413,70

419,20

425,90

Novilhos em engorda

Granulado

381,08

373,17

399,50

406,70

412,20

419,00

Vacas leiteiras

Granulado

442,50

443,17

442,80

448,30

453,00

457,60

Borregos de engorda Granulado

Granulado

428,67

429,33

418,20

424,30

429,90

433,30

Coelhos de engorda Granulado

Granulado

436,58

431,17

381,80

377,80

383,20

389,80

Fonte: IACA

50

Anuário 2021


Portugal

Trocas comerciais Invertendo a tendência do ano anterior, as importações de alimentos para animais registaram em 2020 um crescimento de 5,4% (6,7% em volume) para um total de 301,2 milhões de €. Este comportamento ficou a dever-se fundamentalmente ao crescimento nos cães e gatos, que subiram 10%, para um total de 186,6 milhões de €. Mais contidos, os alimentos para outros animais, com 1,6% em valor e 5,9% em volume, totalizando 114, 6 milhões de €. Uma das consequências da COVID-19 e do confinamento justifica este incremento, quer devido ao tempo que as pessoas passaram em casa, devido às restrições, ou ao aumento na procura de animais de companhia. Apesar do aumento da produção nacional e do seu contributo para as

exportações, as importações ainda têm um peso relevante no mercado, com a Espanha a assumir-se cada vez mais como a principal origem (75,3%). As exportações, pese embora o ano particularmente difícil, cresceram 32,7% em volume e 11% em valor, situando-se nos 93,9 milhões de €. As exportações de alimentos para cães e gatos cresceram 29,2% em valor, tendo-se exportado 40,5 milhões de €, a que corresponderam cerca de 52 000 tons. Com um peso de 64,4% a Espanha continua a assumir-se como o nosso principal cliente, mas a estratégia tem passado pela diversificação de destinos, melhoria da qualidade e produtos de maior valor acrescentado.

Importação de alimentos para animais Ton

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

TOTAL

199 909

219 722

279 999

292 002

353 925

304 327

366 902

298 499

399 764

340 401

363 183

Cães / Gatos

116 401

123 912

159 657

167 515

167 127

167 659

162 266

175 827

177 815

184 676

198 313

83 508

95 809

85 817

124 487

186 798

136 668

204 635

122 672

221 949

155 725

164 870

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

128 021

124 736

165 512

Outros Fonte: INE/ IACA

Exportação de alimentos para animais Ton

2010 TOTAL

43 560

2011

2012

44 413

64 640

78 401

59 914

58 635

66 837

99 065

Fonte: INE/ IACA

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Quinta do Passil – Vale do Passil, EN 118 2890-182 Alcochete Tel.: 212 326 720 E-mail: geral@grupoali.pt www.grupoali.pt Pensar . Criar . Inovar


Alimentos Compostos para Animais

União Europeia

O papel da indústria na pecuária europeia A carne e os outros produtos animais representaram, na União Europeia a 27, sem o Reino Unido, cerca de 159 mil milhões de € (177 mil milhões de € em 2019, incluindo o Reino Unido), cerca de 40% da produção agrícola no seu conjunto. Com 82 mil milhões de €, 21% do total da produção animal, o setor bovino (leite e carne) é sem dúvida o mais relevante. A alimentação animal constitui o principal custo das produções pecuárias, atingindo um peso de até 65% do valor do frango. Por outro lado, em termos globais, foram utilizados na alimentação animal em 2020, considerando a

UE 27 e o Reino Unido, cerca de 825 milhões de toneladas de alimentos, dos quais 66,6% são forragens (549,4 milhões de tons), 13,5% cereais e outras matérias-primas produzidas ou adquiridas nas explorações (111 milhões), e cerca de 20% alimentos compostos de produção industrial (164,3 milhões de toneladas). Refira-se que o aumento do peso das forragens relativamente aos anos anteriores se fica a dever a uma correção metodológica introduzida pelos serviços da DG AGRI, o que naturalmente reduz a quota dos alimentos compostos no total dos alimentos consumidos pelos animais.

Valor da produção agrícola em 2020 na UE-27 Fonte: Eurostat

Outros produtos agrícolas

Bovinos (incl. leite)

Outros produtos agrícolas 238 mM. € / 59,9%

Suínos

Bovinos (incl. leite) 82 mM. € / 20,6%

Aves e ovos

Suínos

Outros produtos animais39 mM. € / 9,9% Aves e ovos

Outros produtos agrícolas 28 mM. € / 7,1% Outros produtos animais 10 mM. € / 2,4% Bovinos (incl. leite)

Outros produtos animais Aves e ovos

Suínos

Valor da produção agrícola em 2020, em Portugal Fonte: INE

Produção de serviços agrícolas (204 M€) 2,6%

Produção de atividades secundárias não separáveis (219 M€) 2,8%

Animais (2 014,43 M€) 68,3% Produção vegetal (4 457 M€) 56,9%

Produtos animais (936 M€) 31,7% Produção animal (2 950,07 M€) 37,7%

52

Anuário 2021


% do valor dos alimentos compostos na produção animal em 2020 Fonte: FEFAC

70%

65%

60% 50% 40% 31% 30%

27%

20% 12% 10% 0% Bovinos

Suínos

Aves

Média

Fontes de aprovisionamento da alimentação animal na UE-27 + Reino Unido (824,7 milhões de tons em 2020) Fonte: FEFAC/DG Agriculture

Forragens

Alimentos compostos 164 milhões de tons Forragens

549(549 milhões de tons Forragens milhões de ton) Cereais produzidos nas explorações 71 milhões de tons

CereaisMatérias-primas produzidos nas adquiridas 40 milhões de tonsde ton) explorações (71 milhões Matérias-primas adquiridas (40 milhões de ton) Alimentos Compostos (164 Cereais produzidos milhões de ton) nas explorações

Alimentos compostos Matérias-primas adquiridas

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Alimentos Compostos para Animais

União Europeia

Evolução do número de fábricas Os elementos disponíveis na FEFAC, pese embora a melhoria da cobertura estatística, mostram que temos vindo a assistir a uma tendência de diminuição do número de unidades fabris nos países da União Europeia. O processo de concentração parece ser inevitável, acelerando-se com a crescente globalização da economia e consequentes alterações legislativas e de funcionamento dos mercados. Tal parece ser decorrente das sucessivas revisões da Política Agrícola Comum, das negociações da Organização Mundial do Comércio, de acordos de comércio livre (FTA) e das regras, bastante restritivas quando comparadas com outras regiões do globo, de segurança alimentar, ambiente e bem-estar animal, assim como das graves dificuldades económicas sentidas pela Fileira Pecuária.

Sobretudo nestes tempos de COVID-19, mas também há que avaliar o impacto das políticas, designadamente no quadro do Pacto Ecológico Europeu e da Estratégia do Prado ao Prato, no horizonte 2030. No período 2010/2020, o número de unidades diminuiu 8,7% (menos 361 fábricas), passando de 4 170 para 3 809 unidades, enquanto a dimensão média cresceu 32,9%, passando de 37 960 tons para 50 461 tons, fruto de novas tecnologias e da modernização da atividade, garantido maior eficiência, produtividade e segurança alimentar. A Espanha lidera o número de unidades (775), seguindo-se a Itália (415), Reino Unido (375), França (310) e Hungria (300). Portugal, com 138 unidades (de acordo com os dados da DGAV), representa 4,2% do universo fabril da União Europeia.

Evolução do número de unidades fabris na União Europeia Fonte: FEFAC 800

2019 2020

700 600 500 400 300 200 100 0 DE FR

IT NL BE UK IE DK ES PT AT SE

FI CY CZ EE HU LT

LV PL

SI

SK BU RO HR EL

Número de unidades fabris na União Europeia e dimensão média Fonte: FEFAC

UE-15 de 1994 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 de 2013 a 2019, UE-27 desde 2020, excl. Luxemburgo, Grécia e Malta 4 500 4 000

50

3 500 45

3 000

40

2 500

35

2 000 1 500

30 1 000 25

500

0

0 96 01 02 03 04

54

Anuário 2021

05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Número de unidades

Produção por unidade, em 1 000 t

55


Evolução do número de unidades fabris na UE + Reino Unido 2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

DE Alemanha

336

319

313

312

314

313

313

309

299

293

287

FR França

297

289

292

282

295

297

305

311

314

320

310

IT

590

580

510

495

477

440

435

422

417

417

415

116

110

100

97

109

109

108

108

130

130

130

Itália

NL Holanda BE Bélgica

75

75

74

74

87

85

80

77

75

63

60

375

345

340

340

350

365

365

365

380

380

375

Irlanda

67

67

65

64

63

63

63

63

65

65

65

DK Dinamarca

61

61

60

57

46

46

46

41

39

35

35

UK Reino Unido IE

ES

Espanha

880

854

859

833

820

793

793

798

804

782

775

PT Portugal

128

127

120

116

116

115

111

118

118

138

138

AT Áustria

97

97

84

80

88

87

67

67

67

66

66

SE

Suécia

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

FI

Finlândia

10

10

10

11

11

11

12

12

13

13

13

41

39

39

38

38

38

38

38

35

35

35

199

190

184

173

174

174

165

161

162

162

155

EE Estónia

16

16

16

16

15

15

15

15

15

15

15

HU Hungria

CY Chipre CZ Rep. Checa

245

233

195

160

160

382

332

317

302

300

300

LT

Lituânia

16

16

16

16

15

15

15

15

15

16

16

LV

Letónia

15

15

27

31

38

34

34

34

34

34

34

PL

Polónia

110

105

105

106

106

105

97

88

85

85

81

SI

Eslovénia

16

11

11

11

11

11

12

8

8

8

8

SK Eslováquia

44

43

42

41

40

39

38

38

29

30

32

BU Bulgária

86

84

118

118

115

110

115

120

115

102

102

RO Roménia

100

95

95

154

121

121

120

120

120

124

123

63

62

60

55

55

54

54

54

54

230

220

210

200

195

190

185

175

170

165

165

4 170

4 021

3 968

3 907

3 884

4 033

3 939

3 894

3 885

3 852

3 809

HR Croácia EL

Grécia

EU + UK Fonte: FEFAC

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Alimentos Compostos para Animais

União Europeia

Produção de alimentos compostos na União Europeia De acordo com a FEFAC, a produção industrial de alimentos compostos para animais na União Europeia manteve-se estável em 2020, apesar do efeito combinado da propagação de doenças animais (peste suína africana e gripe aviária) e da pandemia COVID-19. A estimativa de produção para 2020 aponta para os 164,9 milhões de tons, um ligeiro aumento de 0,1% em relação a 2019. Apesar da pandemia COVID-19 e do seu forte impacto em vários setores, incluindo o canal HORECA e o turismo, a indústria europeia de alimentos compostos conseguiu manter a sua produção a um ritmo estável, contrariando as previsões iniciais. Enquanto a alimentação de bovinos e aves de capoeira registou um declínio, todos os outros setores registaram um crescimento da produção em comparação com 2019. A diminuição de 0,8% na produção de alimentos para aves, que é a primeira registada em 10 anos, resulta do efeito combinado da propagação da gripe aviária e das medidas restritivas no combate à pandemia. Registaram-se dois períodos de gripe aviária na Europa, que contribuíram para deprimir o setor avícola. Nos meses anteriores a 2020, a doença foi detetada na Polónia, República Checa, Alemanha, Eslováquia, Roménia e Hungria enquanto no outono a doença atingiu a Holanda, Dinamarca, Croácia, França, Irlanda, Suécia e Reino Unido e novamente a Polónia e a Alemanha. O País mais afetado foi a Hungria depois do vírus ter entrado numa zona de elevada densidade de patos e gansos. As medidas de bloqueio da COVID-19 e a diminuição global do turismo tiveram um efeito negativo, especialmente em Espanha, onde o setor avícola diminuiu substancialmente a sua produção em quase 20% em relação a 2019. A produção de alimentos para bovinos diminuiu ligeiramente, 0,2%, principalmente devido ao impacto indireto da COVID19 e ao encerramento da cadeia HORECA que levou a uma mudança na procura de produtos de origem animal por parte dos consumidores. Ainda assim, a tonelagem de alimentos para animais não caiu como inicialmente se esperava, devido a uma estação de primavera mais seca do que o normal e ao fraco crescimento da erva em vários países. Apesar da propagação da Peste Suína Africana (PSA) na Europa e do seu impacto no setor suinícola, a produção de alimentos para suínos aumentou 1,3 % em 2020. Isto

56

Anuário 2021

deveu-se principalmente ao aumento das suas exportações para a China, beneficiando da proibição de exportação da Alemanha. Além disso, devido aos problemas do COVID-19 com a reduzida capacidade de escoamento nos matadouros, muitos animais permaneceram nas explorações mais tempo do que o necessário, o que levou a um maior consumo de alimentos para animais.

Olhando para as perspetivas de mercado para 2021, a baixa rentabilidade caracterizou o setor dos suínos e aves nos primeiros meses devido ao aumento dos preços dos alimentos para animais, ligado à espiral altista dos cereais a nível global a partir do 4º trimestre de 2020. Um número crescente de Estados-membros enfrenta problemas para as exportações da UE de produtos animais devido à evolução da situação sanitária. Globalmente, espera-se que os problemas de mercado dos produtos animais resultantes da combinação dos impactos da COVID-19, da gripe aviária e da PSA continuem este ano e, como tal, não deixarão de condicionar a produção de alimentos compostos para animais. Além disso, temos ainda as consequências da agenda política do Pacto Ecológico Europeu e das iniciativas das autoridades nacionais para combater as emissões ambientais (como por exemplo a Bélgica e Holanda com as emissões de amoníaco) e questões de bem-estar animal, que estão claramente na ordem do dia. As previsões atuais para 2021 apontam para uma redução na ordem de 0,3%, com uma retração de 0,6% nos alimentos para bovinos, uma estabilidade nos suínos e uma ligeira redução de 0,2% nos alimentos para aves. Temos assim 3 condicionantes fundamentais: • Os preços elevados das matérias-primas que estão a desencorajar os autoprodutores, o que não deixa de ser importante ao nível dos ruminantes, pese embora o impacto no custo dos alimentos compostos para animais; • A recuperação do canal HORECA ao longo do segundo semestre e o regresso dos turistas; • A tendência para a redução de efetivos em muitos países, seja pela ocorrência de surtos de peste suína africana e gripe aviária, ou por restrições devido às exigências e pressões ambientais.


Produção de alimentos compostos na UE-27 + Reino Unido 30 000

2019 2020

25 000

20 000

15 000

10 000

5 000

0 DE

FR

IT

NL

BE

UK

IE

DK

ES

PT

AT

SE

FI

CZ

HU

PL

SK

SL

BU

RO

HR

Produção industrial de alimentos compostos na UE-27 + Reino Unido 1 000 tons

País DE Alemanha

Bovinos 2020 7 235

Suínos

2021 7 018

2020

Aves

2021

9 843

2020

9 351

6 459

Outros 2021 6 459

2020

Total

2021

756

2020

752

24293

Total UE-27

2021 23 579

2020

2021

24 293

23 579

FR França

5 427

5 427

4 957

4 957

8 604

8 604

1 830

1 830

20818

20 818

20 818

20 818

IT

3 553

3 553

3 973

3 973

6 090

6 090

1 035

1 035

14651

14 651

14 651

14 651

4 500

4 450

4 917

4 800

4 119

4 100

1 158

1 140

14694

14 490

14 694

14 490

Itália

NL Holanda BE Bélgica

1 512

1 500

3 639

3 600

1 303

1 300

479

485

6933

6 885

6 933

6 885

UK Reino Unido

5 409

5 400

2 273

2 341

7 189

6 973

1 491

1 490

16362

16 204

IE

Irlanda

3 120

3 100

768

768

651

684

202

166

4741

4 718

4 741

4 718

DK Dinamarca

1 010

1 010

2 420

2 420

680

680

210

210

4320

4 320

4 320

4 320

ES

Espanha

9 268

9 270

11 007

11 500

3 588

3 500

179

179

24043

24 449

24 043

24 449

PT Portugal

972

957

1 074

1 047

1 656

1 639

232

244

3934

3 887

3 934

3 887

AT Áustria

611

611

260

260

670

670

137

137

1678

1 678

1 678

1 678

SE

Suécia

913

913

323

323

716

716

71

71

2023

2 023

2 023

2 023

FI

Finlândia

703

700

230

220

390

400

125

120

1448

1 440

1 448

1 440

CY Chipre

180

180

5

5

37

37

137

137

359

359

359

359

CZ Rep. Checa

570

573

761

762

1 044

1 044

88

88

2463

2 467

2 463

2 467

EE Estónia

40

40

140

140

48

48

2

2

230

230

230

230

HU Hungria

380

380

1 300

1 300

1 950

1 950

143

143

3773

3 773

3 773

3 773

LV

Letónia

64

64

66

66

202

202

14

14

346

346

346

346

LT

Lituânia

152

152

28

28

275

275

177

177

632

632

632

632

PL

Polónia

1 250

1 300

2 500

2 575

6 990

7 095

670

670

11410

11 640

11 410

11 640

195

193

248

244

207

207

14

14

664

658

664

658

87

88

43

42

255

248

13

0

398

378

398

378

190

192

317

341

603

605

71

75

1181

1 213

1 181

1 213

SK Eslováquia SL

Eslovénia

BU Bulgária RO Roménia

87

90

1 050

1 080

1 520

1 600

135

140

2792

2 910

2 792

2 910

HR Croácia

95

95

270

270

300

300

15

15

680

680

680

680

EU-27* + UK

47 523

47 256

52 412

52 412

55 546

55 426

9 384

9 334 164 864 164 428

148 502 148 224

* Luxemburgo, Grécia e Malta não incluídos Nota: Dados de 2021 são previsões Fonte: FEFAC

Anuário 2021

57


Alimentos Compostos para Animais

Produção industrial de alimentos compostos na UE-27 em 2020 Fonte: FEFAC

Outros Alimentos de aleitamento Bovinos

Bovinos (41,1 Mton) Bovinos

Suínos (50,1 41,1Mton) Mton / 27,9%

Aves e ovos

Suínos 50,1 Mton / 34%

Aves(48,3 e ovos Mton) Aves e Ovos 48,3 Mton / 32,8%

Alimentos de aleitamento

1,14 Mton / 0,8% Alimentos de Outros aleitamento6,75 (1,14 Mton /Mton) 4,6%

Outros (6,75 Mton) Suínos

Produção industrial de alimentos compostos na UE-27 + Reino Unido em 2020 Excl. Luxemburgo, Grécia e Malta

Fonte: FEFAC

Outros Alimentos de aleitamento Bovinos

Bovinos (47,5 Mton)

Bovinos 47,5 Mton / 28,8%

Aves e ovos

Suínos (52,4Suínos Mton)

52,4 Mton / 31,8% e ovos Aves e OvosAves (55,5 Mton)

55,5 Mton / 33,7% Alimentos de aleitamento

Alimentos de1,14 aleitamento Mton / 0,7% (1,14 Mton) Outros Mton / 5,0% Outros (8,248,24 Mton) Suínos

Excl. Luxemburgo, Grécia e Malta

Estrutura da produção de alimentos compostos em Portugal em 2020 Fonte: IACA

Outros

Bovinos

Bovinos

Aves

Suínos

Aves Outros

Bovinos 23% Suínos 22,7% Aves 42,8% Outros 11,5%

Suínos

58

Anuário 2021


Produção de alimentos compostos na UE-27* + Reino Unido em 2020 164,9 milhões de toneladas / 0,12% * excl. Luxemburgo, Grécia e Malta

Fonte: FEFAC

IE 4,7

PT RO 3,9 2,8

NL 14,7

PL 11,4

IT 14,7

SI 0,4

UK 16,4

HU 3,8

BE 6,9 CZ 2,5 ES 24,0

SK 0,7

SE 2,0 LV 0,3 LT 0,6

Outros 9,6 FR 20,8

BU 1,2

HR 0,7

FI 1,4

AT 1,7

EE CY 0,2 0,4

DE 24,3

DK 4,3

Produção de alimentos compostos na UE-27* em 2020 148,5 milhões de toneladas / -9,6% * excl. Luxemburgo, Grécia e Malta

Fontes: FEFAC

IT 14,7

IE 4,7

NL 14,7

PT 3,9

HU 3,8

RO 2,8

SI 0,4

PL 11,4

BU 1,2 SK 0,7

SE 2,0

FR 20,8

Outros 9,6

LT 0,6

BE 6,9

FI 1,4

CZ 2,5

ES 24,0 DK 4,3

HR 0,7

LV 0,3

EE 0,2

CY 0,4

AT 1,7

DE 24,3

Produção de alimentos compostos na Europa em 2020 (milhões de toneladas) Fontes: FEFAC – Alltech

RU 31,33

UE-27 152,60

TR 19,95

Europa não UE 92,95 UA 6,19

Ucrânia 6,19

Outro não UE 26,10

RS 3,36 CH 1,68 IS NO 0,09 4,25

Anuário 2021

59


Alimentos Compostos para Animais

Evolução da produção de alimentos compostos em alguns Estados-membros Fonte: FEFAC

170 160 150

Index 100 = 1995

140 130 120 110 100 90 80 70 2000

2002

2004

2006

2008

DE

FR

2010

IT

2012

NL

2014

2016

2018

2020

2016

2018

2020

ES

Evolução da produção de alimentos compostos noutros Estados-membros Fonte: FEFAC

190 180 170 160

Index 100 = 1995

150 140 130 120 110 100 90 80 70 2000

2002

2004

BE

60

Anuário 2021

2006

IE

2008

DK

2010

PT

2012

AT

2014

SE

FI


Evolução da produção de alimentos compostos nos novos Estados-membros Fonte: FEFAC

* excl. Luxemburgo e Malta

300

Index 100 = 1995

250

200

150

100

50 2000

2002

CZ

2004

2006

HU

PL

2008

SK

2010

2012

BU

SL

2014

RO

2016

2018

2020

Outros novos Estados-Membros

Evolução da produção de alimentos compostos na União Europeia (por categoria) Fontes: FEFAC

60

* excl. Grécia, Luxemburgo e Malta

180 160

50 140 40

120

100 30 80

20

60

40 10 20

20

19

20

18

20

17

20

16

20

15

Aves

20

14

20

13

20

12

Suínos

20

11

20

10

20

09

Bovinos

20

08

20

07

20

06

Total

20

05

20

04

20

03

20

02

20

20

20

20

01

0

00

0

Outros

Anuário 2021

61


Alimentos Compostos para Animais

Evolução da produção de alimentos compostos, entre 2019 e 2020, em alguns Estados-membros e Reino Unido Fonte: FEFAC

8% 5,8% 6%

4,7% 3,4%

4%

3,2% 2,2%

2%

2,0%

1,3%

0,8%

0,3%

2,8%

1,7%

1,5% 0,3%

0,2%

0 -0,1%

-0,2%

-0,1% -1,0%

-2% -4% -4,1%

-4,6%

-6%

-4,3%

-8% DE

FR

IT

NL

BE

UK

IE

DK

ES

PT

AT

SE

FI

CZ

HU

PL

SK

SL

BU

RO

HR

Evolução da produção de alimentos compostos, entre 2019 e 2020, por categoria, na UE-27 e no Reino Unido Fonte: FEFAC

1,5%

1,3% 1,1%

1,0%

0,5%

0,0%

-0,5%

-0,8% -1,0%

-0,9%

-1,5% Bovinos

62

Anuário 2021

Suínos

Aves

Outros (alimentos para ovinos, caprinos e peixes)


União Europeia

O mercado global dos alimentos compostos A produção mundial de alimentos compostos para animais situou-se nos 1 171 milhões de tons em 2020, um incremento de 5,7% face ao ano anterior, com a China a destacar-se uma vez mais, depois de em 2019 ter sido fortemente afetada pela Peste Suína Africana e pelo consequente abate de efetivo. Com uma recuperação notável, a China, com uma produção de 240 milhões de tons, passou a liderar o mercado mundial, com uma quota de 20,5%, ultrapassando os EUA, com 18,5%. O conjunto

de outros países da Ásia e Pacífico têm um peso de 17,5% e outros da América 16,9%, seguindo-se a União Europeia (13%). Merecem ainda destaque o Brasil e os países de África e Médio Oriente. Tendo perdido cerca de 10% do mercado com o Brexit e com um mercado relativamente estagnado, a União Europeia ainda é relevante no panorama mundial, mas existem países na Europa, como a Noruega, Ucrânia e Rússia (em quebra em 2020), que têm apresentado uma tendência altista nos últimos anos.

Produção mundial de alimentos compostos em 2020 (1 154,7 milhões de toneladas) Fonte: FEFAC – Alltech Médio Oriente + África

UE-28 152,6 Mton

UE-28

Outros América

UE-28 (152,6 Mton)

Canadá

Outros Europa 93 Mton

Outros Europa (93 Mton)

México

China 240 Mton

Outros Europa

China (240 Mton) Outros Ásia + Pacífico (179,4 Mton)

Japão 25,2 Mton Outros Ásia + Pacífico 179,4 Mton

Brasil (77,6 Mton)

Brasil 77,6 Mton

EUA (215,9 Mton)

EUA 215,9 Mton

Japão (25,2 Mton)

EUA

México (37,9 Mton)

México 37,9 Mton

Canadá (21,4 Mton)

Canadá 21,4 Mton

China

Outros América (61 Mton)

Brasil

Médio Oriente + África (67,2 Mton) Japão

Outros Ásia + Pacífico

Outros América 61 Mton Médio Oriente + África 67,2 Mton

Evolução mundial de alimentos compostos (Index100 = 1999) Fontes: FEFAC – Alltech – Feed International

440 400 360 320 280 240 200 160 120 80 2005

2006 UE

2007

2008

2009

2010

Outros Europa

2011

2012 Brasil

2013

2014 China

2015

2016 EUA

2017

2018

2019

2020

Resto do Mundo

Anuário 2021

63


Alimentos Compostos para Animais

Evolução da quota de mercado 2011/2020 Fonte: FEFAC

25%

20%

15%

10%

5%

-1,0% UE

China

Outros Ásia e Pacífico

EUA

Outros América

Quota de mercado 2020 Fonte: FEFAC

Resto do Mundo 14% Outros América 17% UE 13%

EUA 18% China 21%

Outros Ásia e Pacífico 17%

64

Anuário 2021

Resto do Mundo


Matérias-Primas Portugal Consumo Evolução dos preços médios Importações

União Europeia Consumo


Matérias-Primas

Portugal

Consumo de matérias-primas Relativamente ao consumo de matérias-primas dos associados da IACA, os cereais continuaram a ser maioritariamente incorporados nos alimentos compostos (58%), registando até um incremento de 5,2%, para um consumo superior a 1,96 milhões de tons. As sementes e bagaços de oleaginosas, registaram um incremento significativo (17%), devido à pressão sobre a soja e devido à relativa escassez de

colza e girassol, reforçando o seu peso na estrutura do aprovisionamento com 25%. Os PSC estiveram novamente em quebra (-8,8%) mantendo os 3% que tem sido habitual nos últimos anos e a incorporação de produtos diversos, num ano claramente atípico, diminuiu 21,7%, para um peso de 14% no consumo da indústria.

Evolução do consumo de matérias-primas Produção Total

Produção por matéria-prima

4 000

2 500

3 500 2 000

Milhares de toneladas

3 000

2 500

1 500

2 000 1 000

1 500

1 000 500 500

Total

Cereais

Sem/bagaços

PSC

20 20

18 20

16 20

14 20

12 20

10 20

08 20

06 20

04 20

02 20

00 20

98 19

96 19

94 19

19

19

92

0

90

0

Diversos

Estrutura do consumo de matérias-primas em Portugal em 2020

Diversos

PSC

Cereais Cereais 58,6% Sem/bagaços 24,7% PSC 2,8% Diversos 13,9%

Sem/bagaços

66

Anuário 2021


Evolução do consumo de matérias-primas 1 000 Ton

Evolução do consumo de matérias-primas desde 1980 Ano

Cereais

Sementes e bagaços

PSC

Diversos

Total

1980

2 340

700

289

183

3 512

1981

2 341

763

294

239

3 637

1982

2 044

703

299

205

3 251

1983

1 867

645

275

176

2 963

1984

1 535

538

264

193

2 530

1985

1 160

624

311

483

2 578

1986

1 012

625

510

699

2 846

1987

832

728

687

728

2 975

1988

735

726

1 137

619

3 217

1989

718

745

1 149

734

3 346

1990

822

863

1 207

691

3 583

1991

876

962

1 150

751

3 739

1992

950

949

1 086

734

3 719

1993

1 069

903

1 071

755

3 798

1994

1 106

870

940

704

3 620

1995

1 081

874

893

638

3 486

1996

1 257

872

794

637

3 560

1997

1 318

843

751

589

3 501

1998

1 434

837

665

560

3 496

1999

1 400

878

649

553

3 480

2000

1 327

796

699

556

3 378

2001

1 391

880

651

481

3 403

2002

1 535

870

608

466

3 479

2003

1 505

854

556

436

3 351

2004

1 527

865

622

501

3 515

2005

1 652

849

561

524

3 586

2006

1 598

794

396

462

3 250

2007

1 750

943

180

537

3 410

2008

1 801

908

103

474

3 286

2009

1 826

822

91

471

3 210

2010

1 829

805

73

461

3 168

2011

1 711

754

139

488

3 092

2012

1 699

720

85

533

3 037

2013

1 670

695

74

462

2 901

2014

1 674

688

69

462

2 893

2015

1 674

715

84

559

3 032

2016

1 802

758

95

467

3 122

2017

1 862

702

122

500

3 186

2018

1 874

736

106

548

3 264

2019

1 865

705

102

594

3 266

2020

1 961

825

93

465

3 344

Fonte: IACA

Anuário 2021

67


Matérias-Primas

Matérias-primas utilizadas Ton.

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Grãos de cereais Aveia

2 391

4 899

3 530

3 442

4 383

5 866

1 735

Centeio

1 317

3 450

5 231

7 483

n.d.

611

0

Arroz Cevada Milho

91

23

26

70

14

6

33

106 118

88 146

129 218

130 069

111 482

135 183

154 968

1 267 823 1 333 722 1 273 442 1 330 955 1 408 988 1 426 383 1 552 384

Sorgo

41 919

6 319

1 426

10 886

2 419

5 189

8 911

Trigo

249 350

231 313

383 418

372 402

334 886

282 976

215 444

Triticale

1 374

21

8

101

0

0

23 890

Cereais processados pelo calor

2 701

4 378

3 098

4 337

5 350

3 377

572

773

2 027

2 248

2 234

4 073

4 132

2 358

-

-

-

-

-

896

272

Concentrados proteicos de cereais Sementes e outros cereais Total

1 673 857 1 674 298 1 801 645 1 861 979 1 871 595 1 864 619 1 960 567

Produtos e subprodutos de grãos de cereais Alimpadura de trigo

91

149

243

489

734

1 452

1 087

Trincas de arroz

213

282

456

301

679

1 319

134

Bagaço de arroz

0

79

0

0

0

178

0

Bagaço de gérmen de milho

0

17

200

0

0

0

2 663

Dréches e solúveis de destilação de trigo

0

0

641

931

201

0

0

Dréches de cevada

3 484

2 486

0

9 971

144

656

738

Dréches e solúveis de destilação de milho

1 175

0

6 256

20 713

28 390

34 124

29 967

0

633

0

23

21

34

19

14 068

12 304

17 062

20 344

17 033

25 379

24 032

438

336

1 031

1 541

316

905

0

3 636

5 001

2 107

2 171

1 087

3 628

443

29 345

44 086

48 852

53 843

46 678

26 288

25 719

401

1 677

0

5

8

9

5

3 756

3 495

1 948

2 072

1 617

641

1 532

10 542

6 088

4 592

8 122

6 353

11 113

8 137

87

126

0

0

0

0

0

Gritz de milho Farinha forrageira de milho Farinha forrageira de trigo Glúten de milho Glúten feed de milho Glúten feed de trigo Radículas de malte Sêmea de arroz Sêmea de centeio

136 651

155 744

156 997

160 349

161 126

174 110

145 582

Sêmea de milho

Sêmea de trigo

312

0

32

67

41

0

19

Casca de arroz

633

597

499

577

14

13

47

Outros

-

-

-

-

769

1 296

916

204 832

233 100

240 916

281 519

265 211

281 145

241 040

4 282

4 686

5 294

11 701

11 701

5 815

3 641

Sementes de algodão

336

10

16

35

35

24

131

Sementes de girassol

Total

Sementes e frutos oleaginosos Soja integral

3 864

3 211

1 103

1 515

1 515

1 196

714

Sementes de linho

35

31

23

23

23

169

9

Sementes de colza

360

422

406

184

184

199

61

Outros Total

68

Anuário 2021

-

-

-

203

203

3 682

87

8 877

8 360

6 842

13 661

13 661

11 085

4 643


Ton.

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Produtos e subprodutos de sementes e frutos oleaginosos Bagaço de algodão

-

923

1 724

0

0

0

0

Bagaço de amendoim

0

1 395

124

0

0

0

19

Bagaço de cártamo

481

582

0

0

0

0

0

74 584

67 456

70 599

62 791

57 918

61 611

85 874

823

0

0

947

0

0

0

Bagaço de girassol

102 199

103 983

78 144

96 113

121 082

119 427

112 644

Bagaço de linhaça

394

462

198

211

256

257

215

16 335

34 613

46 339

29 298

32 107

47 715

47 217

Bagaço de colza Bagaço de copra (coco)

Bagaço de palmiste Bagaço de azeitona

462

542

1 073

561

146

0

0

2 494

514

746

0

0

0

0

411 508

440 402

469 131

477 806

461 039

435 498

535 681

Bagaço de soja, descascada

43 492

34 905

19 229

7 786

28 171

1 604

3 676

Cascas de sementes de soja

5 070

8 041

48 002

4 602

4 725

7 303

15 399

Bagaço de sésamo Bagaço de soja

Concentrado proteico de soja

2 546

2 716

2 107

2 582

3 296

3 773

1 721

13 247

9 506

11 789

12 472

11 693

13 525

17 368

-

-

-

-

2 353

2 876

1 000

673 635

706 040

749 205

695 169

722 786

693 589

820 814

Ervilhas

687

477

1 119

1 143

882

875

460

Fava forrageira + Faveta

483

483

400

473

789

630

349

-

-

-

20

2

69

14

Óleo vegetal Outros Total

Sementes de leguminosas, seus produtos e subprodutos

Outras proteaginosas Tremoço doce Total

-

84

103

132

102

2

0

1 170

1 044

1 622

1 768

1 775

1 576

823

750

750

0

83

0

2

11

0

10

0

241

0

88

0

Tubérculos e Raízes e respetivos produtos e subprodutos Mandioca Polpa de batata

0

0

335

216

236

306

277

Polpa de beterraba (sacarina)

Concentrado proteico de batata

1 725

4 272

5 991

6 264

9 440

9 249

8 302

Melaço de beterraba

2 572

2 581

2 539

3 302

6 054

4 672

12 087

Sacarose de beterraba Total

291

255

334

429

424

75

195

5 338

7 868

9 199

10 535

16 154

14 392

20 872

4 091

5 022

4 539

6 227

7 739

7 202

4 663

Produtos e subprodutos de outras sementes e frutos Farinha de alfarroba Gérmen de alfarroba Folhelho de uva Bagaço de graínha de uva Polpa de citrinos Repiso de tomate Total

488

12

5

31

35

0

14

2 150

1 964

1 803

1 955

2 144

2 637

826

152

75

6

0

82

15

321

3 310

4 192

2 231

2 366

2 243

3 321

4 176

0

0

0

0

0

0

0

10 191

11 265

8 584

10 579

12 243

13 175

10 000

Anuário 2021

69


Matérias-Primas

Ton.

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Outras plantas, respetivos produtos e subprodutos Melaço de cana-de-açucar

10 500

10 185

10 517

10 377

9 608

11 115

3 940

2

0

35

2

0

0

39

10 502

10 185

10 552

10 379

9 608

11 115

3 979

22 221

22 846

19 251

24 335

28 769

26 760

15 693

-

-

263

104

66

257

215

3 784

3 790

1 880

2 044

3 456

3 891

8 397

26 005

26 636

21 394

26 483

32 291

30 908

24 305

Leite em pó

199

228

148

140

84

86

123

Soro de leite ácido, em pó

912

757

335

138

318

309

294

Sacarose de cana Total

Forragens e outros alimentos grosseiros Luzerna Palha de cereais Palha de cereais tratada Total

Produtos e subprodutos lácteos

Soro de leite doce, em pó

525

318

403

323

664

810

654

Caseína

281

540

537

512

20

0

0

Lactose

-

-

-

10

0

24

3

1 917

1 843

1 423

1 123

1 086

1 229

1 074

Total

Produtos de animais terrestres Farinha de aves de capoeira

3 230

5 156

2 681

3 414

5 049

5 105

853

16 784

19 843

24 870

31 701

39 852

40 261

6 728

Farinha de ossos

0

0

0

0

0

0

0

Farinha de penas

Farinha de carne e osso

2 321

615

480

354

72

1 104

456

Farinha de sangue

422

1 278

276

401

1 125

214

31

Gorduras animais

19 358

22 347

24 328

25 955

22 154

13 998

17 456

Manteiga

85

0

0

0

76

0

0

Hidrolisados de porco

49

73

134

132

127

309

277

295

0

0

2

14

17

2

42 544

49 312

52 769

61 959

68 469

61 008

25 803

4 426

546

448

304

394

545

189

0

0

3

2

4

6

3

4 426

546

451

306

398

551

192

70 348

68 479

61 223

68 799

77 997

82 234

83 082

6 268

6 391

5 207

4 225

4 781

5 888

2 172

13 897

12 071

10 604

10 457

9 247

7 543

12 749

Plasma sanguíneo de porco Total

Produtos do pescado Farinha de peixe Concentrados proteicos e solúveis de peixe Total

Minerais Carbonato de cálcio Fosfato dicálcico Fosfato monocálcico Bicarbonato de sódio

5 591

5 899

6 636

7 139

5 166

4 168

6 448

Cloreto de sódio

5 975

6 775

7 509

8 216

9 174

9 095

10 981

178

232

279

585

455

161

815

Óxido de magnésio Outros minerais Total

70

Anuário 2021

-

-

-

-

246

1 031

3 573

102 257

99 847

91 458

99 421

107 066

110 120

119 820


Ton.

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Diversos Concentrados proteicos de leveduras

-

-

6

0

0

0

0

Glucose

-

52

10

0

119

4

6

2 182

3 925

2 296

2 368

3 151

3 716

2 878

Gorduras vegetais - hidrogenadas

Gorduras vegetais - sabões cálcicos

828

934

1 184

995

914

991

1 291

Oleínas

445

220

1 123

1 833

1 738

632

36

2 049

663

2 908

5 234

5 988

4 846

3 658

265

45

424

88

70

0

1 507

80

602

53

34

21

15

8

Alimentos compostos reciclados

-

-

-

-

1 874

5 609

12 719

Outros

-

-

-

-

430

870

133

5 849

6 441

8 004

10 552

14 305

16 683

22 236

Produtos e subprodutos da indústria de panificação e massas Produtos e subprodutos da pastelaria e indústria de gelados Leveduras

Total

Pré-Misturas Aves

2 778

2 109

2 451

2 831

4 883

7 586

7 585

Bovinos

1 979

3 803

3 921

4 297

4 034

4 863

5 162

Suínos

5 748

5 471

5 810

5 603

6 117

9 779

5 759

72

51

47

83

152

154

330

Coelhos

Ovinos e caprinos

202

100

66

104

236

109

153

Equinos

51

51

64

65

94

148

162

Peixes Cães e Gatos Outros Total

92

3

0

2

2

2

2

244

231

614

361

332

461

74

4 440

4 365

4 827

5 644

2 940

720

181

16 338

18 482

17 800

18 990

18 790

23 822

19 408

Aditivos Coccidiostáticos

44

0

161

320

201

0

319

Aglutinantes

9 557

8 741

8 294

9 461

7 060

7 506

4 841

Ureia e derivados

1 060

1 792

2 059

2 481

2 077

2 626

3 899

Aminoácidos sintéticos

8 212

7 940

11 084

11 833

11 254

10 377

15 127

Conservantes

1 168

2 051

754

829

1 169

1 111

823

Antioxidantes

225

350

366

387

260

150

242

Corantes

413

427

615

624

623

673

706

Aromatizantes

694

301

342

574

759

939

255

Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante Oligoelementos Melhoradores da digestibilidade Estabilizadores da flora intestinal Substâncias que afetam favoravelmente o ambiente Adsorventes de micotoxinas Outros Total

TOTAL GERAL

24

75

508

408

506

703

569

605

741

1 031

436

375

549

491

1 066

853

909

983

697

277

1 063

188

301

361

406

449

135

549

-

-

-

7

2

0

0

380

881

1 070

1 337

916

508

21 059

77 424

154 084

71 015

56 600

79 826

105 560

18 156

101 060

178 537

98 569

86 686

106 174

131 114

68 099

2 888 798 3 033 804 3 120 433 3 191 109 3 261 612 3 266 170 3 343 675

Fonte: IACA

Anuário 2021

71


Matérias-Primas

Notas Explicativas

Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas matérias-primas, permitindo a harmonização dos conceitos com o catálogo aprovado pela União Europeia. Aqui deixamos as Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros, para uma melhor interpretação dos dados e uma análise comparativa da sua evolução ao longo dos anos. GRUPO I – GRÃOS DE CEREAIS Aveia: grãos de Avena sativa L. e outras cultivares de aveia. Centeio: grãos de Secale cereale L. Arroz: grãos de Oryza sativa L. Cevada: grãos de Hordeum vulgare L. Milho: grãos de Zea mays L. Sorgo: grãos de Sorghum bicolor (L.) Moench s.i. Trigo: grãos de Triticum aestivum (L.), Triticum Desf. e outras cultivares de trigo. Triticale: grãos de híbrido Triticum X secale. Cereais processados pelo calor: grãos de cereais que foram submetidos a um processo de aquecimento como extrusão, micronização, transformação em flocos ou pré-gelatinização, de modo a modificar a estrutura e a alterar o respetivo valor nutritivo. Concentrados proteicos de cereais: produtos obtidos por separação da fração proteica dos cereais. GRUPO II – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE GRÃOS DE CEREAIS Alimpadura de trigo: resíduos da limpeza do trigo antes de ser submetido a moagem e constituído principalmente por impurezas, sementes estranhas, grãos partidos ou danificados do próprio cereal, matérias terrosas, palhas e cascas. Trincas de arroz: subproduto obtido na preparação de arroz polido ou branqueado Oryza sativa L. É constituído, principalmente, por grãos pequenos e/ou partidos. Bagaço de arroz: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir da sêmea de arroz. Bagaço de gérmen de arroz: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir do gérmen de arroz contendo ainda algum endosperma e tegumento. Bagaço de gérmen de milho: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de gérmen de milho processado por via seca ou húmida podendo ainda conter algum endosperma e tegumento. Drèches e solúveis de destilação de trigo: subproduto da destilação do álcool obtido 72

Anuário 2021

por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de trigo aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração. Drèches de cevada: subproduto do fabrico de cerveja obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados. Gritz de milho: coproduto da separação por via seca, do gérmen do grão de milho, ao qual também foi retirado o glúten e o pericárpio, sendo constituído portanto pelo endosperma. Drèches e solúveis de destilação de milho: subproduto da destilação do álcool obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de milho aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração. Farinha forrageira de milho: subproduto do fabrico de farinha ou semolina de milho. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores e por partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de milho. Farinha forrageira de trigo: subproduto do fabrico da farinha, obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores do grão e partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de trigo. Glúten de milho: subproduto seco do fabrico de amido de milho. É constituído, principalmente, por glúten obtido durante a separação do amido. Glúten feed de milho: subproduto do fabrico de amido de milho por via húmida. É constituído por sêmea grosseira e glúten e por resíduos da crivagem de milho, numa proporção não superior a 15%, em peso, e ou resíduos das águas de maceração do milho utilizadas na produção de álcool ou de outros derivados de amido. O produto pode conter ainda resíduos da extração de óleo de gérmen de milho, igualmente obtido por via húmida. Glúten feed de trigo: subproduto do fabrico de amido e glúten de trigo. É constituído por sêmea grosseira da qual foi ou não parcialmente removido o gérmen, e por glúten, às quais se podem adicionar quantidades muito pequenas de trincas de trigo resultantes da crivagem dos grãos e quantidades muito pequenas de resíduos de hidrólise de amido. Radículas de malte: subproduto da indústria do malte que consiste, basicamente, em partículas e rebentos secos de cereais germinados. Sêmea de arroz: subproduto obtido durante o primeiro polimento do arroz descascado. É constituído, principalmente, por películas prateadas, partículas da camada de aleurona, endosperma e gérmen. Sêmea de centeio: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de centeio crivado. É constituído, principalmente, por partícu-

las de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos. Sêmea de trigo: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos. Sêmea de milho: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de milho crivado. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos. Casca de arroz: subproduto resultante da remoção total dos tecidos exteriores do grão de arroz. GRUPO III – SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS Soja integral: sementes de soja Glycine Max L. Merr submetidas a um tratamento térmico apropriado (atividade ureásica máxima: 0,4 mg/N/gxmin). Sementes de algodão: sementes de algodão Gossypium spp. das quais foram removidas as fibras. Sementes de girassol: sementes de girassol Helianthus annuus L. Sementes de linho: sementes de linho Linum usitatissimum L. (pureza botânica mínima: 93%). Sementes de colza: sementes de Brassica napus ssp. oleifera (Metzg) Sinsk, de “Indian sarson” Brassica napus var. glauca (Roxb.) O. E. Schultz e de Brassica rapa ssp. oleifera (Metg) Sinsk (pureza mínima: 94%). GRUPO IV – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS Bagaço de algodão: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de algodão às quais foram retiradas as fibras e parte das cascas (teor máximo de fibra bruta: 22,5% da matéria seca). Bagaço de amendoim: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de amendoim descascado. Bagaço de cártamo: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes parcialmente descascadas de cártamo Carthamus tinctorius L. Bagaço de colza: subproduto da indústria do óleo por extração/ pressão de sementes de colza (pureza botânica mínima: 94%). Bagaço de copra (coco): subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão


da amêndoa seca (endosperma) e da película exterior (tegumento) da semente de coqueiro. Bagaço de girassol: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de girassol. Bagaço de linhaça: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de linho (pureza botânica mínima: 93%). Bagaço de palmiste: subproduto da indústria do óleo por extração/ pressão a partir da noz de palma à qual foi retirado, tanto quanto possível, o invólucro lenhoso. Bagaço de azeitona: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de azeitonas Olea europea L. prensadas, separadas, na medida do possível, dos pedaços do caroço. Bagaço de sésamo: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de sésamo Sesamum indicum L. (cinza solúvel em HCl: Max: 5%). Bagaço de soja: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir de sementes de soja submetidas a um tratamento térmico apropriado (atividade ureásica máxima: 0,4mg/N/g x min). Bagaço de soja, descascada: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir de sementes de soja descascadas submetidas a um tratamento térmico apropriado (atividade ureásica máxima: 0,5mg/N/g x min). Cascas de sementes de soja: subproduto obtido durante o descasque de sementes de soja. Concentrado proteico de soja: subproduto obtido a partir de sementes de soja descascadas às quais foi extraída gordura. Óleo vegetal: óleo obtido a partir de sementes de vegetais.

Solanum tuberosum L., constituído principalmente, por substâncias proteicas obtidas após a separação da fécula. Polpa de beterraba (sacarina): subproduto do fabrico de açúcar constítuido por pedaços secos da extração de beterraba sacarina Beta vulgaris ssp. vulgaris var. altissima Döll (teor máximo de cinza insolúvel em HCL: 4,5% da matéria seca). Melaço de beterraba: subproduto constituído pelo resíduo xaroposo obtido durante o fabrico ou refinação do açúcar de beterraba. Sacarose de beterraba: açúcar extraído da beterraba sacarina.

GRUPO V – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE SEMENTES DE LEGUMINOSAS

GRUPO VIII – OUTRAS PLANTAS, RESPETIVOS PRODUTOS E SUBPRODUTOS

Ervilhas: sementes de Pisum ssp. Fava forrageira: sementes de Vicia faba var. equina Pers. Minuta (Alef) Mansf. Tremoço doce: sementes de Lupinus ssp. com baixo teor de sementes amargas.

Melaço de cana-de-açúcar: subproduto constituído pelo resíduo xaroposo recolhido durante o fabrico ou a refinação do açúcar proveniente da cana-de-açúcar Saccharum officinarum L. Sacarose de cana: açúcar extraído da cana-de-açúcar.

GRUPO VI – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE TUBÉRCULOS E RAÍZES Mandioca: raízes de Manihot esculenta Crantz, independentemente da sua apresentação. Batata: tubérculos de Solanum tuberosum L. Batata-doce: tubérculos de Ipomoea batatas L. Poir, independentemente da sua apresentação. Polpa de batata: subproduto seco do fabrico de fécula de batata Solanum tuberosum L. Concentrado proteico de batata: subproduto seco do fabrico de fécula de batata

GRUPO VII – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE OUTRAS SEMENTES E FRUTOS Farinha de alfarroba: produto obtido por trituração do fruto seco (vagens) da alfarrobeira Ceratonia siliqua L. ao qual foram extraídas as sementes. Gérmen de alfarroba: subproduto obtido a partir da separação do gérmen das grainhas do fruto da alfarrobeira Ceratonia siliqua L. Folhelho de uva: bagaço de uva, seco rapidamente após a extração do álcool, do qual se separam, tanto quanto possível, os engaços e graínhas. Bagaço de grainha de uva: subproduto da extração do óleo de grainha de uva. Polpa de citrinos: subproduto obtido por pressão durante o fabrico de sumo de citrinos Citrus spp. Repiso de tomate: subproduto obtido do fabrico de concentrado de tomate Solanum lycopersicum L. e constituído pelas peles, sementes e alguma polpa.

GRUPO IX – FORRAGENS E OUTROS ALIMENTOS GROSSEIROS Luzerna: produto obtido por secagem e moendas de plantas jovens de luzerna Medicago sativa L e Medicago X varia Martyn, pode, no entanto, conter at 20% de plantas jovens de trevo ou de outras plantas forrageiras que tenham sido sujeitas a secagem e moenda juntamente com a luzerna.

Palha de cereais: produto obtido após a remoção dos grãos de cereais. Palha de cereais tratada: produto obtido por um tratamento adequado da palha de cereais. GRUPO X – PRODUTOS E SUBPRODUTOS LÁCTEOS Leite em pó: produto obtido por secagem do leite ao qual foi retirado, ou não, a gordura. Soro de leite ácido, em pó: produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta mole, iogurte ou caseína ou processos semelhantes. Soro de leite doce, em pó: produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta dura. Lactose: produto obtido por purificação e secagem da fração glucídica do leite ou do soro. Caseína: produto obtido por secagem da fração proteica do leite. GRUPO XI – PRODUTOS DE ANIMAIS TERRESTRES Farinha de aves de capoeira: produto obtido por aquecimento, secagem e trituração de subprodutos do abate de aves de capoeira. Deve estar praticamente isento de penas. Farinha de carne e osso: produto obtido por aquecimento, secagem e trituração da totalidade ou de partes de animais terrestres de sangue quente dos quais a gordura pode ter sido parcialmente extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do trato digestivo. Farinha de ossos: produto obtido através de secagem, aquecimento e trituração fina de osso de animais terrestres de sangue quente dos quais grande parte da gordura foi extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do trato digestivo. Farinha de penas: produto obtido por hidrólise, secagem e trituração de penas de aves. Farinha de sangue: produto obtido por secagem do sangue de animais de sangue quente abatidos. Deve estar praticamente isento de substâncias estranhas. Gorduras animais: produto constituído pela gordura de animais terrestres de sangue quente. Manteiga: produto constituído por matéria gorda láctea e que se apresenta sob a forma de emulsão sólida e maleável, derivado exclusivamente de leite e/ou certos produtos lácteos. Hidrolisados proteicos de porco: subproAnuário 2021

73


Matérias-Primas

duto obtido durante a produção de heparina por digestão enzimática a partir da mucosa do intestino do porco. Plasma sanguíneo de porco: produto obtido de sangue de porco pulverizado a seco, por meio de centrifugação e filtração parcial. Ovo em pó: produto constituído por ovos de galinhas sem cascas, desidratados e pasteurizados, ou uma mistura de diferentes proporções de claras e gemas desidratadas. GRUPO XII – PRODUTOS DO PESCADO Farinha de peixe: produto obtido por transformação da totalidade ou de partes de peixes aos quais pode ter sido extraída um aparte do óleo e readicionado o solúvel de peixe. Concentrados proteicos e solúveis de peixe: concentrado de proteína de peixe obtido por moenda, hidrólise enzimática, filtração, concentração e desidratação de peixes frescos. GRUPO XIII – MINERAIS Carbonato de cálcio: produto obtido através da trituração de fontes de carbonato de cálcio, como calcário ou conchas de ostras ou mexilhões, ou por precipitação com uma solução ácida. Fosfato dicálcico: hidrogenofosfato de cálcio (CaHPO4xH2O) precipitado a partir de ossos ou de fontes inorgânicas. Fosfato monocálcico: bis-di-hidrogenofosfato de cálcio [Ca(H2PO4)2xH2O] tecnicamente puro. Bicarbonato de sódio: bicabornato de sódio (NaHCO3) tecnicamente puro. Cloreto de sódio: cloreto de sódio tecnicamente puro ou produto obtido por trituração de fontes naturais de cloreto de sódio como sal-gema e sal marinho. Óxido de magnésio: óxido de magnésio (MgO) tecnicamente puro. GRUPO XIV – DIVERSOS Glucose: açúcar obtido por sacarificação do amido. Gorduras vegetais – sabões cálcicos: produtos obtidos por saponificação de ácidos gordos, com hidróxido de cálcio, sódio ou de potásssio. Gorduras vegetais – hidrogenadas: produtos obtidos por hidrogenação de ácidos gordos. Oleínas: subprodutos, constituídos por ácidos gordos, resultantes da refinação dos óleos vegetais alimentares. Produtos e subprodutos das indústrias: produto ou subproduto da indústria da panificação, incluindo de panificação e massas a padaria fina, as bolachas e biscoitos, e da indústria das massas alimentícias. Produtos e subprodutos de pastelaria:

74

Anuário 2021

produto ou subproduto da indústria do fabrico de pastelaria e da indústria dos gelados ou de gelado. Leveduras: produtos obtidos a partir da fermentação de diversos substratos de origem animal ou vegetal. Concentrados proteicos de leveduras: produtos obtidos a partir da separação da fração proteica das leveduras. GRUPO XV – PRÉ-MISTURAS Aves: misturas de aditivos para alimentos destinados a aves. Bovinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a bovinos. Suínos: misturas de aditivos para alimentos destinados a suínos. Ovinos e caprinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a ovinos e caprinos. Coelhos: misturas de aditivos para alimentos destinados a coelhos. Equinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a equinos. Peixes: misturas de aditivos para alimentos destinados a peixes. Cães e gatos: misturas de aditivos para alimentos destinados a caninos e felinos. Outros: misturas de aditivos para alimentos destinados a outras espécies animais. GRUPO XVI – ADITIVOS Coccidiostáticos: substâncias destinadas a inibir ou eliminar as coccideas. Aglutinantes: substâncias que aumentam a adesão das partículas dos alimentos para animais. Ureia e derivados: aditivos nutritivos que constituem uma fonte de azoto destinada aos ruminantes. Aminoácidos sintéticos: aditivos nutritivos, como lisina, metionina, treonina e triptofano sob a forma seca ou líquida. Conservantes: aditivos tecnológicos que protegem os alimentos contra a deterioração provocada por microorganismos ou pelos seus metabolitos. Antioxidantes: aditivos tecnológicos que prolongam a duração de conservação dos alimentos, protegendo-os contra a deterioração provocada pela oxidação. Corantes: aditivos organoléticos que conferem ou restituem a cor dos alimentos ou que, quando administrados aos animais conferem a cor aos géneros alimentícios de origem animal. Aromatizantes: aditivos organoléticos cuja inclusão nos alimentos aumenta o seu cheiro e palatabilidade. Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante: aditivos nutritivos que atuam como catalizadores orgânicos no desenvolvimento normal das funções metabólicas e fisiológicas. Oligoelementos: aditivos nutritivos que fornecem os microelementos minerais.

Melhoradores da digestibilidade: aditivos zootécnicos, que ao serem administrados aos animais, aumentam a digestibilidade dos alimentos ingeridos. Estabilizadores da flora intestinal: aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a flora intestinal. Substâncias que afetam favoravelmente o ambiente: aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a qualidade do ambiente. Adsorventes de micotoxinas: aditivos tecnológicos que podem inibir ou reduzir a absorção de micotoxinas, favorecer a sua excreção ou modificar o seu modo de ação. Outros: aditivos tecnológicos ou zootécnicos pertencentes a outros grupos funcionais.



Matérias-Primas

Portugal

Evolução dos preços médios das matérias-primas Em plena pandemia, assistimos em Portugal a escassez de algumas matérias-primas para a alimentação animal, em particular bagaços de colza e girassol, criando maior pressão sobre o consumo de soja. No caso da colza, devido à redução do consumo de biocombustíveis, tivemos graves limitações no abastecimento de colza, com a IACA e a ACICO a fazerem sucessivas intervenções junto do Governo. As compras pela China, tendo em vista a reconstituição de stocks, ainda os reflexos das tensões comerciais entre os EUA e a UE, com tentativas de normalização em 2021, no quadro da nova Administração Biden, a par de uma redução de stocks e de produções em países como a Rússia ou a Ucrânia, situações climáticas desfavoráveis, conduziram a um aumento dos preços das principais matérias-primas no final de 2020 e ao longo do primeiro semestre de 2021, para níveis a que já não assistíamos desde os anos da crise financeira. O milho, por

exemplo situou-se nos 260/270,00 € e a generalidade das matérias-primas registou incrementos de 50 a 60% este ano. É urgente introduzir mecanismos de estabilidade, fluidez e de regulação no mercado, para além da aprovação de eventos transgénicos em simultâneo, na União Europeia e nos países exportadores, bem como resolver o dossier das Novas Técnicas Genómicas. Apesar da entrada em vigor, a 15 de julho de 2011, do fim da tolerância zero aos eventos aprovados noutros países, mas ainda não autorizados no espaço comunitário, facilmente se conclui que o limiar de 0,1% é claramente insuficiente para a realidade do mercado e que a tolerância deve ser alargada à alimentação humana. É igualmente importante a discussão dos stocks estratégicos para Portugal, no âmbito do Plano de Contingência da União Europeia e dispormos de custos de operações portuárias competitivas face aos nossos concorrentes mais diretos.

Evolução dos preços médios das matérias-primas Euros/Ton.

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Milho

187,8

245,5

245,4

229,6

187,1

174,7

171,7

169,5

175,5

173,6

181,3

Trigo forrageiro

177,2

241,3

251,6

242,5

213,4

190,9

172,1

177,5

200,5

202,2

212,8

Cevada

163,3

225,7

248,3

233,3

196,3

186,0

164,3

176,0

199,5

195,8

200,2

Soja integral

385,9

421,3

500,8

498,8

485,0

405,8

386,7

377,5

315,0

369,6

390

Bagaço soja 44

324,8

324,4

420,2

449,6

434,3

345,0

327,5

310,0

315,0

317,8

346,8

Bagaço girassol

166,4

175,3

220,1

226,3

186,7

195,6

167,3

168,0

181,0

188,5

215,7

Mandioca

sd

838,6

772,5

781,3

787,9

952,2

951,9

886,6

839,9

1 003,1

875,6

Glúten feed de milho

sd

222,2

235,5

200,9

132,5

151,9

131,2

164,9

179,2

201,7

200,3

Fonte: IACA

Evolução dos preços médios das matérias-primas Fonte: IACA

500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 2015

2016 Milho

76

Anuário 2021

Trigo Forrageiro

2017 Cevada

2018 Bag. Soja 44

2019 Bag. Girassol

2020


Portugal

Importações de matérias-primas As importações de matérias-primas objeto de monitorização na IACA atingiram um volume de 5,5 milhões de toneladas, uma quebra de 4,0% face ao volume do ano anterior. Relativamente aos cereais, os destaques vão para as reduções das importações de trigo e milho, com os restantes cereais em alta. Brasil (milho), França (trigo), Reino Unido (cevada) e Espanha (aveia e sorgo) são as principais origens. No setor dos PSC, relativamente ao período homólogo do ano anterior, registam-se a redução na importação de glúten feed de milho e dos

subprodutos da cerveja, com a mandioca em alta (alimentação humana). Nas oleaginosas, com exceção do bagaço de colza, todos os bagaços estiveram em quebra, mais ou menos significativa. A aposta parece ter sido a importação de grão para extração, quer na soja, quer também na colza, assistindo-se a uma redução nas importações de bagaço de girassol. Nas restantes matérias-primas analisadas pela IACA, relevam-se os incrementos das gorduras animais e da farinha de luzerna, face à retração importante das farinhas de carne e de peixe.

Importação de matérias-primas Ton.

2014 Mandioca Trigo Forrageiro Cevada Forrageira

2015

2016

2017

2018

2019

926

645

858

4 237

4 124

4 582

1 243 089

1 275 576

1 433 822

1 546 477

1 309 976

1 358 786

276 761

297 586

364 465

342 611

334 243

346 473

Aveia Forrageira

10 883

11 658

9 113

7 099

6 912

8 379

Milho Forrageiro

1 769 178

1 801 096

1 880 649

2 107 238

2 646 780

2 117 351

Sorgo Forrageiro

5 250

4 623

5 127

6 527

5 699

5 323

734 822

787 131

759 328

796 075

1 173 094

1 138 590

Soja (Grão)

2020

Principal origem (% de Valor)

5 025 Costa Rica 1 179 883 França

75,8 50,8

374 617 Reino Unido 16 192 Espanha 1 893 232 Brasil

63,5 99,8 39,4

5 982 Espanha 1 394 587 Brasil

68,2 50,1

Colza (Grão)

311 434

337 344

281 584

282 519

158 035

160 957

167 314 Canadá

86,5

Girassol (Grão)

245 133

235 112

155 623

243 195

246 822

258 744

216 669 Roménia

50,0

Farinha de Luzerna

25 243

37 211

35 940

22 942

28 086

19 879

22 567 Espanha

99,8

Gorduras Animais

3 675

14 573

9 985

5 010

5 306

2 214

3 680 Espanha

92,1

Melaço

64 690

48 204

56 255

57 261

57 204

56 928

45 400 Marrocos

53,0

Glúten Feed de Milho

61 698

36 768

76 887

71 398

52 082

24 382

17 096 EUA

93,2

Farinha de Carne

1 137

896

1 651

2 793

8 916

12 903

6 009 Espanha

99,6

Farinha de Peixe

4 045

2 507

3 617

2 852

5 568

7 296

3 399 Espanha

98,6

Bagaço deSoja

145 287

103 089

178 687

146 325

31 697

113 514

Outros Bagaços

301 696

182 602

184 102

161 025

234 057

190 639

195 355 França

35,6

5 640

10 174

12 017

14 794

17 861

16 922

19 414 Rússia

65,8

Bagaço de Fruta

13 731

14 912

19 792

13 438

10 232

18 068

13 646 Espanha

95,9

Sub-produtos da Cerveja

12 527

3 664

19 515

62 360

38 402

28 033

23 243 EUA

85,5

Polpa de Beterraba

70 376 Alemanha

35,4

Fonte: INE/IACA

Anuário 2021

77


Matérias-Primas

União Europeia

Consumo de matérias-primas Pese embora a variação nos preços das principais matériasprimas, a estrutura do consumo registou uma relativa estabilidade, representando os cereais uma quota de 50,8%, os bagaços 25,3% e os coprodutos da indústria alimentar e dos biocombustíveis 11,3%. No entanto, tal não reflete as alterações significativas que ocorreram na utilização de algumas matérias-primas, designadamente no glúten feed de milho, que devido ao problema dos OGM e à insistência na manutenção de uma política de tolerância zero, praticamente desapareceu do mercado europeu desde 2007. Desde a reforma da PAC introduzida por Mac Sharry em 1991 (aprovada na presidência portuguesa de 1992), a taxa média de incorporação de cereais aumentou de 32% para 50%. Por outro lado, a mandioca, um dos mais importantes produtos de substituição dos cereais, desapareceu praticamente das formulações. As farinhas de carne e osso, que no passado, tinham um peso de 2% no consumo de matérias-primas foram banidas em 2001, sendo substituídas fundamentalmente por bagaço de soja, representando atualmente apenas 0,5%. A indústria pecuária é a mais importante consumidora de cereais, canalizando 61% da produção disponível. Ao nível da proteína, a quota de bagaço de colza que nos últimos anos

ganhou importância na mitigação do deficit proteico, devido à incerteza na política dos biocombustíveis, tem vindo a estabilizar e pode mesmo reduzir, pondo em causa a existência de uma alternativa do ponto de vista das culturas agrícolas e uma fonte importante para a alimentação animal. Por outro lado, não é verdade que a União Europeia seja dependente do exterior no abastecimento de proteína, mas apenas em matérias-primas de elevado teor proteico, de 22% em 2019/20. Nesta campanha, as forragens forneceram 45% da proteína das necessidades da alimentação animal, os cereais 22%, os bagaços, no seu conjunto, 25%, e os coprodutos da indústria alimentar e dos biocombustíveis 6%. Fruto de políticas comunitárias, muitas vezes incoerentes e sem fundamentos científicos, a indústria encontra-se cada vez mais limitada nas suas condições de aprovisionamento, pondo em causa a sua própria competitividade e a capacidade concorrencial de toda a Fileira, sobretudo neste contexto pós-pandemia, pese embora a resiliência demonstrada em 2020 e 2021. Uma questão a que urge dar resposta no quadro do Pacto Ecológico Europeu, da Estratégia “Do Prado ao Prato” e da reforma da PAC, aprovada em 2021.

Consumo de matérias-primas na UE-27 em 2020 (excl. Luxemburgo, Grécia e Malta) Fonte: FEFAC

Outros Cereais Minerais, aditivos e vitaminas

Cereais (75,37 Mton)

Cereais 75,37 Mton / 50,8%

Co-produtos da indústria alimentar e biocombustíveis (16,82 Mton)

Coprodutos das indústrias alimentar e dos biocombustíveis 16,82 Mton / 11,3%

Óleos e gorduras (2,23 Mton)

Forragens secas

Bagaços (37,58 Mton)

Laticínios

Leguminosas (2,17 Mton) Lacticínios (0,72 Mton)

Leguminosas

Forragens secas (2,2 Mton) Coprodutos das indústrias e Minerais,alimentar Aditivos e Vitaminas (5 Mton) dos biocombustíveis

Bagaços Óleos e gorduras

Excl. Luxemburgo, Grécia e Malta

78

Anuário 2021

Outros (6,3 Mton)

Óleos e gorduras 2,23 Mton / 1,5% Bagaços 37,58 Mton / 25,3% Leguminosas 2,17 Mton / 1,5% Laticínios 0,72 Mton / 0,5% Forragens secas 2,2 Mton / 1,5% Minerais, aditivos e vitaminas 5 Mton / 3,4% Outros 6,3 Mton / 4,3%


Estrutura do consumo de cereais em Portugal em 2020 Fonte: IACA

Outros Trigo

Cevada

Trigo 11% Milho 79,2% Cevada 7,9% Outros 1,9%

Milho

Evolução do consumo de matérias-primas na UE-15 Fonte: FEFAC

90 000 80 000

Total em 1 000 t

70 000 60 000 50 000 40 000 30 000 20 000 10 000

Coprodutos

20

18

20

16

20

20

14

12

20

10

20

20

08 20

06

04

20

02

Mandioca

20

20

00

98

20

96

Cereais

19

19

94

92

19

19

19

90

0

Bagaços

Utilização de cereais na UE-27 em 2019/2020 Fontes: DG AGRI – FEFAC

Outras utilizações Biocombustíveis

Alimentação humana

Sementes

Alimentos compostos Alimentos compostos (75,37 Mton) Utilização nas explorações (101,18 Mton)

Alimentos compostos 75,37 Mton / 26,3% Utilização nas explorações 101,18 Mton / 35,2%

Sementes (9,63 Mton)

Sementes 9,63 Mton / 3,4%

Alimentação humana (64,91 Mton)

Alimentação humana 64,91 Mton / 22,6%

Biocombustíveis (12,05 Mton)

Biocombustíveis 12,05 Mton / 4,2%

Outras utilizações (23,92 Mton) Utilização nas explorações

Outras utilizações 23,92 Mton / 8,3%

Anuário 2021

79


Matérias-Primas

Fontes de proteínas em 2019/2020 Fonte: FEFAC Cereais Forragens Cereais 22% Cereais Bagaços de oleaginosas

Bagaços de oleaginosas 25% Outros co-produtos 6%

Outros co-produtos Fontes não vegetais

Fontes não vegetais 2% Forragens 45%

Forragens

Bagaços de oleaginosas Fontes não vegetais

Outros co-produtos

Tipo de proteínas em 2019/2020 Fonte: FEFAC

Super proteína Baixa proteína Alta proteína

Baixa proteína 67%

Baixa proteina

Média proteína 5%

Média proteina Alta proteina

Média proteína

Alta proteína 25%

Super proteina

Super proteína 3%

Produção de plantas proteicas na UE-27 (1 000 toneladas) Fonte: FEFAC 40 000

3 000

35 000 2 500 30 000 2 000

25 000 20 000

1 500

15 000

1 000

10 000 500

5 000 0 2010

0 2011

2012

2013

2014

Total Oleaginosas

80

Anuário 2021

2015

2016

Total Proteaginosas

2017

2018 Soja

2019

2020


Produção da UE-27 (1 000 toneladas) Fonte: FEFAC

40 000 35 000 30 000 25 000 20 000 15 000 10 000 5 000 0 2010

2011 Tremoço

2012 Fava

2013 Ervilha

2014

2015 Linho

2016 Soja

2017

2018

Semente de girassol

2019

2020

2021

Girassol

Publicidade


Matérias-Primas

Autossuficiência em proteínas para a alimentação animal na UE-28 (%) Fonte: FEFAC 100

82%

Proteína bruta (milhões de tons)

90

81%

80 80%

70 60

79%

50 78%

40 30

77%

20 76%

10 0

75%

2013/14 Cereais

2014/15

Bagaços de oleaginosas

2015/16

2016/17

Outros co-produtos

2017/18

2018/19

Fontes não vegetais

2019/20

Forragens

Autossuficiência da UE

Autossuficiência, por tipos de proteínas, para a alimentação animal, na UE-28 (%)

Proteína bruta (milhões de tons)

Fonte: FEFAC 80

82%

70

81%

60

80%

50

79%

40 78% 30 77%

20

76%

10 0

75% 2013/14

2014/15

Baixa proteína

2015/16

Média proteína

2016/17 Alta proteína

2017/18

2018/19

Super proteína

2019/20

Autossuficiência da UE

Contribuição das diferentes matérias-primas para o fornecimento de proteína e grau de dependência na UE em 2019/2020 Fonte: DG AGRI 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Cereais

Oleaginosas

Leguminosas

Bagaço de Soja

Bagaço de Colza

Bagaço de Girassol

Sementes Bagaços de Oleaginosas Autossuficiência

82

Anuário 2021

Fornecimento de proteína (percentagem da proteína total)

Forragens

Outros subprodutos da indústria dos biocombustíveis


Pecuária Portugal Evolução recente da pecuária Evolução recente das produções animais Importações de produtos animais Exportações de produtos animais

União Europeia Evolução recente


Pecuária

Portugal

Evolução recente da pecuária Da análise dos balanços de aprovisionamento dos setores das carnes, leite e ovos, pese embora o crescimento das exportações nos últimos anos, a produção nacional continua a satisfazer apenas parte das necessidades do consumo, cada vez mais exigente e diversificado, preocupado com a qualidade, bem-estar animal, segurança alimentar e sustentabilidade. Nas carnes, num ano marcado pela COVID-19 e pela forte quebra de turistas, o consumo em 2020 registou uma retração de 4,1%, com a capitação a passar de 119,9 para 115,0 kg/ hab/ano. Analisando os diferentes tipos de carnes, conclui-se que a carne de bovino registou uma relativa estabilidade, bem como a carne de animais de capoeira, com um recuo nas carnes de suínos, ovino e caprino e outras carnes. A carne de suíno parece ter sido a mais penalizada pela pandemia, com um recuo de 7,3% e uma capitação que passou de 44,7 para 41,4 kg/hab/ano. No leite, com uma produção em alta, verificou-se uma relativa estabilidade no consumo (748 000 tons), sendo mais penalizado o queijo, enquanto nos ovos também se não registaram alterações no consumo, mantendo-se nos 113 000 tons e uma capitação de 11,0 kg. Com esta tendência, aliada a uma redução nas importações, o grau de autoaprovisionamento das carnes em 2020 melhorou ligeiramente, passando de 74,9% para 80%, com aumentos praticamente em todas as categorias, com exceção dos ovinos e caprinos. No entanto, não deixa de ser preocupante os níveis reduzidos nos bovinos (55,1%), sobretudo se pensarmos na pressão que tem sido exercida sobre este setor no quadro

das alterações climáticas e o peso nas emissões de GEE. Nos setores do leite e ovos continuamos a ser excedentários, com respetivamente 105,8% e 107,3%, pelo que são importantes as exportações para o equilíbrio do mercado interno. É importante defender a imagem dos produtos nacionais junto do consumidor, a segurança alimentar, o controlo e fiscalização dos produtos nacionais e importados, a implementação de Guias de Boas Práticas e de biossegurança em toda a Fileira. Devemos apostar numa Política que assuma a verdadeira importância socioeconómica da Fileira Pecuária no panorama agroalimentar nacional e a sua inserção no desenvolvimento do mundo rural, sem esquecer os grandes desafios que temos pela frente: segurança alimentar, ambiente, bem-estar animal, gestão dos recursos naturais, inovação, alterações climáticas e sustentabilidade. É urgente reabilitar a imagem da denominada pecuária intensiva, tornando-a numa produção ecologicamente eficiente, que já é de facto e igualmente sustentável. E sobretudo que se exija às importações de Países Terceiros as mesmas regras que são impostas aos operadores da União Europeia. A Estratégia “Do Prado ao Prato” representa um grande desafio, mas igualmente uma oportunidade de mostrar que a Alimentação Animal é parte da solução. Esperemos que a reforma da PAC e o PEPAC legitimem essas estratégias, bem como as nossas especificidades.

Balanço do setor das carnes 1 000 Tons

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020*

Produção indígena bruta

854

854

847

819

814

868

906

900

903

925

947

Importação (animais vivos)

114

110

92

93

105

106

88

88

88

84

82

Exportação (animais vivos)

25

25

31

37

28

38

43

43

43

49

70

Produção líquida

943

939

908

875

891

936

951

945

948

960

959

Importação (carne)

334

324

311

343

373

362

358

371

393

396

344

Exportação (carne)

80

97

109

115

129

136

142

136

118

117

130

Consumo

1202

1173

1113

1104

1126

1152

1167

1180

1174

1212

1226

Capitação (kg/hab/ano)

113,5

111,1

105,9

105,6

108,2

111,2

113

113,9

117,8

119,9

115,0

Auto-aprov. (%)

71,1

72,8

76

74,1

72,2

75,3

77,6

76,7

74,5

74,9

80

* Valores provisórios Fonte: INE

84

Anuário 2021


Balanço do setor das carnes

1 400

Milhares de toneladas

1200 1 000

Consumo EXPORTAÇÃO Produção

800

Importação IMPORTAÇÃO

600

Exportação 400

PRODUÇÃO

200

CONSUMO

20

19

20

20

18

20

20

17

16 20

15

20

20

14

13 20

12 20

20

20

11

10

0

Balanço do setor da carne de bovino 1 000 Tons

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020*

Efetivo (1 000 cabeças)

1 503

1 519

1 498

1 471

1 549

1 606

1 635

1 670

1 632

1 675

1 691

Produção indígena bruta

97

99

100

90

86

99

107

108

111

108

118

Importação (animais vivos)

2

2

1

1

1

1

-

1

1

1

3

Exportação (animais vivos)

6

5

8

7

7

11

16

18

18

17

23

Produção líquida

93

96

93

84

80

89

91

91

94

92

98

Importação

116

102

92

102

113

109

113

124

138

144

126

Exportação

9

9

10

8

7

11

12

12

17

16

16

Consumo

203

192

177

177

183

184

188

198

209

214

214

Capitação (kg/hab/ano)

19,2

18,2

16,8

16,9

17,6

17,8

18,2

19,2

20,3

20,8

20,8

Auto-aprov. (%)

47,8

51,6

56,5

50,8

47

53,8

56,9

54,5

53,1

50,5

55,1

* Valores provisórios Fonte: INE Balanço do setor da carne de bovino

250

Consumo EXPORTAÇÃO

150

Produção

PRODUÇÃO Importação

100

Exportação IMPORTAÇÃO

50

CONSUMO

20 20

19 20

18 20

17 20

16 20

15 20

14 20

13 20

12 20

11 20

10

0

20

Milhares de toneladas

200

Anuário 2021

85


Pecuária

Balanço do setor da carne de suíno 1 000 Tons

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020*

Efetivo (1 000 cabeças)

1 917

1 985

2 024

2 014

2 127

2 247

2 151

2 165

2 205

2 256

2 259

Produção indígena bruta

312

315

315

293

297

319

335

313

319

332

338

Importação (animais vivos)

109

105

86

89

99

100

84

81

79

76

72

Exportação (animais vivos)

13

13

17

16

14

19

19

16

15

20

30

Produção líquida

408

407

384

366

382

400

400

378

383

388

380

Importação

130

136

135

152

158

146

129

129

131

123

107

Exportação

49

61

66

71

81

76

80

59

49

53

66

Consumo

491

486

455

450

454

464

453

448

460

460

426

Capitação (kg/hab/ano)

46,4

46

43,3

43

43,6

44,8

43,9

43,4

44,7

44,7

41,4

Auto-aprov. (%)

63,5

64,8

69,2

65,1

65,4

68,8

74,0

70,0

69,3

72,2

79,3

* Valores provisórios Fonte: INE Balanço do setor da carne de suíno

500

Milhares de toneladas

400 Consumo 300

EXPORTAÇÃO Produção

200

IMPORTAÇÃO

Importação Exportação

PRODUÇÃO

100

CONSUMO

20

20

19 20

18

20

20

17

16 20

15

20

20

14

13 20

12 20

20

20

11

10

0

Balanço do setor da carne de ovino e caprino 1 000 Tons

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020*

2 226

2 170

2 092

2 074

2 033

2 043

2 249

2 225

2 208

2 220

2 253

Caprinos (1 000 cabeças)

419

413

404

398

382

373

347

340

333

316

312

Produção indígena bruta

20

21

19

20

19

19

18

19

21

23

20

Importação (animais vivos)

1

0

1

1

1

1

1

2

3

3

3

Exportação (animais vivos)

1

1

1

1

1

1

1

4

7

8

7

Produção líquida

20

20

19

19

19

19

18

17

17

18

16

Importação

9

8

7

7

7

7

7

9

10

8

7

Exportação

1

1

1

1

1

2

1

1

1

1

1

Consumo

28

27

25

25

25

24

24

25

26

25

22

Capitação (kg/hab/ano)

2,6

2,6

2,4

2,4

2,4

2,3

2,3

2,4

2,5

2,4

2,1

Auto-aprov. (%)

71,4

77,8

76

80

76

79,2

75,0

76,0

80,8

92,0

90,9

Ovinos (1 000 cabeças)

* Valores provisórios Fonte: INE

86

Anuário 2021


Balanço do setor da carne de ovino e caprino

30

Milhares de toneladas

25 Consumo

20

Produção 15

Importação Exportação

10 5

20

19

20

20

18

20

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO Balanço do setor da carne de animais de capoeira

20

17

16 20

15

20

20

14

13 20

12 20

20

20

11

10

0

PRODUÇÃO

CONSUMO 1 000 Tons

Produção indígena bruta

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020*

340

335

336

337

338

353

370

388

379

388

398

Importação (animais vivos)

1

2

2

1

3

3

2

3

4

3

3

Exportação (animais vivos)

2

3

4

4

4

4

3

2

1

2

8

Produção líquida

339

334

334

334

337

352

369

389

382

389

393

Importação

54

58

58

65

76

81

87

88

93

94

88

Exportação

10

15

17

18

20

28

31

43

33

27

25

Consumo

383

377

375

381

393

405

425

434

442

456

456

Capitação (kg/hab/ano)

36,2

35,5

35,7

36,4

37,8

39,1

41,2

42,1

43,0

44,3

44,3

Auto-aprov. (%)

88,8

88,9

89,6

88,5

86

87,2

87,1

89,4

85,7

85,1

87,3

* Valores provisórios Fonte: INE Balanço do setor da carne de animais de capoeira

500

Consumo EXPORTAÇÃO

300

Produção

IMPORTAÇÃO

Importação

200

PRODUÇÃO

Exportação

CONSUMO

100

20 20

19 20

18 20

17 20

16 20

15 20

14 20

13 20

12 20

11 20

10

0

20

Milhares de toneladas

400

Anuário 2021

87


Pecuária

Balanço do setor do leite 1 000 Tons

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020*

Vacas leiteiras (1 000 cabeças)

243

242

231

231

234

243

239

239

235

234

233

Produção utilizável

957

961

970

949

950

857

817

816

859

793

817

Importação

202

203

202

148

135

106

92

54

57

57

57

Exportação

241

244

266

218

216

203

122

111

91

104

102

Consumo alimentação animal

30

31

35

35

32

15

35

15

40

10

20

Consumo humano

888

876

870

839

819

742

753

744

756

747

748

Capitação (kg/hab/ano)

84

83

82,7

80,2

78,7

71,6

72,9

72,2

73,5

72,6

72,7

103,8

105,5

106,7

108,1

111,1

112,6

103,2

106,9

107,4

104,2

105,8

Auto-aprov. (%) * Valores provisórios Fonte: INE

Balanço do setor do leite

Milhares de toneladas

1 500

Consumo IMPORTAÇÃO

1 000

Produção Importação EXPORTAÇÃO Exportação

500

CONSUMO PRODUÇÃO

20

20

19 20

18 20

20

17

16 20

15

20

20

14

13 20

12 20

20

20

11

10

0

Balanço do setor dos ovos 1 000 Tons

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020*

Produção utilizável

131

123

121

126

132

139

140

142

143

142

147

Importação

16

21

18

17

18

21

20

21

24

28

19

Exportação

16

29

22

26

35

31

36

31

26

29

29

Incubação

23

18

19

18

18

19

19

19

19

17

13

Consumo humano

99

88

89

90

88

99

96

103

111

113

113

Capitação (kg/hab/ano)

9,4

8,3

8,5

8,6

8,5

9,6

9,3

10

10,8

11,0

11,0

Auto-aprov. (%)

100

107

103,4

107,7

114,8

107,8

112,9

107,6

101,4

100,7

107,3

* Valores provisórios Fonte: INE

88

Anuário 2021


Balanço do setor dos ovos

160

IMPORTAÇÃO

120

Consumo

100

EXPORTAÇÃOProdução

80

Importação

CONSUMO

60 40

Exportação

PRODUÇÃO

20

20 20

19 20

18 20

17 20

16 20

15 20

14 20

13 20

12 20

11 20

10

0

20

Milhares de toneladas

140

Publicidade

GARANTIA

SEGURANÇA

CONFIANÇA

EUROCEREAL, S.A. Estrada da Avessada, 24 | 2665-290 Malveira Tel.: +351 219 668 650 | Fax: +351 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt


Pecuária

Evolução das capitações de carnes e miudezas (kg/hab/ano) Fonte: INE 120 120 100 100

Miudezas Outras

80 80

Anim. Capoeira 60 60

Ovino e Caprino Suíno

40 40

Bovino 20 20

00

2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015

Bovino

Suíno

Ovino e Caprino

2016 2016

2017 2017

Anim.Capoeira

2018 2018 Outras

2019 2019

2020 2020

Miudezas

Evolução do grau-aprovisionamento das carnes e miudezas (%) Fonte: INE 120

100 2015 2016

80

2017 2018

60

2019 40

2020

20

de z

as

ra s ut

iu M

ap .c An i

m

O

oe ira

o O

vi

no

ec

Su

Bo vi

ín

ap rin

o

no

0

Valor dos animais em 2020, em Portugal Fonte: INE

Outros 11,9% Bovinos 32,3%

Aves de Capoeira 24,8%

Bovinos 650,29 M€ Suínos 625,33 M€ Aves de Capoeira 500,04 M€ Outros 238,77 M€

Suínos 31,0%

90

Anuário 2021


Efetivos bovinos por NUTS II, em 2019 Unidade: 1 000 cabeças

Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos

Portugal

Total

Total

De 1 ano a menos de 2

Outros Vitelos

Vitelos de Carne

Machos

Fêmeas

Fêmeas Reprodutoras

Machos

Outras Fêmeas

1 675

531

102

183

246

69

16

155

1 390

440

69

160

211

61

13

122

Norte

308

98

35

19

43

13

3

37

Centro

196

70

13

22

36

12

2

17

Lisboa

72

22

2

9

11

9

2

6

805

248

18

109

121

26

7

61

Continente

Alentejo Algarve Açores Madeira

9

3

1

1

1

-

-

1

281

90

32

23

35

8

2

33

4

1

-

-

-

-

1

-

De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos

Novilhas

Machos

Portugal

Reprodutoras

Vacas Outras

Total

Leiteiras

Outras

61

100

11

731

234

497

56

83

10

605

143

462

Norte

6

12

2

137

83

54

Centro

6

7

3

78

25

53

Continente

Lisboa

10

4

-

18

8

10

Alentejo

33

59

4

367

26

341

-

1

-

4

-

4

Açores

Algarve

5

17

1

125

91

34

Madeira

-

-

-

1

-

1

Fonte: INE

Efetivos bovinos por NUTS II, em 2020 Unidade: 1 000 cabeças

Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos

Portugal

Total

Vitelos de Carne

Total

De 1 ano a menos de 2

Outros Vitelos Machos

Fêmeas

Fêmeas Reprodutoras

Machos

Outras Fêmeas

1 691

526

109

178

236

78

162

17

1 398

431

76

152

202

68

128

14

Norte

309

97

36

19

42

13

37

3

Centro

196

68

13

21

34

13

18

2

Lisboa

75

23

3

9

11

7

6

2

810

240

24

103

113

35

66

8

9

2

1

-

1

-

1

-

290

94

32

25

37

9

34

2

4

1

-

-

-

-

-

-

Continente

Alentejo Algarve Açores Madeira

De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos Portugal

Novilhas

Machos

Reprodutoras

Vacas Outras

Total

Leiteiras

Outras

64

95

11

739

233

507

58

76

10

611

140

471

Norte

6

13

1

137

82

55

Centro

6

8

3

78

24

54

Continente

Lisboa

13

4

1

19

8

10

Alentejo

32

50

5

374

26

348

-

1

-

4

-

4

Açores

Algarve

5

18

1

127

92

35

Madeira

-

-

-

1

-

1

Fonte: INE

Anuário 2021

91


Pecuária

Efetivos suínos por NUTS II, em 2019 Unidade: 1 000 cabeças

NUTS II | Efetivos

Total

Portugal Continente

< 20 kg

Porcos de Engorda = > 50 kg

20 kg < 50 kg

Total

50 kg < 80 kg

80 kg < 110 kg

>= 110 kg (a)

2 256

807

477

730

387

307

37

2 217

795

469

715

378

301

36

Norte

66

18

12

23

12

8

2

Centro

906

351

183

265

147

113

5

Lisboa

230

86

50

73

40

31

1

Alentejo

999

333

221

351

177

148

26

Algarve

16

7

2

4

1

1

2

35

11

7

13

8

4

.

4

1

1

2

1

1

.

Açores Madeira

Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos

Porcas Varrascos

Cobertas

Total

Portugal

Total

Não cobertas

Pela 1.ª vez

Total

Jovens

5

237

164

29

73

24

5

233

161

29

72

23

Norte

1

12

8

1

4

1 10

Continente Centro

2

105

71

12

33

Lisboa

-

21

15

3

6

2

Alentejo

2

92

65

12

27

10

-

3

2

1

1

-

Açores

Algarve

-

4

3

-

1

-

Madeira

-

1

1

-

-

-

(a) Inclui os reprodutores de refugo. Fonte: INE

Efetivos suínos por NUTS II, em 2020 Unidade: 1 000 cabeças

NUTS II | Efetivos Portugal

Total

< 20 kg

Porcos de Engorda = > 50 kg

20 kg < 50 kg

Total

50 kg < 80 kg

80 kg < 110 kg

>= 110 kg (a)

2 259

821

426

776

391

324

62

2 211

807

416

755

375

318

62

Norte

69

21

12

24

13

9

2

Centro

882

347

171

260

141

111

8

Lisboa

229

83

42

83

43

39

1

10 003

346

189

377

177

158

42

28

10

3

12

1

1

10

45

13

10

20

15

5

-

4

1

1

2

1

1

-

Continente

Alentejo Algarve Açores Madeira

Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos

Portugal Continente

Porcas Varrascos

Cobertas

Total

Total

Não cobertas

Pela 1.ª vez

Total

Jovens

5

231

158

32

73

26

5

228

156

32

72

26

Norte

1

12

8

1

4

1

Centro

2

103

69

14

34

11

Lisboa

-

21

15

3

6

3

Alentejo

2

88

61

13

27

11

-

4

3

1

1

-

Açores

Algarve

-

2

1

-

1

-

Madeira

-

1

1

-

-

-

(a) Inclui os reprodutores de refugo. Fonte: INE

92

Anuário 2021


Efetivos ovinos e caprinos por NUTS II, em 2019 Unidade: 1 000 cabeças

NUTS II | Efetivos

Total

Portugal

Ovinos

Caprinos

Ovelhas e Borregas Cobertas

Cabras e Chibas Cobertas

Outros Ovinos

Total

Outros Caprinos

2 220

1 640

580

316

260

57

2 213

1 635

578

304

248

55

Norte

272

230

42

76

64

11

Centro

473

392

81

107

91

15

Lisboa

42

34

8

8

7

2

1 382

947

435

99

75

24

Continente

Alentejo

45

32

12

14

12

3

Açores

Algarve

3

2

1

7

5

1

Madeira

3

2

1

6

6

-

Fonte: INE

Efetivos ovinos e caprinos por NUTS II, em 2020 Unidade: 1 000 cabeças

NUTS II | Efetivos

Total

Portugal

Ovinos

Caprinos

Ovelhas e Borregas Cobertas

Cabras e Chibas Cobertas

Outros Ovinos

Total

Outros Caprinos

2 253

1 627

626

312

256

56

2 246

1 622

624

298

244

54

Norte

270

230

40

76

64

11

Centro

468

390

78

107

91

16

Lisboa

42

35

7

8

7

2

1 427

939

488

93

71

22

Continente

Alentejo

39

29

10

14

11

3

Açores

Algarve

4

2

1

8

6

1

Madeira

3

2

1

6

6

-

Fonte: INE

Evolução dos efetivos pecuários 2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

1 503

1 519

1 498

1 471

1 549

1 606

1 635

1 670

1 632

1 675

1 691

243

242

237

231

234

243

239

239

235

234

233

Suínos

1 917

1 985

2 024

2 014

2 127

2 247

2 151

2 165

2 205

2 256

2 259

Ovinos

2 226

2 170

2 092

2 074

2 032

2 043

2 249

2 225

2 208

2 220

2 253

419

413

404

398

382

373

347

340

333

316

312

Bovinos Vacas leiteiras

Caprinos Fonte: INE

Anuário 2021

93


Pecuária

Setor da produção de frangos Aves do dia – Reprodutoras entradas Ano

2010

Total

Unidade: milhares de aves 2011

2 427

2012

2 281

2 299

2013 2 366

2014 2 406

2015 2 850

2016 2 859

2017 2 568

2018 2 543

2019 2 367

2020 2 427

Fonte: FEPASA (aves do dia de reprodução, entradas em aviários de multiplicação de empresas associadas)

Ovos postos a incubar para a produção de pintos Ano

2010

Total

2011

332,5

Unidade: milhões de ovos 2012

306,1

316,7

2013 318,5

2014 331,9

2015 354,6

2016 349,2

2017 347,4

2018 348,8

2019 341,9

2020 311,1

Fontes: INE e FEPASA

Pintos nascidos de ovos incubados no país Ano

2010

Total

254,9

Unidade: milhões de aves

2011

2012

239,2

239,5

2013 238,4

2014 248,1

2015 255,6

2016 259,3

2017 265,8

2018 267,6

2019 266,8

2020 248,5

Fontes: INE e FEPASA (pintos nascidos para produção de carne, em sistemas intensivo e extensivo, e mercados rurais)

Comércio externo de pintos Ano

Unidade: milhões de aves 2010

Saídas Entradas

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

43,1

26,6

37,8

35,6

43,1

40,7

44,1

45,3

41,8

37,0

22,6

3,4

1,64

1,94

2,81

2,10

1,30

2,10

3,10

2,50

2,20

1,70

Fonte: INE (aves do dia, até 185 gr de peso vivo)

Total de pintos alojados em produção Ano

2010

Total

215,8

Unidade: milhões de aves 2011

2012

214,9

204,1

2013 205,0

2014 206,6

2015 216,8

2016 223,2

2017 233,9

2018 231,6

2019 229,5

2020 226,9

Fontes: FEPASA e INE (pintos alojados no país para criação de frangos, industrial e do campo)

Produção indígena bruta de carne de frango Ano

2010

2011

Unidade: milhões de aves/mil toneladas 2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

N.º frangos

207,4

207,8

197,6

197,4

199,8

206,9

211,8

225,1

216,9

225,5

217,8

Carne de frango

279,3

279,3

267,6

269,3

273,4

281,5

295,3

321,7

308,8

323,8

314,6

Fontes: FEPASA e INE (estimativa de aves vivas no final do ciclo de criação e do total de carne produzida)

Abates de frangos e carne aprovada para consumo Ano

2010

2011

Unidade: milhões de aves/mil toneladas

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

N.º de aves

174,9

176,8

175,5

174,9

176,1

186,4

190,4

195,4

196,1

197,9

195,6

Carne de frango

239,2

237,3

237,5

238,1

241,1

253,4

265,1

279,0

279,2

283,9

282,5

Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de frangos abatidos em matadouros sob controlo oficial)

94

Anuário 2021


Setor da produção de patos Patos nascidos de ovos incubados no país Ano Total

2010

Unidade: milhões de aves

2011

3,65

3,41

2012 3,12

2013 3,24

2014 3,73

2015 n.d.

2016 n.d.

2017 n.d.

2018 n.d.

2019 n.d.

2020 n.d.

Fontes: INE e FEPASA (estimativa)

Patos do dia adquiridos ao exterior Ano Total

2010

Unidade: milhares de aves 2011

515

541

2012 467

2013 485

2014 520

2015 475

2016 468

2017 483

2018 368

2019 363

2020 309

Fontes: INE e FEPASA (estimativa)

Total de patos alojados em produção Ano Total

2010

Unidade: milhões de aves 2011

4,17

3,96

2012 3,58

2013 3,73

2014 4,25

2015 4,10

2016 n.d.

2017 n.d.

2018 n.d.

2019 n.d.

2020 n.d.

Fontes: INE e FEPASA (estimativa)

Produção indígena bruta de carne de pato Ano Total

2010 9,84

Unidade: milhares toneladas

2011 9,16

2012 8,68

2013 8,88

2014 9,98

2015 9,96

2016 10,38

2017 10,29

2018 10,86

2019 10,72

2020 10,10

Fontes: INE e FEPASA (estimativa de produção indígena bruta)

Abates de patos e carne aprovada para consumo Ano

2010

2011

Unidade: milhões de aves/mil toneladas 2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

N.º de aves

3,43

3,38

2,98

3,11

3,73

3,85

4,07

3,97

4,21

4,37

3,85

Carne de pato

9,17

8,74

7,75

7,92

9,53

9,51

9,95

9,87

10,57

10,51

9,62

Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de patos abatidos em matadouros sob controlo oficial)

Publicidade


Pecuária

Setor da produção de perus Perus Nascidos de Ovos Incubados no País Ano

2010

Total

Unidade: milhões de aves

2011

1,88

1,58

2012 1,51

2013 1,54

2014 1,05

2015 n.d.

2016 n.d.

2017 n.d.

2018 n.d.

2019 n.d.

2020 n.d.

Fontes: INE e FEPASA (estimativa)

Perus do dia adquiridos ao exterior Ano

2010

Total

Unidade: milhões de aves 2011

2,23

2,57

2012 2,54

2013 2,59

2014 2,62

2015 2,67

2016 2,65

2017 2,42

2018 2,54

2019 2,39

2020 2,55

Fontes: INE

Total de perus alojados em produção Ano

2010

Total

Unidade: milhões de aves 2011

4,11

4,15

2012 4,05

2013 4,13

2014 4,05

2015 4,15

2016 n.d.

2017 n.d.

2018 n.d.

2019 n.d.

2020 n.d.

Fontes: INE e FEPASA (estimativa)

Produção indígena bruta de carne de peru Ano

2010

Total

41,72

Unidade: milhares toneladas

2011 39,65

2012 41,19

2013 39,56

2014 37,58

2015 38,50

2016 39,60

2017 41,30

2018 43,50

2019 44,80

2020 48,60

Fontes: FEPASA (estimativa de produção indígena bruta)

Abates de perus e carne aprovada para consumo Ano

2010

2011

Unidade: milhões de aves/mil toneladas 2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

N.º de aves

3,60

3,54

3,60

3,41

3,20

3,26

3,20

3,30

3,40

3,60

3,90

Carne de peru

37,1

36,3

38,7

37,2

35,5

36,3

37,1

38,7

41,6

43,7

47,2

Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de perus abatidos em matadouros sob controlo oficial)

96

Anuário 2021


Setor da produção de ovos de consumo Efetivo médio de galinhas poedeiras Ano

2010

Unidade: milhões de aves 2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Total alojado

6,18

5,78

5,65

5,79

6,27

6,96

6,94

7,17

7,08

7,19

7,26

Em postura

5,27

5,00

4,83

5,07

5,51

5,99

5,99

6,09

6,12

6,33

6,38

Fontes: FEPASA (estimativa) e INE (inquérito avicultura industrial, a partir de 2008)

Aves do dia de reprodução – Entradas Ano Total

2010

Unidade: milhares de aves 2011

135,7

n.d.

2012 n.d.

2013 n.d.

2014

2015

n.d.

n.d.

2016 n.d.

2017

2018

n.d.

n.d.

2019

2020

n.d.

n.d.

Fonte: FEPASA (reprodutoras adquiridas ao exterior e entradas para recria, em aviários de multiplicação de empresas associadas)

Pintas nascidas de ovos incubados no país Ano Total

2010

Unidade: milhões de aves

2011

9,70

7,48

2012 6,10

2013 2,16

2014

2015

5,05

4,60

2016 5,46

2017 6,11

2018 6,25

2019

2020

6,26

6,00

Fonte: FEPASA (pintas nascidas para recria e postura)

Comércio externo de pintas poedeiras Ano

2010

Unidade: milhões de aves 2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Saídas

6,54

5,88

4,04

0,89

1,96

2,84

2,99

3,72

3,45

2,89

1,57

Entradas

1,50

1,99

2,26

2,45

2,25

2,85

2,85

3,20

3,08

3,15

2,87

Fontes: INE e FEPASA (estimativa)

Produção total de ovos de consumo Ano Total

2010 103,8

Unidade: milhares toneladas 2011 99,6

2012 96,8

2013 101,2

2014

2015

105,3

110,6

2016 110,8

2017 112,7

2018 114,6

2019

2020

114,7

116,6

Fonte: FEPASA (estimativa da produção indígena bruta de ovos em casca)

Produção de ovoprodutos Ano Total

Unidade: milhares toneladas 2010 21,7

2011 23,2

2012 17,6

2013 16,2

2014

2015

19,9

20,3

2016 21,6

2017 23,8

2018 26,5

2019

2020

26,5

26,6

Fonte: FEPASA (produto de transformação industrial, em ovo líquido pasteurizado e ovo cozido, estimativa)

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Pecuária

Portugal

Evolução recente das produções animais Numa conjuntura económica e financeira claramente desfavorável, a produção de carne situou-se nas 902 mil toneladas (-0,1%), o que reflete uma relativa manutenção em relação ao ano anterior. A produção de carne de bovino cresceu cerca de 6,2%, impulsionada sobretudo pela carne de vitelo. Apesar da pandemia, houve maior escoamento no primeiro semestre de animais nacionais, compensando de algum modo a diminuição do consumo pela restauração e a quebra do turismo, que afetou sobretudo os animais DOP e as raças autóctones. As possibilidades de exportação acabaram por mitigar estas dificuldades. Na carne de suíno, as 379 832 tons de produção representam uma quebra de 2,1% face a 2019, o que ficou a dever-se à retração de 10,2% nos leitões, particularmente afetados pelo confinamento. Nos ovinos e caprinos, muito afetados pelas dificuldades de escoamento durante o período da Páscoa, registaram-se decréscimos de 12,7% e 7,9%, respetivamente, com os menores volumes de produção desde 1986, ano da integração de Portugal na então

Comunidade Económica Europeia. Em alta, também devido ao maior peso de abate, estiveram os animais de capoeira, com um aumento global de 1,1%, situando-se nas 393 390 tons. A produção de frango decresceu ligeiramente (-0,5%), enquanto o peru esteve em alta (7,9%), com o pato a sofrer um impacto negativo decorrente do encerramento ou redução da atividade de alguns matadouros e das dificuldades do canal HORECA. A produção de leite totalizou 2 030 milhões de litros, um ligeiro aumento de 0,9% face a 2019, devido sobretudo ao incremento do leite de vaca (1,0%), compensando as reduções no leite de ovelha (0,8%) e cabra (1,1%). Nos ovos, registou-se um aumento de 3,3% com a produção global a atingir os 146 234 tons. A produção de ovos para consumo atingiu os 126 000 tons (5,5%), devido à entrada de novas galinhas em postura, prolongamento dos ciclos de postura para abastecer o mercado e expetativas de exportação. Os ovos para incubação, pelo contrário, registaram uma quebra de 8,8%, fixando-se em 20 244 tons.

Evolução recente dos produtos de origem animal em Portugal Unidades: Ton / Leite: 1 000 litros

Bovinos Adultos Vitelos Ovinos Caprinos Suínos Carne Toucinho Equídeos Animais de capoeira Frangos de carne Peru Pato Outras carnes (a) Total de carnes Banha de porco Miudezas (b) Leite De vaca De ovelha De cabra Queijo De vaca De ovelha De cabra De mistura Manteiga de vaca Ovos de galinha Para incubação Mel Cera Lã

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020*

84 011 62 479 21 532 17 755 1 316 366 414 238 169 128 245 547 334 056 272 533 41 764 8 489 17 429 821 528 40 306 54 098 1 891 438 1 792 410 69 748 29 757 75 735 55 972 11 625 2 718 5 421 25 736 125 452 20 150 9 346 283 6 011

79 842 59 888 19 955 17 289 1 168 381 656 248 076 133 580 540 337 467 274 505 39 681 10 211 17 707 835 669 41 982 54 268 2 037 330 1 940 141 68 601 28 585 78 536 59 042 11 434 2 723 5 337 28 114 131 858 21 033 10 452 308 5 801

88 645 67 999 20 646 17 622 1 221 400 296 260 192 140 104 606 351 816 288 363 40 754 10 189 16 978 877 184 44 033 57 730 2 049 809 1 952 973 69 010 27 826 77 167 57 338 11 502 2 650 5 677 32 285 137 929 22 697 12 623 378 5 999

90 701 68 794 21 907 17 086 1 155 399 675 259 789 139 886 211 369 141 301 594 41 604 10 660 15 184 893 151 43 963 57 978 1 963 085 1 865 155 72 304 25 626 80 299 59 874 12 051 2 440 5 934 30 778 139 306 22 539 14 246 417 6 410

91 188 69 040 22 148 15 803 1 148 377 866 245 613 132 253 223 388 773 317 919 43 447 10 573 14 402 889 404 41 566 56 006 1 959 423 1 863 440 71 066 24 917 83 306 62 460 11 845 2 966 6 035 32 041 141 210 22 544 10 776 324 5 939

94 026 72 206 21 820 15 733 1 177 383 217 249 091 134 126 180 382 145 306 393 46 689 11 332 14 987 891 466 42 154 57 027 2 009 787 1 912 772 69 917 27 098 84 054 60 770 11 653 3 848 7 783 31 082 142 790 22 543 9 878 282 5 546

92 031 70 353 21 678 16 734 1 183 387 858 252 147 135 711 185 389 283 311 649 49 119 11 265 15 534 902 868 42 672 57 228 2 010 471 1 914 743 70 000 25 728 86 217 64 683 11 667 3 656 6 211 30 445 141 599 22 209 10 104 283 6 003

97 754 73 213 24 541 14 604 1 090 379 832 246 890 132 942 68 393 390 310 010 52 999 10 306 15 231 901 969 41 782 57 365 2 029 551 1 934 695 69 422 25 434 84 816 63 112 11 571 3 611 6 522 31 883 146 234 20 244 9 817 275 5 858

* Valores provisórios. / (a) Caça, coelhos, pombos, codornizes e avestruzes. / (b) Não inclui as miudezas dos animais de capoeira e de outras carnes, dado estarem compreendidas nas respetivas espécies animais. Fonte: INE

98

Anuário 2021


Portugal

Importações de produtos animais A apreciação global do ano de 2020 evidencia desde logo duas notas relevantes: uma quebra generalizada nas importações de produtos de origem animal e a Espanha como principal fornecedor, com exceção de França (aves vivas) e da Alemanha (leite e natas concentrado). Nos animais vivos, excetuando-se os bovinos, a tendência foi de retração em todas as espécies, com uma diminuição de -2,1% em volume e -5,0% em valor, movimentando 181,3 milhões de €. Nas carnes e miudezas, a mesma tendência, com -12,5%, para 270,5 mil toneladas e uma redução em valor de 14,7% para 927,3 milhões de € contra mais de 1,1 mil milhões

de € do ano anterior. No leite e natas, com exceção do soro de leite (8,2%), todos os outros produtos viram as importações estagnar (iogurte) ou reduzir, com destaque para a manteiga (-9,1%) e queijo (-7,7%). Este grupo foi responsável por um volume na ordem dos 471,6 milhões de €. Nos ovos, a redução foi de 28,2%, para um volume de 7 962 tons e 11,3 milhões de €. Quanto aos enchidos, registaram uma quebra de 4,2%, mas cresceram 4,1% em valor para 38,8 milhões de €, com produtos de maior valor acrescentado, enquanto as conservas de carne aumentaram quer em volume (1,4%), quer em valor (3,2%), representando 109,9 milhões de €.

Importação Tons

2015 Animais vivos Bovinos Suínos Ovinos/Caprinos Aves Carnes miudezas Total Bovina Fresca Congelada Suína Ovina/caprina Aves Miudezas (a) Leite e nata Não concentrado Concentrado Iogurte Manteiga Queijo Ovos Enchidos Conservas de peixe Peixe

2016

2017

2018

2019

2020*

Principal origem (% de valor)

1 591 125 057 1 519 4 279

294 106 308 2 046 3 379

306 101 377 2 888 4 865

352 100 663 5 277 4 301

1 660 95 608 6 445 5 161

6 127 90 228 5 939 4 247

Espanha Espanha Espanha França

95,2 98,8 98,4 42,3

306 983 93 806 81 534 12 173 121 731 7 033 63 917 4 837

274 412 95 137 83 405 11 732 105 416 7 028 66 831 3 662

292 684 101 531 87 601 13 931 110 877 7 778 68 469 4 028

314 116 116 104 99 374 17 067 109 193 9 349 73 260 5 873

303 596 121 053 103 795 17 258 100 207 7 551 74 784 5 465

266 017 106 739 93 093 13 646 86 149 7 137 65 992 4 488

Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha

72,1 65,6 66,6 59,0 88,8 36,3 55,1 79,7

121 364 18 652 113 104 9 158 48 524 12 093 10 757 24 971 425 690

107 322 18 925 106 247 9 019 51 450 8 820 9 334 30 601 437 490

71 907 18 294 102 287 8 158 53 866 7 822 8 421 30 358 453 204

71 224 16 672 108 925 7 803 59 674 9 056 8 948 28 300 445 516

71 262 17 135 109 384 7 329 61 963 11 089 9 105 29 916 421 972

71 174 17 109 109 910 6 662 57 195 7 962 8 721 30 346 384 528

Espanha Alemanha Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha Espanha

96,3 21,8 75,0 29,1 13,2 96,8 58,7 62,3 43,7

* Valores provisórios Fontes: INE/IACA

Anuário 2021

99


Pecuária

Portugal

Exportações de produtos animais Contrariamente às importações, em que Espanha assume quase a exclusividade no fornecimento dos principais produtos de origem animal, nas exportações temos uma maior diversidade, com Israel (bovinos e ovinos vivos), Angola (enchidos), Países Baixos (manteiga), França (carne de ovino/caprino e conservas de carne) a serem os principais mercados, sendo Espanha naturalmente o principal cliente. Comparativamente a 2019, a atividade exportadora foi muito diferenciada, de acordo com os diferentes produtos, com os animais vivos, carnes e miudezas e ovos em alta. Nos animais vivos, destaque para os bovinos, suínos e aves com incrementos importantes, mais 44,0% em volume e 26,4% em valor, para um total de 239,5 milhões de € (112,1 para os bovinos vivos). Em quebra (-9,6%) estiveram os ovinos/caprinos vivos. Nas carnes e miudezas, registou-se um incremento global de 9,3%, destacando-se claramente a carne

de suíno, pela sua expressão, e a carne de bovino. Em valor, o grupo das carnes e miudezas, representou em 2020, 205 milhões de €. No leite e nata, com exceção do leite concentrado, todos os restantes produtos registaram uma relativa retração, com uma quebra global de 6,7% e um valor de 253,2 milhões de €. Em alta estiveram igualmente as exportações de ovos (41,9 milhões de €) e conservas de carne (21,4 milhões de €), com redução nos enchidos (41,4 milhões de €). Pese embora a redução das importações, consequência da pandemia, e do crescimento das exportações, o saldo da balança comercial ainda é desfavorável, em particular nas carnes e miudezas. Inversamente, nos animais vivos (bovinos e ovinos), leite, ovos e enchidos, o valor das exportações foi superior ao das importações, o que não deixa de ser relevante para encarar o futuro do setor com relativo otimismo.

Exportação Tons

2015

2016

2017

2018

2019

2020*

Principal origem (% de valor)

Animais vivos Bovinos*

23 768

32 926

32 750

36 503

33 365

43 128

Israel

83,1

Suínos*

22 919

20 869

19 839

17 538

19 242

36 036

Espanha

96,2

Ovinos/Caprinos*

2 187

3 340

8 329

13 137

15 343

13 864

Israel

76,3

Aves*

9 031

6 928

5 511

4 024

4 981

11 963

Espanha

99,9

77 528

90 629

86 187

90 023

81 831

89 738

Espanha

27,2

Bovina

9 698

10 784

11 365

14 601

14 143

14 380

Espanha

52,0

Fresca

8 325

9 361

9 826

12 812

11 798

12 811

Espanha

65,1

Congelada

1 372

1 423

1 539

1 790

2 345

1 569

Espanha

29,3

41 250

50 910

33 033

29 108

39 763

49 687

Espanha

47,0

2 246

1 431

646

1 051

825

1 187

França

44,8

24 335

27 504

41 142

34 016

27 100

24 484

Espanha

31,9

9 653

11 160

11 106

11 247

12 055

12 870

Espanha

52,8

216 091

140 883

126 340

104 165

112 980

106 033

Espanha

68,4

21 168

21 316

23 575

24 571

32 283

34 109 Países Baixos

29,4

4 996

6 896

16 042

28 242

27 712

22 798

Espanha

86,1

Soro de leite

19 926

18 921

23 804

34 476

33 162

28 894

Espanha

40,8

Manteiga

18 926

17 821

15 839

13 990

13 269

13 114 Países Baixos

27,7

8 515

9 364

9 490

8 858

8 891

8 162

Espanha

38,5

Ovos

29 639

26 831

26 537

23 018

24 041

24 817

Espanha

35,2

Enchidos

32 926

24 346

23 585

17 145

18 153

15 949

Angola

54,6

Conservas de peixe

14 345

15 800

12 430

7 807

9 020

9 526

França

13,8

Carnes miudezas Total

Suína Ovina/caprina Aves

(a)

Miudezas (b) Leite e nata Não concentrado Concentrado Iogurte

Queijo

* Valores Provisórios. / (a) Inclui miudezas de aves. / (b) Sem miudezas de aves. Fontes: INE/IACA

100

Anuário 2021


União Europeia

Evolução recente Depois da estabilidade de 2019, a produção de carne na UE-27 registou um incremento de 2,2%, situando-se nos 46 milhões de tons. No que respeita ao consumo, temos vindo a assistir a uma tendência de redução das capitações desde 2018, tendo-se fixado em 85,6 kg em 2020, contra os 86,8 kg do ano anterior, o que é normal face ao enceramento do canal HORECA e à quebra do turismo no espaço europeu. No entanto, prevê-se uma retoma em 2021, atingindo-se os 85,7 kg devido à carne de porco, prevendo-se uma estabilização nas aves e quebra na carne de bovino.

A carne de frango é a segunda carne mais consumida na União Europeia com 26,9 kg/capita/ano, bem atrás da carne de suíno, com uma capitação anual de 41,4 kg. A carne de bovino tem uma capitação de 14,8 kg. Por outro lado, a UE é autossuficiente nos produtos animais, com destaque para os setores dos lacticínios e carne de porco, pelo que os acordos de exportação são essenciais para o equilíbrio do mercado interno.

Evolução da produção de carne na UE-27 Fontes: EC Commission – DG AGRI

30

50

25

40 35

20

30 25

15

20 10

15 10

5

Por categoria, em milhões de toneladas

Total de carne, em milhões de toneladas

45

5 0

20

19

20

18

20

17

20

16

20

15

20

14

20

13

20

12

20

11

20

10

20

09

20

08

20

07

20

06

20

20

20

05

0

UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 de 2013 a 2019, UE-27 desde 2020 Total de carnes

Carne de bovino

Carne de suíno

Carne de aves

Carne de ovino e caprino

Países líderes (UE-27) na produção de carne, por categoria, em 2020 (milhares de toneladas) Fontes: FEFAC Alemanha França Espanha Roménia Bulgária Bélgica Rep. Checa Irlanda Grécia Outros 0

2 000

4 000

Carne de bovino

6 000 Carne de suíno

8 000

10 000

12 000

Carne de ovino e caprino

14 000

16 000

18 000

Carne de aves

Anuário 2021

101


Pecuária

Produção de carne em Portugal em 2020, por categoria Fonte: INE

Outras Bovino Anim. Capoeira

Bovino (97 754)

Bovino 97 754

Suíno (379 832)

Suíno 379 832 Ovino e Caprino (15 Ovino e Caprino 694) 15 694 Anim. Capoeira (393Anim. Capoeira 390) 393 390

Outras (15 231)

Outras 15 231

Suíno Ovino e Caprino

Evolução do consumo de carne na UE-27, por categoria

55

90

50

50

45

70

40 35

60

30

50

25 40

20

30

15

21

ox .)

(A pr

20

20

19

20

18

20

17

20

16

20

15

20

14

20

13

20

12

20

11

20

10

20

09

20

20

20

20

20

08

0

07

5

0

06

10

10

05

20

Por categoria, em kg/hab/ano

100

20

Total de carne, em kg/hab/ano

Fonte: DG AGRI

UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 de 2013 a 2019, UE-27 desde 2020 Total de carnes

102

Anuário 2021

Carne de bovino

Carne de suíno

Carne de aves

Carne de ovino e caprino


PUBLICAÇÕES DA IACA


Pecuária

Grau de autossuficiência para alguns produtos agrícolas na UE-27 em 2020 Fonte: FEFAC

Leite em pó Suíno Cereais Manteiga Queijo Aves Ovos Ovino e Caprino Bovino Bagaços de Oleaginosas 0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220 em %

Consumo de carne por habitante na UE-27 em 2020, por categoria Fonte: DG AGRI Outros

Carne de Bovino

Carne de Ovino e Caprino

Carne de Bovino 17%

Carne de bovino

Carne de suino

Carne de Aves

Carne de aves

Carne de Suíno 48% Carne de Aves 32% Carne de Ovino e Caprino

Carne de ovino e caprino 2% Outras Outras 1%

Carne de Suíno

Consumo de carne em Portugal em 2020 (kg/habitante) Fonte: INE

Outros

Miudezas Bovino

Animais de capoeira

Bovino (20,8) Suíno (41,4)

Ovino e Caprino (2,1)

Ovino e caprino

104

Anuário 2021

Bovino 20,8 kg/habitante / 18,1% Suíno 41,4 kg/habitante / 36% Ovino e Caprino 2,1 kg/habitante / 1,8%

Anim. Capoeira (44,3)

Animais de Capoeira 44,3 kg/habitante / 38,5%

Outras (1,7)

Outras 1,7 kg/habitante / 1,5%

Suíno Miudezas (4,7)

Miudezas 4,7 kg/habitante / 4,1%


Contactos Portugal Associações, Confederações e Federações Cooperativas Organismos Públicos de interesse para o Setor


Contactos

Associações, Confederações e Federações Associação de Criadores de Bovinos da Raça Alentejana Herdade da Coutada Real | 7450-051 Assumar Tel.: 245 508 120 • Fax: 245 505 142 E-mail: geral@bovinoalentejano.pt • www.bovinoalentejano.pt Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa Posto Zootécnico de Malhadas | 5210-150 Malhadas Tel.: 273 438 120 E-mail: mirandesa@mirandesa.pt • www.mirandesa.pt

Associação de Criadores de Bovinos de Raça Preta (ACBRP) EN 10, Ermida de São José, Apart. 118 | 2139-909 Samora Correia Tel.: 263 209 186 • Fax: 263 209 186 E-mail: acbrp@racapreta.com.pt • www.racapreta.com.pt

Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos Rua Diana de Liz, Apartado 466 – Horta do Bispo | 7006-806 Évora Tel.: 266 711 222 • Fax: 266 711 223 E-mail: geral@mertolenga.com • www.mertolenga.com

Associação de Criadores de Caprinos, Ovinos e Bovinos do Ribatejo Oeste (ACORO) Rua Doutor Joaquim D. G. Isabelinha, Lt. 5 CV | 2005-182 Santarém Tel.: 243 327 161 E-mail: acoro.santarem@gmail.com Associação de Criadores de Gado e Agricultores (ACRIGA) Rua Vale Darcas | 5340-279 Macedo de Cavaleiros Tel.: 278 426 546 • Fax: 278 426 547 E-mail: acriga1@gmail.com

Associação de Criadores de Gado Bovino da Beira Alta Parque Leilão Gado, Apartado 84 | 3500 Viseu Tel.: 232 440 315 E-mail: acgbaviseu@gmail.com

Associação de Criadores do Maronês (ACM) Cooperativa Agrícola de Vila Real - Abambres, Apart. 276 | 5000-261 Vila Real Tel.: 259 375 946 E-mail: associacaocriadores@marones.pt • www.marones.pt Associação de Criadores de Ovinos da Região de Estremoz (ACORE) Zona Industrial, Lt. 86 | 7100-147 Estremoz Tel: 268 333 061 E-mail: ads.estremoz.sapo.pt Associação de Agricultores do Sul (ACOS) Rua Cidade S. Paulo, Apartado 296 | 7801-904 Beja Tel.: 284 310 350 • Fax: 284 323 439 E-mail: geral@acos.pt • www.acos.pt

Associação de Criadores de Ovinos da Região de Ponte Sor (ACORPSOR) Edf. Nuno Vaz Pinto, Rua E, Lt 79, Z.I. da Salgarinha | 7400-135 Ponte de Sor Tel.: 242 201 146 E-mail: geral@acorpsor.pt Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA) Rua Armação de Pêra, N.º 2 | 7670-259 Ourique – Beja Tel.: 286 518 030 • Fax: 286 518 037 E-mail: acpaourique@gmail.com • www.porcoalentejano.com Associação de Criadores de Raça Marinhoa Quinta da Medela – Verdemilho | 3810-455 Aveiro Tel.: 234 480 470 • Fax: 234 385 211 E-mail: info@marinhoa.com • www.acrm.pt

Associação para o Desenvol. da Estação de Apoio à Bovinicultura Leiteira (EABL) Qta. da Medela, Rua de S. João, 68 – Verdemilho | 3810-455 Aveiro Tel.: 234 423 852 • Fax: 234 429 359 E-mail: geral@eabl.pt • www.eabl.pt

106

Anuário 2021

Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) Rua D. Pedro V, 108, 2.º Andar | 1269-128 Lisboa Tel.: 213 244 970 E-mail: ajap@ajap.pt • www.ajap.pt

Associação de Matadouros e Empresas de Carnes de Portugal (AMECAP) Lugar 3 Caminhos | 4760-480 Esmeriz Tel.: 252 377 746 • Fax: 252 377 747

Associação de Produtores do Mundo Rural da Região de Montemor-o-Novo (APORMOR) Rua Manuel da Fonseca | 7050-035 Montemor-o-Novo Tel.: 266 898 300 E-mail: geral@apormor.pt • www.apormor.pt Associação de Produtores Agropecuários (OVIBEIRA) Rua José Cifuentes, 11 D/E | 6000-244 Castelo Branco Tel.: 272 347 564 • Fax: 272 344 586 E-mail: opp@ovibeira.pt • www.ovibeira.wixsite.com/ovibeira

Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Barrosã (AMIBA) Quinta do Penedo, Apartado 54, Lugar do Souto – Lanhas | 4730-260 Vila Verde Tel.: 253 559 720 • Fax: 253 559 729 E-mail: geral@amiba.pt • www.amiba.pt Associação Nacional dos Criadores da Raça Arouquesa (ANCRA) Mercado Municipal, Apartado 12 | 4694-909 Cinfães Tel.: 255 562 197 E-mail: ancra@hotmail.com • www.ancra.pt

Associação Livre dos Suinicultores Portugueses (ALISP) Av dos Bombeiros Voluntários, Edifício da Bolsa do Porco | 2870-219 Montijo Tel.: 912 563 300 E-mail: alis@suinicultura.com • www.alis.suinicultura.com Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana (ANCRAS) Zona Ind. de Mirandela, Rua D, Lt 5 I, Apartado 82 | 5370-327 Mirandela Tel.: 278 265 465 • Fax: 278 265 116 E-mail: geral@ancras.pt • www.ancras.pt

Associação Nacional de Criadores da Cabra Bravia (ANCABRA) Rua Dr. Francisco Gomes da Costa, Bl 4, R/C Esq.º | 5450-026 Vila Pouca de Aguiar Tel.: 259 417 028 E-mail: ancabra@sapo.pt Associação Nacional de Criadores de Caprinos de Raça Algarvia (ANCCRAL) Rua de Santa Bárbara, n.º 33 | 8950-033 Azinhal Tel.: 281 495 232 E-mail: anccral@gmail.com

Associação Nac. de Criadores de Ovinos da Raça Churra da Terra Quente (ANCOTEQ) Quinta Branca – Torre de Moncorvo | 5160-114 Larinho Tel.: 279 258 090 • Fax: 279 258 098 E-mail: ancoteq@sapo.pt Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana (BADANA) Recinto da Cooperativa – Vale D´Arcas | 5340-279 Macedo de Cavaleiros Tel.: 278 426 383 • Fax: 278 426 383 E-mail: churra.badana@sapo.pt Associação Nacional de Criadores de Ovinos Serra da Estrela (ANCOSE) Quinta da Tapada – Negrelos | 3400 Oliveira do Hospital Tel.: 238 600 720 • Fax: 238 600 727 E-mail: geral@ancose.com • www.ancose.com

Associação Nacional dos Criadores do Porco Alentejano (ANCPA) Rua Diana de Liz – Horta do Bispo, Apartado 71 | 7006-801 Évora Tel.: 266 771 932 • Fax: 266 771 933 E-mail: porcoalentejano@gmail.com • www.ancpa.pt


Associação Nacional de Criadores de Suínos da Raça Bísara (ANCSUB) Largo do Arrabalde, Edifício do CIPF | 5320-318 Vinhais Tel.: 273 771 340 ou 937 822 911 E-mail: ancsub@porcobisaro.net • www.porcobisaro.net

Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1, 5.º Andar | 1549-012 Lisboa Tel.: 217 100 035 • Fax: 217 100 026 E-mail: anpromis@anpromis.pt • www.anpromis.pt

Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos de Raça Charolesa (APCBRC) APORMOR – Parque de Leilões e Exposições Rua Manuel Fonseca | 7050-035 Montemor-o-Novo Tel.: 266 887 186 E-mail: geral@charoles.com.pt • www.charoles.com.pt

Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA) Rua da Junqueira, n.º 39, Edifício Rosa, 1.º Piso | 1300-307 Lisboa Tel.: 217 938 679 • Fax: 217 938 537 E-mail: ania@ania.pt • www.ania.pt

Associação Portuguesa de Caprinicultores da Raça Serpentina Rua Diana de Liz, Horta do Bispo, Ap. 194 | 7002-503 Évora Tel.: 266 746 220 • Fax: 266 746 220 E-mail: associacao.serpentina@gmail.com • www.cabraserpentina.pt

Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL) Av. Mem Ramires n.º 94 – S. João do Estoril | 2765-337 Estoril Tel.: 213 541 684/688 • Fax: 213 541 666 E-mail: apsl@cavalo-lusitano.com • www.cavalo-lusitano.com Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça Limousine (ACL) Avenida Teófilo da Trindade, N.º 12 | 7630-158 Odemira Tel.: 283 322 674 • Fax: 283 322 684 E-mail: geral@limousineportugal.com • www.limousineportugal.com

Associação Portuguesa de Criadores de Raças Selectas Av. Conselheiro Fernando de Sousa, N.º 19, 5.º, Sala 4 | 1070-072 Lisboa Tel: 213 871 316 E-mail: racasselectas@gmail.com

Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide Rua Branquinho da Fonseca, Lt. 9, Urbanização Sapal Entre Águas, Porto Alto 2315-105 Samora Correia Tel.: 263 650 790 E-mail: tourosdelide@capmail.com.pt Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) Rua Eng. Oudinot, n.º 54 | 3800-172 Aveiro Tel.: 960 296 090 E-mail: geral@aspoc.pt • www.aspoc.pt

Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia Avenida Egas Moniz, 6 – 2.º | 2135-232 Samora Correia Tel.: 263 651 229 / 231 • Fax: 263 651 228 E-mail: geral@apcrf.pt • www.apcrf.pt

Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC) Edf. da Bolsa do Porco, Av. Bombeiros Vol. de Montijo, 1.º | 2870-219 Montijo Tel.: 218 429 660 E-mail: sec@apicarnes.pt • www.apicarnes.pt Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) Rua de Santa Teresa, 2C, 2.º Andar | 4050-537 Porto Tel.: 222 001 229 • Fax: 222 056 450 E-mail: anilca@mail.telepac.pt • www.anilact.pt

Associação Nac. de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIPA) Largo S. Sebastião Pedreira, n.º 31, 4.º Andar | 1050-205 Lisboa Tel.: 213 528 803 • Fax: 213 154 665 E-mail: geral@ancipa.pt • www.ancipa.pt Associação Nacional de Armazenistas, Comerciantes e Importadores de Cereais e Oleaginosas (ACICO) Campo Grande, 28 – 9.º C | 1700-093 Lisboa Tel.: 217 973 848 • Fax: 217 973 854 E-mail: acico@acico.pt • www.acico.pt Associação Nac. de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC) Av. Heróis do Ultramar, 56 | 7005-161 Évora Tel.: 266 700 321 / 266 708 435 E-mail: geral@anpoc.pt • www.anpoc.pt

Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes (ANSEME) Rua da Junqueira nº 39, Edifício Rosa, 1.º Piso | 1300-307 Lisboa Tel.: 933 982 599 E-mail: anseme@anseme.pt • www.anseme.pt

Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo (APOSOLO) Av. Heróis do Ultramar 56 | 7005-161 Évora Tel.: 266 708 435 E-mail: aposolo@gmail.com

Associação Empresarial de Portugal – Câmara de Comércio e Indústria (AEP-CCI) Av. Dr. António Macedo 196 | 4450-617 Leça da Palmeira Tel.: 229 981 500 E-mail: aep@aeportugal.pt • www.aeportugal.pt

Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) Praça das Indústrias | 1300-307 Lisboa Tel.: 213 601 021 E-mail: aip@aip.pt • www.aip.pt Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) Rua Alexandre Herculano, n.º 23, 3.º | 1250-008 Lisboa Tel.: 217 510 920 E-mail: geral@aped.pt • www.aped.pt Confederação Empresarial de Portugal (CIP) Praça das Indústrias | 1300-307 Lisboa Tel.: 213 164 700 • Fax: 213 579 986 E-mail: geral@cip.org.pt • cip.org.pt

Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) Av. Dom Vasco da Gama 29 | 1449-032 Lisboa Tel.: 213 031 380 E-mail: ccp@ccp.pt • www.ccp.pt Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) Rua Mestre Lima de Freitas n.º 1 | 1549-012 Lisboa Tel.: 217 100 000 E-mail: cap@cap.pt • www.cap.pt

Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CCRL (CONFAGRI) Palácio Benagazil, Rua Projetada à Rua C (Aeroporto Humberto Delgado) | 1700-008 Lisboa Tel.: 218 118 000 • Fax: 218 118 008 E-mail: confagri@confagri.pt • www.confagri.pt Confederação Nacional de Agricultura (CNA) Rua do Brasil, n.º 155 | 3030-175 Coimbra Tel.: 239 708 960 • Fax: 239 715 370 E-mail: cna@cna.pt • www.cna.pt

Confederação Nac. dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ) Praça da Alegria nº 6, 2º Dto. | 1250-004 Lisboa Tel.: 213 153 137 E-mail: geral@cnjap.pt • www.cnjap.pt

Anuário 2021

107


Contactos

Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA) Rua Bernardo Lima n.º 35, 2.ºB | 1150-075 Lisboa Tel.: 912 504 847 E-mail: cpada@cpada.pt • www.cpada.pt Federação Agrícola dos Açores Agrupamento de Produtores Gestor da Carne dos Açores – IGP Vinha Brava, Bloco Central, Piso 1 | 9700-236 Angra do Heroísmo Tel.: 295 628 350 E-mail: info@faa.pt • www.faa.pt Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) Rua da Junqueira n.º 39, Edifício Rosa, 1.º piso | 1300-307 Lisboa Tel.: 217 938 679 E-mail: info@fipa.pt • www.fipa.pt

Federação da Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro (FATA) Rua Alexandre Herculano Casa dos Magistrados – Apartado 62 | 5340-228 Macedo de Cavaleiros Tel.: 278 426 454 • Fax: 278 426 454 E-mail: fatamacedo@gmail.com • www.fata.pt Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL (FENACAM) Rua Prof. Henrique Barros 4, 7.º | 2685-338 Prior Velho Tel.: 213 136 900 • Fax: 213 136 991 E-mail: fenacam.ca@creditoagricola.pt • www.fenacam.pt

Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite, FCRL (FENALAC) Rua Alexandre Herculano, 351 – 1.º | 4000-055 Porto Tel.: 226 097 774 E-mail: fenalac@fenalac.pt • www.fenalac.org Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1 | 1549-012 Lisboa Tel.: 217 100 084 • Fax: 217 100 084 ou 217 166 122/3 E-mail: info@fnap.pt • fnap.pt Federação Portuguesa das Associações Avícolas (FEPASA) Avenida Miguel Bombarda 120, 3.º | 1050-167 Lisboa Tel.: 214 746 138 / 217 966 439 E-mail: fepasa@mail.telepac.pt

Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores Av. Bombeiros Voluntários, Edf. Bolsa do Porco, S/n, R/c | 2870-219 Montijo Tel.: 213 879 949 E-mail: fpas@suinicultura.com • www.suinicultura.com

Cooperativas Coop. Abastecedora dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, CRL (CAIACA) Rua João Silva nº12, Lojas C/D | 1900-271 Lisboa Tel.: 218 427 534 • Fax: 218 405 276 E-mail: comerciais@caiaca.pt • www.caiaca.pt Coop. Agrícola de Produtores de Leite, CRL (PROLEITE) Rua do Barão n.º 172 | 3720-578 UL Tel: 256 666 560 • Fax: 256 685 777 E-mail: geral@proleite.pt • www.proleite.pt

Coop. Agrícola dos Produtores de Leite de Portalegre, CRL (SERRALEITE) Apartado 35 – Ribeiro do Baco | 7300-126 Portalegre Tel: 245 330 320 • Fax: 245 207 505 E-mail: serraleite@serraleite.pt

Coop. Agrícola dos Produtores de Leite do Concelho de Mafra CRL Rua da Bogalhinha, Poço da Serra | 2640-569 Mafra Tel: 261 817 230 E-mail: coopleitemafra@gmail.com

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Anuário 2021

Coop. Agrícola dos Produtores de Leite dos Concelhos de Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, CRL Rua Miguel Bombarda, n.º 2 | 2590-035 Sobral de Monte Agraço Tel: 261 941 472 • Fax: 261 942 002 E-mail: cleite.sobral@mail.telepac.pt

Coop. Agrícola e dos Produtores de Leite de Vila Nova de Famalicão, CRL (FAGRICOOP) Rua do Senhor da Agonia 372 | 4760-023 Vila Nova de Famalicão Tel: 252 301 530 E-mail: geral@fabricoop.pt • www.fagricoop.pt

Organismos Públicos de interesse para o Setor AICEP Portugal Global Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Porto (Sede): Rua Júlio Dinis, 748 - 9º Dto. | 4050-012 Porto Tel.: 226 055 300 Lisboa: Rua de Entrecampos, N.º 28 Bloco B – 12.º Andar | 1700-158 Lisboa Tel.: 217 909 500 • Contact Centre (Primeiro Contacto): 808 214 214 E-mail: aicep@portugalglobal.pt • www.portugalglobal.pt Agência Portuguesa do Ambiente Rua da Murgueira, n.º 9 – Zambujal | 2610-124 Amadora Tel.: 214 728 200 • Fax: 214 719 074 E-mail: geral@apambiente.pt • www.apambiente.pt Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 73 | 1269-274 Lisboa Tel.: 217 983 600 • Fax: 217 983 654 E-mail: correio.asae@asae.pt • www.asae.gov.pt

ASAE – Departamento de Riscos Alimentares e Laboratoriais (DRAL) Edifício F – Estrada do Paço do Lumiar | 1649-038 Lisboa Tel.: 217 108 400 • Fax: 217 108 448 www.asae.gov.pt Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) Campo Grande 50 | 1700-093 Lisboa Tel.: 213 239 500 • Fax: 213 463 518 E-mail: dirgeral@dgav.pt • www.dgav.pt

DGAV – Direção de Serviços de Nutrição e Alimentação Divisão de Alimentação Animal (DAA) Tapada da Ajuda | 1349-017 Lisboa Tel.: 213 613 200 E-mail: josecosta@dgav.pt

Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo (DRAP Alentejo) Quinta da Malagueira Av. Eng. Eduardo Arantes Oliveira, Apart. 83 | 7006-553 Évora Tel.: 266 757 800 • Fax: 266 757 850 E-mail: geral@drapal.min-agricultura.pt • www.drapal.min-agricultura.pt Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP Algarve) Apartado 282 | 8001-904 Faro Tel.: 289 870 700 www.drapalgarve.gov.pt Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAP Centro) Rua Amato Lusitano, Lote 3 | 6000-150 Castelo Branco Tel.: 272 348 600 • Fax : 272 348 625 E-mail: drapc@drapc.gov.pt • www.drapc.gov.pt

Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT) Quinta das Oliveiras – EN 3 | 2000-471 Santarém Tel.: 243 377 500 E-mail: info@draplvt.gov.pt • www.draplvt.mamaot.pt DRAPLVT – Delegação Regional do Oeste Rua Dr. Leonel Sotto Mayor | 2500-227 Caldas da Rainha Tel.: 262 889 200 E-mail: delegacao.oeste@draplvt.gov.pt


DRAPLVT – Delegação Regional da Península de Setúbal Parque de Exposições do Montijo Rua dos Bombeiros Voluntários do Montijo | 2870-219 Montijo Tel.: 210 340 830 E-mail: delegacao.peninsula.setubal@draplvt.gov.pt DRAPLVT – Delegação Regional do Ribatejo Rua D. António Prior do Crato, 243 | 2200-086 Abrantes Tel.: 241 360 180 E-mail: delegacao.ribatejo@draplvt.gov.pt Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP Norte) Rua da República 133 | 5370-347 Mirandela Tel.: 278 260 900 • Fax: 278 260 976 E-mail: geral@drapnorte.gov.pt • www.portal.drapnorte.gov.pt Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE) Av. Visconde de Valmor 72 | 1069-041 Lisboa Tel.: 217 919 100 E-mail: dgae@dgae.gov.pt • www.dgae.gov.pt

Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) Av. Afonso Costa 3 | 1949-002 Lisboa Tel.: 218 442 200 www.dgadr.gov.pt

Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) Avenida Brasília | 1449-030 Lisboa Tel.: 213 035 700 • Fax: 213 035 702 E-mail: dgrm@dgrm.mm.gov.pt • www.dgrm.mm.gov.pt

IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, I. P. Porto (Sede): Rua dos Salazares n.º 842 | 4100-442 Porto Tel.: 226 152 000 • Fax: 226 152 022 Lisboa: Estr. do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edf. A | 1649-038 Lisboa Tel.: 213 836 000 • Fax: 213 836 283 E-mail: info@iapmei.pt • www.iapmei.pt Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) Rua de “O Século” n.º 51 | 1200-433 Lisboa Tel.: 213 215 500 E-mail: igamaot@igamaot.gov.pt • www.igamaot.gov.pt Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) Avenida da República n.º 16 | 1050-191 Lisboa Tel.: 213 507 900 E-mail: icnf@icnf.pt • www.icnf.pt

Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P – IFAP Rua Castilho, n.º 45-51 | 1269-164 Lisboa Tel.: 213 846 000 • Fax: 213 846 170 • Contact Center: 212 427 708 E-mail: ifap@ifap.pt • www.ifap.pt Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I. P. (INIAV) Av. da República, Quinta do Marquês | 2780-157 Oeiras Tel.: 214 403 500 E-mail: geral@iniav.pt • www.iniav.pt INIAV – Pólo de Santarém Quinta da Fonte Boa, Vale de Santarém | 2005-048 Santarém Tel.: 243 767 300 E-mail: polo.santarem@iniav.pt INIAV – Pólo de Elvas Estrada de Gil Vaz, Apartado 6 | 7351-901 Elvas Tel.: 268 637 740 E-mail: polo.elvas@iniav.pt Instituto Português da Qualidade Rua António Gião, n.º 2 | 2829-513 Caparica Tel.: 212 948 100 • Fax: 212 948 101 E-mail: ipq@ipq.pt • www1.ipq.pt Ministério da Agricultura Praça do Comércio | 1149-010 Lisboa Tel.: 213 234 600 www.portugal.gov.pt

Ministério do Ambiente e Ação Climática Rua de “O Século” n.º 51 | 1200-433 Lisboa Tel.: 213 231 500 www.portugal.gov.pt

Ministério da Economia e Transição Digital Rua da Horta Seca 15 | 1200-221 Lisboa Tel: 213 245 400 www.portugal.gov.pt

Ministério do Mar Av. Dr. Alfredo Magalhães Ramalho, n.º 1 | 1495-165 Algés Tel.: 213 234 600 www.portugal.gov.pt PDR 2020 Rua de S. Julião, n.º 63 | 1149-030 Lisboa Tel.: 213 819 333 • Fax: 213 856 858 www.pdr-2020.pt

Plano de Recuperação e Resiliência – Recuperar Portugal Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, N.º 86, 3.º Andar | 1070-065 Lisboa www.pdr-2020.pt

Sociedade Ponto Verde, S.A. Edifício Infante D. Henrique, Rua João Chagas, nº53 1ºDt. | 1495-764 Dafundo Tel.: Linha Ponto Verde 210 102 480 • Fax: 210 102 499 E-mail: info@pontoverde.pt • www.pontoverde.pt Novo Verde – Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens, S.A. Rua de São Sebastião, 16 – Cabra Figa | 2635-448 Rio de Mouro, Sintra Tel: 219 119 630 • Fax: 219 119 639 E-mail: info@novoverde.pt • www.novoverde.pt

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Listagem de Anunciantes

Listagem de Anunciantes

A Ali Rações – Rações para Animais, S.A. Quinta do Passil, Vale do Passil, EN 118 2890-182 Alcochete Tel.: (+351) 212 326 720 E-mail: geral@grupoali.pt Site: www.grupoali.pt Veja anúncio pág. 51

Alimentação Animal Nanta, S.A.

Rua da Estação, n.º 157 – Rio de Galinhas Apartado 2 4634-909 Marco de Canaveses Tel.: (+351) 255 538 220 / 230 • Fax: (+351) 255 538 221 Site: www.nanta.es Veja anúncio pág. 7

Alltech Portugal

Parque Empresarial Primóvel Estrada Terras da Lagoa, Edifício A3 – 2.º C 2635-595 Rio de Mouro Tel.: (+351) 219 605 510 E-mail: infoportugal@alltech.com Site: www.global.alltech.com Veja anúncio pág. 3

Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia Avenida Egas Moniz, 6 – 2.º 2135-232 Samora Correia Tel.: (+351) 263 651 229 / 231 • Fax: (+351) 263 651 228 E-mail: geral@apcrf.pt Site: www.apcrf.pt Veja anúncio pág. 55

C Cevargado – Alimentos Compostos, Lda.

Rua Dr. António Alves Torres Júnior – N.º 99 4480-028 Arcos – Vila do Conde Tel.: (+351) 252 650 800 • Fax: (+351) 252 651 094 E-mail: geral@cevargado.pt Site: www.cevargado.pt Veja anúncio pág. 23

Cooperativa União Agrícola

Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel.: (+351) 296 490 000 • Fax: (+351) 296 491 737 E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Site: www.aasm-cua.com.pt Veja anúncio pág. 37

D De Heus – Nutrição Animal, S.A.

Estrada Nacional n.º 3 (km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique Tel.: (+351) 243 701 300 • Fax: (+351) 243 701 336 E-mail: info.pt@deheus.com Site: www.deheus.pt Veja anúncio pág. 81

DIN / Ibersan

Zona Industrial da Catraia, Apartado 50 3441-909 Santa Comba Dão Tel.: (+351) 232 880 020 • Fax: (+351) 232 880 021 E-mail: geral@din.pt Site: www.din.pt Veja anúncio pág. 49 110

Anuário 2021


E ED&F – Man Portugal, Lda.

Av. António Serpa, 23 – 7.º 1050-026 Lisboa Tel.: (+351) 217 801 488 • Fax: (+351) 217 965 230 E-mail: lisbon@edfman.com Site: www.edfman.com Veja anúncio pág. 19

Elanco Animal Health Portugal

Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, n.º 9, Piso 4, Fracção A2 1070-374 Lisboa Site: www.elanco.pt Veja anúncio pág. 35

Eurocereal – Comércio de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Estrada da Avessada 2665-290 Malveira Tel.: (+351) 219 668 650 • Fax: (+351) 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt Veja anúncio pág. 89

F Finançor – Agro-Alimentar, S.A.

Escritórios e Complexo Industrial da Lagoa: Avenida Litoral, n.º 19 9560-401 Lagoa Tel.: (+351) 296 201 580 • Fax: (+351) 296 201 589 Escritórios e Complexo Industrial Ponta Delgada: Estrada Regional da Ribeira Grande, 109 9500-702 Ponta Delgada Tel. (+351) 296 306 480 • Fax: (+351) 296 306 489 E-mail: geral@financor.pt Site: www.financor.pt Veja anúncio pág. 33

H HRV – Equipamentos de Processo, S.A.

Rua da Finlândia, Lote 46 Zona Industrial Casal da Lebre 2430-028 Marinha Grande Tel.: (+351) 244 830 180 • Fax: (+351) 244 830 189 E-mail: hrv@hrv.pt Site: www.hrv.pt Veja anúncio pág. 37

I Indukern Portugal, Lda.

Centro Empresarial Sintra – Estoril II Rua Pé de Mouro – Edifício C Apartado 53 – Estrada de Albarraque 2710-335 Sintra Tel.: (+351) 219 248 140 • Fax: (+351) 219 248 141 E-mail: teresa.costa@indukern.pt Site: www.indukern.es Veja anúncio pág. 109

Imecral – Indústria Metalomecânica do Ramalhal, Lda. Ramalhal – Gare 2565-643 Ramalhal Tel.: (+351) 261 917 643 • Fax: (+351) 261 917 202 E-mail: geral@imecral.pt Site: www.imecral.pt Veja anúncio pág. 51

Invivonsa Portugal, S.A.

Zona industrial de Murtede 3060-372 Murtede – Cantanhede Tel.: (+351) 231 209 900 E-mail: geral.portugal@wisium.com Site: www.pt.wisium.com Veja anúncio pág. 31

K Kemin Europa NV

Campo Grande, 35 – 8.º D 1700-087 Lisboa Tel.: (+351) 214 157 500 • Fax: (+351) 214 142 172 E-mail: cristina.torrao@kemin.com Site: www.kemin.com Veja anúncio pág. 27

L Lactocasa– Produtos Alimentares, Lda.

Rua da Capa Negra – Nadrupe 2530-924 Lourinhã Tel.: (+351) 261 412 920 / 261 412 291 • Fax: (+351) 261 412 249 E-mail: lactocasa@hotmail.com Veja anúncio pág. 97

Lusical – Companhia Lusitana de Cal, S.A.

Valverde 2025-201 Alcanede Tel.: (+351) 243 409 040 / 969 092 945 • Fax: (+351) 243 400 474 E-mail: info.lusical@lhoist.com www.lhoist.com Veja anúncio pág. 97

M Maprico – Comércio de Matérias Primas, Lda. Rua Sol Nascente n.º 4, Lote 2 2510-773 Gaeiras – Óbidos Tel.: (+351) 262 955 320 • Fax: (+351) 262 955 321 E-mail: maprico@maprico.pt Site: www.maprico.pt Veja anúncio pág. 35

Metalo-nicho, S.A.

Parque Industrial de Arraiolos – Lote 1/3 – Apartado 13 7041-909 Arraiolos Tel.: (+351) 266 490 130 • Fax: (+351) 266 499 690 E-mail: metalonicho@metalonicho.pt Veja anúncio pág. 33

N Nutrinova – Nutrição Animal, S.A.

Zona Industrial Vilar de Besteiros, Lote 10 3465-192 Vilar de Besteiros Tel.: (+351) 232 853 072 E-mail: nutrinova@nutrinova.pt Site: www.nutrinova.pt Veja anúncio pág. 33

Anuário 2021

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Listagem de Anunciantes

P

T

Premix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, Lda.

Tecadi, Lda. – Nutrição e Saúde Animal

R

Tecnipec – Serviços Pecuários S.A.

Parque Industrial II, Neiva 4935-232 Viana do Castelo Tel.: (+351) 258 320 270 • Fax: (+351) 258 320 271 E-mail: premix@premixportugal.com Site: www.premixportugal.com Veja anúncio pág. 53

Raporal, S.A.

Sede e Fábrica de Rações: Brejo do Lobo 2870-683 Montijo Tel.: (+351) 212 306 800 • Fax: (+351) 212 302 007 E-mail: racoes@raporal.pt ou geral@raporal.pt Site: www.raporal.pt Indústria de Carnes: Pau Queimado 2870-803 Montijo Tel.: (+351) 212 306 810 • Fax: (+351) 212 314 495 E-mail: carnes@raporal.pt Site: www.raporalstec.pt Veja anúncio pág. 75

Reagro, Importação e Exportação, S.A.

Av. de Roma, 15, 2.º Esq. 1049-045 Lisboa Tel.: (+351) 217 916 000 / 29 • Fax: (+351) 217 916 066 E-mail: inove.tec@reagro.pt Site: www.reagro.net Veja anúncio pág. 11

S

Fábrica de Pré-misturas: Herdade do Viveiro da Ajuda, Apartado 66 7080-909 Vendas Novas Fábrica de Rações: Rua da Casa Branca, n.º 2 – Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo (Constância) Tel.: (+351) 249 739 207 • Fax: (+351) 249 739 207 E-mail: montalvo@tecnipec.pt Site: www.tecnipec.pt Veja anúncio pág. 95

TNA – Tecnologia e Nutrição Animal

Sítio dos Poços – Apartado 8 2051-801 Aveiras de Cima Tel.: (+351) 263 476 101 • Fax: (+351) 263 476 254 E-mail: tecnutre@tna.com.pt Veja anúncio pág. 21

Trouw Nutrition, España, S.A.

Ronda de Poniente, 9 28760 Tres Cantos – Madrid Tel.: (+34) 918 075 420 • Fax: (+34) 918 034 439 E-mail: trouw.tne@nutreco.com Veja anúncio pág. 29

V

Silopor – Empresa de Silos Portuários, S.A.

Terminal Portuários – Beato Rua da Cintura do Porto de Lisboa 1900-263 Lisboa Tel.: (+351) 213 923 200 • Fax: (+351) 239 232 269 www.silopor.com Veja anúncio pág. 19

Sociedade Industrial Alentejo e Sado, S.A.

Av. Manuel Joaquim Pereira, n.º 69 7565-201 Ermidas Sado Tel.: (+351) 269 508 530 • Fax: (+351) 269 508 539 E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt Veja anúncio pág. 55

Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A.

Estrada Nacional 109 – Lugar da Pardala 3880-728 S. João – Ovar Tel.: (+351) 256 581 100 • Fax: (+351) 256 583 428 E-mail: geral@soja-sgps.pt Site: www.sorgal.pt Veja anúncio pág. 9

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Rua Conde da Ribeira Grande, Lote 28 Edifício Tecadi, Zona Industrial 2005-002 Várzea STR – Santarém Tel.: (+351) 243 329 050 E-mail: info@tecadi.pt www.tecadi.pt Veja anúncio pág. 47

Anuário 2021

Vetalmex – Aditivos Químicos, Lda.

Campo Grande, 30 – 4.º A/B 1700-093 Lisboa Tel.: (+351) 217 815 620 • Fax: (+351) 217 815 629 E-mail: vetalmex@vetalmex.com Veja anúncio pág. 49




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