Jornal O CATARINO - Natal 2022

O Projeto Educativo

AESC

Professor Hernâni Pinho

Sendo o Agrupamento de Santa Catarina uma estrutura que integra a rede de escolas do ensino público enferma das limitações e constrangimentos desse mesmo sistema, beneficiando na mesma proporção das virtudes de um espaço onde está espelhado o mundo real.

Sobre a instrução e educação, professores e pais desdobram se em estratégias de aprumo da rapaziada, mas há outras dimensões que importa não olvidar, a saber, os aspetos relacionados com as emoções, a recreação e as interações socioafetivas.

Sendo o Projeto Educativo a “alma mater” onde se expressa a ideia que se tem para cobrir os nossos jovens de instrução e de vivência, em Santa Catarina, existe um sentimento de orgulho e de (quase) plenitude na oferta proporcionada aos nossos jovens, onde pontuam as 4 áreas de ensino regular e 4 unidades de ensino estruturado, faltando apenas conter o ensino noturno, o ensino profissional e um ou outro objetivo concretizável a curto/médio prazo. Relativamente ao ensino regular, traçando o percurso desde o nível pré escolar, patamar que, em conjunto com o 1º ciclo, é determinante para a prestação escolar no 2º e 3º ciclos, categorias onde se adquirem os pré requisitos para o sucesso no Ensino Secundário, salientamos a atenção que é dada às áreas de expressão plástica, motora e musical no PréEscolar e 1º ciclo onde se estimula também a curiosidade científica e a prática laboratorial e provoca ainda a reflexão e o debate de temas e ideias em Filosofia para Crianças. No 2º e 3º ciclos lançam se sementes de saber e bem estar designadamente com o, tão atual, Referencial de Educação para a Segurança Defesa e Paz, Complemento de Educação Artística, o Clube de Mandalas, o Atelier das Artes, o Clube de Media, o Clube de Ciência, o EcoEscolas, o Clube de Debate e Ciência Política, o Clube “Pensar Matemática”, o Desporto Escolar, o Subbuteo e os Clubes de Línguas que, tal como a presença regular no Parque Aventura do Jamor estabelecem uma ligação com o Ensino Secundário que culmina com a Natação Curricular em Educação Física e as sessões de Cidadania Ativa para os alunos do 12º ano (aplicações financeiras, fiscalidade, língua gestual, etc ) Sobram os jogos desportivos entre alunos e professores, as Hortas Pedagógicas, a Viagem a Paz de la Casa para beneficiar das sensações do Ski no próximo ano letivo Sobra ainda uma Sala de Fitness (FitnesSChOOL), espaço equipado e especializado material e humanamente, que movimenta professores, funcionários e alunos sinalizados ou que, voluntariamente, pretendam apurar a sua condição física

Naturalmente que contamos com um Conselho Pedagógico de eleição, um Corpo Docente de qualidade, a colaboração de entidades como a Escola de Música Nª Senhora do Cabo, o Folkzitas Associação de Dança Popular e, naturalmente, com o apoio do Departamento de Educação da Câmara Municipal de Oeiras A todos expressamos a nossa gratidão e orgulho

Ora bem.

Terminamos mais uma edição suada do nosso Catarino que este ano voltou a assumir o seu formato habitual de raiz trimestral.

Os contributos continuaram a chegar e estão aí para conhecimento de todos. Eu arriscaria dizer que talvez se note uma certa apatia ou desestimulo patente no menor contributo geral, que eu avançaria de imediato com a falta de ritmo a que o pós pandemia nos sucumbe inconscientemente, diria.

Ou então estarei, pura e simplesmente, redondamente enganado e tudo se explique naturalmente devido a circunstâncias pessoais ou gerais sem significado de relevo. Seja como for, a edição do jornal de dezembro, e que corresponde então ao 1º Período letivo, aqui está e espero, o que é perfeitamente expectável, que desta vez esta edição chegue também em papel aos colegas.

Quanto ao resto, espero que tenham umas férias relaxantes e cuidado com a doçaria que, apesar de estarmos todos precisados de dias mais saborosos dentro e fora da escola, pode deixar marcas visíveis na elegância.

Boas férias e aqui nos encontraremos na próxima edição, Espero não me ter esquecido de algum email com contributos. Se assim for, o futuro revelará.

Fiquem bem e boa leitura. Amandio Fontoura, editor.

Decorreu no dia 21 de outubro, o XXXV Seminário ESCXEL: MatemáTICa: programação e robótica que teve lugar na escola sede do Agrupamento de Paço de Arcos, organizado pelo Município de Oeiras, e pela Coordenadora Concelhia do Projeto ESCXEL Maria Inês Carvalho.

O Seminário teve a sessão de abertura e a sessão de plenário transmitidas também em streaming. A sessão plenária esteve a cargo do Professor Rui Gonçalo Espadeiro que fez uma exposição teórica e orientou também uma atividade interativa com os professores presentes e os que seguiram por via remota.

Os workshops versaram as relações entre a Matemática, as ciências e a robótica. António Caselas

BEATRIZ BARROS

Anualmente, a CMO atribui um prémio ao aluno que em cada Agrupamento do Concelho obtenha a melhor média. Em 2022 coube à Beatriz Botelho Barros esse prémio De referir que a Beatriz frequentou o Agrupamento de Santa Catarina desde o primeiro ano do primeiro ciclo.

O ter recebido um computador das mãos do Presidente do Município seria, por si só, motivo para figurar no Jornal do Agrupamento. Mas não quisemos deixar de dar à Beatriz o relevo que a sua conduta como aluna e ser humano merecem Assim, decidimos pedir à Beatriz que se pronunciasse sobre o seu percurso nas escolas do Agrupamento e também a alguns professores que a acompanharam e que fizeram questão de dar a sua opinião. A Beatriz é um claro exemplo de sucesso pessoal e, cremos acreditar, que dos professores e demais colaboradores do Agrupamento que contribuíram, ao longo dos anos, para a sua formação. Conheci a apenas no ano letivo 2021 22, na qualidade de sua Diretora de Turma Foi uma aluna que cedo se destacou pelas suas qualidades e pelo contributo que deu na resolução de pequenos problemas (enquanto subdelegada de turma) A sua postura direta, mas de grande correção, com um enorme sentido de justiça, o seu gosto por aprender, a sua vontade inabalável de alcançar resultados que lhe permitissem prosseguir a sua carreira académica, a sua certeza de querer vir a fazer investigação Tudo na Beatriz surgia de forma natural, sem querer dar nas vistas, com a preocupação e a generosidade de pensar, sempre, nos outros. Vejamos o que a Beatriz tem para nos dizer sobre si:

“O meu nome é Beatriz Barros e tenho 18 anos Todo o meu percurso escolar foi feito no Agrupamento de Escolas de Santa Catarina, desde a Escola Armando Guerreiro do 1° ao 4° ano passando pela Gonçalves Zarco 5° e 6° anos e culminando na Amélia Rey Colaço. Foram anos de muita aprendizagem, cujas memórias levarei para toda a vida, desde a primeira professora (que me ensinou a ler e a escrever) até aos professores do Secundário, que me incentivaram a manter a minha dedicação e seguir os meus sonhos. Ingressei este ano no Mestrado Integrado de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Lisboa, tendo como objetivo trabalhar em Investigação Científica, nomeadamente na área dos medicamentos. Agradeço todo o apoio que sempre tive do corpo docente.”

Beatriz Botelho Barros, finalista do Agrupamento de Santa Catarina, recebeu o prémio da CMO atribuído à aluna com a melhor média do 12º ano.

BEATRIZ BARROS

Eis a opinião de professores do Agrupamento que lidaram de perto com a Beatriz:

“O que posso dizer sobre a Beatriz? Tantas, mas tantas, coisas boas. Muitos alunos passam por nós ao longo dos anos, mas alguns ficam connosco para sempre. E a Beatriz foi uma dessas alunas.

Tive a sorte de ser professora de E.F. da Beatriz durante cinco anos. Acompanhei o seu crescimento, como aluna e como pessoa. Como professora o meu objetivo é que os meus alunos aprendam, evoluam, sejam autónomos e com isso cresçam em harmonia Tenho um orgulho enorme em ver essa conquista na Beatriz Mas eu também aprendi muito com ela, a sua vontade e o seu gosto em aprender desafiou me e inspirou me. No fundo, crescemos juntas. Dedicada, trabalhadora, persistente, consciente das suas qualidades, mas também das suas dificuldades, por isso sempre soube o que fazer para as ultrapassar, o que a fez maior.

A palavra que escolho para definir a Beatriz é "Campeã" Campeã porque venceu, na escola e no desporto Tenho a certeza que vai continuar a sê lo e a servir de exemplo para muitos. Parabéns campeã! “

Profª Ana Torres

“Conheci a Beatriz no 7º ano, uma menina frágil, dócil e simpática, com uma alegria própria de quem vai numa viagem. Muito aplicada nas tarefas sem transparecer fadiga ou enjeitar qualquer esforço, com sentido criativo, crítico e uma curiosidade de quem vai à descoberta, de tal modo que a sua experiência no processo de ensino aprendizagem se poderá muito bem definir através da fórmula: aprender é não só útil como agradável. Sabemos que esse espírito a acompanhou no seu percurso escolar e o que sobra, o futuro, é naturalmente o que irá alcançar pela vida fora com muita abnegação e muito mérito. Assim, certamente, a Beatriz, a família, os que contribuíram para a sua formação, o mundo, a humanidade sentir se ão mais felizes Parabéns, felicidades!”

Prof. Jorge Marrão

“Beatriz Botelho Barros, a nossa "Bia" Uma jovem multifacetada, excelente aluna, uma desportista com indiscutível mérito No ano passado, foi a melhor aluna do Secundário da nossa escola Foi também campeã nacional de kickboxing. Acredito que estes prémios, muito merecidos, constituem apenas um prenúncio do muito que a Bia nos poderá dar no futuro

Foi um privilégio ser professor da Bia! Mais importante do que o seu desempenho escolar, muito alicerçado na sua organização, empenho e disciplina, a Bia mostrou ser uma jovem discreta, humilde, respeitadora, educada, agradecida, amiga do seu amigo, sempre disponível e prestável. Com a modéstia que a caracteriza, nunca fez alarde dos seus sucessos escolares ou desportivos Lá íamos sabendo, pelos colegas de turma, dos seus feitos desportivos a partir desse momento, a Bia foi tendo que ouvir, volta e meia, perguntas inusitadas do professor de Biologia, do género "Bia, em quantas meninas andaste a bater este fim de semana? Não tens vergonha?! Que mal te fizeram?!", às quais sempre foi respondendo com bonomia: "Professor, não diga isso, tento sempre não magoar ninguém!".

A Bia que conheci não gostava dos holofotes a incidirem sobre si! Mas, talvez esteja "condenada", no bom sentido, a um futuro em que terá que aprender a lidar com essa luz. Espero ver a Bia em lugares e funções de responsabilidade, só teremos a ganhar com isso Sim, porque a Bia é séria em tudo o que faz! Sim, porque se a Bia se envolve no que quer que seja, então é para fazer bem, muito bem! Sim, porque a Bia é um bom ser humano! É desses que precisamos! Mas, sendo a Bia alguém que admiro e de quem gosto, desejo "apenas" que atinja, acima de tudo, o verdadeiro sucesso: ser uma Mulher feliz e realizada! Só isso! Porque isso é tudo! “

Prof. Sérgio Pinho

ES AMÉLIA REY COLAÇO

A vossa Escola foi Certificada como Escola Embaixadora do Parlamento Europeu.

Parabéns!

Grande Alegria de vos dar conta do envio deste "prémio", com grande significado simbólico… De olhos postos no Futuro da Europa, Unidos somos Mais Fortes! Um grande abraço, Isabel Baltazar (Coordenadora EPAS em Portugal)

A nossa Escola Amélia Rey Colaço é uma EEPE. E como se pode verificar no excerto citado recebemos mais uma Placa de reconhecimento exposta no Hall da escola.

O QUE É UMA ESCOLA EMBAIXADORA DO PARLAMENTO EUROPEU ?

Com o objetivo de promover a sensibilização para a União Europeia e a democracia parlamentar europeia entre os jovens, especialmente entre os alunos que frequentam o ensino secundário regular e o ensino profissional, o Parlamento Europeu lançou um programa pedagógico intitulado "Escola Embaixadora do Parlamento Europeu", em 27 Estados membros.

Esta iniciativa que tem a ambição de investir na consciencialização dos jovens sobre as possibilidades que lhes oferece a sua cidadania europeia, bem como sobre o papel que o Parlamento Europeu desempenha no processo de decisão europeu e por conseguinte nas nossas vidas quotidianas. Atualmente, 64 estabelecimentos de ensino por todo o país já exibem a placa "Escola Embaixadora do Parlamento Europeu".

in https://www.europarl.europa.eu/portugal/pt/juventude_formacao/projeto pedagogico escola embaixadora do parlamento europeu.html

GRANDES MÁQUINAS

Matemática é connosco!

No dia 25 de novembro decorreu a Cerimónia da entrega dos quadros de honra e, pela primeira vez, a entrega de um prémio aos dois melhores alunos de Matemática que terminaram o terceiro ciclo no ano letivo anterior e se encontram este ano a frequentar o décimo ano com Matemática A O grupo de professores de Matemática considerou que valorizar a dedicação e o mérito dos jovens é importante Por essa razão decidiu premiar com uma calculadora gráfica os dois alunos que mais se destacaram no 9.º ano tendo em conta que é um material essencial para esta disciplina durante todo o ensino secundário Na entrega deste prémio esteve presente o professor de Matemática Pedro Brites que é também elemento da Direção e o aluno Francisco Baptista do 11 ºC também ele excelente a Matemática O Francisco Baptista entrevistou os colegas premiados, João Valério e João Assunção, ambos do 10.ºA. O grupo de Matemática agradece a todos por ajudarem a combater o mito de que a Matemática é difícil Sabem o que é que o livro de Matemática disse para o livro de Português? Não me contes mais histórias porque já estou cheio de problemas

Francisco Baptista, aluno do 11ºC, de ciências e tecnologias com Geometria Descritiva e Física e Química. Foi o entrevistador dos dois vencedores.

“Para mim a Matemática é desafiante e motivadora. O primeiro passo para o sucesso é estar muito atento nas aulas e a todos os pormenores. Muitas vezes quem tem mais sucesso é quem tem conhecimentos mais alargados, cultura geral e uma vida saudável. É importante saber balancear o estudo com a nossa vida pessoal, praticar algum desporto e fazer o que gostamos.”

João Valério (aluno do lado esquerdo)

“Eu prefiro a Matemática à maioria das disciplinas por ser uma ciência exata e que, por isso, não tem os problemas relativos à interpretação que existem por exemplo, em Português. Na Matemática, ou é ou não é. Eu gostaria de estudar Engenharia Biomédica depois de terminar o ensino secundário. Embora não esteja completamente decidido em relação à minha escolha, penso que esta Engenharia é uma área que combina com os meus interesses, a medicina e a robótica.“

João Assunção (aluno do lado direito)

GALA DOS DIPLOMAS

No dia 25 de Novembro realizou se a habitual ´Gala de Entrega dos Diplomas de Excelência, Menção Honrosa e Mérito, abrilhantada pela presença da Orquestra Geração do nosso Agrupamento, das professoras bailarina sevilhana Eva Matias e Encarnação Cortes, os apresentadores professores Cecília Almeida e Amandio Fontoura coadjuvados pelas alunas Beatriz Abreu, Catarina Martins e Brunna Aguiar do 11º ano e Lorena Cazer do 12º ano. Parabéns à Orquestra Geração e suas maestrinas, às bailarinas sevilhanas, aos colaboradores e a todos os alunos diplomados.

GALA DOS DIPLOMAS

17/11 -DIA DA

FILOSOFIA

A filosofia é uma séria reflexão sobre o que é a verdade e, como sabemos, essa é a sua aspiração suprema Hoje, vivemos mergulhados em tanta informação que se torna premente a necessidade de exercer uma reflexão crítica séria sobre a informação veiculada pelos meios de comunicação e os vários problemas que assolam o mundo atual, sejam eles de natureza política, ambiental, económica, cultural... Daí que, é fundamental fazer sobressair o DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA, como um dia que faça relembrar que todos nós somos co responsáveis por nós e pelos outros. Ninguém vive sozinho, tal como referiu Aristóteles na sua obra "A Política“. Todos somos uns com os outros e dependemos uns dos outros, para o bem e para o mal É necessário desmontar pensamentos dogmáticos e encaminhar a humanidade para uma outra "autoestrada" que conduza a efetivas atitudes pragmáticas de respeito pela DIGNIDADE

HUMANOS.

DE TODOS OS SERES

Mª Lourdes Oliveira

Alguns filósofos célebres sentiram a necessidade de definir a Filosofia Filósofos do passado pensadores contemporâneos entenderam explicar a natureza do domínio do conhecimento que Aristóteles designou como ciência ou ‘conhecimento científico’. O filósofo italiano Giorgio Agamben fez o mesmo No seu livro de 2016 Che cos’è la filosofia? (O que é a filosofia?) abordou explicitamente essa questão. Desde o início que a filosofia questiona a existência, a linguagem, a realidade atual e potencial. A relação entre a linguagem e o real marcou desde logo a sua originalidade A determinação existencial das coisas naturais e também a natureza humana foram áreas privilegiadas. A relação dos seres humanos com o tempo e com a morte fez parte das interrogações filosóficas iniciais. Aquilo é essencial e o que é acidental também foi nomeado pelo pensamento Mas Agamben introduz uma noção surpreendente: a exigência. Escreve Agamben: ‘L’ esigenza è lo stato di complicazione estrema di un essere, che implica in sé tutte le sue possibilità.’ (pag. 55) (‘A exigência é uma condição inclusiva e extrema de um ser que envolve em si mesma o conjunto de todas as suas possibilidades ’) Ser exigente é, intrinsecamente, desenvolver as suas potencialidades ou possibilidades. Dizer a realidade múltipla e poder expor o humano na sua humanidade diversa e complexa, constitui a tarefa essencial da Filosofia É a sua abordagem preferencial. António

Caselas

Ora então esta comemoração é um bom pretexto para levantarmos a seguinte questão: há filosofia porque há filósofos ou há filósofos porque existe a filosofia?

Ou dito de um modo mais complacente mas rondando o contraditório, toda a fecunda e desenvolta argumentação teórica que os séculos de produção intelectual deram a observar a felizmente a registar, seria possível sem a ativa racionalidade de pensadores isolados, teimosos e desvendadores de mundos concetuais originais e nalguns casos terrivelmente revolucionários e subtilmente assustadores? Estou a pensar naquelas teorias que evoluíram para a infelicidade de ideologias políticas limitadoras, fechadas e destruidoras do ideal filosófico aberto, inocente, quase ingénuo mas atento Poderão trazer aqui ao palco da teorização o argumento vulgar da analogia com a questão da precedência do ovo ou da galinha. Enganam se a meu ver. Porque ao contrário do que acontece em pleno desenrolar das aulas de filosofia, em que as respostas nunca são desveladas ou porque pura e simplesmente não existem ou porque se inserem em bipolaridades exigentes e desconfortavelmente inevitáveis , eu arrisco uma resposta. A seguinte Mesmo que não houvesse filósofos, a filosofia existiria como aquele ferrão de moscardo a atiçar permanentemente a nossa consciência e a semear consistentemente a dúvida E a originar filósofos Aí está

Amandio Fontoura

A TERRA TREME

Como habitualmente e respeitando o calendáio nacional realizou se no passadp dia 9 de Novembro o exercício de Segurança A TERRA TREME. Mas ao contrário do que é habitual não feita divulgação geral pelo Agrupamento, exceto a s equipas de coordenação das escolas, para auscultar um resultado mais próximo da realidade possível.

Pretendeu se observar três condicionantes: tempo de resposta tipo de resposta eficácia da resposta De um modo geral a resposta foi satisfatória, havendo várias ilações a tirar, realtivamente aos resultados, em estudo.

QUEM ESCREVE SENTE E SENTE QUEM LÊ…

Chega o verão e sei que vou ter curiosidade em saber se a maré que vai e volta está alta ou baixa. Curiosidade para saber que barco nos vai levar ao outro lado da ria Andamos pela ponte de madeira que passa pelas dunas até a ponte acabar e sentimos a areia nos pés. Estendemos as toalhas, deitamo nos e fazemos o que quisermos: lemos, almoçamos, dormimos, enquanto o sol nos bate na pele, e vamos à água Nadamos, conversamos e cheiramos a água salgada do mar e, em alguns dias, sentimos uma brisa suave. Vamos aproveitando até ser tarde. Apanhamos o barco de volta, tiramos fotos à paisagem e vamos para casa à noite. Pensamos onde vamos jantar e vamos aos restaurantes conhecidos de todos os anos, comemos um gelado e passeamos Quando chegamos a casa, vamos dormir, para aproveitar os próximos dias, até irmos embora, quando setembro chegar. Adormeço a pensar no regresso, no próximo ano, ao Algarve.

Mariana Caeiro, n.º 18, 9.º A (setembro/2022)

Quando me ejetei daquele avião, nem sequer passou pela minha cabeça que anos depois viria a ser considerado um herói mundial, muito menos que uma frase como «Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade.» se tornaria no lema do avanço do conhecimento.

A guerra da Coreia era bastante violenta. Naquela época, ainda mantinha o meu cabelo curto e treinava sempre que podia para manter o bom porte físico. Lembro me de aceitar prontamente a missão quando esta me foi atribuída, seria mais uma como todas as outras. Destruir o alvo inimigo e, quem sabe, matar uns quantos.

Semanas depois, lá estava eu a sobrevoar o território da missão. Consegui lançar projéteis suficientes sobre o alvo, causando a sua destruição imediata e fazendo soar um alarme de emergência, que alertou os inimigos acerca da minha presença nos céus. Eles eram tão habilidosos quanto os EUA, localizaram me em pouquíssimo tempo. Antes de conseguir escapar aos radares, várias aeronaves cercavam o meu avião vindas de todas as direções Iniciou se um combate aéreo. Tiros atrás de tiros, seguidos de manobras arriscadas e piruetas de trezentos e sessenta graus suficientes para deixar um homem maluco. Acertei lhes algumas vezes após ter o revestimento do avião danificado, todavia, logo em seguida, vejo uma luz a piscar no painel Quando olho para fora, a asa direita estava em chamas e o chão aproximava se. Não iria sobreviver à queda. Senti como se fosse morrer antes disso, era uma agonia desesperadora. Foi por isso que puxei a alavanca para me ejetar, hoje, sou um símbolo eterno da descoberta para lá dos céus

Ana Clara Caroço, n.º 4, 9.º F (texto produzido em novembro de 2022)

QUEM ESCREVE SENTE E SENTE QUEM LÊ…(2)

Estava eu ali, na barca, a chegar ao inferno. Não sabia se ia demorar muito. Apesar de estar triste por ir para o inferno, parecia que eu não conseguia sentir remorso ou, pelo menos, tristeza. Senti a barca a encostar e pressenti que tínhamos chegado. Olhei devagar para o lado esquerdo, pois já sabia que era aquele lugar em que eu ia passar o resto da eternidade Era um lugar escuro, sombrio e conseguia ouvir gritos desesperadores. O meu corpo gelou, fiquei sem reação. À medida que ia me aproximando, sentia mais medo, pânico.

Olhei à minha volta e ninguém parecia estar feliz Quando decidi prestar mais atenção às pessoas, vi aquele homem que não podia ser confundido com qualquer outro. Um metro e oitenta, magro, elegante com aquele chapéu enorme e a mesma vaidade de sempre Nada mudou

O problema é que eu sabia que eu era igualzinho a ele. Sem tirar nem pôr. Éramos pai e filho, tínhamos muitos traços de personalidade iguais. Mas sabia que seria uma deceção ver me aqui, mesmo que ele não soubesse ser pai Tinha que ir embora dali, para ele não me ver Fidalgo... senti um toque nos ombros e já sabia quem era.

Pai…

–

O que é que eu te disse quando estava a morrer, Fidalgo? Temos tanto dinheiro, mas não o podemos levar para o caixão. Fica tudo lá em cima, por isso, sê humilde com todos.

Por favor, não me dê lições de moral, até mete piada a pessoa mais egoísta do mundo pedir a alguém para ser humilde Hipócrita!

Somos os dois iguais e viemos parar ao mesmo sítio. Agora vamos ser torturados para sempre!

Foi o senhor que me ensinou a ser assim, pai…

– Desculpa, filho, mas também fui criado assim, aprendi a ser presunçoso e egoísta E assim passámos o resto do dia a tentar esquecer o sítio horrível onde estávamos. Conversámos horas a fio e eu confesso que sentia saudades do meu pai.

Ana Catarina Matos, n.º

3,

9.º C (texto produzido em outubro de 2022, no âmbito do estudo do Auto da Barca do Inferno)

BIBLIOTECAS ESCOLARES

A Rede de Bibliotecas Escolares e o IASL (International Association of School Librarianship, designação em inglês da Associação Internacional das Bibliotecas Escolares) definiram o mês de outubro como o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, e todos os anos propõem um tema para trabalhar. Este ano, o tema foi “Ler para a paz e a harmonia globais” e sugeriam se atividades de leituras partilhadas de alguns álbuns de literatura infantil. Na EB João Gonçalves Zarco, esta proposta foi concretizada pela disponibilização de oito desses álbuns ao público da biblioteca. Cada álbum tinha associado um pequeno questionário. Os alunos leram os livros e responderam às questões. Os livros foram também trabalhados por duas turmas do 5º ano, na disciplina de Português. Apresentamos algumas das conclusões retiradas dessas leituras:

BIBLIOTECAS

ESCOLARES

BE/CRE

Atividades 1º P

A 26 de setembro celebra se o Dia Europeu das Línguas. Este ano, todas as turmas do 7º ano deslocaram se à Biblioteca para realizar atividades de comunicação básica em Francês, Inglês e Alemão. As turmas A, B, C, D do 8º ano também estiveram na Biblioteca para uma atividade sobre provérbios em língua inglesa. Cinco turmas do 10º, três turmas do 11º e uma do 12º estiveram igualmente presentes para debaterem a importância do plurilinguismo, realizar um kahoot sobre o tema e um quiz sobre países de língua oficial inglesa

Professora Cristina Gala

No âmbito de Outubro, Mês da Biblioteca Escolar, todas as turmas do 7º ano, acompanhadas da respetiva docente de Português, passaram pela Biblioteca a fim de fazerem a formação de utilizadores, como é prática habitual. Depois regressaram novamente em pequenos grupos para realizarem um Bibliopaper e um kahoot sobre as regras de utilização do espaço.

No dia 4 de outubro realizou se a atividade “30 minutos a ler” promovida pelas Bibliotecas do Agrupamento que envolveu os seis estabelecimentos de ensino. A maioria das turmas parou entre as 11 horas e as 11 horas e 30 minutos para os alunos lerem livremente um livro/um texto à sua escolha.

BE/CRE

Atividades 1º P

Professora Cristina Gala

No final do ano letivo de 2021 2022, foi montada a exposição Vestir o Conto na zona polivalente da Biblioteca da EBSARC com os trabalhos realizados pelos alunos do 8.º ano a partir da obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado. Resultara aquela exposição de um projeto interdisciplinar, envolvendo as disciplinas de Educação Visual (professora Catarina Delgado), de Português (professora Carla Mariano) e TIC (professora Irene Vaz).

A exposição só ficou patente ao público no início do presente ano letivo e o seu esmerado enquadramento artístico afigurou se, desde logo, como cenário que reclamava uma dramatização da obra. Nascia, assim, a vontade de deixar sair as personagens do livro e fazê las entrar no palco recentemente criado. Sob a orientação da professora Carla Mariano, um grupo de alunos do 9 º ano (turmas A, E e F) aceitou o desafio e, no dia 24 de outubro, Dia da Biblioteca Escolar, foi feita a primeira representação da obra do consagrado escritor brasileiro, tendo como público alvo os alunos da Unidade de Ensino Estruturado No dia 9 de novembro, foi a vez de as crianças da Sala 1 do Jardim de Infância José Martins assistirem à apresentação teatral. Do elenco da peça faziam parte as alunas Amanda Melnic, Inês Mendes, Laura Yokochi, Maria Eugénia Delgado, Maria Luísa Lopes, Rafaela Graça e Violeta Teles Colaborou ainda a aluna Gabriela Costa, que desenhou os animais da peça, seguindo a ilustração de Carybé. Os excertos lidos ficaram a cargo do sotaque brasileiro do aluno Gabriel Nascimento. De referir ainda o contributo dado pelo professor Pedro Rocha, responsável pelo Clube de Media AESC (Catarinar), nos arranjos finais dos excertos dos vídeos selecionados para acompanhar a representação teatral.

As dificuldades em conciliar os horários dos ensaios, os obstáculos que surgiram relativamente ao agendamento as sessões e os problemas de rdem técnica não impediram a concretização de duas atuações. A satisfação final deixou a vontade de levar, em breve, a peça aos dois jardins de infância do Agrupamento.

BE/CRE

Atividades 1º P

Professora Cristina Gala

No dia vinte e seis de outubro, a Dra Piedade Timóteo esteve na Biblioteca da EBSARC para apresentar o seu livro O legado de Irene Memórias da Educação do Futuro", dando testemunho da ação educativa de Irene Cortesão, pelo papel que teve na incorporação da Educação Ambiental nas metas curriculares do Ensino Básico e pelo contributo para a melhoria da democratização do Ensino em Portugal

No âmbito do Programa Oeiras Educa, a escritora Ana Bárbara Pedrosa esteve na Biblioteca da EBSARC para conversar sobre o seu percurso literário com os alunos das turmas D e E do 11.ºano das professoras Luísa Rodrigues e Inês Goulart.

Nos dias 15 de novembro, para assinalar o Centenário de José Saramago, foi montada exposição Voltar aos passos que foram dados, promovida pelo docente Jorge Marrão em colaboração com a BE/CRE da EBSARC, com os cartazes cedidos pela Fundação José Saramago. Os alunos das turmas do 12.º ano, acompanhados dos respetivos professores, Jorge Marrão e Francisco Figueira, deslocaram se à Biblioteca para falarem sobre a vida e obra do escritor. A encerrar a sessão, a professora bibliotecária projetou várias citações do escritor, tendo sido pedido aos alunos que as lessem e comentassem

BE/CRE

Atividades

1º P

Professora Cristina Gala

Dando continuidade ao Projeto WEIWE(R)BE, a professora bibliotecária, em colaboração com a docente Inês Goulart, realizou sessões sobre “Como elaborar uma biografia?” com as turmas A, B, C e D do 8 º ano e, em colaboração com a professora Guilhermina Outeiro, realizou sessões sobre literacia da informação /digital (como realizar um trabalho de pesquisa, como avaliar páginas Web, direitos de autor e referências bibliográficas) com os alunos das turmas C, D e E do 9º ano.

No dia vinte e cinco de novembro, pelas catorze horas, teve lugar a Biblioteca da EBSARC a prova de Kahoot no âmbito do torneio Oeiras Internet Challenge Edição Secundário Fase Escola, tendo a equipa Cyanide Eaters constituída pelos alunos Gonçalo Coelho, n º 14, da turma 12 º A e Diogo Marta, n.º 6, da turma 12.º B passado à segunda fase que se disputa a nível nacional, online, no próximo dia 19 de janeiro, no período compreendido entre as 9:30 e as 12:00.

Este ano letivo, tal como era tradição, voltou a realizar se a Feira do Livro Desta vez, o lugar escolhido foi a Biblioteca da EBSARC.

Na semana de 28 de novembro a 2 de dezembro, a maioria das turmas visitou a feira acompanhada pelo respetivo(a) professor(a) de Português

As Bibliotecas do Agrupamento continuam a ter presença online, podendo o seu site ser acedido através da Página do Agrupamento ou através do link https://sites.google.com/view/beaesc.

VISITA AO MUSEU COLEÇÃO BERARDO

No dia 19 de outubro os alunos do 12º C (economia) e D (humanidades) tiveram a oportunidade de visitar o Museu Coleção Berardo, no CCB, no âmbito das disciplinas de História A, Português e Sociologia. Esta visita de estudo teve como finalidade dar a conhecer aos alunos algumas das principais obras que integram o movimento cultural modernista. Salvador Dalí em tempos afirmou “Eu não pinto um retrato para se parecer com a pessoa, mas sim para fazer a pessoa progredir e se parecer com o seu retrato.” . Durante esta atividade os finalistas tiveram a possibilidade de progredir, tal como Dalí defendia, isto é, desenvolver o seu intelecto de modo a aprenderem a interpretar obras vanguardistas.

Cada turma foi acompanhada por um guia responsável por coordenar a exposição, sendo que ambos os grupos seguiram uma ordem cronológica: um crescente e o outro decrescente. Foram analisadas obras como L.H.O.O.Q, de Marcel Duchamp, o White Aphrodisiac Telephone, de Dalí, e uma das autênticas obras Femme dans un fauteuil, de Picasso.

Em suma, a visita de estudo foi uma experiência educativa para os alunos do 12º ano aprofundarem o seu conhecimento acerca do Modernismo, enquanto participam numa atividade diferente dos típicos dias na sala de aula.

Fonte: https://www.pensador.com/frases_autores_modernismo/

Ema Brito 12º

VISITA AO TEATRO AUTO DA BARCA DO INFERNO

No dia 3 de novembro, cerca de 120 alunos do 9.º ano assistiram à representação teatral do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. O público chegou com a antecedência recomendada ao Auditório Municipal Ruy de Carvalho (em Carnaxide) e os extraordinários atores, ainda antes das 14 horas, acolheram com o seu talento o público do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina. As turmas do 9.º ano reconheceram a versatilidade dos atores, os quais, além de terem passado de Diabo a Anjo, assumiram a representação de mais do que uma personagem tipo, dando voz, corpo e alma aos versos que os alunos já conheciam de ler ou ouvir em contexto de sala de aula.

O elenco e a encenação, dizem os que conhecem outras representações do mesmo auto de moralidade, primaram pela originalidade, pela modernidade, pela leveza e pela relevância da mensagem final. Porque, na verdade, os erros de antanho ainda pesam e os erros do presente insistem em comprometer o futuro, quem melhor do que o Anjo, arrais do batel da Glória, para se transfigurar enquanto questionava o sentido de uma qualquer guerra?

Da parte das docentes de Português, fica a satisfação por mais um passo dado rumo ao teatro e à literatura, enfim, rumo à cultura. Fica também o reconhecimento pela iniciativa do Município de Oeiras, que, no âmbito do Programa Oeiras Educa+, assumiu o custo total do transporte e do ingresso para um espetáculo de elevada qualidade. Fica, inevitavelmente, o agradecimento aos professores Bárbara Esteves, Catarina Delgado, Cláudia Fonseca, Diogo Campaniço, Isabel Marques, Leonor Garcia e Otília Gonçalves, sem o acompanhamento dos quais o conhecimento do Auto da Barca do Inferno teria ficado aquém do que o Mestre Gil exige.

Professoras Carla Mariano e Teresa Silva

UMA MANHÃ DIFERENTE

Ser produtivo e feliz a trabalhar?

Sim, é possível.

A PHC Software é uma multinacional de origem portuguesa dedicada ao desenvolvimento de software de gestão. Tem mais de 35 mil clientes, espalhados por 25 países.

Fundada em 1989, conta com mais de 200 colaboradores, mais de 400 parceiros certificados. Com mais de 35 mil clientes, espalhados por 25 países, e mais de 150 mil utilizadores de software, a PHC conta também com escritórios em Lisboa, Porto, Madrid, Lima, Luanda e Maputo.

No dia 9 de novembro, a turma 11.ºC, embarcou na aventura de conhecer o segredo de tanto sucesso.

Professora Eva Matias

UMA MANHÃ DIFERENTE

Professora Eva Matias

Acreditem que foi uma manhã bem interessante. Pudemos verificar que um local de trabalho é muito mais do que uma secretária e um computador, é toda uma envolvência e um bem estar que só presenciando é que se pode sentir.

Tudo foi pensado ao pormenor e com bom gosto. Tivemos essa experiência e quem sabe não será um dia o nosso local de trabalho?

“Queremos uma empresa que cria valor para a sociedade, onde as pessoas são felizes e as vendas crescem.”

Ricardo Parreira, PHC CEO

UMA MANHÃ DIFERENTE

Professora Eva Matias

Respirámos bem-estar e felicidade num ambiente muito descontraído.

O nosso agradecimento ao CEO, Ricardo Parreira que nos proporcionou esta experiência e a Luís Matias, Coordinator at PHC, que nos acompanhou e explicou toda a filosofia da empresa.

O Clube de Media do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina, o qual conta com o apoio institucional da RTP - Rádio e Televisão de Portugal, está a levar a cabo 8 Projetos distintos em simultâneo, os quais se encontram patentes no website www.catarinar.net Partilhamos, aqui, convosco os seus atuais resultados (dezembro de 2022), convidando-vos a continuarem a participar ativamente neste Clube que nasceu no âmbito das atividades das Bibliotecas Escolares do nosso Agrupamento.

Professor Pedro Rocha

HALLOWEEN

Professores Inês Goulart e Pedro Rocha

No âmbito da celebração do Halloween, na última semana de outubro, os alunos do 8.º A, B, C e D decoraram as salas de aula e fizeram pequenas dramatizações de poemas de Tim Burton. A atividade incidiu na leitura expressiva dos poemas originais, na disciplina de Inglês, e respetivas traduções, na disciplina de Português. Alguns dos textos declamados foram "Voodoo girl" ("A rapariga vodu"), "Stain Boy" ("O rapaz Nódoa") ou "The Girl with many eyes" ("A rapariga com muitos olhos").

A maior parte dos alunos aderiu à proposta com entusiasmo, tendo alguns grupos superado as expetativas, quer pela originalidade quer pela criatividade demonstradas (teatro de sombras e criação de adereços).

Esta atividade teve como objetivo a articulação entre as disciplinas de Português e Inglês e a promoção da leitura, bem como o estímulo da criatividade e espírito de equipa.

BIOGRAFIA ??

Em articulação com a Biblioteca, nos mês novembro, as turmas A, B, C e D do 8º ano, desenvolveram um trabalho de pesquisa sobre como elaborar uma biografia. Esta atividade surgiu no âmbito da disciplina de Português, uma vez que os alunos têm de apresentar um trabalho oral e escrito (em formato digital) sobre um autor português. Os objetivos essenciais foram aprender a consultar fontes fidedignas, extrair informação pertinente das mesmas e apresentar corretamente a bibliografia. Deste modo, sob a orientação da professora cristina Gala, os alunos tinham de elaborar uma pequena biografia sobre Amélia Rey Colaço, tendo a atividade sido realizada em diferentes etapas; pesquisa a pares, recolha de informação em livros e online, tratamento de dados e apresentação dos mesmos à turma, culminado num kahoot. De um modo geral, as turmas aderiram com empenho e entusiasmo às tarefas

As professoras Cristina Gala e Inês Goulart

Professora Inês Goulart

A

PROGRAMA ECO-ESCOLAS

GALARDÃO BANDEIRA VERDE

Professora Isabel Timóteo

“A vossa candidatura ao galardão Eco-Escolas encontra-se aprovada! Parabéns pelo trabalho desenvolvido que demonstra que, apesar dos condicionalismos, conseguiram cumprir a metodologia Eco-Escolas e implementar o Programa.”

A Equipa Eco Escolas agradece a toda a comunidade escolar que participou e colaborou nas atividades do Eco Escolas.

PROJETO OFICINA DAS HORTAS

Este ano letivo, tal como o ano letivo anterior, estão a funcionar duas Oficinas: uma na Escola Básica João Gonçalves Zarco da responsabilidade da professora Helena Carreiro e outra na Escola Secundária Amélia Rey Colaço.

Esta atividade visa promover a aplicação dos princípios que regem uma Agricultura Biológica ou Sustentável ou Orgânica, aproximando nos tanto quanto possível de uma Permacultura, sinónimo de uma "agricultura mais perto da natureza". Prova de uma prática agrícola sustentável e promotora da Biodiversidade está presença das lagartas da borboleta cauda de andorinha (Papilio machaon), encontradas sobre os ramos de Arruda ou Erva das Bruxas (Ruta graveolens) dos canteiros da Horta.

Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço com o apoio da Escola Básica João Gonçalves Zarco ganhou pela sétima vez o Galardão Bandeira Verde do Programa EcoEscolas, atribuído pela ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa:

PROGRAMA ECO-ESCOLAS

PROJETO OFICINA DAS HORTAS

Professora Isabel Timóteo

Até a este momento, com o envolvimento dos três alunos inscritos do 11ºano: Afonso Faria, Guilherme Dias (Turma A) e Anita Pereira (Turma B) foram plantadas e semeadas diferentes culturas, como sejam: Couves de Bruxelas, Couves Tronchudas, Acelgas, Espinafres, Rúcula, Agrião, Nabos, Alhos, Cebolinho, Cravo-Túnico, etc

PROGRAMA ECO-ESCOLAS

PROJETO “REFEIÇÕES DA NOSSA HORTA”

Professora Isabel Timóteo

O que fazer com os legumes, frutos e sementes da Horta?

Para dar resposta a esta questão foi lançado aos alunos o desafio de confecionarem receitas saborosas, sustentáveis e saudáveis com os produtos hortícolas da Horta Biológica.

De imediato, dois alunos assumiram esta oportunidade para expandirem os seus dotes culinários, as capacidades de divulgarem os seus feitos e de transmitiram bons exemplos, são eles: O Afonso Faria (11ºA) e a Anita Pereira (11ºB).

O vídeos produzidos por estes discentes foram inseridos na Plataforma Catarinar.net pelo Professor Pedro Rocha.

Desafio Nº1 Cenouras Biológicas (colhidas em outubro)

A aluna Anita escolheu uma receita que utilizasse toda a cenoura, incluído a rama, e que fosse vegetariana. Assim, confecionou um delicioso “Pesto de rama da cenoura”, guarnecido de uma massa e salpicado com queijo da ilha.

Modo de preparação: Lavar bem as cenouras e a rama. Preparar a rama, separando as folhas dos caules (se muito grossos e fibrosos, não serão agradáveis de comer). Numa panela ou frigideira, saltear as folhas com 2/3 dentes de alho e um fio de azeite. Enquanto faz o passo seguinte, pode colocar o esparguete a cozer. Num processador/ liquidificadora ou usando a varinha mágica para bater, juntar o grão de bico, as azeitonas, os espinafres, as ervas aromáticas e por fim o preparado da rama de cenoura. Quando estiver tudo batido, deve adicionar sal, pimenta, o azeite e o sumo de limão a gosto. Provar e ajustar. Se a massa já estiver pronta, pode escorrê la, reservando meio copo de água de cozedura para ajudar a envolver o molho. Adicionar o pesto à massa, misturando e deixar cozer por 2/3 minutos.

Dia Mundial da Alimentação

Professoras Adriana Pires e Nádia Samcherali

HORTA PEDAGÓGICA

da Valência Especializada da EB João Gonçalves

Zarco

Professora Filipa Nunes

A horta pedagógica da Valência Especializada da EB João Gonçalves Zarco já teve início no ano letivo passado e este ano está a apostar numa menor diversidade de produtos, mas maior quantidade dos mesmos para os conseguir vender na escola. Neste 1º período dedicámo nos às alfaces e às couves para o Natal. O dinheiro angariado com as vendas dos produtos hortícolas será para utilizar numa saída a um local escolhido pelas alunas, no final do ano letivo. A aluna responsável pela horta pedagógica é a Beatriz Ferreira, do 6º G.

* Professora de Ed. Especial do AESC

Texto 1:

ASSUNTOS da GEOGRAFIA

“Qual a relevância da Geografia no Quotidiano?”

Em conversa com colegas de outras áreas sobre o atual sistema de ensino, a geografia tornou se o tema em destaque, na sua opinião não passava de uma disciplina desnecessária, cujo conhecimento é irrelevante a partir do 9º ano de escolaridade. Confesso, que até entrar na área de economia, não tinha qualquer interesse na geografia, sendo que inclusive, tinha a história como primeira opção. Contudo após algumas aulas cheguei à conclusão que a Geografia possui um papel bastante importante no quotidiano. A geografia na sua essência tende a responder às perguntas “Onde?” “Como?” “Quando?” “Com que Impactos?” e “Porquê”?

Permite nos explorar o mundo desde Paisagens, diferentes populações, conflitos, fenómenos naturais, sociais e humanos Finalizando, apresento uma citação feita por Jorge Gaspar, conhecido Geógrafo português: “A Geografia na formação dos cidadãos é, não só o caminho para amar a Terra e os lugares como para o conhecimento do eu e do outro: nas suas múltiplas dimensões do quem, do como, do quando e do onde ”

Texto 2: “Curiosidade – “O buraco mais fundo do mundo“

Explorando o mundo inteiro certamente encontraremos, fenómenos que não estávamos de toda à espera que existissem, certamente o “Poço Superprofundo de Kola” é um deles, situado a noroeste da Rússia, é um dos buracos mais fundos do mundo já perfurados. Possui 12.232 metros de profundidade, resulta de uma perfuração científica, realizado pela já extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), sendo que feito com o objetivo de chegar à maior profundidade possível na crosta terrestre, tendo ajudado a esclarecer uma imensidão de questões. Este projeto teve uma duração de 22 anos, e possui apenas 22 centímetros de diâmetro, mesmo percorrendo 12km no subsolo equivale apenas a aproximadamente 02% da distância até o centro do planeta.

Fontes: https://segredosdomundo.r7.com/poco mais fundo do mundo

poco superprofundo de kola/

Aluno 10 João Mendes

Sabias que

CURIOSIDADES GEOGRÁFICAS

…

Nicarágua e Dominica são os únicos países no mundo com a cor roxa na sua bandeira, isto porque era uma cor bastante rara e cara de obter já que apenas se conseguia através de um caracol do mar roxo e para obter 1 grama eram necessários 1000 caracóis. É por isso que a cor roxa representava a nobreza e o porquê dos países optarem por outras cores mais fáceis e baratas de obter.

Ilhas Diomedes com 24 horas de diferença horária: As Ilhas Diomedes, localizadas no centro do Estreito de Bering estão separadas por 4km, a Diomedes Maior, pertence à Rússia, e a Diomedes Menor pertence aos EUA, entre elas passa a Linha Internacional da Data.

A ilha dividida por França e Espanha: A Ilha dos Faisões, no rio Bidassoa, passa 6 meses do ano como território Francês e os outros 6 meses Espanhol. Este acontecimento deve se ao Tratado dos Pirineus, que aconteceu no meio desta ilha pondo fim à Guerra dos Trinta Anos.

O maior deserto do mundo não é o Saara: Por definição, os desertos são locais que recebem pouquíssima precipitação ao longo do ano. Assim, a Antártida, com 13,8 milhões de km², é o maior deserto do mundo

O lugar mais isolado do mundo:

O lugar mais isolado que existe chama se Ponto Nemo que fica a 2866 km da terra mais próxima devido a esta distância os humanos mais próximos deste ponto encontram se a 400 km do na Estação Espacial Internacional que passa no ponto de tempos em tempos.

As localidades com o menor e o maior nome:

Na Noruega numa pequena vila de pescadores encontra se a localidade com o nome mais pequeno do mundo: Å.

Na parte noroeste do País de Gales, no Reino Unido, encontra se a cidade com o nome mais longo do mundo: Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch

Aluno 11 Francisco A.Inácio

Aluno 10- Miguel Monteiro

AS VOGAIS

Professora Sílvia Cruz

“Vogais corporais

Após aprenderem as vogais, os alunos do 1º A da EB1 D. Pedro V fizeram um trabalho de grupo no âmbito das disciplinas de Português e Expressões.

O início deste trabalho não foi fácil porque os aluno não sabiam por onde começar.

Aos poucos foram descobrindo outras formas de comunicar e desenvolveram novas metodologias de trabalho.

Tudo ficou mais fácil e o resultado foi fantástico.

Parabéns a todos!

HALLOWEEN

Professoras da EB1 Armando Guerreiro

“O Halloween na escola EB1 Armando Guerreiro”

Como já vem sendo habitual, no dia 31 de outubro, festejamos o Halloween na nossa escola em articulação com a professora de Inglês.

Nos dias anteriores, todos os alunos fizeram morcegos, bruxas, aranhas e docinhos que posteriormente foram utilizados na elaboração do cartaz da entrada da nossa escola.

O NOSSO MAGUSTO

“O magusto na escola EB1 Armando Guerreiro”

Todos os alunos da escola EB1 Armando Guerreiro, festejaram o São Martinho, no dia 11 de novembro de 2022, no pátio da nossa escola.

Nos dias anteriores, todos os alunos, recortaram e decoraram uma castanha para a elaboração do cartaz da entrada da nossa escola.

Professoras da EB1 Armando Guerreiro

Como já vem sendo tradição neste dia, juntaram se todos para cantar canções alusivas ao São Martinho e comer castanhas assadinhas com sal.

O NOSSO MAGUSTO

“Os nossos trabalhos de São Martinho”

Professoras da EB1 Armando Guerreiro

RESDP

Referencial de Educação para a Segurança, Defesa e Paz

Professora Vera Vieira

“A GRANDE FAMÍLIA DE FELPA”

No âmbito do Referencial para a Educação, Segurança, Defesa e Paz, os alunos do 3.ºano, do 1.º Ciclo do Agrupamento realizaram atividades em torno da história “A Grande Família da Felpa”, obra publicada pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural.

É uma história sobre equidade e inclusão que pretende fomentar a importância destes valores e consciencializa os alunos para a importância do multiculturalismo numa sociedade justa e democrática.

Após a leitura, desenvolveram se atividades em sala de aula que permitiram adquirir conhecimento acerca das culturas de outros países, valorizando as características de cada povo e diferenças culturais.

A importância dos afetos esteve sempre presente!

A Felpa é uma ursinha de peluche abandonada que, a dada altura, “começou a viajar” por vários países fazendo parte de diversas famílias. No seu percurso vai se modificando e crescendo devido ao carinho que recebe, até que no final da história... a ursinha ganha vida!

FESTIVIDADES Outono e Halloween

O outono

O outono é uma estação do ano. Começa dia 23 de setembro e termina dia 20 de dezembro. Faz frio, chove e o dia fica mais pequeno. As folhas mudam de cor ficam amarelas, castanhas e caem. Os frutos do outono são as castanhas, dióspiros, uvas, romãs, nozes e marmelos. As andorinhas voam para outro país porque não gostam de frio. Nós gostamos muito de brincar com as folhas caídas no chão.

Texto coletivo dos alunos do 2º A da EB1 D. Pedro V

Halloween

No dia 31 de outubro, todos os alunos do 2ºA da EB1 D. Pedro V, vieram para a escola vestidos a rigor para festejar o Halloween. Foi um dia muito divertido, fizeram um desfile para apresentar os fatos, exercícios de matemática assustadores, decoraram a sala de aula, fizeram desenhos com legenda em português e em inglês. Também comeram umas guloseimas e pregaram umas partidas. Adoraram!

Professora Ana Lopes

Visita de Estudo Cinderela

No dia 24 de novembro de 2022, os alunos do 2ºA da EB1 D. Pedro V foram ao Teatro Politeama, em Lisboa, assistir ao espetáculo «Cinderela».

Cinderela é um conto popular, muito antigo, do escritor francês Charles Perrault que Filipe La Féria transformou num musical O musical dos seus sonhos.

A história da Cinderela, também conhecida por Gata Borralheira, já todos conhecemos. Apesar da vida dura que teve, Cinderela continua a sonhar, a ter esperança e a confiar na magia do mundo.

Com este espetáculo aprendemos que com humildade e acreditando nos nossos sonhos, podemos chegar a qualquer lugar.

Texto coletivo dos alunos do 2ºA da EB1 D. Pedro V

Professora Ana Lopes Professora Ana Lopes

ATIVIDADE A Terra Treme

No dia 9 de novembro, às 11h09, a terra tremeu na EB1 D. Pedro V. Todas as turmas participaram neste exercício público de sensibilização para o risco sísmico. Esta iniciativa foi promovida pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e procurou chamar a atenção dos alunos para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples que devem adotar em caso de sismo. Teve a duração de 1 minuto, durante o qual os alunos executaram 3 gestos que salvam vidas: BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR.

http://www.aterratreme.pt

Dia de São Martinho

A tradição manteve se… No passado dia 11 de novembro, o verão de São Martinho permitiu a todos os alunos da EB1 D. Pedro V comemorar o dia com um Magusto realizado no recreio da escola. Comeram castanhas assadas e dançaram ao som de música pop. Na sala de aula, o dia foi festejado com a leitura da lenda de S. Martinho, construção da banda desenhada e com dramatização da lenda. Foi uma sexta feira muito animada e divertida.

Professora Ana Lopes

os treinos dos dez Grupos Equipa do Agrupamento. As modalidades abrangidas são: Badminton, o Basquetebol, a Canoagem, o Golfe, o Atletismo, o Ténis de Mesa e a Natação. Espera se mais um espetacular ano desportivo, à semelhança dos anos anteriores, as nossas equipas e atletas preparam se para voltar a brilhar. Quem quiser ainda se pode inscrever, estamos sempre prontos a receber novos atletas. Os alunos do Agrupamento podem frequentar 1 ou mais treinos de 1 ou mais modalidades, em qualquer uma, ou nas duas escolas Eis os horários, os locais de treino e os escalões etários/género de cada Grupo:

prof. Pedro Garcez

Voleibol Inic. Fem. (anos de nasc. 2008/09/10/11) 2ª f. 14.40h 15.30h 4ª f. 14.40h - 15.30h / 15.30h - 16.20h

Rugby Misto ((M/F) (todas as idades ) 3ª f. 16.40h 17.30h 4ªf. 14.30h 15.20h / 15.20h 16.10h

Badminton Misto (M/F) (todas as idades)

Basquetebol - Inf. B Misto (M/F) (anos de nasc. 2010/11/12/13)

Canoagem - Misto (M/F) (3º ciclo e secundário)

3ªf. 13.40h - 14.30h 4ª f. 14.40h - 15.30h / 15.30h - 16.20h

3ª f. 13.40h 14.30h/14.30h 15.20h 5ª f. 14.40h 15.30h

4ªf. 14.15h 17.00h

Golfe - Misto (M/F) (todas as idades) 3ª f. 14.40h 15.30h / 15.40h 16.30h 4ª f. 13.40h 14.30h

Atletismo Misto (M/F) (todas as idades)

E.B. Sec. Amélia Rey Colaço prof. Renato Caldinhas

E.B. João Gonçalves Zarco prof.(a) Ana Torres

E.B. Sec. Amélia Rey Colaço prof.(a) Anabela Santos

E.B. João Gonçalves Zarco prof. Pedro Lopes

Pista de canoagem do Jamor prof.(a) Cristina Dias

E.B. Sec. Amélia Rey Colaço prof.(a) Anabela Santos

E.B. João Gonçalves Zarco prof.(a) Ana Viegas 2ª f. 17.30h

4ªf. 14.15h - 15.15h

E.F. DESPORTO ESCOLAR

No dia 30 de novembro, no Jamor, realizou se mais um grande Corta Mato Escolar, Este ano, apesar da chuva, a participação dos alunos excedeu as expectativas Estiveram presentes cerca de 380 alunos das duas escolas EBJGZ e EBSARC Parabéns aos participantes pelo esforço e dedicação que demonstraram ao realizarem esta prova tão exigente.

Professora Ana Torres

Professora Ana Torres

POETRY / POESIA

I love you

Three little big words everyone expects to hear and say Three words that symbolize the ultimate affection you can have for someone Three words that come out as a lie or an absolute illusion Society established if you truly are fond of someone, it’s required to say it But how can I say it if I don’t believe in it, How can three specific words determine my affection, Why do I have to say it to support my actions, so another believes in my feelings, in me.

Falling asleep

A love hate relationship

A peace of mind

As the thoughts come along, A state of mind, Suffering, Plain pain, until; Wishes became reality, Fantasies are made, The subconscious has free will,

Finally, to the love relation

Pending as long as possible, till it starts all over again

Saudade

Sentir saudades, A verdadeira revelação do sentimento partilhado, Assim como o sufoco causado por uma simples palavra, Separação, Por qualquer razão, Carregando nela lágrimas, tristeza e fúria, Mas também, a incontestável sensação de pertencer a alguém, Amar alguém com tal intensidade para a sentir, A saudade, Que terrível sensação! Que terrível sentimento.

Aluna 12 Lorena Cazer

PORQUE É QUE AS PESSOAS PRECISAM DE SE "ARMAR" ?

É verdade, hoje em dia a maioria das pessoas apresenta a necessidade insaciável se "armar" e mostrar melhor e mais rica do que é. Mas porquê? É bastante óbvio que algo mudou nos últimos tempos, mas o que será? É estrutural? Tem a ver com a educação? É o que vamos analisar cautelosamente nos próximos parágrafos.

A felicidade é o bem mais precioso do mundo, uma vez que é a emoção que nos faz querer continuar a viver e a evoluir, logo toda a gente fará o necessário, consciente ou inconscientemente, para alcançar o estado de felicidade pura. Numa sociedade em que desde pequenos nos ensinam: “estudar é importante, não porque nos vai tornar mais inteligentes, mas sim porque nos vai garantir uma entrada na faculdade que nos garante, à partida, um bom emprego, que consecutivamente nos dá acesso a dinheiro que proporciona essa tal sensação de que vencemos na vida” é normal que toda a gente faça os possíveis imagináveis para o concretizar Sabe se, hoje em dia, que o cérebro humano está em formação até aos 25 anos de vida, aproximadamente. Se tudo o que nós temos como objetivo de vida até aos 25 anos é encontrar um emprego que nos pague muito dinheiro, significa que na fase de maior importância da formação do nosso cérebro estamos a embutir a ideia de que o dinheiro é o mais importante, e consecutivamente a trocar as nossas prioridades. Uma vez que nem toda a gente está disposta a estudar e a trabalhar para alcançar este estilo de vida, existem muitas pessoas que tentam fazer um “corta mato” e endividam se inúmeras vezes para mostrar aos outros o que alcançaram e sentirem essa falsa sensação de felicidade. Estas pessoas acabam por viver uma vida triste rodeada de luxo, mas sem ambições e princípios O caminho para alcançar a verdadeira felicidade é bem mais simples: trata se de aprender a aproveitar cada momento, a encontrar o equilíbrio e a olhar para tudo com positividade e esperança. É a evolução de cada um que faz a evolução social, por isso a sociedade evolui à medida que as pessoas param para pensar no quão fútil é ter o melhor carro ou o melhor casaco e se apercebem de que o que é realmente importante são as ligações que estabelecemos uns com os outros.

Concluindo, as pessoas fazem de tudo para mostrar aos outros que são coisas que não são realmente, porque acreditam desde pequenas que é isso que as vai fazer felizes. Na verdade, a felicidade pura está na forma como vemos a vida, na forma como lidamos com os problemas e na forma como lidamos com o stress e ansiedade. As pessoas agem de forma irracional porque acham que é o caminho para a felicidade, no entanto só vão encontrar o verdadeiro caminho quando pararem para pensar e saírem deste pensamento geral que aprisiona a maioria de todos nós

Henrique França, … 12º

OS SONS DA LÍNGUA

Professor Francisco Figueira

Quando era pequeno, tinha uma velada vergonha de pronunciar certas palavras porque os meus colegas de escola comentavam o sotaque, estranho para eles, que a minha voz denunciava. Eram apenas algumas palavras, mas nelas estava contida a sonoridade insular que sempre escutara na minha família paterna e, inconscientemente, absorvera Não fui capaz de alterar esse modo de dizer um ou outro termo e durante anos sentia algum incómodo por esta aparente dificuldade. Tendo crescido em Lisboa, considerava que havia vários sotaques e uma espécie de pronúncia padrão que era a correta e exclusiva dos lisboetas. Tinha conhecimento que na cidade de Coimbra muitos revindicavam para si e para a sua cidade universitária o modelo do Português bem pronunciado e, na verdade, criava se uma rivalidade que mais contribuía para a minha defesa do modo de falar da capital.

Foram necessários anos e o início da vida adulta para que a minha posição sobre o assunto se corrigisse. Só então, confesso, tive consciência do valor intrínseco de cada sotaque e, sobretudo, da riqueza que essa variedade traz à Língua. Hoje, enquanto professor, elogio os diferentes sotaques que coexistem em qualquer turma. Temos alunos oriundos de diferentes regiões do país, de norte a sul, cuja intervenção ou leitura de texto em aula denunciam agradavelmente a sua origem, incluindo quando essa origem provém de África ou Brasil. São modos de dizer o Português que trazem consigo todo um universo cultural, uma musicalidade, de que a comunidade escolar só pode beneficiar

A competência linguística na fala e na escrita não se mede pela sonoridade caraterística de cada geografia, mas por outros fatores que muitos esquecem. Esquecem e confundem. Portanto, a todos nós cabe promover o orgulho no modo de falar que é um precioso contributo para a nossa identidade cultural

CARTA PARA JOSÉ

Professor Jorge Marrão

José, aqui na terra estão jogando futebol. Na verdade, como diz Pessoa através de Ricardo Reis, sábio é o que se contenta com o espetáculo do mundo, p ara quê arrelias e reparos que levantem a voz! Cá andamos neste rangue rangue, haja pão e coza o forno, mas por esse lado nenhuma alegria vale a pena que nos faça levantar do chão, mas também contemplar o espetáculo do mundo tal como vai, ser sábio e feliz não parece boa tese. Só um cínico ou distraído poderia contentar se com tal quadro Também te queria dizer que aqui na terra gostam muito de ti. Não sabemos o que se passa por aí, mas se levaste pena escreve e conta, que íamos gostar decerto. Passou se o ano em colóquios, seminários, exposições, teatro, cinema, ópera (a Blimunda subiu o Chiado, ao São Carlos, após 30 anos), leituras nas mais variadas geografias e línguas, em espaço aberto e fechado, leigos e especialistas, entre gente remota e conhecida para assinalar o centenário do teu nascimento, Pequenas Memórias que se vão alimentando da capacidade ficcional das obras literárias que deixaste e da sua atualidade, que são, afinal, A Maior Flor do Mundo Por exemplo, nos últimos anos a Morte apareceu em força, escreveu cartas de chamada a grande ritmo. De facto, uma pandemia varreu o mundo e mais parecia que a vida é que tinha feito uma grande intermitência e nem músicos poupou, ao contrário da tua proposta no romance Intermitências da Morte, em que a hedionda se apaixona pelo violoncelista, agora imagina se por acaso se apaixonasse por um chefe facínora! Acredito que a própria morte tenha mudado de ideias e provavelmente isso também te incomodaria, pois nos últimos anos o sangue de inocentes jorra pelos solos de variadas latitudes, com vítimas cujos nomes estão escritos nos mais diversos alfabetos Tem sido um horror Deste Mundo e do Outro. Quem lhe levantará o seu Memorial? Este ano de 2022, em particular tem sido um ano horribilis, bem se podia chamar o Ano da Morte de Agustina. Esse vulto (que já deve andar por aí) do romance português, principalmente, do século 20, partiu Quem andou pelo país e arredores viu a seca a contribuir para a queimar pastagens, matas, florestas, áreas (des)protegidas… e dos rios, nalguns casos restava o sítio. Até o Tejo, o maior rio da Jangada de Pedra se atravessava a pé nalguns troços do teu Ribatejo Apenas alguns saramagos escaparam à seca! Arbusto resistente, ah A propósito, a jangada mais parecia uma jangada de seca, a de pedra afunda se, qualquer um vê. Isso diriam alguns optimistas que tentam lutar contra a cegueira sem fazer qualquer ensaio, mas lutam e incentivam a lutar com toda a lucidez deste e do outro mundo, mas mesmo assim não se evitam partidos radicais por essa Europa (dos valores), pelo mundo, que frequentemente declaram agir In Nomine Dei para iludir os homens possivelmente. Apetece me chamar lhes Todos os Nomes! As mulheres continuam a dar filhos para alimentar as guerras, os cercos, por mim prefiro rosas.

Já vai longa a epístola Só mais uma Sei que te deliciarias com umas notícias do sagrado e do profano Pudera! Afinal Evangelho significa boa nova, a única que há é que se tem mexido muito nas sacristias, esqueletos saem dos armários, alimentam se explicações e muitos silêncios, fazem se visitas ao Vaticano, Jorge, lidas mal com isso, dirias e sagrado, espiritual não significa necessariamente religioso, Jorge Tudo isto me parece um Livro das Tentações, fiquemos por aqui, Homens, perdoai lhes, porque os deuses não sabem o que fazem……tanta indiferença, tanta desilusão

…

resta pegar na Bagagem de Viajante, apreciar o que resta sobra do pitoresco quintal, fazer uma Viagem a Portugal, lendo Poemas Possíveis, levar uns Cadernos para tirar Os Apontamentos para mais tarde recordar com Provavelmente Alegria.

Valet Fratre!

O TEMPO DO DIGITAL

Devemos a um filósofo da ‘moda’, Byung Chul Han (No enxame. Reflexões sobre o digital) e a uma socióloga, Shoshana Zuboff, (A era do capitalismo da vigilância. A disputa por um futuro humano na nova fronteira do poder), entre outros, a destruição ou, pelo menos, a drástica atenuação do entusiástico e acrítico acolhimento da inovação digital. A obscuridade de Han e o seu afastamento do que, por vezes, é óbvio jogam a seu desfavor e um certo alarmismo conspiracionista ameaça a aceitação da abordagem de Zuboff, mas a leitura de ambos é essencial A ideia de que a ‘ameaça digital’ favorece, sobretudo, o território não democrático, ou seja, os regimes iliberais, autoritários, ditatoriais ou totalitários é, no mínimo, ingénua. Yuval Noah Harari na sua obra e especificamente no artigo «Porque a tecnologia favorece a tirania», Courrier Internacional, maio de 2019, pp 52 57 ilustra essa tese Os tempos ‘modernos’ pareciam iluminados pelo Digital, sucedâneo da Tecnociência, mas bastariam os efeitos nefastos da indesmentível invasão do território da política pelo digital para nos fazer recuar nessa crença ingénua da quebra das fronteiras das limitações humanas e da superação das trevas do passado analógico. O totalitarismo digital chinês está longe de representar o exemplo extremo da negatividade do digital. As sucessivas manipulações da opinião pública e o controle tecnológico dos povos pela Rede é uma realidade incontornável. A finalidade comercial e económica ficou já para trás: pretende se agora manipular e controlar de forma massiva e, o mais possível oculta, as atitudes e comportamentos. O gosto e o pensamento foram redirecionados para finalidades políticas e dispositivos negativos de posse e manutenção do poder. A ideia de que essas finalidades se esgotam na busca pelo poder por parte de movimentos, partidos e individualidades populistas e extremistas é também redutora. A negatividade do uso do digital contaminou a democracia e não se encontra apenas ao serviço dos seus inimigos declarados ou dissimulados. A apropriação do digital pelos centros de poder, democráticos ou não, era uma questão de tempo.

Professor António Caselas

O TEMPO DO DIGITAL

(continuação)

Se é verdade que o extremismo é um servo natural dos que fazem uso do território e dos recursos do poder tecnodigital e dos seus modos de comunicação, verificamos que à sua tentação não escapam aqueles que, aparentemente, se encontram vinculados aos valores e princípios da irrepreensível liberdade e justiça ‘liberal’. Independentemente do que possamos ‘achar’, pretender saber ou dizer, todos manipulam e tentam controlar São os próprios agentes especializados nessa nova arma que o dizem e assumem abertamente. São pagos para servirem os senhores do poder visível que move poderes que ou não se dão a ver, ou o fazem de forma disfarçada. Tal como sucedeu com a tecnociência e a sua utilização para fins militares, o tecnodigital está ao serviço de fins obscuros e perigosos.

A informação, comunicação perderam se e sobressai agora um poder de manipulação e controle político Os antigos mediadores prático intencionais (indústria, economia, comércio) e orgânico institucionais (aparelhos militares e de segurança), disseminaram se e complexificaram se. O poder político e financeiro são os novos mediadores e controlam os próprios técnicos especializados no uso dos novos e mais avançados dispositivos do tecnodigital A positividade do uso do novo poder foi superada pela procura da subjugação dos povos que, nas democracias, é muito mais subtil e menos violento. A violência da democracia individualizou se e não se manteve no campo das massas sujeitas à repressão visível A propaganda já mão consegue, como no passado, esconder e iludir a repressão violenta dos povos ou entidades populacionais massificadas. Nas democracias a violência é introspectiva e assumida como um objetivo de cada um. A democracia conseguiu, até certo ponto, atomizar os fracassos do poder político Se a orientação ‘ideológica’ ou ‘semi ideológica’ populista tem permitido ‘desmascarar’ a violência do poder democrático e da subjugação a ele inerente, cria uma nova ilusão e engano já que não serve o povo como promete, ou seja, sem mediadores. A crítica do poder negativo que as democracias representam é feita em nome de novas formas de subjugação mais opressoras e não emancipadoras. Nesse aspeto, o fracasso do populismo assemelha se ao falhanço das promessas revolucionárias do passado e do projeto que as animou, ou seja, a libertação dos povos e a construção da igualdade. A promessa populista serve as elites apesar dos seus líderes dizerem que representam o povo sem mediações. Sabemos que a mentira e a manipulação pelo uso do poder tecnodigital permitiu que nos Estados Unidos e Brasil, por exemplo, o populismo acedesse ao poder político e governativo. Se a propaganda já não cumpre a sua função tradicional, ou se a sua eficácia se perdeu e o seu antigo vigor se esfumou, o discurso direto exerce se sem esse antigo mediador. O resultado é a disseminação da violência verbal, a projecção do ódio e do ressentimento irrefreáveis. A Rede possibilitou a manipulação vertical e a multiplicação de formas diretas de manipulação horizontal entre aqueles que comunicam através da massificação dos dispositivos do novo poder. A violência e o ódio intensificado por este último modo são indicadores do tempo que deveria ser de favorecimento de atitudes mais ‘civilizadas’. O progresso ético, cívico e político prometido pelo Iluminismo perverteu se e degenerou no oposto. O Digital representa também um indicador dessa degenerescência.