Revista Supermercados Edição 169

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É TUDO DE BOM.

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O QUE É IMPORTANTE PARA VOCÊ, PARA NÓS, É ESSENCIAL.

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Editorial

expediente CONSELHO ADMINISTRATIVO Presidente – Nelson Antonino Alexandrino Lima Vice-presidente – Antônio Henrique Rodrigues Xavier Secretário – Cristiano de Lira Ahualli 1º Conselheiro – Gilberto Soares da Silva 2º Conselheiro – Thulyo Cordeiro Viana 3º Conselheiro – Elson Macedo da Silva 4º Conselheiro – Arilton Rocha de Sousa 5º Conselheiro – Valdeci Luciano da Costa 6º Conselheiro – Volmir Paeze 7º Conselheiro – Sirley Antônio do Couto 8º Conselheiro – Luiz Carlos Gomes 9º Conselheiro – José Nakamura 10º Conselheiro – Givaldo Ribeiro Batista Junior 11º Conselheiro – Ronaldo Santos Amorim

Nelson Alexandrino Presidente da Agos

12º Conselheiro – Fernando Viandelli Lopes 13º Conselheiro – José Elias de Paula 14º Conselheiro – Pablo Damion Rios 15º Conselheiro – Agnaldo Junior

Mesmo após tentativa da Agos em conseguir um prazo maior para que os supermercadistas se adaptem à lei municipal que exige pagamento do serviço de coleta, transporte e descarte de lixo, a prefeitura e a Comurg não aceitaram prorrogar o prazo inicial de vigência da lei e estabeleceu o dia 14 de julho como início da nova regra. Após ter parte de sua diretoria recebida na sede da Comurg, a Agos conseguiu que a coleta não terminasse sem que todas as empresas tenham sido notificadas. Matéria especial desta edição explica mais detalhes da nova lei.

16º Conselheiro – Suail Alcântara CONSELHO FISCAL - EFETIVOS Jaime Canêdo Júlio Penha Peres José Guilherme Schwam CONSELHO FISCAL - SUPLENTES Fernando Antônio de Oliveira Mauro de Almeida Salles Ulisses Jair dos Santos

Você também confere nesta revista uma matéria sobre a 2ª edição do Café com Oportunidades, cujo tema foi Oportunidades para a Redução de Custos com Energia no Varejo. O tema foi abordado pelos quatro palestrantes convidados para a ação da Agos. Com novas leis e normas regulamentares que afetam o varejo goiano surgindo a todo instante, é necessário ficar atento para se adequar em relação à comunicação ao cliente. Pensando nisso, a Agos preparou uma série de modelos de cartazes que estão disponíveis no site da associação e podem ser baixados gratuitamente pelos supermercadistas. Os informes abordam proibições de entrada de animais nos estabelecimentos, proibição de fumar dentro do local, sobre aceitação ou não de cheques, sobre a lei do troco, entre outros. Outra matéria que você poderá conferir é sobre o sistema de plantio hidroponia, que produz folhas mais padronizadas, limpas e que geram menor impacto ambiental, pois o uso de água é bem menor do que o plantio em solo. Entrevistamos o proprietário da Hidroponia Quinta do Dodô, Denys Lopes, que explicou outras vantagens deste tipo de plantio. A edição 169 traz ainda reportagem sobre a vinda do escritório comercial do Bretas para a regional de Goiás, em entrevista com o diretor geral de bandeira do Cencosud, José Rafael Vasquez. Boa leitura a todos!

SUPERINTENDÊNCIA João Bosco Pinto de Oliveira DELEGADO JUNTO À ABRAS Antônio Henrique Rodrigues Xavier COMITÊ FEMININO Aldenice Vieira da Silva Alexandrino COMITÊ DE DESENVOLVIMENTO Glauskston Batista Rios REVISTA SUPERMERCADOS Jornalista Responsável • Yuri Lopes Publicidade • Clésida do Espírito Santo Marketing • Frederico Kessler Fotos • Agos / Shutterstock / Freepik Produção e Diagramação • Frederico Kessler Impressão • Cir Gráfica

Avenida C-7, No 3144, Qd. 80, St. Sudoeste, CEP 74.305-080, Goiânia-GO (62) 3254-8350 | 3215-2528 imprensa@agos.com.br www.agos.com.br revista revista supermercados supermercados || 3


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10 – Café com Oportunidades Agos debate sobre setor de energia em rodada de palestras 14 – VAREJO Bretas inaugura escritório regional em Goiânia 18 – NOVIDADES Denys Lopes explica vantagens da hidroponia 22 – GUIA Saiba como baixar modelos de placas obrigatórias para supermercados 24 – VAREJO Comércio se reinventa para arrecadar moedas e cumprir lei do troco 27 – NOVA UNIDADE Tatico inaugura em Campinas sua quarta loja em Goiânia

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A recuperação da produtividade na panificação Por Emerson Amaral*

As empresas de panificação e confeitaria brasileiras estão com um nível de produtividade menor que o necessário para se manterem rentáveis. A perda de produtividade frente a outros setores acontece pelas diferenças no modelo de operação de cada negócio. A panificação oferece muitos serviços, mas em sua maioria tem pouco volume de produção por ser artesanal e montada para vender em apenas um ponto. Como não há uma grande escala, os custos pesam mais no produto produzido. Se o item é vendido num supermercado, por exemplo, ele tem um custo indireto diferente de uma padaria, onde acaba ficando mais caro. Dentro da composição de custos indiretos das padarias, por exemplo, cerca de 40% é mão de obra, que subiu 18% no último ano. E essa mão de obra é especializada, como o padeiro e confeiteiro, diferente dos outros setores onde a maioria da mão de obra é desqualificada e tem um menor custo.

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Isso coloca um grande desafio para o setor no foco em produtividade. Para compensar este prejuízo, deve haver um movimento das empresas de panificação em buscar métodos, processos, equipamentos e tecnologias que mudem seu gráfico de custo e aperfeiçoem a produtividade. É preciso ganhar eficiência e fazer mais com menos recursos. Antes de qualquer iniciativa, é preciso um diagnóstico que analise os indicadores da organização comparando com as melhores para depois ter alguma resposta. Neste processo, algumas empresas lideradas por empresários inovadores, que buscam informação em casos de sucesso em eventos, feiras e conhecimento costumam ter uma resposta mais rápida. Como soluções, o setor vem agregando novos serviços para otimizar o uso de seus recursos e atingir o desejo do consumidor por uma quantidade maior de serviços. As empresas oferecem pizza, comida japonesa, refeições e outras conveniências como


Panificação

alimentos prontos visando o desejo dos clientes por conveniência. O melhor aproveitamento do espaço, dos colaboradores com estes novos serviços fez os custos indiretos diluírem, como o aluguel e a mão de obra. Para ganhar mais produtividade, as padarias também precisam de processos bem definidos em todos os seus setores e repensar a tecnologia empregada para otimizar o fluxo. Dentro do processo de produção, quando é diagnosticado o gargalo, existem várias possibilidades de causa dos problemas. Podem ser equipamentos que estão ultrapassados, layout de produção inadequado, processos repetitivos e pouco funcionais. Muitas vezes, o método utilizado precisa de novas tecnologias como, por exemplo, o congelamento, que permite ampliar o lote de produção ao

invés de fazer vários produtos em quantidades menores que ocupam muito tempo do profissional e têm uma

resposta baixa de produção. Inovar e buscar soluções para a empresa passa por repensar toda a cadeia de produção.

Principais pontos para aumento da produtividade Realizar diagnóstico dos indicadores de produtividade da empresa; Ampliar mix de produtos de conveniência para diluir os custos indiretos; Definição de layout de produção para melhor logística; Definição do layout de loja para melhor direcionamento do fluxo dos clientes; Implantação de tecnologias para agilizar a produção, eficiência e permitir maior durabilidade de insumos e produtos; Otimização e melhor aproveitamento de espaços e mão-de-obra e ingredientes. *Emerson Amaral é diretor técnico do instituto Tecnológico da Alimentação, Panificação e Confeitaria, em conteúdo desenvolvido por meio do convênio Abip/ITPC/Sebrae

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notas

Ministro do Trabalho promete diálogo sobre modernização das leis trabalhistas

Novos associados! A Agos anuncia a chegada de mais três associados nos últimos dois meses. A Genial Empório de Alimentos Eireli, e o Supermercado América, ambos de Posse; e o Flamboyant Supermercado, de Rio Verde, passam a usufruir dos benefícios oferecidos aos associados da entidade, como assessorias contábil e jurídica, acesso a convênios firmados entre a Agos e outras empresas, como Romanhol Business Consulting, Sicoob, PC Sistemas, OdontoPrev, Ficus Consultoria e Lancini Corretora de Seguros e Assessoria Financeira.

Representantes da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio se reuniram no dia 5 de junho com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, para defender a modernização da legislação trabalhista e recebeu forte apoio do ministro. O encontro teve a participação de mais de 50 deputados, além dos presidentes das entidades que compõem a União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (Unecs). Na reunião, presidida pelo presidente da Frente, deputado Rogério Marinho, e pelo

líder do PTB deputado goiano Jovair Arantes, foram debatidos três pleitos fundamentais para as entidades: o excesso de encargos incidentes sobre a folha de pagamentos, o deságio dos vouchers e a lei do Trabalho Intermitente. O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada, falou dos entraves para contratação de profissionais com base na legislação trabalhista. “Sentimos nessa reunião muita confiança no ministro Ronaldo Nogueira”, declarou.

Walmart vai investir R$ 550 milhões no segundo semestre O Walmart anunciou investimento de R$ 550 milhões no Brasil no segundo semestre e fechar 2016 com um aporte total de R$ 1 bilhão. O montante repete o do ano passado, mas é menor em valores reais, ao se considerar a inflação, de 10,67% em 2015. A companhia acaba de concluir o processo de integração logística de 414 lojas, de sete diferentes bandeiras que o grupo controla no país.

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A medida, que unificou sistemas e procedimentos de estoque, levou dois anos, consumiu R$ 750 milhões e 20% do aporte previsto para 2016. A outra parte desse valor contemplará a abertura de três unidades -duas delas no Nordeste e uma em local a definir- e a reforma de lojas já em operação, diz Flávio Cotini, presidente do Walmart Brasil.


notas

Atacarejo deve avançar 20% em 2016 Um dos únicos segmentos do varejo a crescer em 2015, o atacado de autosserviço deve registrar um avanço ainda maior em 2016, de acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas). Para a entidade, o setor deverá crescer entre 15% e 20% neste ano, ante os 15% registrados no ano passado.

Se a previsão da entidade se consolidar, a estimativa é de que sejam faturados mais de R$ 100 bilhões por este mercado. Para a Abaas, a expansão do número de lojas e a entrada em novas regiões (como o Nordeste, por exemplo) ajudaram a impulsionar as receitas do setor. Outra explicação para o crescimento é a crise econômica.

Volume de FLV rastreado no Rama cresce 58% no 1º trimestre O Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama), da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apresentou crescimento de 58% no volume de frutas, verduras e legumes (FLV) rastreados no primeiro trimestre de 2016 na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Balanço Rama. O resultado é devido à adesão do Grupo Carrefour, segunda maior rede supermercadista do Brasil, no ano passado, de acordo com a PariPassu, empresa responsável pelas análises técnicas do programa. Somente no primeiro trimestre de 2016 já foram rastreadas 360,1 mil toneladas de FLV ante 227,5 mil toneladas do ano passado. O programa, lançado em 2011, monitora e rastreia no Brasil uma média mensal de 80 mil toneladas de frutas, legumes e verduras desde o ano de sua implantação.

Minuto Pão De Açúcar abriu 66 lojas em dois anos Com o objetivo de aumentar a participação no mercado de vizinhança, o GPA lançou há dois anos a bandeira Minuto Pão de Açúcar, versão reduzida do supermercado. Neste mês, a empresa comemora 66 lojas abertas em todo o Brasil e sucesso entre o público AB. O formato contempla lojas menores, de até 400m², e é um dos que mais cresce em vendas líquidas para o GPA. Em 2015, a receita líquida deste segmento (que soma os dados da rede Minimercado Extra) chegou a R$ 946 milhões, um crescimento de 48,3% na comparação com o ano anterior.

“Este formato de loja está diretamente relacionado à vida contemporânea, em que os consumidores buscam cada vez mais praticidade e agilidade nas compras diárias. O objetivo das lojas do Minuto

Pão de Açúcar é ser a despensa do cliente, oferecer produtos e marcas que respeitam o hábito de consumo da região em que estão localizadas”, explica o diretor executivo do GPA, Marcelo Bazzali. revista supermercados

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café com oportunidades

A Agos realizou a segunda edição do Café com Oportunidades no dia 19 de maio, com quatro palestras cujo tema central foi “Oportunidades para a Redução de Custos com Energia no Varejo”. O evento foi realizado pela associação e reuniu empresários e gerentes de supermercados goianos no Salão de Eventos da Agos, na sede da entidade, no Setor Sudoeste. O evento contou com apoio da Petiscos & Cia, Sucos Prat’s e Fante Vinhos, Sucos e Destilados, com o vinho Quinta do Morgado. A abertura do evento foi com a palestra do advogado Flávio Palmerston, da Menezes, Caldeira e Vasconcelos Advogados Associados, que falou sobre tributos ligados a energia elétrica e como conseguir diminuir as cobranças de tributos na conta de energia. Durante a fala, Flávio ex10

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plicou como é possível agir dentro da lei para conseguir entrar com uma ação judicial coletiva para questionar a alíquota de cobrança de ICMS – Energia Elétrica. O advogado ressaltou que o supermercadista interessado em entrar com uma ação deste tipo deve entrar em contato com a Agos por telefone (62- 3215-2528) ou pelo e-mail (juridico@agos. com.br). O segundo a falar para o público foi o coordenador de engenharia da DCCO, Paulo Henrique Campos, que explicou das vantagens de utilizar geradores. Ele explicou que após o interesse do empresário em contratar serviço de gerador de energia, a empresa avalia a viabilidade do uso do gerador. “Ainda falta informação e muita gente acha que é complicado entender este marcado. O que nós fazemos é verificar qual a

carga do cliente no horário de ponta (das 18h às 21h) para saber se compensa ou não a instalação. Para isso basta levar a conta de energia”, conta Paulo Henrique. O coordenador da DCCO explicou ainda que uma das modalidades mais utilizadas por quem procura serviço de gerador é em casos de emergência, por falta de fornecimento de energia. A DCCO tem clientes em Goiás, Tocantins e no Distrito Federal e atende hospitais, condomínios, indústrias, agronegócios e varejo. Para explicar como funciona, quais as vantagens e os riscos de fazer adesão ao Mercado Livre de Energia, o evento contou com palestra do diretor de gestão de consumidores da Ecom Energia, Vitor Atik. Ele explicou sobre as formas de contratos (mais ou menos conservadores), o estu-


café com oportunidades

do de viabilidade de migração e quais os papeis da gestora de conta. “O maior temor das pessoas é em relação ao pensamento de que a distribuidora pode retaliar o empresário, o que não pode acontecer, já que é assegurado por lei”, declarou Vitor. O gestor de consumidores explicou ainda que entre as funções da gestora (Ecom) estão gerir as quatro contas que no caso de energia no mercado livre vêm sepa-

redução dos custos de energia, utilização da energia solar, planejamento de iluminação com lâmpadas LED entre outros assuntos. “Oferecemos soluções de geração de energia solar fotovoltaica. A Aneel permite a instalação de placas solares para gerar energia para consumo próprio e se a geração for maior, você ganha um crédito ao repassar essa energia excedente para a rede da Celg. Este crédito tem prazo de até cinco anos, mas a Martifer faz o gerenciamento

no supermercado, na casa do dono, de algum outro familiar. Questionado sobre a viabilidade de instalação das placas solares em comércios de pequeno ou médio porte, Douglas disse que o retorno do investimento para este perfil de empresário é de até quatro anos. O preço da tecnologia vem caindo de 15% a 20% por ano nos últimos quatro anos. “O preço reduz, inclusive pelo aumento da competitividade e aumento

Douglas Rezende, Flávio Palmerston, Paulo Henrique Campos e Vítor Atik

radas (distribuição [Celg D], fornecedor de energia, encargos setoriais e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE). O encerramento foi com Douglas Rezende, representante da Martifer, e que falou sobre eficiência energética,

da validade destes créditos para que o consumidor não perca este valor”, relata Douglas Rezende. É importante ressaltar que você pode incluir outras pessoas e formar um consórcio para fazer esta geração de energia, como por exemplo

da utilização desta tecnologia. Douglas adiantou sobre um estudo que a Martifer realiza para implantar em Goiás uma base operacional como plano de crescimento estratégico da empresa no Brasil, pois em Goiás se tem sol o ano inteiro e forte.

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Questões tributárias

Ficus oferece consultoria para redução de ICMS Empresa firma parceria com a Agos para oferecer serviço de acompanhamento de dúvidas sobre Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços O empresariado brasileiro padece pela endêmica burocracia tributária. Não raras são as vezes que os mesmos se deparam com dúvidas nas legislações. No tocante ao imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços, a situação revela-se ainda pior, dado que o imposto é estadual, e por isso cada estado possui uma legislação para o ICMS. Exemplo bastante elucidativo seria o pão francês. Enquanto em Goiás existe benefício fiscal, traduzido por redução de carga tributária de 7%, o Estado de São Paulo colocou o referido alimento como isento do supracitado imposto. O cenário é de enorme confusão devido às várias legislações de ICMS. Como poderia então o empresariado agir? Há um instituto ainda pouco explorado na esfera empresarial, qual seria o da

consulta à legislação. Nele o contribuinte irá dirimir a dúvida sobre qual a real alíquota a ser aplicada. O varejista possui em suas mãos dois produtos: um xampu normal e outro para cachorro. A legislação fala que xampu é tributado a título de ICMS com alíquota de 19%, seria também a mesma alíquota para o xampu de cachorros? Qual seria a correta tributação?

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Outro benefício da consulta destaca-se através da proibição da autoridade fiscal autuar, enquanto perdurar o supracitado processo consultivo. Grande expoente em Goiás perante a resolução de dúvidas quanto à legislação do ICMS é a empresa Ficus Consultoria. Parceiros da Associação Goiana de Supermercados (Agos), a empresa apenas nesse ano já dirimiu mais 100 indagações, referentes à tributação de ICMS. Segue abaixo, quadro contendo algumas indagações sobre ICMS já solucionadas pela Sefaz.

As dúvidas são corriqueiras, por isso é tão precioso que os dirigentes de empresas conheçam e façam uso da faculdade ofertada aos contribuintes que é a consulta à legislação. A referida consulta faz-se no âmbito da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz) e garante vinculação da pergunta ao contribuinte que perguntar terá resguardado seu direito de ser tributado, conforme a

Cabe aos empresários cada vez mais se aproximarem ao conhecimento jurídico tributário, para que assim, diante de uma redução fiscal, consigam operar melhor.

NCM

Alíqutota Efetiva ICMS

ACETONA

2914.11.00

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ÁGUA OXIGENADA

2847.00.00

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CANETA GEL

9608.10.00

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CANETA ROLLER BALL

9608.10.00

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CHÁ MATE COM MISTURA (embalado em saquinhos) Ex: Chá mate com limão

0903.00.90

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COLÔNIA PARA CACHORRO

3303.00.20

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ERVA MATE (pronto para beber)

2202.90.00

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FOLHA DE PAPEL SOLTA (refil para fichário)

4820.90.00

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INGREDIENTES PARA FEIJOADA (carnes salgadas ou salmouradas)

0210.19.00

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IOGURTE DE SOJA

2202.90.00

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LENÇO UMEDECIDO

3401.19.00

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MILHO PIPOCA MICRO-ONDAS

2008.19.00

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PRESUNTO CRU

1602.49.00

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REFIL DE BORRACHA ESCOLAR

4016.92.00

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XAMPU PARA CACHORRO

3307.90.00

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Descrição do Produto

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Sefaz dispor.


parcerias

Agos realiza parceria de apoio técnico com o Sebrae Além da associação, estiveram em reunião representantes do Sebrae, ITPC e Sindipão A Agos, representada pelo superintendente João Bosco Pinto de Oliveira, participou no dia 30 de maio de uma reunião sobre apoio técnico aos coordenadores de carteira do sistema Sebrae. Realizada na sede do Sebrae em Goiânia, a reunião contou com a presença de Vera Lúcia Elias de Oliveira e Rui Costa (Sebrae), Luiz Gonzaga de Almeida (Sindipão) e Emerson Amaral (ITPC). Na mesma reunião, foi discutido sobre a realização de um seminário do Sebrae e parceiros na programação da SuperAgos 2016, que será realizada no Centro de Convenções de Goiânia, de 21 a 23 de setembro. Outro objetivo da reunião foi

apresentar as soluções desenvolvidas no âmbito do Projeto Nacional de Desenvolvimento do Setor de Panificação e Confeitaria com atuação na Qualidade, Produtividade e Sustentabilidade, que é uma parceria do Sebrae, ITPC e Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip). A expectativa com esta ação é a preparação de técnicos e lideranças para um bom atendimento às empresas do setor panificação e confeitaria, além de possibilitar a definição de ações para uma proposta de intervenção articulada que promovam o desenvolvimento do setor em Goiás. Durante a reunião, entre outros assuntos, ficou definido

que a Agos vai disponibilizar um espaço dentro da SuperAgos para a realização de três seminários em dois eventos diferentes. Um deles envolve o seminário de tributação e tecnológico, e outro envolvendo as práticas higiênico sanitária. Também ficou acertado que será promovida, em cada regional do Sebrae, uma caravana para participação destes seminários a serem realizados na feira SuperAgos. A organização do evento aguarda a vinda de representantes das 12 regionais do órgão (Rio Verde, Catalão, Jataí, Goianésia, Luziânia, Anápolis, Caldas novas, Uruaçu, São Luiz de montes Belo, Goiânia, Aparecida de Goiânia e Posse).

Da esquerda para direita João Bosco Pinto de Oliveira (Agos), Luiz Gonzaga de Almeida (Sindipão), Emerson Amaral (ITPC), Vera Lúcia Elias de Oliveira e Rui Costa (Sebrae)

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Varejo Da esquerda para a direita Pablo Damian Rios, Karina de Lira Tenorio e José Rafael Vasquez.

Com a proposta de entender os hábitos dos clientes de cada região onde opera (Goiás e Minas) o Bretas decidiu no final de 2015 que iria transferir o escritório regional de Contagem para Goiânia, o que foi concretizado há pouco mais de dois meses. Para falar sobre as novidades, as mudanças futuras e o impacto destas medidas na rotina do cliente, a reportagem da Revista Supermercados conversou com o diretor geral de bandeira, José Rafael Vasquez. A revelação das novidades envolvendo o Bretas foram divulgadas durante reunião no início de julho, com a presença de Vasquez, do superintendente da Agos, João Bosco Pinto de Oliveira, da diretora comercial de bandeira, Karina de Lira Tenorio e do diretor de operações regional do Gru-

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po Cencosud em Goiás, Pablo Damian Rios. Confira a seguir os principais trechos da entrevista concedida em uma das salas do novo escritório regional do Bretas, localizado na Avenida Anhanguera, no Centro de Goiânia:

Sobre a instalação de um escritório regional em Goiânia

Há mais de um ano a empresa criou uma estrutura descentralizada em cada uma das regiões onde as empresas do grupo Cencosud atua. A ideia sempre foi tornar a operação mais próxima possível do cliente. Antes o escritório funcionava em Contagem (MG), origem da empresa. No final do ano passado decidiu trocar para Goiânia, já que é muito difícil tocar varejo estando longe das lojas. Quando definimos que Goiânia sedi-

aria novo escritório, tivemos que decidir por um local que tivesse estrutura para receber toda a estrutura e escolhemos a unidade da Avenida Anhanguera. Outro motivo foi pela questão geográfica, pois permite acompanhar 19 lojas num raio de 30 quilômetros. Nossa meta é deixar a operação o mais próximo possível do nosso cliente também em Minas, que continua com uma estrutura própria. Eu brinco com a minha equipe que a gente tem que ser o mais goianiense possível em Goiânia, o mais carioca possível no Rio de Janeiro e assim por diante, para entender as peculiaridades de cada região.

O processo de adequação

Da decisão até o pleno funcionamento foram cerca de seis meses para implantar o novo escritório, incluindo obra de reforma. A mudança


varejo

para Goiânia deixou a equipe muito feliz. A estrutura física é bastante legal, a performance de venda que estamos vendo em Goiânia está muito boa. A satisfação da equipe é perceptível.

Peculiaridades goianas

Visito Goiânia por muito tempo por questões pessoais [Vasquez é casado com uma goiana]. Uma coisa específica do goiano é sobre o consumo de cupim, que aqui no Estado é extremamente grande. Nas outras 200 lojas do grupo Cencosud não compramos o volume de cupim que a gente compra nas 19 unidades daqui de Goiás. Só é possível entender estas particularidades quando se está perto. Varejo não se opera de longe. Já no Rio, alcatra e contrafilé são mais vendidos e em São Paulo a picanha. Café é outro elemento que é bem peculiar do goiano.

Apoio a eventos e fornecedores locais

Além de firmar negócios com produtores e empresários goianos, o Bretas passa a apoiar eventos regionais. Queremos reforças os laços com o povo goiano. Um exemplo é quando eu cheguei no aeroporto daqui de Goiânia e para todo lado tinha publicidade do Villa Mix. Foi quando falei para a minha equipe “a gente tem que participar do evento. Como a gente reflete este evento que é importante para a cidade nas lojas do Bretas?”. Foi a partir disso que fechamos parceria com a Friboi e com a Brahma para realizarmos uma promoção onde na compra de uma determinada quantidade de produtos desses dois parceiros o cliente ganhava um ingresso para curtir o Villa Mix. É importante que a gente reflita a ansiedade do cliente naquela região, seja ela qual for.

Remodelagem das lojas

A unidade de Goiânia na Avenida Anhanguera foi a primeira a receber o novo padrão de identidade visual do Bretas. Praticamente toda reformulada, a loja passa por mudanças perceptíveis aos clientes. Quase todas as lojas da bandeira Bretas serão alteradas, seja na pintura de fachada, comunicação visual, melhoria de estacionamento ou melhoria de layout de sortimento de mercadoria. O objetivo maior é ficar mais próximo da proposta de valor para aquela região.

“A ideia é tornar a operação mais próxima possível do consumidor. É importante que a gente reflita a ansiedade do cliente naquela região, seja ela qual for.” José Rafael Vasquez Diretor geral de bandeira bretas

Diferencial

Nós fazemos parte do grupo chileno Cencosud, o que é um dos maiores varejistas da América Latina, o que permite acesso a mercadoria importada. Um exemplo é no Prezunic [outra empresa do grupo), no Rio de Janeiro, que começou a vender picanha congelada importada e hoje é um enorme sucesso. Em algumas lojas de Goiânia queremos trazer produtos que geram diferenciação. Queremos sair da mesmice e oferecer algo que seja diferente para o cliente. Uma das nossas estratégias é trazer itens da marca própria de produtos que não são alimentos, a Krea.

A nova cara do Bretas

De forma geral, eu já visitei umas 30 lojas das quase 90

entre Minas e Goiás, e a maior parte tem boa estrutura física, boa localização, mas acho que a gente precisa dar essa repaginada, essa mexida em sortimento, layout e proximidade com cliente. Ao final destas medidas, o que muda para o cliente é a experiência de compra. A gente tem uma equipe na empresa que estuda o que a gente chama de mapa de loja. O que eles fazem é entender como o cliente vai andar dentro do supermercado, e como distribuir as categorias relacionadas.

Roteiro de obras

Nós temos um número grande de lojas, e esta é uma operação complicada. Começamos em julho a mexer em layout e planograma, sortimento e identidade visual e espero entregar entre 20 e 30 lojas reformuladas até o final de novembro. Em dezembro a gente faz uma pausa por conta do movimento de fim de ano e retornamos com esta atividade para as outras lojas em 2017.

Sem novas unidades

O nosso foco agora é dar uma repaginada no Bretas como é hoje. O Cencosud adquiriu o Bretas em 2010, e muito pouco foi feito nesse tempo. A gente realmente quer renovar a empresa, assim como foi feito no Prezunic, no Rio, onde funcionam 31 unidades e a maioria das lojas são totalmente diferentes do que era há pouco tempo. O Bretas terá as mudanças que vão de encontro com o que o público quer. Outra mudança que estamos fazendo é diminuir oferta de eletroeletrônicos nas lojas. A proposta de valor para eletrônicos é comércio eletrônico, não para loja física de supermercado. Nossa proposta é ampliar ofertas de produtos eletrônicos portáteis. revista supermercados

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Lei em vigor

Em vigor desde o dia 14 de julho, a Lei nº 9.498, de 19 de novembro de 2014 está alterando o planejamento dos empresários donos de supermercados, hotéis, bares, restaurantes, shoppings, hospitais entre outros tipos de comércio por exigir que cada empresa pague pela coleta e descarte adequado dos resíduos. A medida vale para grandes geradores de lixo e foi proposta após levantamento feito pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que indica a existência de 600 grandes geradores e todos serão notificados e informados via e-mail e comunicados. Após reunião na sede da Comurg no dia 14 de julho com representantes da Agos, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, e o presidente da Comurg, Edilberto Dias, ficou decidido que não haveria prorrogação do prazo para cumprimento da Lei nº 9.498, conforme solicitação encaminhada pela Agos à 16

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Comurg. A nova lei trata da prestação de serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos produzidos por grandes geradores, seja por parte da Comurg, seja por contratação de empresa em acordo com as normas da companhia municipal. Representando a Agos estiveram o presidente da entidade, Nelson Alexandrino; o superintendente, João Bosco Pinto de Oliveira; o conselheiro Gilberto Soares; o assessor jurídico, Reginaldo Vasconcelos e o vereador Denício Trindade. O presidente da Comurg informou que não haverá falta de coleta de lixo por parte da companhia em todos os comércios de Goiânia, mas que a Comurg já realiza as notificações de cada empresa para apresentar seus pareceres e argumentações no prazo de dez dias após a notificação. A Agos orienta os seus asso-

ciados, que, após o recebimento da notificação entre em contato para receber orientação sobre os procedimentos para cumprir a lei de coleta de lixo.

Números sobre o lixo em Goiânia

A Comurg recolhe aproximadamente 42 mil toneladas de resíduos domiciliares por mês, sendo que 40% são provenientes dos grandes geradores. A medida, além de gerar economia, atende o Código de Posturas do Município e a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina ao Poder Executivo a coleta gratuita apenas do resíduo domiciliar. De acordo com o presidente da Companhia, Edilberto Dias, até o dia 14 de julho todos os geradores deverão ser cadastrados na Comurg, por meio do formulário anexado ao site da prefeitura (www. goiania.go.gov.br). Depois da referida data, estes geradores deverão se responsabilizar


Lei em vigor

com a coleta, o transporte e a destinação final dos resíduos. Independente da empresa escolhida para a realização da coleta, a mesma também deverá ser cadastrada no site da Prefeitura de Goiânia, além de ser qualificada para a execução da atividade e licenciada junto à Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). Caso o gerador quei-

ra permanecer com a Comurg na execução da coleta e destinação final dos resíduos, os serviços serão realizados mediante cobrança. “Com o cumprimento da lei, os estabelecimentos citados deverão criar condições para a separação e a coleta dos recicláveis e segregar os resíduos sólidos gerados entre secos e molhados, promovendo a

coleta a seletiva. Além disso, o cidadão comum não pode arcar, em forma de pagamentos de impostos, com a coleta de grandes empreendimentos”, esclareceu Dias.

Grandes geradores

Entende-se por grande gerador os estabelecimentos comerciais públicos, institucionais, de prestação de serviços e industriais que produzem resíduos com o volume superior ou igual a 200 litros diários, ou condomínios de edifícios não residenciais, ou de uso misto, geradores de resíduos sólidos cuja soma em volume seja igual ou superior a 1.000 litros e, por fim, aqueles estabelecimentos comerciais públicos que são geradores de resíduos sólidos inertes, como entulho, terra, matérias de construção com massa superior a 150 quilogramas diários. (Com informações do site da Prefeitura de Goiânia)

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Novidades

Com o aumento da consciência sobre assuntos ambientais, adotar técnicas de plantio que não consomem muita água é uma medida que deve ser considerada por quem trabalha com plantação de produção vegetal. O engenheiro agrônomo Denys Lopes, proprietário da Hidroponia Quinta do Dodô, explica as vantagens de cultivar alimentos no sistema de hidroponia. O empresário, que é especialista em perícia, auditoria e gestão ambiental, concedeu a entrevista que você acompanha a seguir:

O que é Hidroponia?

A hidroponia é uma técnica de produção vegetal que tem sua origem na antiguidade, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balancea-

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da que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada por exemplo).

Quais são os benefícios deste tipo de plantio?

São vários, dentre eles temos o aumento da produção por área; a diminuição do consumo de água; dos insumos agrícolas e de maior qualidade e padronização dos produtos.

Quais as vantagens nos alimentos?

Por ser um cultivo protegido (estufas), as plantas sofrem de menos ataques de insetos e predadores, o que por sua vez provoca a não utilização de agrotóxicos. O alimento fica mais limpo, por não estar em contato direto como solo, padronizador (cor, tamanho e textura) e sustentável.

E como funciona este sistema? O plantio hidropônico consiste da nutrição das plan-


Novidades

Sobre a Hidroponia Quinta do Dodô tas através de uma solução nutritiva, mistura de adubos e água, nas proporções que cada espécie necessita, fornecida de forma direta a raiz. A Hidroponia Quinta do Dodô trabalha com o sistema NFT, que nada mais é que um fluxo de água constante que recircula, passando pelas raízes das plantas.

Quais são as vantagens para o consumidor?

O consumidor adquire um produto sem o uso de agrotóxicos, sustentável, padronizado, limpo, de maior duração na geladeira (quando as raízes acompanham as plantas, elas demoram mais para se deteriorar) e sem oscilação de preços por conta da não necessidade de chuvas.

Criada em 2014, a empresa familiar situada em Senador Canedo produz em suas estufas alimentos com baixo impacto ambiental, com grande qualidade e respeito aos consumidores. Atualmente a Hidroponia Quinta do Dodô produz folhosas (alfaces) e maçarias (rúcula, agrião, coentro, cebolinha, dentre outros) respeitando o meio ambiente e adotando técnicas de sustentabilidade. A hidroponia e um sistema com grande capacidade de atenuar os impactos da produção de hortaliças no mundo. No processo NFT a água recircula, o que torna o consumo de água muito menor que a produção em campo. Nossos funcionários trabalham em um ambiente coberto, sem precisarem se abaixar (por causa da altura

das bancadas, suspensas a 90 centímetros do chão) e não sofrem com os efeitos das aplicações de agrotóxicos, já que este tipo de produto não é utilizado.

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Por Flávio Palmerston*

Dr. Reginaldo Gonçalves de Vasconcelos*

Investir no capital intelectual e jurídico pode significar diminuição de perdas com a crise econômica A crise financeira que assola o Brasil, contaminando diversos setores, atingiu principalmente o comércio. Para se prevenir da crise, diante da escassez de créditos e novos negócios, a primeira medida que muitos empresários tomaram - sem antes realizar uma análise jurídica - foi a demissão de um grande número de colaboradores. Em momentos de turbulências econômicas, o posicionamento comum entre os empresários é interromper novos projetos e quebrar contratos já existentes. Assim, verifica-se que muitas medidas apressadas são tomadas sem que haja uma análise detalhada das consequências no campo jurídico para as empresas. Um exemplo de consequência jurídica das medidas aplicadas pelos empresários no ‘calor da crise’, é o grande aumento do número de ações judiciais propostas pelos ex-empregados, fiscalizações e aplicações de multas, o que só resulta em aumento do passivo trabalhista. Desta forma, torna-se ainda mais urgente para as empresas a aplicação da advocacia preventiva, a fim de minimizar os efeitos da crise em seus resultados. Por meio dela, é possível conhecer a fundo a situação jurídica da empresa como o único modo para 20

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que o empresariado consiga antever, impedir e se prevenir contra pesados passivos ou demandas, preservando sua empresa e mantendo-a competitiva.

custo que o cliente investirá mensalmente na assessoria preventiva será, muitas vezes, menor que o investido para elaboração de um contrato ou uma defesa judicial.

Em especial, na área trabalhista, como medida a longo prazo, conjuntamente com o departamento de Recursos Humanos das empresas, é necessário proceder a uma auditoria, que consiste em realizar um exame analítico da organização, das rotinas, dos documentos e da aplicação das leis trabalhistas que poderão prevenir fiscalizações, aplicações de multas, reclamações trabalhistas, dentre outros.

Podemos citar também a atuação na esfera tributária, um ramo bastante específico no Direito que, com a devida orientação, pode gerar ao empresário uma economia considerável no pagamento de tributos e, em alguns casos, a possibilidade de ingresso no judiciário com o objetivo de resgatar créditos tributários pagos indevidamente ao longo dos anos. Na hipótese de eventual passivo fiscal, ainda podem ser elaboradas defesas administrativas e judiciais com o objetivo de evitar e minimizar ao máximo eventuais condenações.

Também foram as que conseguiram melhores condições de negociações com os sindicatos, uma vez que já mantinham com esses uma maior proximidade. Em outras palavras, o empresário moderno precisa investir no capital intelectual de sua empresa, na gestão preventiva. O sucesso da qualidade vai além das ferramentas de trabalho. A advocacia preventiva se tornou, sem dúvida alguma, um grande investimento que, com o passar dos tempos, gera cada vez mais segurança e economia, tanto para pessoas físicas e, principalmente, para as jurídicas. Por exemplo, o

Assim podemos concluir que as vantagens da advocacia preventiva são inúmeras e valem o investimento, quando pensamos nas dores de cabeça e despesas desnecessárias que podem ser evitadas por meio de uma assessoria jurídica que acompanha o dia a dia do empresário e o auxilia a tomar as melhores decisões para o seu negócio.

*Departamento Jurídico da Agos


Essenciais para o sucesso de qualquer evento, as parcerias são elementos de extrema importância para a realização da Convenção e Feira de Negócios Para Supermercados e Panificadoras (SuperAgos 2016), que chega em sua 15ª edição neste ano, de 21 a 23 de setembro, no Centro de Convenções de Goiânia. Considerada uma vitrine de negócios, a feira é uma grande oportunidade para os fornecedores de, além de supermercados e panificadoras, hotéis, restaurantes e bares exibirem seus produtos, serviços e novidades aos empresários de Goiás e de outros estados que visitam a feira. Com o tema “Negócios, Relacionamentos e Conhecimento na Busca do Crescimento, o maior evento do Centro-Oeste para supermercados terá o apoio do Sebrae e do Governo de A organização do evento ressalta que não será permitida a entrada, mesmo que acompanhada, de menores de 18 anos, durante toda a realização da exposição.

Goiás, através da Secretaria de Desenvolvimento (SED). Da parte do Governo de Goiás, serão disponibilizados 297m² de área na feira, direcionados para micro e pequenos empreendedores atendidos pelo Promogoiás, programa da SED que apoia os mais diversos segmentos de atuação. A participação na feira integra as iniciativas do governo de incentivar o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. Como já fez em outras edições da SuperAgos, o Sebrae vai subsidiar área dentro da feira que será repassada a micro e pequeno empreendedores que mantém relacionamento com o Sebrae. Para este ano, serão disponibilizados 400m² de área na feira pelo Sebrae. Realizada pela Agos, a SuperAgos conta com patrocínio diamante do Arroz Cristal; Projetos Especiais do Sebrae; apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Governo de Goiás, através da Secretaria de Desenvolvimen-

to, Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de Goiás (Sindipão) e Sindicato de Hotéis Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Goiás (SindHorbs).

Realização

projetos especiais

patrocínio diamante

apoio

SIND HORBS divulgação

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guia

Material gráfico está disponível para ser baixado gratuitamente direto do site da associação A Agos disponibiliza em seu site uma série de modelos de placas, em formato PDF, para que o supermercadista possa baixar e usar em seu estabelecimento. Com o intuito de prevenir a autuação dos órgãos fiscalizadores como o Procon, Agência de Meio Ambiente, entre outros, a Agos oferece o kit de placas obrigatórias. O supermercadista pode baixar modelos que informam sobre não aceitação de cheques; a lei do troco; atendimento prioritário de idosos, gestantes, pessoas com deficiência e pessoas com crianças de colo; estacionamento para idosos; estacionamento para pessoa com deficiência; proibição de entrada de animais e do Código de Defesa do Consumidor. 22

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Após ser baixado, o arquivo deve ser impresso em tamanho legível e instalado em local de fácil acesso por parte do cliente. Para o presidente da Agos, Nelson Alexandrino, a iniciativa tem como objetivo proporcionar uma uniformização e praticidade para o gerente ou dono de supermercado. “Esta-

mos fazendo nossa parte, que é informar sobre a obrigatoriedade da instalação destas placas e, ao mesmo tempo, estimulando que o supermercadista não seja multado pela falta deste tipo de material”, completou ele. Saiba como fazer o download das placas no box abaixo.


Fiscalização

Como evitar multas e autuações dos órgãos fiscalizadores no seu estabelecimento Empresário supermercadista deve ficar atento ao cumprimento de leis, normas e decretos que regulamentam a prática do comércio varejista em Goiás No meio da correria da rotina de um supermercado, é essencial dedicar um tempo para se atualizar sobre as leis, normas e decretos que regulamentam as fiscalizações dos órgãos de proteção ao consumidor. Para ficar por dentro das principais destas obrigações, o departamento Jurídico da Agos preparou uma lista com as principais causas de multas e autuações nos supermercados. Para alguém vender, é preciso ter pessoas interessadas em comprar. Ou o contrário: para alguém comprar um produto é preciso ter alguém para vender. Essa troca de dinheiro por produto ou serviço, entre o fornecedor e o consumidor, é uma relação de consumo. Agora que você já sabe o que é consumidor, fornecedor, produto, serviço e relação de consumo, fica mais fácil compreender o Código de Defesa do Consumidor. O Código de Defesa do Consumidor é um conjunto de normas que regulam as relações de consumo, protegendo o consumidor e colocando os órgãos e entidades de defesa do consumidor a seu serviço.

Mercadorias vencidas (Procon)

Dispõe sobre a aplicação das sanções administrativas, especificamente a pena de multa, prevista na Lei nº

8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor), regulamentada pelo Decreto nº 2.181, de 20 de março de 1997.

Mercadorias em promoção (Procon) De acordo com o CDC, ao divulgar que um produto está em promoção, a loja precisa

produtos ou serviços substituir o troco em espécie por outros produtos, sem o consentimento prévio do consumidor; Na falta de cédulas ou moedas para devolução do troco o fornecedor de produtos ou serviços deverá arredondar o valor para quantia menor, sempre em benefício do con-

Filas nos caixas (Procon) Confira a seguir cinco dicas valiosas para evitar multas por filas grandes nos caixas: 1. Ajustar a escala dos caixas de acordo com os horários de pico. 2. Estudar necessidade de instalação de chamador automático nos caixas rápidos. 3. Implantar tíquete mínimo para realizar pagamento de contas, como água, luz, boletos etc. 4. Contratar empacotadores para os horários de pico 5. Controlar a frequência do colaborador para diminuir faltas ao trabalho. informar o prazo de validade da ação e a quantidade de produtos em estoque, assim, poderá limitar a quantidade por cliente.

Troco (Procon)

É proibido ao fornecedor de

sumidor; Os estabelecimentos comerciais deverão fixar placa ou cartaz, com dimensão mínima de 0,20m x 0,30m, em local visível, informando o consumidor do direito previsto nesta Lei. revista supermercados

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varejo

Não é de hoje que o brasileiro tem o hábito de juntar moedas em casa, em cofrinhos, tanto por crianças quanto por adultos. O resultado negativo desta prática é a queda na circulação das moedas no comércio brasileiro, o que dificulta na hora de entregar o troco em sua totalidade, o que gerou um outro hábito único do Brasil: o troco em doces de pequeno valor, as famosas balinhas. Só que os varejistas goianos, em especial os supermercados, estão tendo que usar a criatividade para arrecadar mais moedas para obedecer a lei estadual nº 19.232, de 16 de março de 2016, que dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais do Estado de Goiás de devolverem o troco integral ao consumidor, e em espécie, no ato da aquisição de produto ou serviço. A lei foi publicada no Diário Oficial no dia 17 de março, início de sua vigência e proíbe ao fornecedor de produtos ou serviços substituir o troco em espécie por outros produtos, 24

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sem o consentimento prévio do consumidor. De acordo com o Procon Goiás, na falta de cédulas ou moedas para devolução do troco, o estabelecimento deverá arredondar o valor para quantia maior, sempre em benefício do consumidor.

das pequenas, como de um e cinco centavos. Ainda assim, mesmo antes da aprovação da Lei do Troco, quando há casos de falta de moedas nos caixas, nós arredondamos o valor do troco em benefício do cliente, para que ele nunca saia prejudicado”, ressaltou ele.

No caso do Bretas em Goiás, os clientes que trocam suas moedas nas lojas ganham um 5% do valor trocado em crédito para compra de leite longa vida. O gerente regional do Bretas, Celio Ribeiro, conta sobre as vantagens da campanha para a empresa. “Essa campanha de troca de moedas no Bretas já está em funcionamento há mais de dois anos e foi criada como uma alternativa à falta de troco que há no mercado. Os supermercados da rede têm notado bons resultados com a campanha, já que graças a ela conseguimos atender muitas demandas”, declarou Celio.

Outra rede de supermercados que realiza campanha para arrecadação de moedas é o Pró Brazilian. Nas quatro unidades da empresa, o cliente pode trocar moedas por créditos na compra de leite longa vida. Para conseguir 1 litro de leite, o cliente pode trocar R$ 25 (em moedas de 5 centavos), R$ 60 (em moedas de 10 centavos), R$ 80 (em moedas de 25 centavos) e R$ 90 (em moedas de 50 centavos).

O diretor do Bretas explica ainda que há certas dificuldades enfrentadas pela empresa. “Uma das maiores dificuldades é conseguir moe-

Outra alternativa oferecida pelo Pró Brazilian é a máquina Cata Moeda, instalada há sete meses apenas na unidade da Avenida Anhanguera, no Setor Aeroporto. No equipamento, o cliente ganha um vale de 4% do valor entregue em moedas. Levou R$ 100 em moedas, ganha vale para comprar no supermercado no


varejo

valor de R$ 104. Além do Pró-Brazilian, a máquina pode ser encontrada em Goiânia no Carrefour Sul e no Supermercado Barão do Setor Pedro Ludovico. No interior, o equipamento está instalado no Supermercado Citro5 (Mineiros), no Conquista Supermercado (Rio Verde) e no Supermercado Tosta (Jataí). A falta de moedas nos caixas também afeta os supermercados do estado do Rio de Janeiro. Lá, a Associação de Supermercados do Rio (Asserj) instalou confrinhos de doações nas lojas para estimular a doação para programas de atendimento a crianças e adolescentes com câncer. Segundo a Asserj, a doação é uma tentativa de o segmento em minimizar a falta de troco nas lojas, dificuldade que tam-

bém afeta outros setores do varejo. De acordo com a associação, alguns mercados até estão trocando moedas por alimentos não perecíveis. “É um problema causado pela diminuição da produção no Banco Central. O custo de produção de uma moeda é muito maior que o valor nominal. Além disso, o brasileiro tem hábito de poupar moedas e, por isso, tem menos troco circulando. Estamos utilizando criatividade driblar essa dificuldade”, disse o presidente da Asserj, Fábio Queiroz, em entrevista ao jornal O Globo. Além do costume brasileiro de juntar moedas em casa, outro motivo que reduz a quantidade deste tipo de dinheiro nas lojas é a queda na produção das moedas por parte do Banco Central, que a produção tem sido impact-

ada pela redução da despesa pública. De acordo com o BC, estão em circulação hoje no Brasil 24 bilhões de unidades de moedas, que juntas representam R$ 6,05 bilhões. O banco informa ainda que o custo médio de produção de novas moedas é de R$ 0,25 por unidade.

Aviso obrigatório

O Procon Goiás ressalta ainda que os estabelecimentos comerciais deverão fixar placa ou cartaz, com dimensão mínima de 20cm x 30cm, em local visível, informando o consumidor do direito previsto na lei do troco (Saiba mais na página 22). Para ter acesso a um modelo pronto deste comunicado, basta acessar o site da Agos (agos.com.br) e clicar na aba “Serviços” e em seguida em “Assessoria Jurídica”. O download é feito no formato PDF e de forma gratuita.

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pesquisa

Escolaridade influencia no faturamento do pequeno varejo Estudo realizado pela SuperHiper aponta que diferença média chega a 10% nos ganhos Quanto maior a escolaridade do gestor de pequeno varejo (1 a 4 check-outs), maior é o faturamento do negócio, de acordo com o 6º Estudo Mercado de Vizinhança do especial Pequeno Supermercado Eficiente, publicado na Revista SuperHiper de junho, publicação oficial do setor supermercadista, editada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “Os números apurados des-

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de a primeira edição, em 2011, mostram que há uma diferença média de 10% nos ganhos entre cada nível de escolaridade”, conta o diretor de Relacionamento da GfK e coordenador da pesquisa, Marco Aurélio Lima. O especial PSE engloba também o 1º Estudo Perfis de Gestores do Pequeno Varejo, elaborado pela GfK, e apresenta ainda o 1º Ranking de Eficiência dos Supermercados de Pequeno Porte, apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras. O objetivo é mostrar: - Estrutura e operação desses formatos de loja espalhados pelo País. - Perfil do gestor dessas lojas: promissor solitário, varejo profissionalizado, mulheres no

varejo e lápis na orelha. - Avaliação de especialistas do Sebrae e da Enéas Pestana & Associados que detectaram pontos relevantes das operações e gargalos que impedem a melhoraria do desempenho. - Eficiência dessas operações, por meio do ranking com ações comprovadamente apresentadas pelas empresas. Na visão da Associação Brasileira de Supermercados, estas empresas têm papel fundamental na distribuição no Brasil, na empregabilidade, em suas áreas de atuação e precisam sempre de um olhar aprofundado. (Material produzido pela Assessoria de Comunicação da Abras)


nova unidade

Tatico inaugura em Campinas a quarta loja em Goiânia Com 250 funcionários, o supermercado funciona onde antes ficava a Madeireira Lisboa, na Rua do Comércio A quarta loja da rede Tatico em Goiânia foi inaugurada no dia 27 de junho, na Rua do Comércio, em Campinas, onde antes funcionava a Madeireira Lisboa. A unidade gera emprego para 250 funcionários, que trabalham no supermercado que tem 2.700m² de área de venda e 11 mil m² de área total. A nova loja possui estacionamento com 130 vagas e funciona de segunda a sábado, das 8 às 22 horas e aos domingos

das 8 às 20 horas. A unidade tem como gerente geral Eduardo Zanelati e como gerente de loja Anderson Mendes. Além das quatro unidades em Goiânia, o Tatico possui uma

loja no Garavelo, em Aparecida de Goiânia e outras quatro supermercados no Distrito Federal.

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anos

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Bonaboca lança pão de queijo em embalagens de 1 kg e 420g

La Rioja lança frutas secas confeitadas com chocolate

A Bonaboca, principal marca da BF Foods, lançou o pão de queijo em embalagens de 1 kg e 420g, já disponível em supermercados e panificadoras. Antes, o pão de queijo era fabricado apenas em embalagens de 4 e 5 kg, que é destinado aos estabelecimentos para ser comercializado já assado. Agora, com as novas opções, o consumidor pode escolher comer o pão de queijo no local ou levar o pacote para casa e assar quando desejar.

A La Rioja já vende frutas secas confeitadas com chocolate, em bandeja transparente de 500 gramas. A nova linha é composta por oito frutas: avelã, damasco, cranberry, amêndoa, castanha de caju, banana passa, uva passa e macadâmia, todas cobertas com chocolate com alto teor de cacau e 0 % de gorduras trans.

Sadia apresenta linha de salsichas inspirada em três países Mondelez relança Bubbaloo Banana A Bubbaloo, marca de gomas de mascar da Mondelez Brasil, relança sabor Banana, produto que era o maior sucesso na década de 1990. Segundo a marca, o retorno do sabor atende a uma demanda de consumidores que pediam a sua volta. A comunicação do plano está centrada no ambiente digital. O lançamento também marca o retorno dos investimentos da marca em ponto de venda, onde contará com amplo plano de exposição.

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A Sadia se inspirou em três países participantes da Olimpíada do Rio de Janeiro para apresentar a linha de salsichas especiais “Sabores do Mundo”, disponível até setembro. Os lançamentos Chipotle, Pepperoni e Frankurt ressaltam em sua composição os sabores típicos do México, Itália e Alemanha, respectivamente. A embalagem com quatro unidades já pode ser encontrada em todo o Brasil, com preço médio de R$ 5,49.


Venha para a superagos 2016! o maior evento supermercadista do centro-oeste garanta já lugar na superagos. seja como expositor ou visitante, esta é a sua melhor oportunidade de fechar grandes negócios. 3 dias de evento 150 expositores 10 mil visitantes palestras oficinas cursos

veja o vídeo de apresentação da superagos 2016

15ª convenção e feira de negócios para supermercados e panificadoras negócios, relacionamento e conhecimento na busca do crescimento. 21 a 23 de setembro de 2016 - centro de convenções de goiânia

realização:

projetos especiais:

divulgação:

apoio: SIND HORBS

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A programação da Escola Agos nos meses de junho e julho contou com três cursos ministrados tanto na sede da associação, no Setor Sudoeste, em Goiânia, quanto no Supermercado Ponto Final, também na capital goiana, sobre os mais variados temas de interesse do supermercadista. Os cursos são ministrados por especialistas nas áreas abordadas e têm desconto na inscrição para quem é associado da Agos. O primeiro curso do último bimestre foi o de Cálculos Trabalhistas - Departamento Pessoal, realizado no dia 3 de junho, na sede da Agos, ministrado por Cristiane Kenina de Freitas. A palestrante é bacharel em Ciências Contábeis, pós-graduada em Auditoria e Perícia, especialista na área trabalhista há 12 anos e consultora na Foco Consultoria e Assessoria. Com o objetivo de promover aos participantes o conhecimento dos principais eventos geradores de cálculos relativos aos direitos dos trabalhadores, o curso abordou ainda detalhes sobre as 30

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obrigações trabalhistas do empregador. Outros assuntos tratados no curso foram as questões de legislação e relações de trabalho. O curso foi direcionado para contadores/contabilistas, profissionais de RH, estudantes da área contábil, empresários, auditores, analistas de sistemas, administradores e consultores. No dia 9 de junho foi a vez do público conferir o curso Rotinas Diárias do Gerente de Supermercado, ministrado pelo especialista em varejo, João Carlos da Lapa, na sede da Agos. Durante o curso, foram abordados temas como a pré-abertura da loja, atividades pela manhã, reunião de bom dia, atividades pela tarde, reabertura da loja, passagem da loja, período noturno, atividades periódicas. Após as explicações do palestrante, o público pôde avaliar as conclusões e fazer exercícios sobre o material que foi repassado. O Supermercado Ponto Final

recebeu a palestrante Rô Gusmão para ministrar curso de empacotador no dia 14 de julho, em Goiânia. Divididos em duas turmas, 28 funcionários participaram do curso, que abordou, entre outros temas, a importância do papel do empacotador na rotina de um supermercado.


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