ArrRivar

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Destaque

março 2021

Textos do 7ºB Foi solicitado aos alunos que escrevessem um texto onde criassem suspense, num primeiro parágrafo deveriam criar o cenário.

Numa noite escura em casa da Maria Leal, todas as pessoas foram convidadas para festa, quando entraram estavam numa casa deslumbrante, mas se calhar não era assim tão deslumbrante, pois andava lá a Maria Leal, o fantasma. A festa iniciou-se até que chegou a um ponto que o fantasma, que era uma mulher feia, com o nariz até à lua, com um cabelo cheio de corpos de pessoas, começou a cantar a música tátátátárararar eii com uma voz grossíssima que até partia os vidros das casas. Com essa música matou quase todas as pessoas que estavam lá e as pessoas que estavam ao seu redor, sem enrolações quase matou todo o Mundo, mas sobrou uma pessoa que era um jovem gordinho, de cabelo castanho, olhos castanhos que se chamava Salvador Godinho, ele como era tão gordo nada o levava à frente. Então ele começou a ver o telejornal e Facebook (que dizem que é só para os velhotes, mas lá sabe-se sempre tudo o que se está a acontecer). Ele começou a ouvir falar nas notícias, que só ele estava vivo e o senhor das notícias, e estes tiveram de agir. Contava a lenda que havia um cubo muito grande em Bruxelas que sempre que atacassem o Mundo libertava o líquido e a energia do cubo e revertia toda a Maldade que os fantasmas tinham feito. Então a noite acaba e o fantasma morre com a energia e o líquido do cubo e faz-se uma festa em honra do Salvador Godinho. E a partir daquele dia começou a ser feriado em todo o Mundo com o nome de Salvador Godinho, o Vencedor. Salvador

Abri os olhos e olhei ao meu redor. Estava na minha cama e o quarto era iluminado pela luz da Lua, que vinha da janela, ao lado esquerdo da cama. No lado oposto havia uma secretária e a porta de saída. Ouvi um barulho e virei-me na direção do som. Uma das minhas canetas tinha caído no chão de madeira do quarto. Liguei o meu telemóvel e vi que eram 02:47 da manhã. Pulei de susto quando escutei um outro barulho altíssimo, desta vez os retângulos de vidro da janela tinham-se partido e centena de pedacinhos de vidro voaram pelo quarto. Um deles acabou por acertar o meu braço e causar um grande corte que logo começou a sangrar. Levantei-me da cama, assustada, e comecei a caminhar em direção à porta, tentando não pisar nos vidros que estavam no chão. Mas antes de conseguir sair do quarto algo me empurrou e bati de costas na cama com força, fazendo-me suspirar de dor. Tentei gritar por ajuda, porém nenhum som saía da minha boca. Repentinamente comecei a ouvir risos. Olhei à minha volta, mas não via ninguém. Foi quando uma gota de sangue caiu na minha mão e eu olhei para cima. Lá estava uma criatura estranha, parecia uma mistura de alienígena com humano, era horrível. A criatura quase não tinha pele. Tinha os braços e pernas finos e compridos, as unhas dele eram longas, os dentes afiados, os olhos eram grandes, um pouco de sangue saía da boca dele e metade do cérebro era visível. Aquilo era realmente assustador. Foi quando a criatura parou de rir e soltou um grito ensurdecedor. O ser começou a caminhar pelo teto e paredes do quarto, até que veio parar à minha frente. Foi aí que pude perceber que os olhos dele eram totalmente brancos. Eu tentei chutá-lo mas não conseguia movimentar-me. Ele chegou perto do meu braço que já tinha o corte e mordeu-o com força, foi agonizante. Quando o ser se afastou e olhou para mim começou a dizer o meu nome repetidas vezes. De repente uma luz forte veio na minha direção. Foi então que acordei com a minha mãe a repetir o meu nome e apercebi-me que tudo não passava de um pesadelo. -Onde fizeste esta ferida, filha?- perguntou ela enquanto apontava para o meu braço. Quando olhei para onde ela tinha o dedo, vi que um corte e uma mordida estavam ali, ainda a sangrar. Margarida

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